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brinquedo para integração

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CONTRIBUIÇÃO DO BRINQUEDO TERAPÊUTICO NA INTERAÇÃO ENTRE A
CRIANÇA, A FAMÍLIA E A EQUIPE DE ENFERMAGEM
CONTRIBUTION OF THE INTERACTION BETWEEN THERAPEUTIC TOY CHILD,
FAMILY AND NURSING TEAM
Amanda Santos Gomes
Enfermeira.
Graduada
pela
[email protected]
Faculdade
Dom
Pedro
II,
Salvador-Ba,
Brasil.
Genivaldo Pereira Ribeiro
Enfermeiro. Graduado pela Faculdade Dom Pedro II, Salvador-Ba, Brasil. [email protected]
Leidiane Silva Lima
Enfermeira.
Graduada
pela
[email protected]
Faculdade
Dom
Pedro
II,
Salvador-Ba,
Brasil.
Edvana dos Santos Ferreira
Mestre em Patologia Humana. Área de Concentração – Imunorregulação e Microbiologia –
Fiocruz/UFBA. Docente Faculdade Dom Pedro II – Disciplina TCCIII. Coordenadora geral Pós
Graduação Faculdade Maurício de Nassau. [email protected]
RESUMO
A utilização do brinquedo terapêutico na rotina diária dos profissionais de pediatria traz grandes
benefícios, não só para o tratamento da criança hospitalizada como para a melhoria na assistência
prestada pelo profissional de enfermagem. Desse modo esse artigo tem por objetivo compreender de
que forma o brinquedo terapêutico pode contribuir para a melhora no tratamento da criança
hospitalizada e na interação entre a criança, a equipe e a família, através de uma revisão sistemática
de literatura. A pesquisa foi realizada por meio das bases de dados eletrônicas LILACS e SCIELO. A
seleção dos artigos baseou-se nos critérios de inclusão: texto (na íntegra), idioma (português), tipo de
documento (artigo) e ano de publicação (2008-2013). Todas as publicações selecionadas
demonstraram melhora no tratamento das crianças hospitalizadas. A utilização do brinquedo
terapêutico leva a criança a exteriorizar seus sentimentos, diminuindo seus medos e ansiedades,
levando a uma melhor aceitação na realização dos procedimentos, melhora no apetite, diminuição no
tempo de hospitalização e uma maior interação entre a criança e o profissional. Por meio dos
resultados obtidos foi possível constatar que o brinquedo terapêutico traz diversos efeitos positivos
para a criança hospitalizada e que esta prática deveria ser introduzida nos cursos de graduação da
área de saúde.
PALAVRAS-CHAVE: Criança hospitalizada. Ludoterapia. Hospitalização.
ABSTRACT
The use of therapeutic play in the daily routine of pediatric professionals brings great benefits, not only
for the treatment of hospitalized children and for improving the care provided by the nursing
professional. Thus this article aims to understand how the therapeutic play can contribute to the
improvement in the treatment of hospitalized children and the interaction between the child, the team
and the family, through a systematic literature review. The survey was conducted through electronic
databases LILACS and SciELO. The selection of items was based on the inclusion criteria: text (in
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full), language (Portuguese), document type (article) and year of publication (2008-2013). All selected
publications showed improvement in the treatment of hospitalized children. The use of therapeutic
play leads the child to externalize their feelings, decreasing their fears and anxieties, leading to better
acceptance in the procedures, improvement in appetite, decreased hospitalization time and greater
interaction between the child and the professional. Through the results it was found that the
therapeutic play brings many positive effects for hospitalized children and that this practice should be
introduced in undergraduate healthcare.
KEY WORDS: Hospitalized children. Play therapy. Hospitalization.
INTRODUÇÃO
Segundo Maia, Ribeiro e Borba (2008), o brincar tem a finalidade de atuar
como um fator estimulante das relações sociais e, ao ser transferido para a criança
hospitalizada, torna-se essencial para se manter um laço saudável e seguro, já que
esta perde suas referências por está em outro ambiente diferente do seu habitat e
de sua rotina diária.
No processo de hospitalização, a criança passa a conviver em um ambiente
hostil, com pessoas desconhecidas, estando sujeita a vários tipos de tratamentos,
muitos deles invasivos, dolorosos e angustiantes. Elas passam a ter horários e
restrições, tornando-se agressivas, estressadas, apáticas e ansiosas o que
compromete o seu desenvolvimento psicomotor, social e emocional. Nesse
momento exige-se maior atenção e cuidados, pois qualquer desestruturação nessa
fase influencia na qualidade de vida e em seu desenvolvimento (BRITO et al., 2009).
A preocupação com as consequências decorrentes do contexto ambiental
sobre o desenvolvimento psíquico, físico e intelectual da criança vem ganhando
ênfase ao longo dos tempos. Dentre os vários contextos que têm sido objetos de
estudos encontra-se o contexto hospitalar. Nele a criança costuma experimentar
sentimentos de insegurança, desconforto e sofrimento psíquico decorrente do
afastamento dos pais, dos amigos, da escola, de sua residência, de seus
brinquedos, pela submissão à passividade, pela restrição ao leito, pela obediência
aos procedimentos que é submetida e pelo perigo real da morte (PARCIANELLO;
FELIN, 2008). Nesse sentido, é necessário criar estratégias para promover um
cuidado mais humanizado e individualizado, o brinquedo terapêutico aparece então
como uma ferramenta estabelecendo uma forte influência transformadora na
manutenção da saúde (SILVA; SILVA, 2012).
As brincadeiras auxiliam o desenvolvimento infantil e quando se trata dessa
interatividade no ambiente hospitalar, ela assume uma denotação especial para a
criança, no sentido de contribuir para aquisição da sua autoestima, valorizando a
vida e criando uma expectativa de poder retornar suas atividades cotidianas. Além
disso, promove o bem- estar assumindo uma sensação de prazer e alegria, tornando
o ambiente hospitalar um local mais aconchegante e agradável (BORGES;
NASCIMENTO; SILVA, 2008).
Segundo Casara, Generosi e Sgarbi (2007, apud PICHETTI; SANTINI;
TRENTIN, 2011), na hospitalização infantil, é de grande importância proporcionar
situações que faça a criança relembrar sua vida saudável, incentivando sua
vitalidade, criatividade, o seu desejo de viver, enfim trazer de volta sentimentos que
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são percebidos em momentos de diversão. Quando o brinquedo terapêutico é
aplicado em crianças hospitalizadas ajudam no tratamento obtendo assim resultados
satisfatórios.
O brincar tem como objetivo desenvolver a expressão da criança, pois é
através das brincadeiras que as crianças manifestam seus anseios e conflitos
buscando lidar melhor com esses sentimentos (BORGES; NASCIMENTO; SILVA,
2008).
A utilização do brinquedo terapêutico auxilia a criança a compreender a
situação em que está vivenciando, ajuda a se preparar para procedimentos aos
quais será submetida, permitindo que ela exponha seus medos, temores e
angústias, promovendo seu bem-estar psicofisiológico. Seu uso na assistência de
enfermagem leva a criança a interagir com o ambiente e dessa forma a se
desenvolverem socialmente, permitindo uma melhor interação entre a criança, a
família e a equipe (SOUZA et al., 2012).
A prática de desenvolvimento de atividades lúdicas em hospitais vem
ganhando espaço e se tornando uma terapia de grande importância, pois essa ação
possibilita uma melhor afetividade entre o paciente e a equipe de enfermagem,
minimizando as alterações de comportamento da criança causado pelos
procedimentos a que são submetidas, além disso, o ato de brincar é um direito que
assiste a todas as crianças e que está assegurado legalmente através da Lei Nº
8.069, de 13 de julho de 1990 que dispões sobre o Estatuto de Criança e do
Adolescente. No entanto a utilização do brinquedo terapêutico ainda é muito restrita
nas instituições brasileiras (BRASIL, 2013).
Nesse contexto o objetivo primordial desse trabalho é compreender de que
forma o brinquedo terapêutico contribui para uma melhoria no tratamento de
crianças hospitalizadas. Dessa forma uma vez entendido os benefícios dessa
ferramenta na qualidade de vida das crianças, será possível não só identificar as
possíveis contribuições do brinquedo terapêutico para uma maior interação entre o
profissional-paciente-família, assim como também verificar de que maneira o
brinquedo terapêutico possibilita um ambiente hospitalar agradável, acolhedor,
alegre e mais próximo do cotidiano da criança.
METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa de caráter qualitativo e descritivo que consiste em
uma revisão sistemática da literatura, sobre a contribuição do brinquedo terapêutico
na interação entre a criança, a família e a equipe de enfermagem.
A pesquisa foi realizada de julho de 2013 a novembro de 2014, utilizando as
bases de dados eletrônicas, nacionais e internacionais, Literatura Latino-Americana
e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Eletronic Library Online
(SciELO), através da consulta pelos seguintes descritores: hospitalização, criança
hospitalizada e ludoterapia, considerando o período de publicação de 2008 a 2013.
Foi encontrado um universo de 250 artigos publicados na base de dados
LILACS e SciELO. Utilizando a palavra-chave “ludoterapia”, foram encontradas nove
publicações na base SciELO e 63 na base LILACS. Com a palavra-chave “criança
hospitalizada” foram localizadas 85 artigos na base SciELO e 61 na LILACS.
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Utilizando a palavra-chave “hospitalização”, foram encontrados 21 artigos na base
SciELO e 11 na LILACS.
Após avaliação criteriosa, supressão das duplicatas e das publicações cuja
temática não contemplava a abordagem desse estudo, permaneceram seis artigos.
Os artigos identificados pela estratégia de busca foram avaliados, obedecendo
rigorosamente aos critérios de inclusão: texto na íntegra, tempo de busca de (2008 a
2013), população alvo (criança), intervenções (assistência de enfermagem), tipo de
estudo (descritivo) e idioma (português).
Foram excluídos os estudos que não obedeceram aos critérios de inclusão
supracitados.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os estudos selecionados foram realizados em diferentes cidades do Brasil –
três em São Paulo (SP), um em Porto Alegre (RS), um em Cascavel (PR) e um em
Campo Grande (PB). Com relação ao ano de publicação, esses se encontram no
intervalo de 2008 a 2012. Quanto ao público alvo, todos os artigos utilizaram como
amostra crianças de ambos os sexos. Todos os artigos são estudos
epidemiológicos, descritivos, com abordagem quanti-qualitativa. Das seis
publicações, todas foram realizadas em hospitais.
Para facilitar a análise e apresentação dos resultados, elaborou-se a TAB. 1
com dados sobre autor e ano de publicação, objetivo, amostra e resultados.
TABELA 1 – Benefícios na Utilização do Brinquedo Terapêutico (CONTINUA)
Autor e
ano de
Publicação
Mussa;
Malerbi
(2008).
Azevedo et
al. (2008).
Objetivo
Amostra
Resultados
Avaliar
o
impacto
da
atividade lúdica desenvolvida
por um grupo de contadores
de histórias sobre o estado
emocional e as queixas de
dor
de
crianças
hospitalizadas.
15
crianças
com
idade
entre 5 e
10 anos.
A maioria das crianças aumentou a
interação após a visita dos contadores,
diminuíram as queixas de dor, ficaram
mais calmas durante os procedimentos
médicos, aumentaram as movimentações
pela enfermaria do hospital, além de
apresentarem maior aceitação dos
alimentos.
Investigar
o
nível
de
aceitação
de
atividades
voluntárias direcionadas a
crianças hospitalizadas e
avaliar a eficácia destas
atividades
perante
a
evolução
clínica
das
crianças, na opinião dos
acompanhantes.
16
acompan
hantes de
crianças
hospitaliz
adas do
gênero
feminino.
Dentre os 16 participantes, 93,75%
afirmaram que o trabalho consegue
diminuir o período de internação das
crianças,
que
a
aceitação
aos
procedimentos
clínicos
é
100%
favorecida,
que
as
brincadeiras
conseguem
distrair
também
os
acompanhantes e familiares. O simples
ato de brincar representa um recurso para
a criança entender o mundo que a cerca
e o que acontece com ela, possibilitando
a elaboração de conflitos, frustrações e
traumas.
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TABELA 1 – Benefícios na Utilização do Brinquedo Terapêutico (CONTINUAÇÃO)
Autor e
Objetivo
Amostra
Resultados
ano de
Publicação
Fontes et Utilizar o brinquedo como 44
O brinquedo foi um efetivo instrumento de
al. (2010).
recurso terapêutico no alívio crianças
comunicação, por meio dos quais as
das
tensões
reais
e com
crianças podem ouvir explicações dos
inconscientes da criança em idade
profissionais e retirar dúvidas quanto aos
relação a hospitalização.
média de procedimentos, proporcionando assim,
9
anos segurança e conforto. Proporcionou
sendo
oportunidades para elas exteriorizarem
54,5% do emoções e conflitos sobre a realidade
sexo
concreta. A familiarização com os objetos
masculino diminui a sensação de estranhamento,
e 45,5% temor ocorrendo uma desmistificação
do sexo desses objetos. Demonstrou que a
feminino.
criança
utiliza
sua
imaginação,
criatividade e percepção e através deste
consegue representar seus medos,
fantasias e anseios das circunstancias
vivenciadas. Estabeleceu interação com
outras crianças favorecendo as relações
interpessoais.
Castro et
al. (2010).
Analisar de forma qualiquantitativa os benefícios do
“Brincar como Instrumento
Terapêutico” em crianças
hospitalizadas.
Jasen;
Santos;
Favero
(2010).
Verificar os benefícios da
utilização
do
brinquedo
durante
o
cuidado
de
enfermagem
a
criança
hospitalizada.
Zanella
(2012)
Reduzir os sentimentos
internação hospitalar
crianças por meio
utilização
brinquedoterapia.
da
em
da
da
Crianças
de ambos
os
gêneros e
14
sujeitos
pai
(5),
mãe (5) e
tia (4).
10
sujeitos: 3
crianças
acima de
5 anos e
7
mães
de
crianças
hospitaliz
adas).
14 (100%) dos sujeitos mencionaram
melhora no humor dos filhos. 13 (93%)
tiveram aumento da disposição. 12 (86%)
apresentaram-se menos ansiosos. 11
(78%) apresentaram diminuição do choro.
10 (71%) aumentaram o apetite. 10
(71%) mostraram-se menos irritados.
3 (21%) aderiram melhor ao tratamento.
Cinco
crianças
na faixa
etária de
2 a 12
anos.
A aplicação da brinquedoterapia em
crianças hospitalizadas traz diversas
vantagens, pois possibilita que as
mesmas reconheçam o que lhe ocorre,
diminui os medos, angústias, auxilia no
desenvolvimento
psicomotor,
social,
proporcionando
momentos
de
descontração,
diversão
e
espontaneidade.
A utilização do brinquedo é excelente
recurso
para
a
enfermagem
no
atendimento às crianças hospitalizadas.
As
características
do
brinquedo
facilitaram a comunicação, participação,
aceitação de procedimentos e motivação
da criança, o que possibilitou manutenção
da
individualidade,
diminuição
do
estresse
e
possibilidade
de
implementação de um cuidado menos
traumático à criança e sua família.
FONTE: Dados da pesquisa
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Os autores dos estudos demonstraram que a utilização do brinquedo
terapêutico trouxe benefícios significativos para o tratamento das crianças
hospitalizadas, afirmando que a utilização da brinquedoterapia leva a criança a
exteriorizar seus sentimentos permitindo que expressem seus medos e angústias,
apresentando diminuição do choro, do estresse, das queixas de dor e da ansiedade,
minimizando assim seus anseios causados pelas circunstâncias vivenciadas.
Com relação ao período de internação hospitalar apenas o estudo de Azevedo
et al. (2008) evidenciou a diminuição no tempo de hospitalização.
Quanto à participação na realização dos procedimentos os estudos de Mussa;
Malerbi (2008), Castro et al. (2010), Jasen; Santos e Favero (2010), Azevedo et al.
(2008), conseguiram demonstrar que após as atividades as crianças passaram a
aceitar e aderir melhor aos procedimentos a que eram submetidas, pois se sentiram
mais confortáveis e seguras nas mãos dos profissionais.
Mussa; Malerbi (2008) e Castro et al. (2010) demonstraram que após a
realização da brinquedo terapia as crianças apresentaram uma melhora no estado
emocional, pois ficaram mais alegres, o que contribuiu para uma maior disposição e
movimentação, além disso a atividade proporcionou uma maior aceitação dos
alimentos devido a diminuição do estresse, a melhor compreensão da realidade
vivida e a manutenção da individualidade causada pelas brincadeiras.
Quanto as relações interpessoais os estudos de Jasen; Santos e Favero
(2010), Fontes et al. (2010), Mussa; Malerbi (2008) comprovaram que após as
brincadeiras houve melhora na comunicação e interação entre a criança e a equipe
favorecendo seu tratamento e facilitando a assistência prestada.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente estudo constatou os efeitos positivos do brinquedo terapêutico
realizado com crianças dentro do ambiente hospitalar, tendo como característica
principal divertir, distrair, amenizar possíveis traumas decorrentes de sua internação.
Além disso, a brinquedoterapia proporciona uma troca de experiência entre paciente,
equipe e família estimulando a sociabilidade de todos que estão inseridos no
processo de cuidar. Dessa forma, entende-se que um bom relacionamento entre a
equipe e o paciente pode estimular e melhorar a aceitação do tratamento, bem como
a continuidade do seu internamento.
Apesar da eficácia deste instrumento, os estudos analisados demonstram que
o brinquedo terapêutico é pouco utilizado nas instituições hospitalares, devido a falta
de capacitação profissional, a falta de tempo ou de estímulo, o que contribui para a
não utilização desta ferramenta que promove um efeito benéfico aos pacientes que
necessitam de cuidados especiais para promover a melhora do seu quadro.
Portanto, torna-se imprescindível a inserção de práticas do brincar na estrutura
curricular das graduações na área de saúde que estão inseridos nesse contexto,
com o intuito de possibilitar a capacitação para desenvolver habilidades necessárias
para o uso do brinquedo terapêutico, pois a brinquedoterapia é um dos meios mais
eficientes de assistir crianças hospitalizadas.
REFERÊNCIAS
Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste, V. 8 - N. 2 - Nov./Dez. 2015
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