Enviado por luizfisico2004

ex-termodinamica-quimica

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Questões de termodin^
amica quı́mica
Luiz Henrique de Melo dos Santos
Figura 1: Questões de termodinâmica.
Q.1
Para resolver esta questão, usamos a expressão que relaciona a diferença de pressão no tubo e na bolha:
2𝑆
,
(1)
𝑅
𝑁
onde S é a tensão superficial, em 𝑚
e 𝑅 é o raio do tubo. Dados da questão: 𝑇 = 20°𝐶 = 293𝐾, 𝑅𝑡𝑢𝑏𝑜 = 0,51𝑚𝑚
𝑁
e ∆𝑝 = 211𝑃 𝑎 = 211 𝑚2 . Assim, temos:
∆𝑝 =
𝑆=
𝑁
∆𝑝𝑅
= 5,38.10−2 ,
2
𝑚
𝑆 = 5,38.10−2
(2)
𝑁
.
𝑚
Obs. Como houve ambiguidade no fornecimento do raio do tubo, calculamos a tensão superficial conside𝑁
rando isso, chegando a 𝑆 = 2,69.10−2
.
𝑚
Q.2
Nesse problema, deve-se considerar que há um equilı́brio entre duas fases, garantido, pela diferença de
𝑀
pressão, que deve ser encontrada. No equilı́brio, tem-se que 𝑛1 𝜕𝐺
𝜕𝑝 = 𝜌 |𝑇 , onde 𝑛 é o número de mols, 𝑀 é a
massa molar da substância e 𝜌 é a densidade, em
que
𝑘𝑔
𝑚3 .
Considerando a sugestão dada, à saber, 𝐺 =
1 𝜕𝐺𝑏
𝜕𝐺𝑣
𝑀
𝑀
(
|𝑇 −
|𝑇 ) =
−
,
𝑛 𝜕𝑝
𝜕𝑝
𝜌𝑏
𝜌𝑣
𝑀
𝜌 𝑝,
temos
(3)
após alguma álgebra, chegamos a,
∆𝐺𝜌𝑏 𝜌𝑣
.
(4)
𝑀 (𝜌𝑏 − 𝜌𝑣 )
Onde os subscritos b e v, referem-se, respectivamente, às fases branca e vermelha do fósforo. Usando os dados
fornecidos,temos,
∆𝑝 =
∆𝑝 =
12,01.2,300.1,823
= 340 𝑘𝑃 𝑎.
0,031(2.300 − 1.823)
1
(5)
∆𝑝 = 340 𝑘𝑃 𝑎 .
Q.3
Nessa questão, usamos a expressão da energia livre de Gibbs em função da temperatura e da pressão,
𝐺(𝑇,𝑝) = 𝐺0 (𝑇 ) + 𝑅𝑇 ln(𝑝/𝑝0 ),
(6)
com 𝐺0 (𝑇 ) é a energia livre de Gibbs padrão, R é a constante de Clapeyron dos gases perfeitos. Invertendo a
equação 6, temos que,
(︀ ∆𝐺 )︀
.
𝑝 = 𝑝0 exp −
𝑅𝑇
Substituı́ndo os dados fornecidos e levando em conta que 𝑝0 (373) = 101 𝑘𝑃 𝑎, temos,
(7)
(︀ ∆𝐺 )︀
(︀ (−228.599 + 237.178) )︀
𝑝 = 𝑝0 exp −
= 101 exp −
,
𝑅𝑇
8.314.298,15
(8)
(︀ ∆𝐺 )︀
(︀
8579 )︀
𝑝 = 𝑝0 exp −
= 101 exp −
= 3.17 𝑘𝑃 𝑎.
𝑅𝑇
2977,63
(9)
𝑝 = 3.17 𝑘𝑃 𝑎 .
Q.4
ˆ a) Nesse item, usa-se a equação de Clapeyron,
∫︁
𝑝
𝑝0
𝑑𝑝
=
𝑝
∫︁
𝑇
∆𝐻𝑣 𝑑𝑇
,
𝑅 𝑇2
𝑇0
(10)
onde ∆𝐻𝑣 é a entalpia de vaporização, que deve ser encontrada. A integração resulta em,
ln
(︁ 𝑝 )︁
∆𝐻𝑣 (︁ 1
1 )︁
=−
−
.
𝑝0
𝑅
𝑇
𝑇0
(11)
Na questão especı́fica, tem-se a entalpia,
∆𝐻𝑣 = −𝑅
(︁
𝑝𝑣 (𝑇2 )
𝑝𝑣 (𝑇1 )
1
1
𝑇2 − 𝑇1
[︁ ln
)︁
]︁
.
(12)
Substituı́ndo os dados do problema na equação 12 acima, chega-se a
∆𝐻𝑣 = −8.314
)︁
(︁
5332.80
1333.20
1
1
392.3 − 358.8
[︁ ln
∆𝐻𝑣 = 48,5
]︁
= 48,5
𝑘𝐽
.
𝑚𝑜𝑙
(13)
𝑘𝐽
.
𝑚𝑜𝑙
Usando, novamente, a equação 11, teremos,
𝑇𝑒𝑏 =
Δ𝐻𝑣
𝑇0
∆𝐻𝑣
,
− 𝑅 ln( 𝑝𝑝𝑒𝑏0 )
(14)
com os subscritos eb estão relacionados à ebulição. Utilizando os dados anteriores e a entalpia de vaporização obtida, tem-se
𝑇𝑒𝑏 =
48500
358.8
48500
= 488,94𝐾.
101
− 8.314𝑅 ln( 1.3331
)
Portanto,
2
(15)
𝑇𝑒𝑏 = 488,94 𝐾 .
Podemos obter a entropia da vaporização, ∆𝑆𝑣 =
Δ𝐻𝑣
𝑇𝑒𝑏
= 99.20
∆𝑆𝑣 = 99.20
𝐽
𝑚𝑜𝑙.𝐾
Portanto,
𝐽
.
𝑚𝑜𝑙.𝐾
ˆ b) Usando, mais uma vez, a equação de Clapeyron, tem-se,
ln
(︁ 𝑝 )︁ ∆𝐻 (︁ 1
1 )︁
𝑣
.
=
−
𝑝0
𝑅
𝑇0
𝑇
(16)
Aqui, usaremos os seguitnes dados: 𝑇0 = 80 °𝐶 = 353𝐾, 𝑇 = 85.8 °𝐶 = 358.95 𝐾 e 𝑝0 = 10 𝑡𝑜𝑟𝑟 =
1333.20 𝑃 𝑎. Portanto,
𝑝 = 1020 𝑃 𝑎 .
ˆ c) Supondo que 𝑇𝑓 = 𝑇𝑡𝑟𝑖𝑝𝑙𝑜 , então (𝑇 = 353.15 𝐾; 𝑝 = 1020 𝑃 𝑎), faz parte da curva de equilı́brio entre o
sólido e o gás. Como a pressão de vapor do śolido é 𝑝0 = 1 𝑎𝑡𝑚 = 101 𝑘𝑃 𝑎 e 𝑇 = 325.75 𝐾, por Clapeyron,
a entalpia de sublimação é dada por,
𝑇 𝑇0 ln
∆𝐻𝑠𝑢𝑏 =
(︁
𝑝
𝑝0
)︁
= 71
𝑇 − 𝑇0
∆𝐻𝑠𝑢𝑏 = 71
𝑘𝐽
𝑚𝑜𝑙
(17)
𝑘𝐽
.
𝑚𝑜𝑙
Como, ∆𝐻𝑠𝑢𝑏 = ∆𝐻𝑓 + ∆𝐻𝑣 , tem-se, portanto que, ∆𝐻𝑓 = ∆𝐻𝑠 − ∆𝐻𝑣 , e,
∆𝐻𝑓 = 22.50
𝑘𝐽
.
𝑚𝑜𝑙
ˆ d) Usando a 15, temos que,
(︁ 𝑝 )︀
1
𝑅
1
,
= +
ln
𝑇0
𝑇
∆𝐻𝑠𝑢𝑏
𝑝0
(18)
aqui, usaremos, 𝑝0 = 10−5 𝑎𝑡𝑚 = 1.01 𝑃 𝑎, e, conclui-se que, 𝑇0 = 226.4 𝐾, para que haja pressões de
vapor abaixo de 10−5 𝑎𝑡𝑚, as temperaturas devem ser tal que,
𝑇0 < 226.4 𝐾 .
Q.7
Considerando o vapor de água como um gás ideal, podemos usar a equação dos gases perfeitos,
𝑝𝑉 = 𝑛𝑅𝑇
(19)
𝑎𝑡𝑚.𝑙
𝐽
onde 𝑝 é a pressão do gás, 𝑉 o seu volume, 𝑛 o número de mols, 𝑅 = 0.082 𝑚𝑜𝑙.𝐾
= 8.314 𝑚𝑜𝑙.𝐾
a constante
dos gases ideiais.
𝑝
Dados da questão: 𝑇 = 100 °𝐶 = 373 𝐾, 𝑝 = 1 𝑎𝑡𝑚, e, considerando que, 𝑐 = 𝑉𝑛 , Tem-se, 𝑐 = 𝑅𝑇
= 0.12 𝑚𝑜𝑙
𝑙 .
𝑐 = 0.12
3
𝑚𝑜𝑙
.
𝑙
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