16h00 - fernanda schimidt

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Intestino Neurogênico
• Os efeitos da imobilidade dessa musculatura
variam dependendo do nível e da extensão da
lesão medular:
• Intestino neurogênico reflexo (espástico)
Lesões do neurônio motor superior
• Intestino neurogênico arreflexo (flácido)
Lesões do neurônio motor inferior
Rabeh et al, 2013; Bruni et al, 2004
Intestino Neurogênico - TIPOS
Intestino neurogênico reflexo (ou espástico)
• Cervicais e/ou Torácicas
• Interrupção mensagens cólon - cérebro
• Presença de reflexos intestinais – medula
espinhal
• Movimento peristáltico preservado
•Esfíncter anal fechado
• Colon responde à estimulação digital anal e
medicações estimulantes
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Rabeh et al, 2013; Smeltzer e col., 2008; Furlan e col., 2005.
Intestino Neurogênico - TIPOS
Intestino neurogênico arreflexo (flácido)
• Lombares e/ou Sacrais; ramos nervosos
intestinais
•Ausência de reflexo
• Movimento peristáltico diminuído
•Esfíncter anal relaxado
• Resposta incipiente ao estímulo químico
• Remoção manual das fezes
• Incontinência
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Rabeh et al, 2013; Smeltzer e col., 2008; Furlan e col., 2005.
Avaliação Funcional
• Capacidade de aprender.
• Capacidade de direcionar os outros.
• Tolerância para sentar e ângulo.
• Equilíbrio ao sentar-se.
• Força e propriocepção das extremidades superiores.
• Função dos braços e mãos.
• Espasticidade.
• Estratégias de transferência.
• Riscos reais e potenciais à pele.
• Características antropométricas.
• Acessibilidade à residência e necessidade de equipamentos.
Consortium for Spinal Cord Medicine, 1999; Caliri et al, 2005
Cuidado Intestinal – de acordo com
o tipo de lesão
LM em nível cervical ou torácico - intestino reflexivo ou
espástico:
• O paciente não sente a necessidade de eliminar as fezes,
porém, existe a peristalse reflexa coordenada pela medula
abaixo da lesão.
• O esfíncter anal permanece fechado, necessitando de
estímulo digital ou químico para a eliminação das fezes, que
devem ser macias para facilitar o esvaziamento intestinal.
Rabeh et al, 2013; Caliri et al, 2005
Reeducação Intestinal – de acordo
com o tipo de lesão
LM em nível lombar ou sacral - intestino arreflexivo ou flácido:
• Redução da peristalse e do controle reflexo do esfíncter anal.
• Conseguir fezes formadas que passem manualmente com facilidade,
evitando perdas acidentais.
• O cuidado intestinal não requer estimulantes químicos porque a
resposta pode ser muito lenta, porém, as fezes devem ser removidas
manualmente, por meio do toque dígito-retal até completo
esvaziamento.
Rabeh et al, 2013; Caliri et al, 2005;
Terapia Comportamental
• Dieta rica em fibras e Hidratação
adequada
• Posicionamento para evacuação – uso
de cintas segurança
• Reflexo gastrocólico - 30 min. após
refeição
• Uso de equipamentos – atividade física
• Fortalecimento braços
Collins e Burch, 2009; Smeltzer e col. , 2008. Furlan e col., 2005.
Terapia Comportamental
• Manobra de Rosing
• Manobra de Valsalva
• Estimulação retal dígito-anal
• Supositório de glicerina
Fonte: CSCM, 1999.
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Collins e Burch, 2009; Smeltzer e col. , 2008. Furlan e col., 2005; Bruni et al, 2004
Terapia conservadora
IRRIGAÇÃO TRANSANAL
• Manutenção do reto vazio
• Rotina de acordo com padrão do paciente
Enema cólico retrógrado - enema transanal
Leite e Poças, 2010 ; Christensen e col., 2009; Bruni et al, 2004
Outras intervenções
• Farmacológicas:
• Laxantes e medicamentos formadores de bolo fecal
• Cirúrgicas:
• Malone Antegrade Continence Enema (MACE)
• Colostomia
• Estimulação elétrica sacral
Krassioukov et al, 2011
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52 estudos: entre 1950 – 2009
Intervenções não farmacológicas: Irrigação transanal
Intervenções farmacológicas (agentes procinéticos)
Intervenções cirúrgicas (Malone, colostomia e implante de
estimuladores elétricos)
• Conclusões: Mais de um procedimento é necessário para
desenvolver uma rotina intestinal efetiva. Níveis de
evidências baixos para estratégias não farmacológicas, e alto
para intervenções farmacológicas.
• Necessidade de mais estudos: programas intestinais, dieta e
hidratação.
Considerações Finais
• Intervenções para o manejo da disfunção intestinal devem
ser implementadas o mais precoce possível, o que
promoverá um cuidado efetivo a longo prazo, e deve ser
acompanhada de educação dos pacientes e seus cuidadores.
• Avaliação contínua dos desfechos relacionados ao manejo
intestinal são essenciais para prover a continência, evitar a
constipação, reduzir morbidades e melhorar a qualidade de
vida.
• São necessárias pesquisas para desenvolvimento de
estratégias alternativas de manejo intestinal em LM, para
melhores resultados e qualidade de vida.
Norton, 2013
Referências Bibliográficas
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prático para pessoas com lesão medular – Parte I. COLUNA/COLUMNA. v. 4, n. 3,
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FAWCETT, J.W; CURT, A. STEEVES, J.D; et al. Guidelines for the conduct of clinical
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Médico Cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2008. p.1892-922.
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