29/09/2017 PRODUÇÃO DE FRANGOS DE CORTE - II Leonardo José Camargos Lara Paula Costa Cardeal Nelson Carneiro Baião 7. MANEJO NA FASE INICIAL • PREPARAÇÃO DO GALPÃO – RETIRADA DOS EQUIPAMENTOS – RETIRADA DO ESTERCO ou Manejo da reutilização – LIMPEZA E DESINFECÇÃO: EQUIPAMENTOS / GALPÃO – COLOCAÇÃO DA CAMA – VAZIO SANITÁRIO Escola de Veterinária 2017 7. MANEJO DA CAMA • CAMA 7. MANEJO DA CAMA • CAMA – FUNÇÕES DA CAMA • ABSORVER UMIDADE • DILUIR EXCRETAS • ISOLAMENTO DO PISO – QUALIDADE DA CAMA • BOA ABSORÇÃO DE UMIDADE • BAIXO NÍVEL DE POEIRA • LIVRE DE FUNGOS, INSETOS E OUTROS CONTAMINANTES • SEJA NOVA (?), LIMPA E SECA – ALTURA: 5-10 cm 7. MANEJO DA CAMA • CAMA (Materiais) – CEPILHO DE MADEIRA (SERRAGEM) – CASCA DE ARROZ (INTEIRA OU MOÍDA) – CASCA DE CAFÉ – CAPIM ELEFANTE – SABUGO DE MILHO TRITURADO – POLPA CÍTRICA 7. MANEJO DA CAMA • CAMA (Materiais) Tabela 5. Umidade da cama (%) após 72 horas Material Umidade (%) Palha de cevada 67A Palha de milho 62B Palha de trigo 58C Palha de milho/maravalha 61BC Maravalha 55D Casca de arroz 43E 1 29/09/2017 7. MANEJO DA CAMA 7. MANEJO DA CAMA • CAMA – FATORES QUE CAUSAM BAIXA QUALIDADE DA CAMA • • • • • • • • MATERIAL DE BAIXA QUALIDADE ALTURA INSUFICIENTE ALTA UMIDADE DIARRÉIA VAZAMENTO NOS BEBEDOUROS BAIXA VENTILAÇÃO NÍVEL ELEVADO DE SAL OU DE PROTEÍNA NA RAÇÃO ALTA DENSIDADE DE ALOJAMENTO 7. MANEJO DA CAMA • CAMA – CAMA MOLHADA • • • • ÉPOCAS CHUVA: EXCESSIVAMENTE ÚMIDA PROBLEMAS NOS PÉS, DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO, EXCESSO DE AMÔNIA, CALO NO PEITO PIOR DESEMPENHO PIOR QUALIDADE DE CARCAÇA 7. MANEJO DA CAMA • REUTILIZAÇÃO DA CAMA Tabela 6. Composição química da cama de frango – MANEJO DA CAMA Fundamental • REVIRAR • RETIRAR AS PLACAS MOLHADAS • REDUZIR UMIDADE – NÍVEL IDEAL DE UMIDADE: 25 % 7. MANEJO DA CAMA • REUTILIZAÇÃO DA CAMA – MÉTODOS • Aplicação de cal • Enleiramento • Cobertura com lona Nutriente Teor MS (%) 83,86 EXTREMAMENTE 19,46 FAVORÁVEL AO MO (%) DESENVOLVIMENTO DE 84,94 FDN (%) 61,29 MICROORGANISMOS!!! PB (%) FDA (%) 37,66 MM (%) 14,47 Fe (%) 0,02 7. MANEJO DA CAMA • REUTILIZAÇÃO DA CAMA – Objetivo: reduzir umidade – APLICAÇÃO DE CAL - Ca(OH)2 • Objetivo: aumentar pH e reduzir Aw – Inviabilizar E. coli e Salmonella spp. • Mínimo 3,6Kg/m² • Pelo menos 72 horas antes da chegada das aves • Dificuldade: o cal entrar em contato com toda a cama 2 29/09/2017 7. MANEJO DA CAMA 7. MANEJO DA CAMA • REUTILIZAÇÃO DA CAMA – ENLEIRAMENTO • • • • • 7. MANEJO DA CAMA Pilha no centro do galpão Cobrir com lona Temperatura no centro: até 50ºC Temperatura na superfície: ~ 23ºC 10 – 12 dias 7. MANEJO DA CAMA • REUTILIZAÇÃO DA CAMA – COBERTURA COM LONA • • • • 7. MANEJO DA CAMA 20l de água/m linear Sulco entre a parede e a cama Cobrir com lona 10 dias de fermentação 7. MANEJO DA CAMA • REUTILIZAÇÃO DA CAMA – CUIDADOS ANTES DO TRATAMENTO DA CAMA • Retirar/Levantar equipamentos • Queimar penas • Remoção de crostas 3 29/09/2017 7. MANEJO DA CAMA • REUTILIZAÇÃO DA CAMA – CUIDADOS DURANTE O TRATAMENTO DA CAMA • Temperatura no centro da leira • Tempo de fermentação • Umidade adequada principal objetivo 7. MANEJO DA CAMA • REUTILIZAÇÃO DA CAMA – CUIDADOS DEPOIS DO TRATAMENTO DA CAMA • Ventilação do galpão 2-3 dias • Umidade da cama objetivo • Cama nova no pinteiro (?) 7. MANEJO NA FASE INICIAL 7. MANEJO NA FASE INICIAL 7. MANEJO NA FASE INICIAL 7. MANEJO NA FASE INICIAL • COMEDOUROS – TUBULAR INFANTIL: 1/40 PINTOS - 0 A 14 DIAS DE IDADE – TUBULAR : 1/40 PINTOS - A PARTIR DE 10 DIAS – TUBOFLEX (TUBO + PRATO) : 1 PRATO/65 AVES • MANEJO DOS COMEDOUROS – TUBULAR INFANTIL • • • • LIMPEZA DIÁRIA DISTRIBUIÇÃO DA RAÇÃO TROCA DE COMEDOURO: 10 DIAS MANUTENÇÃO – TUBULAR: MANTER A RAÇÃO 2/3 DA CAPACIDADE – TUBOFLEX: TOTALMENTE AUTOMÁTICO • Prato comando 4 29/09/2017 7. MANEJO NA FASE INICIAL 7. MANEJO NA FASE INICIAL • MANEJO DOS COMEDOUROS – TUBOFLEX: TOTALMENTE AUTOMÁTICO • Prato comando 7. MANEJO NA FASE INICIAL 7. MANEJO NA FASE INICIAL • BEBEDOUROS – COPO DE PRESSÃO: 1/80 A 100 PINTOS – 0 a 7 DIAS DE IDADE – PENDULAR: 1/100 A 125 PINTOS, A PARTIR DE 3 DIAS DE IDADE – NIPPLE: SISTEMA DE VÁLVULA, 1/10 -12 PINTOS, A PARTIR DE 1 OU 4 DIAS DE IDADE 5 29/09/2017 7. MANEJO NA FASE INICIAL 7. MANEJO NA FASE INICIAL • MANEJO DOS BEBEDOUROS – PENDULAR • LIMPEZA; • RIPADO; • TROCA DO COPO DE PRESSÃO PARA O PENDULAR: DE 3 A 7 DIAS. • Quantidade de água – NIPPLE • Ajustes de pressão e altura 7. MANEJO NA FASE INICIAL Fonte: Manual Ag-Ross 7. MANEJO NA FASE INICIAL Fonte: Manual Ag-Ross 7. MANEJO NA FASE INICIAL Fonte: Manual Ag-Ross 7. MANEJO NA FASE INICIAL Fonte: Manual Ag-Ross 6 29/09/2017 7. MANEJO NA FASE INICIAL 8. MANEJO NA FASE DE CRESCIMENTO • COMEDOUROS – ALTURA – NÍVEL DA RAÇÃO: 1/3 DA CAPACIDADE – desperdício – MANUTENÇÃO • BEBEDOUROS – CONSUMO DE ÁGUA – ALTURA – MANUTENÇÃO 8. MANEJO NA FASE DE CRESCIMENTO • DESPERDÍCIO 8. MANEJO NA FASE DE CRESCIMENTO • DESCARTES OU REFUGOS – FORA DO PADRÃO – UNIFORMIDADE 9. DENSIDADE • ESPAÇO / AVE – DEPENDE • • • • • IDADE DE ABATE TIPO DE INSTALAÇÃO CONDIÇÕES AMBIENTAIS ÉPOCA DO ANO CRIAÇÃO COM SEXOS SEPARADOS 7 29/09/2017 9. DENSIDADE 9. DENSIDADE • GALPÃO CONVENCIONAL • ESPAÇO / AVE – DENSIDADE DE ALOJAMENTO – INTERFERE • UNIFORMIDADE • DESEMPENHO • QUALIDADE CARCAÇA • INVERNO – 16 AVES / m2 – 40 Kg PV / m2 (PESO FINAL) • VERÃO – 14 AVES / m2 – 35 Kg / m2 (PESO FINAL) 9. DENSIDADE 9. DENSIDADE • AMBIENTE CONTROLADO – DENSIDADE DE ALOJAMENTO • 18 AVES / m2 • 50 Kg PV / m2 9. DENSIDADE 9. DENSIDADE • INDICATIVOS DE SUPERPOPULAÇÃO – REDUÇÃO DA TAXA DE CRESCIMENTO – AUMENTO DA MORTALIDADE – PIOR QUALIDADE DA CAMA (UMIDADE) – CONTUSÃO – PROBLEMA DE PERNAS – QUALIDADE DA CARNE – CONDIÇÕES DA PELE – BAIXA UNIFORMIDADE 8 29/09/2017 CAMA EM PÉSSIMAS CONDIÇÕES 9. DENSIDADE 9. DENSIDADE 9. DENSIDADE 9 29/09/2017 10. MANEJO DA CAMA • IGUAL MANEJO DA FASE INICIAL • CUIDADOS – ALTURA DO BEBEDOURO – DENSIDADE – AMBIÊNCIA 10. MANEJO DA CAMA 10. MANEJO DA CAMA 10. MANEJO DA CAMA 11. CONTROLE DA COCCIDIOSE • COCCIDIOSE AVIÁRIA: PROTOZOÁRIOS DO GÊNERO EIMERIA – • E. acervulina, E. maxima, E. tenela LESÕES NA MUCOSA DO INTESTINO PREJUDICA ABOSORÇÃO DE NUTRIENTES – Piora no desempenho 10 29/09/2017 11. CONTROLE DA COCCIDIOSE • 11. CONTROLE DA COCCIDIOSE • AGENTES ANTICOCCIDIANOS SINTÉTICOS – – – AGENTES ANTICOCCIDIANOS IONÓFOROS – – – – – – NICARBAZINA DICLAZURIL ROBENIDINA MONENSINA LASOLACIDA NARASINA SALINOMICINA MADURAMICINA SENDURAMICINA 11. CONTROLE DA COCCIDIOSE PROGRAMA CHEIO • Um medicamento contínuo na ração • Vantagens: – Controle efetivo (Sintético) • Desvantagens: 11. CONTROLE DA COCCIDIOSE • PROGRAMA DUAL (DUPLO) • Um medicamento na 1ª fase e outro na 2ª • Principal vantagem: ASSOCIAÇÕES DE MEDICAMENTOS: • SINTÉTICO-IONÓFORO: – – Prolonga a viabilidade dos medicamentos. 1ª FASE: SINTÉTICO • • – Possível resistência; – Intoxicação; – Pouco desenvolvimento da imunidade. – 2º FASE: IONÓFORO • 12. MANEJO PRÉ-ABATE • ÚLTIMOS 5 DIAS • RAÇÃO SEM COCCIDICIDAS E ADITIVOS • MAIS SENSÍVEIS AO CALOR Elimina grande parte das eimerias; Nicarbazina (Inverno) ou associado (verão) Escape de alguns coccídios aparecimento de lesões desenvolvimento da imunidade 12. MANEJO PRÉ-ABATE • • JEJUM ANTES DO ABATE 8 a 12 horas – RAÇÃO – 5 HORAS ANTES DO CARREGAMENTO – ÁGUA – DISPONÍVEL – Objetivos: • • • • Reduzir contaminação na evisceração Melhorar rendimento de carcaça Reduzir efeitos do estresse calórico Economia de ração 11 29/09/2017 12. MANEJO PRÉ-ABATE 12. MANEJO PRÉ-ABATE Tabela 7. Peso médio antes e após o jejum e perda de peso dos frangos de acordo com o tratamento Tabela 8. Rendimento de carcaças de acordo com os tratamentos e sexo, utilizando o peso das aves após o jejum Fonte: Schettino et al. (2006) Fonte: Schettino et al. (2006) 12. MANEJO PRÉ-ABATE Tabela 9. Peso e conteúdo de ração na moela de acordo com os tratamentos e sexo 12. MANEJO PRÉ-ABATE • • JEJUM ANTES DO ABATE JEJUM < 8 HORAS – Esvaziamento incompleto do TGI • • Contaminação da carcaça JEJUM > 12 HORAS Fonte: Schettino et al. (2006) 12. MANEJO PRÉ-ABATE • • JEJUM ANTES DO ABATE JEJUM > 12 HORAS – Ruptura dos intestinos • • – – – Vilosidades intestinais reduzidas Reduz espessura da parede intestinal Acúmulo de bile ruptura da vesícula Cutícula da moela endurece Papo desidratado, aderido à carcaça 12. MANEJO PRÉ-ABATE • CARREGAMENTO – Planejamento – “PEGA” OU APANHA DOS FRANGOS • Momento crucial grandes perdas por traumatismos, contusões e mortalidade – Contusões maiores causas de condenação de carcaça 12 29/09/2017 12. MANEJO PRÉ-ABATE 12. MANEJO PRÉ-ABATE • • ALGUNS PONTOS BÁSICOS RECOMENDADOS PARA REDUZIR A INCIDÊNCIA DE LESÕES CARREGAMENTO – – – – – – MÉTODOS DE APANHA • • • Pés (maiores danos à carcaça) Dorso (mais recomendado) Pescoço (recomendado para aves mais leves) O CARREGAMENTO DEVE SER PLANEJADO, RETIRAR TODOS OS EQUIPAMENTOS DO GALPÃO COLOCAR AS CAIXAS DENTRO DO GALPÃO CORTINAS ABERTAS – MAIOR VENTILAÇÃO A “PEGA” DEVE SER FEITA COM AS DUAS MÃOS, ABRANGENDO O DORSO E AS ASAS DO FRANGO E NÃO PELAS CANELAS 12. MANEJO PRÉ-ABATE 12. MANEJO PRÉ-ABATE • ALGUNS PONTOS BÁSICOS RECOMENDADOS PARA REDUZIR A INCIDÊNCIA DE LESÕES – – SUPERVISOR E EQUIPE BEM TREINADOS O NÚMERO DE AVES POR CAIXA DEPENDE DO PESO VIVO DAS MESMAS • • Verão: 0,030m² de caixa/Kg de PV ou 20Kg/caixa Inverno: 0,026m² de caixa/Kg de PV ou 24Kg/caixa Fonte: Engormix (2014) 12. MANEJO PRÉ-ABATE • 12. MANEJO PRÉ-ABATE TRANSPORTES – – – – PLANEJAMENTO Distância corredor mínimo 15 cm CAIXAS FIRMES PILHAS: MÁXIMO 7 CAIXAS • Lesões de peito – FRIO: BENEFICIA A SANGRIA – VERÃO: VASODILATAÇÃO PERIFÉRICA • PETÉQUIAS, HEMATOMAS 13 29/09/2017 12. MANEJO PRÉ-ABATE 12. MANEJO PRÉ-ABATE • 13. CRIAÇÃO DE FRANGOS COM SEXOS SEPARADOS 12. MANEJO PRÉ-ABATE • PERDA DE PESO DURANTE O TRANSPORTE Empilhamento • – CONDIÇÕES CLIMÁTICAS SEXAGEM PELA PENA – MACHO TARDIO – FÊMEA PRECOCE – TEMPO DE VIAGEM • OBJETIVO – TEMPO DE ESPERA • Sombra, ventiladores e nebulizadores – ATENDER A DEMANDA DO MERCADO – REDUZIR O CUSTO DE PRODUÇÃO 13. CRIAÇÃO DE FRANGOS COM SEXOS SEPARADOS • VANTAGENS 13. CRIAÇÃO DE FRANGOS COM SEXOS SEPARADOS • VANTAGENS – EXIGÊNCIA DE CARNE DESOSSADA – UNIFORMIDADE DO PRODUTO • • • MACHO 20 % MAIOR QUE FÊMEA AJUSTE DE EQUIPAMENTOS PARA ABATE MAIOR PRODUÇÃO DE ACORDO EXIGÊNCIA MERCADO • • • FRANGO GRANDE MELHOR RELAÇÃO CARNE - OSSO MACHOS 14 29/09/2017 13. CRIAÇÃO DE FRANGOS COM SEXOS SEPARADOS • VANTAGENS – CUSTO DA RAÇÃO • • • FÊMEAS MENOS EXIGENTES BOM DESEMPENHO: NÍVEL < PB e EM kcal/Kg MENOR CUSTO / kg DE PRODUTO PRODUZIDO 13. CRIAÇÃO DE FRANGOS COM SEXOS SEPARADOS • 13. CRIAÇÃO DE FRANGOS COM SEXOS SEPARADOS • DESVANTAGENS – MÃO DE OBRA • • INCUBATÓRIO : SEXAGEM AJUSTAR A DENSIDADE – PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO • • MAIS CONTROLE NA FABRICAÇÃO PROGRAMAS DIFERENTES 13. CRIAÇÃO DE FRANGOS COM SEXOS SEPARADOS DESVANTAGENS – EMPENAMENTO DOS MACHOS • PROBLEMAS (EMPENAMENTO TARDIO) • MAIOR INCIDÊNCIA LESÕES DE PELE Problema de empenamento 15