Equilíbrio de rotação Existe uma variedade de situações em que as forças aplicadas sobre um mesmo corpo são paralelas entre si, de modo que mesmo que a soma vetorial delas seja nula, o corpo adquire movimento de rotação (giro). Isto acontece, porque quando as forças são paralelas entre si, cada uma é aplicada em um ponto diferente do corpo, e suas linhas de ação não se cruzam. Assim, para que o corpo rígido permaneça em equilíbrio absoluto (repouso, sem girar), além da condição de equilíbrio “básica” resultante da 1ª Lei de Newton (veja a coluna ao lado), uma condição adicional conhecida como “regra das alavancas” também deve ser satisfeita. Equilíbrio de forças concorrentes Chamamos de forças concorrentes a um conjunto de duas ou mais forças que são aplicadas (se encontram) em um mesmo ponto. De acordo com a 1ª Lei de Newton, um corpo sob a ação de forças concorrentes está em equilíbrio quando a resultante da SOMA VETORIAL das forças (força resultante) é NULA. Regra das alavancas: O segredo da alavanca é ter “braços” de tamanhos diferentes. No braço maior (d1) aplicamos a força, e no outro braço (d2) colocamos a carga. No século III a.C. Arquimedes chegou à conclusão de que quando uma alavanca está em está em equilíbrio, vale a relação: F 1⋅d 1=F 2⋅d 2 Torque: o produto força x braço da alavanca define uma grandeza física denominada torque (de “torção”), de modo que a regra das alavancas pode ser generalizada assim: “A SOMA DOS TORQUES que tendem a fazer o corpo girar no sentido horário deve ser igual à soma dos torques que atuam no sentido oposto (anti-horário)”