FACULDADE DOM ALBERTO PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL ADRIANA CASADEI A IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA NA RELAÇÃO FAMILIA-ESCOLA SOROCABA 2020 A IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA NA RELAÇÃO FAMILIA-ESCOLA Adriana Casadei1 Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho. Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). RESUMO - Este artigo evidencia a relação e participação da família na educação escolar de seus membros e as dificuldades de aprendizagem que podem surgir inerentes dessa dinâmica, sobre a ótica da psicopedagogia. Através de uma contextualização histórica, abordando a organização familiar no decorrer do tempo, sua importância na formação do indivíduo e sua relação com a escola e consequentemente, abordando as dificuldades do processo de ensino aprendizagem, com enfoque na relação família – escola, tendo como fundo as intervenções da psicopedagogia como facilitadora desse processo. Para o referido artigo utilizou-se a pesquisa bibliográfica para evidenciar como a ausência da família no acompanhamento escolar pode contribuir, dentre outros elementos, para as dificuldades de aprendizagem. PALAVRAS-CHAVE: Dificuldade de Aprendizagem. Família. Relação Família-Escola. Psicopedagogia 1 [email protected] 1 INTRODUÇÃO Na Idade Média, a família era considerada uma reunião de pessoas com o objetivo de sobreviver, conservar seus bens e dar continuidade ao sobrenome. A mãe era responsável pelos cuidados com a casa, ensinando essas habilidades para a filha. O pai, por outro lado, era o responsável por ensinar o seu oficio ao filho, que seguiria, futuramente, seus passos. A educação escolar, portanto, não era tida como importante para o desenvolvimento dos indivíduos. Com o passar do tempo, a família ganhou outro significado: não era apenas a união de pessoas para garantir sobrevivência e continuidade do nome do grupo familiar, mas passou a dar maior importância à formação e educação dos descendentes. O aprendizado, primeiro aprendido no âmbito familiar, foi complementado pela educação escolar. Assim, a criança passa a ter contato com outros desafios de convivência e aqueles advindos do saber sistematizado, próprios dos processos de aquisição de conhecimento. Percebe-se, entretanto, que com a escolarização, muitos estudantes apresentam dificuldades de aprendizagem, relacionados a diversos fatores, entre eles a ausência da família no acompanhamento escolar. Tendo em vista a discussão recorrente sobre dificuldades de aprendizagem e fracasso escolar, percebe-se que não há uma solução trivial para este tipo de problema, e, portanto, se faz necessária a reflexão e o auxílio que a psicopedagogia pode trazer para esse dilema. A família passou por inúmeras transformações, como a mudança do papel feminino, o valor da educação no sucesso individual e conjunto e a quebra de paradigmas diversos. Atualmente, tanto a mulher quanto o homem desenvolvem atividades profissionais e passam grande parte do tempo fora de casa, com isso a relação entre os pais e filhos mudou e essa mudança impacta diretamente a vida em família. Diante do exposto, esse artigo faz uma reflexão sobre a importância da participação da família no acompanhamento educacional dos filhos e as possíveis consequências da ausência desse apoio (acarretando em dificuldades de aprendizagem), e como o auxílio do psicopedagogo pode ajudar na transposição desses obstáculos. O artigo foi feito através da pesquisa bibliográfica, onde foi selecionado através de palavras chaves, diversos artigos que tratam do referido tema, esse conjunto de artigos serviram de base para as reflexões e conclusões deste trabalho. 2 MUDANÇA DA CONCEPÇÃO DE FAMILIA A família, no século XXI ganha uma nova dinâmica, antes apenas o homem era encarregado pelo custeio financeiro dos seus membros, e a mulher tinha um papel reservado, dentro de casa, cuidando dos afazeres domésticos e dos filhos, que em geral, eram muitos. Na contemporaneidade, em contrapartida, ambos, o homem e a mulher, exercem atividade remunerada e são responsáveis pelo sustento de sua família, com isso, se ausentam por várias horas de casa. (COSTA e ANDROSIO, 2010). A família é o lugar indispensável para a garantia da sobrevivência e da proteção integral dos filhos e demais membros, independentemente do arranjo familiar ou da forma como vêm se estruturando. É a família que propicia os aportes afetivos e, sobretudo materiais necessários ao desenvolvimento e bem estar dos seus componentes. (KALOUSTIAN, 1994). Percebe-se a importância da família no desenvolvimento da criança, pois é no ambiente familiar, que são aprendidos os primeiros saberes e valores, é onde os vínculos humanos de afeto e amor se aprofundam e ganham significado. A família é o primeiro círculo social da criança, onde ela, ao observar e ser ensinada, aprende a lidar com as suas emoções e frustações. (GOMES, 2016). A família é o primeiro grupo com o qual a pessoa convive e seus membros são exemplos para a sua vida. No que diz respeito á Educação, se essas pessoas demonstrarem curiosidade em relação ao que acontece em sala de aula e reforçarem a importância do que está sendo aprendido, estarão dando uma enorme contribuição para o sucesso da aprendizagem. Pode parecer simples, e é. Tanto que é exatamente o que tem sido pedido aos responsáveis pelos estudantes de todos os níveis de ensino. (GENTILLE, 2006, p.35). Entretanto, observa-se que muitos pais delegam esse contato inicial de seus filhos a cuidadores, babás e escolas de educação infantil, fazendo com que, muitas vezes, a criança não tenha referência e não se desenvolva integralmente. Outra questão é o despreparo dos pais, que não tem maturidade emocional, dependendo muitas vezes de ajuda financeira externa (de seus pais ou projetos assistenciais). Dessa forma, não conseguem lidar de forma sadia e proativa diante dos desafios da maternidade, pois sabe-se que não apenas as necessidades materiais da criança que precisam ser supridas, como roupas, alimentos, mas também as questões emocionais e fisiológicas. A criança precisa se sentir segura e amada, viver e se desenvolver em um ambiente estável, para que se desenvolva integralmente e se sinta aceita e confiante para os próximos passos a sua frente, como ir para a escola, aprender e conviver com outros grupos. A falta de um ambiente familiar saudável, pode trazer consequências, como agressividade por não se sentir aceita, sentimento de incapacidade, com isso, surgem também as dificuldades de aprendizagem. (SANTOS, 2010). (TIBA, 2006, p. 169) reforça que os aspectos afetivos afetam os processos cognitivos: "[...] embora não exista uma concordância quanto ao papel desempenhado pelos afetos no processo de conhecer, é consenso o fato de que os estados afetivos interferem no cognitivo. Também parece haver uma certa concordância quanto ao fato de que as funções afetivas e cognitivas são de natureza distinta, embora indissociáveis, uma vez que não existe conduta afetiva sem elementos cognitivos, nem tão pouco elementos cognitivos desvinculados do afeto". Assim, o papel da família vai muito além de suprir as necessidades básicas para a sobrevivência, para os pais, é uma responsabilidade ímpar, criar um outro ser humano, permitindo que ele se torne autossuficiente e capaz de conviver em sociedade. A célula da família é, portanto, definida como uma estrutura que protege e orienta a criança ou adolescente a favorecer seu crescimento e aprendizado social. (SUKIENNIK, 2000). 3 RELAÇÃO FAMILIA ESCOLA Quando a criança começa a frequentar a escola, um novo elo deve ser formado: o elo entre a família e a escola. É de extrema importância a participação efetiva da família nos assuntos escolares, se interessando e acompanhando o aprendizado, os projetos desenvolvidos e conhecendo o ambiente em que a criança esta inserida, seus comportamentos e necessidades. Segundo (TIBA, 2006, p. 183): “Se a parceria entre família e escola for formada desde os primeiros passos da criança, todos terão muitos a lucrar”. Ou seja, a participação e interesse da família na vida escolar do filho estimula a criança a melhorar, independente se apresenta algum problema de aprendizagem e auxilia no seu desenvolvimento. A escola é o local de sistematização dos conhecimentos, onde os alunos entram em contato com novos saberes e experiências que lhe ampliam a visão de mundo, favorecendo o aprendizado e desenvolvimento cada vez mais amplo. Porém, com a falta de tempo e de interesse dos pais, foram adicionadas novas responsabilidades para a escola no âmbito da educação e dos valores e saberes que os alunos deveriam receber do seu núcleo familiar. Isso faz com que seja árduo o papel dos gestores e professores para agregar os pais no processo de aprendizagem dos filhos. (DE BITENCOURT e DE MACEDO, 2017). “Todavia, se a família coloca-a na escola, mas não a acompanha pode gerar na criança um sentimento de negligência e abandono em relação ao seu desenvolvimento. Por falta de um contato mais próximo e afetuoso, surgem as condutas caóticas e desordenadas, que se refletem em casa e quase sempre, também na escola em termo de indisciplina e de baixo rendimento escolar”. (MALDONADO, 1981). A aprendizagem apesar de ser um processo individual, se dá em um contexto sociocultural, o aprendizado acontece articulando a inteligência e as experiências afetivas. No passado, a divisão do ensino entre família e escola era bem delimitado: a família educava moralmente, ensinava as regras de convívio, noções sobre o que é certo e errado, com o convívio com o grupo, era iniciado a construção da identidade da criança e seu desenvolvimento sócio-emocional. A escola se responsabilizava pelo desenvolvimento educacional do aluno, agregando conhecimentos e habilidades úteis para sua vida em sociedade. Porém, a escola passou a assumir parte do papel antes destinado a família, e a criança, muitas vezes, se sente abandonada e desestimulada para aprender, esse fator somado a outros, causam as dificuldades de aprendizagem e, consequentemente, o fracasso escolar. GOMES (2016) aponta que: inserir a família na escola é uma forma de socializar o ensino e isso ajuda as crianças a reorganizar o conhecimento delas. Elas ficam mais interessadas, mais atentas e atribuem muito mais valor à escola. A parceria entre a escola e a família seria essencial para que o ensino fosse efetivo e a criança se desenvolvesse de forma integral. Quando essa parceria não ocorre, pode acarretar as dificuldades na aprendizagem. “se os pais acompanharem o rendimento escolar do filho desde o começo do ano, poderão identificar precocemente essas tendências e, com o apoio dos professores, reativarem seu interesse por determinada disciplina em que vai mal”. (TIBA, 2006) Compreendendo a necessidade de auxiliar os alunos e suas famílias que apresentam dificuldade de aprendizagem o psicopedagogo com seu conhecimento e análise individual dos casos, deve participar da solução de problemas que surgem no âmbito educativo[10]. Conforme o Código de Ética da ABPp, reformulado pelo Conselho Nacional e Nato do biênio 95/96, no capítulo 1 e artigo 1º, diz que: “A psicopedagogia é um campo de atuação em Saúde e Educação que lida com o processo de aprendizagem humana; seus padrões normais e patológicos, considerando a influência do meio - família, escola e sociedade - no seu desenvolvimento, utilizando procedimentos próprios da psicopedagogia”. (CÓDIGO DE ÉTICA DA PSICOPEDAGOGIA, 2015). Assim, faz sentido que o psicopedagogo seja um dos profissionais indicados para analisar casos de crianças com dificuldade de aprendizagem (NAVEGANTE et al, 2015). Parafraseando SCOZ (1994, p. 176) que indica que o principal objetivo da psicopedagogia é resgatar uma visão holística dos problemas decorrentes dos processos de aprendizagem. “A intervenção psicopedagógica focaliza o sujeito na sua relação com a aprendizagem. A meta do psicopedagogo é ajudar aquele que, por diferentes razões, não consegue aprender formal ou informalmente, para que consiga não apenas interessar-se por aprender, mas adquirir ou desenvolver habilidades necessárias para tanto. [...] (RUBINSTEIN, 2001, p. 25) Com isso, seria essencial o acompanhamento do psicopedagogo no ambiente escolar, trabalhando junto ao professor para refletir e auxiliar nas questões das dificuldades de aprendizagem, traçando em conjunto, um plano para ajudar esses alunos e suas famílias. O trabalho no qual esse texto se inspira, por CASARIN e RAMOS (2007), relata através de uma entrevista com determinadas famílias, escolhidas por um de seus filhos apresentarem dificuldade de aprendizagem em matemática e em outras áreas, através da qual, foi coletado os dados necessários e construídos relatórios. Por fim, um texto para analise qualitativa com os dados coletados durante as entrevistas. Os cinco participantes se inseriam em famílias com características próprias, sendo o único laço comum, a dificuldade de aprendizagem dos participantes. Ficou evidente que grande parte dos problemas de aprendizagem apresentados pelos estudantes era oriundo do seu sistema familiar desestruturado, sem interesse ou maturidade para participar do processo de aprendizagem de seus filhos. 4 DISCUSSÃO CASARIN e RAMOS (2007) apresentam um trabalho, que é a base desse artigo, nele cinco alunos, que apresentavam dificuldade de aprendizagem, foram selecionados pelo serviço de orientação escolar, o ponto comum entre os estudantes e que reforçou a escolha foram os aparentes problemas de relacionamento familiar. As famílias foram entrevistadas individualmente pelos psicopedagogos e através dos dados coletados a situação familiar foi avaliada, correlacionando com o desempenho escolar do filho ou filha. Conforme o artigo, após a entrevista em um dos casos selecionados fica claro o impacto da falta de estrutura familiar, apesar da família apresentar uma boa situação financeira, a mãe não participa da vida escolar da filha, alegando que por pagar uma escola particular, a escola teria a responsabilidade de solucionar as dificuldades apresentadas, por esse motivo, afirmou que algumas vezes quando chamada pela escola, não comparece. A estudante aparenta estar desestimulada e não ter perspectivas para o futuro. Percebe-se, portanto que independente da boa situação financeira e da oportunidade de estudar em uma instituição particular, com acompanhamento diferenciado por parte da escola, ainda apresenta dificuldades de aprendizado, devido a deficiência do incentivo e participação familiar nos assuntos escolares e desenvolvimento social. Outro caso descrito, é de uma família composta pela mãe e dois filhos, apenas a mãe trabalha e reconhece que tem dificuldades financeiras. A mãe teve os filhos cedo, e, como precisava trabalhar, foi ausente na criação deles, responsabilidade assumida pelos avós. Percebe-se que o adolescente não reconhece a mãe como figura de referência e autoridade. Apesar da mãe entender a importância do estudo, acredita que o sucesso escolar depende apenas da boa vontade e esforço do filho, e devido a suas obrigações com trabalho não consegue participar das atividades escolares. É possível inferir que a falta de uma figura de referência, de compreensão e participação materna nas atividades escolares, auxiliaram nas dificuldades de aprendizagem apresentadas. Portanto, a participação da família no processo escolar dos filhos é de suma importância, para que a criança se sinta estimulada a aprender e, com isso, tenha mais chances de um desenvolvimento integral satisfatório. Fica claro, que independente de variáveis como o estudo em instituição pública ou privada, as dificuldades de aprendizagem podem ocorrer caso o aluno não tenha o suporte e incentivo de sua primeira escola: a instituição familiar. 5 CONCLUSÃO O problema da dificuldade de aprendizagem não tem origem exclusivamente no âmbito cognitivo, e inferir que a culpa é do aluno é um desserviço, deve-se considerar diversos fatores que podem prejudicar o desenvolvimento satisfatório dos estudantes, desde as condições oferecidas pela escola como fatores externos. É inegável que a participação da família durante a vida escolar de seus filhos de forma interessada e presente resulta em maiores chances dessa criança se sentir estimulada, e com vontade de aprender e, dessa forma, se desenvolver de forma integral. Outro ponto a salientar é a importância do psicopedagogo e uma equipe multiprofissional para atuar frente as situações de fracasso escolar, fortalecendo a identidade, interferindo e ampliando a percepção da família sobre os processos de aprendizagem de seus filhos, atuando com o estudante que apresenta a dificuldade em paralelo com a família. O fracasso escolar é uma realidade que assola o sistema educacional e devese cada vez mais se debruçar sobre esse fato e tentar amenizar suas consequências para o futuro dessa e das próximas gerações, pois só o conhecimento é verdadeiramente nosso. 6 REFERÊNCIAS COSTA, Irla Henrique; ANDROSIO, V. de O. As transformações do papel da mulher na contemporaneidade. Recuperado, 2010. GENTILE, Paola. Nova Escola: A revista de quem educa. Escola e Família. Belo Horizonte: Positivo, p. 32-39, 2006. GOMES, J. A importância da relação família e escola no desempenho da aprendizagem escolar dos educandos. Fórum Internacional de Pedagogia - FIPED. Anais. Imperatriz, MA. FIPED, 2016. TIBA, I. I. Disciplina: limite na medida certa. Novos paradigmas. Editora Integrare, 2016, p. 169. SANTOS, Veridiana dos. Família e aprendizagem: a influência da família no processo de aprendizagem das crianças. 2010. SUKIENNIK, Paulo Berél. O aluno problema: transtornos emocionais de crianças e adolescentes. Mercado Aberto, 2000. MALDONADO, Maria Tereza. Comunicação entre pais e filhos: linguagem do sentir. Comunicação entre pais e filhos: linguagem do sentir. 1981. DE BITENCOURT, Elaine Aparecida de Melo; DE MACEDO, Márcio. Educação: a ausência da família na história da aprendizagem escolar. 2017. CÓDIGO, DE ÉTICA DA PSICOPEDAGOGIA. Disponível em:< http://abpp. com. br/codicodeetica/>. 2015. ARAÚJO, A. et al. A importância da família no processo ensino – aprendizagem, na concepção da psicopedagogia. Encontro de Iniciação à Docência (VII ENID). Campina Grande - PB: Editora Realize, 2019. NAVEGANTE, P. et al. Um olhar psicopedagógico sobre as dificuldades de aprendizagem no contexto educacional. Fórum Internacional de Pedagogia FIPED. Campina Grande - PB: Editora Realize, 2015 SCOZ, Beatriz. Psicopedagogia e realidade escolar: o problema escolar e aprendizagem. 1994, p. 176-176. RUBINSTEIN, Edith. Psicopedagogia: uma prática, diferentes estilos. 1 ed. São Paulo: Casa da Editora. 2001, p.25. CASARIN, Nelson Elinton Fonseca; RAMOS, Maria Beatriz Jacques. Família e aprendizagem escolar. Revista psicopedagogia. São Paulo, 2007, v. 24, n. 74, p. 182-201. KALOUSTIAN, Sílvio Manoug. Família brasileira: a base de tudo. Unicef, 1994.