Naquele tempo, os Onze discípulos partiram para a Galileia, em direcção ao monte que Jesus lhes indicara. Quando O viram, adoraram-n’O; mas alguns ainda duvidaram. Jesus aproximou-Se e disse-lhes: «Todo o poder Me foi dado no Céu e na terra. Ide e ensinai todas as nações, baptizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinandoas a cumprir tudo o que vos mandei. Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos». Mt 28, 16-20 O Pai, o Filho e o Espírito Santo são de uma só substância e de uma inseparável igualdade. A unidade está na essência, a pluralidade nas pessoas. O Senhor indica abertamente a unidade da essência divina e a trindade das pessoas quando diz: «Baptizai em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.» Não diz «nos nomes», mas «em nome», mostrando assim a unidade da essência. Em seguida, porém, emprega três nomes, para mostrar que há três pessoas. Nesta Trindade se encontra a origem suprema , a beleza perfeita, a alegria bemaventurada de todas as coisas. A origem suprema, afirma Santo Agostinho no seu livro sobre a verdadeira religião, é Deus Pai, de quem provêm todas as coisas, de quem procedem o Filho e o Espírito Santo. A beleza perfeita é o Filho, a verdade do Pai, que em nada se distingue dele, que veneramos com o Pai e no Pai, que é o modelo de todas as coisas, porque tudo foi feito por Ele e tudo se refere a Ele. A alegria bem-aventurada, a soberana bondade, é o Espírito Santo, que é o dom do Pai e do Filho; e devemos crer e manter que este dom é exactamente como o Pai e o Filho. Ao contemplar a criação, concluímos pela Trindade de uma só substância. Apreendemos um só Deus: Pai, de quem somos, Filho, por quem somos, Espírito Santo, em quem somos. Príncipe, a quem recorremos; modelo, que seguimos; graça, que nos reconcilia. Santo António de Lisboa (c. 1195-1231), franciscano, doutor da Igreja, Sermões para o domingo e as festas dos santos Aqueles homens santos foram presos e levados ao prefeito de Roma, chamado Rústico. Estando eles diante do tribunal, o prefeito Rústico disse a Justino: «Primeiramente, manifesta a tua fé nos deuses e obedece aos imperadores». Justino respondeu: «Não podemos ser acusados nem presos por obedecer aos mandamentos de Jesus Cristo, nosso Salvador». Rústico perguntou: «Que doutrinas professas?». Justino disse: «Procurei conhecer todas as doutrinas, mas acabei por abraçar a doutrina verdadeira dos cristãos, embora ela não agrade àqueles que vivem no erro». O prefeito Rústico inquiriu: «Que verdade é essa?». Justino explicou: «Adoramos o Deus dos cristãos, a quem consideramos como o único criador, desde o princípio, e artífice de toda a criação, das coisas visíveis e invisíveis; e adoramos o Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, de quem foi anunciado pelos Profetas que viria ao género humano como mensageiro da salvação e mestre da boa doutrina. E eu, porque sou homem e nada mais, considero insignificante tudo o que digo para exprimir a sua divindade infinita, mas reconheço o valor das profecias, que previamente anunciaram Aquele que afirmei ser o Filho de Deus. Sei que eram inspirados por Deus os Profetas que vaticinaram a sua vinda para o meio dos homens». Rústico perguntou: «Portanto, tu és cristão?». Justino confirmou: «Sim, sou cristão». O prefeito disse a Justino: «Ouve, tu que és tido por sábio e julgas conhecer a verdadeira doutrina: se fores flagelado e decapitado estás convencido de que subirás ao Céu?». Justino respondeu: «Espero entrar naquela morada, se tiver de sofrer o que dizes, pois sei que a todos os que viverem santamente lhes está reservada a recompensa de Deus até ao fim dos séculos». O prefeito Rústico perguntou: «Então, tu supões que hás-de subir ao Céu, para receber algum prémio em retribuição?». Justino disse: «Não suponho, sei-o com toda a certeza». O prefeito Rústico retorquiu: «Bem, deixemos isso e vamos à questão de que se trata, à qual não podemos fugir e é urgente. Aproximai-vos e todos juntos sacrificai aos deuses». Justino respondeu-lhe: «Não há ninguém que, sem perder a razão, abandone a piedade para cair na impiedade». O prefeito Rústico continuou: «Se não fizerdes o que vos é mandado, sereis torturados sem compaixão». Justino disse: «Desejamos e esperamos chegar à salvação através dos tormentos que sofremos por amor de Nosso Senhor Jesus Cristo. O sofrimento garante-nos a salvação e dá-nos confiança perante o tribunal de nosso Senhor e Salvador, que é universal e mais terrível que o teu». E os outros mártires disseram o mesmo: «Faz o que quiseres; porque nós somos cristãos e não sacrificamos aos ídolos». O prefeito Rústico pronunciou então a sentença, dizendo: «Os que não quiseram sacrificar aos deuses e obedecer à ordem do imperador, sejam flagelados e conduzidos ao suplício, segundo as leis, para sofrerem a pena capital». Glorificando a Deus, os santos mártires saíram para o lugar do costume; e ali foram decapitados e consumaram o seu martírio, dando testemunho da fé no Salvador. Das Actas do martírio de São Justino e dos seus companheiros (Cap. 1-5: cf. PG 6, 1566-1571) (Séc. II) Domingo X do Tempo Comum, 31 de Maio Domingo da Santíssima Trindade - Solenidade Dia da Igreja Diocesana, ver programa próprio. 16h, Concerto Mariano na Igreja da Madalena pelo Grupo Vocal Arsis 17h, Missa com a comunidade Angolana, na Igreja Paroquial de Santa Maria Madalena. Segunda-feira, 01 de Junho 21h, Distribuição "refeição quente" a pessoas em situação de sem abrigo, no Largo das Cebolas 21h, reunião de Preparação para o Crisma, na Biblioteca. Quarta-feira, 03 de Junho 13h-13h45, Reunião da Conferência São Vicente de Paulo 21h, reunião de Preparação para o Crisma, na Biblioteca. Distribuição do cabaz de São Nicolau, em ritmo semanal, a famílias necessitadas. Acompanhamento no Banco Solidário de Roupa. Porta aberta: apoio social e jurídico. Quinta-feira, 04 de Junho Primeira quinta-feira do mês - preparando o Corpo de Deus 40h para o Senhor - inicia-se às 8h 22h00, Eucaristia; 22h45, Ofício das Completas; 23h30, Terço e Meditação 23h-4h, Confissões; 24h-7h, Adoração em silêncio; 03h30, Recitação do Terço 7h30, Ofício de Laudes Sexta-feira, 05 de Junho Primeira Sexta-feira do mês - preparando o Corpo de Deus 40h para o Senhor - encerra às 24h Sábado, 06 de Junho Primeiro Sábado do mês 10-11h30 Confissões; 11h30-12h Meditação, Ângelus e Benção; 12h30 Missa Domingo X do Tempo Comum, 07 de Junho - Solenidade do Corpo de Deus 11h30 Missa na Sé Patriarcal, presidida pelo Senhor Patriarca 13h-16h Adoração do Santíssimo na Sé Patriarcal 17h Procissão do Corpo de Deus, com início na Sé 18h30 Benção do Santíssimo Sacramento, no largo da Sé