2 - Astronomia

Propaganda
ASTRONOMIA DO SISTEMA SOLAR
Enos Picazzio (IAGUSP 2007)
GRAVIDADE E FORÇAS
NÃO HÁ PERMISSÃO DE USO PARCIAL OU TOTAL DESTE MATERIAL PARA OUTRAS FINALIDADES.
Texto
Texto parcialmente
parcialmente baseado
baseado em
em
Gravity and Forces
By
By T.
T. Adams,
Adams, High
High Energy
Energy Physics,
Physics, Sept
Sept 9,
9, 2002
2002
www.hep.fsu.edu/~tadams/courses/fall02/ast1002/lectures/Lecture090902.ppt
90902.ppt
www.hep.fsu.edu/~tadams/courses/fall02/ast1002/lectures/Lecture0
www.hep.fsu.edu/~tadams/courses/fall02/ast1002/lectures/Lecture090902.ppt
Parâmetros Orbitais
i - Inclinação (i > 90º,
movimento retrógrado).
Ω - Longitude do nodo
ascendente (0 ≤ Ω ≤ 360º)
ω - Argumento do pericentro,
contado no sentido do
movimento do corpo (0 ≤ ω ≤
360º)
(eclíptica)
P, A - Pericentro e Apocentro
ϖ - Longitude do pericentro
(Ω
Ω + ω)
n - movimento médio
(velocidade angular média
do corpo em torno do
atrator: n=(2π/período)
e - Excentricidade da órbita
(relação entre a semi-distância
focal e o semi-eixo maior (c/a)
e = c/a
a(1+e)
a(1-e)
As esferas de Eudoxus (408 - 355 a.C.)
Esferas
concêntricas
com a Terra
no centro
Movimento Retrógrado
Leste
Oeste
Movimento retógrado aparente era uma dificuldade
Cláudio Ptolomeu (87 – 151 d.C.)
Em Almagesto
Ptolomeu sumarizou
todo o conhecimento
astronômico grego,
incluindo contribuições
significativas próprias.
A Cosmologia de Ptolomeu
Para explicar a complexidade aparente
dos movimentos dos planetas, Ptolomeu
imaginou um esquema complexo de
epiciclos. Estes eram centrados na
deferente e sobre ela se moviam. Cada
planeta movia-se uniformemente ao longo
de um círculo (epiciclo), cujo centro
movia-se em torno Terra ao longo de um
círculo maior (deferente). O centro da
deferente estava entre a Terra e o
equante. Visto do equante, o movimento
orbital do epiciclo era constante. Visto
da Terra esse movimento era variável
Mesmo para movimentos constantes este sistema reproduzia razoavelmente o
movimento observado, isto é, os planetas moviam-se mais rápido em um lado da
deferente que no outro. Cada planeta tinha deferente e epicíclo próprios, que
eram ajustados para reproduzir as observações.
Movimento Retrógrado
O movimento retrógrado aparente, que é facilmente
ilustrado com o sistema heliocêntrico, era uma dificuldade
enorme para o sistema geocêntrico de epiciclos.
g
A precisão crescente na determinação das posições implicava
em maiores dificuldades de explicação.
g
Nicolau Copérnico (1473-1543)
Culturas antigas acreditavam que a
Terra fosse o centro do Universo e
que o Sol, Lua, estrelas e outros
corpos celestes giravam ao redor
dela.
Nicolau Copérnico aprimorou um
sistema já discutido por Aristarco
de Samos (270 a.C.), com o Sol no
centro do movimento
Ele
sugeriu que os planetas
giravam em órbitas circulares
seu trabalho só foi publicado 1
ano após a sua morte.
Não foi prontamente aceita.
Nicolau Copérnico ?
10/novembro/2005:
Arqueólogos
poloneses
acreditam ter encontrado
restos mortais de Nicolau
Copérnico (1473–1543), que
revolucionou o conhecimento
sobre a estrutura do Sistema
Solar, colocando o Sol no
centro e tratando a Terra
como um planeta. Mas esse
modelo não é seu, ele foi
proposto no século 3 a.C. pelo
grego Aristarco, da cidade de
Samos.
Copyright by Cpt. Dariusz Zajdel M.A., Central Forensic Laboratory of the Polish Police.
Os restos mortais foram encontrados em uma catedral em Frombork, cidade a 290 km de
Warsaw. O crânio é compatível com um homem de 70 anos. A face acima foi reconstruída por
especialistas em reconstrução facial do Laboratório Forense Central da polícia polonesa.
Brahe e Kepler
Tycho Brahe (1546-1601)
Brahe passou décadas
observando e registrando as
posições dos planetas no céu
Johannes Kepler (1571-1630)
Comparou os dados de Brahe com a
teoria de Copérnico com os planetas
girando ao redor do Sol em órbitas
circulares
Os dados NÃO confirmaram essa teoria
Elipses
Eixo maior
Semieixo maior
foco
Kepler começou admitindo órbitas circulares, mas como
elas não se ajustaram aos dados ele tentou órbitas
elípticas
Elipse é um círculo achatado
excentricidade é uma medida desse achatamento
Para um círculo, a distância do centro é constante,
excentricidade = 0
Para uma elipse, a distância de um ponto focal ao bordo e
deste ao outro ponto focal é constante
Uma elipse pode ser definida pelo seu semieixo maior e
sua excentricidade
Elipses (cont)
excentrici dade =
distância entre pontos focais
compriment o do eixo maior
Primeira Lei de Kepler
1a. Lei de Kepler do movimento planetário
Planetas movem-se em órbitas elípticas,
com o Sol em um dos pontos focais
Esta é uma teoria empírica
Terra tem órbita quase circular
que não explica o porquê,
mas ajusta-se aos dados
sua excentricidade = 0.017
Plutão tem órbita bem mais elíptica
excentricidade = 0.224
Segunda Lei de Kepler
Planetas descrevem áreas
iguais em tempos iguais
Os planetas:
movem-se mais rápido
quando estão mais
próximos do Sol,
e mais devagar quando
estão mais longe do Sol
Terceira Lei de Kepler
Lei Harmônica
O quadrado do período orbital do planeta é igual
ao cubo do semieixo maior da sua órbita
(Panos)2 = (AUA)3
Período orbital = tempo que o
planeta leva para dar uma volta
completa ao redor do Sol
medido em anos
Comprimento do semieixo maior
da órbita elíptica
medido em Unidade Astronômica
(UA)
Representação matemática da Leis de Kepler
1a.
2a.
Lei:
a(1 − e 2 )
r =
1 + e cos θ
Lei:
dA
r 2 dθ
r 2 θ&
h
=
=
=
dt
2 dt
2
2
const.
dist.
veloc.
angular
const.
variáveis
momento
angular
conservação do
momento angular:
velocidade aumenta
quando distância diminui,
vice-versa
Representação matemática da Leis de Kepler
1a.
2a.
3a.
Lei:
a(1 − e 2 )
r =
1 + e cos θ
Lei:
dA
r 2 dθ
r 2 θ&
h
=
=
=
dt
2 dt
2
2
Lei:
a 3 = const.P 2
n 2 a 3 = const.
ou
com
n =
2π
P
Mas POR QUE?
Leis de Kepler
são excelentes para descrever o movimento dos
planetas
mas NÃO dizem o porquê
A ciência tenta aprender como e por que
Dois grandes cientistas ajudaram a responder essas
questões
Galileo Galilei (1564-1642)
Sir Isaac Newton (1642-1727)
Estudos de Galileu
Preocupado com as órbitas planetárias estudou
os movimentos dos corpos, através da inércia:
os corpos resistem às alterações de seus
estados dinâmicos: essa resistência é a
inércia e sua medida é a massa.
um corpo em repouso tende a permanecer em
repouso,
se estiver em movimento este será retilíneo e
uniforme,
a menos que um agente externo altere essa
condição!
Primeira Lei de Newton
Um objeto em repouso permanece em repouso,
um objeto em movimento permanece em movimento
…a menos que uma força atue sobre ele
A primeira parte parece óbvia
A segunda parte já não parece tão óbvia
você permanecerá sentado a menos que se levante por
conta própria ou alguém/alguma coisa o force a sair
do lugar
você está acostumando a ver um objeto deslizando
sobre o chão e diminuindo gradativamente seu
movimento
mas na realidade ele quer manter-se em movimento
Agora precisamos de algumas definições…
Definições
Distância (m) e Tempo (s)
Velocidade (m/s)
Velocidade vetorial (m/s)
quão rápido sua velocidade vetorial está mudando
Massa (kg)
velocidade + direção
Aceleração (m/s2)
rapidez com que se move
uma medida da quantidade de matéria que um objeto
possui
diferente de pêso, mas relacionada
Inércia
o quanto um objeto resiste às mudanças de movimento
Segunda Lei de Newton
Uma força não contrabalanceada mudará
o movimento de um objeto
A mudança no movimento (aceleração)
será proporcional à quantidade de força
quanto mais forte se empurra, mais alterado
será o movimento
quanto mais forte se empurra, maior será a
aceleração
F = M × a
F
a =
m
Esta é a massa inercial, isto é,
a resistência que o corpo oferece
à
mudança de seu estado
dinâmino, ou a razão entre força
aplicada e a aceleração resultante
Terceira Lei de Newton
Para cada ação há uma reação
igual e oposta
Não é intuitivamente óbvia
Exemplos:
bola de futebol atingindo o pé, ou
bola de tênis atingindo a raquete...
Terra atrai a Lua, Lua atrai a
aTerra
Lançamento do Ônibus Espacial
jato vai para um lado, ônibus vai para
para o outro
Movimento Circular
Uma bola viajando ao redor de
um círculo com velocidade
constante sofre aceleração?
Movimento Circular
SIM, uma bola movendo em um círculo
está sendo constantemente acelerada
Considere,
O módulo pode ser constante, , mas a direção não
no tôpo da círculo a bola está se movendo p/ a direita
na base do círculo ela está se movendo p/ a esquerda
em pouco tempo, a bola muda completamente de direção, logo
deve haver uma aceleração
lembre-se: velocidade vetorial é velocidade e direção
A aceleração é dirigida para o centro do círculo
Movimento Circular
Caso contrário, esta seria a
consequência
É assim que os planetas se movem ao redor do Sol
Gravidade
Todos os objetos com massa sentem atração
mútua devido à gravidade
Gravidade é a força que…
nos prende à Terra
faz uma rocha cair ao chão
faz a Terra girar ao redor do Sol
puxa o Sol para o centro da nossa Galáxia, e muito
mais...
A gravidade atua sem a necessidade dos objetos
se tocarem
“é uma ação à distância”
Gravidade (cont)
A gravidade atua entre 2 objetos
O valor da força depende
da massa dos 2 objetos
da distância entre os 2 objetos
qto maiores as massas, maior é a força
qto mais próximos, maior é a força
M1 M2
F= G
2
r
de uma constante da Natureza
Importante – AMBOS os objetos
sentem essa força e são mutuamente
atraídos
A Lua é puxada em direção à Terra, e
a Terra é puxada em direção à Lua
Esta é a massa
gravitacional,
isto é, a que
determina a
força de atração
entre corpos.
Gravidade e Órbitas
A gravidade dá origem à força que
faz com que os planetas orbitem o
Sol
Os planetas tendem a migrar para o
espaço (1a. Lei de Newton)
Mas a gravidade os puxa em direção
ao Sol e muda suas direções
O cenário é ainda mais complicado
porque os planetas atraem-se
mutuamente, causando variações em
suas órbitas
Por que a Terra não cai no Sol?
Na realidade ela cai, e sempre!
Para que a Terra gire ao redor do Sol, é
necessário que o Sol a atraia para si
não fosse assim, a Terra migraria para o
espaço
lembre-se: um objeto
em movimento tende a
continuar em movimento
no mesmo caminho, que é
uma reta
Medindo a Massa da Terra
F = ma ;
Newton:
Também sabemos
M1 M2
F= G
2
r
Galileo: todos os objetos são acelerados em
direção à Terra com a mesma taxa (a = 9,80
m/s2)
Laboratório: G = 6,67x10-11 Nm2/kg2
Medidas da curvatura da Terra:
r = 6,38x106 m,
M1 = m = massa de um objeto na Terra
M2 = Me = massa da Terra
Com isso medimos a massa da
Terra: 5,98x1024 kg
m Me
ma = G
2
r
2
ar
Me =
G
Descobrindo a massa da Lua pela 3a Lei de Kepler,
através de um satélite
Lei generalizada
P2
4π 2
a3
=
⋅
(m + M )
G
satélite
com
4π 2
k =
G (m + M )
Lua
ms + Mm
4π 2 a 3
=
G P2
ms + Mm ≈ Mm
Mm
4π 2 a 3
=
G P2
Lei generalizada
Peso
Peso é uma medida do quanto
um objeto é atraído pela Terra
Mas se você viajar para a Lua, seu peso diminuirá
é, de fato, uma medida da força gravitacional
é porque a Lua tem menos massa que a Terra, por isso
exerce uma força atrativa menor sobre você
o mesmo ocorreria se você fosse para outro planeta, se
a massa desse planeta fosse maior você pesaria mais...
Mas em todos os casos sua massa seria a mesma
“Ausência de pêso” em Órbita
Os astronautas à bordo do Ônibus Espacial ou da
Estação Espacial parecem não ter peso
mas eles ainda estão sofrendo atração gravitacional da Terra
Eles parecem não ter peso porque eles estão em órbita
Portanto estão “caindo” em direção à Terra o tempo
todo, e é isto que os mantêm em órbita
Sumário
Kepler descobriu leis empíricas que descrevem o
movimento dos planetas, mas não explica o
motivo
Galileu estudou o movimento dos planetas,
através do conceito de inércia
Newton desenvolveu 3 leis da Natureza que
descrevem como os planetas se comportam, e
como as coisas atuam sobre a Terra
A gravidade é a atração de 2 objetos com massa
ela é responsável pelo “balé” de movimento do
Universo
Sumário
A Mecânica Newtoniana e a Teoria da Relatividade
Equivalência entre massa inercial e massa gravitacional
F = M × a
M1 M2
F=G
2
r
Newton pensava que os valores das duas
massas eram muito próximos, senão iguais.
Barão von Roland Eötvös (húngaro): mediu
com grande precisão as a equivalência entre
elas.
Einstein: “ Essa lei (de equivalência) atingia-me com todo
seu impacto. Espantava-me sua persistência e imaginei que
nela deveria residir a chave de mais profunda compreensão
da gravitação e da inércia. Eu não tinha dúvidas sérias
acerca de sua estrita validez...”
A Mecânica Newtoniana e a Teoria da Relatividade
Equivalência entre massa inercial e massa gravitacional
F = M × a
M1 M2
F=G
2
r
Para compreender o princípio da equivalência
podemos usar o “elevador de Einstein”: uma caixa
fechada, colocada em um ponto do espaço, suscetível
de ser içada por alguém situado fora dela, que puxa
com força constante, uma corda ligada ao teto da
mesma.
Os ocupantes do elevador sentem-se impelidos “para baixo”, na direção do piso. O
princípio da equivalência assegura que essa força é idêntica à que poderia ser
produzida por um campo gravitacional convenientemente construído que atuasse
“de cima para baixo” sobre o elevador estacionário.
As pessoas que se acham no elevador não serão capazes de dizer
se enfrentam uma situação ou outra.
A equivalência entre massa gravitacional e massa inercial é, na verdade,
equivalência entre força gravitacional e força inercial.
Mecânica Clássica e Mecânica Relativística
Espaço
Espaço (3D)
(3D) ee tempo
tempo são
são
grandezas
independentes
ee
grandezas
independentes
absolutas.
absolutas.
Espaço-tempo
(4D) não
não
Espa
ço-tempo (4D)
grandezasindependentes.
independentes.
grandezas
OO referencial
referencial absoluto
absoluto de
de tempo
tempo
está
estáno
noagente
agentemotor
motor(Deus).
(Deus).
Tempoéé grandeza
grandezavari
variável
comoo
Tempo
ável com
referencial.
referencial.
AA velocidade
velocidade que
que um
um corpo
corpo pode
pode
adquirir
adquirirsob
sobaceleração
aceleração constante
constante
ééinfinita.
infinita.
Velocidade éé finita
finita ee oo valor
valor
Velocidade
máximo
daluz
luzpropagando
propagando-se
m
áximo ééooda
-se
novvácuo.
no
ácuo.
OOvalor
valorda
damassa
massanão
nãomuda
mudacom
comoo
estado
estadodinâmico.
dinâmico.
massa inercial
inercial aumenta
aumenta com
com aa
AA massa
velocidade ee tende
tende aa infinito
infinito na
na
velocidade
velocidadeda
daluz.
luz.
velocidade
são
são
Mecânica Clássica e Mecânica Relativística
Dilatação do tempo
Referencial em repouso: o
que a pessoa vê de dentro
Tempo:
2L
t=
c
L
2
t =
veloc = 0
4L2
c2
Referencial em movimento:
o que uma pessoa vê de fora
Tempo:
L
H
veloc = v
t' =
t
'2
2H
c
=
4H2
c2
Pensemos nesta situação:
Uma pessoa dentro de uma caixa, com
dois espelhos: um no piso e outro no
teto, alinhados com a vertical. L é a
altura da caixa. Do espelho do piso sai
um raio de luz em direção ao espelho
do teto, reflete e volta para o espelho
do piso.
Agora, imaginemos uma pessoa fora
da caixa, vendo esta se deslocar com
velocidade v. Para que a luz atinja o
espelho do teto, o raio deverá se
inclinar na direção do movimento. Na
volta, deverá se inclinar novamente na
direção do movimento para atingir o
espelho do piso.
Mecânica Clássica e Mecânica Relativística
Dilatação do tempo
Referencial em repouso: o
que a pessoa vê de dentro
Tempo:
2L
t=
c
L
2
t =
veloc = 0
4L2
c2
Referencial em movimento:
o que uma pessoa vê de fora
Tempo:
L
H
veloc = v
t' =
t
'2
2H
c
=
4H2
c2
Pensemos nesta situação:
Uma pessoa dentro de uma caixa, com
dois espelhos: um no piso e outro no
teto, alinhados com a vertical. L é a
altura da caixa. Do espelho do piso sai
um raio de luz em direção ao espelho
do teto, reflete e volta para o espelho
do piso.
Agora, imaginemos uma pessoa fora
da caixa, vendo esta se deslocar com
velocidade v. Para que a luz atinja o
espelho do teto, o raio deverá se
inclinar na direção do movimento. Na
volta, deverá se inclinar novamente na
direção do movimento para atingir o
espelho do piso.
Mecânica Clássica e Mecânica Relativística
Dilatação do tempo
Pitágoras
H
Referencial em repouso: o
que a pessoa vê de dentro
L
Tempo:
2L
t=
c
L
2
t =
veloc = 0
4L2
c2
t'
veloc = v
2
2

2 '2 
v
.t 
2
4 L +
4  4L2 + v 2 ⋅ t ' 2

4H 2
 =
= 2 = 
c
c2
c2
2
2
2
(
)
c 2 ⋅ t ' = 4L2 + v 2 ⋅ t ' ⇒ t ' c 2 − v 2 = 4L2
Tempo:
H




v.t’
Referencial em movimento:
o que uma pessoa vê de fora
L
 v.t '
2
2
H =L +
 2

2H
t' =
c
t
'2
=
2
2
'2
divide por c : t (1 −
4H2
c
(
)
mas 4L2 = c 2 ⋅ t 2 ; então t ' c 2 − v 2 = c 2 ⋅ t 2
2
ou :

v 
t = t ⋅ 1 − 2 
c 

'
2
2
v2
c
−1
2
=
)
t
2
2
Mecânica Clássica e Mecânica Relativística
Variação da massa inercial
Nenhuma aceleração pode aumentar a velocidade de um objeto
além da velocidade luz no vácuo:
v = v0 + a ⋅ t; qdo v → c, a → 0
Isto equivale a dizer que sua massa inercial tende ao infinito
quando sua velocidade tende a da luz no vácuo:
a=
F
;
m
se
a → 0,
m→∞
Dizer que a massa inercial aumenta com a velocidade equivale a
dizer que a mesma força aplicada ao objeto terá resultado de
aceleração cada vez menor na medida em que o objeto atingir a
velocidade muito próxima a da luz, a força não terá qualquer
resultado.
Mecânica Clássica e Mecânica Relativística
Visão clássica
Visão relativística
Precessão do periélio de Mercúrio
Física Newtoniana: objeto que orbita o Sol
tem trajetória elíptica, com foco centrado
no Sol. Posição do periélio é fixa.
Perturbação gravitacional dos demais corpos
e a não-esfericidade do Sol podem causar
precessão do periélio.
1845 – Urbain LeVerrier constata a
precessão do periélio de Mercúrio:
35''/ século
1915 – Relatividade Geral de Einstein preve precessão de
42.9" / século
Valor aceito atualmente: 43,11" ± ,45" / século (uma volta
completa em 3.000.000 anos)
Sugestões
Astronomia antiga
The Early History of Astronomy
http://classweb.howardcc.edu/astronomy/Presentations/Chapter3/Chapt
er3.ppt
Models of Planetary Motion from Antiquity to the Renaissance
http://faculty.fullerton.edu/cmcconnell/Planets.html
Astronomia e Atrofísica (Kepler de Souza Oliveira Filho e Maria de
Fátima Oliveira Saraiva)
http://astro.if.ufrg.br
Download