HEMÁCIAS HEMÁCIAS A. Hemácia anular B. Hemácia polidivercular C. Hemácia espiculada LEUCÓCITOS Aglomerado de leucócitos CÉLULAS ESCAMOSAS CÉLULAS TRANSICIONAIS CÉLULAS TUBULARES CÉLULAS CÉLULAS NEOPLÁSICAS CILINDROS Únicos elementos exclusivamente renais Formação: interior da luz do túbulo contorcido distal e ducto coletor Formas: lados paralelos e extremidades arredondadas Podem ser enrrugados ou contorcidos Cilindros largos: distensão tubular/extrema estase Aparência influenciada por: Materiais presentes no filtrado Período de tempo em que permanecem no túbulo Principal componente: proteína de Tamm-Horsfall Proteção imunológica contra infecções Contagem: Contar 10 campos no aumento de 100x, identificando cada cilindro no aumento de 400x, e calcular a média por campo, no aumento de 100x Formação dos cilindros: 1. agregação da proteína de Tamm-Horsfall, formando fibrilas protéicas individuais 2. ligação das fibrilas à superfície das células do epitélio tubular para evitar a sua retirada pelo fluxo 3. entrelaçamento das fibrilas, formando uma rede fibrilar frouxa (nesse momento os componentes podem emaranhar) 4. maior entrelaçamento das fibrilas, formando estrutura sólida 5. possível ligação dos componentes urinários à matriz sólida 6. desligamento das fibrilas das células epiteliais 7. excreção do cilindro Tipo Origem Significado clínico Hialino Secreção tubular de proteína de TammHorsfall que se agrega as fibrilas Gromerulonefrite Pielonefrite Doença renal crônica Insuficiência cardíaca congestiva Estresse e exercicio físico Normal 0-2/cpa Hemático Hemácias emaranhadas ou ligadas à matriz das proteínas de Tamm-Horsfall Glomerulonefrite Exercício físico intenso Leucocitário Leucócitos emaranhados ou ligadas à matriz das proteínas de Tamm-Horsfall Pielonefrite Nefrite intersticial aguda Bacterianos Bactérias presas à matriz da proteína de Tamm-Horsfall Pielonefrite Epiteliais Células tubulares que permanecem ligadas às fibrilas da proteína de TammHorsfall Lesão de túbulo renal Granular Desintegração de cilindros leucocitários Lisossomos das células tubulares Agregados protéicos Glomerulonefrite Pielonefrite Estresse e exercício físico Céreo Cilindros hialinos e granulares Estase do fluxo urinário Adiposo Lipidúria Corpos adiposos ovais Síndrome nefrótica Largo Formação nos ductos coletores ou em túbulo distais distendidos Extrema estase do fluxo urinário CILINDROS HIALINOS São os mais frequentes Constituição: quase inteiramente de Tamm-Horsfall Assumem significado clínico quando o nº é elevado São incolores e possuem índice de refringência semelhante ao da urina <2 por campo Examinar com pouca luminosidade Morfologia variável: Formas normais Enrrugados ou contorcidos Envelhecimento do cilindro CILINDRO HIALINO CILINDROS HIALINOS CILINDROS HEMÁTICOS Presença geralmente indica grave doença renal Indica sangramento no interior do néfron São refringentes e possuem cor amarela/marrom À medida que envelhece, tem inicio a lise celular e o cilindro torna-se mais homogêneo A hemoglobina liberada mantem a caracteristica cor marrom-amarelada CILINDROS HEMÁTICOS CILINDROS HEMÁTICOS CILINDROS LEUCOCITÁRIOS Infecção ou inflamação no interior dos néfrons São refringentes, contem grânulos e podem conter núcleos multilobulados Indica a necessidade de realizar culturas microb. Diferenciação: cilindros de bactérias (contém bacilos revestidos com anticorpos) Identificação pela coloração de Gram CILINDRO LEUCOCITÁRIO CILINDROS EPITELIAIS Em presença de lesão tubular, as céls saem facilmente durante o desligamento do cilindro Podem ser distinguidos dos leucocitários pela existência de núcleo redondo CILINDROS EPITELIAIS CILINDROS GRANULARES Origem Lisossomos excretados pelas cels. dos túbulos renais durante metabolismo normal Origem patológica: Desintegração de cilindros celulares e de cels. tubulares não-patológica: Necessário estase e que os cilindros estejam no túbulo para que sua desintegração produza grânulos Agregados protéicos filtrados pelo glomérulos CILINDROS GRANULARES CILINDROS GRANULARES CILINDROS CÉREOS Cilindros refringentes de textura rígida Por isso fragmentam-se ao passar pelos túbulos Estrutura: placas rompidas de proteína superficial CILINDRO CÉREO CILINDROS ADIPOSOS Encontrados juntamente com corpos adiposos ovais em distúrbios que provocam lipidúria (ex. Sínd. Nefrótica) Ligeiramente refringentes e contém gotículas gordurosas de cor marrom-amarelada CILINDROS ADIPOSOS DIVERSOS CILINDROS A. hialino B. hemático C. hemático D. epitelial E. leucocitário F. hemático G. granular H. granular I. céreo CRISTAIS Formados pela precipitação dos sais da urina submetidos a alterações de pH, temperatura, ou concentração → afeta solubilidade Urina normal recém-eliminada: formados no túbulos ou, com menor frequência, na bexiga A maior parte ocorre em amostras que foram deixadas em temperatura ambiente ou refrigeradas Alguns dissolvem-se quando a amostra é aquecida Identificação: detectar a presença de alguns tipos anormais que podem representar: Doença hepática Erros inatos do metabolismo Lesão renal causada pela cristalização dos metabolitos de drogas nos túbulos PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS CRISTAIS URINÁRIOS NORMAIS Cristal pH Cor Solubilidade Ácido úrico Ácido Marrom-amarelado Álcalis Uratos amorfos Ácido Cor de tijolo ou marrom-amarelado Álcalis e calor Oxalato de cálcio Ácido/neutro (alcalino) Incolor (envelope) HCL diluído Fosfatos amorfos Alcalino Neutro Branco-incolor Ácido acético diluído Fosfato de cálcio Alcalino Neutro Incolor Ácido acético diluído Fosfato tripo Alcalino Incolor (tampa de caixão) Ácido acético diluído Biurato de amônio Alcalino Marrom-amarelado (maçãs espinhosas) Ácido acético com calor Carbonato de cálcio Alcalino Incolor (halteres) Gás do ácido acético Aparência PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS CRISTAIS URINÁRIOS NORMAIS Cristal pH Cor Solubilidade Cistina Ácido Incolor Amônia, HCL diluído Colesterol Ácido Incolor (placas chanfradas) Clorofórmio Leucina Ácido/neutro Amarela Álcali quente ou álcool Tirosina Ácido/neutro Incolor/amarela Álcali ou calor Bilirrubina Ácido Amarela Ácido acético, HCL, NaOH, éter, clorofórmio Sulfonamidas Ácido/neutro Verde Acetona Corante radiográfico Ácido Incolor 10% de NaOH Ampicilina Ácido/neutro Incolor Em refrigeração, forma feixes Aparência CRISTAL URATO/FOSFATO AMORFO CRISTAIS BIURATO DE AMÔNIO CRISTAIS ÁCIDO ÚRICO CRISTAIS DE ÁCIDO ÚRICO CRISTAIS DE ÁCIDO ÚRICO OXALATO DE CÁLCIO OXALATO DE CÁLCIO CRISTAL DE FOSFATO TRIPLO CRISTAIS DE FOSFATO DE AMÔNIO E MAGNÉSIO CRISTALIZADO FOSFATO DE CÁLCIO CARBONATO DE CÁLCIO CISTINA MISCELÂNEA DE CRISTAIS CRISTAIS A representa o resíduo de urina humana normal, como visto ao microscópio. Na divisão B é representado oxalato de ureia. Um excesso deste elemento indica indigestão, e também é uma característica de um hábito pletórica, ou completa do corpo. Nitrato de ureia está representado na divisão C. A deficiência de ureia na secreção renal é uma indicação certa de anemia. Na Fig. 2 (divisões A e B), os depósitos urinários altamente ampliada, que indicam diferentes graus de comprometimento das funções digestivas estão representados. Os cristais visto na divisão C indicam a mesma debilidade acompanhado com desarranjo das faculdades mentais. Aqueles em divisões D e E indicam ainda formas mais agravadas do mesmo distúrbio. Na divisão A está representada pus e muco, o que indica a presença de supuração dos rins (doença de Bright). Na B glóbulos de pus são só representados. Na divisão marcado C são mostrados glóbulos como eles são organizados em sangue retirado de uma veia ou artéria. D representa o mesmo separado, uma vez que são sempre quando presente na urina. Em E glóbulos de óleo altamente ampliada estão representados. Se estiver presente na urina, indicam doença dos rins. Na divisão de células epiteliais marcadas F são representados, o Presença de que em grandes números é indicativo de doenças do revestimento mucoso dos órgãos do aparelho urinário. Na divisão A são apresentados os cristais urinários, que indicam um estado irritável do sistema nervoso. Os cristais mostrados na divisão B são da mesma natureza que o anterior, mas conter provas de maior debilidade mental. Na divisão C são representados depósitos de cristais que indicam má assimilação dos alimentos e uma tendência a hipocondria. Divisão D contém uma representação dos fosfatos mistos. Eles são indicativos de doenças graves atendidos com hipocondria e prostração nervosa geral. Na divisão A estão representados os uratos mistos como eles aparecem durante febres idiopáticas, como intermitente, remitente, etc Quando aparecer como visto na divisão B, é indicado um carinho menos violento do mesmo caráter. Divisão C representa urato de amoníaco, ocasionalmente observada quando existe uma tendência para a albuminúria, ou hidropisia, resultante da degeneração granular dos rins, como na doença incipiente de Bright. Na divisão D é representado urato de sódio, que está presente na urina de pessoas que sofrem de gota. Os cristais mostrados na divisão E constituído pelo mesmo sal. Na divisão A, Fig. 6, representada a matéria purulenta tal como aparece na urina. A absorção de exsudato de abcessos em diferentes partes do sistema é frequentemente seguido pelo aparecimento de glóbulos pus na urina. Quando glóbulos de gordura, representada na divisão B, são encontrados na urina, indicam degeneração gordurosa. Na divisão C são representações das células encontradas na urina de pessoas que sofrem de outras doenças ou consumo escrofulosas. Fig. 7 representa as diferentes formas de cistina encontrados na urina de pessoas e escrofulosas consumptivas. Na divisão A é representado como pode ser visto de uma forma amorfa (não cristalizada), e em B que aparece na forma de cristais. Na divisão C é uma representação dos depósitos visto na urina de pessoas que são muito debilitados. Na divisão D são vistas células epiteliais misturados com muco. Na divisão A, Fig. 8, estão representadas as características de células de cauda cancro duro. As células representadas na divisão B são concêntricos, e característico das variedades suaves de câncer. FILAMENTO DE MUCO