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A PALMEIRA E O CEDRO DO LÍBANO

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A PALMEIRA E O CEDRO DO LÍBANO
BY
REGINALDO E SILVANA
– 2 DE AGOSTO DE 2013POSTED IN: ARTIGOS MELHOR IDADE
PALMEIRA
CEDRO DO LÍBANO
A Palmeira e o Cedro do Líbano
Em toda história da humanidade Deus falou com seu povo de várias maneiras:
1) Através da Sua Palavra nos ensinou princípios divinos.
2) Através da sarça ardente falou com Moisés.
3) Usou a mula para falar com Balaão.
4) Usou a armadura de um soldado romano como parâmetro para fazer analogia com o
revestimento espiritual do crente.
5) Foi na ornitologia buscar na águia a mais bela ave de rapina, uma mensagem de
renovação.
6) Na botânica usou duas árvores para expressar sua expectação em nossas vidas, principalmente
na vida do idoso.
7) Pelo profeta falou que os velhos terão sonhos.
Vejamos então o que o Salmo 92:12-15 nos diz:
O justo florescerá como a palmeira; crescerá como o cedro no Líbano.
Os que estão plantados na casa do Senhor florescerão nos átrios do nosso Deus.
Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e vigorosos,
Para anunciar que o Senhor é reto. Ele é a minha rocha e nele não há injustiça
Pois é exatamente assim que acontece na vida do justo! Vem sobre ele o vento
impiedoso da calúnia ou do abatimento ou qualquer outro mal, seja de origem humana
ou mesmo procedente das forças das trevas; o cristão que confia no Senhor, que
pacientemente espera no nosso Deus, curva-se, chora, muitas vezes se contorce, mas
lá está ele firme para contar as grandezas do Senhor. O salmista inspirado pelo Espírito
Santo, faz outra comparação. Desta vez ele compara o justo ao Cedro do Libano!
“Crescerá como o Cedro do Líbano”.
É fácil ter ideia de uma palmeira, mas nós, ocidentais, temos certa dificuldade em
imaginar um cedro do Líbano. Esta árvore chega a atingir cerca de 30 metros, é
largamente empregada nas edificações, tanto por sua resistência quanto pela beleza de
sua madeira; de modo que neste salmo, o escritor dá ênfase ao crescimento do Cedro.
Esta árvore simboliza a força, a velhice sadia e vigorosa.
Assim Deus vê o idoso! Aquele que aprendeu a confiar no Senhor fica firme e não se
abala. Ainda que os anos estejam avançados darão frutos e serão viçosos e vigorosos.
O próprio Autor da Vida é quem guarda a sua vida e a sua morada!
PALMEIRAS: Símbolo do justo
As palmeiras florescem o ano todo e depois das flores chegam os frutos. Quando a
palavra de Deus diz que o justo florescerá como a palmeira, Ele afirma que o cristão
deve florescer todo o tempo, independente da situação e do momento que está
passando. Pois se assim o fizer darão muitos frutos ainda na velhice, promovendo o
crescimento da família de Deus aqui na terra. A palmeira é uma árvore que resiste bem
ao calor, mas morre no frio. Isto quer dizer que quando nos afastamos do calor da igreja
e da presença do Senhor morremos espiritualmente. A palmeira é uma das árvores
mais difíceis de arrancar da terra, pois possui uma das raízes mais fortes entre as
árvores.
O CEDRO DO LIBANO:
É uma árvore majestosa que encontramos nas regiões montanhosas do Líbano, Síria,
Turquia, Chipre, Marrocos, Argélia, Noroeste Africano, etc… O cedro atinge até 40
metros de altura e 14 metros de diâmetro no tronco. O cedro foi escolhido como
emblema da bandeira libanesa por simbolizar força e imortalidade. Embora existam
muitos tipos de cedros, o Cedro do Líbano ou Cedrus libani é a espécie mais velha e
mais forte, podendo viver ao longo de centenas anos.
Nos primeiros três anos de vida, as raízes crescem até um metro e meio de
profundidade, enquanto a planta tem somente cerca de cinco centímetros. Somente a
partir do quarto ano é que a árvore começa a crescer. O Cristão é como o cedro do
Líbano, e, portanto, tem a promessa de crescer. Ainda que o seu crescimento seja lento
conforme a experiência do cedro, ele acontecerá e se tornará visível a todos. A
preocupação do filho de Deus, principalmente nos primeiros anos da vida cristã, está no
lançar das suas raízes. Lembre-se do fato de que nos três primeiros anos o cedro possui
raízes de um metro e meio de profundidade enquanto a planta apresenta apenas cinco
centímetros. Há informações de que a raiz quando cresce muito e atinge alguma rocha
continua crescendo em volta da rocha, abraçando-a.
É isso que Deus espera dos idosos, as barreiras que aparecem no caminho não são
para impedir de continuar a jornada, mas para nos agarrarmos a elas e fazer dos
desafios um trampolim para a vitória.
No entanto, como o cedro, não devemos estar focados em evidências externas, se
verdadeiramente nos ocuparmos em aprofundar as nossas raízes. Fazemos isso através
da leitura da Palavra, da assimilação dos Seus princípios e da devida aplicação na vida
prática. A essência da Palavra de Deus é o Amor. Quanto mais nos exercitarmos no
Amor a Deus e ao próximo, mais profundas serão nossas raízes.
Assim estaremos aptos a cumprir o ide de Jesus e alegrando o coração de DEUS. Mas
para isto acontecer, precisamos estar enraizados na nossa igreja, obedecendo a Deus e
a nossa liderança, para que um dia possamos estar todos juntos na eternidade, nos
braços do Senhor.
O Senhor conta contigo.
Graça e paz!
Reginaldo Simões
O CEDRO DO LÍBANO
“O justo florescerá como a palmeira; crescerá como o cedro no Líbano. Os que estão
plantados na casa do Senhor florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice ainda
darão frutos; serão viçosos e vigorosos.” Salmo 92.12-14.
O cedro é uma das árvores mais imponentes. É símbolo de força e eternidade. Nos 3
primeiros anos de vida, alcança apenas 5 centímetros de altura, mas já possui 1 metro e
meio de raízes. Quem poderá arrancar tal “plantinha”? Mesmo jovem, já se mostra firme.
Seu crescimento interior é bem maior que o exterior. Depois, cresce 20 centímetros por
ano, chegando a 40 metros de altura. Seu desenvolvimento é lento, sem pressa, sem
precipitação, mas não se pode detê-lo. Só a partir dos 40 anos é que o cedro produz
sementes, mas pode viver centenas de anos http://www.libano.org.br/pagina29.htm. O
cedro não depende da chuva, pois suas raízes profundas buscam água diretamente dos
lençóis freáticos.
Nos tempos bíblicos, sua madeira era usada para construir casas (Ct.1.17), palácios
(IISm.5.11), templos (IRs.6.9), cofres (Ez.27.24) e embarcações (Ez.27.5). O cedro tem
beleza, perfume e força. Resiste aos desafios da água e do vento. É, portanto, muito
confiável.
O salmista disse que o justo é como o cedro do Líbano. Com isso, podemos ter uma
idéia do que Deus espera de nós. É natural que sejamos, pela graça do Senhor, fortes,
firmes, confiáveis, apresentando a beleza da vida cristã em nós, sendo resistentes
diante das dificuldades. Nossa relação com Deus não dependerá de fatores exteriores,
pois a profundidade será característica da nossa espiritualidade. Cairão mil ao nosso
lado e dez mil à nossa direita (Sl.91.7), mas não cairemos porque temos raízes
profundas.
AS RAÍZES – SUA “INVISIBILIDADE” E IMPORTÂNCIA
Quando a semente germina, ocorre um crescimento para cima (tronco, galhos, folhas,
flores e frutos) e outro para baixo (raiz). Nossa vida não pode ser apenas algo exterior,
mas interior. A raiz garante firmeza, nutrição e sobrevivência para a planta (Is.40.24).
Muitas vezes, enfatizamos o que a árvore produz, o fruto, mas nos esquecemos das
raízes. Nos mais variados aspectos da nossa vida, valorizamos mais o que é aparente e
menosprezamos o que está oculto.
O fruto é muito importante, mas a sua falta pode indicar um problema na raiz. Estamos
muito preocupados com as aparências, com aquilo que pode ser visto e admirado pelos
homens.
Entretanto, nossas raízes são valores e práticas vistas apenas por Deus. Estão abaixo
da superfície e precisam ser cultivadas com atenção e cuidado. Se não for assim,
corremos o risco de cair, pois o
peso exterior não terá sustentação interior.
Jesus disse que os fariseus valorizavam muito as orações, jejuns e esmolas realizadas
em público. Os discípulos, porém, foram ensinados a fazerem tudo isso de maneira
discreta e, às vezes, secreta, de modo que só Deus pudesse vê-los (Mt.6.1-6,16-18).
Uma vida de dedicação íntima a Deus é uma forma de cultivar raízes espirituais. As
orações em público são válidas e importantes, mas podem também serem falsas. Quem
ora sozinho, dentro de seu quarto, provavelmente o fará com sinceridade de
coração.Muitos querem apenas bênçãos visíveis, materiais, mas não buscam virtudes
espirituais que lhes trariam firmeza.
O exterior é importante, mas o interior é imprescindível. Tronco, galhos, folhas, flores e
frutos, se forem cortados, podem renascer a partir da raiz. Se esta, porém, for arrancada
e morrer, será o fim para a árvore. Será que o nosso cristianismo se resume ao que
fazemos no templo? Se for assim, nossas raízes estão comprometidas ou, talvez, nem
existam. Nossa vida cristã é superficial ou profunda?
O exterior depende do interior (Mt.13.5-6,20,21; Os.9.16). A falta de raiz leva à morte,
conforme observamos nas palavras de Jesus:
“E os que estão sobre pedra, estes são os que, ouvindo a palavra, a recebem com
alegria, mas, como não têm raiz, apenas crêem por algum tempo, e no tempo da
tentação se desviam” Lc.8.13.
Aquela semente caiu entre as pedras, onde havia pouca terra. Brotou rapidamente, mas,
por falta de raízes, morreu sob o calor do sol. Jesus disse que tais pessoas “crêem por
algum tempo”. São “crentes provisórios”. Não têm raízes. Este é o caso daqueles que
freqüentam a igreja durante algum tempo e depois desaparecem. O texto de Lucas nos
mostra que há dois momentos na caminhada com Cristo: alegria e tribulação.
Precisamos ter consciência disso. Devemos conhecer tal possibilidade, pois o
conhecimento também é um tipo de raiz que nos manterá de pé. Aqueles que esperam
apenas momentos de alegria se decepcionam com o evangelho e o abandonam.
O dia da tentação e tribulação traz o teste para a raiz do servo de Deus. É nessa hora
que manifestamos o que somos intimamente. O vento e a tempestade nos atingirão
inevitavelmente. Então veremos o que existe em nós abaixo da superfície.
A primavera é a estação mais favorável para as plantas. Contudo, não há como impedir
que venha o inverno. No hemisfério norte, onde a estação fria é muito rigorosa, as
árvores perdem toda a sua beleza por causa da geada e da neve. Ficam com aspecto
de destruição completa. Não têm folhas, não tem flores nem frutos. Não lhes resta nem
mesmo um aspecto agradável ou saudável. Parecem mortas. Contudo, sob o solo
gelado, suas raízes permanecem vivas, garantindo que, na próxima estação, a árvore
esteja viva, forte, bela e produtiva.
“Porque há esperança para a árvore, que, se for cortada, ainda torne a brotar, e que não
cessem os seus renovos. Ainda que envelheça a sua raiz na terra, e morra o seu tronco
no pó, contudo ao cheiro das águas brotará, e lançará ramos como uma planta nova” Jó
14.7-9.
Quando Jó falou sobre a árvore, estava falando sobre sua própria vida (Jó 29.19). Ele
havia perdido quase tudo o que possuía. As bênçãos materiais se foram. Ele se tornou
como a árvore devastada e destruída, porém sobrevivente por causa de suas raízes. A
tribulação veio sobre Jó para testá-lo. Contudo, suas raízes estavam firmes em Deus.
Por isso, ele pôde brotar novamente, como se lê no capítulo 42.
Deus pode permitir que percamos o que é aparente. Ficará apenas o que é interior. É
nessa hora que conhecemos o verdadeiro cristão, ao vê-lo permanecendo firme pela fé.
O falso se escandaliza, blasfema contra o Senhor e se desvia do evangelho.
ONDE ESTAMOS PLANTADOS?
A vida, o crescimento e a utilidade de uma árvore dependerão diretamente do solo onde
está plantada. Se estiver em local inadequado, como um pântano ou entre as pedras,
poderá definhar e morrer. O Salmo 92 diz que o justo deve estar plantado “na casa do
Senhor”, “nos átrios do nosso Deus”.
A natureza da árvore, por si só, não garante sua sobrevivência e produtividade. O
ambiente também é importante, na medida em que oferece um conjunto de fatores
favoráveis ao pleno desenvolvimento da planta. Da mesma forma, o cristão precisa estar
plantado no lugar certo. Ele não pode pensar que irá crescer e frutificar em uma seita
herege, ou em local onde se veja vinculado à prática pecaminosa.
Se, porém, sabemos que estamos plantados num bom terreno, precisamos permanecer
nele. Pode ser necessário mudar uma planta de lugar, mas isso não pode se tornar
rotina, pois impedirá o crescimento da mesma.
O transplante contínuo impede o lançamento de raízes. É o caso de quem vive mudando
de igreja ou de denominação. Mudanças podem ser necessárias e importantes, mas não
devem se tornar costume ou modo de vida (Heb.10.25).
DEMONSTRAMOS FIRMEZA OU INSTABILIDADE?
O cristão não pode ser nômade, mutante ou uma “metamorfose ambulante”. As árvores,
normalmente, permanecem onde estão. Nossos deslocamentos, se necessários, devem
ser feitos com cuidado e oração.
O ímpio pode ser “como a palha que o vento dispersa” (Salmo 1), mas o justo é estável.
Muitas pessoas apresentam uma preocupante instabilidade em suas vidas. Não se
firmam no emprego, na igreja, na profissão, na escola, no casamento, etc. Esse modo
de vida parece favorável aos propósitos do inimigo. Imagino que ele fica muito satisfeito
quando alguém chega a uma etapa avançada da vida e não tem emprego, nem
profissão definida, nem estudos, nem recursos materiais, nem família, nem igreja. É o
caso de quem nunca criou raízes. Uma pessoa assim pode até defender o valor de sua
liberdade e independência. Contudo, será solitária, frustrada e fracassada.
Muitas mudanças podem ocorrer em nossas vidas, mas uma hora, e que não seja muito
tarde, precisaremos parar, crescer e frutificar.
A instabilidade pode ocorrer por falta de paciência. Alguns querem que o fruto apareça
instantaneamente. Não é assim. Conseguem um emprego e já querem promoção
imediata. Se isso não acontece, já se mostram desanimados e querem ir embora. O
mesmo acontece com aqueles que se convertem e querem que Deus faça tudo em suas
vidas em pouco tempo. Não é assim. Se estamos plantados num bom lugar, precisamos
ficar firmes, esperando a estação dos frutos.
“Portanto, irmãos, sede pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o
precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba as primeiras e as
últimas chuvas. Sede vós
também pacientes; fortalecei os vossos corações, porque a vinda do Senhor está
próxima. Não vos queixeis, irmãos, uns dos outros, para que não sejais julgados. Eis
que o juiz está à porta.
Irmãos, tomai como exemplo de sofrimento e paciência os profetas que falaram em
nome do Senhor. Eis que chamamos bem-aventurados os que suportaram aflições.
Ouvistes da paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu, porque o Senhor é
cheio de misericórdia e compaixão” Tg.5.7-11.
QUAIS SÃO NOSSAS RAÍZES?
Assim como as árvores, o cristão precisa ter raízes fortes e profundas. Raízes são
vínculos, tudo aquilo que nos prende a alguém, a um lugar, etc. Precisamos ter vínculos.
Devem existir pessoas que
contam conosco e com as quais possamos contar também. Ninguém deve estar solto
por aí.
Muitos parecem ter aversão a vínculos. Não querem se envolver. Talvez, por causa de
experiências negativas no passado, tornam-se fugitivos, evitando compromissos,
relacionamentos sérios e
responsabilidades.
Isto pode ser visto nas relações pessoais e também na igreja. Algumas pessoas evitam
o batismo e a membresia. São eternos visitantes. Não se envolvem, não participam
ativamente em sua comunidade.
Precisamos ter raízes na igreja (Ef.3.17-18; Heb.10.25). A fé e o amor são vínculos que
nos unem a Cristo e aos irmãos, mas isso não acontece automaticamente. Precisamos
aprofundá-los mediante a ação da nossa vontade, com determinação e compromisso,
que se manifestam em forma de participação e trabalho, com perseverança obstinada.
Tendo encontrado uma congregação de irmãos, cada cristão, sob a direção do Senhor,
deve ficar ali e criar vínculos. Assim, estará plantado e poderá crescer e frutificar. Pode
ser necessário mudar de
congregação, mas isso não deve ser freqüente. A igreja local é nossa família. Trocar de
família não é algo que se possa considerar normal, embora possa ser necessário por
algum motivo raro e especial.
Precisamos ter raízes em Cristo (Cl.2.6-7; Is.53.2; Ap.5.5). Estaremos agarrados nele
como uma árvore está agarrada ao chão. Não vamos cair por causa de um escândalo.
Não vamos abandonar o Senhor.
Precisamos ter raízes na palavra de Deus (Cl.1.23). Devemos conhecê-la e ser
apegados a ela.
Precisamos ter raízes nos compromissos e propósitos estabelecidos. Não seremos
levianos. Leviano significa “leve”, ou seja, sem peso, podendo ser levado por qualquer
vento. É o tipo de pessoa que não se firma em coisa alguma. Não cumpre os
compromisso, não realiza o que foi prometido, nem termina o que foi iniciado.
Como se faz para que uma árvore lance raízes? Não temos como obrigá-la a fazer isso,
mas ela o faz por força de sua própria natureza. Podemos, porém, contribuir
discretamente. Basta que a deixemos permanecer em um lugar adequado e a
cultivemos, dando-lhe água, adubo e livrando-a das pragas. São cuidados iniciais
importantes. Tal é o trabalho do líder que cuida dos filhos de Deus na igreja. Além disso,
cada cristão é responsável por si mesmo, no sentido de se deixar cuidar e também
cuidar-se, buscando o conhecimento bíblico e experiências profundas com Deus.
AS ÁRVORES MORTAS
A igreja primitiva teve problemas com pessoas sem raízes. Eram falsos cristãos, ou
mesmo falsos mestres, que queriam benefícios sem compromisso (Jd.4,12,13;
IIPd.2.1,13-17). Eram como estrelas errantes, sem rumo, sem referência, sem vínculos.
Precisamos tomar cuidado com quem aparece de repente, apresentando-se como
cristão, sem ligação com nenhuma congregação específica. Esse tipo de pessoa,
normalmente, cria problemas por onde anda, pois está apenas em busca da satisfação
de seus próprios interesses. Não está ligado à igreja nem ao Senhor Jesus. Árvore sem
raiz não produz coisa alguma. Torna-se infrutífera e inútil. Este é o desejo do inimigo,
mas o propósito do Senhor é que estejamos arraigados nele, firmes, inabaláveis, e
sempre frutíferos para a sua glória.
Ministério Raízes em Cristo
No amor incondicional do Amado,
Pr. Gustavo Sampaio.
O Justo como Palmeira e Cedro no Líbano
31/01/2009
"O justo florescerá como a palmeira; crescerá como o cedro no Líbano" - Sl 92:18
O versículo fala da Palmeira e do Líbano.
Que lições poderíamos aprender com essas duas plantas? O que o justo a ver com
elas?
1. O Justo florescerá como a Palmeira:
1.1. Adaptabilidade e crescimento da Palmeira:
A Palmeira se adapta bem em qualquer ambiente: zonas rurais, urbanas e interiores.
Seu tamanho varia, de acordo com seu aproveitamento e condições ambientais. Podem
crescer até 10 metros ou mais.
A Bíblia, no mesmo Salmo, indica o melhor lugar onde o "cristão palmeira" deve ser
plantado: "Os que estão plantados na casa do Senhor florescerão nos átrios do nosso
Deus".
Adubada pela Palavra de Deus, a planta cria raízes firmes e profundas e assim, alcança
grande crescimento.
Palmeiras se destacam, são visíveis a longas distâncias. Assim é o servo de Deus: é
notado pela sua maneira especial de ser, seu amor e testemunho alcançam vidas,
mesmo que estas estejam em lugares longíguos.
1.2. Resistência da palmeira:
A resistência a ventos e tempestades é uma outra característica da planta. Elas
balançam, perdem folhas... mas não caem facilmente. É muito trabalhoso arrancar uma
palmeira adulta do solo.
Exemplo disso: em Janeiro de 2005, um tsunami devastou a Indonésia. As imagens que
percorreram o mundo mostraram casas sendo destruídas, prédios sucumbindo a força
da água, muitos destroços e pessoas sendo arrastadas. Em meio ao terrível cenário,
víamos palmeiras intactas e pessoas agarrando-se a elas para sobreviverem. Uma
mulher de 23 anos (Melawati), da província de Aceh, sobreviveu cinco dias agarrada ao
tronco de uma palmeira, em alto-mar. Foi resgatada por um barco pesqueiro.
Assim é com o justo; sujeito a "ventos fortes e tempestades". Por vezes, saímos tão
machucados, mas, a graça de Deus nos sustenta nos dando vida e vigor para amparar
os mais fracos.
"Bendito seja o Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, O Pai das misericórdias e o
Deus de toda consolação; que nos consola em toda a nossa tribulação, para que
também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação
com que nós mesmos somos consolados por Deus" - I Cor 1:4.
1.3. Da palmeira tudo se aproveita:
Da planta, aproveita-se tudo, produzindo-se: fibras, óleos, ceras, etc. Crescimento,
adaptação e estabilidade são características marcantes da palmeira.
Assim é com o cristão justo: "Todas as coisas contribuem para o bem dos que amam a
Deus". (Rom. 8:28). Deus transforma situações de derrota em vitória. Nada é em vão
para o cristão, obediente à Palavra.
Não foi assim com Jesus? Satanás achou que o tinha derrotado com a crucificação.
Mas, foi justamente ali que construiu a maior de todas as vitórias. Foi quando o apóstolo
Paulo se sentiu fraco que Deus lhe falou: "Meu poder se aperfeiçoa na fraqueza" - II Cor
12
A "ventania" sopra, arranca folhas, espalha as flores e quando cessa tudo, lá está o
servo obediente, tal qual a palmeira: Ilustre vencedor, mais forte, pronto para florescer e
renovar as forças.
1.4.Florescimento da Palmeira:
As Palmeiras florescem numerosas vezes, em abundância, o ano inteiro, em todas as
estações. Os insetos, especialmente as abelhas, encontram ali alimento e contribuem
com a polinização.
Depois das flores, os frutos. Sendo "Cristão palmeira", os frutos são abundantes o ano
inteiro, independente da estação.
As abelhas representam os sedentos, ávidos por alimento para a alma, saciando-se do
néctar do cristão. Compara-se o néctar ao Espírito Santo, que tem poder para convencer
o homem "do pecado, da justiça e do juízo" - Jo 16:18.
As abelhas são como a mulher samaritana: levam as boas novas a outras que passam a
"beber da mesma fonte".
2. O Justo como Cedro no Líbano.
Na segunda parte do versículo, a Bíblia assevera que o justo crescerá como cedro no
Líbano - Sl 92:12.
Não foi à toa que Davi teceu essa comparação. Deus, que criou todas as coisas, sabe
muito bem das lições que devemos aprender com as plantas. Vejamos o que o Cedro do
Líbano tem a nos ensinar:
2.1. Crescimento Lento Mas Consistente.
Sabemos acerca do Cedro do Líbano que ele cresce devagar, mas chega a atingir a
altura de até 40 metros.
Nos primeiros três anos de vida, as raízes crescem até um metro e meio de
profundidade, enquanto a planta tem somente cerca de cinco centímetros. Somente a
partir do quarto ano é que a árvore começa a crescer.
O Cristão é como o cedro do Líbano, e portanto, tem a promessa de crescer. Ainda que
o seu crescimento seja lento conforme a experiência do cedro, ele acontecerá e se
tornará visível a todos.
A preocupação do filho de Deus, principalmente nos primeiros anos da vida cristã, não
deve estar no crescimento em si, mas no lançar das suas raízes. Lembre-se do fato de
que nos três primeiros anos o cedro possui raízes de um metro e meio de profundidade,
enquanto a planta apresenta apenas cinco centímetros! Entendamos, portanto, que o
foco está no lançar das raízes muito mais do que nas evidências externas.
Notamos muitas pessoas preocupadas porque não percebem que estão crescendo
espiritualmente. Provavelmente estejam esperando frutos visíveis, ministérios
estabelecidos, ou alguma evidência externa de que estão crescendo em Deus.
No entanto, como o cedro, não deveríamos estar tão focados nessas evidências
externas, se verdadeiramente nos ocuparmos em aprofundar as nossas raízes.
Fazemos isso através da leitura da Palavra, da assimilação dos Seus princípios e da
devida aplicação na vida prática.
A essência da Palavra de Deus é o AMOR: quanto mais nos exercitamos no Amor a
Deus e ao próximo, mais profundas serão nossas raízes, e depois, no seu devido tempo,
passaremos a manifestar um crescimento gradativo.
"E, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados
em amor, a fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o
comprimento, e a altura, e a profundidade" (Efésios 3:17-18)
2.2. Raízes que Buscam as Águas Profundas:
Outra verdade interessante é que o Cedro do Líbano é muito resistente e suporta vento
e calor. Suas raízes profundas buscam água nos lençóis freáticos e por isso ele não
depende de chuva, como planta típica dessa região árida e semi-árida.
Assim deve ser o cristão. Para crescer à semelhança do cedro, ele não pode viver na
dependência dos fatores externos. Ele precisa aprender a aprofundar as suas raízes a
fim de buscar alimento e provisão mesmo em condições desfavoráveis de seca, calor e
ausência de chuvas.
Há quem diga que deixou de crescer espiritualmente por causa da falta de
espiritualidade da sua igreja local. Às vezes nos queixamos da própria família por não
nos propiciar as condições favoráveis para o êxito em alguma área da vida. Nas mais
diversas ocasiões, se nos descuidarmos, estaremos sempre achando um "bode
expiatório" para os nossos fracassos.
No entanto, o ensino bíblico nos mostra que apesar da ausência de chuvas ou de fatores
externos extremamente desfavoráveis, há de se encontrar as águas mais profundas.
Aquelas que se acham quando são buscadas. Não estão na superfície da indiferença
nem da preguiça. Não estão no limiar do conformismo ou da apatia espiritual. Elas estão
no lugar da fome e da sede de Deus. Elas se encontram no lugar do desejo de ser
alguém para Deus e para o mundo.
"Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração."
(Jeremias 29:13)
2.3. Raízes Que Abraçam a Rocha
Em botânica, ensina-se que toda raiz quando cresce muito e atinge a rocha, ela pára de
crescer. No caso do cedro do Líbano, a raiz continua a crescer em volta da rocha,
abraçando-a. Enquanto algumas raízes vêem na rocha um impedimento para a sua
expansão, para o cedro, justamente o contrário. Quanto mais abraçado à rocha, mais
firme ficará.
Para muitos, o encontro com a Rocha fará cessar o seu crescimento. Refiro-me aos que
vivem fora da Palavra de Deus. Eles vão crescendo e desenvolvendo seus projetos
pessoais até esbarrarem em Cristo e em Seus imutáveis princípios. Não podem
prosperar à maneira de Deus porque seus métodos, fórmulas, motivações e ações são
condenados por Ele.
Não é assim com o justo que continua crescendo até suas raízes se firmarem na rocha,
abraçando-a e estabelecendo uma relação de maior intimidade. "Para vós outros,
portanto, os que credes, é a preciosidade; mas, para os descrentes, A pedra que os
construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular e: Pedra de tropeço e
rocha de ofensa. São estes os que tropeçam na palavra, sendo desobedientes, para o
que também foram postos." (1 Pedro 2:7-8 )
3. Conclusão
Sejamos firmes como essas plantas. Saibamos ler na natureza as preciosas lições que
Deus quer que aprendamos!
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