A PERCEPÇÃO DO PROFISSIONAL DE SAÚDE FRENTE AO TRATAMENTO DA HANSENÍASE. Elivaina Rosa1; Karine Soletti2; Milza Farias da Silva3; Antonio Evaldo de Oliveira4 1 Enfermeira, docente do Curso Latu Senso em Saúde Pública/CEEN; 2 Enfermeira, docente do Curso Latu Senso em Saúde Pública/CEEN; 3 Enfermeira, docente do Curso Latu Senso em Saúde Pública/CEEN; 4 Prof. Titular da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Mestre e Dnd. Em Educação Introdução: A Hanseníase é uma doença já conhecida há muitos séculos. A hanseníase ou lepra é uma doença infectocontagiosa de origem bacteriana e crônica, causada pelo Mycobacterium leprae, considerada uma das principais causas de incapacidade física permanente, considerado de alta infectividade e baixa patogenicidade. No Mato Grosso se intensifica diversas endemias como a hanseníase de modo exacerbado (MUNHOZ, 1997). O Estado de Mato Grosso configura-se como região hiperendêmica, com 2.569 casos novos (SECRETARIA DE SAÚDE, 2011). Metodologia: O presente estudo faz uma revisão bibliográfica aprofundada de trabalhos com uma ampla revisão bibliográfica em sites oficiais do Ministério da Saúde do Brasil e da Organização Mundial da Saúde assim como artigos identificados a partir das bases de dados MedLine, LILACS e SciElo, Google Acadêmico, a fim de identificar percepções de profissionais enfermeiros para pesquisas futuras sobre o tratamento da Hanseníase. Resultados e considerações finais: A realização desse trabalho permitiu mostrar que o profissional enfermeiro tem grande importância desde a prevenção até a reabilitação destes pacientes. Foi possível analisar que o primeiro contado do paciente com Hanseníase no estado de Mato Grosso, que busca atendimento refere-se a todo o caminho percorrido, desde a recepção, a enfermeira, a equipe de auxiliares e técnicos de enfermagem até o atendimento médico. Daí a importância dos primeiros contatos do paciente com o serviço de saúde, já que é fato que a maior parte do abandono do tratamento ocorre no início ou freqüentemente, nos primeiros anos após alta terapêutica, exigindo um diagnóstico diferencial quando ocorrem recidivas. Este fato alerta o profissional de saúde para qualificação quanto ao tratamento da doença. Palavras-chave: Hanseníase, enfermeiro, abandono no tratamento.