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8 Dinâmica das Máquinas Elétricas Rev02

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Dinâmica das Máquinas
Elétricas
Professor: Pablo Carvalho
Curso: Engenharia Elétrica
Dias: Segundas-Feiras 19:20 ás 22:00
9) Técnicas de Controle Escalar
Controle de máquinas CA é muito mais complexo do que controle de máquinas CC. Razões do
aumento da complexidade:
✓ Frequência variável;
✓ Demanda conversor com baixo conteúdo harmônico na saída;
✓ A dinâmica de máquinas CA é muito mais complexa;
✓ Variação dos parâmetros das máquinas;
✓ Processamento dos sinais de realimentação na presença de harmônicas.
DINÂMICA DAS MÁQUINAS ELÉTRICAS – Prof.: Pablo Carvalho
9) Técnicas de Controle Escalar
O controle escalar controla apenas a variação de amplitude das variáveis de controle e despreza
efeitos de acoplamento na máquina.
𝑉 → 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑟𝑜𝑙𝑎 𝜆
𝑓 𝑜𝑢 𝑠 → 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑟𝑜𝑙𝑎 𝑇𝑒
Porém,
𝜆 = 𝑓 𝑉, 𝑓
𝑇𝑒 = 𝑓(𝑉, 𝑓)
Características:
• Performance inferior ao controle vetorial;
• Fácil de implementar;
• Amplamente usado na indústria;
• Vem perdendo a importância nos últimos tempos
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9) Controle via Inversor alimentado com Fonte de
Tensão (VFI):
✓ Controle Amplitude/Frequência (Volts/Hertz) em Malha Aberta;
✓ É o método mais popular de controle de velocidade em função de sua simplicidade e pelo fato das
máquinas de indução serem muito usadas na indústria;
✓ Tradicionalmente, os MIT são alimentados a frequência constante;
✓ Variação de frequência é a forma natural de controle de velocidade variável;
✓ Desprezando a resistência do estator, para o fluxo permanecer constante, a tensão precisa ser
proporcional à frequência 𝜓 = 𝑉𝑠ൗ𝜔𝑒 .
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9) Controle VFI – Princípio físico:
Figura: Características do motor de indução operando na região de torque constante e campo enfraquecido.
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9) Controle VFI – Princípio físico:
Na região de enfraquecimento de campo é exigida da máquina uma velocidade muito alta, porém a tensão já
está no seu limite. Por isso, há uma queda no fluxo da máquina e não conseguimos manter o torque constante.
Apesar de não ser uma região desejável de operação, existem algumas aplicações que manipulam outras
variáveis para que seja possível operar a máquina nessas condições.
O controle escalar V/F constante é normalmente utilizado em situações que não requerem grandes variações de
velocidade, seja na aceleração ou na frenagem, nem grande precisão e nem controle de torque. Em outras
palavras, o controle escalar é utilizado em sistemas que não demandam alto desempenho. Assim, uma
vantagem para a sua implementação é o seu baixo custo quando comparado com controladores mais
sofisticados.
Então, com o intuito de evitar saturação e proporcionar torque máximo para diferentes velocidades de
operação, precisamos estabelecer uma lei de controle de modo a manter o fluxo constante. Por utilizarmos o
circuito de regime permanente para o estabelecimento dessa lei de controle é que essa técnica recebe o nome
de controle escalar.
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9) Controle VFI – Princípio físico:
A técnica Volts Hertz ou V/f é uma das mais comuns. Para a máquina operando na condição de motor,
verificamos que existe um valor de escorregamento que é capaz de proporcionar torque máximo. Tal ponto de
𝑑𝑇
operação deve corresponder a solução da equação 𝑑𝑠𝑒 = 0.
O escorregamento máximo pode ser calculado pela expressão:
𝑆𝑚𝑎𝑥 =
𝑅𝑟 ′
𝑅𝑇𝐻 2 + 𝑋𝑇𝐻 + 𝑋𝑙𝑟 ′
2
Substituindo na expressão para torque eletromagnético que definimos anteriormente,
𝑝
𝑉𝑇𝐻 2
𝑇𝑒𝑚𝑎𝑥 = 3
4
𝜔𝑒 𝑅𝑇𝐻 + 𝑅𝑇𝐻 2 + 𝑋𝑇𝐻 + 𝑋𝑙𝑟 ′ 2
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9) Controle VFI – Princípio físico:
Substituindo VTH, na equação:
𝑇𝑒𝑚𝑎𝑥
𝑝 𝑋𝑚 2
=3
4 𝜔𝑒
𝑉𝑠 2
𝑅𝑠 2 + 𝑋𝑚 + 𝑋𝑙𝑠
2
𝑅𝑇𝐻 + 𝑅𝑇𝐻 2 + 𝑋𝑇𝐻 + 𝑋𝑙𝑟 ′
2
Uma vez que definimos 𝑇𝑒𝑚𝑎𝑥 sob condição de fluxo nominal, o mesmo pode ser utilizado para definição de
uma lei de controle entre 𝑉𝑠 e 𝜔𝑒 que proporcione fluxo nominal para velocidade inferiores à nominal. A saber:
4 𝑇𝑒𝑚𝑎𝑥 𝜔𝑒
𝑉𝑠 =
𝑅𝑠 2 + 𝑋𝑚 + 𝑋𝑙𝑠
2
3 𝑝 𝑋𝑚
1/2
2
𝑅𝑇𝐻 + 𝑅𝑇𝐻 2 + 𝑋𝑇𝐻 + 𝑋𝑙𝑟 ′
2
Assim, sabendo qual o valor do torque eletromagnético nominal da máquina, para cada valor de 𝜔𝑒 podemos
determinar o equivalente 𝑉𝑠 .
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9) Controle VFI – Princípio físico:
De um modo geral, a lei de controle entre 𝑉𝑠 e 𝜔𝑒 pode ser reduzida a expressão a seguir:
𝑉𝑠 = 𝐻𝜔𝑒 + 𝑉0
Sendo, V0 a tensão de offset para superar a queda de tensão no estator. E H uma constante de
proporcionalidade da relação V/f, isto é:
𝑉
𝐻 = 𝜔𝑠𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 [V/s]
𝑒𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙
Note que V0 pode ser obtido fazendo 𝜔𝑒 = 0.
𝑉𝑜 = 𝑉𝑠 ቚ
𝜔𝑒 =0
A partir do circuito da MIT temos:
𝑉𝑠 = 𝑅𝑠 + 𝑗𝜔𝑒 𝐿𝑙𝑠 𝐼𝑠 + 𝑗𝜔𝑒 𝐿𝑚 𝐼𝑚
Para 𝜔𝑒 = 0,
𝑉0 = 𝑉𝑠 = 𝑅𝑠 𝐼𝑠
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9) Controle via VFI – Diagrama de blocos:
Figura: Diagrama esquemático do controle de velocidade em laço aberto com inversor fonte de
tensão.
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9) Controle via VFI – Diagrama de blocos:
Circuito de Potência
✓ Retificador a diodo alimentado com rede monofásica ou trifásica;
✓ Filtro LC;
✓ Voltage Frequency Inverter (VFI) PWM;
▪ Idealmente, não é necessário nenhum sinal de realimentação para o controle;
▪ 𝜔𝑒 é a variável de controle primário e é aproximadamente igual a velocidade 𝜔𝑟 , se desprezarmos
a velocidade de escorregamento 𝜔𝑠 ;
▪ A referência de tensão de fase 𝑉𝑠 ∗ é gerada diretamente da referência de frequência através da
multiplicação por um fator de ganho G, de maneira que o fluxo 𝝍𝒔 fique constante.
▪ Se a resistência do rotor e a indutância de dispersão da máquina são desprezadas, então o fluxo do
estator 𝝍𝒔 também corresponderá ao fluxo do entreferro 𝝍𝒎 e ao do rotor 𝝍𝒓;
▪ Para baixas frequências, a resistência do estator tende a absorver toda a tensão do estator, o que
enfraquece o campo;
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9) Controle via VFI – Diagrama de blocos:
• Uma tensão de “boost” 𝑽𝟎 é somada para que o fluxo nominal seja estabelecido e seja possível
desenvolver o torque total em velocidade zero;
• Para altas velocidades, o efeito de 𝑽𝟎 torna-se desprezível;
• O sinal de velocidade 𝜔𝑒 ∗ é integrado para gerar o sinal de ângulo 𝜃𝑒 ∗ , e as tensões de fase
correspondentes 𝑣𝑎 ∗ , 𝑣𝑏 ∗ , 𝑣𝑐 ∗ .
• O controlador PWM é representado junto com o bloco do inversor;
• A figura a seguir mostra a performance do sistema em regime permanente no plano torquevelocidade para carga do tipo ventilador ou bomba 𝑇𝐿 = 𝐾𝜔𝑟 2 ;
• À medida que a frequência é aumentada gradualmente, a velocidade também aumenta
proporcionalmente, como indicado nos pontos 1, 2, 3, 4, ...;
• A operação pode suavemente entrar na região de campo enfraquecido, onde a tensão de
alimentação satura.
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9) Controle via VFI – Diagrama de blocos:
Figura: Curvas de torque-velocidade ilustrando os efeitos de, variação de frequência, torque de carga
e variação na tensão de alimentação.
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9) Controle via VFI – Diagrama de blocos:
Efeito das variações de torque de carga e tensão da rede
✓ Se o sistema estiver inicialmente operando no ponto 3 e o torque é aumentado para 𝑻𝑳′ para a
mesma frequência de comando, a velocidade irá cair de 𝜔𝑟 para 𝜔′𝑟 . Esta queda é pequena,
principalmente para máquinas de alta eficiência (baixo escorregamento) e é tolerada para
aplicações no controle de velocidade.
✓ Assuma agora que a operação esteja no ponto a da curva torque-velocidade. Se a tensão da rede
cair, então a tensão nos terminais da máquina também cairão. A velocidade então cairá para o
ponto b.
✓ Melhoria do controle em malha aberta pode ser feita utilizando um estimador de escorregamento,
e somando o valor estimado ao comando de frequência.
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9) Controle via VFI – Diagrama de blocos:
Aceleração e Desaceleração
• Se a frequência de comando muda abruptamente por uma quantidade pequena, o
escorregamento mudará também, para mudar o torque desenvolvido, mas a velocidade tenderá a
permanecer constante devido à inércia da máquina;
• Entretanto, se deseja-se aumentar a velocidade da máquina em grandes valores, o sistema se
tornará instável;
• A característica satisfatória de aceleração e desaceleração da máquina é explicada na figura a
seguir.
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9) Controle via VFI – Diagrama de blocos:
(a) Curvas de torque-velocidade
(b) Velocidade em função do tempo
Figura: Características de aceleração/desaceleração com controle Voltz/Hertz
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9) Controle via VFI – Diagrama de blocos:
• Para simplificação da análise, assuma uma carga apenas com inércia e sem atrito.
• Considere que a máquina esteja operando no ponto 1, e que a referência de frequência é
aumentada abruptamente, porém em uma pequena quantidade. Com a alteração, ocorre um
escorregamento e o ponto de operação passa a ser 2, o qual corresponde ao torque nominal
desenvolvido;
• O acionamento evolui com aceleração constante em rampa de frequência e dentro de um limite de
frequência de escorregamento estável, de maneira que a estabilidade e limite de corrente segura
do estator sejam mantidas.
• No ponto de operação 3, o comando de frequência pode ser diminuída para atingir o ponto de
operação de regime permanente, o qual é o ponto 4. O torque a e velocidade da máquina são
relacionados pela seguinte equação:
𝑇𝑒 − 𝑇𝐿
𝜔𝑟 = න
𝑑𝑡
𝑗
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9) Controle via VFI – Desempenho do Sistema
• Com o torque nominal 𝑇𝑒 , a declividade da aceleração 𝑑𝜔𝑟 Τ𝑑𝑡 é determinada pelo parâmetro 𝑱,
ou seja, quanto maior 𝑱, mais lenta será a aceleração, e vice-versa.
• Se for possível estimar 𝑱 em tempo real para uma carga de inércia variável, a aceleração do sistema
pode ser pré-determinado.
• A desaceleração é similar a aceleração.
• Com retificadores a diodo na entrada, o inversor necessitará um freio dinâmico, como indicado no
diagrama de blocos.
• Uma performance típica de um sistema de controle Volts/Hertz em malha aberta de um motor de
indução, em condições de aceleração e desaceleração com torque de carga 𝑇𝐿 = 𝐾𝜔𝑟 2 é mostrado
na figura, a seguir;
• O efeito do acoplamento inerente da máquina faz a resposta do torque ser lenta;
• Há um sub-amortecimento nas respostas de torque e fluxo, às quais apresentam maior oscilação
para baixas frequências;
• Tais oscilações são filtradas pela inércia, e portanto não aparecem na velocidade;
• Variação no sinal de fluxo devido a variação do torque (corrente do estator) também é evidente.
9) Controle via VFI – Desempenho do sistema:
Figura: Performance do controle Volts/Hertz.
9) Controle via VFI – Diagrama de blocos:
• Uma aplicação típica de MIT é carga tipo bomba ou ventilador para controle de fluxo de fluído.
• Forma de controle tradicional:
• Motor opera a velocidade constante (60 Hz) e uma válvula controla que o fluxo do fluído.
• Desvantagem: A eficiência do sistema é baixa – veja figura de consumo x fator de carga.
• Para uma carga de 60%, a eficiência do sistema é de, no máximo, 35%.
• Importante: na maioria das vezes os sistemas de acionamento operam em carga leve.
• Forma de controle com velocidade variável:
• A velocidade do ventilador ou bomba é controlada para controlar o fluxo, e a válvula sempre
opera completamente aberta.
• Elevação da vida útil do sistema;
• Consumo é reduzido drasticamente;
• Rápido retorno do investimento;
• Aumento do lucro;
• Diminui a demanda, o que implica em contribuir para a proteção ambiental.
9) Controle via VFI – Modulação:
Para alterar o valor eficaz e a frequência da tensão de saída do inversor, tal como é referido pela
técnica Volts/Hertz, faz se necessário a utilização de um técnica de controle das chaves. Existem
várias técnicas para esse controle das chaves dentre as quais se destacam:
✓ PWM senoidal ou SPWM;
✓ PWM de terceira harmônica;
✓ PWM de 60º;
✓ Modulação por vetores espaciais.
Falaremos aqui da mais comum que é técnica SPWM.
9) Controle via VFI – Modulação:
Nessa técnica de modulação, o período em que uma chave permanece ligada corresponde à largura
do pulso definido pela interseção entre um sinal de controle senoidal, 𝑣𝑟𝑒𝑓 (𝑡), e uma onda periódica,
𝑉𝑡𝑟𝑖 (𝑡), denominada portadora.
9) Controle via VFI – Modulação:
Considerando que a imagem do slide anterior seja o braço da fase “A” de um inversor trifásico
qualquer. Podemos observar a seguinte lógica:
𝑣𝑟𝑒𝑓 𝑡 > 𝑉𝑡𝑟𝑖 𝑡 → 𝑉𝑎𝑏 > 0
𝑣𝑟𝑒𝑓 𝑡 > 𝑉𝑡𝑟𝑖 𝑡 → 𝑉𝑎𝑏 < 0
Em que Vab é a tensão de saída da fase a do inversor.
9) Controle via VFI – com regulação do
escorregamento
• Uma melhoria do controle Volts/Hertz em malha aberta, é o controle Volts/Hertz em malha
fechada.
Figura: Controle de velocidade V/Hz em malha fechada e regulação de escorregamento.
9) Controle via VFI – com regulação do
escorregamento
• Nesta técnica, o erro do laço de velocidade gera a referência de escorregamento 𝜔𝑠 ∗ via o
controlador Proporcional-Integral (PI) e um limitador.
• O escorregamento é somado ao sinal de realimentação de velocidade para gerar o comando de
frequência.
• O comando de frequência 𝜔𝑒 ∗ também gera o comando de tensão através de um gerador de
função Volts/Hertz, o qual incorpora a compensação à queda de tensão estatórica em baixa
velocidade.
• Como, com o fluxo constante, o escorregamento é proporcional ao torque, o esquema pode ser
considerado como um controle em malha aberta de torque dentro de um laço de controle de
velocidade.
𝑇𝑒 =
𝑝 𝜆𝑚 2 𝜔𝑠𝑙
3
2 𝑅′𝑟
2
para 𝑅′𝑟 ≫ 𝜔𝑠𝑙 2 𝐿𝑙𝑟 2
• O sinal de corrente não é realimentado
• Com um degrau positivo de velocidade, a máquina acelera livremente com um limite de
escorregamento que corresponde ao limite da corrente de estator, ou limite de torque e para no
escorregamento de regime permanente, o qual é determinado pelo torque de carga.
9) Controle via VFI – com regulação do
escorregamento
• Se há um degrau negativo em 𝜔𝑟 ∗ , o sistema vai para o modo regenerativo ou de freio dinâmico e
desacelera com escorregamento negativo constante −𝜔𝑠𝑙 ∗ .
• Os efeitos da variação de torque de carga e tensão de linha são explicados na figura a seguir;
• Se o ponto de operação inicial é 1 e o toque de carga é aumentado de TL para TL’, a velocidade
tenderá a cair para o ponto 2. No entanto, o laço de controle de velocidade aumentará a
frequência até que a velocidade original seja restabelecida, correspondendo ao ponto 3 .
• Como não há laço de controle de fluxo, a variação na tensão de linha causará desvio de fluxo.
• Se o ponto de operação inicial é 1 na curva a, um decréscimo de tensão de linha irá reduzir o fluxo,
tendendo a levar o ponto de operação ao ponto 2. A queda de velocidade resultante agirá no laço
de controle de velocidade e aumentará a frequência para restabelecer a velocidade original no
ponto 1 da curva c.
• Este esquema funciona também na região de campo enfraquecido.
9) Controle via VFI – com regulação do
escorregamento
Figura 9: Os efeitos da variação de torque de carga e tensão de linha.
9) Controle via VFI – com controle de torque e
fluxo
• Como discutido até agora, o controle V/Hz tem a desvantagem de o fluxo poder variar.
• Como resultado, a sensibilidade do torque com relação ao escorregamento variará.
• Além disso, também os seguinte problemas poderão levar a um fluxo mais fraco ou saturado:
• Variação da tensão de linha
• Relação V/Hz errada
• Variação na queda de tensão no estator devido a corrente de linha
• Variação de parâmetros
• No esquema de controle anterior, se o campo enfraquecer, o torque desenvolvido irá diminuir
com o limite de escorregamento, e a capacidade de aceleração/desaceleração da máquina irá
diminuir.
9) Controle via VFI – com controle de torque e
fluxo
Figura: Controle de velocidade em malha fechada com torque e fluxo constantes.
9) Controle via VFI – com controle de torque e
fluxo
• Como solução aos problemas discutidos anteriormente, um sistema de controle de velocidade com
laços de controle de torque e fluxo é proposto.
• Laços de realimentação adicionais significa mais complexidade para síntese dos sinais de
realimentação e potenciais problemas de estabilidade.
• O laço de torque, interno ao laço de velocidade, melhora a resposta do laço de velocidade.
• O laço de controle de fluxo controla a tensão 𝑉𝑠 ∗ .
• Os sinais de realimentação de torque e de fluxo podem ser estimados das tensões e correntes nos
terminais da máquina.
• Com o comando de fluxo 𝝍𝒔∗ constante, a medida que a velocidade aumenta, a tensão aumenta
proporcionalmente até operação em onda quadrada (chaves saturadas) e o modo de operação na
região do campo enfraquecido é iniciado.
• No entanto, se operação PWM é desejada na região de campo enfraquecido, o comando de fluxo
precisa ser diminuído inversamente proporcional ao sinal de velocidade, de maneira que o
controlador PWM não sature.
9) Controle via VFI – com controle de torque e
fluxo
• O laço de controle de fluxo é usualmente mais lento que o laço de controle do torque.
• O sistema pode operar no modo regenerativo (ou freio, mas a reversão da velocidade requer a
reversão da sequência de fase do inversor.
• Com controle escalar, à medida que a frequência 𝜔𝑒 ∗ é aumentada pelo laço de torque, o fluxo
temporariamente diminui até ele ser compensado pelo lento laço de controle de fluxo. Este
acoplamento inerente torna a resposta de torque mais lenta.
9) Controle via VFI – com corrente controlada
• Ao invés de controlar a tensão do inversor através do laço de fluxo, também pode-se controlar a corrente do
estator;
• O sistema pode operar no modo regenerativo (ou freio, mas a reversão da velocidade requer a reversão da
sequência de fase do inversor;
• Controle de corrente em malha fechada é um benefício para os semicondutores devido a inerente proteção
contra sobrecorrente;
• Além disso, o torque e o fluxo da máquina são diretamente sensíveis as correntes;
• Um sistema com VFI com laços externos de controle de torque e fluxo, e controle de corrente por banda de
histerese é mostrado a seguir.
• Em vez de manter o fluxo constante igual ao nominal, o fluxo pode ser programado com torque, para
melhoria da eficiência em carga leve.
• O laço de controle de fluxo gera a magnitude da corrente do estator, e seu comando de frequência é gerado
pelo laço de torque.
• As três referências de corrente são geradas conforme mostrado na figura do próximo slide.
• O sinais das correntes de realimentação podem ser obtidos com dois sensores de corrente porque para uma
carga com neutro isolado, ia+ib+ic=0.
9) Controle via VFI – com corrente controlada
10) Controle Vetorial
• Controle escalar é relativamente simples de implementar, mas o acoplamento inerente (i. e., o
torque e o fluxo são funções da tensão/corrente e da frequência) origina resposta lenta e o sistema
pode tornar-se instável devido aos efeitos das harmônicas de alta ordem (quinta ordem);
• Por exemplo: se o torque é aumentado devido ao escorregamento (i.e., frequência), o fluxo tende a
decrescer. A diminuição do fluxo é então compensada pelo lento laço de controle de fluxo,
aumentando a tensão na máquina. Esta diminuição temporária do fluxo, reduz a sensibilidade do
torque ao escorregamento e aumenta o tempo de resposta.
• Os problemas mencionados anteriormente podem ser resolvidos com o chamado Controle Vetorial
(Vector Control) ou Controle de Campo Orientado (Field- Oriented Control);
• A demonstração de que o motor de indução poderia ser controlado como um motor CC de
excitação separada, trouxe o verdadeiro nascimento do controle de alta performance de
acionamentos CA;
• Devido à performance semelhante a de uma máquina CC de excitação separada, ele é também
conhecido como controle desacoplado (decoupling control), controle ortogonal (orthogonal
control), ou controle transvetorial (transvector control).
10) Controle Vetorial
• Sem dúvida nenhuma, controle vetorial e o correspondente processamento de sinais de
realimentação, particularmente para controle vetorial sem sensores (sensorless vector control)
modernos, o uso de computadores poderosos ou DSP é mandatório;
• Idealmente, o controle vetorial do motor de indução opera como o controle do motor de corrente
contínua. A figura a seguir explica esta analogia;
• Na máquina de corrente contínua, desprezando-se o efeito de reação de armadura e a saturação
do campo, o torque desenvolvido é dado por:
𝑇𝑒 = 𝑀𝑖𝑎 𝑖𝑓
• Sendo, M a indutância mútua entre os enrolamentos de campo e armadura, ia a corrente da
armadura e if a corrente de campo.
• A construção da máquina CC é tal que o fluxo do campo é 𝜆𝑓 produzido pela corrente 𝑖𝑓 é
perpendicular ao fluxo de armadura 𝜆𝑎 , o qual é produzido pela corrente de armadura 𝑖𝑎 .
10) Controle Vetorial
• Excitação separada:
Componente
de Torque
𝑇𝑒 = 𝑀𝑖𝑎 𝑖𝑓
Componente
de campo
• Controle Vetorial:
Componente
de Torque
𝑇𝑒 = 𝑀𝑖𝑑𝑠 𝑖𝑞𝑠
Componente
de campo
10) Controle Vetorial
• Este vetores espaciais, os quais são estacionários no espaço, são ortogonais, ou seja, naturalmente
desacoplados. Isto significa que, quando o torque é controlado através do controle da corrente 𝑖𝑎 ,
o fluxo 𝜆𝑓 não é afetado e podemos obter rápida resposta transitória e alta relação torque/ampere
com o 𝜆𝑓 nominal.
• Devido ao desacoplamento, quando a corrente 𝑖𝑓 é controlada, ela afeta apenas o fluxo de campo
𝜆𝑓 , e não o fluxo de armadura 𝜆𝑎 .
• Devido ao seu inerente problema de acoplamento, o motor de indução, em geral, não pode ter
velocidade elevada de resposta.
• Uma performance similar à de um motor CC pode ser estendida a um motor de indução, se o
controle da máquina for considerado na referência girante síncrona (de-qe), uma vez que, em
regime permanente, as variáveis senoidais aparecem como quantidades CC.
• Na figura, podemos ver o motor de indução com o inversor. O controle vetorial na frente é
mostrado com duas entradas de controle de corrente, 𝑖𝑑𝑠 ∗ e 𝑖𝑞𝑠 ∗ .
• Estas correntes são a componente de eixo direto e a componente de eixo em quadratura da
corrente do estator na referência girante síncrona.
10) Controle Vetorial
• Com controle vetorial, a seguinte analogia é válida:
𝑖𝑑𝑠 → 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑚𝑝𝑜 𝑖𝑓
𝑖𝑞𝑠 → 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑎𝑟𝑚𝑎𝑑𝑢𝑟𝑎 𝑖𝑎
• Portanto, o torque pode ser dado por:
𝑇𝑒 = 𝑀𝑖𝑑𝑠 𝑖𝑞𝑠
• Esta performance semelhante à máquina CC somente é possível se 𝑖𝑑𝑠 é orientada (ou alinhada) na
direção do fluxo 𝜆𝑟 , e 𝑖𝑞𝑠 é colocada perpendicular a ele, como mostrado no digrama de vetores
espaciais.
• Isto significa que, quando 𝑖𝑞𝑠 ∗ é controlado, apenas a corrente real 𝑖𝑞𝑠 é alterada, não afetando o
fluxo 𝜆𝑟 .
• Similarmente, quando 𝑖𝑑𝑠 ∗ é controlado, apenas o fluxo 𝜆𝑟 é alterado, não afetando a componente
𝑖𝑞𝑠 .
• Esta orientação da corrente pelo vetor de campo é essencial sob todas as condições de operação,
em um sistema de acionamento com controle vetorial.
10) Controle Vetorial
• Note que, quando comparado com os vetores espaciais da máquina CC, os vetores espaciais da
máquina de indução são idênticos, mas giram sincronamente na frequência 𝜔𝑒 .
• Em resumo, o controle vetorial deve garantir a correta orientação e igualdade do comando e da
resposta de corrente.
• O conceito de controle vetorial pode ser entendido melhor com a ajuda do circuito equivalente e
de diagramas fasoriais;
• A figura abaixo mostra a forma complexa dos circuitos equivalentes de-qe em regime permanente,
onde Vd e Id são valores de pico.
Circuito equivalente complexo em qd para regime permanente.
10) Controle Vetorial
• Para simplificar a análise, a indutância de dispersão do rotor foi desprezada, e isso faz com que o
fluxo do rotor seja igual ao fluxo do entreferro.
• A corrente do estator é dada por:
𝐼𝑠 =
𝑖𝑑𝑠 2 + 𝑖𝑞𝑠 2
Sendo,
Ids – Componente de magnetização da corrente do estator fluindo na indutância Lm;
Iqs – Componente de torque da corrente do estator fluindo no circuito do rotor.
10) Controle Vetorial
A figura abaixo mostra os diagramas fasoriais na referência de-qe com os valores de pico das senoides,
e a tensão de entreferro alinhada com o eixo qe.
10) Controle Vetorial
• A componente de torque da corrente 𝑖𝑞𝑠 contribui para o cruzamento de potência ativa pelo
entreferro;
• A componente de fluxo 𝑖𝑑𝑠 contribui somente para a potência reativa;
• A figura mostra como as variações, em uma das componentes da corrente de armadura, pode
ocorrer sem contudo variar a outra;
• Embora a análise seja para regime permanente, ela também é válida para regime transitório;
• Sendo a orientação possível, a pergunta que resta é: “Como controlar as correntes
independentemente?”
• Os fundamentos da implementação do controle vetorial podem ser explicados com a ajuda da
figura abaixo.
10) Controle Vetorial
• O modelo da máquina é representado na referência girante síncrona;
• O inversor é omitido, e assume-se que ele tenha ganho unitário, i.e., consegue gerar as correntes
ia, ib, e ic, correspondentes às suas respectivas referências ia*, ib*, e ic*, determinadas pelo
controlador;
• Do lado direito é mostrado o modelo da máquina;
• O controlador tem dois estágios da transformação inversa;
• Assim, as correntes de controle 𝑖𝑑𝑠 ∗ e 𝑖𝑞𝑠 ∗ correspondem as correntes da máquina 𝑖𝑑𝑠 e 𝑖𝑞𝑠 .
• O vetor unitário garante o correto alinhamento de 𝑖𝑑𝑠 com o fluxo 𝜆𝑟 , e 𝑖𝑞𝑠 perpendicular a ele;
• Note que não há dinâmica na transformação, e na sua transformação inversa, bem como não há
nenhuma dinâmica no inversor. Portanto a resposta de 𝑖𝑑𝑠 e 𝑖𝑞𝑠 é instantânea;
10) Controle Vetorial
• O controle vetorial também pode se classificar como :
• Controle Vetorial Direto ou Realimentado;
• Controle Vetorial Indireto, ou de Alimentação Direta;
• Ou ainda segundo a orientação de 𝑖𝑑𝑠 :
• Controle vetorial com orientação de 𝑖𝑑𝑠 pelo fluxo do rotor 𝜆𝑟 ;
• Controle vetorial com orientação de 𝑖𝑑𝑠 pelo fluxo do entreferro 𝜆𝑚 ;
• Controle vetorial com orientação de 𝑖𝑑𝑠 pelo fluxo do estator 𝜆𝑠 .
• No entanto, apenas a orientação pelo fluxo do rotor leva ao desacoplamento natural;
• As orientações pelo fluxo do entreferro ou do estator tem o efeito de acoplamento, o qual precisa
ser compensado por uma corrente de compensação de desacoplamento.
10) Controle Vetorial direto ou realimentado
• O diagrama de bloco básico do método de controle vetorial direto para um sistema de
acionamento VFI é mostrado na figura abaixo.
10) Controle Vetorial direto ou realimentado
• Os principais parâmetros de controle são 𝑖𝑑𝑠 ∗ e 𝑖𝑞𝑠 ∗ , os quais são grandezas CC na referência
girante síncrona;
• 𝑖𝑑𝑠 ∗ e 𝑖𝑞𝑠 ∗ são convertidas para a referência estacionária através da Rotação do Vetor (VR - Vector
Rotation) utilizando o vetor unitário cos 𝜃𝑒 𝑒 sin 𝜃𝑒
𝑠∗ = 𝑖 ∗ cos 𝜃 + 𝑖 ∗ sin 𝜃
𝑖𝑞𝑠
𝑞𝑠
𝑒
𝑑𝑠
𝑒
𝑠∗
𝑖𝑑𝑠
= 𝑖𝑞𝑠 ∗ 𝑠𝑖𝑛 𝜃𝑒 − 𝑖𝑑𝑠 ∗ 𝑐𝑜𝑠 𝜃𝑒
• Os sinais das correntes resultantes, na referência estacionária, são convertidos para corrente de
fase de comando do inversor:
𝑠∗
𝑖𝑎𝑠 ∗ = 𝑖𝑞𝑠
1 𝑠∗
𝑖𝑏𝑠 ∗ = − 𝑖𝑞𝑠
−
2
1 𝑠∗
∗
𝑖𝑐𝑠 = − 𝑖𝑞𝑠 +
2
3 𝑠∗
𝑖𝑑𝑠
2
3 𝑠∗
𝑖
2 𝑑𝑠
10) Controle Vetorial direto ou realimentado
• O correto alinhamento da corrente 𝑖𝑑𝑠 na direção do fluxo 𝜆′𝑟 e a corrente 𝑖𝑞𝑠 perpendicular à ele
é crucial em controle vetorial;
′𝑠
• Este alinhamento, com a ajuda dos fluxos 𝜆′𝑠
𝑑𝑟 e 𝜆𝑞𝑟 na referência estacionária é mostrado na figura
a seguir.
• Da figura, podemos obter as seguintes equações:
′𝑠
• 𝜆′𝑠
𝑑𝑟 = Λ 𝑟 cos 𝜃𝑒
′𝑠
• 𝜆′𝑠
𝑞𝑟 = Λ 𝑟 sin 𝜃𝑒
10) Resumindo o controle vetorial direto
• A frequência 𝜔𝑒 do sistema não é controlado diretamente como no controle escalar. A máquina é
“autocontrolada”, onde a frequência e a fase são controladas indiretamente com a ajuda do vetor
unitário;
• Não há problema de instabilidade devido a ultrapassagem do torque de “breakdown” 𝑇𝑒 , como no
controle escalar. A limitação de 𝐼𝑠 implica na limitação do torque na região estável;
• A resposta transitória será tão rápida quanto a da máquina de corrente contínua, porque 𝑖𝑞𝑠 não
afeta o fluxo. Na prática, o controle vetorial ideal é impossível devido aos atrasos de cálculo e
variações paramétricas.
• Na condição de operação motora, se o torque é negativo, o sistema entra no modo de freio
regenerativo, o que desacelera a máquina. Na velocidade zero, a sequência de fase do vetor
unitário automaticamente reverte, iniciando a operação motora reversa.
′𝑠
• No controle vetorial direto é necessário estimar as componentes do fluxo do rotor 𝜆′𝑠
𝑑𝑟 e 𝜆𝑞𝑟 para
que o vetor unitário e o fluxo do rotor passe a ser calculado como mostrado anteriormente;
10) Resumindo o controle vetorial direto
• Os dois métodos de estimação, mais comumente usados, são:
• Estimação usando o Modelo de Tensão;
• Estimação usando o Modelo de Corrente.
• No modelo de tensão, as tensões e correntes no terminal do MIT são medidas e os fluxos
calculados baseados no circ. equiv. na ref. estacionária.
10) Resumindo o controle vetorial direto
• Assim, neste modelo, as equações para seq. (+) são:
1
2
𝑠
𝑠
𝑖𝑎 = 𝑖𝑞𝑠
; 𝑖𝑏 = − 𝑖𝑞𝑠
+
𝑠
𝑖𝑑𝑠
=−
1
𝑖𝑏 −
1
3 𝑠
𝑖
2 𝑑𝑠
1
2
𝑠
; 𝑖𝑐 = − 𝑖𝑞𝑠
−
𝑖𝑐 = −
1
𝑖𝑎 + 2𝑖𝑏
3
3
3
Considerando que na carga com neutro isolado: 𝑖𝑐 = −(𝑖𝑎 + 𝑖𝑏 )
Para as tensões:
3 𝑠
𝑖
2 𝑑𝑠
10) Resumindo o controle vetorial direto
Para os fluxos:
10) Resumindo o controle vetorial direto
Finalmente, podemos determinar o troque eletromagnético como:
3 𝑝 𝐿𝑚 ′𝑠 𝑠
𝑠
𝑇𝑒 =
𝜆𝑑𝑟 𝑖𝑞𝑠 − 𝜆′𝑠
𝑞𝑟 𝑖𝑑𝑠
2 2 𝐿′𝑟
• A figura a seguir mostra o diagrama de bloco da estimação dos sinais de realimentação para ser
implementado com a ajuda de um processador;
• Sinais adicionais que podem ser estimados, tais como fluxos do estator, fluxos no entreferro e
torque também são mostrados.
10) Resumindo o controle vetorial direto
10) Resumindo o controle vetorial direto
• O método de controle vetorial discutido até agora é difícil de operar em baixas velocidades,
incluindo velocidade zero, porque:
• Em baixas frequências, os sinais de tensão 𝑣𝑑𝑠 ∗ e 𝑣𝑞𝑠 ∗ são muito pequenos. Além disso, a
integração ideal torna-se muito difícil porque o offset CC tende a aumentar na saída do integrador;
• Os efeitos das variações de parâmetros Rs, Lls, L’lr e Lm tende a reduzir a exatidão dos sinais
estimados.
• Notadamente, a variação de temperatura de Rs torna-se mais dominante, entretanto, a
compensação de Rs é relativamente fácil. Para tensões mais elevadas, o efeito da variação de
parâmetros podem ser desprezado.
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