educação em saúde: prevenção da hepatite b no mini presídio em

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EDUCAÇÃO EM SAÚDE: PREVENÇÃO DA HEPATITE B
NO MINI PRESÍDIO EM PONTA GROSSA - PR
ZARPELLON, Lídia Dalgallo – UEPG
[email protected]
SILVA, Carla Luiza da – UEPG
[email protected]
ZIMMERMANN, Marlene Harger – UEPG
[email protected]
OLIVEIRA, Maria Alina Lurdes – UEPG
[email protected]
RINALDI, Elaine Cristina – UEPG
[email protected]
SILVEIRA, Isabela Cristiba Pereira - UEPG
[email protected]
GONÇALVES, Caroline dos Santos - UEPG
[email protected]
Eixo Temático: Educação e Saúde
Agência Financiadora: não contou com financiamento
Resumo
O Brasil encarcera mais pessoas do que qualquer outro país na América Latina. Em outubro
de 2003, foi instituído o Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário, este plano prevê
que toda a população carcerária possua assistência e inclusão ao SUS, garantindo direito à
cidadania. Objetivou-se Identificar o conhecimento dos detentos sobre a patologia Hepatite B;
Realizar educação em saúde com os detentos sobre Hepatite B; Avaliar os conhecimentos
adquiridos após a educação em saúde na prevenção da Hepatite B. Trata-se de uma pesquisa
exploratória, descritiva, com questões de caráter quali-quantitativo, onde foi selecionada a
amostra por conveniência. A comparação entre as respostas e constatar que em todas houve
um aumento no número de acertos, comprovando que a educação em saúde realizada foi
aplicada em uma metodologia aceitável pelos detentos e conseguiu inserir conhecimentos, e
com certeza, estarão aplicando esses conhecimentos em manutenção de sua saúde. Pode-se
observar que em todas as questões houve aumento do percentual de acertos, com destaque
para as questões 4 e 5. Esse aumento indica que os detentos conseguiram obter aprendizado
com a educação em saúde sobre Hepatite B.
Palavras-chave: Educação em Saúde. Enfermagem. Hepatite B.
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Introdução
O Brasil encarcera mais pessoas do que qualquer outro país na América Latina.
Infelizmente, os problemas desse sistema imenso e de difícil controle possuem proporções
correspondentes.
Abusos
dos
direitos
humanos
são
cometidos
diariamente
nos
estabelecimentos prisionais e afetam milhares de pessoas. As causas dessa situação são
variadas e complexas, mas, certamente, fatores cruciais podem ser identificados. Entre eles,
talvez o mais importante, seja a idéia do abuso de vítimas pelos presos e, por isso, criminosos
não merecem a atenção pública. (HRW.ORG/PORTUGUESE, 2006).
O relatório da organização não-governamental Human Rights Watch, O Brasil Atrás
das Grades, 1998, afirma: "várias doenças infecto-contagiosas como a tuberculose e a aids
atingiram níveis epidêmicos entre a população carcerária brasileira, descrevendo os presídios
como "um território ideal para a transmissão do HIV", as autoridades prisionais devem
trabalhar em prol da adoção de medidas preventivas que possam reduzir a infecção pelo HIV
e outras DST. O elevado número de casos de aids encontrados nos presídios do Brasil
sustentam este alerta do UNAIDS e lhe conferem urgência. Os esforços de promoção da
saúde sexual e reprodutiva e a prevenção das DST/aids devem, progressivamente, se integrar
a essas estruturas regulares do sistema prisional na perspectiva de diminuir a incidência
dessas patologias (BRASIL, 2006).
Em outubro de 2003, foi instituído o Plano Nacional de Saúde no Sistema
Penitenciário, por meio da Portaria Interministerial nº 1777, de 09 de setembro de 2003
construído com a participação do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, do Conselho
Nacional de Secretários Municipais de Saúde e do Conselho Nacional de Política Criminal e
Penitenciária. Este plano prevê que toda a população carcerária possua assistência e inclusão
ao SUS, garantindo direito à cidadania.
Os resultados esperados e metas para a assistência das DST/HIV/aids e hepatites são
as seguintes: (1) 100% das pessoas presas na "porta de entrada" aconselhadas em
DST/HIV/hepatites; (2) oferta de exame a 100% da população na "porta de entrada";
(3) diagnóstico do HIV em 100% de casos suspeitos, história de risco, manifestação
clínica associada e presença de infecções oportunistas; (4) tratamento do HIV em
100% dos casos diagnosticados; (5) tratamento das DST em 100% dos casos
diagnosticados segundo a abordagem sindrômica; (6) distribuição de preservativos a
100% das pessoas presas e 60% dos servidores prisionais; e (7) oferta de kit de
redução de danos segundo a demanda. (BRASIL, 2003 p.37).
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Como podemos ver, existe uma portaria visando a prevenção de aids, hepatite B e
outras DST’s nas populações carcerárias, o que é extremamente importante. Porém resta saber
se essa portaria realmente está sendo aplicada.
Em Ponta Grossa, a Cadeia Pública Municipal, Hildebrando de Souza, reúne cerca de
260 detentos, com poucas condições de higiene, assistência médica, jurídica, e de qualquer
tipo de educação. Frente a este contexto, resolveu-se atuar em educação em saúde nesse
seguimento da sociedade, que muitas vezes é abominado, porém não podemos esquecer que
após a ressocialização, voltarão a conviver em nossa sociedade.
Objetivos
Identificar o conhecimento dos detentos sobre a patologia Hepatite B; Realizar
educação em saúde com os detentos sobre Hepatite B; Avaliar os conhecimentos adquiridos
após a educação em saúde na prevenção da Hepatite B.
Metodologia
Esta é uma pesquisa exploratória, descritiva, com questões de caráter qualiquantitativos, Foi trabalhado com os detentos da 4º e 5º galeria, onde foi solicitado que
respondessem um questionário com questões abertas e fechadas, para identificação do
conhecimento que tinham sobre a Hepatite B. O total de participantes foi de 31 detentos.
Após a aplicação do primeiro questionário foi realizada educação em saúde sobre Hepatite B
com os detentos. Ao término da educação em saúde, foi aplicado um segundo questionário
com questões comparativas ao primeiro questionário a respeito dos conhecimentos adquiridos
sobre Hepatite B.
Os grupos de detentos receberam orientações sobre a pesquisa e dos seus objetivos.
Foi fornecido o termo de consentimento livre e esclarecido e após os questionários para que
eles respondessem, após o preenchimento e entrega foi realizada a Educação em Saúde sobre
Hepatite B. Logo após foi aplicado um segundo questionário, com o objetivo de constatar as
informações assimiladas pelos detentos.
Resultado e Discussão
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No 1º questionário, para a avaliação do conhecimento dos detentos com relação ao
risco de contrair Hepatite B, obteve-se dados, que serão apresentados e interpretados questão
por questão. O número de detentos que concordaram em realizar o teste foram 31.
Na questão 1, onde foi abordado se sabiam o que é Hepatite B, obtivemos 14 respostas
corretas, o que equivale a 45% de acertos. Na questão 2, perguntou qual o órgão que a
Hepatite B ataca, tendo 16 respostas certas (51%). A questão 3 foi uma questão aberta para
que respondessem o que a Hepatite causa, em 13 questionários não foi respondido nada, ou
seja deixado em branco ou com respostas totalmente erradas. Em 17 questionários obtivemos
respostas que identificavam alguns sintomas que são próprios da doença. Essa questão mostra
que os detentos em 58% conhecem pelo menos um sintoma da Hepatite B. Na questão 4
interrogou-se como se pode prevenir a doença, onde obteve-se um dado alarmante, 5
detentos (16%), somente apontaram como prevenção o uso de camisinha para prevenção da
Hepatite B, quando outros 23 (74%), apontaram como forma de prevenção medidas de
higiene, as quais lavar bem as mãos e cozinhar bem os alimentos, o que se conclui que os
mesmos têm a Hepatite A como referência, pouco conhecendo sobre a transmissão da
Hepatite B. Outros 3 detentos (10%), erraram a questão, relacionando Hepatite B com andar
agasalhado. Na questão 5, foi perguntado como que não se pega Hepatite B, e obteve-se 9
respostas certas (29%). Na questão 6 foi abordado sobre quem pode transmitir Hepatite B, e
os detentos em 23 questões (74%), responderam que pode ser transmitida de todas as formas,
de homem para homem, de mulher para mulher, de homem para mulher, de mulher para
homem. Na questão 7 perguntou se os detentos têm relações sexuais dentro do presídio,
porém não foi especificado se essas relações eram com outros detentos ou com suas esposas,
parceiras e namoradas durante a visita de domingo. Um total de 9 detentos respondeu que
sim , tem relações sexuais dentro do presídio, 21 responderam que não tem relações sexuais, e
dois optou pela questão – “não quer responder”. E Destes que responderam que tem relações
sexuais, na resposta 7.1, onde eram perguntados se usavam camisinha, 4 detentos (37%),
responderam que não usavam porque não gostam de usar, outros 3 (27%), afirmaram que não
usa porque nunca tem, 2 detentos (18%), responderam que usam quando tem e outros 2 (18%)
afirmaram que sempre usam. Na questão 7.2, foi interrogado se os detentos tem camisinha
disponível no presídio, 21 respostas (68%) foram que não tem camisinha disponível no
presídio, outros 4 detentos (13%), responderam que têm camisinha disponível no presídio, 2
detentos (6%), responderam que tem as vezes e outro 4 (13%), não responderam essa questão.
13031
Na questão 8, perguntou-se se fazem uso de droga injetável, obtivemos 24 respostas (77%),
afirmando que não fazem uso de drogas injetáveis, 4 (13%) respostas que fazem uso deste
tipo de droga, 3 detentos (10%) optaram por não responder.Na questão 8.1, quando
perguntado se usava outras drogas, tivemos 24 respostas (77%), que não usavam outras
drogas, 5 detentos (16%) responderam que usavam outras drogas e 2 detentos (7%) não
quiseram responder. Na questão 9 apenas 1 detento respondeu que já teve Hepatite B,
coincidentemente ou não, foi o mesmo que respondeu na questão 3, que a pessoa “ficava com
os olhos amarelados e pálida”. Na questão 10 perguntou se o detento conhecia alguém com
Hepatite B, onde a grande maioria 26 responderam que não conheciam , e outros 5 que sim,
afirmando que conheciam, apontando para compadre, sobrinho, parceira, parente e amigo. O
mesmo detento que respondeu que já teve Hepatite B foi o que respondeu que a pessoa que
conhecia que tinha a doença era a parceira. Na questão 11, perguntou-se se existe vacina para
Hepatite B, onde 23 detentos (74%), responderam que sim, há vacina para Hepatite B, 4
detentos (13%), responderam que não, e outros 4 (13%), não responderam essa questão. A
questão12 perguntou se descobrisse que tem a doença, faria tratamento, 26 (84%)
responderam que fariam tratamento, 1 respondeu que não faria e 4 não responderam a
questão. Na questão 13 perguntou-se se gostaria de saber mais sobre Hepatite B, onde 26
(84%) responderam que sim, outros 2 responderam que não e outros 3 não responderam a
questão. Na questão 14 perguntou se já tiveram contato de risco, como compartilhar agulhas e
seringas e transar sem camisinha. Do total, 13 detentos (42%) responderam que sim, 14
detentos (45%), responderam que não tiveram contato de risco, e 4 (13%), não responderam a
questão. Finalmente a questão 15, que perguntou se o detento é vacinado contra Hepatite B,
onde 9 detentos (29%), responderam que sim , 18 (58%), responderam que não, e 4 (13%) não
responderam essa questão.
No segundo questionário foi realizada apenas perguntas com relação e Hepatite B, A
primeira questão foi perguntado o que é Hepatite B, tendo como acerto 27 questões (87%). A
segunda questão foi abordada onde a Hepatite B ataca, e 23 detentos (74 %) responderam que
atacava o fígado. A terceira questão foi uma questão aberta perguntando o que a Hepatite B
causa, onde 17 detentos (54%) responderam sinais e sintomas como diarréia, vômitos,
fraqueza, dor abdominal e morte, e 5 detentos (16 %), responderam os sintomas clássicos, ou
seja a icterícia e a colúria. Essa questão apresentou um total de acertos de 22 acertos (71 %).
Na quarta questão foi perguntado como prevenir a Hepatite B, onde obtivemos 25 questões
13032
certas (83%). A questão 5
perguntou-se como se pega Hepatite B, e tivemos 27 respostas
corretas ( 87%). A questão 6 , perguntou quem é susceptível (homens ou mulheres ou ambos)
à transmitir e contrair a doença, e 26 detentos ( 84 %) responderam que todos são susceptíveis
a contrair e a transmitir. A questão 7 perguntou se existe vacina para Hepatite B , e 27
detentos ( 87 %) respondeu que sim, que há vacina para Hepatite B. A questão 8, perguntou se
o detento descobrisse que está com a doença, iria procurar tratamento, e 100% das respostas
foram que sim , ou seja compreenderam o perigo da doença e a importância do tratamento. A
questão 9 perguntou se gostariam de saber mais sobre Hepatite B e também 100 % se
mostraram interessados em aprender mais sobre o assunto.
A questão 10 foi uma questão aberta, onde foi perguntado o que mais importante
aprendeu durante a educação, com o objetivo de poder identificar nas próprias palavras dos
detentos o que eles entenderam dessa educação em saúde. As respostas foram:
“Que prevenção é tudo”. “O mais importante é agente saber sobre Hepatite”. “Todas
as informações foram importantes”. “Aprendi que nós devemos cuidar não importa o
lugar, mesmo estando preso como em nosso caso”. “Quase tudo sobre Hepatite se
não tratar ela pode matar”. “Aprendi que é bom se previnir contra Hepatite e
procurar tratamento”. “Devemos todos usar as suas próprias siringas, usar
camisinha”. “Hoje aprendi que Deus é bom porque envio pessoas preocupadas com
a nossa saúde mesmo estando aqui na cadeia. Agradecido”. “Que essa doença corre
risco de vida e transmite pelo sangue”. “Não fazer sexo sem camisinha, não
compartilhar seringas com os outros”. “Aprendi como se previnir e cuidar da saúde e
também ajudar a outras pessoas que não tem conhecimento sobre essas prevenções”.
“Como se pega a doença e como se proteger e os sintomas”. “Eu aprendi que a
Hepatite B é perigoso igual a aids”. “Aprendi como se pega e os sintomas”.
“Aprendi que tem que se prevenir porque é pelo bem da saúde da gente mesmo”.
“Que também pega na relação sexual sem preservativo”. “Como se pega e os
sintomas”. “Que devemos se cuidar contra a hepatite B usando preservativo e não
compartilhar as siringas”. “Fazer sexo seguro usar camisinha sempre e nunca
compartilhar agulhas e seringas”
Como pudemos acompanhar nas respostas colocadas pelos detentos, foram bem
esclarecedoras como quando afirmam que tem que fazer sexo com preservativo e não
compartilhar seringas, que hepatite pega pelo sangue e que tem que se prevenir, mesmo
estando preso. Dos 31 questionários, 23 voltaram respondidos e destes 23, 21 (equivalente a
68 % do total de pesquisados), colocam respostas que mostram que a educação em saúde foi
bem aceita e que os mesmos assimilaram algumas informações sobre a Hepatite B, causas,
transmissão e prevenção.
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Após a aplicação do 1º e do 2º questionário, foi feita a comparação entre suas
respostas para analisar se a educação em saúde realizada com os detentos sobre Hepatite B
tinha sido efetiva e se os detentos conseguiram assimilar as informações.
Na primeira questão pode-se ver que houve um aumento significativo de respostas
corretas, tendo em vista que antes da educação 45 % dos detentos sabia o que era Hepatite B e
após a mesma esse numero subiu para 87 %. Quando perguntados na questão 2, onde a
Hepatite ataca, o número de respostas corretas após a educação subiu de 51% para 74 %. Na
questão 3, que era uma questão aberta para responderem o que a Hepatite causa, o número de
respostas que apresentavam sinais e sintomas da Hepatite B aumentou de 17 respostas certas
(58%), para 22 respostas corretas (71%). Porém, um ponto importante que deve ser
considerado, é que no primeiro questionário somente 1 detento (3%) respondeu como
sintomas apontando a icterícia, que é um sintoma clássico, e no segundo questionário, já
pudemos identificar 5 respostas (16%) apontando icterícia como sintoma presente na
Hepatite. A questão 4 investigou como prevenir a Hepatite B e esta apresentou o maior
aumento no número de respostas certas, sendo que antes da educação esse percentual de
acertos era de 5 respostas certas (16%), e passou para 25 respostas certas (83%). Um dado
interessante é que no primeiro questionário, os detentos apontavam que a forma de
transmissão da Hepatite B se dava por ingestão de alimentos contaminados e por não lavar as
mãos, e após a educação já conseguem entender em sua grande maioria que a transmissão da
Hepatite B se dá principalmente por sexo sem camisinha e por compartilhar agulhas e
seringas. Na questão 5 , quando perguntou-se a forma que poderia contrair Hepatite B, as
respostas aumentaram de 9 (29%), para 27 respostas corretas (87%). Quando perguntados na
questão 6, quem é susceptível a contrair a doença (homens, mulheres ou ambos), as respostas
corretas passaram de 23 (4%) de corretas para 26 (84%) de respostas corretas. Na questão 7,
foi perguntado sobre a existência da vacina, e o numero de respostas passou de 23 (74%) para
27 (87%) de respostas corretas. A questão 8 perguntou se descobrisse que está com a doença
iria procurar tratamento, e as respostas de sim, que iriam procurar tratamento passou de 26
respostas (84%) para 31 respostas (100%). Podemos ver com esse percentual que todos
compreenderam o perigo que a Hepatite B representa e a importância do tratamento. E
finalmente na questão 9 perguntou-se se gostariam de saber mais sobre Hepatite B, no intuito
de constatar se os participante da pesquisa aprovaram a educação que foi feita, tendo em vista
que se ocorresse a não aprovação, colocariam que não queriam aprender mais sobre a doença,
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ou seja , não queriam nosso retorno, mas as respostas que apontavam antes da educação que
tinham interesse em aprender mais , que eram de 26 respostas (84%), passou para 31
respostas , ou seja 100% de participantes que queriam aprender mais sobre Hepatite B, ou seja
todos compreenderam a importância do aprendizado.
Conclusão
Constatou-se que era realmente necessário realizar educação em saúde sobre a
Hepatite B, pois os detentos possuíam poucas informações específicas da doença e, após a
educação, pudemos constatar o aumento significativo no número de respostas corretas no 2º
questionário, mostrando que conseguiram aprender sobre a doença.
A educação na população carcerária é interessante, pois é uma população
extremamente heterogênea, com todas as suas particularidades, e nas condições que se
encontram, estão aquém de um ambiente saudável, então o processo educativo em saúde
procura orientar para que estes possam melhorar as condições que se encontram, buscando
preservar sua saúde.
REFERÊNCIAS
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www.saude.rj.gov.br/ViverSaude/Educa.htm. Consulta em 25 de setembro de 2006.
em
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MINISTÉRIO
DA
SAUDE.
Hepatite
B.
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www.aids.gov.br/manual_dst/hepatite. Consulta em 17/07/2006.
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Controle de Hepatites B no Brasil. Disponível em www.videobulas.com.br. Consulta em 24
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O BRASIL ATRÁS DAS GRADES. Disponível em www.hrw.org/portuguese. Consulta em
24 de setembro de 2006.
PHILLIPI, Maria Lucia dos Santos. Enfermagem em Doenças Transmissíveis. São Paulo:
Editora Senac, 1994 .
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA. Manual de Normalização
Bibliográfica Para Trabalhos Científicos. Ponta Grossa: Biblioteca Central Profº Faris
Michaele, 2005.
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