Autoria: Martha Margarette Beier

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O PROJETO DE TUTORIA E A AÇÃO PSICOPEDAGÓGICA NA
TRANSFORMAÇÃO DA REALIDADE ESCOLAR
Autoria: Martha Margarette Beier
Colégio Metodista Bennett
Participantes: Professores e alunos do Colégio Metodista Bennett
Instituição de Vínculo: Colégio Metodista Bennett
Resumo: A atuação do professor tutor no Colégio Metodista Bennett visa fortalecer a
identidade do educador na sua plenitude; Resgatar as raízes filosóficas educacionais dessa
instituição, ao mesmo tempo que procura sintonizá-las com a realidade que está sendo
vivenciada no momento histórico atual, buscando adequar essa escola às reais demandas da
sociedade. A Tutoria procura colocar em prática uma concepção de ensino-aprendizagem que
tenha como princípio as interações interpessoais saudáveis, olhando o aluno na sua
diversidade, complexidade e subjetividade como centro do processo.
Palavras- chave: psicopedagogia, professor-tutor, diversidade.
Objetivos: A concepção de tutoria no Colégio Bennett foi criada em 2006 com o objetivo
primordial de ser um elo entre o aluno, a família, a escola e o grupo de professores da turma.
No caso de turma com vários professores, a Tutoria é exercida por um dos professores com
carga horária semanal específica para encontros com alunos , contatos com a família ou
supervisão com as coordenações. Na concepção tradicional da Orientação Educacional o aluno
era atendido tendo como base as dificuldades e/ou problemas observados pelos professores,
funcionários ou coordenações. Na nova concepção de atendimento e acompanhamento do
aluno pela Tutoria do Colégio Bennett, todo aluno é acolhido. Cada aluno é olhado e
acompanhado, independente de sua condição, aproveitamento e desenvolvimento. Neste
trabalho veremos como os tutores trabalham.
Introdução: : A concepção de tutoria no Colégio Bennett foi criada em 2006 com o objetivo
primordial de ser um elo entre o aluno, a família, a escola e o grupo de professores da turma.
No caso de turma com vários professores, a partir do 4º ano do Ensino Fundamental, a Tutoria
é exercida por um dos professores com carga horária semanal específica para encontros com
alunos individualmente ou pequenos grupos, contatos com a família ou supervisão com as
coordenações pedagógicas ou de Tutoria. Na concepção tradicional da Orientação Educacional
o aluno era atendido por um profissional habilitado em Orientação Educacional, tendo como
base as dificuldades e/ou problemas observados pelos professores, funcionários ou
coordenações. Na nova concepção de atendimento e acompanhamento do aluno pela Tutoria
do Colégio Bennett é descentralizado e todo aluno é atendido. Cada aluno é olhado e
acompanhado, independente de sua condição, aproveitamento e
condição de
desenvolvimento.
Neste trabalho veremos como os tutores
trabalham e são
instrumentalizados .
Cada professor é um tutor em potencial, por isso, a formação permanente em
professor-tutor é para todos. Dizemos que determinado professor está tutor naquele ano. Ao
considerar a escola responsável por uma parcela significativa da formação do ser humano, o
trabalho do professor-tutor no Colégio Bennett preconiza uma ação mais preventiva e
formadora , que punitiva . A ação tutorial se estende às demais instâncias de atuação com o
aluno por estar fundamentada em uma concepção filosófica psicopedágogica. As
coordenações e a direção trabalham em parceria com a assessoria de tutoria, estando esta
diretamente subordinada ao planejamento e deliberações das coordenações pedagógicas.
:
Visando favorecer a apropriação do conhecimento pelo aluno, ao longo de
sua evolução no ano letivo , a atuação do professor-tutor consiste no acompanhamento da
sua rotina escolar, bem como do seu processo de aprendizagem. A prática e o olhar
psicopedagógicos têm contribuído para a flexibilização de tal atuação docente na medida em
que discute e acompanha questões que estimulam a reflexão e a confrontação com temáticas
ainda insuficientemente discutidas, ou de manejo delicado, e que, na maioria das vezes,
podem produzir conflitos que se refletem diretamente no ambiente escolar . Com o objetivo
de implementar ações específicas, integradas ou
complementares com diferentes
profissionais que trabalham com o mesmo sujeito de forma coerente ao processo
educacional de tal sujeito, a concepção de tutoria tem suas bases . Além de possibilitar a
construção e reconstrução de valores positivos através das relações vividas no ambiente
escolar. As ações dos profissionais engajados na concepção de tutoria pensada pelo Colégio
Bennett, jamais podem ser isoladas, mas ações integradas às ações da equipe escolar de
forma interdisciplinar buscando em conjunto, vivenciar a escola, não só apenas como um
espaço de aprendizagem de conteúdos educacionais, mas de convívio, de aquisição de cultura,
de valores, de pesquisa e experimentação, que possibilitem a flexibilização da ação docente e
discente. O aluno é visto como ser integral com atuação e necessidades bio-psico-sociais e
como tal necessita de formação nas três áreas. O colégio Bennett não pretende formar alunos
para serem futuros cidadãos , ele considera que seus alunos já o são.
Metodologia
1. Perfil do professor tutor
O(A) professor(a) designado(a) para exercer a tutoria deve tornar-se um profundo
conhecedor do seu aluno, da turma, da proposta pedagógica da escola ,da realidade
educacional e do contexto social onde este se encontra inserido. Necessita também, de boa
capacidade de interação com os demais docentes, com a família e com a equipe pedagógica.
Empatia, maturidade intelectual, emocional e afetiva, solidariedade, responsabilidade e
postura ética são fundamentais para a atuação do profissional que exercerá tal função. A
capacidade de escuta e diálogo são habilidades igualmente imprescindíveis. Muitas vezes é
exigido do professor-tutor disponibilidade para envolver-se e acompanhar a vida pessoal do
aluno e suas reverberações no espaço escolar, resguardados os devidos limites éticos e
profissionais. Outras habilidades são: capacidade de negociar e mediar em diferentes
situações e conflitos; saber trabalhar em equipe; ser coerente, flexível e persistente; ter
capacidade criativa para propor possibilidades enriquecedoras e gratificantes para os alunos;
capacidade de estimular o aluno a comprometer-se e incentivá-lo a participar na definição de
seus objetivos, tornando-os mais responsáveis e autônomos; Desenvolver nos alunos o
sentimento de serem agentes da sua aprendizagem; Ter a capacidade de criar um clima para
que os alunos se sintam livres para se expressarem; Criar pontes entre o aluno e os
funcionários, professores e demais alunos; Manter-se informado e atualizado de todas as
atividades da turma ou que envolve um aluno em particular.
2. Funções do professor tutor:
a) Acompanhar de forma individualizada o processo educativo de cada aluno da turma para a
qual foi designado, durante um ano letivo. b) Facilitar a integração dos alunos na escola e na
turma fomentando a sua participação nas diversas atividades. c) Contribuir para o sucesso
educativo e para a diminuição de dificuldades pontuais de cada turma. d) Aconselhar e
orientar na organização da rotina de estudos e das tarefas escolares. e) Intermediar e
direcionar para atender da melhor forma possível os alunos com dificuldades de aprendizagem
propondo , sempre que necessário, adaptações curriculares, em colaboração com as
coordenações e demais professores e os serviços especializados de apoio educativo. f)
acompanhar as adaptações curriculares, individuais ou de grupo, que o Conselho de Turma ou
os serviços especializados de apoio educativo considerarem pertinentes. g) Promover a
articulação das atividades escolares dos alunos com outras atividades formativas.
h) auxiliar no esclarecimento dos alunos sobre bullying e outros temas pertinentes ao bom
andamento do cotidiano escolar i)Esclarecer os alunos sobre as suas possibilidades educativas
e os percursos de educação e formação disponíveis.j) Auxiliar os alunos a expressarem-se e
defenderem seus pontos de vista corretamente, a definirem objetivos pessoais, a auto
avaliarem-se de forma realista e a serem capazes de valorizar e elogiar os outros. k) Trabalhar
de modo mais direto e personalizado com os alunos que manifestem um baixo nível de auto
estima ou dificuldade em atingirem os objetivos definidos. l) Aplicar questionários/outras
metodologias de análise que propiciem um conhecimento aprofundado das características
próprias dos alunos:dados pessoais e familiares; dados relevantes sobre a sua história escolar
e
familiar;
características
pessoais
(interesses,
motivações,
«estilo»
de
aprendizagem,adaptação familiar e social, integração no grupo-turma);m) Facilitar a
cooperação educativa entre os docentes da(s) turma(s) e os pais/encarregados de educação
dos alunos.n) acompanhar os docentes das disciplinas em que os alunos revelam maiores
dificuldades em atividades de apoio à recuperação. o) Contatar e informar os pais sobre
atividades ocorridas na escola e administrar parcerias de controle do trabalho escolar e de
integração e orientação dos seus tutelados . p) Informar, sempre que solicitado, os pais. o
Conselho de Turma e os alunos sobre as atividades desenvolvidas e o concomitante
rendimento.q) Desenvolver a ação de tutoria de forma articulada, quer com a família, quer
com os serviços especializados de apoio educativo, designadamente NAE e SPO. r) Elaborar
relatórios periódicos (um por período) sobre os resultados da ação de tutoria, a serem
entregues no Conselho Executivo para esclarecimento dos Conselhos de Turma, do Conselho
Pedagógico e da família. Os relatórios devem ser elaborados numa linguagem clara e sem
tecnicismos.
Funções da Assessoria de Tutoria
1. Incentivar os sujeitos da ação educativa a atuarem considerando integralmente as bagagens intelectual,
moral, social e emocional de cada educando;
2. Valorizar a subjetividade,complexidade e diversidade de cada educando;
3. Estimular a postura transformadora de toda a comunidade educativa para, de fato, inovar a prática
escolar, contextualizando-a
4. Orientar o corpo docente no sentido de desenvolver além do raciocínio lógico, as inteligências emocional
e social do aluno,
5. Ajudar o aluno e o professor a aprender a olhar nas entrelinhas do discurso e das ações para lidar o mais
equilibradamente possível com situações difíceis, dentro do contexto escolar
6. Reforçar a parceria entre escola e família;
7. Lançar as bases para a orientação do aluno na construção de seu projeto de vida, com clareza de
raciocínio e equilíbrio;
8. Incentivar a implementação de projetos que estimulem a autonomia dos professores e alunos na busca
por uma convivência baseada em princípios éticos;
9. Atuar junto ao corpo docente para que se conscientize de sua real condição de ensinante-aprendiz como
toda relação baseada no princípio da alteridade
10. Conscientizar o educador da importância da criação de vínculos afetivos positivos para o processo de
aprendizagem e criar condições para o fortalecimento de tais laços
A interação com a família : O professor tutor é o principal elo com a família no que diz
respeito às questões de aprendizagem ou comportamentais do educando. Ele estabelecerá
contato com os responsáveis logo ao iniciar o ano letivo para apresentar-se e prestar as
primeiras informações, caso o responsável tenha faltado à 1ª reunião geral.A partir daí
acompanhará o aluno e, semanalmente, se ocupará dos contatos necessário com o próprio
aluno ou com os responsáveis, por telefone ou pessoalmente, solicitando sua presença na
escola ou atendendo à solicitações. Não estão descartadas outras formas de contato com a
família. Todo encontro escola-família é registrado através de um relatório onde se destacam
os itens: pauta do encontro (assuntos previamente elencados pelo professor tutor) e as
combinações e estratégias (o que ficou firmado a partir da reunião). Cada participante do
encontro assina no final do documento.
Elementos de ação da Assessoria Psicopedagógica de Tutoria
O professor: A escola, como mediadora no processo de socialização, passa a ser produto da
sociedade em que o indivíduo vive e participa. Nela, o professor não apenas ensina, mas
também aprende. Aprende conteúdos, aprende a ensinar, a dialogar e liderar; aprende a ser
cada vez mais, coerente com sua época e seu papel de ensinante.
Os processos de aprendizagem : Podemos hoje afirmar que” a Psicopedagogia é um espaço
transdisciplinar, pois se constitui a partir de uma nova compreensão acerca da complexidade
dos processos de aprendizagem. Num segundo momento a assessoria de tutoria traz a
necessidade de melhor compreensão desses processos de aprendizagem,e coloca-se
comprometida com a transformação da realidade escolar. Na medida em que possibilita,
mediante exercício, análise e ação reflexivas, supera os obstáculos que se interpõem ao pleno
domínio das ferramentas necessárias à leitura do mundo. A atuação coerente com a evolução
e progresso das relações , colabora, assim, para transformar a escola.
O aluno : A tutoria na sua função psicopedagógica trabalha e entende o aprendiz ,como
sujeito de sua aprendizagem. A elevação do aluno a tal categoria , envolvendo-o
na
elaboração das estratégias adequadas, torna esse aluno co-autor das soluções dos seus
próprios problemas e dificuldades. Considerá-lo portador de valores ainda não explorados
como: liderança, capacidade de diálogo, visão de futuro , pensamento e ação coerentes,
permite sua participação efetiva no contexto escolar. Assim, o educando se encontra no
centro do processo como pilar de sustentação de uma organização dinâmica, situada,
responsável e humana.
Os encaminhamentos ou acompanhamentos terapêuticos
Há necessidade de, não apenas conhecer a ação, mas orientá-la, integrando o trabalho de
acompanhamento de procedimentos didáticos à resolução de problemas de adaptação escolar,
surgidos em função de desarmonias entre o sujeito e as circunstâncias do ambiente. Essas
desarmonias podem até adotar modalidades patogênicas ou patológicas, que requerem
encaminhamentos específicos, e que, tem origens dentro ou fora do espaço escolar. Nesses
casos, os tutores e a assessoria de coordenação solicitam aos pais as avaliações e laudos
médicos que dêem norte ao trabalho pedagógico respeitando o momento de vida de cada
educando.
PROJETOS PERMANENTES COORDENADOS PELA TUTORIA
1. Projeto de Inclusão e Educação na Diversidade
Alguns teóricos estudiosos da educação Inclusiva se manifestam contra a presença de
uma professora de inclusão na escola ou o fato de se ter uma sala de inclusão no colégio. A
educação Inclusiva se encontra em seus primórdios e por isso ainda recebe esta denominação.
Ela surgiu a partir da obrigatoriedade imposta por leis, e o sistema educacional precisou
engolir seu preconceito e criar dentro do possível, lugar para que crianças consideradas
desviantes do modelo ideal de aluno, do modelo padrão, pudessem ocupar algum espaço nos
estabelecimentos de ensinos ditos normais. Alguns estabelecimentos se colocam contrários a
tal lei, e por possuírem certo status de poder, reafirmam seu modelo tradicional e excludente
de educação e impedem que “crianças especiais” façam parte de seus quadros de alunos. Eles
conseguem tal situação principalmente porque são diretamente ou de forma velada, apoiados
pela comunidade discente (famílias). Podemos então concluir que antes de haver exclusão
escolar existe a exclusão social. Muitos seres humanos não conseguem acreditar no potencial
de outros seres que não se pareçam com a maioria das crianças. São professores,
coordenadores e diretores que só sabem reproduzir o que aprenderam na academia. São
profissionais incapazes de agir criativamente. A maioria dos professores de faculdades são
teóricos e estudiosos, alguns tiveram prática por um certo período de tempo, outros apenas
estudaram. Quem vive a prática e pensa a teoria sabe que lidar com seres humanos é
totalmente fora de padrões pré-estabelecidos por regras e receitas fixas. Cada caso é um caso.
Cada criança é única. Cada criança com TDAH é única ,cada criança com Síndrome de Down é
única e cada professor também é único.
Estudar a história da educação inclusiva nos leva a ter alguma noção sobre como fazer
para modificar padrões de um sistema rígido e que luta para se manter assim. A velha idéia de
contaminação ainda assombra as mentes de muitos pais e professores. Também a noção de
que tempo é dinheiro dá base para que a necessidade de atenção dispensada a certas
crianças em particular seja afastada quando se percebe que é necessário investir um pouco
mais em apenas um aluno. O sistema de educação seja privado ou público pensa
quantitativamente. Qualquer ação que represente um investimento deve significar ganho.
Turma maior significa maior lucro. Nem o tempo dispensado para o ensino de determinada
matéria deve ser utilizado mais do que o previsto. Eu deveria dizer mais do que o necessário,
mais não o fiz, pois na verdade o tempo necessário para o aprendizado daquela matéria não é
determinado pelo fato do aluno ter aprendido ou não e sim pelo tempo que foi previamente
planejado pelo professor e pela escola para dar tal conteúdo. Demorar-se mais para atender
uma ou outra criança significa perda de tempo. E quando a maioria da turma não entende e o
professor continua sua rotina sem repensar sua prática, pois isso significaria incompetência? O
tempo urge, o ano passa. Em certos estabelecimentos de ensino alguns ou todos os
professores fingem que ensinam e os alunos fingem que aprendem. Mas estes dão cada vez
mais sinais de que o ensino anda mal das pernas. Dão sinais de todas as formas. Sinais
emocionais, físicos e sociais. O estudante está adoecendo, reivindicando e se revoltando
contra um sistema que não presta atenção nele.
Conteúdos, métodos, técnicas, teorias se tornaram mais importantes que os seres
humanos. E é ai que retornamos a educação inclusiva que propõe no seu princípio básico a
condição de ser para todos. Ao abraçarmos esta causa nos tornamos aptos a sermos
professores não de um suposto aluno padrão , mas de um aluno real.
Assim como existem professores especialistas em
diversas matérias, também
precisamos ainda de professores especialistas em inclusão para sensibilizar, para dar suporte
teórico e ajudar a encontrar solução possíveis para que cada aluno com uma especificidade
maior possa ter a oportunidade de freqüentar um ambiente escolar “normal”, que é
fundamentalmente um ambiente de diversidade bio-psico social.
2. Projeto Anti-bullying
O projeto anti-bullying foi idealizado pela assessoria de Tutoria e desenvolvido com a
colaboração e supervisão das demais assessorias de coordenação e da Direção do colégio. Os
diversos sub-projetos implementados ou em fase de implementação, contam com a co-autoria
de vários professores do Ensino Fundamental e Ensino Médio. A participação de toda a
comunidade escolar foi decisiva na redução do bullying, bem como de outras formas de
violência escolar, na melhoria das relações interpessoais e na aprendizagem.
Ações da tutoria
.Observação e verificação do envolvimento dos alunos em situações típicas;
.Palestras de sensibilização direcionada à comunidade escolar;
.Encontros de capacitação: identificação, diagnóstico e encaminhamento de casos para os
professores tutores e não tutores;
.Conversas sobre a Saúde Emocional e o Gerenciamento do Estresse, direcionadas aos
professores.
Atividades envolvidas no projeto
 Palestra para professores
 Material Impresso com informações
 Convocação dos professores titulares dos subprojetos : professora Debora (teatro-191
e 192), professoras Margarida, Josielle e Vanessa (141,142,151 e 152)

OFICINA DE MÚSICA Professor Flávio

EQUIPE DE FUTSAL Professor José Carlos

Literatura –Professora Sandra (EM)
3.Projeto de Orientação Profissional;
4. Eleição dos representantes de turma;
Resultados:
Após a instalação da concepção de tutoria sob o olhar psicopedagógico
constatamos que a relação entre os atores envolvidos no processo de aprendizagem se tornou
mais flexível, dinâmico e humanizado. O aluno é visto como centro do processo. As ações
tutoriais são fiéis ao equilíbrio de atuação ora com foco preventivo, ora reparador, ora
avaliativo e ora motivacional
Resultados pontuais :Após um ano de execução das estratégias psicopedagógicas através das
ações pontuais dos professores tutores e não tutores,
dos agentes educacionais e da
realização dos projetos pelos professores envolvidos, verifica-se que:

O ambiente escolar encontra-se mais tranqüilo;
 As atitudes agressivas recorrentes nos intervalos e recreios, que em 2008 foram mais
freqüentes, diminuíram consideravelmente;
 A escuta e o relacionamento com professores, coordenadores, funcionários e entre os
alunos estão mais amistosos;
 As ações reativas ou opositoras, por parte dos alunos, mesmo os mais agitados e
contestadores, tem apresentado boa abertura para negociações.
 A confiança e a parceria dos pais com a equipe pedagógica e com os professores
tutores e os não tutores aumentou.
 Os resultados são acompanhados constantemente e, a curto prazo, as interferências
necessárias são realizadas.
Agradecimentos: Agradeço a todos que acreditaram e me indicaram para dar continuidade
ao projeto de Tutoria idealizado em 2006 e implementado a partir de 2007 no colégio
Metodista Bennett. Agradeço aos professores que compartilham comigo o trabalho de tutoria
no dia a dia do colégio. Ao apoio da equipe pedagógica e finalmente aos alunos e familiares
que confiam em mim.
ANEXO 1
Professores Tutores
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GI e II Professora Adriana (manhã)
GI e II Prof Socorro de Fátima (tarde)
T 31 Prof Regina
T 32 Prof Vania
T 41/51 Prof Carolina
T 42 Cristina
T 52 Prof Claudia
T 111 Prof Paloma
T 121 Prof Ana Lúcia
T 131 Prof Márcia /
T 132 Prof Mônica
T 141 Prof Vanessa
T 151 Proj Marcia
T 152 Prof Josielle
T 161 Prof Lucia /
T162 Prof Maria Alba
T 171 Prof Hélio
T 172 Prof Luisa
T 181 Prof Mônica
T 191 Prof Cristina
T 211 Prof Denise
T 221 Prof Sandra
T 222 Prof Maria Alice
T 231 Prof Jobson
T 232 Prof Lui
Tutora de Inclusão Prof Patrícia
Equipe do Colégio
 Diretora
Profª. Horizontina Canfield
 Coordenadora Pedagógica do 9º ano do Ens. Fundamental ao Ensino Médio
Profª. Horizontina Canfield
 Coordenadora da Ed. Infantil e 1º ao 3º ano do Ens. Fundamental
Profª. Alynne Moynier Ressiguier
 Coordenadora do 4º ao 8º ano do Ensino Fundamental)
Profª. Izabela Magalhães de Souza
 Coordenadora de Tutoria e Inclusão
Profª. Martha Beier
Referências
1
Barbosa, LMS. A Psicopedagogia no âmbito da instituição escolar. Curitiba: Expoente;
2001.
2
Pichon-Rivière, E. O processo grupal. São Paulo: Martins Fontes; 1988.
3
Visca, J. Clínica psicopedagógica. Epistemologia Convergente. Porto Alegre: Artes
Médicas; 1987.
4
Freire, P. Educação e mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra; 1981.
5
Vygotsky, LS. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes; 1987.
6
Rego, TC. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópolis: Vozes;
1995.
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