DADOS DO PROJECTO FUNDAÇÃO EUGÉNIO DE ALMEIDA Simbiose perfeita produção e contabilidade entre A incompatibilidade entre sistemas de gestão operacional e financeira conduziu a um processo de integração em SAP. Não só toda a gestão da Fundação Eugénio de Almeida assenta em SAP como foram criadas aplicações verticais para o processo de produção. A Fundação Eugénio de Almeida (FEA) é uma Instituição de direito privado e utilidade pública, sediada em Évora. Foi fundada em 1963 pela mão de Vasco Maria Eugénio de Almeida, pessoa de fortes convicções cristãs e humanistas, vocacionada para a filantropia e o mecenato, que cedo colocou a sua fortuna ao serviço das pessoas de Évora e da sua região. A Fundação é a materialização da visão e missão de vida do seu fundador num projecto institucional perene, de serviço à comunidade, estendendo a sua actividade a diversas vertentes: cultural, social, educativa 48|48 SAPCLUB 35 breves e espiritual e também produtiva (vinho, azeite, cereais, pecuária e floresta). De entre as actividades da Fundação, importa destacar a realização de exposições, a organização de concertos musicais, a criação de um Banco de Voluntariado para apoio à população local; a manutenção do Convento da Cartuxa; a criação de um programa de bolsas de Mestrado e Doutoramento para incentivo à investigação científica e à inovação; e, na vertente produtiva, a actividade vitivinícola, responsável pela produção dos conhecidos vinhos Cartuxa e Pêra Manca. radar em directo bySAP Com o crescimento da organização e sua diversificação em termos de actividades e localizações na zona de Évora, a Fundação sentiu necessidade de integrar os seus sistemas de informação. “Embora já trabalhemos em rede há algum tempo e tenhamos ultrapassado alguns problemas de comunicação interna, verificámos certas dificuldades de integração entre diferentes aplicações de gestão com o sistema de contabilidade”, explica Luís Faria Rosado, Administrador Delegado da FEA. A opção foi implementar um sistema de informação que correspondesse em prática parcerias time out Empresa: Fundação Eugénio de Almeida Sector de Actividade: Agricultura, Pecuária e Agro-Indústria Facturação: 12 milhões de euros N.º de colaboradores: 170 (em média, por mês) Solução implementada: SAP Business One N.º de users: 60 Tempo de implementação: 2 anos Consultores envolvidos: 10 Hardware e Sistema Operativo: 1) Servidor SAP: › Fujistsu-Siemens PRIMERGY RX600; 6 GB memória; 4 processadores Intel Xeon; Windows 2003 server R2 64 Bits 2) Terminais para Cliente SAP: › 3 Servidores de Terminal Services Perfil 1(servidor Intel; 8 Gb memória; 2 processadores Intel Xeon x3330; Windows 2008 server 64 bits 3) Terminais para Cliente SAP: › 1 Servidor de Terminal Service Perfil 2 (servidor Fujitsu-Siemens RX100; 3 Gb memória; 2 Processadores Intel Pentium E2220; Windows 2003 server aos requisitos tanto da área financeira como da área de produção e comercialização. Uma pesquisa de mercado culminou na escolha da solução SAP Business One para cumprir a tarefa de uniformizar o ambiente tecnológico da organização. A implementação do projecto está a cargo da Risa e a ultima fase de desenvolvimentos específicos encontra-se em validação. necessidades, na enumeração de problemas a corrigir, na sugestão de soluções e revisão de processos. “Do estreito diálogo entre a Risa e a Fundação chegou-se a um consenso no desenho das soluções que estão a ser implementadas”, reforça Luís Faria Rosado. “Acertar agulhas” O projecto arrancou em 2008 e foi sendo abordado de forma faseada. Num primeiro momento, os processos críticos da Fundação foram revistos, redesenhados, implementados e transpostos para o Sistema de Qualidade existente. Numa segunda fase, a aplicação SAP foi alargada às áreas produtivas de modo a garantir um correcto funcionamento da logística interna. A terceira etapa consistiu no desenvolvimento de duas soluções verticais, que funcionam de forma integrada com o SAP, e garantem uma visão global do processo de produção – falamos do Wine One (para a indústria vitivinícola) e o AgroPec (para a componente agro-pecuária). No projecto houve uma grande preocupação em afinar os sistemas de informação ao pormenor e se tirar o máximo partido possível da solução SAP implementada. “Muitas vezes as empresas implementam sistemas de informação que apenas utilizam em parte; na Fundação estes devem dar resposta a todas as necessidades e portanto têm de estar perfeitamente ajustados à nossa realidade”, salienta o administrador. Para garantir este objectivo, todos os quadros técnicos da Fundação, foram chamados a intervir no processo de construção e desenho das soluções, trabalhando com as equipas de implementação no levantamento de Uma solução para o futuro Neste momento, o sistema SAP está disseminado pela quase totalidade das áreas de actividade da Fundação, dando suporte à gestão global. As aplicações verticais WineOne e AgroPec então em fase final de implementação e vão substituir as anteriores componentes de gestão operacional detidas pela Fundação e que apresentavam incompatibilidades com o sistema de gestão financeira. Estas aplicações são responsáveis por gerir todo o processo produtivo e logístico das áreas vitivinícola, agro-pecuária e de lagar de azeite (matéria-prima, consumíveis, stocks, gestão de armazéns, etc.). “Estando tudo integrado, aquilo que nos interessa é que o carregamento de dados seja feito apenas uma única vez, numa única plataforma, mas que a informação esteja acessível em todos os sistemas que utilizamos”, comenta o administrador. Foi necessário realizar formação de users, no local de trabalho, com os utilizadores a simularem e a executarem as tarefas diárias com o acompanhamento da equipa da Risa. A aceitação do novo sistema foi imediata, até porque já tinham participado no processo de definição do que seria a solução SAP. Segundo, Luís Faria Rosado a solu- ção permite à organização “obter informação de gestão na hora, fundamental à tomada de decisões”, reconhecendo que a escolha SAP foi acertada. “Acredito que temos um sistema mais robusto do que anteriormente, capaz de responder melhor às nossas necessidades. Uma solução escalável que nos permitirá expandir para outras áreas à medida que a actividade da Fundação cresce e se diversifica”. Luís Faria Rosado, Administrador Delegado da FEA Novembro2010