USO DE BACTERIÓFAGOS NO CONTROLE DE MICRO-ORGANISMOS PATOGÊNICOS Apresentadora: Natalie Nadin Rizzo MV, Mestranda em Bioexperimentação – UPF Orientadora: Profa. Dra. Laura Beatriz Rodrigues Porto Alegre, 2016 LINHA DE PESQUISA: SEGURANÇA ALIMENTAR LABORATÓRIO DE BIOFILMES E RESISTÊNCIA MICROBIANA COORDENADORAS: Profa. Dra. Luciana Ruschel dos Santos Profa. Dra. Laura Beatriz Rodrigues O que são bacteriófagos? Vírus intracelulares obrigatórios; Infectam procariotos (bactérias); Hospedeiro-específicos; Amplamente distribuídos na natureza. Bacteriófagos: Primeiros relatos: Em 1896, Ernest Hanking relatou nos rios Ganges e Jumna, existia uma elevada atividade antibacteriana contra Vibrio cholerae. 1915 Frederick W. Twort Varicella-zoster Placas de lise 1917 Felix d’Herelle Bacillus spp. melhora dos pacientes Atualmente cerca de 6.196 fagos descritos Fonte: SILLANKORVA et al, 2004 Classificação icosaédricos filamentosos cauda contráctil cauda não-contrátil cauda curta sem cauda pleomórficos icosaédricos Fonte: Ackerman et al. ,1992 Taxonomia dos bacteriófagos Fonte: ICTV, 2016 Bacteriófagos: - ciclo lítico; - ciclo lisogênico. Fonte: Mota Nobre, 2015 Líticos: Lisa bactérias: • Resulta na morte do hospedeiro quando a infecção é bem sucedida; • Possibilita sua utilização como agentes de controle biológico. Lisogênicos: Antimicrobianos (genes) Impróprios para erradicar bactérias indesejáveis: • Se integram ao genoma do hospedeiro depois da infecção; • Pode induzir alteração do fenótipo do hospedeiro; • Pode aumentar a patogenicidade da bactéria. Fonte: Hanlon, 2007 Por que utilizar bacteriófagos? Antimicrobiano Seleção Resistência Potencial de uso dos bacteriófagos Agentes terapêuticos: • Hospedeiro-específicos: não destrói a microbiota adjacente; • Não prejudiciais para o homem e animais; • Rapidamente modificáveis para combater o aparecimento de novas bactérias; (SULAKVELIDZE, 2001) Salmonella Enteritidis, S. Heidelberg e S. Typhimurium: • Redução de 4 logs quando comparado aos controles não tratados. (SHARMA et al, 2015) Ovos líquidos, bebidas energéticas, leite desnatado, suco de maçã e peito de frango • Inoculados com S. Typhimurium: diminuição de 2 logs Fago P22 (ZINNO, 2014) Fonte: http://www.intralytix.com/ Fonte: http://www.intralytix.com/ Fonte: http://www.micreos.com/news/fda-approves-salmonelex-against-salmonella-as-new-food-processing-aid.aspx Fonte: http://www.phageguard.com/listeria-solution/ Projetos em desenvolvimento Isolamento, sequenciamento e a caracterização de bacteriófagos líticos para serem utilizados no controle biológico de diferentes sorovares de Salmonella enterica UPF_BP1 Ao analisar homologia no BLAST com genes de fagos já descritos verificou-se que o Query cover é menor que 60%, ou seja, ainda não havia sido descrito. Genoma circular, DNA fita dupla, com 39.902 pb. Ordem Caudovirales, Família Podoviridae Tipo 3. Denominamos este bacteriófago como Salmonella Phage UPF_BP1: Registro GenBank: KX776161. Árvore filogenética do bacteriófago UPF_BP1. Potencial de lise do fago isolado em diferentes sorovares de Salmonella enterica Sorovares de Salmonella enterica Fago UPF_BP1 S. Brandemburg S. Anatum S. Tennessee S. Agona S. Bredney S. Schwarzemgrund S. Infantis S. Rissen S. Lexington S. Panamá S. Enteritidis S. Typhimurium Alto NI Alto Alto NI Alto NI Alto Alto NI NI Alto Escores: alto (>10), moderado (0,1-1) e baixo (< 0,1%); NI- Não infecta o sorovar. Projetos em desenvolvimento Projetos em desenvolvimento Objetivos Avaliar a influência dos fatores de virulência no controle biológico e químico de isolados de Salmonella Gallinarum. I. Determinar o perfil fenotípico de resistência a antimicrobianos e à desinfetantes; II. Determinar a capacidade de formação de biofilme em poliestireno e sua resistência à desinfetantes; III. Avaliar o potencial de lise de bacteriófagos; IV. Caracterizar genotipicamente os isolados através da pesquisa de genes de virulência; V. Avaliar a formação de biofilme em cascas de ovos e sua remoção por desinfetantes e bacteriófagos. Perspectivas futuras Nossa equipe! MUITO OBRIGADA! Natalie Nadin Rizzo [email protected] Profa. Dra. LAURA BEATRIZ RODRIGUES: [email protected] Profa. Dra. LUCIANA RUSCHEL DOS SANTOS: [email protected]