casos de tomografia computadorizada

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CASOS DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Dr. Pedro Martins Bergoli
R1 Dr. Ismael Ricardo Roman Fornagier
1° CASO Paciente, sexo masculino, 71 anos, com queixas de rigidez e limitação funcional da região cervical há +-­‐ 7 meses HIPEROSTOSE ESQUELÉTICA DIFUSA IDIOPÁTICA (DISH) ou DOENÇA DE FORESTIER -­‐ Condição não-­‐inflamatória de ossificação em locais de inserção tendinosa/ligamentosa da coluna vertebral e, eventualmente, de arEculações periféricas. -­‐ Idade > 50 anos, caucasianos -­‐ Sexo masculino > feminino -­‐ Coluna dorsal > cervical > lombar -­‐ Lado D > E (pulsação aorta) -­‐ Obesidade, diabetes mellitus e doenças de deposição de cristais como fatores predisponentes -­‐ Pode ser um achado incidental, assintomáEca, ou apresentar manifestações de rigidez intermitente (principal), dor, mielopaEa ou até mesmo compressão de estruturas tais como esôfago, laringe ou traquéia -­‐ Predisposição a fraturas patológicas por ↓ flexibilidade Critérios diagnósEcos: -­‐ Ossificações onduladas conWnuas ao longo da face anterolateral de pelo menos quatro corpos vertebrais -­‐ Ausência de manifestações degeneraEvas significaEvas dos discos intervertebrais no segmento afetado -­‐ Preservação das porções carElaginosas das arEculações sacro-­‐ilíacas -­‐ RX simples com importante valor diagnósEco -­‐ Pode ocorrer associação com OLLP (Ossificação do Ligamento Longitudinal Posterior) + Segmento cervical médio (C3-­‐C5) > segmento torácico médio (T4-­‐T7) + Predisposição à compressão medular, havendo mielopaEa se o diâmetro do canal < 6 mm + Melhor avaliado por RM (extensão, estenose, compressão) Espondilite Anquilosante Artrite PsoriáEca ou ReaEva (Reiter) -­‐ História clínica compaWvel 2° CASO -­‐ Paciente, sexo feminino, 59 anos, apresentando quadro de dor generalizada, de forte intensidade, mais proeminente em hemicorpo direito, acompanhado de parestesias há pelo menos 15 dias. -­‐ Apresenta quadro de Artrite Reumatóide há 30 anos. Subluxação Atlantoaxial -­‐ Deslocamento do axis em relação ao atlas -­‐ Distância entre arco anterior e processo odontóide > 2,5 mm -­‐ Subluxação anterior é a mais comum -­‐ Pode ser: congênita (occipitalização do atlas, os odontoideum), secundária a artrite (reumatóide, psoriáEca, Reiter, LES), processo inflamatório (abscesso retrofaríngeo, mastoidite), trauma, doença de Marfan -­‐ Na AR ocorre devido a um afrouxamento do ligamento transverso ou por erosão do processo odontóide, pelo processo de paniculite (espessamento e inflamação sinovial) -­‐ Ocasiona desde quadros assintomáEcos/leves até alterações neurológicas graves que requerem cirurgia correEva -­‐ Tratamento cirúrgico quando subluxação > 8 mm com evidência de compressão medular em estudo dinâmico flexão/extensão, intervalo arco posterior – dens < 14 mm RM – Compressão medular
Occipitalização do Atlas
Os Odontoideum
Referências
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