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Filosofia Pré-Socrática: Resumo e Principais Ideias

filosofia pré-socrática
FILÓSOFOS PRÉ-SOCRÁTICOS
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primeiros filósofos da história,
viveram entre os séculos VII e
VI a.C;
contribuíram para a ruptura
entre o pensamento mítico e o
pensamento racional,
abandonando, pelo menos em
parte, as explicações mitológicas
sobre o mundo e procurando por
respostas que não envolvessem
divindades e seres
sobrenaturais através da lógica
e racionalidade;
um exemplo de filósofo présocrático é Tales de Mileto,
considerado o primeiro filósofo
da história do pensamento
grego.
único elemento. exemplos de
pensadores monistas são
Demócrito, que acreditava
que a origem de tudo vinha
do átomo, e Tales de Mileto,
que acreditava que tudo
vinha da água.
▪
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pluralistas: grupo de
pensadores que acreditava
que a origem das coisas era
baseada em vários
elementos, como
Empédocles, que acreditava
que a origem de tudo eram
os quatro elementos: o fogo,
a água, a terra e o vento
também se destaca a escola
atomista, que acreditava que a
matéria era composta por
unidades indivisíveis de
diversos tamanhos e pesos
agrupadas de variadas formas,
resultando no mundo como o
conhecemos.
origem da existência

uma das questões centrais na
filosofia pré-socrática era a
origem de todas as coisas. qual é
o princípio que governa a
existência de todas as coisas?
muitos dos filósofos buscavam a
resposta para essa pergunta nos
elementos naturais. para
responder essa pergunta, havia
dois grupos principais:
▪ MONISTAS: pensadores que
acreditavam que a
explicação sobre o
fundamento de tudo que
existia era originária de um
Heráclito x Parmênides: a
questão do conhecimento
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em relação à questão do
conhecimento, destaca-se a
discussão entre Heráclito e
Parmênides.
▪
HERÁCLITO: defendia que
tudo no mundo está em
constante transformação. por
isso, o ser está sempre em
movimento, o que faz de
Heráclito um filósofo
mobilista. ele usa o exemplo
do rio para expressar sua
ideia: ele afirma que não
podemos entrar duas vezes
no mesmo rio, pois, quando
entramos pela segunda vez,
as águas do rio não são a
mesma e o rio, portanto,
também não é mais o
mesmo. além do mais, nós,
quando entramos no rio pela
segunda vez, também não
somos os mesmos, pois
somos, como todo o resto,
invariavelmente submetidos
à mudança. com isso, surge
o problema: como pode-se
dizer que se conhece algo de
maneira objetiva sendo que
esse algo que digo conhecer,
assim como o mundo todo,
está em constante
transformação? nesse
sentido, o conhecimento é
dado pela percepção das
transformações em si.
▪
PARMÊNIDES: estabeleceu o
princípio de identidade
através da frase “o ser é e o
não ser não é”. assim, se
para Heráclito a
permanência das coisas é
uma ilusão, para Parmênides
a mudança é que consiste em
uma ilusão. com essa
afirmação, Parmênides não
quer dizer que não existe
mudança no mundo, mas sim
que a mudança está restrita
ao mundo material e, sendo
assim, a essência das coisas
é imutável. para ele, aquilo
que existe não pode deixar
de ser o que é. segundo
Parmênides, o mundo do
pensamento é imóvel. por
isso, Parmênides é
considerado um filósofo
imobilista.