FACULDADE DE SAÚDE E HUMANIDADES IBITURUNA - FASI CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA DANIELE OLIVEIRA RODRIGUES MARIA VITÓRIA ALVES SANTOS LARA CÂMARA RABELO MARIA LÚCIA BATISTA MARTINS ELLEN CRISTINA MARTINS RODRIGUES SIMONE VALERIA DIAS SOUTO USO DE MEDICAMENTOS SEM PRESCRIÇÃO MÉDICA EM IDOSOS DO NORTE DE MINAS MONTES CLAROS-MG MAIO 2020 DANIELE OLIVEIRA RODRIGUES MARIA VITÓRIA ALVES SANTOS LARA CÂMARA RABELO MARIA LÚCIA BATISTA MARTINS ELLEN CRISTINA MARTINS RODRIGUES SIMONE VALERIA DIAS SOUTO USO DE MEDICAMENTOS SEM PRESCRIÇÃO MÉDICA EM IDOSOS DO NORTE DE MINAS Projeto apresentado ao Professor (a) Dra. Simone Valeria Dias Souto como exigência parcial para obtenção de nota na disciplina Metodologia Científica referente ao curso de graduação em Farmácia. Professor Orientador: Dra. Simone Valeria Dias Souto MONTES CLAROS-MG MAIO 2020 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 1.1 Objetivos 1.1.1 Objetivo geral 1.1.2 Objetivos específicos 1.2 Justificativa 2 METODOLOGIA PROPOSTA 2.1 Características do Estudo 2.2 Cenário/População/ Amostra 2.3 Instrumentos 2.4 Procedimentos 2.5 Tratamentos dos dados/ Interpretação dos dados 2.6 Cuidados éticos 3 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO 4 ORÇAMENTO REFERÊNCIAS ANEXO AAPÊNDICE A- I. INTRODUÇÃO "Não há nada na natureza que não seja venenoso, a diferença entre remédio e veneno está na dose prescrita". Paracelso - Médico e físico do século XVI Automedicação define-se como o ato de ingerir remédios sem consultar um especialista para garantir qual a melhor forma de tratar os sintomas apresentados o paciente decide sozinho qual medicamento utilizar. Trata-se de um fenômeno potencialmente prejudicial à saúde, visto que nenhum medicamento é abnóxio ao organismo. O uso inapropriado de medicamentos considerados “inofensivos” pode gerar conseqüências como resistência bacteriana, dependência, reações alérgicas e até a morte. Além disso, a combinação errada de medicamentos diferentes também oferece riscos à saúde, já que um medicamento pode anular ou potencializar o efeito do outro. Além disso, alívio momentâneo dos sintomas pode mascarar a doença de base que passa despercebida e que pode, assim, progredir (PAULO, ZANINI, 1988; MEDEIROS, et al. 2011). No Brasil, o ato de se automedicar é uma prática cada vez mais recorrente, principalmente por contra da ineficiência do sistema de saúde, da falta de conhecimento da população principalmente em áreas rurais e também pela facilidade de se adquirir medicamentos, de acordo com a OMS a automedicação foi responsável por mais de 60 mil casos de internações no Brasil. Essa prática em idosos é ainda mais perigosa, pois quando envelhecemos nos tornamos mais vulneráveis ao adoecimento, visto que começamos a ter um declínio das nossas capacidades fisiológicas, bioquímicas e psicológicas, tornando-os mais propensos ao uso de medicamentos muitas vezes sem uma avaliação ou prescrição médica. (JOELMA, MOREIRA, 2015; MARIO, et al. 2017). Os idosos possuem maior fragilidade em relação à automedicação, já que eles consomem mais medicamentos que outros grupos etários, eles costumam consumir uma media diária de dois a cinco medicamentos, dessa forma, eles se tornam mais propensos ao uso indiscriminado e aos eventos adversos responsáveis pelo aumento da internação hospitalar e óbito nesse grupo de indivíduos. Assim sendo, o hábito da automedicação é algo que ocorre com freqüência significativa em nosso país, sendo uma prática considerada como um grave problema de saúde pública. (PEREIRA et al.,2017). 2. Objetivos 2.1 Geral O presente estudo tem por objetivo analisar a prevalência e os fatores associados à automedicação por idosos, alertando para os riscos inerentes que o uso irracional dos medicamentos pode causar esse estudo foi realizado no norte de minas. 2.1 Objetivos Específicos ● Avaliar como a população idosa adquire armazena e utiliza medicamentos; ● Discutir com estudantes e professores o risco que a automedicação pode causar mesmo aquelas medicamentos que são considerados inofensivos; ● Discutir sobre a importância da prescrição medica e das orientações profissionais sobre o uso de medicamentos; ● Contribuir para a redução de ocorrências relacionadas a ma utilização de fármacos; ● Orientar a população idosa sobre o uso correto dos medicamentos; ● Geralmente quem faz o uso da automedicação são pessoas que desconhecem os ricos que pode trazer a saúde, pessoas de baixa renda que não tem acesso a uma consulta com profissionais capacitados; ● Os medicamentos mais utilizados são os analgésicos, anti-inflamatórios, relaxantes musculares, antitérmicos, descongestionante nasal, expectorante, antiácidos e antibióticos; ●É importante que todos saibam dos riscos que um medicamento tomado sem instruções de um profissional podem gerar problemas serio e ate levar a morte; 3. Justificativa Considere-se que a realização do trabalho é bastante oportuna e de suma importância visto que a automedicação principalmente em idosos se tornou um problema de saúde publica, o presente estudo avaliará a prática da automedicação e das conseqüências que isso causa na população idosa e como combatê-la, os resultados apresentam uma situação bastante alarmante no que se refere a conseqüência do uso irracional de medicamentos, levando a intoxicações, hemorragias, insuficiências renal e ate levar a óbito, alem de ocasionar em baixo índice de tratamento, pois o uso irracional necessita de novos tratamentos, geralmente bem mais sérios como conseqüência dessa pratica, gerando assim um aumento significativo de custos. Nossa motivação partiu de uma pesquisa semelhante realizada em Campina Grande, no ano de 2017. A adequação dos estudos para cada região pode beneficiar a eficácia dos tratamentos e buscar medidas para se combater ou diminuir a pratica da automedicação.