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REFERÊNCIA DO AUTOR
Hepatites Agudas
José Milton de Castro Lima
Prof. Associado IV da Faculdade de Medicina da UFC
Quixadá, 12 de setembro de 2014
Anti-HBc IgM

Na infecção aguda o anti-HBc IgM é reagente

Na janela imunológica:

HBsAg / anti-HBs negativo, o anti-HBc IgM é o
único marcador de infecção aguda pelo vírus B



Nas hepatites fulminantes é positivo
Negativa por volta do 40 ao 6º mês podendo
permanecer até 2 anos
Nas hepatites crônicas B agudizada pode ser
reagente em títulos baixos
Anti-HBc IgG
É
o melhor marcador isolado de
exposição ao vírus da hepatite B
Em
geral persiste indefinidamente
Reagente
na hepatite aguda, na
fase crônica, como quando ocorre
cura sorológica
Anti-HBc IgG reagente isolado

Falso positivo

Janela imunológica,

Queda dos níveis de anti-HBs ao longo do tempo,


O HBsAg pode ser negativo em até 5% dos casos
de hepatite B
Hepatite crônica com níveis indetectáveis de
HBsAg (Hepatite B oculta?),
Hepatite Aguda pelo Vírus B
HBsAg
reagente
Anti-HBc IgM reagente
Clínica
ALT e/ou AST: 5 a 100 vezes o
limite superior de normalidade
Infecção pelo HVB
• Fase aguda
• Fase crônica (persistência HBsAg > 6 meses)
1. Imunotolerância – Não trata
2. Portador crônico inativo do vírus B – Não trata
3. Hepatite crônica ou cirrose
• HBeAg reagente (vírus selvagem) - Trata
• Anti-HBe reagente (vírus mutante pré-core) - Trata
• Carcinoma hepatocelular
Hepatite Crônica
 HBsAg
 ALT
(+) mais de 6 meses
ou AST elevadas (< 500 ui)
 HBeAg
(+)  vírus selvagem
 HBeAg
(-) / anti-HBe (+)  mutante pré-core
 Carga
viral elevada
• > 20.000 ui/ml (HBeAg reagente)
• > 2.000 ui/ml (anti-HBe reagente)
Portador Crônico Inativo do Vírus B
HBsAg reagente por MAIS de 6 meses
ALT e ou AST persistente normal
Baixa carga viral (< 2.000 ui/ml)
HBeAg não reagente
Na biópsia hepática, caso seja realizada,
pouca inflamação
• Não tem indicação de tratar
•
•
•
•
•
Fase de Imunotolerância do Vírus B
HBsAg reagente por MAIS de 6 meses
ALT e ou AST persistente normal
Elevada carga viral (> 1.000.000 ui/ml)
HBeAg reagente
Na biópsia hepática, caso seja realizada,
pouca inflamação
• Não tem indicação de tratar
• Mais frequente transmissão vertical
•
•
•
•
•
Profissional informado = profissional vacinado
Profilaxia da Hepatite B
 Profilaxia ativa
-Vacina DNA recombinante: 0-30-180 dias
-Todos aqueles em grupo de risco
-Calendário normal de vacinação, até 49 anos SUS
 Profilaxia passiva
- Imunoglobulina (HBIG) 0,02 a 0,06 ml/kg de peso
- Aplicar entre 1 a 10 dias após exposição: sexual,
acidente com agulhas, sangue ou derivados
- Récem-nato de mãe HBsAg [+] aplicar ao nascer
Indicação de Vacinação contra HVB










Profissionais que manipulam sangue e derivados
Contactantes familiares/sexuais de portador HBsAg
Exposição acidental com sangue HBsAg (+)
Filhos de mãe HBsAg (+)
Calendário normal vacinação, adultos até 49 anos!
Usuários de drogas
Múltiplos parceiros (homo / heterosexuais)
Viagens a áreas de alta endemicidade
Pacientes e staffs hemodiálise / instituições mentais
Pacientes com hepatopatias crônicas
Importância da Vacinação na
Redução de Hepatite Aguda B
• Vírus B pode permanecer viável em objetos por até uma semana
Lancet 1981;1:550-551 ; Sem Liver Dis 2003;23:39-46
A gestante pode ser vacinada contra vírus
B?
• Filhos de mãe HBsAg/HBeAg (+) 70 a 90%
podem torna-se portador crônico
• Desses 25 a 30% poderão morrer de CHC
• A vacina contra Hepatite B não é contraindicada na gravidez
• A criança filha de mãe HBsAg reagente,
independente do perfil (HBeAg ou anti-HBe)
ao nascer aplicar HBIG e iniciar vacinação
Risco de cronificação
Transmissão vertical (perinatal) vírus B
Mãe: HBsAg/HBeAg reagentes
85 a 90%
Infecção crônica
Mãe: HBsAg/anti-HBe reagentes
5 a 31%
Infecção crônica
BMC Infectious Diseases 2012, 12:131
Risco de cronificação após
contato com o vírus B
• Transmissão vertical
• Cronifica em até 90% dos casos se não
realizar HBIG e vacinação ao nascer
• Contaminação quando criança (<10 anos)
• Cronifica em 20 a 30% dos casos
• Contaminação jovem ou adultos
• Cronifica em 5 a 10% dos casos
Em que Fase o Paciente se Encontra?
• Imunotolerância
• Portador crônico inativo do vírus B
• Hepatite crônica:
– HBeAg (+)*
– HBeAg (- ) – mutante pré-core*
• Doença hepática compensada*
• Doença hepática descompensada*
AASLD Practice Guidelines - Hepatology 45:507-39, 2007
Hepatite D (Delta)
Vírus defectivo,
necessita do HBsAg
Região amazônica ou
usuários de droga IV
Procedente do
Mediterrâneo
Pesquisar nessas condições e quando HBsAg +
Coinfecção
Superinfecção
HVD
HVB + HVD
Indivíduo saudável
3-4%
90%
Hepatite
fulminante
Cura
sorológica
Óbito
raro
Hepatite
crônica B/D
Cirrose
Portador do HVB
7-10%
Hepatite
fulminante
Óbito
10-15%
80%
Hep
aguda
grave
Hepatite
crônica B/D
Cura
Cirrose
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