Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 [email protected] www.ief.ita.br/~rrpela 5.5 – Torque e Momento Angular ● Relação entre torque (momento) da força resultante e momento angular Relação entre Força e Momento Linear Relação esperada para o Torque e Momento Angular Vejamos se é assim mesmo. Partimos da derivada: Momento da força resultante 5.5 – Torque e Momento Angular ● Conservação do momento angular – Quando os impulsos angulares atuando em uma partícula são todos zero durante o tempo t1 a t2: o Momento angular se conserva Exemplo de situação em que o Momento Angular se conserva 5.5 – Torque e Momento Angular ● Momento angular para um sistema de partículas Vamos provar que 5.5 – Torque e Momento Angular ● Conclusão 5.5 – Torque e Momento Angular ● Equação dos torques num ponto P e no CM 5.5 – Torque e Momento Angular ● ● Questão: a equação qualquer referencial? vale para Resp.: – Se o referencial for inercial, sim. – Se o referencial for o CM, sim (sendo este ref. inercial ou não) – Se o referencial for não inercial, as forças inerciais (fictícias) devem ser incluídas. Estas forças agem sobre cada partícula do sistema 5.5 – Torque e Momento Angular ● Exemplo: uma estrela esférica gira por um período de 30 dias por um eixo que passa pelo seu centro. Depois que a estrela sofre uma explosão supernova, o núcleo estelar, 4 que tinha um raio de 1,0x10 km, sofre colapso em uma estrela de 3,0 km de raio. Determine o período de rotação da estrela de nêutron. 5.5 – Torque e Momento Angular ● Resp.: 0,23 s – De fato, são observadas estrelas de nêutrons que giram aproximadamente 4 vezes por segundo. 5.5 – Torque e Momento Angular ● Exemplo: um cometa está na órbita extremamente excêntrica mostrada na Figura. Sua velocidade no ponto mais distante A (a 6000x106 km do Sol), que está no limite externo do sistema solar, é de 740 m/s. Determine sua velocidade no ponto B (a 75,0x106 km do Sol) de maior aproximação do Sol. 5.5 – Torque e Momento Angular ● Resp.: 59,2 km/s 5.5 – Torque e Momento Angular ● Exemplo: o conjunto da haste leve e duas massas nas extremidades está em repouso quando é atingido pela queda de um punhado de massa de vidraceiro se deslocando com velocidade v1. A massa de vidraceiro se adere e se desloca com a massa na extremidade direita. Determine a velocidade angular do conjunto após o impacto. 5.5 – Torque e Momento Angular ● Resp.: v1/(19l) 5.5 – Torque e Momento Angular ● Exemplo: A bola B de 0,400 kg está presa a uma corda que passa através de um furo em A sobre uma mesa lisa. Quando a bola está a 0,500 m do furo, ela gira em círculo a uma velocidade escalar de 1,20 m/s. Aplicando-se a Força F (que não necessariamente é constante no tempo), a corda é puxada para baixo através do furo a uma velocidade escalar constante de 2,00 m/s. Determine (a) a velocidade escalar da bola no instante em que estiver a 0,200 m do furo; (b) o trabalho realizado pela força F ao encurtar a distância radial de 0,500 m para 0,200 m. 5.5 – Torque e Momento Angular ● Resp.: – (a) 3,61 m/s – (b) 2,31 J 5.5 – Torque e Momento Angular ● Exemplo: Cada uma das três esferas possui uma massa m e está soldada à estrutura rígida com ângulos iguais de massa desprezível. O conjunto está em repouso sobre uma superfície horizontal lisa. Se uma força F é aplicada repentinamente a uma barra conforme indicado, determine a aceleração do ponto O e a aceleração angular da estrutura. 5.5 – Torque e Momento Angular ● Resp.: 5.5 – Torque e Momento Angular ● Exemplo: Considere as mesmas condições do Exemplo anterior, exceto que os raios são livremente articulados em O e, portanto, não constituem um sistema rígido. Explique a diferença dos dois problemas. 5.5 – Torque e Momento Angular ● ● ● Exemplo: O centro de massa somente coincide com o ponto O no instante inicial (quando os raios se movimentam, o ponto O deixa de ser o centro de massa) Os movimentos angulares dos braços são todos diferentes e não são facilmente determinados Este problema poderia ser resolvido desmembrando o sistema e escrevendo as equações de movimento para cada parte. Ou então, o método de Lagrange poderia ser utilizado (este seria o método mais simples) 5.5 – Torque e Momento Angular ● Exemplo: Uma pequena partícula recebe uma velocidade inicial v0 tangente à borda horizontal de uma cavidade hemisférica lisa (de raio r0), como indicado no ponto A. Quando a partícula desliza passando pelo ponto B, a uma distância h abaixo de A, sua velocidade v faz um ângulo θ com a tangente horizontal à cavidade através de B. Determine θ. 5.5 – Torque e Momento Angular ● Resp.: Onde estamos? ● Nosso roteiro ao longo deste capítulo – Princípio do impulso e quantidade de movimento ● ● Uma partícula Sistema de partículas – Conservação da quantidade de movimento – Impacto – Torque e momento angular ● ● – Uma partícula Sistema de partículas Propulsão com massa variável 5.6 – Propulsão com massa variável ● Escoamento estacionário de fluidos – Até agora estudamos sistemas de partículas num volume fechado (que não troca partículas com as vizinhanças) – Vamos aplicar agora o princípio do impulso e quantidade de movimento para estudar escoamento estacionário de massa de fluido entrando e saindo de um volume de controle 5.6 – Propulsão com massa variável ● Escoamento estacionário de fluidos – Volume de controle: região do espaço onde as partículas podem escoar para dentro ou para fora – Escoamento estacionário: escoamento do fluido entrando no volume de controle é igual ao escoamento de fluido saindo do volume de controle – Considere o seguinte volume de controle 5.6 – Propulsão com massa variável ● Escoamento estacionário de fluidos Princípio do impulso e quantidade de movimento 5.6 – Propulsão com massa variável ● Escoamento estacionário de fluidos Princípio do impulso angular e quantidade de movimento angular 5.6 – Propulsão com massa variável ● Escoamento estacionário de fluidos Q: vazão, descarga ou fluxo volumétrico 5.6 – Propulsão com massa variável ● Exemplo: Determine as componentes da reação que a junta fixa do cano em A exerce sobre o cotovelo, se a água que flui pelo cano está submetida a uma pressão estática de 100 kPa em A. A descarga em B é 0,200 m3/s. A densidade da água é 1000 kg/m3 e o cotovelo cheio de água tem uma massa de 20,0 kg e centro de massa em G. 5.6 – Propulsão com massa variável ● Exemplo: 5.6 – Propulsão com massa variável ● Um volume de controle que perde massa 5.6 – Propulsão com massa variável ● Dedução alternativa – Volume de controle que perde massa Tempo t Tempo t + dt F m dme v m-dme F v+dv Velocidade de descarga relativa à massa m: vD/e (sentido + para trás) Princípio do impulso e quantidade de movimento 5.6 – Propulsão com massa variável ● Um volume de controle que ganha massa 5.6 – Propulsão com massa variável ● Um volume de controle que ganha massa Princípio do impulso e quantidade de movimento 5.6 – Propulsão com massa variável ● Um volume de controle que perde massa 5.6 – Propulsão com massa variável ● Exemplo: a massa inicial de um foguete e seu combustível é m0. Uma massa mf total de combustível é consumida a uma taxa constante c e expelida a uma velocidade constante u em relação ao foguete. Determine a velocidade máxima do foguete. Despreze a variação do peso do foguete com a altitude e a resistência ao arrasto do ar. O foguete é lançado verticalmente, partindo do repouso. 5.6 – Propulsão com massa variável ● Resp.: 5.6 – Propulsão com massa variável ● Exemplo: Uma corrente de comprimento l tem massa m. Determine a intensidade da força F necessária para elevar a corrente a uma velocidade constante v, partindo do repouso. – Exercício para casa: Qual seria a força necessária para abaixar a corrente a uma velocidade constante v, partindo do repouso quando y = l ? 5.6 – Propulsão com massa variável ● Resp.: – Tarefa para casa