CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADO SEIOS DA FACE Aluna: Camila Aparecida Pavin Chott Turma: 78 Radiologia Professora: Karoline Rizzon CURITIBA 2012 SUMÁRIO 1. Introdução.................................................................................. 1 2. Seios da Face............................................................................ 2 3. Seio Maxilar................................................................................. 3 4. Seio Frontal................................................................................. 4 5. Seio Etmoidal.................................................................................5 6. Seio Esfenoidal...............................................................................6 7. Sinusite...........................................................................................7 8. Causas da sinusite.........................................................................7 9. Sintomas........................................................................................7 10. Diagnósticos...................................................................................7 11. Tratamento......................................................................................8 12. Como se Previne............................................................................8 13. Sinusite Crônica............................................................................. 9 14. Sinusite Aguda.................................................................................9 15. Sinusite Alérgica..............................................................................10 16. Sinusite Fungica...............................................................................10 17. Sinusite Bacteriana...........................................................................11 18. Incidências........................................................................................12 19. Caldwell............................................................................................12 20. Waters..............................................................................................13 21. Gráfico..............................................................................................14 22. Anexos.............................................................................................15 23. Autorização.......................................................................................17 24. Conclusão.........................................................................................18 25Referencias bibliográficas..................................................................19 INTRODUÇÃO Este trabalho tem por finalidade apresentar sobre os seios paranasais que são cavidades ocas localizadas nos ossos situados em torno do nariz. Eles servem para drenar as secreções de olhos, nariz e ouvidos e estabilizar melhor a cabeça sobre o pescoço (aliviando o peso da cabeça). Poder visualizar as indicações clínicas e os exames a serem feitos para que seja feito diagnóstico da sinusite. SEIOS DA FACE Os seios paranasais são cavidades ocas localizadas nos ossos situados em torno do nariz. Eles servem para drenar as secreções de olhos, nariz e ouvidos e estabilizar melhor a cabeça sobre o pescoço (aliviando o peso da cabeça). Os dois seios esfenoidais localizam-se atrás dos seios etmoidais. SEIO MAXILAR Os seios maxilares, são os maiores dos seios paranasais, estão localizados no interior do osso maxilar, sendo normalmente segmentados por septos ósseos. Apresentam-se como cavidades preenchidas por ar, apresentam-se como cavidades preenchidas por ar, que se comunica com a cavidade nasal através do óstio sinusal maxilar no meato nasal médio, um segundo orificio, o acessório, estão em geral presente no meato nasal médio, posterior ao primeiro. Aparecem como uma pequena canaleta no quarto mês de vida fetal; ao nascimento são pequenos e limitados à porção medial do osso maxilar, com o crescimento, expandem-se e ocupam larga extensão da maxila, alcançando seu máximo desenvolvimento após a segunda dentição. SEIO FRONTAL Os seios frontais estão localizados no osso frontal, atrás dos arcos superciliares, raramente são simétricos; quase sempre o septo entre eles está desviado para um ou outro lado da linha mediana. Estão ausentes, ao nascimento; e começam a se desenvolver após os dois anos. A pneumatização do seio frontal ocorre com maior intensidade entre os sete e doze anos, o que aumenta a suscetibilidade da região frontal às fraturas, de tal modo que só começam a ser visibilizados em radiografias a partir dos sete anos de idade. Cessam seu crescimento aos 20 anos, permanecendo inalterados durante toda a vida adulta. VISTA ANTERIOR Frontais- cavidades Orbitais e Nasais Nasais SEIO ETMOIDAL Etmóide é um osso ímpar e mediano que, juntamente com o frontal, os parietais, os temporais, o occipital e o esfenóide, contribuem para formar a cavidade craniana e a cavidade nasal. já existem ao nascimento como pequenas cavidades cujo conjunto formam um labirinto. O etmóide é um osso denominado curto, uma vez que a sua altura, comprimento e largura se equivalem harmoniosamente, não havendo predomínio de nenhuma destas dimensões. Este osso localiza-se na base do crânio, mais concretamente, na zona anterior medial. O etmóide encontra-se articulado a outros ossos, nomeadamente ao esfenóide, que se encontra na zona posterior; o vómer, os palatinos e os maxilares que se encontram inferiormente. SEIO ESFENOIDAL O osso esfenóide é um osso situado na base do crânio na frente das partes temporal e basilar doosso occipital. Apresenta um formato semelhante a uma borboleta ou morcego com as asas estendidas. A partir dos dois anos de vida são bem visíveis, Alcançam seu tamanho definitivo na adolescência e podem aumentar na velhice. O osso esfenóide conecta-se com os ossos: Frontal, Parietal, Temporal, Occipital, Zigomáticos e Maxilas. Vista posterior Vista anterior SINUSITE A sinusite (inflamação nos seios paranasais) é uma inflamação dos seios da face causada por alergia ou por uma infecção viral, bacteriana ou por fungos. A sinusite pode ocorrer em qualquer um dos grupos de seios paranasais. A sinusite pode ser aguda ou crônica. A sinusite aguda ocorre freqüentemente após uma infecção viral como no resfriado comum. A sinusite crônica do seio maxilar geralmente é decorrente de infecção dentária. CAUSAS DA SINUSITE A principal causa da doença é a inflamação da mucosa que reveste todo o interior da cavidade nasal gerada pela presença de microorganismos. As causas mais comuns desta inflamação são: Gripes e resfriados Infecção viral Poluentes Alergia respiratória Rinite alérgica Pólipos nasais Má formação dos seios paranasais Desvio do septo para nasal Fibrose cística Durante um resfriado, a membrana mucosa inflamada da cavidade nasal tende a obstruir as aberturas dos seios. A secreção fica acumulada no interior dos seios, facilitando o aparecimento do processo infeccioso. SINTOMAS A sinusite maxilar causa dor nas bochechas logo abaixo dos olhos, dor de dentes e de cabeça. A sinusite frontal causa dor na “testa”. A sinusite etmoidal causa dor atrás dos olhos e entre os mesmos, além de uma dor na “testa” freqüentemente descrita como aguda e de forte intensidade. A dor da sinusite esfenoidal não se localiza em áreas bem definidas e pode ser sentida tanto na parte frontal quanto na parte posterior da cabeça. Saída de uma secreção purulenta de cor preto-esverdeada Dor de dente ou no maxilar superior Mau hálito Mau cheiro no nariz DIAGNÓSTICO O diagnóstico é feito através da história que o paciente relata exame físico da região e de exames radiológicos eventualmente necessários. TRATAMENTO O tratamento tanto das rinites quanto das sinusites vai depender do fator causal. O tratamento sempre deverá ser realizado pelo médico, pois a automedicação poderá agravar os sintomas e a própria doença, dificultando sua resolução. O uso de vasoconstritores nasais de forma indiscriminada poderá causar danos graves e irreversíveis à mucosa nasal. O tratamento é feito com analgésicos, medicamentos para melhorar a permeabilidade nasal e antibióticos específicos aos germes que forem encontrados na região. Trata-se com medicamentos antifúngicos as infecções fúngicas sinusais. COMO SE PREVINE Como medidas de prevenção, deve-se praticar exercícios e evitar pós, poeiras, cheiros fortes, cobertores de lã, etc. O cuidado com a saúde para se evitar as infecções virais e a manutenção da permeabilidade nasal durante essas viroses; o correto tratamento dos problemas alérgicos; a correção cirúrgica de eventuais desvios septais obstrutivos e/ou cornetos nasais obstrutivos pode prevenir as sinusites. Quem vive em regiões frias ou com grandes variações climáticas ao longo dos dias ou meses, deve tomar cuidados mais intensos pela propensão maior da doença, evitar ao máximo ingerir líquidos gelados. SINUSITE CRÔNICA A sinusite crônica é caracterizada pela permanência dos sintomas da sinusite por pelo menos 12 semanas consecutivas. Seu tratamento inclui a toma de antibióticos, esteróides, lavagem nasal e em alguns casos a cirurgia para a correção da posição do septo nasal pode representar a cura da doença. Quando ela não é devidamente tratada podem surgir complicações como bronquite, inflamação no ouvido, meningite, pneumonia. Raramente podem ocorrer cegueira e inflamação cerebral. Os sintomas da sinusite crônica são os mesmos da sinusite aguda, porém a febre não é tão habitual, sendo mais comum o cansaço e a dor na face. A cronicidade da doença pode ser causada devido ao mau uso de medicamentos, automedicação e pelo paciente não seguir as recomendações do médico freqüentando locais úmidos e poluídos, por exemplo. Não tomar os antibióticos prescritos devidamente pode tornar os microorganismos causadores da infecção ainda mais resistentes e dificultar a sua cura. Casas e locais de trabalho sujos, úmidos e com acúmulo de ácaros aumentam as chances de recorrência da sinusite. Assim como ter o sistema imune comprometido. Evitar todos estes fatores é fundamental para a cura da doença. SINUSITE AGUDA A sinusite aguda é caracterizada pela permanência dos sintomas da doenças por um período de até 4 semanas. Dor na face, dor de cabeça, nariz entupido, secreção purulenta e febre são os sinais e sintomas mais comuns da sinusite, uma doença que deve ser tratada o quanto antes para evitar complicações como o surgimento da pneumonia, bronquite ou encefalite, por exemplo. Na maioria dos casos a sinusite aguda é causada por uma gripe ou resfriado mau tratados ou devido à uma reação alérgica. O vírus causador da gripe instala-se nos seios paranasais causando a inflamação e dificultando a drenagem dos líquidos nesta região. Diante de um quadro de sinusite aguda o paciente deve ter alguns cuidados como manter as vias respiratórias superiores devidamente limpas, tomar os medicamentos receitados pelo médico e evitar as diferenças de temperatura, beber líquidos gelados e não permanecer em locais úmidos e empoeirados. Se os cuidados acima citados não forem seguidos a doença pode permanecer por mais de 12 semanas consecutivas, sendo então classificada como sinusite crônica, que é mais difícil de ser tratada. SINUSITE ALÉRGICA Sinusite alérgica é uma inflamação dos seios da face causada por uma alergia a algum agente externo. Os indivíduos que tem sinusite alérgica quando entram em contato com o agente causador da alergia, produzem secreções que infeccionam as fossas nasais e os ossos da face, causando dores de cabeça, mau hálito e congestão nasal. As crises de sinusite alérgica podem ocorrer com freqüência, causando grande desconforto para o indivíduo. Tais como: dor de cabeça; febre; espirros;dificuldade pra respirar; coriza; olhos avermelhados e lacrimejantes; A principal causa da doença é a inflamação da mucosa que reverte toda a cavidade nasal devido a um agente externo que causa alergias, que podem estar relacionadas com: ácaros; poeira; intolerância a alimentos. O diagnóstico é feito por um otorrinolaringologista, que deverá analisar a face e os sintomas apresentados pelo paciente. São realizados testes alérgicos para detectar o causador da alergia. A sinusite alérgica é tratada com o uso de antialérgicos, porém as alergias também devem ser controladas através do afastamento dos agentes que a provocam. SINUSITE FÚNGICA Sinusite fúngica é um tipo de sinusite que ocorre quando fungos se alojam na cavidade nasal formando uma massa fúngica. Esta doença é caracterizada por uma inflamação que pode causar graves lesões nas mucosas nasais dos indivíduos. A sinusite fúngica é mais freqüente em áreas com o clima quente e úmido. Indivíduos com deficiências no sistema imunológico têm maiores probabilidades de desenvolverem esta doença, pois seu organismo é susceptível a proliferação de fungos e bactérias. A sinusite fúngica provoca dificuldades de respiração e dor na face, podendo também ser causada pelo uso prolongado de antibióticos ou de corticosteróides sistêmicos. A sinusite fúngica pode ser causada pelos seguintes fungos: Leveduras: Fungos que causam a rinosporidiose e candidíase; Hifas: Fungos que causam aspergilose e mucormicose. Os principais sintomas da sinusite fúngica são: calcificação dos seios da face; secreção purulenta; dor de cabeça; Dificuldade para respirar; sensação de queimação na garganta; falta de apetite; perda de peso. O diagnóstico da sinusite fúngica é feito através da analise dos sintomas, da história clinica do paciente e de exames complementares. Os exames incluem videonasofibroscobia e tomografia computadorizada, que permitem verificar a presença de massas fúngicas no interior dos seios nasais. O tratamento para sinusite fúngica é cirúrgico, consistindo na correção de todas as alterações nasais que se formaram como desvio de septo e hipertrofias e na remoção da massa fúngica. SINUSITE BACTERIANA A sinusite bacteriana é uma inflamação dos seios nasais causada por bactérias, geralmente esse tipo de sinusite é precedido por gripes, resfriados ou crises alérgicas, que deixam às mucosas nasais sensíveis a proliferação de bactérias. Essa sinusite provoca sintomas semelhantes as das outras sinusites, e deve ser tratada de forma adequada para que possíveis complicações sejam evitadas. A principal causa é a proliferação de bactérias nos seios nasais, causando a produção de secreções e conseqüentemente a inflamação das fossas respiratórias. Os principais sintomas da sinusite bacteriana são: dor de cabeça; dor nos ossos da face; coriza; espirros; tosse seca; olhos lacrimejantes e avermelhados; coceira nos olhos; dificuldade para respirar; dor de dente ou do maxilar superior; rinite; mau cheiro proveniente do nariz. São utilizados antibióticos para diminuir a inflamação, porém algumas bactérias se mostram resistentes, complicando o tratamento. É importante que os remédios recomendados pelo médico sejam tomados durante todo o período do tratamento, mesmo com a diminuição dos sintomas, se o tratamento medicamentoso for interrompido, corre-se o risco da sinusite reaparecer. INCIDÊNCIAS CALDWELL / PA Posição do Paciente: Ortostática / Decúbito ventral; Posição da Parte: Apoiar a fronte e o nariz do paciente contra a mesa/superfície de Bucky. Flexionar o pescoço conforme necessário para alinhar a LOM perpendicularmente ao filme. Alinhar o plano médio sagital perpendicularmente à linha média do porta-filme ou mesa/superfície de Bucky para evitar rotação e/ou inclinação da cabeça. Centralizar o filme ao Rc; Raio Central: Angular o RC 15 caudal e centralizar para sair no násio. Alternar o RC de 25˚ a 30˚ e também centralizar para sair no násio; DFOFI: 1 metro; Filme: 24x30 longitudinal em relação ao RC; Identificação: lado direito; Respiração: suspender durante a exposição; Observação: tirar todos os objetos de metal, plástico ou outros objetos removíveis da cabeça do paciente. WATERS / MENTO-NASO Posição do paciente: Ortostática / Decúbito ventral; Posição da Parte: Apoiar o queixo contra a mesa/superfície de Bucky. A região mentoniana deve estar apoiada sobre a mesa fazendo com que a linha IMAGINARIA (une o MAE ao mento) esteja perpendicular à mesa. Raio Central: perpendicular, saindo do acântion e orientado pelo ponto exato entre o osso frontal e os ossos parietais; DFOFI: 1 metro; Filme: 18x24 longitudinal em relação ao RC; Identificação: lado direito; Respiração: suspender durante a exposição; Observação: tirar todos os objetos de metal, plástico ou outros objetos removíveis da cabeça do paciente. Esta incidência deve ser bem posicionada para não haver a sobreposição da mastóide sobre o assoalho dos maxilares e devemos fazer o uso do cilindro de extensão para maior detalhe radiográfico. GRÁFICO Com referência a 10 dias de pesquisa, foi possível verificar que a maior indicação de exames é de Seios da Face para poder visualizar se o paciente tem sinusite. No local da pesquisa é realizado oito exames de seios da face por dia e cinco exames de crânio. ANEXOS Método de Caldwell 15˚ Método de Caldwell 30˚ Método de Waters Curitiba,__ de ______ de 2012 AUTORIZAÇÃO Declaro para os devidos fins que eu _________________________________ portador do CRTR _______, autorizo o aluno __________________________________ a realizar pesquisa de campo sobre levantamentos de dados no período de ___/___/_____ à ____/____/____ como critério de pesquisa para trabalho escolar. Sem mais para o momento. __________________________________________ Nome do técnico ou responsável e nº CRTR Centro de Educação Profissional Integrado– Filial - Av. Sete de Setembro, 3457 - Fone: (41) 35215375 – Fax: (41) 3521-5383 CEP: 80230-010 - Curitiba – Paraná CONCLUSÃO Este trabalho é resultado de um estudo minucioso que exigiu, no decorrer da mesma muita análise e pesquisa. Uma das vantagens oferecidas e que considero a mais importante foi o conhecimento que tive a respeito de seios da face, a anatomia e os vários tipos de sinusite que podemos ter. A pesquisa de campo realizada foi um dos princípios para que fosse possível a realização desse trabalho. Elaborado através de pesquisas e participações nos exames de seios da face, proporcionando-me um melhor conhecimento do que será o dia a dia como uma futura técnica e conhecimentos sobre a anatomia. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Agur, A.M.R. Grant, atlas de anatomia 11ª edição / Anne M. R. Agur, Arthur F. Dalley ll ( traduzido por Alexandre Lins Werneek, Wilma Lins Werneek) Rio de JaneiroGuanabara Koogan – 2006. Bontrager, Kenneth L, Bontrager Manual Prático de Técnicas e Posicionamento Radiográfico 7ª edição / Kenneth Bontrager, John P. Lampignano; traduzido por Denise Costa Rodrigues, Rio de Janeiro – Elsevier – 2010. Damas, Karina Ferrassa, Tratado Prático de Radiologia/ Karina Ferrassa DamasSão Caetano do Sul, SP- Yendis Editora- 2006. Nobrega, Almir Inácio da Manual de Técnicas Radiológicas 3ª edição/ Almir Inácio da Nobrega – São Caetano do Sul, SP – Difusão Editora – 2008. WWW.auladeanatomia.com/osteologia/frontal WWW.portalsaofrancisco.com.br/alfa/corpohumano-sistemaesqueletico WWW.sabertudo.net/wp-content WWW.unifesp.br/dmorfo/historia/ensini/seios/anatomia