ATENÇÃO: O material a seguir é parte de uma das aulas da apostila de MÓDULO 2 que por sua vez, faz parte do CURSO de ELETROELETRÔNICA ANALÓGICA -DIGITAL que vai do MÓDULO 1 ao 4. A partir da amostra da aula, terá uma idéia de onde o treinamento de eletroeletrônica poderá lhe levar. Você poderá adquirir o arquivo digital da apostila completa (16 aulas), ou ainda na forma impressa que será enviada por por correio. Entre na nova loja virtual CTA Eletrônica e veja como: www.lojacta.com.br Além de ter a apostila e estuda-la, torne-se aluno e assim poderá tirar dúvidas de cada uma das questões dos blocos atrelados a cada uma das aulas da apostila, receber as respostas por e-mail, fazer parte do ranking de módulos e após a conclusão do módulo com prova final, participar do ranking geral e poder ser chamado por empresas do ramo de eletroeletrônica. Saiba mais como se tornar um aluno acessando nossa página de cursos: www.ctaeletronica.com.br/web/curso.asp APOSTILA ELÉTRICA-2 E ELETRÔNICA-1 AULA 13 AMPLIFICADORES DE SINAL CLASSE A - CARACTERÍSTICAS O sinal no amplificador classe A Resistência e tensão de coletor do classe A Polarização estável para a base Análise de defeitos no amplificador classe A AMPLIFICADOR CLASSE A O SINAL O amplificador de sinal CLASSE A é assim chamado porque um mesmo transistor (ou válvula) é capaz de amplificar tanto o semiciclo positivo do sinal quanto o semiciclo negativo. Para que o transistor possa fazer isto, deverá estar previamente polarizado, com uma corrente circulante média entre coletor e emissor, que no meio técnico é chamado de “corrente quiescente”. Se tomarmos como base as figuras 1, podemos dizer que o transistor NPN (figura 1a) deverá apresentar resistência média que se adapte ao circuito em que o transistor foi colocado. figura 1a figura 1b +12V +12V Rc 1kW Rc 1kW O Sinal é uma variação de tensão ou corrente no decorrer do tempo, seja na forma de corrente direta (DC) ou alternada (AC). Um microfone quando cria o “sinal”, o faz a partir de uma vibração mecânica em uma bobina mergulhada em um campo eletromagnético. O movimento desta bobina (provocado pelas variações de ondas de ar), dentro deste campo acaba criando uma indução eletromagnética e gerando o chamado “sinal”, que nada mais é do que uma variação de tensão alternada. Quando o microfone é ligado ao circuito, um de seus fios vai ligado ao ponto comum (massa) enquanto outro vai ligado ao restante do circuito que pode ser um acoplamento capacitivo (figura 3). +12V figura 3 C=? Q1 MÓDULO - 2 +6V C Req Q1 1kW 100kW +6V Bobina móvel do Microfone 100kW O mesmo pode-se dizer do transistor PNP, como é mostrado na figura 2a. +12V figura 2a Q1 +12V figura 2b Req Q1 1kW +6V C=? Rc 1kW C Rc 1kW De uma forma geral, poderíamos dizer que o transistor apresentará urna resistência interna muito parecida com o valor do resistor em seu coletor. Teríamos portanto, uma média de tensão de coletor de 6V tanto para o transistor NPN, quanto para o transistor PNP (figura 1b e 1b). ELETRÔNICA Logo após o circuito vemos um divisor resistivo que possui 6V entre os resistores. Haverá variação de sinal (tensão) não só após a bobina do microfone, mas também após o capacitor, fazendo variar a tensão do divisor resistivo. Esta mudança do sinal de “AC” para “DC” servirá para provocar a polarização dos transistores, visto que estes componentes não trabalham com tensões ou correntes alternadas. Antes de verificarmos como se processa exatamente a polarização de base do transistor com a atuação do sinal, veremos primeiramente como se processa as variações no coletor. Na figura 4a, vemos um divisor série onde Q1 é a representação equivalente do transistor NPN. Considerando que temos Q1 com a mesma resistência de Rc (1k), podemos dizer que a tensão no coletor (C) ou no ponto central será de 6V INDUTORES-REATÂNCIA INDUTIVA/CAPACITIVA-TRANSFORMADORES-FILTROS-SEMICONDUTORES-DIODOS-ZENERS-TRANSISTORES-AMPLIFICADORES DE SINAL-AMPLIFICADORES A,B,C 133 APOSTILA ELÉTRICA-2 E ELETRÔNICA-1 134 MÓDULO - 2 INDUTORES-REATÂNCIA INDUTIVA/CAPACITIVA-TRANSFORMADORES-FILTROS-SEMICONDUTORES-DIODOS-ZENERS-TRANSISTORES-AMPLIFICADORES DE SINAL-AMPLIFICADORES A,B,C ELETRÔNICA APOSTILA ELÉTRICA-2 E ELETRÔNICA-1 colocando após a proporção sobre Rc de (4x) e finalmente a proporção equivalente para o transistor (6x). Se dividirmos (6x) que é a proporção para o transistor, por (4x) que é a proporção para Rc, teremos como resultante (1,5x) que é a relação entre a resistência interna de Q1 e o Rc. MÓDULO - 2 +12V +12V figura 9b figura 9a 1X Re 270W figura 7b 6,5V 4,4V Q1 7,5V C C=? Req Q1 1,5kW 6X 6,5V +1,1V E E=? 1X Re 270W Re 270W 1,1V Assim, na figura 7b, temos as quedas de tensões nos respectivos componentes, com a definição da tensão de emissor com 1,1V e de coletor com 7,6V. Já na figura 8a, temos um circuito apresentando agora um resistor de emissor 20 vezes menor do que Rc. Notem que mesmo assim continuamos tendo uma relação de proporção de 1,5 vezes entre a resistência interna coletor/emissor e o resistor de coletor (Rc). figura 8a +12V +12V figura 8b Rc 1kW 20X Rc 1kW 4,8V Q1 7V Re 50W 0,24V E E=? 1X 0,24V 4,4V POLARIZAÇÃO ESTÁVEL PARA A BASE Na figura 10a, temos o esquema de um amplificador classe A, utilizando dois resistores na base, sendo que R3 fará o papel de polarização e R4 de despolarização. Na verdade, este divisor resistivo determinará a tensão de base, mantendo mais estáveis as tensões de coletor e emissor, independente das tolerâncias dos componentes. Não colocamos os valores dos resistores R3 e R4 para que possamos calculá-los de acordo com a necessidade, que será determinada pelas tensões de coletor e emissor. +12V figura 10a R1 1kW R3 ? Ice R1 1kW 5V Ice C R4 ? +12V I=5mA Re 50W Na figura 8b, apresentamos as proporções para os componentes, onde temos Re com (1x), Rc com (20x) e Q1 com (30x). Dividindo (30x) por (20x) teremos como resultante (1,5x). Temos ainda na figura 8b as respectivas quedas de tensões no circuito e finalmente as tensão de emissor definida em 0,24V e coletor em 7,3V. Para os transistores PNP podemos montar circuitos equivalentes aos utilizados para o transistor NPN, sendo a grande diferença o resistor de emissor ligado ao pólo positivo podendo também variar de valor em relação ao resistor de coletor. Como exemplo na figura 9a, temos um circuito com um transistor PNP, apresentando um resistor de emissor (Rc) 20 vezes menor do que Re. figura 10b 10X B ELETRÔNICA Rc 1kW Notem que neste caso também continuamos tendo uma relação de proporção de 1,5 vezes entre a resistência interna coletor/emissor e o resistor de coletor (Re), como mostra a figura 9b; onde temos as respectivas quedas de tensões no circuito e finalmente a tensão de emissor definida em 10,9V e coletor em 4,4V. +12V Req Q1 1,5kW 30X 4X Rc 1kW +7,3V C C=? +4,4V C C=? Rc 1kW 4X Rc 1kW Req Q1 1,5kW 6X +12V figura 7a 10.9V E E=? Q1 +12V Re 270W 1,1V C Req Q1 1,5kW 15X Ibe R2 100W E E 1X R2 100W Na figura 10b, seguimos as normas já mencionadas para amplificadores classe A, ou seja, que a resistência interna do transistor seja de 1,5 vezes maior do que o valor do resistor de coletor (R1). Assim ficamos com uma tensão de coletor de 7V, enquanto que no emissor uma tensão de 0,46V (como mostramos na figura 10b). Podemos a partir daqui calcular a corrente circulante pela malha que será de 0,005A ou 5mA (figura 10b). INDUTORES-REATÂNCIA INDUTIVA/CAPACITIVA-TRANSFORMADORES-FILTROS-SEMICONDUTORES-DIODOS-ZENERS-TRANSISTORES-AMPLIFICADORES DE SINAL-AMPLIFICADORES A,B,C 135 APOSTILA ELÉTRICA-2 E ELETRÔNICA-1 136 MÓDULO - 2 INDUTORES-REATÂNCIA INDUTIVA/CAPACITIVA-TRANSFORMADORES-FILTROS-SEMICONDUTORES-DIODOS-ZENERS-TRANSISTORES-AMPLIFICADORES DE SINAL-AMPLIFICADORES A,B,C ELETRÔNICA