UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS SERVIÇO SOCIAL GREICE KELLY RIBEIRO RAQUEL PERERA VIVIANE BRITO AQUINO IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS E SERVIÇO SOCIAL O PROCESSO DE ADAPTAÇÃO NA ILPI UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS MOGI DAS CRUZES 2017 UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS SERVIÇO SOCIAL – TURMA: SS0114AN GREICE KELLY RIBEIRO RGM 273251 RAQUEL PERERA RGM 269684 VIVIANE BRITO AQUINO RGM 273868 IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS E SERVIÇO SOCIAL O PROCESSO DE ADAPTAÇÃO NA ILPI Monografia apresentada a Universidade Braz Cubas-UBC, como requisito parcial para obtenção do título de Graduação em Serviço social, sob orientação da Prof.ª Telma Ivanise Vieira Candelária. UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS MOGI DAS CRUZES 2017 GREICE KELLY RIBEIRO RGM 273251 RAQUEL PERERA RGM 269684 VIVIANE BRITO AQUINO RGM 273868 IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS E SERVIÇO SOCIAL O PROCESSO DE ADAPTAÇÃO NA ILPI Monografia apresentada a Universidade Braz Cubas-UBC, como requisito parcial para obtenção do título de Graduação em Serviço social, sob orientação da Prof.ª Telma Ivanise Vieira Candelária. Banca Examinadora Professor (Telma Ivanise Vieria Candelária) Universidade Braz Cubas – Mogi das Cruzes Professor (Leitor) Universidade Braz Cubas – Mogi das Cruzes MOGI DAS CRUZES 2017 AGRADECIMENTO A os professores do curso de Serviço Social da Universidade Braz Cubas, que com seus ensinamentos e conhecimentos ao longo do curso, permitiram a concretização deste sonho. A professora Telma nossa orientadora, que com toda sua paciência e dedicação contribuiu para a realização deste estudo, através de sua experiência transmitida. As nossas supervisoras de estágio, Marta Conceição Guimarães, Rose Belinski, Adriana Lopes e Tathiane de Oliveira. Contudo agradecemos á todos que fizeram parte direta e indiretamente da conclusão desta graduação e da conclusão deste trabalho. Obrigada pelo apoio, carinho, atenção, e por fazerem parte do início da nossa formação profissional. Dedicamos este Trabalho às nossas famílias por todo amor, atenção e por nos ajudar a superar os obstáculos durante essa caminhada. LISTA DE SIGLAS ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária BPC Benefício de Prestação Continuada CF Cosntituição Federal CRAS Centro de Referência de Assistência Social CREAS Centro de Referência Especializada de Assistência Social IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ILPI Instituição de Longa Permanência INPS Instituto Nacional de Previdência Social INSS Instituto Nacional de Seguro Social LOAS Lei Orgânica de Assistência Social MDS Ministério do Desenvolvimento Social NOB Normas Operacionais Básicas OMS Organização Mundial da Saúde PNAS Política Nacional de Assistência Social PN Política Nacional do Idoso SUS Sistema Único de Saúde SUAS Sistema Único de Assistência Social LISTA DE GRÁFICO GRAFICO 1 Projeção Estimativa da População Idosa no Brasil 2000 – 2020F onte: Instituto Brasileiro de Geografia Estatística IBGE,2000....................... 18 RESUMO O objetivo de nossa pesquisa é analisar o papel dos assistentes sociais no processo de adaptação do idosos dentro da (ILPI) e como este trabalho é desenvolvido, quais os métodos e instrumentais utilizado pelo profissional na (ILPI).Esta pesquisa foi realizada em uma abortagem descritiva e exploratória e também de natureza qualitativa que deu-se com a experiência de estágio e trabalhos voluntários no decorrer de elaboração da mesma havendo a entrevista de um assistente social em uma instituição de longa permanência para pessoas idosas ILPI no alto Tietê. A escolha do tema em questão, se deu pelo fato da aproximação e vivência com pessoas idosas em ILPI despertando o interesse e curiosidade sobre o assunto.O estudo sobre pessoas idosas institucionalizadas é de extrema relevância, pois se trata do papel desempenhado pelo assistente social na intervenção e adaptação dos idosos, considerando a aproximação para uma profunda reflexão do tema e a prática do profissional de Serviço Social. Palavras-chave: Envelhecimento, Instituições de Longa Permanência, Idoso. . SUMÁRIO INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 10 1. 2. Envelhecimento .............................................................................................. 12 1.1 A História Da Velhice.................................................................... 13 1.2 O envelhecimento no Brasil.......................................................... 17 1.3 A Posição do Idoso na Sociedade.................................................. 19 1.4 A lei e o idoso no Brasil .................................................................21 1.5 A Importância Da Família Na Vida Do Idoso .................................23 1.6 Idosos e Suas Relações Interpessoais......................................... 25 1.7 Politica Nacional de Assistência Social....................................... 26 Políticas Públicas com Foco Na Pessoa Idosa ............................................... 27 2.1 Desafios no Trabalho do Serviço Social á Pessoa Idosa............... 28 2.2 Os Direitos do Idoso na Área da Saúde e Assistência Social 29 2.3 Estatuto Voltado para Pessoa Idosa......................................... 32 2.4 A garantia do Sistema Único de Saúde ( SUS ) para o Idoso....... 34 2.5 Serviços e Benefícios Assistenciais ao Idoso........................ 2.6 Perspectivas Históricas de Instituições de Longa Permanência para Idosos......... 35 37 3. IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS E SERVIÇO SOCIAL O PROCESSO DE ADAPTAÇÃO NA ILPI. .............................................................................................. 39 3.1 Metodologia de Pesquisa 43 3.2 Resultado de Pesquisa 44 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................ 48 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 50 10 INTRODUÇÃO Percorremos no primeiro capitulo dessa monografia desde a idade média os dias atuais sobre o termo envelhecimento contando assim uma breve historia sobre o tema discutido na pesquisa, além da trajetória do envelhecimento no Brasil. O processo de envelhecimento vem sendo estudados a partir das extensões individuais e sociais onde os mesmos estão inseridos e sujeitos a viverem em sociedade. Os primeiros fatores abordados nesta monografia e que dentro desta visão mais ampla, foram a necessidade e a importância da pessoa idosa e também as adaptações do fenômeno natural da vida do ser humano e do seu ciclo de vida, a fim de se ajustarem com o passar do tempo, pois se trata de uma pesquisa relevante no que diz respeito a vida do idoso no convívio familiar e social para uma melhor forma de sobreviver com a velhice. No segunto capitulo dessa pesquisa discorremos minuciosamente sobre as leis, Estatuto do Idoso, Politicas Sociais e Públicas voltadas para pessoa idosa, com o intuito de ampara-los quanto suas necessidades, a luta pela conquista de seus direitos como idosos em busca de sua integração na sociedade que está se perdendo. Pode-se observar que no decorrer dos últimos anos, o quanto cresce a população idosa isso trás inúmeras consequências que impactam com o serviço de assistência social e também de saúde dos idosos. Com isso a família é afetada, pois a mesma tem obstáculos para cuidar dos idosos, assim encaminhando para ILPI que quer dizer ( Instituição de Longa Permanência para idosos), pesquisas que foram realizadas no Brasil relatam que muitos idosos necessitam de auxilio para realizar alguma atividade no dia a dia, apenas alguns são dependentes. No que diz respeito o terceiro capitulo nos atentamos os desafios enfrentados tanto ao idoso quanto ao assistente social dentro das ILPI, e suas transformações neste processo de adaptação do idoso que nos possibilita a atender o trabalho e o papel do profissional na Instituição, entretanto as relações interpessoais dos idosos como uma forma de se socializarem e se adaptarem na ILPI. Citado a importância da família no 11 processo de adaptação do idoso, sendo um papel importante para o trabalho do assistente social e os fortalecimentos de vínculos. Quanto mais a população envelhece o aumento significativo por instituição de longa permanência cresce, e o pais não tem estrutura para receber os idosos que necessitam desse acolhimento, pois os números de vagas nas ILPS são restritos. Pode-se dizer que ainda vêm às instituições de longa permanência com um papel de assistencialista, ou seja, somente um lugar onde oferece comida e abrigo. Observa-se a atuação do assistente social frente o processo de adaptação da pessoa idosa nas (ILPI), onde devido o rompimento dos vínculos familiares o idoso se sente fragilizado e vulnerável psicologicamente e fisicamente com este processo. Institucionalizar um idoso é algo que pode ocasionar estresse e depressão que por vez atinge sua auto estima, solidão e por vezes nem querem mais viver, pode-se notar com isso alto percentual de idosos com doenças mentais nas instituições, pois a família é uma grande estrutura psicológica para os mesmos, e com a destruição dos vínculos isto acaba os afetando de uma maneira muito forte psicologicamente ou fisicamente. Este rompimento familiar se torna um problema vivenciado pelo idoso quando o mesmo vai para ILPI (Instituição de Longa Permanência) podendo afetar sua qualidade de vida, observamos que a família é de extrema importância na fase de abrigamento e a adaptação na ILPI, esta população traz para o Estado. implementação de politicas públicas, com intuito de obter A possíveis soluções favorável ao envelhecimento. Contudo e por fim o objetivo da pesquisa foi analisar o trabalho do Assistente Social junto aos idosos no período de Adaptação em uma Instituição de Longa Permanência do Alto Tietê. 12 1. ENVELHECIMENTO O envelhecimento nada mais é que a pessoa ter uma idade avançada, que significa ser idosa. Esse idoso depende dos cuidados, pois está vulnerável sentindo sensível, fraco e seu organismo trabalhando mais lento.Hoje a novos conceitos reaparecendo para classificarmos os indivíduos de idade avançada, com exemplo a inclusão dos mesmos das mais variadas esferas da vida social redefinindo seu perfil para uma boa qualidade de vida, neste caso sem dúvidas um dos maiores feitos da humanidade foi o acrescentamento do tempo de vida dos idosos, sendo um marco da história da velhice. O estudo da fase de envelhecimento é chamado de gerontol1ogia sendo uma classificação para a velhice, esse processo pode variar de indivíduo para indivíduo e de um país para o outro, envolvendo vários fatores no estilo de vida e as condições socioeconômicas. O tema envelhecimento torna um fenômeno que atinge todos independente de idade, em nossa sociedade o termo “velho” corresponde automaticamente as carregar todo o peso e valores negativos, isso caracteriza de uma forma progressiva e irreversível que está intimamente ligado a fatores biológicos de qualquer espécie seja humano ou animal. Grande parte dos países do continente europeu tem um problema que torna um período demográfico e econômico ou seja, o envelhecimento das populações é um fato entre todos os habitantes. Neste caso significa que a população jovem está proporcionalmente mais reduzida em relação ao número de idosos quando se 1 Gerontologia é a área do conhecimento que tem por objeto o estudo do envelhecimento do ser humano. GUIMARÃES, R.M. O processo de envelhecimento como campo de investigação. Gerontologia, 5(1): 18-22,1997. 13 compara com outros períodos. 1.1 A História Da Velhice O conceito da palavra velhice tem seguido a humanidade como uma etapa infalível de decaimento, declinação e sucessora da morte, a mesma é carregada de significados como exemplos incapacidade, fragilidade e aflição. O envelhecimento é um processo que está cercado de muitos entendimentos traidores, receios, confianças e mitos. A imagem que se configura sobre a velhice mediante diferentes conceitos históricos, que tende a variar de cultura para cultura, tempos em tempos e lugar para lugar, que não existe uma compreensão única ou definida sobre a velhice. Perpassando por séculos anteriores o estudo e aspectos que se tem das pessoas idosas remonta-se aos períodos dos babilônios2, hebreus e da Grécia antiga. Para a cultura dos babilônios a imortalidade e formas de como conservar a juventude estiveram muito presentes, já a Grécia clássica relegava os velhos a um lugar dependente e a beleza, a força e a juventude eram exaltadas como se evidenciava para alguns filósofos gregos. No período de Platão3, ele trouxe uma nova visão onde a velhice governaria a uma melhor concordância, prevenção, esperteza, inteligência e juízo. No período romano os anciões que eram considerados os velhos tinham uma posição elevada de esplendor, sendo que o velho ocupava uma posição primordial e respeitabilidade, quanto maior a idade era considerada uma pessoa de sabedoria e experiente, sendo 3 O periodo de Platão foi durante a Grécia antiga, era filósofo e matemático e fundador da Academia de Atenas, a primeira instituição de ensino superior do mundo ocidental. PLATÃO. República. São Paulo, Atena Editora, 6ª Edição. Tradução deAlbertino Pinheiro, 1956. 14 abordado nos países China e Japão. Nas culturas Incas e Astecas, a população anciã era tratada com muita respeitabilidade e relevância, a importância que era voltada a esta população com idade avançada, que era vista como responsabilidade pública. No conceito dos antigos Hebreus também se sobressaiam pela autoridade q ue davam aos seus anciões. Para o povo Nômade o velho era considerado chefe natural por todos sem distinção na cultura hebraica vamos deparar com Matusalém que era respeitado como se tivesse vivido 969 anos, era considerado um sábio e tê-lo era um privilégio e não um fardo. Com a derrota do império romano seu mérito perde a importância perante a sociedade, portanto se tornaram vítimas de dominação da juventude como é atualmente. Vamos transcrever sobre o cristianismo onde sua visão sobre a velhice passou a deixar de lado o interesse nesse tema pelos escritores cristãos que diziam que a velhice com relação ao pecado e santidade com perfeição. No século VI identificamos o termo velhice com a extinção da agilidade, iniciando ali a percepção moderna de isolamento da pessoa idosa, os colocando em cárcere privado considerado antigamente os sanatórios, além das pessoas com suas faculdades intelectuais afetadas e surdo mudo, os considerando incapazes de se socializarem. Perpassado todo esse tempo na idade média se caracterizou também o período dos mais fortes e dos domínios militares, sendo os mesmos indefesos e fragilizados era mais fácil para os dominantes os escravizarem. Os séculos XIV e XV, a peste e a cólera deixaram um resultado de milhares de mortos e uma grande população idosa na qual havia sobrevivido às pestes. Este fato apresentou como decorrência o fortalecimento do domínio das pessoas de mais idade e um aumento de conflitos entre as gerações que tinha diminuído no final do Império Romano, ou seja, as pessoas idosas começaram a ser zombadas em ambientes públicos. A literatura e a arte se uniram para ridicularizar os anciões a despeito de grandes pessoas de idade avançada que realizaram suas obras neste período como Leonardo 15 Da Vinci e Michelangelo4. Embora com a presença artística a pessoa idosa permanecia tendo pouca importância social e se deparava em uma situação hipotética e confusa. Resgatamos que no século XVI destacou se por uma brutalidade e um ataque contra a velhice com decorrência da reverência e culto da formosura e juventude esse século é considerado ao padrão de perfeição estética ou seja tudo tinha que ser perfeito, o que era considerado velho não era visto como forma de beleza ou virtude. Na Europa no século XVIII e XIX retratava uma transformação na população idosa sendo que a quantidade de pessoas com idades avançadas teve um aumento significante. Com esse fato os avanços da ciência descartaram vários mitos em volta da velhice. Mesmo, contudo a situação da pessoa idosa não houve melhora, com o surgimento da revolução industrial e urbanismo5 sendo período extremo para os idosos, pois os mesmos não possuíam condições de trabalhar e ficaram reduzidos a vulnerabilidade sem prover seu sustento. Na Europa, no século XIX, um expressivo crescimento demográfico. Nos primeiros 70 anos do século, a população passou de 187 milhões para 300 milhões e o numero de idosos aumentou, o que deu visibilidade ao grupo de idosos pobres, uma vez que, mais numeroso, não pôde mais ser ignorado. Ela aponta que a economia da Europa sofreu grandes transformações que acabaram por modificar também a condição dos idosos (Beauvoir, 1970/1990). Salientamos que no século XVI e XVII foi caracterizado o pensamento científico que trouxe novas maneiras e formas de pensar que ressaltavam a observação, 5 Urbanismo é um campo do conhecimento, ora considerado como ciência ora como técnica, que tem a cidade como principal objeto de estudo e intervenção. BARDET, Gaston. O Urbanismo.Tradução Flávia Cristina S. Nascimento. Papirus: Campinas, 1990.141p. 16 pesquisando e investigando podendo então deparar com as causas da velhice, mediante um estudo sintomático na qual se sente e observa, ainda assim prevalecia a incerteza em relação a velhice. Durante os séculos XVII e XVIII foram realizados vários avanços no campo da fisiologia, anatomia e patologia que irá aprofundar diretamente no ser humano, nos diversos aspectos seja eles físicos e psicológicos. No fim do século XIX os avanços da medicina proporcionaram a divisão de velhice e enfermidade, no século XX irá surgir a gerontologia que nada mais é a ciência que estuda o envelhecimento nos respectivos aspectos biológicos, psicológicos e sociais, a geriatria na qual é especialidade médica que trata de doenças de pessoas idosas ou dos mesmos doentes Ou seja a velhice variara bastante no decorrer tempo. O século XVII foi duro para com idosos e crianças na Europa”. A França e a Inglaterra sofreram com a miséria e a falta de higiene. Os mais pobres foram os mais duramente afetados e a média de vida era extremamente baixa, não passando dos 40 anos. Os nobres e burgueses6 também não chegavam aos 70 anos. A situação mudou no século XVIII, houve uma melhoria nas condições de vida e o número de octogenários cresceu. Entretanto, tal melhoria de vida não chegou para todos de maneira igualitária e os mais pobres, mesmo os que viviam por mais tempo, encontravam a miséria e o abandono. Entretanto, no final do século XVIII, multiplicaram-se as ações assistencialistas (Beauvoir, 1970/1990). As lendas que norteiam e permanecem no que diz respeito á velhice, molestam o bom envelhecimento e atrapalha a inclusão da pessoa idosa na sociedade. O que entendemos até então são ciclos que ocorrem ao longo da história, períodos estes que os idosos são valorizados e também perseguidos por crises levando posteriormente a desvalorização dos mesmos. 6 Na filosofia marxista, o termo "burguesia" denota a classe social que detém os meios de produção de riqueza, e cuja preocupações sociais são o valor da propriedade e da preservação do capital, a fim de garantir a sua supremacia econômica na sociedade.[3] Na contemporânea teoria social o termo burguesia denota a classe dominante das sociedades capitalistas. Disponivel em https://pt.wikipedia.org/wiki/Burguesia. 17 Com o o tempo o indo tem menos valor para a sociedade passando uma ser questão social. As transformações conjunturais refletem em todas as gerações, mas o segmento idoso que mais sofre as mazelas decorrentes da crise resultante do Estado Mínimo para as políticas sociais, onerando as famílias a sociedade com ônus decorrentes da velhice, rincipalmenteque concerne seguridade social (Goldman,2004.p. 61). Nos dias atuais para uma parcela economicamente ativa da população idosa, existindo assim um movimento de valorização sendo que esta população está impulsionando mercados de serviços voltados para terceira idade. 1.2 O envelhecimento no Brasil A existência de um marco para início da velhice tem efeitos positivos. Entre eles, por exemplo, indicar quando se considera que o indivíduo contribuiu o suficiente para a coletividade, adquiriu o direito a um merecido descanso e a benefício previdenciários. De um modo geral se constata que a esse crescimento da população idosa não corresponde a valorização da sua pessoa. Existe um problema ético de fundo da situação do idoso que tem sua origem na contradição entre valorização e desvalorização da velhice e cuja causa está no paradigma cultural que sustenta a sociedade atual.(Ferrari,2004,p.8) Todavia, tal marco está longe de servir como referência para a velhice em toda a sua amplitude. Além de não apreciar diferenças entre os indivíduos, abrange, sob um mesmo rótulo, de sexagenários a centenários, o que pode resultar em experiências, expectativas, objetivos de vida e condições físicas e psicológicas diversificadas (Erbolato, 2006, p. 1325). Atualmente a pessoa idosa é a fatia da população que mais cresce, ou seja, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) apontam que a população com mais de 60 anos estima que esse número permanecerá crescendo admiravelmente nos próximos 50 anos. 18 Projeção Estimativa da População Idosa no Brasil 2000 – 2020. GRAFICO 1 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia Estatística IBGE,2000. Até meio século anterior, a perspectiva de vida calculava os 50 anos, atualmente é cada vez maior e natural o número de pessoas com 80, 90, 100 anos. No Brasil as pessoas que chegavam à idade avançada de centenários, ou seja, que completam 100 anos ou mais, eram casos raros dificilmente se chegava a esta idade. Nos dias atuais, podemos perceber que chega a dobrar esse número no Brasil, em cerca de uma década. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Pesquisa (IBGE), aponta para o ano de 2020 á população idosa chegará á 25 milhões, na qual irá compor 11,4%da população. 19 1.3 A Posição do Idoso na Sociedade O envelhecimento é discutido como dificuldade por parte da família alegando ser um problema para o Estado. Alguns estudiosos do assunto procuram uma resposta, ou até mesmo uma saída. É preciso observar que o conjunto de pessoas idosas é abordado e tratada no Brasil como uma grande ameaça ao desenvolvimento do país. Em suma, as evidências empíricas permitem afirmar que os riscos sociais que decorrem das novas mudanças societárias – ou do advento da chamada sociedade pós-industriais – dizem respeito, principalmente, ao envelhecimento populacional; à pobreza e desigualdade sociais causadas pelo desemprego estrutural; às mudanças na estrutura e nas funções da família; e à diminuição da proteção social pública. (Pereira 2005, p.04). A velhice é vista como um estado de espírito e não um processo natural, até há poucos anos os dados estatísticos sociais consideravam o número 65 como uma idade a se considerar uma pessoa na condição de velho. A sociedade vai persistir no uso da idade e ao chamar alguém de “velho” é apenas um ponto de referência cronológico, é de mau gosto esse uso, mas que mesmo assim é difícil de evitar, temos uma distinção entre envelhecimento e velhice, o envelhecimento se dá como um processo pelo qual levamos anos envelhecendo. Em suma, as evidências empíricas permitem afirmar que os riscos sociais que decorrem das novas mudanças societárias ou do advento da chamada sociedade pósindustriais – dizem respeito, principalmente, ao envelhecimento populacional; à pobreza e desigualdade sociais causadas pelo desemprego estrutural; às mudanças na estrutura e nas funções da família; e à diminuição da proteção social pública. (Beauvoir, 1970). Entre a década de 70 a 90 aponta que em uma sociedade capitalista7 levam em 7 O capitalismo é um sistema econômico e social baseado na acumulação de capital cujos meios de produção são de propriedade privada. Surgiu no século XV, na passagem da Idade Média para a Idade Moderna, a partir da decadência do sistema feudal e do nascimento de uma nova classe 20 consideração quase que exclusivamente o interesse da economia, isto é, do capitalismo, e não das pessoas de maneira a eliminar mais cedo do mercado de trabalho, os aposentados. A integração social da pessoa idosa pode ser experimentada como oprimente e opressiva, à medida que se envelhece a tendência é nos omitir e afastar-se de tudo, podemos achar menos integrados socialmente. No entanto, não é de incomodar-se que os idosos deparam censurados à uma exclusão social e cultural, principalmente por não serem suficientemente ajudados pelas políticas públicas que deveriam ampara-los. Entretanto, o idoso ainda sofre grande impacto, pois neste caso há pouco tempo vivia no seu cotidiano o ritmo do trabalho e após, terão que enfrentar os diversos problemas e conflitos dessa sua nova qualidade de aposentado. Com o processo de envelhecimento de cada indivíduo é normal que também venham as fragilidades e dificuldades comuns à idade, desta maneira a perspectiva de se adquirir alguma doença ao passar do tempo, por isso muitos idosos acabam tornandose dependentes e necessitando de cuidados. Pesquisas sobre a temática ao estudo de envelhecimento apontam variedades e conceitos sobre o envelhecimento do ser humano, observa-se a impossibilidade de tecer conceitos universais e com padrões para classificar o envelhecimento. Encontrar critério de demarcação que permita diferenciar um idoso de um não idoso provoca contradição do ponto de vista científico, quando a mesma é feita a partir de critérios impessoais é necessária existência de algum tipo de característica que se pode observar entre os indivíduos. Transformações ao longo do processo histórico, conquistas de espaços sociais, direitos assegurados por lei, mesmo assim a sociedade exclui aqueles que envelhecem, no entanto, a tentativa de definição de um indivíduo como idoso pode social: a burguesia.Disponivel em https://www.todamateria.com.br/capitalismo/. 21 basear-se em caráter biológico. Culturalmente a velhice é percebida de forma diferenciada de acordo com a expectativa de vida em cada País, portanto a velhice não é um fato estatístico e sim resultado de um processo, o mesmo se dá a vida do recém-nascido, da criança, é uma mudança contínua que caracteriza o envelhecimento. À medida que o processo de envelhecimento é inevitável, cabe a cada um preparar-se para enfrentar a nova fase da vida com saúde, lucidez e ânimo. 1.4 A lei e o idoso no Brasil A pessoa idosa só é respaldada a partir de formulações de leis previstas na Constituição na qual irá ampará-lo visando a garantia de direito. Com a promulgação da Constituição Federal de 1988, deu-se a iniciação de um processo de construção das Políticas Públicas na qual foi um contexto de transição democrática da ditadura de 1964 que veem consolidar legal e formalmente na Constituição de 1988, trazendo uma transformação de direitos para a pessoa humana, inclusive para a pessoa idosa, apagando a ruptura de autoritarismo da ditadura que traz em uma bagagem de reconhecimento da liberdade, igualdade e solidariedade. Tendo em vista os direitos fundamentais e direitos sociais na democracia. A questão dos direitos dos idosos e de questão política que resulta de um pacto social societário aos envelhecimentos demográficos que traz modelo filantrópico e também clientelista. Na constituição 1934, depara a expressão de proteção social que se refere à velhice e na qual tem direito ao apoio da filantropia de instituições de caridade para a pessoa idosa. Desta forma os direitos do idoso só seriam mencionados quando houvesse exoneração produtiva no processo de trabalho industrial, ou seja, prestada como direito trabalhista de implantação da previdência social “a favor da velhice”. Cabe a seguridade social na Constituição 1988,esta prevê a inclusão da pessoa idosa no contexto da Assistência Social para amparo de suas necessidades econômicas e culturais. A diferença cultural é uma noção que perpassa hoje todas as políticas públicas de cultura no Brasil, à luz da Convenção sobre a Proteção e a Promoção da Diversidade das Expressões Culturais. A mesma manifesta na sociedade não exclusivamente em relação às diferentes etnias e povos que nos constituem. 22 Desta maneira o Ministério da Cultura, e também por intermédio da Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural, apoiados na Lei n° 10.741, de 1° de outubro de 2003, que garante à pessoa idosa, com plena prioridade, a execução do direito à cultura, tendo em vista o incentivo de Cultura para Pessoa Idosa. Tendo em vista a proteção social, no ambiente da Assistência que aplica a garantia de renda como serviços especializados conforme a da Lei nº 8.842/93 LOAS e PNAS. A LOAS é de fundamental relevância pelo fato da garantia dos diretos os idosos. Programas de prevenção, educação e promoção da saúde, visando, com esses programas, “estimular a permanência do idoso na comunidade, junto á família, desempenhando papel social ativo, com a autonomia e independência que lhe for própria estimular o auto cuidado e o cuidado informal; envolver a população nas ações de promoção a saúde do idoso; estimular a formação de grupos de autoajuda, de convivência, em integração com outras instituições que atuam no campo social; produzir e difundir material educativo sobre a saúde do idoso (Brasil, 1997b,p.13). Em 1 de outubro de 2003, foi promulgada a lei n. 10.741, que dispõe a propósito do Estatuto do Idoso. Esta lei tende a garantir ao idoso, melhor condição de vida e um envelhecimento com dignidade. A lei n. 8.842, de 04 de janeiro de 1994, dispõe sobre a Política Nacional do Idoso e também cria o Conselho Nacional do Idoso, além de dar outras providências. Este Conselho tem a autoridade de estabelecer, coordenar, supervisionar e avaliar a Política Nacional do Idoso no âmbito das referentes instâncias políticoadministrativas. As políticas voltadas à pessoa idosa têm crescido. A sociedade tem como dever, proporcionar um envelhecimento saudável, ou seja, com o mínimo possível para se sobreviver com oportunidade de lazer, cultura, educação, saúde e, condições financeiras e especialmente, prezando pelo respeito e qualidade de vida. Uma das maneiras de participação da sociedade civil é através do Conselho do Idoso. O Conselho Nacional dos Direitos do Idoso (CNDI) foi estabelecido em 2002 na 23 composição principal do Ministério da Justiça, por meio do decreto nº 4.227. O conselho foi inicialmente instituído com caráter consultivo, permanente sem paridade. O Conselho do Idoso foi criado pela lei n. 218, de 26 de dezembro de 1991, o qual, a par de suas atribuições, recebeu no Estatuto os encargos de fiscalizar as entidades privadas prestadoras de serviços de assistência a idosos e, também, coordenar a elaboração da proposta orçamentária para promoção e assistência social do idoso, em consonância com o Conselho de Assistência Social do Distrito Federal, este criado pela lei n. 997, de 29 de dezembro de 1995, que tem por objetivo implementar a assistência social prevista na Constituição Federal, na Lei Orgânica da Assistência Social (Loas) lei federal n. 8.742, de 1993 –, na Lei Orgânica do Distrito Federal, o que envolve, necessariamente, a assistência ao idoso (Ferreira; Bonfá, 2006). A partir de 2004, agrega a composição da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República. É de competência do conselho, apoiar e avaliar os conselhos estaduais, municipais e do Distrito Federal; sugerir modificações nas composições públicas e privadas do atendimento a pessoa idosa e também promover campanhas educacionais; acompanhar a elaboração e a execução de propostas orçamentárias da União; elaborar o regimento interno do conselho. Estas e entre outras são de responsabilidades do conselho a promoção de parcerias com organizações governamentais e não governamentais e assim monitorar as atividades de atendimento ao idoso. O CNDI também se compromete a solicitar estudos, debates e pesquisas sobre programas e projetos destinados à população idosa criar mecanismos de participação e controle social que têm por objetivo a garantia e a efetividade dos direitos do idoso. 1.5 A Importância Da Família Na Vida Do Idoso As relações com familiares de idoso firma-se principalmente através de mudanças significativas que ocorrem ao longo da história, novos arranjos familiares são utilizados para beneficiar tanto gerações mais novas como mais velhas, a família desempenha para o idoso um papel de importante apoio. Pode concluir que a família define pelo sentido social e a sua importância sempre foi reconhecida em relação aos êxitos e as dificuldades do indivíduo durante a vida, para o idoso o vínculo com a família é mais que suporte emocional, e psicológico a família representa sua sustentação. 24 A realidade atual é que as famílias não encontram mais as condições objetivas e subjetivas necessárias para cuidar adequadamente do idoso como membro desta família, a violência possui significados e conceitos históricos amplos, e que a sociedade contemporânea independente de classes sociais tem sofrido cada vez mais com o aumento e banalização da mesma, tornou algo generalizado. Devido a vários fatores o idoso acaba obtanto por conviver em uma ILPI. A percepção do conflito Inter geracional8 entre os grupos etários, bem como entre os membros da família, aparece estreitamente associada a inseguranças maiores, resultantes das transformações sociais e econômicas ocorridas no Brasil. Grupos de trabalhadores como os da indústria, protegidos até há pouco tempo, hoje enfrentam elevados riscos de desemprego, famílias com crianças apresentam crescentes níveis de vulnerabilidade, os sistemas de aposentadorias e pensões públicas sofreram cortes e as desigualdades de renda permanecem inalteradas. Tudo isso aumenta as preocupações com a questão da justiça social entre as gerações (Goldan,2004, p. 215). A família no Brasil é o local de moradia, convivência e de cuidado do idoso, independente da classe social a que pertence. A família nas fases da vida possui um papel muito importante que leva ao fortalecimento das relações e no convívio, mesmo que por muitas vezes a família apresente dificuldades em entender e aceitar o processo de envelhecimento de um determinado parente,ornando mais difícil o relacionamento família. A pessoa idosa acaba por perder sua posição de comando a qual estava a exercer a relação entre pais e filhos acaba por modificar, sendo consequentemente a pessoa idosa que se torna cada vez mais dependente sendo uma inversão de papéis. Os filhos geralmente passam a ter responsabilidade por seus pais, porém acabam 8 Que se realiza entre duas ou mais gerações; relacionado com o que se estabelece entre duas ou mais gerações: pobreza intergeracional; comportamentos intergeracionais.Etimologia (origem da palavra intergeracional): inter + geracional. Disponivel em https://www.dicio.com.br/intergeracional/. 25 esquecendo se da grande importância de ouvir, sendo que o idoso quando manifestou o interesse de conversar percebe que seus familiares não têm tempo de lhes dar a devida atenção. No ambiente familiar é que pode se determinar as características e o comportamento da pessoa idosa. Em uma estrutura familiar onde existem conflitos as relações entre as pessoas são carregadas de frustações, promovendo retrocesso na vida das pessoas, levando o idoso ao isolamento socialmente e com medo de cometer erros. Outro ponto de vista é o excesso de zelo, o idoso torna se dependente, onde eles se sentem incapazes. Levando em consideração que cada família, o processo de envelhecimento, tem seu papel diferentemente de valores na qual dentro de suas particularidades pode desencadear tantos aspectos de insatisfação como também um aspecto de pesadelo 1.6 Idosos e Suas Relações Interpessoais A pessoa idosa além da família, convive na sociedade na qual permite a troca de experiências, ideias, opiniões, sentimentos, carinhos, conhecimentos e dúvidas além de trocas de afeto. Outro aspecto extremamente relevante é o fato de se exercitar, caminhar, e aprender para a pessoa idosa é muito importante e necessário estar agregado ás atividades na qual o idoso sente útil, evitando o isolamento. As relações familiares, assim como as de amizade, as construídas em clubes ou associações, são muito importantes para os sentimentos de enfrentamento das situações do dia a dia e do sentimento de solidão que pode surgir na velhice. As estruturas sociais e familiares prescrevem uma série de funções e comportamentos para homens e mulheres como próprias ou naturais de seus respectivos gêneros. Essas expectativas refletem um conjunto de crenças e valores sociais que a pessoa introjeta e que por lealdade ao grupo vai assumindo como suas. (Foleck ; Wagner, 2003 apud Areosa; Bulla, 2010). Estar sempre movimentando isso lhes proporciona prazer e satisfação para com o idoso. Um ponto relevante é a atividade em grupos, pois isso é uma maneira de manter o indivíduo engajado socialmente e articulando com os outros, sendo muito significativo na qualidade de vida para o idoso, procurar novos papeis e atividades incluso em rede de apoio, que pode incluir a família e também no fortalecimento dos vínculos. Quanto maior a rede de apoio para a pessoa idosa, menor seria o índice de desenvolvimento de doenças. Isto é o idoso tem que ter vontade de querer participar 26 do grupo e atividades para que desta forma usufrua de aspectos que o ajudam e contribuam. A pessoa idosa na contemporaneidade tem se envolvido diretamente no meio cultural uma forma considerada saudável e bem sucedidos, o idoso ao aderir aos estilos de vida que envolve principalmente a cultura em seu cotidiano e também técnicas de manutenção corporal. 1.7 Politica Nacional de Assistência Social Após 11 anos de construção da Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) somente em 2004, foi implementada a Política Nacional da Assistência Social ( PNAS) sendo objetivo principal de modificar ações diretas as intenções da Constituição Federal de 1988 e da LOAS, por meio de condições de princípios e de diretrizes que orientariam sua implementação, seguindo uma urgência necessária para a cidadania no Brasil. Durante 11 anos houveram muitos avanços, os mesmos foram conquistados pela sociedade brasileira no campo da assistência, atingindo a construção da política de assistência social. Esta política tem como princípios e também diretrizes a qual se apresentam na LOAS. A mesma aponta para a construção e implementação do Sistema Único da Assistência Social (SUAS), compreendido como requisito fundamental da LOAS para existência de assistência social como política pública. O SUAS é para a assistência social o modelo/sistema de organização das ações. A potencialidade dos conselhos dentro do regime democrático vem cada vez mais sendo valorizados sob o prisma de serem os espaços públicos onde se desenvolvem inúmeras práticas sociais que ou reforçam valores, ou ainda retomam aqueles perdidos no tempo. E a prática do Assistente Social junto aos conselhos é uma das novas demandas para o profissional. Essa potencialização que no seu cotidiano atua junto aqueles que, por direito devem usufruir programas e ações decorrentes da implantação de ações públicas planejadas e direcionadas (Bredemeier,2003,p.85). Conforme a Política Nacional de Assistência Social (PNAS) são atribuições do SUAS: definição e organização dos elementos imprescindíveis à realização da política de assistência social proporcionando a padronização dos serviços. 27 2. POLÍTICAS PÚBLICAS COM FOCO NA PESSOA IDOSA As Políticas Públicas visam e proporcionam assegurar o direito de cidadania para diferentes grupos na sociedade que não tem como se auto amparar na qual consiste em: Saúde, educação, previdência e assistência. Políticas públicas instrumentos de execução de programas políticos baseados na intervenção estatal na sociedade, tendo por escopo assegurar condições materiais de uma existência digna a todos os cidadãos. (Appior,2005,p,136). Portanto é dever do Estado amparar o idoso, quer encontra-se em estado de vulnerabilidade, de maneira que é extremamente necessário uma discursão mais aprofundada no que diz respeito a qualidade de vida no envelhecimento, de forma que está atrelado a questão do bem estar e a questão financeira do idoso no país. O envelhecimento e visto como um desafio para a sociedade pelo fato do crescimento da população idosa está cada vez mais alto. Mesmo com as convivências em sociedade não é estabelecido o fundamento e os princípios de igualdade e de civilidade entre as pessoas, pois somos visto ainda como a sociedade que está estruturada sobre o julgamento de escravidão e do poder, que leva a uma pequena parte da população aos privilégios e regalias em cima da grande faixa populacional que está excluída indiretamente, fragilizada e privadas do básico, para viver com dignidade e sem os mínimos necessário para a existência humana. Da mesma forma que nosso corpo se modifica, também as nossas funções sociais, ou seja, os papéis que desempenhamos ao logo da vida vão se transformando. Passamos de filhos a pais e avós; de solteiros descomprometidos a responsáveis chefes de família; de 28 estudantes a trabalhadores e, depois aposentados; de pessoas absolutamente sem tempo, devido ás inúmeras atividades profissionais, a proprietários de um enorme tempo vazio (Rodrigues.200 apud Schons; Palma,2000,p.22). Levando a contrariar o caráter de uma sociedade que é nomeada democrática, sendo que nos leva a falar e não deixando de citar o capitalismo. De modo que as múltiplas expressões da questão social vem gradativamente com o desenvolvimento do capitalismo que surge a exploração e o aumento das forças produtivas do capital que gera consequências no que leva a constituírem o que chamamos hoje de questões sociais. Sendo resultado do conflito entre capital e trabalho que leva portanto aos problemas que não pode conter a desigualdade social que dela vem envolvendo a exclusão sócias e as varias formas de dominação da classe dominante. 2.1 Desafios no Trabalho do Serviço Social á Pessoa Idosa O Serviço Social sendo uma categoria irá orientar a profissão com importante dimensão no que leva a uma forma de planejamento na intervenção podendo passar diretamente na atuação do âmbito das relações sociais. Em primeiro lugar, para garantir uma sintonia do Serviço Social com os tempos atuais, é necessário romper com uma visão endógena, focalista, uma visão “de dentro” do Serviço Social, prisioneira em seus muros internos. Alargar os horizontes, olhar para mais longe, para o movimento das classes sociais e do Estado em suas relações com a sociedade; não para perder ou diluir as particularidades profissionais, mas, ao contrário, para iluminá-las com maior nitidez (Iamamoto, 2008 p.20). Para o Serviço Social a construção do projeto ético político é um grande avanço, pois oferece e respalda o profissional para uma melhor intervenção por meio das diretrizes norteadoras e fundamentadas. Para profissão que visa os princípios da liberdade, justiça social e democracia levando uma melhor qualidade dos serviços que presta a população no âmbito da sociabilidade mais justa diante do contexto do Serviço Social. O Momento que vivemos é um momento pleno de desafios. Mais do que nunca é preciso ter coragem, é preciso ter esperança para enfrentar o presente. É preciso resistir e sonhar. É necessário alimentar os sonhos e concretizá-los dia-a-dia no horizonte de novos tempos mais humanos, mais justos, mais solidários. (Iamamoto, 2008 p.17). Na divisão técnica, o profissional irá assumir um grande papel na importância do 29 segmento com a pessoa idosa, que atuará na configuração dando atenção para a complexidade que envolve questões mais abrangentes de demandas nas esferas econômica, cultural, política e social pois muitos idosos estão privados da esfera da desigualdade e no cenário de discriminação e preconceito existente na sociedade. A população idosa se constitui como um grupo bastante diferenciado, entre si e em relação aos demais grupos etários, tanto do ponto de vista das condições sociais, quanto dos aspectos demográficos e epidemiológicos. Qualquer que seja o enfoque escolhido para estudar este grupo populacional, são bastante expressivos os diferenciais por gênero, idade, renda, situação conjugal, educação, atividade econômica, etc (Veras, p.8-9, 2003). O envelhecimento ganha discussão pois é uma demanda da questão social que se eleva constantemente onde os mesmos necessitam com frequência de serviços prestados como saúde, previdência e assistência social de maneira que o Estado identifica como gasto para ele. 2.2 Os Direitos da Pessoa Idosa na Área da Saúde e Assistência Social No país o idoso busca atendimentos oferecidos por essas políticas na garantia de seus direitos, como reivindicação de inclusão e programas para convivência e o desenvolvimento da sociabilidade, que trabalha atividades em vários aspectos voltados á pessoa idosa. Observa-se que os direitos sociais para o idoso só ganha visibilidade e legitimidade pela primeira vez pela promulgação da Constituição Federal (CF) de 1988 pelas interferências de associações e classe dos aposentados, o idoso faz parte de uma forma de gestão que é representado por instituições que tem como foco a defesa de seus direitos. No período do governo Itamar Franco foi criada a Política Nacional do Idoso (PNI) prevista na (lei nº 8.842) de 04 de janeiro de 1994, sendo consequência de um documento constituído como “políticas para terceira idade nos anos de 1990”, que surgiu em um seminário elaborado em Brasília em 1980 pela Associação Nacional de Gerontologia (ANG),havendo diversos apoios e participação de entidades na expectativa das criações de políticas sociais direcionada ao idoso. 30 Com a Constituição Federal (CF) de 1988 estabelece a política de assistência direcionada para o idoso dentro da lei que irá compor a nova forma de institucionalidade que visa o amparo e a proteção da pessoa idosa no Brasil. De maneira que a política de assistência social é importante e forte na concepção de todo o conjunto de trabalho para melhores condições de vida. No campo do Serviço Social o mesmo tem institucionalização pautada para o paradigma de cidadania na qual ampliam-se o funcionamento como políticas públicas, como determinantes dos direitos sociais básico de pessoas com deficiência, crianças, famílias e pessoas em situação de vulnerabilidade. A política de assistência social voltada ao idoso dentro das leis, direitos e também de políticas que se ampliou a partir da Constituição Federal no ano de 1988, na qual irá compor a nova forma de institucionalidade para a proteção da pessoa idosa no Brasil. A política de Assistência Social é considerada importante fonte na perspectiva do conjunto de melhores condições de vida e participação, fundamental na cidadania do idoso em sociedade com a constituição vigente, que foi promulgada em 1988, no campo da Assistência Social a mesma ganha nova institucionalidade pautada no paradigma da cidadania na qual se amplia e funciona como políticas públicas. Determinantes dos direitos sociais básicos de portadores de deficiência, crianças, idosos, famílias e pessoas em situação de vulnerabilidade. Cabe colocar que antes da atual constituição não havia nenhuma esfera de dispositivo voltado para tratamento dos direitos da pessoa idosa, pois era um problema considerado e pouco visível em uma sociedade dada como jovem. A Constituição de 1988, já vem voltada no caráter que se refere ao idoso, cuja garantia do seu amparo legal a pessoa idosa se tornou um grande assunto preocupante e constante para o Estado. Neste caso a União, Estado e também o Município têm por dever prestar assistência aos idosos, na qual implementando políticas Públicas nas devidas áreas com saúde e assistência social. A Constituição Federal, ao elencar como objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: construir uma sociedade livre, justa e solidária, garantir o desenvolvimento nacional, erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais, promover o bem de todos sem preconceitos de origem, raça, sexo, 31 cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação, evidenciou a “subserviência do Estado ao ser humano; da posição de anterioridade da pessoa ao ordenamento e, principalmente, da supremacia dos valores, agora positivados em princípios”.(Rosenvald, 2005, p. 51). A constituição averigua a capacidade administrativa á união, Estado e Distrito federal e aos municípios para reparar e cuidar da Saúde e Assistência Social, conforme o texto constitucional art.° 23 CF. O legislador objetiva afirmar a proteção aos idosos impulsiona por intervenção da Lei Federal n° 842/94 Politica Nacional do Idoso, que é regulamentada pelo decreto n° 1.948/94 tendo como objetivo garantir direitos a pessoa idosa como integração social e cidadania na sociedade.levando em consideração a defesa de dignidade autonomia e bem- estar como princípios básicos de direito a vida. A mesma trouxe diversos princípios que asseguram a dignidade na terceira idade, no art.3° em consonância com o art.230 da CF, o art.3° da Lei 8080/94 (Politica Nacional do Idoso), onde se estabelece que é obrigatório o município amparar e proporcionar aos idosos os devidos direitos tais como saúde, alimentação, respeito, liberdade, convivência familiar e a comunidade . No art. 3° inciso IX, fala em oferecer o bem a todos sem distinção de raça, sexo, idade ou qualquer forma de discriminação, sobre o idoso a CF no at.229, fala sobre a solidariedade na família no qual aos pais tem o dever de criar e educar os filhos menores e os maiores auxiliar e apoiar os pais na velhice. O idoso também faz parte das preocupações do Estado, nesta atitude prescreve a constituição, no art. 230, que a famíli o Estado e Sociedade tem a obrigação de amparar e proteger o seu idoso na qual tem como obrigação assegurar sua participação na sociedade que visa garandir e defender o direito a vida e sua dignidade tendo em vista que os programas de amparo a pessoa idosa é executados de preferência no seu lar previsto no art. 230 § 1º da CF, isso transparece a preocupação dos enteresses públicos no que re refere a velhice onde é um nível constitucional, sendo que é nessa face da velhice que o corpo humano apresenta mais frágil e o idoso não dipõe de tanto vigor para enfrentar os desafios da vida. . Conforme consta no Estatuto do Idoso: Art. 3º: É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a 32 efetivação do direito á vida,á saúde, á alimentação, á cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, á cidadania, á liberdade, á dignidade, ao respeito e á convivência familiar e comunitária. Perante isso, fica claro que a Constituição Fedreal prevê os múltiplos direitos às pessoas idosas, formando e estabelecendo diretrizes nas quais o Poder Público deve pautar suas devidas ações, de forma a garantir a população idosa o mínimo para se viver bem na sociedade. Na mesma perspectiva, pode- se ressaltar a importância e papel do Estatuto do Idoso, que vem para reafirmar o texto constitucional pública. Na mesma maneira, podemos destacar o papel e a importância do Estatuto do Idoso, na qual ira reafirmar o que está prescrito no texto constitucional e também como relaciona outros direitos relevantes a pessoa idosa na sociedade. 2.3 Estatuto Voltado para Pessoa Idosa Conforme dispõe o Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003. “Art.1º É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos”.Onde aplica-se a proteção para a pessoas idosa, sendo que o Estado como democrático irá ampliar os devidos direitos dos cidadãos. O mesmo representa um avanço na conquista social sendo relevante para história na garantia de seus direitos conquistados através de muitas lutas, reivindicações para melhor ampara-los, é importante destacar a atenção que se volta á saúde da pessoa idosa perante a Lei nº 10.741/2003, o amparo no Sistema Único de Saúde (SUS) para os mesmos. Conforme prevê o Estatuto do Idoso do direito á saúde: Art. 15. É assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do Sistema Único de Saúde (SUS), garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto articulado e contínuo das ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam preferencialmente os idosos. § 1º A prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas por meio de: I – cadastramento da população idosa em base territorial; II – atendimento geriátrico e gerontológico em ambulatórios; III – unidades geriátricas de referência, com pessoal especializado nas áreas de geriatria e gerontologia social; IV – atendimento domiciliar, incluindo a internação, para a população que dele necessitar e esteja impossibilitada de se locomover, inclusive para idosos abrigados e 33 acolhidos por instituições públicas, filantrópicas ou sem fins lucrativos e eventualmente conveniadas com o poder público, nos meios urbano e rural; V – reabilitação orientada pela geriatria e gerontologia, para redução das sequelas decorrentes do agravo da saúde. § 2º Incumbe ao poder público fornecer aos idosos, gratuitamente, medicamentos, especialmente os de uso continuado, assim como próteses, órteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação. O Estatuto visa garantir o acesso universal e igualitário, em conjunto articulado e contínuo das ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde , incluindo a atenção especial ás doenças que afetam preferencialmente os idosos”. Com o começo do Estatuto do Idoso é estabelecida a recreação constitucional de acolhimento á terceira idade, conforme segue a Constituição Federal de 1988 sobre a (Lei n° 8.842/1993), que visa a Politica Nacional do Idoso, reafirmando . Com o surgimento do Estatuto do Idoso, foi firmado o programa constitucional que ampara a terceira idade, previsto na constituição Federal de 1988 e na Lei Federal n° 8842/93 (Politica Nacional do Idoso), no art. 3° do Estatuto do Idoso, acentua os princípios constitucionais, que garante aos idosos a autonomia, cidadania e integração social, nesse mesmo art.° também ressalta a liberdade, defesa, dignidade, respeito e direito a vida. Como cita, “esse diploma normativo, como qualquer outro produto humano, não é perfeito, mas teve a virtude de reconhecer a importância daqueles que, ao longo de suas vidas, prestaram o seu contributo às novas gerações” (BULOS, 2008, p. 1341). O Estatuto do Idoso no seguinte : art. 3° vem como forma de ressaltar os devidos princípios constitucionais, na qual garante a pessoa idosa a cidadania, autonomia com plena integração social, no mesmo artigo irá também tratar de sua defesa, liberdade, dignidade, respeito e do direito a vida, colocando como crime qualquer espécie de discriminação na mesma linha vale colocar em consideração referente sobre os deveres da família como o idoso. No estatuto do idoso se prevê medidas de proteção, as mesmas são aplicáveis no caso de quando houver ameaça ou lesão aos direitos previstos conforme está no estatuto: Art. 44. As medidas de proteção ao idoso previstas nesta lei poderão 34 ser aplicadas, isolada ou cumulativamente, e levarão em conta os fins sociais a que se destinam e o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários. Portanto são cabíveis medidas, desde que sejam adequadas ao caso concreto, podendo haver a aplicação de qualquer uma das medidas expressas ou não, e podendo ser condicionada, aos devido fins sociais a que se destinam e o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários. É de suma importância destacar no que diz respeito á saúde para a demanda voltade para a pessoa idosa na qual ira disponibilizarar atenção e amparo a saúde para os mesmos do art.15 ate o art. 19, que assegura ao idoso no Sistema Único de Saúde (SUS) inclui fornecimento de medicamentos para os idosos, principalmente os de uso continuo, e também quando o idoso necessita de próteses e órteses. Nos artigos 33 e 34 do estatuto irá tratar da assistência social voltada aos idosos, que prestará apoio conforme está prevista na Lei Orgânica da Assistência Social, na Política Nacional do Idoso e no Sistema Único de Saúde. Compreende-se que o Estatuto do Idoso assegurou a previsão que já existia sobre a pessoa idosa no texto constitucional, mais melhorando a sua aplicação e punição conforme a lei, na qual vem regular as políticas públicas do Poder Público voltadas ao mesmo, bem como da sociedade, que se manteve esquecendo o idoso e o quanto foram estes importantes ao longo da história para a construção de um país digno e próspero. O Estatuto do Idoso traz penalidades para quaisquer violações ao idoso, isso reforça a importância da valorização e aproveitar o potencial de competência e conhecimento dos idosos para o desenvolvimento social. 2.4 A garantia do Sistema Único de Saúde ( SUS ) para o Idoso No Brasil a saúde é direito de todos foi constituído pela sociedade na constituição 1988 e confirmado com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) pelas leis orgânicas de saúde (8080/90 e 8142/90). As politicas de saúde asseguram por meio de promoção, ações, proteção e recuperação da saúde. Esse crescimento é diante da demanda de uma população que envelhece de acordo com os direitos mencionados na constituição de 1988, na década de 1996 pelo decreto 35 948/96. A lei assegura direito a pessoa idosa favorecendo integração, emancipação e participação da sociedade. Na década de 1994 foi promulgada a Política Nacional do Idoso, através da Lei 8.842/94, regulamentada em 1996 pelo Decreto 1.948/96. A mesma assegurou os direitos sociais à pessoa idosa, criando base para favorecer sua emancipação, integração e participação efetiva na sociedade e confirmando o direito à saúde nos diversos níveis de atendimento do SUS. Na década de 1999 a Portaria Ministerial nº 1.395/99 designa a Política Nacional de Saúde do Idoso, qual se determina que os órgãos do Ministério da Saúde associados ao tema cujo dá a elaboração ou adequação de planos, projetos e ações em conforme as diretrizes e responsabilidades nela estabelecidas. 2.5 Serviços e Benefícios Assistenciais ao Idoso O Sistema Único de Assistência Social (SUAS) é um sistema que respalda a Política Nacional de Assistência Social fornecendo os mínimos sociais para manter o individuo. A politica social de assistência, aparece o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) onde apresenta um avanço na historia da politica no Brasil. O mesmo resulta da definição da IV Conferência Nacional Básica do Sistema Único de Assistência Social (NOB/SUAS). A Norma Operacional Básica – NOB/SUAS disciplina a gestão pública da política de Assistência Social no território brasileiro, exercida de modo sistêmico pelos entes federativos, em consonância com a Constituição da República de 1988, a Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS e as legislações complementares a ela aplicáveis. Seu conteúdo estabelece: a) Caráter do SUAS; b) Funções da política pública de assistência social para extensão da proteção social brasileira; eis de gestão do SUAS; d) Instâncias de articulação, pactuação e deliberação que compõem o processo democrático de gestão do SUAS; e) Financiamento; f) Regras de transição. Com a ação histórica e luta da sociedade para garantir direitos, e necessidades que validem relações de modo de produção capitalista.Surge então em 2014 órgãos que regulamente o Serviço Social e o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MSD) e o Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) e Politica Nacional de Assistência Social (PNAS), trata sistema de proteção social o art. 194 da Constituição Federal. A proteção na PNAS é dividida em proteção básica, proteção especial, proteção social especial de media e alta complexidade. 36 O Sistema Único de Assistência Social ( SUAS): O SUAS é um sistema público não contributivo, descentralizado e participativo que tem por função a gestão do conteúdo específico da assistência social no campo da proteção social brasileira que: consolida o modo de gestão compartilhada, o co-financiamento e a cooperação técnica entre os três entes federativos que, de modo articulado e complementar, operam a proteção social não contributiva de seguridade social no campo da assistência social. estabelece a divisão de responsabilidades entre os entes federativos (federal, estadual, Distrito Federal e municipal) para instalar, regular, manter e expandir as ações de assistência social Fundamenta-se objetivar e prevenir situações de riscos por meio de desenvolvimento de potencialidades e fortalecimentos de vínculos familiares e da comunidade. No mesmo está inserida o Benefício de Prestação Continuada (BPC) de caráter não contributivo de seus destinatários que esta mencionado na Constituição Federal vigente sendo que é regulamentado pela Lei Orgânica de Assistência Social ( LOAS), esta alterado e garantido pelo Estatuto do Idoso (Lei n° 10.741). Dispõe da Assistência Social: Art. 33 A assistência social aos idosos será prestada, de forma articulada, conforme os princípios e diretrizes previstos na Lei Orgânica da Assistência Social, na Política Nacional do Idoso, no Sistema Único de Saúde e demais normas pertinentes. Cabe a pessoa idosa á partir dos 65 anos que não possuem meios de prover seu sustento e se manter, assegura-se o valor de um salário mínimo mensal, o mesmo é pago pelo Estatuto Nacional do Fundo de Assistência Social. Tendo como principio para promover autonomia e participação do idoso na sociedade fortalecer vínculos com o centro de Referência da Assistência Social (CRAS) para atendimento básico, Centro de Referência da Assistência Social (CREAS) para atendimento da situação de risco. Nesse contexto, destacamos que: A prática do assistente social junto aos conselhos é uma das novas demandas para este profissional. Isto porque os conselhos, pela sua intrínseca ligação com as políticas públicas e sociais, apresentam-se como lugares onde o público alvo das mesmas políticas, através de sua representação, tem um lugar de assento. A potencialização deste lugar interessa ao profissional que, no seu cotidiano, atua junto àqueles que, por direito, devem usufruir programas e ações decorrentes da implantação de ações públicas planejadas (Bredemeier, 2003, p. 86). 37 É assegurada um valor mensal de 1 (um) salário mínimo mensal. Este benefício é pago pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), com recursos do Fundo Nacional de Assistência Social. Proteção social básica e especial á pessoa idosa tem apoio financeiro federal para serviços, programas e projetos estabelecidos por governos de Estados, Municípios e Distrito Federal e também por entidades sociais, tendo em vista o atendimento prioritário de pessoas idosas, com objetivo para promoção da autonomia e participação do idoso na sociedade e fortalecimento de vínculos com seguintes equipamentos tais quais Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), para atendimento básico, Centro de Referência Especial de Assistência Social (CREAS), para atendimento de situação de risco. 2.6 Perspectivas Históricas de Instituições de Longa Permanência para Idosos Os aspectos históricos do contexto que norteiam a instituição ao longo da historia. A primeira instituição destinada aos velhos no Brasil foi numa chácara. Foi construída em 1790, para acolher soldados portugueses que participaram da campanha de 1792 e que, naquela ocasião, encontravam se “avançados em anos e cansados de trabalhos”, que pelos seus serviços prestados, “se faziam dignos de uma descansada velhice”. A chamada casa dos inválidos foi construída por decisão do 5º Vice-Rei, Conde de Resende que, contrariando todas as normas da época, cria esta instituição, inspirando-se na obra de Luís XIV (Hôtel des Invalides) destinado aos heróis (...). Como podemos ver a primeira instituição criada no Brasil era restrita a soldados militares e não à velhice em geral. Com a vinda da Família Real Portuguesa, em 1808, a casa que abrigava essas pessoas foi “cedida” ao médico particular do Rei e os internos foram transferidos para a Casa de Santa Misericórdia ( Lima 2005, p 26). Neste período se apresenta as primeiras características de instituição voltadas para o amparo dos idosos em meados de 1790. Logo em seguida surgiu o trabalho na Casa de Santa Misericórdiia, sendo que os idosos da época tinha necessidades que não eram cuidadas segundo a demanda precisavam. No que se refere à Casa de Santa Misericórdia, sabe-se que foram os serviços de hospitalização da época colonial. Fundadas e administradas por irmandades de leigos ou eclesiásticos (origem privada), exerciam uma atividade assistencial, destinada aos doentes pobres. Mas não só os pobres se beneficiavam desses serviços, também os indigentes, forasteiros, soldados e marinheiros. A manutenção desses hospitais dependia da caridade dos habitantes, 38 doações ou esmola, recolhidos nas ruas e das arrecadações dos dízimos concedidos pelo Rei ( Lima, 2005 p, 26). Durante este processo na antiguidade os idosos não tinham quaisquer tipos de cuidados, eles denominaram que idosos tranquilos viviam nos lares com a família, e os tidos como violentos eram mantidos em cárcere privado nos porões das Santas Casas importante lococar que neste mesmo período esses métodos eram visto como assistência poderia Assistência poderia dizer que era asilamento. É então que aparte desse contexto que se origina a diferencia entre velhice e mendicância na qual passa a existir uma categoria que denominada a velhice desamparada. Na realidade, o asilo para velhos foi criado para dar “sossego” e “repouso” àquele que já se achava cansado de tanto viver e agora aguardava seu último “suspiro”. Tradicionalmente, portanto, o asilo não é lugar para trabalho e, sim, para descanso. Não há registros de quando tenha começado o uso da ocupação pela população idoso asilada, mas supõe-se que tenha sido implantado por influência desses acontecimentos narrados. Em algum momento, alguém achou que seria bom, também para essa clientela. De fato, o fazer nos acompanha, faz parte da nossa vida e deveria continuar a nos acompanhar até a morte. (Lima, 2005, p 40). Somente então vem a exisitir o primeiro asilo destinado a essa demanda que foi implantada no Rio de Janeiro por volta de 1890, nomeado de Asilo São Luiz. Tomando esse tema para nossa atualidade são diversos estudos acerca da pessoa idosa que são residentes em instituições. Ao longo de nossa vida, criamos hábitos, adaptamos e transformamos o nosso espaço, possuímos nossos objetos pessoais e construímos uma rede de relações. A nossa história é construída, a partir de todas essas construções simbólicas e, caso haja uma perda total ou parcial delas, para o idoso representa um corte com o seu mundo de relações e com sua história. Portanto, o idoso tem dificuldade em assumir aspectos da sua vivência, enquanto pessoa plena, isolando-se afetiva e socialmente, negando ou desvalorizando as suas capacidades (Lima, 2005, p. 15). Ressaltamos alguns debates pertinentes à cerca de sua existência e da função na sociedade, conforme a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (2004): ILPIs são instituições governamentais ou não governamentais, de caráter residencial, destinadas a domicílio coletivo de pessoas com 39 idade igual ou superior a 60 anos, com ou sem suporte familiar, em condição de liberdade, dignidade e cidadania. Entende-se ILPI como uma residência coletiva, que atende tanto idosos independentes em situação de carência de renda e/ou de família quanto aqueles com dificuldades para o desempenho das atividades diárias, que necessitem de cuidados prolongados. Os idosos tinham necessidades que não eram cuidadas conforme as demandas e considerado que o idoso “calmo” convivia com sua família, enquanto os apontados “violentos” eram aprisionados nos porões das Santas Casas. No período o que era visto como assistência poderia resumia-se no asilamento. 3. IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS E SERVIÇO SOCIAL O PROCESSO DE ADAPTAÇÃO NA ILPI. Análise das experiências no campo de estágio e trabalhos voluntários no que diz respeito ao processo de adaptação na ILPI e com os residentes. É de suma importância o trabalho da Assistência Social dentro das ILPIs pois traz um trabalho atualizado como a elaboração de atendimento, assessoramento, defesas do idoso na instituição como a garantia de seus direitos é de fundamental relevância que as ILPIS estejam organizadas e em pleno funcionamento para o atendimento da demanda. Os mesmos devem estar inseridos nos conselhos municipais de assistência social sendo que as entidades só podem executar serviços e programas de assistência vinculadas a rede sócioassistencial cujo integra o Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Conforme consta na Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais : Atendimento em unidade residencial onde grupos de até 10 idosos são acolhidos. Deve contar com pessoal habilitado, treinado e supervisionado por equipe técnica capacitada para auxiliar nas atividades da vida diária; 2. Atendimento em unidade institucional com característica domiciliar que acolhe idosos com diferentes necessidades e graus de dependência. Deve assegurar a convivência com familiares, amigos e pessoas de referência de forma contínua, bem como o acesso às atividades culturais, educativas, lúdicas e de lazer na comunidade. A capacidade de atendimento das unidades deve seguir as normas da Vigilância Sanitária, devendo ser assegurado o atendimento de qualidade, personalizado, com até quatro idosos por quarto (Tipificação Nacional de Serviços Socioassisntencias, 2009,p.12). 40 Considerando as demandas e as múltiplas expressões da questão social na qual tem atingido a sociedade e tornando o cidadão em vitíma, de maneira que torna visível o grande número de idosos em instituições, pois é crucial o trabalho do assistente social nas ILPIs onde o trabalho do profissional desta área é voltado para o resgate do vínculo familiar e da comunidade. Deve ser feitas atividades que visa os desenvolvimentos de formas lúdicas, esportivas, culturais com objetivo de interação do mesmo com a sociabilidade e sua proteção social. É preciso a elaboração de programas que incentivem o fortalecimento de vínculos na sociedade promovendo a sua participação social como direito ao mesmo ou seja uma forma de reintegrá-lo para que seja resgatado sua dignidade no meio social aproximando a família em um processo de envelhecimento junto ao idoso. O envelhecimento demográfico é um fato que está cada dia mais crescente e reflete as grandes mudanças econômicas, sociais, culturais,familiares e institucionais. Criar programas de incentivo e de convívio familiar e comunitário, para que esses idosos institucionalizados, possam resgatar sua dignidade e a família possa participar desse processo de envelhecimento junto ao seu idoso. O envelhecimento populacional é uma realidade que se apresenta concreta e crescente, refletindo as grandes mudanças sociais, culturais, econômicas, Diante do contexto, grande parte dessa demanda recorrem a Instituições de Longa Permanência de Idosos (ILPI´s) . Tipificação Nacional de Serviços Socioassistencias: Acolhimento para idosos com 60 anos ou mais, de ambos os sexos, independentes e/ou com diversos graus de dependência. A natureza do acolhimento deverá ser provisória e, excepcionalmente, de longa permanência quando esgotadas todas as possibilidades de autossustento e convívio com os familiares. É previsto para idosos que não dispõem de condições para permanecer com a família, com vivência de situações de violência e negligência, em situação de rua e de abandono, com vínculos familiares fragilizados ou rompidos Tipificação Nacional de Serviços Socioassisntencias, 2009,p.12) . Atráves de experiencias como voluntariado e estágio em Serviço Social pelas pesquisadoras foi possível acompanhar o trabalho da Assistente Social que durante este tempo pode nos auxiliar a vivenciar o seu trabalho desde o primeiro contato com a família e o idoso com a ILPI, participei de no que se refere a parte de abrigamento 41 e ao processo de adaptação do idoso após abrigado. Essas experiências foram vivenciadas por 1 ano e meio e obtivemos incríveis e inúmeras vivencias na instituição juntamente com os idosos nal qual houve oportunidades de participação diretamente com eles, que se fosse descrever não caberia nesta monografia. Então será focado somente no que diz respeito ao processo de adaptação, que nada mais é do que a sua integração dentro da ILPI, sendo o local as regras estabelecidadas sua socialização com os demais residentes e os funcionários que faz parte do corpo da instituição. Nesse aspecto cabe contextualizar 3 ( três) experiências bastante pertinentes tendo em vista o abrigamento e adaptação dos mesmo na instituição. Para preservar as identidades dessas experiências serão chamadas de A, B e C, na tentativa de compreender esse fenômeno. Descrição A: Idoso que estava em estado de vulnerabilidade pois tinha família porem não os deixavam se aproximar, vivia com outra idosa irmã (tinha problemas psicológicos), sendo abrigadas, ao entrar no lar se encantou com tudo e todos começamos a observar muito feliz comunicativa e participativa até os primeiros mesesa profissional sempre disponibilizou algum tempo todos os dias para lhe da atenção interagir com ela junto aos outros idosos e também adaptação as normas, regra os horários entre outras atividades, Para que se tenha qualidade e bem - estar la dentro orientando A, a sua vida social para que sinta-se integrada e útil para a família e a comunidade. Após o segundo mês observamos que A andava muito calada, deitada e muitas vezes eu a presenciei chorando A fala “ A minha ficha começou a cair somente agora estou sentindo falta de tudo la fora ao entrar não sentir mais com o passar do tempo estou sentindo, aqui é bom porém não é a mesma coisa tudo é diferente, fico mais triste que a única certeza que tenho e o falecimento, tenho que me acostumar e adaptar a essa nova realidade mesmo não querendo”. Percepe-se é que a fase de abrigamento e adaptação torna-se mais difícil e dolorida percebe-se que o idoso no seu pensar de não atrapalhar e incomodar sua família muitas vezes acaba por optar por viver em uma ILPI com tudo direfente mesmo não se adaptando e sofrendo ficam somente para não dar trabalhos aos seus familiares. Ao longo de nossa vida, criamos hábitos, adaptamos e transformamos o nosso espaço, possuímos nossos objetos pessoais e construímos 42 uma rede de relações. A nossa história é construída, a partir de todas essas construções simbólicas e, caso haja uma perda total ou parcial delas, para o idoso representa um corte com o seu mundo de relações e com sua história. Portanto, o idoso tem dificuldade em assumir aspectos da sua vivência, enquanto pessoa plena, isolando-se afetiva e socialmente, negando ou desvalorizando as suas capacidades. (Lima 2005, p. 15). É identificado que a adaptação será uma nova situação que marca a pessoas idosa onde ele senti uma perda de suas posições na sociedade e principalmente no meio da família onde o mesmo sente mais pelo fato de transferência para uma instituição. Descrição B: Idoso sem filhos e também filho único não havia mais parentes segundo o mesmo, morava sozinho porém não conseguia mais cuidar de si próprio. Com receio optou pelo seu abrigamento, no que diz respeito ao processo de adaptação e diz que não faz questão de socializar com os residentes só quer ficar sozinho. A assistente social procurou integrá-lo ao convívio de outros idosos para que ele participasse dos eventos, atividades, recreação com os demais residentes. Até os 30 primeiros dias não obtivemos resultado satisfatório, de repente de um dia para o outro notamos uma evolução, o mesmo começou a se socializar na ILPI, atualmente é participativo pode se notar que o idoso entrou na instituição depressivo, com baixa auto estima contudo mudou repentinamente. Observamos que cada idoso tem um perfil e uma forma de agir ao entrar na instituição sendo que cada um tem uma forma de interagir pois os mesmos tem hábitos e culturas diferentes. Descrição C: Idoso que veio através de um albergue, foi encontrado na rua pelos profissionais do CREAS , os mesmos o levaram para o albergue até encontrarem sua família ou uma instituição para abriga-lo. Neste caso o lar acolheu, fizemos o processo de regularização do mesmo na ILPI esse idoso desde seu abrigamento á adaptação se socializou bem com as regras, normas e deveres.Sendo que o mesmo obteve uma boa adaptação, pois relatamos que ele já esteve acolhido em uma outra instituição. Percebe-se que a profissional tem uma grande preocupação no que se refere ao bem estar e autonomia dos idosos principalmente no período de adaptação para que eles se emancipem procurando sempre estabelecer a todos os profissionais que a ILPI é a casa desses idosos e que devemos fazer o melhor para que os mesmos se 43 sintam acolhidos para viver o mais confortável possível. 3.1 Metodologia de Pesquisa Na elaboração dessa monografia foram utilizados os seguintes métodos: reflexão de pesquisa bibliográfica que fundamentou para construção dos capítulos 1 e 2, pesquisa de campo sendo entrevista com 1 (uma) assistente social que trabalha na área de Instituição de Longa Permanência de pessoa idosa e experiência vivenciadas pelos pesquisadores de campo de estágio e voluntários. Foi realizada nos períodos de 2016 e 2017 em uma Instituição de alta complexidade de caráter filantrópico no alto Tietê, a escolha da assistente social que foi entrevistada para essa pesquisa se deu pela experiência técnica operativa que a mesma tem na área de pesquisa desse trabalho. Chegamos a esta profissional através de atuação no campo de estágio e trabalhos voluntários no decorrer desse período de pesquisa, já que o objetivo é demonstrar a opinião sobre sua experiência profissional. Essa pesquisa é de caráter quanti-qualitativo de acordo com Minayo (2001,p.14): A pesquisa qualitativa trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis. Aplicada inicialmente em estudos de Antropologia e Sociologia, como contraponto à pesquisa quantitativa dominante, tem alargado seu campo de atuação a áreas como a Psicologia e a Educação. A pesquisa qualitativa é criticada por seu empirismo, pela subjetividade e pelo envolvimento emocional do pesquisador (MINAYO, 2001, p. 14). O primeiros capítulos foram desenvolvidos em cima de artigos científicos e livros na abortagem de um embasamento teórico para a compreensão dessa monografia. O Útimo capítulo foi a campo sendo de grande relevância para essa pesquisa se aproximar da realidade com objetivo de tentativa de encontrar as possíveis respostas ao problema e das hipóteses levantadas durante esse estudo. A pesquisa quantitativa, que tem suas raízes no pensamento positivista lógico, tende a enfatizar o raciocínio dedutivo, as regras da lógica e os atributos mensuráveis da experiência humana. Por outro lado, a pesquisa qualitativa tende a salientar os aspectos dinâmicos, holísticos e individuais da experiência humana, para apreender a totalidade no contexto daqueles que estão vivenciando o fenômeno 44 (POLIT, BECKER E HUNGLER, 2004, p. 201) . A pesquisa quantitativa é de suma importância na qual complementa a pesquisa qualitativa vinsando aprofundar-se no campo de pesquisa. 3.2 Resultado de Pesquisa Importante destacar que essa haverá falas da Assistente Social que atua na ILPI onde fizemos uma entrevista de forma semiestruturada, que iniciou-se no dia 18 de Maio de 2017 e sendo finalizada em 19 de maio de 2017 com objetivo de entender a pesquisa executada tendo em vista atigir o problema levantado que deu-se ao aprofundamento de estudo. Sobre a atuação da Assitente social quais os métodos e instrumentais utilizados na ILPI: Minha atuação e Utilização de métodos e instrumentais na Instituição é acolhimento, acompanhamento dos usuários e suas famílias, com vista de proximação e fortalecimento de vínculos, atendimento a familiares dos idosos acolhidos, esclarecimento sobre vagas, atendimento qualificado e escuta aos idosos residentes, contatos com as redes sócio- assistênciais CRAS, CREAS e promoção social, cartório fórum e hospitais; Elaborações de instrumentais, relatórios técnicos e ofícios, elaboração de palno de trabalho mensal; Encaminhamento discussão e planejamento em conjunto com a rede de serviços e intervenções; Mediação de conflitos; Participação de reuniões Externas no Conselho Municipal de Assistencia Social e no Conselho Municipal de Idoso; Participação em passeios e eventos ( internos e externo); Supervição de trabalhos desenvolvidos relacionados aos idosos, Visitas domiciliares e também hospitalares; Visitas diária aos idosos nas dependências como quarto, sala, quartos e pátios com objetivo de observação;Organização de documentação dos idosos; Abrigamentos de idosos para o Lar e também desabrigamento de idoso ( Entrevistada). O Serviço Social é de suma importância em uma instituição de longa permanência voltada para pessoa idosa, pois o assistente social realiza o trabalho e intervenção na conscientização e mediações das ações sociais, tendo como objetivo proporcionar o bem estar para o idoso. [...] a instrumentalidade é uma propriedade e/ou capacidade que a profissão vai adquirindo na medida em que concretiza objetivos. Ela possibilita que os profissionais objetivem sua intencionalidade em respostas profissionais. É por meio desta capacidade, adquirida no exercício profissional, que os assistentes sociais modificam, transformam, alteram as condições objetivas e subjetivas e as 45 relações interpessoais e sociais existentes num determinado nível da realidade social: no nível do cotidiano (GUERRA, 2000, p.2). Sendo dever do profissional de Serviço Social articular diálogos com as famílias possibilitando uma forma de aproximação com o intuito de ver as causas de muitas vezes de abandono com o idoso, e nesta perspectiva o trabalho de conscientizar a importância do vínculo familiar e as efetividades de maneira que prioriza o ambiente familiar como primeira medida na vida do idoso. Importante ressaltar que é direito do cidadão e também do profissional de assistência social. Pedir e exigir formulações de políticas sociais para o Estado que garante uma vida de dignidade para o idoso e o mesmo desfrute de seus direitos e deveres na qual vive em comunidade. O assistente social irá intervir na questão da pessoa idosa, sendo que o profissional compreende que o idoso está inserido em um contexto na qual o Estado garante apenas o mínimo social, isso permite que os demais direitos são privados tendo em vista que para o Estado o idoso se torna vulnerável , pois acaba a utilizar mais os serviços tais como saúde , requerendo assim intervenção do Estado no quesito ao atendimento e necessidades do idoso. Qual a percepção do Assistente Social no período de adaptação com o idoso na ILPI: Eu como assistente social tenho a percepção que o idoso ao ser abrigado começa a viver em outra realidade na qual tinha fora da instituição, ele entra em luto indiretamente, Diz que tudo acabou, a única coisa que espera é só o falecimento sendo que ele cria uma resistência de aproximação com nós funcionários e com os demais idosos residentes. Minha forma de atuar no processo de adaptação principalmente nos 30 primeiros dias dentro da ILPI seria observar muito o comportamento do idoso, pois é inevitável que o estilo de vida muda radicalmente e isso me preocupa muito, seria uma intervenção direta do psicólogo, porém não executado. Procuro intervir junto á família principalmente durante a fase de adaptação do idoso apresentando ás normas, regras e o principal com idosos residentes e também com profissionais na perspectiva de deixar o mesmo a vontade para que sinta seguro e confiante com as pessoas e instituição ( Entrevistada). Entende-se que o idoso quando chega na ILPI o mesmo cai em uma depressão profunda por perceber o rompimento com sua família, onde seria necessário um aconpanhamento psicológico para uma possível intervenção para com o mesmo, desde que foi rompido os vínculos familiares o idoso sofre e a falta de um psicólogo é necessário. 46 Ressaltando a assistente social fixa sua atuação, sobretudo na fase de adaptação mantendo assim os vínculos familiares, para que o idoso se acostume, o mesmo começa a se adaptar com os funcionários e isto é de extrema relevância para o assistente social pois muitas vezes a família os esquecem e os abandonam. Para a profissional a atenção para a importância do trabalho do assistente social neste momento histórico, onde relegar os novos problemas do processo de envelhecimento para que não se risca acumular uma gama de demandas de idosos em ILPI De que maneira é feita intervenção do Assistente Social: Minha atuação é de intervir junto ao idoso na fase de adaptação e feita na articulação de aproximação e fortalecimento de vínculos familiares, mediação de conflitos dos mesmos na tentativa de que o idoso não se sinta abandonado. Procuro fazer atividades de recreação junto com os demais residentes para que eles possam interagir entre si. Na viabilização de socialização visando o bem estar principalmente do idoso em processo de adaptação, vale fazer uma observação pois tudo que faço enquanto profissional é dentro do código de ética do assistente social e dentro das possibilidades da instituição ( Entrevistada). Sobre a pergunta acima entende-se que os vínculos familiares é de extrema relevância para o usuário pois o mesmo necessita de afeto familiar, pois bercebemos que a relação entre família foi rompida. Entendemos que a família é de fundamental importância para o ser humano dentro de sua evolução, não havendo este amparo o ser social fica inseguro acarretando a depressão. No caso é notável, no desenvolvimento do estágio que a assistente social procura distrai-los com inúmeras atividades dentro do lar, fazendo com que os idosos se socializem entre eles criando assim um vínculo para o processo de adaptação dos mesmos. Todo este trabalho sim como ela menciona acima dentro do Codigo de Ética Profissional. Qual o trabalho realizado pelo profissional para colaborar na fase de adaptação na instituição e com os residentes: Atualmente uso um instrumental que junto com os demais profissionais peço a colaboração que são relatórios chamados de 47 evolução multiprofissional, que tratando de relatórios ligados ao idoso é através desse instrumental tenho um controle da evolução comportamental psíquica, interação do idoso na ILPI nos primeiros 30 dias no lar. Sendo que muitas vezes não obtenho colaboração de alguns profissionais, que seria de suma importância para o diagnóstico dos mesmos, da mesma forma procuro fazer este método com objetivo de contribuir com os mesmo na fase de adaptação assim como respeito ao idoso, garantia de liberdade, religião e crença, atendimento individualizado e personalizado, garantia de acesso e respeito á diversidade e não discriminação e também preservação e fortalecimento dos vínculos familiar e comunitário ( Entrevistada). Foi observado no campo de estágio e junto a assistente social, por diversas vezes a elaboração destes relatórios de evolução miltifuncional, que é de suma importância para uma possível análise para diagnósticos futuros do usuário, ele é elaborado no primeiro mês, ou seja, quando o idoso chega Dentro do lar observa-se um respeito mútuo entre funcionários no quesito a diversidade cultural e grande empatia para com o idoso. Sobretudo no fortalecimento de vínculos familiares existe um respaldo muito grande na tentativa de resgate destes vínculos e afetos. Mesmo que a família se negue e posteriormente observar-se divergências entre os memos, é buscada a melhoria para restaurar os vínculos, isto é de extrema importância para a identidade do ser social. Quais os desafios que o Assistente Social vivencia no cotidiano na ILPI sendo de caráter filantrópico: Em termos de recursos financeiros e atraso do recebimento das verbas municipal, estadual e federal que não custeia os gastos do lar, que para complementar é realizado eventos para arrecadar recursos, isso impacta muito a instituição, pois é constante a troca de funcionários por atraso de salários. Com essa troca de funcionários os idosos se sentem inseguros dificultando a confiança, outro desafio é não haver união entre profissionais e coordenação isso acaba limitando muito meu trabalho, se faço um trabalho de intervenção que dura dias e meses e alguém da coordenação intervir isso limita não só minha função como também dos demais profissionais. Sendo prejudicial não somente a nós profissionais como também os residentes ( Entrevistada). Bom, existe a famosa filantropia no caso de arrecadações de verbas para o lar e nota-se que o Estado não fornece o respaldo necessário para a instituição, não somente está mas entre outras. Devido a falta de apoio dos órgãos públicos vemos o humanismo que nada mais é que o caráter de amparar as pessoas, o ato de buscar 48 caridade, vivenciando assim um retrocesso da humanidade. Por falta de recursos existe o atraso de pagamentos dos funcionários e a difícil adaptação do idoso com o contratado, dificultando assim o trabalho da assistente social. CONSIDERAÇÕES FINAIS De acordo com a pesquisa teórica e através das experiências no campo de estágio e com base na entrevista com à profissional de Serviço Social foi possível constatar a percepção da assistente social, no período de adaptação com o idoso na instituição de longa permanência (ILPI), pois sofre interferências onde existem grandes dificuldades aos demais profissionais que na maioria das vezes não trabalham em conjunto e interdisciplinares, Acredita-se por ser uma instituição de caráter filantrópico acaba sofrendo dificuldades relacionadas ao financeiro e necessita de doações sendo que isso impacta nos salários e os profissionais desmotivados a ocasionando a não trabalharem com certa satisfação. Outro aspecto que merece destaque é que a ILPI é um campo de atuação do profissional de Serviço Social, que exerce seu trabalho principalmente no processo de adaptação do idoso, com articulações de medidas que proporcionam o bem estar e autonomia, autoestima e por fim a emancipação dos idosos, além de lhes possibilitar o fácil acesso referente as garantias de seus direitos como cidadãos participantes da sociedade. Podemos perceber a importância do trabalho de intervenção do assistente social junto aos idosos ao ser abrigado na (ILPI), onde o objetivo de sua atuação é a tentativa de aproximação de suas famílias fortalecendo assim os vínculos familiares, na a mediação de conflitos, pois seu foco é que o idoso no período de adaptação não sinta- 49 se abandonado. A profissional visa constantemente estar estimulando e favorecendo o idoso e ensinando a procura de sua independência dentro das (ILPIS). Através desta monografia foi possível constatar o papel do assistente social ao articular junto à politicas públicas e sociais e o Estatuto do Idoso voltado para pessoa idosa, que junto a cidadania, família e a instituição. Estas ações visam propiciar da melhor forma um bom atendimento e garantia dos direitos na velhice, sendo assim procurando estimular os residentes para que os mesmos sejam independentes em sua vida e em suas atividades tanto dentro da (ILPI) quanto fora, promovendo estratégias ao bem estar tanto individual quanto coletivo, na instituição. Os grandes desafios enfrentados e vivenciados pelo assistente social no cotidiano dentro da (ILPI) é o de caráter filantrópico, da Instituição, como dificuldade de verbas, pois afeta nas elaborações de atividades internas e externa e o atraso das verbas que os órgãos públicos deixam a desejar. Outro desafio é a relação de hierarquia, pois a forma como a mesma é imposta dificulta a socialização entre os funcionários, impactando assim no trabalho profissional, dificultando alguma forma de ação que requer ousadia que irá possibilitar novos caminhos para a elaboração de um trabalho, que passa proporcionar aos idosos na (ILPI), tenta viabilizarr direitos que são atribuídos e garantidos independente de qualquer situação que pessoa idosa esteja. Dessa maneira destaca-se a pressão o peso e tensão das exigências colocada pela instituição fazendo que com que isso interfira diretamente na ação de uma suposta melhoria para o ambiente de trabalho seja mais confortável sem brigas. Portanto a formação do assistente social se torna de natureza humanista, sendo assim comprometido com inúmeros valores que atendam as pessoas em suas diferenças e potencialidades, sem discriminação de qualquer natureza, embasado no Projeto Ético Politico e profissional e defesa intransigente dos direitos humanos. O assistente social deve e tem o direito de envolver seu senso critico e reflexivo para compreender as pessoas com suas inúmeras dificuldades e aprender a lidar com elas, determinando habilidades para diálogo e uma postura diante dos usuários, além de elaborar seus encaminhamentos técnicos operacionais, o embasamento teórico e técnico operativo para exercer seu trabalho com eficácia. 50 REFERÊNCIAS AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução da Diretoria Colegiada, de 18 de janeiro de 2004. Brasília, 2004. Disponível em: Acesso em: 13 ago. 2013. APPIO, Eduardo, Controle Judicial das Políticas Públicas no Brasil. Curitiba: Juruá , p. 136, 2005. 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