AÇOES EXÕTICAS DE GRUPOS CICLICOS SOBRE ESPAÇOS EUCLIDIANOS J-OSE LUIZ BOLDRINI Dissertação apresentada ao Instituto de Matemitica, Estat!stic& e CiGnci~ da Computação da Universidade Esta- dual de Campinas como requisito par- cial para obtenção do titulo de Mestre em Matemática. Orientador: Prof.Dr. Hugo Horacio Torriani ESTE TRABALHO FOI REALIZADO COM O AUXÍLIO FINANCEIRO DA FUNDA- ÇÃO DE AMPARO Ã PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Cam-pinas, 15 de julho de 1976. Para Lena CAPÍTULO 5. O Cilindro de uma Aplicação Simplicial. 5.1. O Cilindro de uma Aplicação Sirnplicial • 75 5.2. 83 O Cilindro Iterado de uma Aplicação Simplicial PARTE l i AÇÕES EXÓTICAS CAPÍTULO 6. DE GRUPOS CÍCLICOS SOBRE ESPAÇOS EUCLIDIANOS AçÕes sem Pontos Fixos de Grupos CÍclicos sobre Espaços Compactos. 6.1. 91 A aplicação fog. 6. 2. AçÕes sem Pontos Fixos de Grupos CÍc1icos sobre Esferas 104 6. 3. AçÕes sem Pontos Fixos de Grupos CÍclicos sobre Espaços Compactos 106 CAPÍTULO 7. AçÕes Exóticas de Grupos CÍclicos sobre ~s_l2_a~~-Eu~_lí.~-~-~- nos. 7. 1. AçÕes Simpliciais de Grupos CÍclicos sobre Complexos Simplicias 00 7 . 2. AçÕes c 7. 3. AçÕes c Bibliografia. 00 de Grupos CÍclicos sobre Variedades 00 c de Grupos CÍclicos sobre Espaços Euclidianos 112 1 25 134 137 INTRODUÇKO Um dos cêlebres resultados obtidos por P.A. Smith por volta de 1939 diz que o conjunto dos pontos fixos dica primário de mm e- nao • vaz~o. de um difeomorfismo per~o- Por difeomorfismo peri~dico primá- rio de uma variedade diferenciável entendemos aqui um autodifeomorfismo periÓdico dessa variedade, de - primo e n e algum numero natural; ' per~odo p n , onde p e um numero p~ a noçao de (auto)homeornorfismo riÔdico primário de um espaço topológico ê análoga. Srnith foi entao levado a conjecturar que todo difeomorfismo periódico (primário não) de mm ou tem pelo menos um ponto fixo. Em 1958 P.E. Conner e E.E. Floyd construiram um espaço compac- to (de dimensão finita) v e acÍclico em relação ã homologia de Ce c h sobre os inteiros, e um autohomeomorfismo periódico não primârio des se espaço sem pontos fixos. Utilizando a noçao de cilindro iterado de uma aplicação simplicial, eles conseguiram também ''deformar" seu exemplo e obter um complexo simplicial localmente finito, o de di mensão 4 e contrâtil, e uma aplicação simplícial e periÓdica primâria desse complexo nele mesmo sem ponto~ fixos. nao Em seguida,eles lançaram mao da teoria das vizinhançss regulares de J.H.C. Whitehead e modificando o exemplo precedente obtiveram uma variedade topolOgi ca contrátil e um autohomeomorfismo periódico não primário dessa va riedade, sem pontos fixos. Este exemplo forneceu fortes indicações de que a conjetura Smith seria finalmente respondida na negativa, de faltando demonstrar ainda que a variedade construída por Conner e Floyd era realmente (difeomorfa a) mm, para algum m. Esta parte da conscrução foi com pletada··poucos anos mais J. vro tarde por D.R.J. McMillan, E.C. Zeeman e Stallings. Por outro lado, G.E. Bredon observou no seu recente li 11 Introduction to Compact Transformation Groups 11 que ê possÍvel fi inserir nas construçoes de Conner e Floyd um complexo simplicial nito L de tal maneira que o autohomeomorfismo peri5dico nio primi rio em questao tenha como conjunto de pontos fixos um subespaço po~ suindo o mesmo tipo de homotopia que L. Em particular, se L for vazio, recupera-se o resultado principal de Conner e Floyd. Outra observação interessante feita por Bredon e que o primeiro dos espaços construidos por Conner e Floyd serve tambêm para assinalar limites para o campo de validade de uma das consequências do ê famoso teorema de ponto fixo de Lefschetz •. Tal consequincia toda autoaplicação contÍnua de um espaço compacto, contrâtil tem (pelo menos) um pon~o fixo. que triangulâvel e m~n Utilizando o espaço cionado no inÍcio do segundo parâgrafo desta Introdução podemos ver que esse resultado deixa de ser válido se omitirmos a hipÓtese êe triangulabilidade e substituirmos a hipÕtese de contratibilidade p~ v la de aciclicidade com relação ã homologia de Ce c h. Resumindo, podemos dizer que o nosso tema principal e o lamento de limites para o campo de validade dos teoremas de fixos de Smith e de Lefschetz. Pareceu-nos que o tema, ass~na pontos alêm de sua importância específica na teoria dos grupos de transformaçÕes, pod~ ria ser de muito interesse a alunOs que desejam iniciar-se nesse ou em outros ramos da topologia algêbrica e, talvez ainda, a ativas em algum campo da geometria ou da topologia. pessoas A apresentação feita por Conner e Floyd no seu artigo original ê contudo muito con cisa, e, alêm dis·so, por assim diz~r íucomple.ta) jã que o Último elo da ccnst~uçao ~uatro so veio ser forjado por McMillan, anos mais tarde. No seu liv~o, Stalling~ Zeeman c Dredon faz uma apresentaçio J 8 conjunto, incluindo nio somente a sua id~ia de introduzir nas construçoes o complexo simplicial L ac1-ma relacionado, mas também mencionando contribuiçÕes posteriores devidas a J.M. Kister, Montgomery e especialmente a w.-c. Hsiang e W•...:lf. Hsíang. Conner, D. Contudo o objetivo principal de Bredon nao foi fazer uma anâlise detalhada do exemplo de Conner e Floyd, mas o de preven1-r o leitor das difículda des que surgem no estudo dos grupos de transformaçÕes, limitando-se a esboçar, em três páginas, os passos mais importantes da construçao. - O objetivo desta tese e , en t ao, apresentar, de um modo que es- peramos seja considerado acessfvel pelos leitores, os resultados de Conner, Floyd e Bredon mencionados acima, Como o nosso desejo produzir um texto que pudesse ser lído sem muitas dificuldades foi' por pessoas que se iniciam no estudo da topologia, optamos pela inclu sio de todos os detalhes das construções. A organização do trabalho responde também a esse desejo. Assim, na primeira parte desta tese fazemos um resumo de alguns conceitos e resultados básicos sobre com plexos, homotopia, e grupos de transformaçÕes. Na segunda parte co~ m~todos de construçio de espaços, principalmente 1! colagens~ Junçoes, e cilindros de aplicaçÕes simpli_ sideramos alguns mites inversos, ciais. Finalmente, a terceira parte contêm uma exposiçao detalhada do exemplo de Conner e Floyd. Nossa apresentaçio culmina com os remas (6.3.4), (7.1.10), (7.2.7) e (7.3.2). Neles, os espaços sobre os quais existem autohomeomorfismos peri5dicos nio primirios pontos fixos sao, teo sem resumidamente (para os- enunciados precisos cf.loc. cit.). os seguintes: (6.3.4): Espaço topol5gico compacto e acrclico em relaçio • a v homologLa de Cech sobre os inteiros; (7.1.10): vêrtices, Complexo simplicial com uma quantidade enumerável de localmente finito, 00 (7.2.7): Variedade C contrátil, e de dimensão_:::. 4; sem bordo, contrátil, e de dimensão > 4· ' (7.3.2): Espaço euclidiano:rn.m. Quero externar aqui meu agradecimento ao Prof. Hugo H.Torriani pela proposição do trabalho e pela orientação. Agradeço ainda ao Prof. Antonio Conde, que me orientou em 1974, e aos colegas Antonio Carlos do Patrocrnio e Sueli !rene Rodrigues Costa pelas sugestoes e incentivo. Agradeço o apoio da Fundaçao de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) atravês da concessão de bolsa de estudos, sem as quais este trabalho não teria sido realizado. PARTE I RESUMO DE ALGUNS CONCEITOS E RESULTADOS BASICOS CAPITULO 'i · COMPLEXOS 1 .1. Complexos Simpliciais. Referências principais: Eilenberg-Steenrod, Glaser, Cap. (1.1.1) Definições. Seja E um espaço vetorial real. i) Cap. II; I. Um conjunto finito {v~ .•. ,v} de pontos de E e dito o n estar em posição geral se os vetores v -v ,v -v , ... ,v -v sao 2 1 o o n o linearmente independentes. os ponto v i i) o ,v 1 , ,, . ,v (pos abuso de linguagem diremos que estao em posição geral) n Sejam num numero natural > O e v .v ,. o 1 .. v n n + 1 pontos de E em posiçao geral. Então o conjunto n [v o, • •. ,vn] = {veE: v = I a.v. i=O l. l. n I a. ' i=O l. 1 O<a.<l} 1- e chamado o n-simplexo em E gerado pelos pontos v A dimensão de um n-simplexo - - e o numero n, 0 ,v , ... ,vn 1 Por convençao o con junto vazio sera considerado como um n-simples em E, com n=-1, e portanto de dimensão -1. Nas definiçÕes seguintes a expressao ''Seja A=[yo , ... ,v.] . n um n-simplexo 11 significa ''Seja A o n-simplexo em E gerado pe- los pontos v, ... ;v de E ~m posiçio geral''. o n iii) Sejam A = [v o , ... , v n ] um n-simplexo e v um ponto A. Deduz-se de (ii) que v pode ser expresso (de modo mo v= a v +,,.+a v o o n n ~nico) de co com a +a + ••• +a = 1 e O<a.<l .. Os numeras o 1 n - ~- s:!o chamadas as coordPnadas -2- b~ri~~ntri~as de v. - j- i v) Seja A = r LV o ' ~ • • • > v J um n-simplexo . n to associado a A ~ ~ conjunto dos pontos de A que t~m todas as suas coorde~adas baric~ntricas estritamente positivas. o s~m plexo aberto associado a A ser a denotado com <A> ou com <v , , , , ~v >. o Note que se A v) ~ um 0-simplexo entao <A> Sejam A = [v, ... ,v] o n n A. = n-simplexo e k um nÚmero na U\[1 tural tal que O<k<n. Então o k-simplexo em E gerado por um su~ ê dito uma k-face de A. corrjunto de k elementos de {v , ... ,v} o n As O-faces de um simplexo sao chamadas vêrtices. Convencionase que o conjunto vazio e a (-1)-face de qualquer simplexo. ra indicar que A é face de A escreveremos A ~ A 2 1 2 1 ê face indicar que A 1 A 2 , propr~a de A ? isto e, que A 2 distinta de A , escreveremos A 2 1 1 < P~ para e e face de Az {1.1.2) Ob~ervação. plexo e um conjunto V= {A , ... ,A} de n+l Segundo Eilenherg-Steenrod, p.54, um n-s1m o chamados objetos n vértices, juntamente com o conjunto de todas aplicaçÕes ~:v+~ n satisfazendo I i=O ~(a.) ~ = 1 e o:(A.) 1 >o para Esta definição ê equivalente {v , ..• ,v}-+ R definida por o n ~: o, ... ,n. à apresentada em associando a cada ponto v de um n-simplexo caçao todo~= (1.1.1), [v , ... , v ] ~cv.) 1 o = n a ap 1 i- coordenada ba~i cêntrica de v em relação a v., 1 Dessa forma, as de~onstraçÕes feitas em Eilenberg-Stee~ rod, com a modificação acima, se aplicam ã terminologia deste trabalho. (1.1.3) Definições. Seja E um espaço vetorial real. i) Um complexo simplicial em E é um conjunto K de sim plexos em E tais que: a) Se A i de faces A K; pertencem a b) um simple~o Je K entao todas as sirnplexos de K tais que <A> Se A e B n <B> entao A = B. (ii) Seja K corno em (i). (respe~ Se o conjunto K é finito tivamente infinito), o complexo sirnplicial e chamado complexo sirnplicial finito (respectivamente complexo simplicial infini to) . (iii) Seja K um complexo simplicial. A dimensão de K -e o supremo das dimensões de seus sirnplexos. Denotaremos a dimensão de K com dim K. Notemos que dimensão de K pode ir de -1 ate +oo (iv) Seja K um complexo simplicial. Segundo o ftem K não ê um subconjunto de .E, mas (i) ' podemos associar a K o segm.!! te subeonjunLo de E: IKI Pode-se demonstrar que ço associado a (v) )K). = IKI u AEK = A U<A> AsK . IK I Chamaremos de espa- Um subcomplexo de um complexo simplicial K e um plexo simplicial ~ tal que L C K. (Note que (vi) Se K ê um complexo simplicial e r r-esqueleto de K, denotado Kr = {AcK: dim A < r} ~ r )L) C com ]K).) ê um numero intei- . , e- o conJunto Prova-se que Kr e- um subcomplexo de K c que dim Kr < dim K. (1 .1 .4) Definicões. (i) Sejam A e B simplexos em E com v~rtices distintos e tais que a totalidade de seus vértices estão em posição geral. - O simplexo em E gerado por estes vértices e , chamado a junção • • 11) ( " ]o~n de A e B e seri denotado A.B. - Note que se A e um p-sirnpl_exo e B e um q-simplexo entao A.B e um (p+q+l)-simplexo. j (ii) Sejam K e L complexos simpliciais em E tais que paLa quaisquer A v~rtices e: K e BEL~ os vértices de A, juntamente com os de B estão em posição geral, EILtão a junção de K e L é o complexo simplicial K.L em E definido por: K.L = {A.B; ACK, BEL} (1.1.5) Definições. Seja K um complexo simplícial. (i) Se Ae:.K entao a estrela, St(A,K), de A em K e o sub complexo de K·definido por: St(A,K) isto = {CEK: existe BEK com A<B e C,SB}, ê, St(A,K) ê o subcomplexo de K constituido de todos simplexos de K.tendo A como face, simplexos. mais todas as faces os desses ·-6- (ii) A estrela aberta, S~(A,K), de um simplexo A de K -o 2 conjunto S~(A,K) = U <B>, onde BESt(A,K), B ê chamado localmente finito (iii) Um complexo simplicial K se para qualquer vértice v de K, n <A> f 0 • St(v,K) é formada por um nu- (Note que todo complexo finito ê lo mero finito de simplexos. calmente finito). (iv) Se A é um simplexo de K entao o elo ( 11 linK 11 ) de A --"---=-"----'-' em K e o subcomplexo: H(A,K) (1 .1.6) Definição. que L = {CcSt(A,K) Sejam ê uma subdivisão Ke L AnC 0} complexos simpliciais. Dezemos de Kt e escrevemos L o::K, se: (i i) Para todo AsL , existe BsK tal que AC B. (1.1.7) Definições. (i) Seja A um siroplexo de um complexo simplicial K. O complexo complementar de A em K ê o complexo simplicial definido por: Q = K- {BcK : <B> C S~(A,K)} . (ii) Seja A o subcomplexo de K cujos simplexos sao as ces próprias de A e seja P (A, P) U Q = K e = ik(A,K). Pode-se demonstrar que (A. P (\ Q = A. P. (iii) Sejam aE<A> e L= a.(À.P)VQ. A mudança de K para ~ fa chamada uma estrelaç;o elementar de K em a. (Vide L figura). _, I -- Pode-se demonstrar que L ê uma subdivisão de K. Uma subdivisão estrelada de K ~qualquer subdivisio de K obtida por uma se quência finita de estrelaçÕes elementares. Uma subdivisão es- - trelada de K ser a denotada com oK K L < ~tem Nas definiçÕes abaixo o - (iii) na o foi e_ncontrado nas referências. (1.1 .8) Definições (i) Seja A = [a 0 , .. , ,aK~ um k-sirnplexo (k f- - 1), O ·bar i centro de A ê o ponto: k I b (A) i=O (íí) a. L Sejam K um complexo sirnplicial e Sd(K) o complexo s~m plicial cujos simplexos são do tipo: B = [b (A ) , •.. , b (A ) ] o r onde r e um numero inteiro satisfazendo -l<r<dim Ke A <A < ... <A - o 1 r são simplexos de K. Sd(K) ê chamado a primeira subdivisão baricêntrica de K , Definimos, indutivamente, a n-êsima subdivisão baricên trica de K, como o complexo sirnplicial: - B- com Só (iii) Sejam 1 1 (K) 1 e 1.. = Sd (K) 2 sub complexos de K tais Consideremos Sd(L ) e, para cada At:L , 1 1 que 1 1 2 ~ 2 == f/J. seja: A pr1me1ra subdivisio ba~ic~ntrica de K relativa a 1 1 (\ 1 m5dulo 1 a subdivisio de K definida por: U (Sd(A).B)U{DeK: existe CoK- aELl IJ (A.B) AELl BES . A tal que n::;c} Indutivamente~ K relativa a 1 definimos a 1 mÓdulo 1 2 - . n-f'$l_m_n t:tubdivis;o Por: com e Note que esta subdivisão não altera 1 2 (vide figura) Sd n (~ 1) /Ll), ~//, " ~ e 1 2 n sao subcomplexos de Sd (K,L ,L ), 1 2 > L2 ; I' L2 ~ .f . ' "~~ uu',"'-•'-'1•'-'zl' ... :s ~ ~ L2 J 'Lz-'' que -9- vet~ A partir de agora consideraremos E como um espaço rial real normado, com norma [I IJ (e portanto E é um espaço métrico). (1 .1.9) Definiçio. mo em Sejam K um complexo simplicial e jKj top~ (1.1.3 (i v))). A topologia induzida sobre jKj pela logia de E será chamada a ~~9logi_a métrica de abuso de linguagem, jKj por de E, munido des - m ser a . Ã topologia que considera como aberto um jKj se. e somente se a intersecção dele com ca- subconjunto de da simplexo de K é aberto em aberto de A [Ki (ou, é então um subespaço topolÔgico de E, que sa topologia, denotado com d-e K). O subconjunto [K[ (c~ co~ jAj m (isto e, a intersecção ê um a topologia induzida de E) chamamos topologia fraca de K (ou, por abuso de 1inettaeem, de K). Daqui para fren te, ao escTevermos jKj, estaremos entendendo o conjunto ~-K.j rnu nido da topologia fraca. {1.1.10) Proposição. Seja K um complexo simplicial em E (esp. vetorial real normado). (i) A aplicação identidade i: e, a topologia fraca ê jKj + jKj m é contÍnua, isto mais fina que a métrica. (ii) A topologia fraca e a métrica coincidem se e somente s.e K é localmente. finito K é finito). (iii) (iv) ê (em particular elas coincidem quando Se K e finito entao Seja fechado em L j K_j = /K!•m é compacto. um subcomplexo de K. Ent~o o subconjunto ]Kj e em /K/ m • ]Lj -·1 o- (v) e em Seja v um vértice de L. Então S~(v.K) aberto em !K! IK Im . Alêm disso a família {sf(v,K): v~K 0 } ê e uma cobertura aberta de )K) e de (onde K0 Q~inisão. o o-esqueleto) IK Im . Ver Eilenberg-Steenrod, p. (l. l. ll) e 75. Seja K um complexo simplicial. A malha (''mesh'') de K e defiriida por: mesh(K) = sup {diametro de A} AsK Note que se K (1.1 .12) e finito entao mesh(K) < oo Proposiç~o. Seja K um complexo simplicial de sao nem E. Então mesh(Sd(K)) ~ n:l mesh(K). Se K é mesh(K) < oo entao lim mesh~Sdr(K)) Demonstração. Ver dimental que O. Eilenberg-Steenrod~ p. 63 (1.1.13) Definições (i) Seja X um espaço topológico. Uma triangulacão de X um par (K,h) onde K e um complexo simplical num espaço ê veto- rial normado e h:iK) -+X ê um homeomorfismo. Quando K é finito X ê chamado poliedro. (ii) Seja A um subespaço de X. O par (X,A) é dito triang~ lâvel se existe uma triangulação L de K tal que o par (K,h) de X e um ~s.ubco_mplexo (L,g), onde g e a restrição de h a e uma triangulação de A. O par )L) (X,A) ê finitamente trianguli- -ll- se existe uma triangulação (K,h) xo simplicial ~ finito. como acima tal que o complc- (Note que um espaço triangulivel ~ fi nita.mente triangulâvel se e somente se ele (1.1 .14) Proposição. S Demonstração. 0 ê compacto.) ~ triangul~vel Ver Maunder, p. 36 [0,1] (1.1.15) Proposição. O pa.r (I, di), onde I 3I e {o' 1}, ê triangulivel. Demonstração. Basta considerarmos o complexo simplicial em ]~ gerado pelos pontos O e 1 e tomaremos h como a identidade. (1.1.16) Definição. Sejam E um E'.S!JBÇO vetoriA.1 e Sum suh- reRJ conjunto de E. S ~ chamado um n-plano se S =a +H onde um ponto de E e H a - e ê um subespaço n-dimensional de E. Introduzimos agora uma estrutura simplicial em B 0 , con veniente para os nossos propÓsitos posteriores. (1.1.17) Estrutura Simplicial Regular em 1Rn. Sejam dum numero real estritamente positivo e v JRn tais que llv.-v.ll L J 0 ,v , . . . ,vn 1 = d para todo par (i,j) n+l pontos tal que o::::i<j::::n . Pode-se provar que estes pontos estao em posição geral e tão determinam um n simplexo em R 0 . em en- Fixemos n+l pontos nestas (O~k<n) determina- dos por estes pontos e todos os pontos obtidos por reflexão condiçÕes e consideremos todos os k-planos dos pontos iniciais nestes planos, Indutivamente, consideremos os k-planos (O~k<n) determinados pelos pontos jâ obtidos e to -12- dos os pontos que provem dos anteriores por reflexão planos. Temos entio, constru{da indutivamente, uma nestes sequencia de pontos em·~n. Ao complexo síruplicial CUJos vértices sao os pontos assim determinados e cujos simplexos sio aqueles gerados por vértices que estão dois a dois à distância d, mos estrutura simplicial regular de ffi 0 \ chama- • I ' ' '' \ I ' ' (1.1.18) Proposição. Seja l'. == l ,w-' n trutura simplicial regular de ~n e B == de A. um n-simplexo da es r L'" o '. uma k-face Entio o conjunto C, obtido de A por reflexio no k-plano deterMinado por B, ~ um tl-simplexo da estrutura regular de tal que Anc mn = B. Demonstração. Se refletirmos os vértices de A no k-plano mencionado obtemos n+l pontos que estao dois a dois a __ distância d, pois reflexão preserva distâncias; os pontos refletidos g~ ram um n-simplexo de m0 , que pertence ã estrutura simplicial regular de JRn por definiçãO. A segunda afirmação ê Õbv.ia. (1.1.19) Definiçõo. aplicação f: L [KI -+ [L[ Sejam K e L complexos simpliciais. Uma é dita uma aplicação simplicial de K em (e denotada geralmente por f:K-+L, a nao ser quando quiser- mos r2ssaltar os espaços associados, quando entao !LI.) mos explicitamente f: ]K[ -+ escrevere- se as condiçÕes abaixo forem satisfeitas: (i) Para cada vértice v f(v) de K' (i i) Para cada simpJexo A de K, - v "" L a.v. ' ' entao f(y) = I a.f(v.) l. -e f(A) (iii) Se v e um ponto do simplexo [v vértice de L. e o simplexo de L • , .•. , v (isto e, J n de K e e linear f nos ' simplexos), (1.1.20) Prooosição. Sejam K e L complexos simpliciais. (i) Seja f urna aplicação sirnplicial de K em L. Então f contínua tanto se considerarmos ]K] e ]L] ambos é com a topolo- gia fraca quanto se c:onsiderarmos ambos com a topologia mâtri c a. (Ver (1.1.3(vi))) pode ser estendida por linearidade nos simplexos a uma função contínua (tanto na topologia métrica quanto na topologia fraca) f: [K]-+]1[. Se, além disso, f 1 leva vêrtices de um simplexo de K em vértices de um simplexo de L, então f ê simplicial. Demonstração. Para (i) ver Eilenberg-Steenrod, p. 75 (ii), ver op. cit, Teor. 4.4, p. 58. (1.1.21) Proposição. Sejam K e L complexos f: para s~mpliciais K +L uma aplicação simplicial injetora. Então f e preserva a dimensão dos simplexos e leva baricentras em baricentros. ".,. <"".j....,_.,..,::;: DCHIDn.:. .... oxuO. A 1:!.. :prim.::i;:a trivial. Para demonstrar [v 0 ~··•;vn] é- um simplexo de K e~tao: n I f(_1_ n+1 i=O 1 pois f (v ) •••• ,f (v ) o L. 1 n+l v.) n n L f (v.) b([f(v ) , , , , ,f(v )]) o n 1 i=O sao vértices distintos de um sirnplexo - (Notú que a segunda asserçao pode ser expressa pela f(b(A)) (1.1.22) Proposição. Sejam K e e L complexos e (7.2.2). simpliciais K.-+-L uma aplicação simplicial injetora. Então f:Sd(K) .-+- e Sd(L) urna aplicação simplicial. Pela proposição anterior f leva vértices Sd(K) em vértices de Sd(L). Seja agora x = t um ponto de um simplexo A relação • b(f(A)),). - usada em (7.1.6) A proposiçio seguinte sera f: de o .an J' = [b (A o ) , . . . , b (A [ao, . . . ,ak ) J de - onde Sd(K) 1 An " [a o ' .. • 'ak sao sirnplexos de K com O < k b(A )+ ••. +t b(A) o n n o , •.. ,ak ] , . . . , o o n o <kl< ••• <kn ' . • • 'ak ' • .. 'ak 1 o e n < k n n sa forma f(x) + ••• + + ••. + = f[(k::l + ... + = f __o_ )+ +,. '+ ___n_)çf~ k +l'- ·-o' ' • ' 'k +l t t o n de t +(---n-\f( ) k +l' ak ' n n J . Des- -15= t o (,---:;1) ,, o . h ,, t = t Assim f~ n f(a.)+, •. +(k +1) l I o o I xos de L pois f o n = simplexos de Sd(L) (1.1.23) Def~nis_~-~· jKj-+ jLj do x em I +1 f (a.)) l o o <A 1. < ... <A n - sao simplexos de K. são simplexos de L pois f ê sirnpl~ [f(b(A )), ••• ,f(b(A ))] o um simplexo de Sd(L). K+L n n é simplicial e injetora e portanto f[b(A ), ••• ,b(A )] g: 1 (~k linear nos sirnplexos. Além disso sc [b(A ) , •.• ,b(A )] é o n Dessa forma f(A )< .. ,<f(An) 1 f: l b(f(A ))+ ... +t b(f(A )) > t f(b(A ))+ ... +t f(b(A )). o n no o n n um simplexo de Sd(K) então a ê f (a. ) o h o 1 f(a.))+ . . . +t o k +1 1 n o o ( 11 ~ n h = k t Assim í n leva simplexos de Sd(K) e portanto f:Sd(K) -+Sd(L) Sejam K e L complexos uma aplicação contÍnua. em é simplicial. simplic.iais e Uma aplicação simplicial é chamada uma aproximação simplicial de f se para to- jKj e todo simplexo A de L, o fato de f(x)z<A> impli- car que g(x)~A. (Note que se v é vértice de K tal que f(v) vértice de L, então g(v) Além disso, = f(v). se definirmos d(f,g) mos que d(f,g) e = sup{d(f(x),g(x)): XEjK]} te < rnesh(L) ,) A proposição seguinte será utilizada em (2.3.5). (1.1.24) Proposição. Se K ê um complexo simplicial e v , ... ,vn 0 são v2rtices distiütos de se c .so.:::.ente -i6n se li i=O o st{v. ,K) , Demonstração·. Ver Eilenberg-Steenrod, Lema 3.7, p. 57 (1.1.26) Teorema da Ap_roximação Simplicia_l K xos simpliciais tal que e finit9 e f: [Kj Sejam K e L + !LI compl~ uma aplicação continua. Entio existem nEN e uma aplicação simplicial g:S-d-~(K) +L que ê uma aproximação simplicial de f. Demonstração. Ver Eilenberg-Steenrod. Cor. 7.4, p. 65 (l .l .27) Definição aberto N(L,K) Seja L um subcomplexo de K. O subcon'junto U = voL gular rl"' L em K. S~(v,K) de 0 Se k - - IKI - ê chamado a vizinhança r~ e um numero natural, a k-êsima vizinhan ça regular de L em K e o ~ubconjunto aberto (note que No (L,K) ::: N (L,K). (1.1.28) Definição. Seja L um subcomplexo de K . L e chamado um subcomplexo total ("full subcomplex 11 ) de K se L contem cada s1.m plexo de K cujos vértices estão todos em L. (1.1.29) Proposição. Sejam K um complexo simplicial e L um complexo de L. Entio Sd(L) su~ e um subcomplexo total de Sd(K). Demonstração. Ver·Eilenberg-Steenrod, Lema 9.4, p.71 (1.1 .3D) Proposição. Sejam K e L complexos simpliciais e f:K+L uma aplicação simplicial tal que f: IKI -1 mo. Entao f : -+ ILI e L +K ê uma aplicação simplicial. um homeomorfis- -17- Demor:2...1.I_~Ç-~.Q· Ver Eilcnherg-Stecnrod, Teor. 4.7, p.59 1 .2. Complexos Celulares Referências: Glaser, p. 9 (1.2.1) Definições. e Munkre5 , p. 71 Sejam E um espaço vetorial real normado e S um subconjunto de E, (i) Se para quaisquer dois pontos x e y em S, o segmento de reta unindo x a y está cortado em S, dizemos que S xo. (ií) Se S é um conjunto convexo, a dimensão de S ê o menor n tal que existe um n-plano de E contando S. (1.2.2) Definição. Seja E um espaço vetorial real normado. De- finimos u~a c~lula em E por inc1tJÇ~O nR dimensão. Uma c~lulirlc dimensão zero em E e um ponto de E, Se K~l, são k em E ê um subconjunto compacto, uma cêlula de dimen convexo e de dimensão k - de E, cuja fronteira topolÓgica (que chamaremos de bordo da c e ~) ê a união de um nÚmero finito (não nulo) de células de di mensão k-1 com interiores disjuntos (estas são . (k-1)-faces da célula). Ainda indutivamente, - (k-i)-face de uma célula de dimensão k e uma chamadas se 1 <i < k uma (k-i)-face de uma (k-i+l)-face da célula considerada. As O-faces são chamadas ver tices. (Note que se k~O, um k-simplexo é uma célula). (1.2.3) Definições. Seja E um espaço vetorial normado. (i) Um complexo celular em E E satisfazendo: ê uma coleção K de células em -18- a) Se b) Se 8E K entao Be DEK todas as faces de então .Bt1D ~ 0 ou B estao em K. BI]D é face de Bf> de D. (ii) conjunto (iii) Seja K um complexo celular em E. Associamos a K o sub jKj de E definido por: Seja K como em (i i). A dimensão de K , denotada dimK, ê o supremo das dimensÕes (i v) de suas células. ê complexo Seja K como em (ii). Um sub complexo de K ce lular L em E tal que LC K. (v) - um numero natural. O r-esque- Seja K corno em (ii) e r leto de K (denotado com KT) e- o subcomplexo de K for:;w_do pel.r,s céluL:ts de K de dim;;;nsão T!lene>r rln (1.2.4) Definição. Sejam K· e L ou i e;nal (!.UP él r, complexos celulares em espaços vetoriais reais normados E e F, respectivamente. O produto car tesiano de K por L é o 'complexo celular K x L em Ex F, defini do por KxL {AxB c ExF (1.2.5) Definição. vértices. At:K , Bt:F}. Sejam A uma cêlula em E e v , ... ,vn os seus 1 O baricentro de A é o ponto b(A) de A definido por: b(A) 1 n (1.2.6) Proposição. Sejam A e B 1 n v n c~lulas em espaços vetóriais reais normados E e F respectivamente. Então b(AxB) ~ (b(A),b(B)) -19- v~rtices de B. " n.m m 1 m L (v· i=l ' l. AxE tent w.n v~rtices m,n 1 b (AxB) " Ent~o - 1 n L (v. ,w.) ' J i ' j "'1 n L w. j "1 J l " 1 1 " m que sao m L i=l 1 n os ·pontos n L j ::::1 (v. ,>r.) ~ J m L m i=l (v. , b (B)) ' m " (_1_ m L , v. ' i =1 (1.2.7) Definição. E ~ b (B)) " (b(A) , b(B)) Uma subdivisão de um complexo celular K em um complexo celular L em E tal que: (ii) Para cada cêlula AeL existe uma cêlula BcK. (1.2.8) Proposição. Sejam K e L complexos celulares em E tais Então K e L têm uma subdivisão comum. Demonstraçio. Ver Munkres, Lema 7.7, p.74 , (1.2.9) Proposição. S.eja K um complexo celular de dimensão finita. Então K admite uma subdivisão chamada primeira subdivisão baricentrica que ê um complexo símplicial. Esta demonstração é um caso particular daquela que encontra em Munkres, Lema 7.8. de loc.. c.it.) serd ir,.::luÍJa a.yui A demonstração se (que é análoga ã pol'<.{\.18 pvstt!dorm~::n.te".(Ve:.· (7.2.2)) - ;_c necessitaremos saber exatamente como escrever um simplexo des sa subdivisão (Ver (1.2.10)). Demonstração. Procederemos por indução sobre a dimensão m de K. Se m•O ou m•l, K ji ~ um complexo simplicial. Seja L a pri m-1 me ira subdivisão baracentrica de K ; entao - e um L complexo simplicial. Se C e uma m-cêlu1a qualquer de K, o bordo m-1 estâ contido em K ; que recobrem esse bordo. tamos a L os simplexos A Se b(C) 2 .b (C) (onde de L indica junção). Fazendo isto para todas as m-c~lulas de K, complexo simplicial que C é o caricentro de C, acresceE_ • b (C), ..• ,A 1 de temos a um é uma subdivisão de K. (1.2.10) Observação. Da demonstração anterior deduzimos que os simplexos da primeira subdivisão baric~ntrica do complexo celular K sao de forma [b(C .), ••. ,b(Ck)], onde C <C.< .•. <Ck sao o células de K e a notaçao o c. <c. indíca ' de J c. que C. ' - ' e face piÕpria J 1.3. Complexo!;_i__l>! Referencia: Spanier 1 pp. 145 e 401. Para cada número natural n>l escreveremos Bn=:{xt:JRn:llxii:S:l} (1.3.1) Definição. Sejam X um espaço to~olÔgico e A um subes- paço fechado de X. Dizemos que X ê obtido de A por adjunção de n-células {e~} J- , onde n_:::O, se: -Li- (i) Para cada f:. t.:, J - er:nA. J (i i) Se para J _n "" e um subconjunto de X. i, n entao e. J - - .n e. e J ,n disjunto de e,n - e. 1 1 1. cada J hi uma aplicaç~o (iii) Para n f. (e. J J , , n) e. J n (chamada a"p~l=Í~c~a~ç=ã~o:__c=a~r~a=c-'Ct e r .í s t _i c~) ta 1 que f. e. J J n . Bn Sn h f· b n · n ap 1 1ca omeomor 1camente so re e.-e. e e. tem a topolo- J J J e a aplicação inclusão ê~ C e.n J J J g1.a conduzida por f. (iv) X =A U{U. e~}, e a topologia de J (isto ê, um subconjunto \L de X R.hP.rto some.nte X J r;>.fl1 .A e - e ·coerente com ê aberto em "v abert0 !'>JTl 3e c~ J to- do j). (1.3.2) Definições. .\ ( 1, Um complexo CW relativo (X,A) consiste num espaço to pologico X, um subespaço fechado A e uma >O de subespaços fechados de X tais que: a) (X,A) 0 é obtido de A por adjunção de O-células. b) Para k_l, (X,A)k e obtido de (X,A) k-1 por adjunção de k-cêlulas. c) X =IJ (X,A)k k d) A topologia de X um subconjunto 'U ê coerente com { (X,A) k }k (isto é, de X é aberto em X se e somente se '\l.(\(X,A)k - LL- ~aberto em (X,A)k para todo k). Sejam X e { (X.A)k}_ (i i) K chamado o k-esquel~to como na parte (i). Então (X:A)k 0 de X relativo a A. (iii) Sejam X e {(X,A)k}k como na parte (i). Se X= (X,A)n para algum n dizemos que a dimensão de X-A ~ igual a n e escrevemos dim(X-A) e um complexo CW relati- e deno e um par simplicial (isto ê, Se vo (X,0). O k-esqueleto de um complexo CW (absoluto) X k tado X ou n Um complexo CW (absoluto) X (iv) ê menor do que . (1.3.3) Observação. Se (K,L) L é um subconplexo de um complexo simplicial K) entao complexo CW relativo (jKj,jLj) com (jKj,jLj)k particular se K é um complexo simplicial então plexo CW (absoluto). (Ver Spanier, p.401.) -----------:::::::::::::::::::::::::::::::::::: ---------------------- ~ hâ jKkULj. \KI e um um Em com- CAPITULO 2 1·1Di·:OTOPIA 2.1. Definições e Propriedades Fundamentais Rcferincias principais: Milnor, Conde, Eilenberg-Steenrod, Hu, Lima, Spanier. (2.1.1) Definições. Sejam X e Y espaços topolÕgicos e f e g aplicaçÕes contínuas de X em Y. (i) Dizemos que é homotÕpíca a g (notação: f existe uma aplicação contínua H: Xxl +Y (chamada tal que H(x)O) g(x) - f(x) e H(x,l) = Sejam A um subespaço de X e f (ii) para todo a E: A. a A (notação: f faz H(a,t) = ~ g f(a) rel A) = g(a) se a Se denotarmos por Y - . se homotopia) x em X. homotÕpica a g relativamente aplicação H do Ítem (í) todo satis tE I. o conjunto das aplicaçÕes tÍnuas de X em Y então as relações "::::"e" :::: rel A" são . g) e g tais que f(a)=g(a) para todo a EA e X (iií) ~ Dizemos que f para todo ~ f con- relaçÕes X de equLvalencLa em Y (2.1.2) Proposição. Sejam f: IKI + ILI f K+L uma aproximação e A o seguinte conjunto: A= ~ e L complexos simpliciais, uma aplicação contínua e g: simplicial de f Então g K {x O /K/: g(x) = f(x)} rel A. Demonstração. Ver Eilenberg~Steenrod, nLer, Lema 2, p.126 -23- Teor. 7.6, p.65 Spa- (2.1.3) Definições. (i) Sejam X e Y espaços topolÔgicos, A e B subespaços de X e Y, respectivamente, zemos que f F: Axi+Y ~ e f: A +Y uma aplicação contínua. Di- deformivel a B em Y se existe uma honotopia tal que F( ,O)= f e F(A,l)CB. A aplicação F ~ chamada uma deformaçio de f a B em Y. (ii) Sejam X um espaço topológico e A e B subespaços de X. Dizemos que A ~ deform5vel jA: A+ X a B em X se a aplicação inclusão ê deformâvel a B em X. Dizemos que A ê contrâtil se B se reduz a um ponto e A ê deformâvel a B em X (e portanto a inclusão anterior é homotópica a uma aplicação constante). Em particular o espaço X é dito contritil se a aplicação identidade em X é homotÓpica a alguma aplicação constante. (2.1 .4) Definição. ter o mesmo f: • t~po ;I ~e Dois e_spaços • homotcp~a X -+Y e g: Y -+X tais que g 0 f s~ ::: • ex~stc~ idx e ~p ~0g 1.1caçocs ::: idy idy sio as aplicaç~es identidade em X e em Y, A aplicação f (ou g) ditos topolÕgicos X e Y • cont~nuas , onde idX e respectivamente. ê chamada uma equivalência de homotopia. (2.1.5) Proposição. Sejam A,B e c espaços top01Õgicos tais que A tem o mesmo tipo de homotopia que B e B tem o mesmo ti- po de homotopia qüe C. Entio A tem o mesmo tipo de homotopia f: A-+B, g: B+A tais que que C, Demonstração. Sejam g0 f ~ idA e p: B -+C e q: C -+B tais que p 0 q :::ide e -25- Então Pof: A-+ C e g 0 q: f_roposiçã.Q_. (2.1.6) C+ A tais qnf'_ sall (p 0 f) o (e 0 q) topológico é" Um espaço = contrátil se e so- mente se ele tem o mesmo tipo de homotopia que um ponto. Demonstração. Ver Spanier, Teor. 10, p.26 A proposição seguinte será usada em (5.1.7) (2.1.7) Proposição. subespaços Sejam X um espaço topolÔgico e A, de X tais que BCC, A ê' deformãvel a B, C e D B em X e C - e deformâvel a D em X. Então A ê deformável a D em X. p~mon~j:_t:_!Ç_ão. inclusão Seja F: Axi -+X a homotopia tal que F( jAde A em X e f(A,l)c.B. tal que G( ,O) e a inclusão j c Seja G: ,0) Cxi-+X a homotopia de C em X e G(C,l)CD. Difini- mos uma aplicação H: Axl +X por: F(a,2t) fi(a,t) = J c 1 =z (F(a,1)) E: A e O,::;t::; .; = { Seja t para a G(F(a,l), Zt,l) para aE:A e Como F(a,l) E C para asA, = G(F(a,1), 1 2 ~t.:::l 1 temos F(a,2. T)""F(a,l)>= 1 2 . 2 - 1 ) . Segue daÍ que H ê contÍnua. Alêm disso H( ,O) H (A, 1) F( ,O) = jA = G (F (A, 1) , 1) C. G ( B, 1) C Portanto R e uma deformação de A a D em X. G (C, 1) C. D -1.6- {2. -1.8} Q~LI__ Q_i_ç_q~-~.· Sejam um espaço topolÓgico X, A um subsp~_ jA a indusãü Ue ;.._ em X, ço de X, cidades em A e em X, idA e idX as aplic::~.çÕes icien respectivamente. (i) D izemos que A c um retrato de X se existe uma aplicaçsao continua f: para todo x E: A). X+A tal que f A aplicação f 0 jA =idA (isto ê, f (x) ~~-~ação de X em A. ê chamada uma (ii) A ê chamado um retrato de deformação de X se uma retraçao f de X a A tal que jA 0 f ~ ""' x existe idX . Neste caso - f e chamada uma retraçio de deformaçio. (iii) A é chamado um retrato de deformação forte de X existe uma retraçao f de X a A tal que jA 0 f te caso f (2.1.9) ~ se idx rel A. Nes- ê chamada uma retraçao de deformação forte. Pto~osiydo. Sejam X um espaço topológico e A um retra to de deformaçio de X. Entio A tem o mesmo tipo de homotopia que X. Demonstração. Segue das definiçÕes acima. (2.1.10) Proposição. Sejam K um complexo simplicíal, L complexo total de K e N(L,K) a vizinhança regular de (Ver (1.1.27). Para cada xeN(K,L) temos x: = I j a.v. J J um sub L em K vêrti cede N(L,K)), Definimos entao v (x) ~ L a.1 i l'(x) ~ l: i Em cada caso a soma 1 v (x) a.v. 1 1 ê tomada sobre os vêrtíces de~--· Então f(x)E:jLj --2 i- e f h: e uma retraçao de N(L,K) ILi. em Al~m disso a homotopia N(L.K)xJ -+N(L,K) definida ror h(x,t) mostra q~e ltl taf(x) + (1-t)x :o ~um retrato Demonstração. de deformaç~o forte de N(L,K). Ver Eilenberg-Steenrod, Lema 9.3, p.70 (2.1.11) Definição. Sejam X e Y espaços topológicos, A um sub espaço de X e f: X-+Y uma aplicação contÍnua. (i) Uma homotopia parcial de f ~ tal que F(x,O) f{x) e uma homotopia F:Axl-+ Y para todo XEA. (ii) A ê dito ter a pro;e_::~_edade da extensao de homoto-pi~ em X com respeito a Y se toda homotopia parcial H; Axi -7Y contÍnua f: toda aplicação H: Xxi +Y tal que H(x,O) X -+Y tem extensao =- f(x) para todo de contÍnua xsX. (iii) A ê dito ter a propriedade absoluta de extensao de homotopia em X se A tem a propriedade de extensão de homotopia em X com respeito a qualquer espaço Y. (2.1.12) Proposição. vel (Ver Se (X,A) i um par finitamente triangul~ (1.1.12 (ii))) então A tem a propriedade absoluta da extensao de homotopia em X. Demonstração. Ver Hu, Prop. 9.2, p.l4 00 (2.1 .13) Definição. Sejam M e N variedades C g apli"caç~es aplicação eco 00 C F; 00 de M em N, Uma homotopia C Hxi -+N tal qu.~ sem bordo e f entre f F(x,O) '"".f(.x) e D e e uma =- g ( x) para todo xcH. 00 Se existe uma homotopia C - • • entre f e g diz-se que f - sao g e 00 homotoplcas C . Pode-se provar (Ver Lima, p.23) que a relaçio ''f 00 mot5pica C a 00 aplicaç(;es C (2.·1~14) ~ ho- g'' ~ uma relaçio de equival~ncia no conjunto das de M em N. Proposição. 00 Sejam M e N variedades C , sem bordo, compactas. (i) Toda aplicação contínua de M em N e homotÓpica a uma - 00 aplicaçao C de M em N. 00 (ii) Se duas aplicaç~es C são homotÓpica,:; c - de M em N s ao homotÔpicas, elas 00 Demonstração. Ver Lima, p.25 2.2. Grupos de Homotopia Referências principais: Hu, Spanier. Se n e um numero natural n~l, denotaremos com In o cubo unitário o-dimensional e com âln o bordo de In. paço topolÓgico e x aplicaç~es o continuas c X. Sejam ~: o conjunto quociente de I rn n· (X,x ) o conjunto de todas as o n +X tais que a:(âi ) r n (X,x o ) ''homotopia relativa a arn''. Sejam X um es • X o e TI· n (X,x ) o pela relação de equivalência r 1 '-"(2tl;t2' •. '}tn) (O < tl -< 2 (o:*f3) (tl'' • •, tn) ~ c l~(2t1-1' t2 •... ,tn) Se E f o: ~ n (X,x ) o -1 (t definimos t 1' · · · ' n tt*S o o:1*f31 (iii) (i v) ~ ~· re1 o n < t1 < 1, -· - t?' •••• t o -< - n < l) t2 • ... , tn < 1) - +X por: 13 ' e 81 ~ -1 0:: s e elementos de r n (X, X o ). E: f ( X , x ) . o n 11 y B1 e 1 s' o rel arn entao arn. rel (~*S) I Sejam "" (i) ~•s E: fn(X,x ) 0 Se -1 2 o< ) (2.2.1} l'_rooosicão. (i i) ~ ' (.~. ' *Y o ~•(S*y) rel arn. = x Seja f ; c f ( X , x ) n o o para to- do (v) o:*o: -1 ~ Demonstração. Se p1a rel di [8] • o: n [~•s]. ~ o: -1 *o: rel di n , Ver Hu, p.l08 E f de ~ n CC (X,x ) denotaremos por o em Entio, 1T n (X,x ) o a classe de homoto se:r n (X,x o ) ' e se j [o:] pelas propriedades acima, r~] L definimos (rrn(X,x ), 0 • .) torna-se um grupo. (2.2.2) Definição. O grupo TI n (X,x) ê chamado o grupo de hoo . Pa- to base x =-==-=---' o - J(j- (:2.2.3) ~__e_ç:_e__s>_~--~S.â"~~- Sejam X, Y e Z espaços topolÓgicos um vonto (i) de e x o X. Seja f: e par.a coda n ~ definida por f uma aplicação contÍnua X -+Y 1 seja -<tf ,n f,. -,r,n tal que f(x ) "'y o o' :1f CX,x) -+Tf(Y,y) a ap1icaçâo n o n o <[ ocj.l = [fouJ . Então f é um homornorfis- --tj:,n mo ele grupos. (íi) Se id: aplicação id.. ê o homeormorfismo identidade, X+X 1T ,n n (X,x ) +1r (X,x ) o n o ê entao a automorfismo identida o de para todo n. (iii) e fê Se g: ê Y -+Z uma aplicação'continua tal {i), ent~o como na parte (g 0 f)l,n = g#,n o f#,n todo n. (i v) Se f , f ' : X+Y sao aplicaçÕes ~ f(x ) :: g(x ) e f o o (v) (vi) rel {x 0 } - então f n Se n~2, I - II, ra (iv); p. rr n (X,x ) o Ver Hu, ~.114 109~ , o = para todo n. O para todo n. Prop. 5.2, p.ll3 , para (i); para que e um grupo comutativo. (ii) e ( para (v); e Prop. (2.2.4) Proposição. = f'tt-,n if,n para tais cont~nuas Se X ê contrátil, então 7f (X, x ) Demonstração. ties f' que g(y )::z o o ... ) ; ~~~ 2.1, Property V, Properp.ll7, p~ p.109, para (vi) - Sejam n e X como no começo desta secçao e I+ X um caminho em X ligando a induz um isomorfismo a n : 1T n X o a(O) a x (X,x ) -+71" (X,x ) n o 1 1 ~ cr(l). Então que depende so ··31- A demonstraçio completa pode ser encontrada em Hu, p.p 126-128. MosttA.remos aç~ni ClfH·'fl'lS como ê feita g constru<;ão do isomorfismo posto que precisaremos explicitamente dele na prop. (2.2.7) abaixo. Demonstração. ~. presentante de x E {)1° nos e leva a todo t E I, Agora, gulivel, x - o(l-0) para de-finir uma homotopia parcial <ll:df (Ver (2.1.11 (i)) de f = O fato de ser f(x) por ~(x~t) ) como (1°, = o(l-t) -e 3In) 0 todo x I-+X todo xcdr para um par finitamente n tria~ 31° tem a propriedade absoluta da extensio da homoto pia em In (Ver (2.1.12)), Portanto~ pode ser estendida a uma aplicação continua F: xci 0 e F(dln,t) :o I 0 xi +X tal que F(x,O) cr(l-t) para todo SeJ'a agora g: (I n ,di n ) .-+ ( X,x) o g (x) F (x, 1) ~ entao cr («) n Pode-se demonstrar a aplicação definida por TI n (X,x ). Definamos o (Ver loc. cit.) que pende somente ~ e da classe de homotopia rel{x ,x } - depende de B nao particular, 0 f para todo tsl. e sejaS a classe de g em B. = f(x) nem de F), 1 de a e que crn e um B de(em iso- morfismo. Sejam X um espaço topo16gico conexo por caminhos e x e y dois pontos ,de ~· Então existe um caminho a: I +X ligando x a y e pela proposição anterior temos um isomorfismo ~ n (X,y) ~ ~ n (X,x). Portanto, se X é conexo por caminhos, pod~ mos omitir a referência aos pontos base e falar simplisrnente no grupo de de no ta do '11' n ho~otopia -(X), (absoluto) n-dimensional de X, que.sejn =-JL·~ (2.2.5) Def·in·ição. ~ Sejam X c Y espaços topol~gi.cos conr:xos uma equival~ncia fraca de homotopia se o homomorfismo indu- zido f• , n : rr e um isomorfismo para (2.2.6) Proposição. n (X,x) +rr n (Y,f(x)) todo n > 1. Uma aplicação continua entre complexos CW ~ uma equivalincia fraca de homotopia se e somente uma equival~ncia de homotopia Demonstração. se e (Ver (2.1.4)). Ver Spanier, Cor. 24 , p.405 O resultado seguinte nao foi encontrado nas referências. Ele serâ utilizado em (5.2.4). (2.2.7) Proposição. Sejam X um espaço topológico e {X.}. J J T Sv uma família de subespaços de X indexada por um conjunto díri- gido J. Suponhamos que a famÍlia satisfaça: (i) X. J (ii) X = ~ conexo por caminhos para todo j V.J E~1 X. J (iii) Para cada j X·. C A. CXk para J J (iv) em J. em J existe um aberto A. de J s tal k~j e X. que tOdo k>j Para todo j em J existe k em J trãtil a um ponto de Xk (Ver (2.1.3(ii)) Então X ê conexo por caminhos e rr (X) n = tal que ). O para todo n>l J e con - j Se x x 0 t: Xj e x t: 1 ü ex~ logo x I o E X. • J , x e X - Se o Então XjC t>k, Como X.Q. e t: XX,. 1 e ta~s que x. 2 e conexo por cami- e ix, um caminho em X ligando X a inclusão de . Por- o conexo por caminhos. Sejam x X y 0 0 Lal que i::j ligando -+ X.Q, XX, em X então Íx, tanto X e l'Stao e;m X existem .1. kt:J Seja X, t: J Xk' nhos existe y: 3- o: o um ponto qualquer uma classe em ~ n de X, J e f: (I (X,x ) o n t: J um Índice tal que um re- , presentante de cc, Pelas hipóteses (ií) bertura aberta {A.}. J J J t: como I n e- compacto e f e- eou de f(In) e e (iii) podemos escolher uma subfamÍlia finita tÍnua, tal que f(I n Como J e um conjunto dirigido )c:A. Jl existe kE:J ta.l que k>i., ...•. k>i --l_ --r , X.CA.CXk Jl Jl. portanto f(I (iv) e. e .Q.~k; )C X Seja n e contrátil a um ponto X.Q,xi-+ Xm deformando a in ã aplicação <y>: XX,-+ Xm que leva todo ponto xEXx, no ponto yEXm (Ver (2.1.3 (ii)) ). nho em X definido em X definido por cr(t) e minha n Pela hipÕt~ ysXm . Logo existe uma homotopia F.Q,: X,Q.,-+ Xm (iií)', hipótese entao existe rnEJ tal que rn~X, e XX, clusão i.Q.: pela . , ••• ,X.C Jr tEJ tal que .Q.~j se existe urna co- a liga y a x o mo induzido por a(Ver Seja Cí n : Fn (x J<. '!T n o • O) Seja cr: = F = in (X ) ~ )'., (x cam~- I +X o , 1-t) o = o (X,x) +TI (X,y) o n o x o , o ca - isomorfis- (2.2.4)). Definimos ago-ra uma po:r = F~(f(x) = ,t). Então F é contínus, F(x,O) 0 ra todo xEI F(ar 0 ,tl e -- Ft(f(x),O) = - 11 Fi(f(3I ).t) l = (f(x)) 0 -- "'f(x) F (x ,t) 1 0 ~ pa a(l-tl para todo tsl, pela definição de a. Pela definição de a CY n ,1)] . [F( (") D··c e portanto ~ fismo temos Mas para todo xsi .1l] = O, (Ver fim da proposição n = O, Assim o n (cc) donde TI (X, x ) n minhos concluÍmos que TI n (X) o =O 11 (2.2.4)) vale F(x,l)=Fp_,(f(x),l) =y O e como o. = temos - a n -e isomor- Como X e conexo por ca para todo n>l 2.3. O grau de uma A__e_l_!_cação Refer~ncias principais: Conde, Lima, Milnor. ~ Sejam M e N variedades C , sao, e suponhamos que H e - ro uma aplicaçao C teorehlB de SarJ.) e • se xsf- 1 orientadas e de mesma dimen compacta e sem bordo. e ysN um valor regular de f Bnt~o f- 1 (y) tehl Sejam i: M+ti (que existe pelo um n~mero finito de pontos, (y) a derivada Df(x) estabelece um isomorfismo en- tre o espaço tangente a M em x e o espaço tangente a N em y. Seja n a dimensão comum de M e N. Dizemos que f preserva a orientação em xsf mamas cartas <fl:'\.L+JR 11 , com xs\J.., e lJJ:V+JRn, w que dão as estruturas de variedade C em xsf -1 (y) (x) se quando to- com yrz.-V, dos âtlas orientada de M e N, pectivamente, então o jacobiano de W 0 f 0 ~ minante positivo. Dizemos que f -1 -1 inverte f em <fl(x) re~ tem deter- inverte a orientação se esse determinante é negativo. Prova-se facilmente que as definiçÕes acima não dependem das -3'1- se x >O c sig(x):::-1 se x<O e s:l.[;(ll)::: O ) defiram" ent:=.io: "" [ l se f preserva a orier.taç::lc c:r: x. sig D f(x)=sig (dct onde det(J(t/Jcfo~ to l -1 -) se f inverte a orientação em x. )q-,(x)) indica o determinante jacobiano no poE_ $(x). 00 (2.3.1) Definição. mesma dimP-nsão, f: M+N uma de f Sejam H e N variedades C e suponhamos queM ê compacta e sem bordo. Seja • - 00 apllcaçao C - e ycN um valor regular de f. Então o grau - em y e o numero: deg(f,y) L = xf.f N0te que a somal~ria (2.3.2) Proposição. são, orientadas e de -1 sig D f(x) (y) tem ;;;eni.:iclo pois f -1 ( y) t: f.Lnito. Sejam M e N variedades Cro de mesma dimen- orientadas e sem bordo. Suponhamos que M é compacta e N e conexa. Sejam f:M-+N uma aplicação C00 e yE:e z N valores regulares de f. Então deg(f,y) Demonstração. Ver Conde, p. (2.3.3) Definição. são, = deg(f,z). 83. 00 Sejam M e N variedades C orientadas e sem bordo. Suponhamos que M de mesma dimen- e compacta e N e conexa. Sejam f :M->-N uma aplicação C00 e yc:N um valor regular de f. Então o grau de f é o nÚmero: deg(f,y) deg(f) peia proposiçio anterior, (Note que, (2.3.4) ~~opo~~ção. s1 Sejam a definiçio tem sentido). a circunfcr~ncia unit~ria no pl~ no complexo e k um número inteiro. Então a aplicação c• • dexLnLda por f( z ) =z k Demons-tração. Se k"'Ü entao f regular um ponto de deg(f)=O. dada por h f Se k hl: (O, 211)-->S 2 1 , tem grau k , O, s1 e constante, e tomando corno valor distinto de 1, por definição7 parametriz.s.çÕes as consideremos temos dada por hl (t)=exp(t)=cost .+isente h :(-l,l)-+s 2 (t) = r-·:r 11-t 1 1 cujas imagens h (D,21r)=S -{l} +it, e 1 h (-l,l)={cose+i 2 Al~m disso h -1 1 oh (t)=arc 2 todo -l<t<l. Dessa forma t Observemos agora que ==sen[k(arc sen t)]. e h 1 2 -1 ofoh (t)=sen k • 1 h~ mos f- 1 (1)={cos8+i sen9:9=ü,21(/.k ~ -1 ' Entao (h ofoh ) 2 2 t e tomamos y:l na definição Se s 1. sao cartas coerentes de . . .' (2.3.1), obte- 2TI (k-1) /k} • (o)""k e k, . (k; 1 of h ~ (2n(k~l))~k. Se k>O, em todos os pontos de 1 f- 1 (1) ,f preserva a orientação e portanto deg(f)=l+ ... +l=k. Se k<ü, todos os pontos de f -1 (1), f inverte a orientação e em portanto deg(f)=(-1)+ .•• +(-Í)~(-1) lki=k. (2.3.5) Proposição. Sejam M e N variedades C 00 da mesma dimen- são, orientadas e sem bordo. Suponhamos que M é compacta e N conexa. Sejam f - e g aplicaçoes C tópicas C00 então ambas 00 de M em N. Se f têm o mesmo grau. Demonstração. Ver Conde, p. 85. ê e g são homo -37- (2.3.6) Teorema {llopf). SejaM uma variedade c"" de dimensão m, compacta, conexa, orientada e sem bordo. Então duas aplicaç;es 00 sao homotópicas C se e somente se elas têm o mes mo grau. Demonstração. Ver Conde, p. 126. 00 (2.3.7) Definição. Sejam M e N variedades C orientadas e sem bordo. sao, compactas, de mesma dimen- Suponhamos que N ~ co- nexa. Sejam f:H-+N uma aplicaç.ão contÍnua e g:M-+N um2. aplicação 00 C ltomotÔpica a f. Ent~o o grau de f ~ o n~mero: deg (f) Note que, dada f, (2.1.14(i)) sitividade da homotopia, tem que deg(f) ~deg ( g) garante a existência de g; a tra.E:_ junto com (2.l.l4(ii)) e (2.3.5) garaE_ está bem definido. (2.3.8) Teorema. 00 Seja H uma variedade C de dimensão m, com pacta, conexa, orientada e sem bordo. Então duas aplicaçÕes con < t~nuas de M em S m sao - • homotop~cas "' se e somente se elas tem o mesmo grau. Demonstração. O resultado segue da transitividade da homotopia, de (2.1.14) e de (2.3.6) --------------------------------------- CA?lTU~O GRUPOS DE Refer~ncia 3 TRANSFOR~iAÇOES principal: Bredon, p.p. 1 e 32. (3."1.1) Definição. Um grupo topolÓgico e um espaço de l-lausdorff G com uma multiplicação contÍnua e . tal que a apl1caçao G~G a qual torna G um grupo, "" que leva gEG em g -1 EG e- cont1nua. elemento identidade de G será separaçao, GxG~G, denotado por e. o (Pela hipÓtese de todo grupo topolÓgico finito necessariamente tem a to pologia discreta. Por outro lado, qualquer grupo pode ser considerado um grupo topolÓgico, Um gru~o topolÕgieo de (3.1.2) Definição. uma terma (G,X,6), (ii) transformaçÕes onde G ê um grupo topolÓgico, X ê um de Hausdorff e e:cxx~x (i) tomando nele a topologia discreta). e espaço ê uma aplicação contínua satisfazendo: 8(g,B(h,x))=B(g.h,x) para todo g,hsG e xsX; 6(e,x)=x para todo xsX. A aplicação 6 ê chamada uma ação de G (ou uma G-ação)so~ bre X. O espaço X munido de uma G-açio ~ chamado um G-espaço (i esquerda). Usualmente escrevemos gx em vez de 9(g,x). (3.1.3) Proposição. Seja (G,X,8) um grupo topolÓgico de trans formaçÕes. Então para todo g em G~ a aplicação eg.:x~x por~ (x)=gx e- um homeomorfismo de X (com Demonstração .. Ver Bredon, p. 33. -38- inverso~ -1 definida ). (3.1.4) Defi11içdo. Um homcomorfi smo h: X-+X ê chamado periÕdi- co se existe um nGrnero natural n>l posiçio n vezes) tal que f n =fofo ... of:X-+X(co.!!! e a aplicaçio identidade e fm i identidade para todo rn<n. diferente da O nÚmero n e chamado perÍodo de h. - Seja Z o grupo dos inteiros e n um numero natural > 2. Usualmente denotaremos o grupo quociente Z/nZ por Z , n (3.1 .5) Proposição. (i) Se h nao (i i) Seja h:X-}-X um homeomorfismo. Entao ê periÓdico, h induz uma açao deZ sobre X. Se h ê periódico, de perÍodo n, h induz uma ação de Z n _P.emonstração. m f:l(m,x) ==h (x), No caso (i), definiremos uma açao 8:ZxX-+X onde h da m vezes de h, h-l se m<l. sobre X. o (~ se m2_1~ No caso (ii) (3.1.6) Definiçio. a identidade, por 11'- h- e a composiçao i ter a-, e ê a composição iterada lml vezes de ciefine-se uma aç~o de WdiLeica an~lug~. Sejam X e Y G-espaços e f:X-+Y uma ção continua. Dizemos que f aplic~ e G-equivariante se f(gx)=gf(x) p~ ra todo gEG e xEX. (3.1. 7) Definição. G-Õrbita de X e Sejam X um G-espaço e x um ponto de X. A o conjunto G(x)={gx:gEG}. - Um ponto xEG e um pon- to fixo da G-ação se G(x)={x}. O conjunto dos pontos fixos da ação de G sobre X seri denotado por F(G,X). (3.1.8) Proposição. Sejam h:X-+X um homeomorfismo e Fix(h) o conjunto dos pontos fixos de h. Entio a G-ação induzida po~ h -ti u- (vpr (3.1.5)) peri6dico e F(G,Y)~Fix(ll). satisfaz c~z se h n 6 Col.oquemos G'O" Z R e - h nan e peri6dico de perrodo n. ~monstraç~.-SJ_.Notamos que se h(x)~x então flr(x)~x para todo rE.Z; portanto Fix(h) para todo r f Z, estâ contido no conjunto dos pontos fixos de h r :Cntão: Fix(h)~{x(..X:h(x)~x}= n {xEX:h r (x)=x}={xsx:h r (x)=x}para todo r<Z rczl~ F(G,x). 3.2. Ações Simpliciais Referências principais: Brerlon) p. ~ejam G um grupo (3.2.1} üefinição. po com a topologia discreta), paço normado E (Ver \K\ (1.1.9)). (Ver (1.1.3)) K discreto e eg \K\-+\K) é uma ê, um gr~. é uma aç~o de G sobre ~ão simplicial se pa- definida por simplicial (Ver (1.1.19)). munido de uma G-ação simplicial (isto um complexo simplicial num es- e 8:Gx\K\+\K\ Dizemos que ra cada gsG a aplicação aplicaç~o 115. 8g (x)=gx é Um conjunto simplicial uma K chamado um C-complexo simpli- c i a 1. (Como, para cada gsG, fistpo, 8 g s g é simplícia1 e também é um homeomor- leva simplexos de K, preservando a dimensão). (3.2.2) Proposição. Seja K um C-complexo simplicial. Então aç~o a simplicia1 de G sobre K induz uma ação simplicia1 de G so bre a primeira subdivisão baricêntrica Sd(K). Demonstração. Consequência imediata de (1.1.22). ~· t: 1- xo simplicial. (I) Entao as afirmaçÕes e (I) comp1_~ ll6). Seja IC um G ll.) (li) sâo equivalentes. Para qualquer gcG e qualquer ::>Ímplcx.o At:Kj deixa g AngtA)Eixo ponto a ponto. (li) gc:G e Se v ê de K tais que v e um vértice gv pertencem a um mesmo símplexo entio v=gv. Demonstt~açâo. Suponhamos tice de K tais que v e [v,gv J EK (I) e portanto g A(\g(P.):=~, (I) simplexo de K. gvcg(A) por logo v e (II). (3.2.4) Proposição. isto é, gv""V. Sejam gEG e AEK. g(A). Se e um Então [v,g·vJ é Assim um mesmo simplexo, f a- donde qualquer vêrtice de A_ng(A) ,e fixo ponto a ponto. 1.1, p. 116). Seja (e portanto a afirmação (Ver (3.2.2)) (II)) satisfaz a da proposição afirmação (3.2.3). Demonstração. Sejam gsG e AsSd(K), e consideremos Nlg(A). (I) estâ satisfeita. um simplexo de Sd(K). tão gwsg(A) e Se AJl_g(A)+Ql então A(\g(A) Seja w um vêrt.ice qualquer de A{1g(A). portanto w e K Então a ação induzida na primeirasuE_ divisão baricêntrica Sd(K) Ang(A)=Ql então r-~ g(A)=[v,gv] .Por de K contido em Ang(A). (Ver Bredon, Prop. um C-complexo simplicial. (I) - v um v e Se A(lg(A)+~ então Af\g(A) gv pertencem a Então g deixa fixo At-;K e ponto, gv perter:;c.:::.m a linearidade g deixa Ang(A) = verdadeira. um vértice e v,v ] fixo ponto a trivi:ümente. Seja v Sejam geG c gv pertencem a um mesmo simplexo. Entio agora (II) e portarito v ce de g(A), v=gv por vale verdadeira, -] [v,gv . J ~ [g -1 g deixa Ang(A)={v} Suponhamos (I) gw pertencem a g(A). Assim [w,gw] Se - e En e c como centro ê um ponto do interior do simplexo, da, como g mantêm a dimensão dos temos A ==g(A ). 1 2 simplexos e Ain :5.. A =g(A ) va- A 1 1 2 le A =g(A )=A c portanto w=b(A )=b(A )=gw. Entio g deixa fixo 1 1 1 2 2 todos os vértices de Ang(A) e, g deixa Ang(A) por linearidade, fixo ponto a ponto, 3.3 _Q__J:.eor~~ da Aproximaç~o Simplicial_Equivariante. Refcr~ncia principal: Bredon, p. 68. - O resultado seguinte, que e uma variaçao de uma asser- çao que aparece no Exercício 6 de Bredon, p. 68, recebe o nome de Teorema da Aproximaçio Siwplicial Equivariante, Sejam K e L complexos simpliciais (3.3.1) Teorema. flni- tos e G um grupo discreto agindo símplicialmente sobre K e so- IKI-+ILI bre L. Seja f: uma aplicação contínua G-equivariante,EE!_ tao existem um n~mero natural r cial tjl: tjl:Sdr(K)-+Sd(L) IKI-+ILI de f que ê homotÓpica a f. Demonstração. uma o Entêo f tal G-equivariante . . simplique w e vértice de Sd(L)} -1 (U)={f -1 o (St(v,Sd(L)): w e uma cobertura aberta do espaço compacto Sejam 2E > O o - . aprox~maçao Consideremos Sd(L) e a cobertura aberta U={St(w,Sd(L)) de e > 1 e . n~mero de Lebesque de f -1 v~rtice de Sd(L)} é IK I (Ver (1.1.13(ii)). (U) e r um numero natu -43tal que: iilesh (Sd r (K)) rsl > l < " Como ernSd'"(K) (Ver (1.1.12)). t: v~rtices, existe apenas um numero finito de n~mero finito de G-6rbitas em [sdr(K)] 0 existe apenas um Escolhamos um v;rtice • vi para cada Ürbita e chamamos V ao conjunto {v , •.• ,vn} 1 des- ses vértices. Se A ê um simplexo qualquer de Sdr(K), o seu diimetro5 menor que E pela escolha de r (Ver (1.1.11)). Portanto, se ê a bola aberta de e um vértice qualquer de V e B (v.) v. e ~ raio c, o temos St(v. ,Sd r ]. existe um vértice u. o Escolhe mos um desses u. Pela escolha de v]_ tal que B (v.)Cf E -1 l ~(v.)=u,, e definimos ' ' centro ' (K))CB, (v.). de Sd(L) l v. ' ' 2s o (St(u. ,Sd(L))). 1. A seguir vamos definir~ para qualquer vértice v de Sdr(K). Para isso necessi taremos das Cf -1 consideraç;es seguintes. o o (St(u. ,Sd(L))), Como v pertence a uma das r o ternos f(St(v. ,Sd (K)))C:St(u.,Sd(L)) 1 1 . o r o gf(St(v. ,Sd (K)))CgSt(u. ,Sd(L)). ' ' ~ e 1 é f Como portanto equivariante obtemos o r o f(gSt(v. ,Sd (K)))CgSt(u. ,Sd(L)) ' Se agora colocamos A :gu.eB} temos ' g A u. ~{gA ' ={AeSd(L) :u. eA} e A 1 ' ' ' ui Sd(L) :u. A}, e ' como ·gu. EB implica que u. sg portanto A ' u. Dessa forma ' u. ' u. ' U g <B > = \.)<gB > = \.) <C> BEA g ' A BEA u. " gui ={BsSd(L): como u. sA implica P or outro 1 a d o g -lA gu. sgA então gA C A 1 u. gu. :gu.sB}, e ( 1) ' -1 =A ' gu. ' B --{g- 1 B Sd(L) temos gu. ' , que g- donde 1A C A gui ui e -44- ~U<B>~ Com.o s'L(u. ,SU(L)) ' o1te111os o gSt(u. ,Sd(L)) ' Analogamente o St(gu. ,Sd(L)) " deduzimos que: o St(gv. ,Sdr(K)) " Assim, de ( 2) 1 (2) (1), e (3) obtemos r o ( 3) 1 o . f(St(gv.,Sd (K))lCSt(gu. ,Sd(L)) J. . J. . . que v=gvi trar que e que <P(v.)=u .. 1 1 Então í(l está bem definida, definimos ( 4) cfJ(v)~gu .• 1 Para demons suponhamos que v=g v =g vi. Por (4), 1 1 2 o f(St(v,Sdr(K))) " e donde <j> +f (S ot( v, Sdr (K)) )CS ot (g 1 ui, Sd(L) )(\S o t (g Por (1.1. 24), - çao por -1 o oz (g 1 ui, ui, Sd(L)) ê simplexo de Sd(L). Como a transla g ui] 2 é s:i-rnplicíR1 2 e p r~ R e. r v a climensÕes, -45- simplcxo de Sd(L). Pela prcposiç~o donde g 1 u.~g,u .. Portanto$ ]. ]_ est~ ifl por linearidade aos simplexos (3.2,4) bem definida. Agora es tendei!lOS de Sdr(K). aplicação simplicial ~:Sdr(K)-+Sd(L) Entao pela proposiçao plicial de f. Além disso, tão gJ--qr(v):-g' (gu.) l de e, uma por cons- ~ - e de uma aprox1maçao s1m vê um vértice de Sdr(K) e g'c G en portanto v=gv., enquanto que l g'~(v)=t(g'v). Assim, por li ' e entao G-invariante. A afirmação de que ~ ê homotÓpica a f s e'gue nearidade, ~é assim para cada vértice v (1.1. ~5), p.:1ra um gcG tal que ~(g'v)=~(g'gv.)=(g'g)u.; l se. Obtemos bem definida, o r o , truçao f(St(v,Sd (K))):=stC,!;(v),Sd(L)) Sdr(K). vem que g'<jJ(x)=rjJ(g'x) para todo -ponto x em (2.1.2). :::::::::::::::====::::::::: --------------:::::::::::::::::::::::::: -------- ISdrKI, PARTE 11 ALGUNS METODDS DE CONSTRUÇAD DE ESPAÇOS CAPITULO 4 LUiiTES INVERSOS, 4.1 CGL1;Gti~S E JUNÇOES Limites Inversos Referências princÍlJais; p. 212; We_llace, pp. Dugundji, 182 e (4.1.1) Definição. p. 427; Eilenberg-Steenrod 217. ~ Um conjunto preordenado munido de uma relação binária, denotada >, que um conjunto ê reflexiva A e transitiva. Um sistema inverso de grupos ê uma famí- (4.1.2) Definição. lia de grupos ordenado A, abelianos TI (i i) TI indexada por um conjunto pre- tal que para todo par de Índices o:, nas= existe um homomorfismo (i) {GIY. }aE:A' aa Sc::A com GB+Ga satisfazendo as condiç~es: é a identidade para todo acA; 0 oTI 0 ~y a~ =TI quando y > S >a. ay . Tal sistema será denotado {G , a naS' A}, (4.1.3) Definição. O limite inverso do sistema inverso grupos {G , o subgrupo, denotado lim G , a •- XG a do de produto ={{g} EA:g EG } subgrupo este a cr a a formado pelos elementos {ga}aSA s )(A Ga cujas coordenadas ga ac zem a relação ga~naS gS sempre que S > a. satisfa- cartesiano (forte) (4.1.4) Definição. uma famÍlia de ctEA a Um sistema inverso de .espaços topolÓgicos ê espaços junto preordenado A, 6 >a, existe topolÓgicos {E } a asA , indexada por um con - tal que para todo par de Índices a,6cA,com uma aplicação contínua TI a:E ~E a~-' -47- a a satisfazendo as condiç:.Ões: (i) TI o: o; ~ a identidade para todo ~sA; naB~nGY (ii) ~ 1raS quando y > B > a. Tal sistema será denotado {E a' (4.1.5) Definição. paços to-polÓgicos ·rraf?>' O limite inverso do sistema inverso de es {Ea' do produto cartesiano lTaB' é A} (forte) o subespaço, X• aEt-'- este formado pelos elementos ÇO denotado l..im Ea E ={{x } :x c:E }, a a ac:A a a {x } a at:: das satisfazem a relação xa=TTaf3(x ) 13 X A}. Ea ê dada a topologia produto e A E: X at.A E a sempre que em l...i!P- Ea subespa- cujas coordena S 2_ a. Em é. dada a topolo- aEA gia induzida como subespaço. ~~finição. (4. 1.6) Um conjunto dirigido é um conjunto preo2:. denado A tal que para qua1squer a, tal que G E A existe YEA y>aey>S. (4.1 .7) Proposição. espaços topológicos. (i) Se E X asA em (ii) E a é Seja {Ea,naB' Ha~sdorff para todo at::A entao limE +-- a e fechado a Se Ea. e compacto (neste trabalho um espaço compacto Se A ra todo O:EA, para todo aEA, então lim E + a ê um cbnjúnto dirigido e Ea ê compacto e é e compacto, Ea+<~> pa- então Jim Ea+<P. Demonstração. Ver Dugundji, Prop. pp. de. Então por definiçio llausdorff) (iii) A} um sistema inverso 216-217, Wallace, p. 2.4, p. 429, Eilenberg-Steenrocl, 218. O resultado seguinte é um caso particular do Teorema da Conti- -49- auida~c ,· na teoria de ltomologio de (4.1.8) Teor·e111J. Ce ch. Sejam A um conjuulo dirigidu e{~ um sistema inverso de espaços induzido em homologia por TI S' e a {iÍ (E ) a p ,1r 0 .. , 0:1-''' a P grupo de homologia de Cech de E ,ír a a )( de grupos ,11 0 , a:f.-' topológicos compactos,H• (E ) s· p-~simo a v lim H (E ) +----- p a . ; "I o o homomorfismo o limite 1nverso A}. Então, para todo pEN,H (limE ) p +--- a ~ v =limH(E). •- P a Demonstração. Ver Hallace, Teor. 6-·16, p. 227; Eilenberg-Steenrod, Thcor. 4.2 3.1, p. 261. I.o_lagens Refer~ncia principal: Dugundji, p. 127. {4.2.1) nefiniçi:ío. 16gicos indexados por um conjunto de indices A. Para cada aEA, damos a Xax{a} a topologia produto da topologia de Xa com a to pologia discreta de I aEA {X } a {a}. Então a união disjunta = da U (Xa. x{a}) aEA Z {X o. } com a seguinte topologia: UC o. EA aberto para todo acA. (4.2.2) Definição. familia Sejam {X } uma fami:-lia de espaços a e topol.§. gicos indexados por um conjunto A, B um subconjunto de AxA uma familia de funç~es contfnuas (chamadas funç~es de colagem) sa- -50- d.sfa?.endo; 3 8 8 (i) Para todo (a.B) B então fu :A~ ~x do de x Para todo (a, S) Para todo (a, S) (iii) (i v) e um fecha 3 · a' (i i) onde Aa Para todo (a,i3) + (a,y) sE + + (y,a)sB ~; então AaS (\ Aay • (y,S)cB entao f aJ.J0 (A a.:p0 )nf entao AaS (\ faS ,(A y,_, Yf->0 ) (Aya) ~- @ Seja R a relação de equivalência definida na união "Se (x,a), 2 {Xa.} (y,S) E entao disjunta (x,a)R(y,i3) (x,a) • acA ~(y,S) ou faB(x) = y." Entao o espaço de colagem da famÍlia de espaços {X } a ac Apela fa mÍlia de funç~es {faB}(a,B)sB e o espaço quociente l: U· (faSl (A fim - de na o carregar (X } a acA R demais as no taçoes, identificamos{x }x{a} a com Xa e um ponto xt:Xa com a classe de equivalência que corresponde a em L/ } (f aS {X }) . a ele -Si- (4.2.3) -·-~--"Definição. çoes condi da definição (4.:(.2), Y um espaço topolÓgico, e F ; ~ Xa ·* (isto Y (aEA) uina famÍlia de funçÕes é, as funçÕes da família {F } A coincidem nos pontos que a as sao identificados pela colagem.) {F lia ele funçÕes como sendo a \.) {F dada por ( u {F } ) ( x) a {f aS} a u ), a colagem da Definimos } a ar.A {faB 1 4.3 satisfazendo: funç~o {X {f aS} " F a ( x) famí- a } se xcX + y a . Junções de Espaços Topológicos Refer~ncia principal: Bredon, (4.3.1) Definição. Sejam A e B espaços zios e I = (o, 1] 1R. pp. (ii) a= a 1 , t"" topolÓgicos nao va- SE:ja R a J.:elação de equivalência em Axüxi definida por (a,b,t)R(a',b',t') (i)a'"'a',b 58-59. b 1 se e , t = t 1 set t', se (iii)b=b',t=tset Então a junçã.o ("join") t somente se O e 1 =O 1. de A ·e B é o espaço topológico A«B = AxBxl 'R Denotaremos com TI a aplicação canônica de AxBxi sobre A*B. •. 5 L.- l ' ' '' IJ,<~:;;~>/ ~ A -----:;,. A*B Damos a a topologia quociente. Observações (a) Seja (S:-b;-t) a c1as.o:;e de equivalência de A*B. Para simplificar as notaç~es, (a,b,t) adotaremos as Axbxi E>-m seguintes con• vençoes. Para todo trdO,l), (i) mos (a,b,t) (ii) Se crevemos (iii) t =O, (a,*,O) Se crevemos em vez de t = 1, (*,b,l) como como (~b-;t") = {(a,b,t)}. escreve- (a,b,t). (a,b,O) em vez de para todo bE:B}, es- "'{(a,b,l), para todo aE:A}, es- (a,b,O). como (a,b,l) em vez de = {(a,b,O), (a,b,l). (b)'Notemos que A*B.contém cOpias naturalmente homeomorfas A e B, a saber {(a,*,O): as quais sio fechadas (4.3.2) aE:A} e {(*,b,l): bE:B} a respectivamente, em A*B. Obtêm-se ·uma sub-base para a topologia de A*B t oma.nd o uma sub-base de AxHxl e passando ao quociente pela relaçio cquival-;;:ncia R, tos Tomando a sub-base de AxBxl formada pelos abeE do tipo A1 xB xr onde A ~ um aberto de A, 1 1 1 de B e r 1 R " B 1 ~ um aberto é um aberto de I e passando ao quociente obtemos Al xB xll se {O, 1} 1 A xn xr 1 1 1 de Il n 11 " ~ A xB x(I -{0}) 1 1 1 U {(a,*,O): aE:A } se Dd e Ur 1 1 1 A xR x(I -{l}) 1 1 1 U {(*,b,l): bcB } se lEll e 0ri 1 1 A xB x(I -{0,l}) 1 1 1 U {(a,*,O): acA } 1 U {(*,b,l):bsB } se 1 {O,l)Cr 1 {4.3.3) Definição. Sejam A e B espaços topolÓgicos nao vazios. En tao definimos ~*B " {(*,b, 1): bcB} A*cjl = {(a,'",8): Damos a ~*B e A*~ as meomorfos e ~*B at:A} topologias que os a B e A respectivamente. e A•~<P s ao exatamente as tornam naturalmente ho- Ainda, ~*BC cópias homeomorfas pectivamente, mencionadas na observação (b) (4.3.4) Definição. S·ej am A, B, vazios e g: A+ B e h: tão g*h: A*C ~ B*D por (g*h) onde asA, c E C, tE!. (a,c,t) de B e A, r e~ topolÕgi c os na o contÍnuas. '"'· (g(a) ,h(c) ,t) A*<P CA'>'•B, de definição (4.3.1). C e D espaços c+ D aplicaçÕes A*B e Definimos en - s it -Proposi~çao. (4.3.5) r., S"'jam C, D, E e F egpaços topolúgi_ cos nao va?.l.OS. Se g: (i) g*h: A*C (íi) A -* B e h: h: B + entao -* B*-D é continua, Se g 1 ;A-* B, g : 2 B -)C, h 1 : D -rE·c h então (g *-h )·(g *h ) 2 2 1 1 caçÕes contínuas, (iii) C -·r D são .aplicaçÕes continuas Sejam A e B espaços "'(g 2 2 : E "*F sao apli:_ ·g )*(h •h ). 1 1 2 topolÓgicos não vazios e g: A +A, - B aplicaçÕes contlnuas e Fix(g), Fix(h) e Fix(g*h) conjuntos dos pontos fixos de g, tão Fix(g*h) * Fix(g) := Demonstração. (i) h e g*h, respectivamente, os En- Fix(h). Sejam -rr : 1 lT A*C l'~xCxl : BxDxl 2 + B*D as projeçÕes canônicas. Temos cn ta o um diagrama comutativo. gxhxid AxCxi TI 1 l Ai! Como lfl==7T o(gxhxid) 2 ' BxDxi ' ' gl~h c e gia co-induzida ~or n 1T '•, 'f 2 ' .... B1:D contÍnua, ljJ==(g>~h) ,n 1 1 , e A*C tem a topolo- segue que g*h ~ continua. -55- .Cii) Se (a,d,t)cA*D (iii) entd0 Temos (a,l>;t") "(g(a),h(b),t)}- Fix(g*h)"{(a,b;-iC)sA'B: 1..'(c.., b-,, '\..} 0.: A•B· •• • U{ u{ (·a, b (a,*,o)sA*B: ") 1 \.. (a,*,o) (*,b,l) c.A*B: (*,b,l) ={(a,b,t)t:A*B: a=g(a), u{(a,*,o)EA*B: (g(a),h(b),t)paí~a t{O,l} - a=g(a)} := (g(a),*,o)} (*,h(b),l)} := b=h(b) se tfO,l} {(*,b,l)sA*B: b==h(b)} Por outro,lado Fix(g)*Fix(h)"{aoA: U{(a,*,o)c:A*B: a"g(a) }*(bcB: b"h(b) }" a"';;(a)} {(*,b,l)sA·*B: b:=h(b)} Portanto Fix(g*h) o FÍ"(e)"F'v(l') ., o -' (4.3.6) Observação. (X·~.y zios e observação Sejam U 1 3ejaw A e B 1 ,t 1 )E:A*B C A, U C 2 B e u 3 (!1.3.1) C e como {0,1}{1 - u 1 xu 2 xu 3 tínua f: =~podemos u3 (Ver (4.3.2)). (-;z~~~). vizinhança de u xu xu 2 1 bém contÍnua, 2 -+ 3 topolGgicos uao 3 (x 1 ,y 1 da , t ) =(xl'y ,t ). 1 1 1 x 1 , y e 1 vizinha~ de (x ,y , t ), a identificação u1 xu xu u1 xu 2 xu 3 é 1 1 1 2 identificada a 3 ~ uma Segue daÍ que qualquer aplicação con X induz uma aplicação f: u xu xu -+ X, tam2 1 3 que pode ser identifi-cada com f. Existe 11m Para simplificar - a notaçao escrevemos nesse caso f (4.3.7) Proposição. v a- é :.ema fazer Então temos vizinhanças de (O.l) respectivamente. Então U xu xu 1 ~spaçus t =fü,l. Pelas identificaçÕes 1 tal que da definição (a) • ~ em lugar de f. homenmorfi.smo de Sn*Sm :3 obre su+w+l Demonstração. A figura abaixo indica o que deve ser feito caso em que n=m=O. Denotamos os dois exemplares + nica e ~ - ~:S o + s1 o homeomorfismo a de com o o . ~ S *S a apl1caçao cano- ser construÍdo. deve levar os segmentos nos arcos.) so no (Na figura -57- Consideremos &gora o caso geral, n ja então m S : S xS xi n+m+l utilizando a mesma idEia. Se- , [ . . ue ·unda por ~(x,y,t)~ [(l,t) (x,O, .•. ,O)+t(O, . . . ,O,y) L~ '--~J . 2 -1/2 J ·(l-2t+2t) m+ 1 coordenadas 1 n +1 coorde-nadas anel. e xcS Entio n , ycS cp é e ~ est~ bem Jl(jl(x,y,t) li (i) m tcl. 2 definida para 1-2t+2t >0 para todo 1.. = Além disso~ tem as seguintes propriedades ê contínua (Obvio!); (iQ A restriçao de injetora e valem <jl(x ,y ,0) 1 1 y ,y cs 1 2 m , e cp(x ,y ,1) 1 1 Com efeito, ~(x = = ql(xl'y cp(x ,y ,1) 2 1 sejam (x ,y , t ) 1 1 1 2 ,y 2 ,c 2 ). 2 ,0) (x ,y , t ) 2 2 2 L: ( O, . . • , O, y aS n m xS x(O,l) todo para para todo y e cjJ 1 cs m e tais que <P(x ,y , t )= 1 1 1 Ent~o .. [ ( l- 1- t Logo e t 1 ) (x 1 A-zr 1 +zri 1 , O , . . . , O) .; 1-t ,xl ~ !Í.-2r t1 A-zr 1 +zr{ 2 1 2 -1/Z 2 ) ] • ( 1- 2 t +- Z t. ) 1 1 1 x2 +t; t2 y1 ~ h-2t2+2t~ ' Y2 Tomando as normas euclidianas das igualdades acima e lembrando vem que 1- t 2 -h-2t 2 +2/2 (1) t 1 = Das igualdades t 1 ""1 t -fl. 2 anteriores vem que se e sô se t 2 =1. Então t Seja então t fü,l 1 1 =fo t 1 ~o se e 2 sô se t =o~ e - se (e portanto que e 'o +o, 1). Dividindo (1) mem Então (l-t )x :eo(l-t )x e t y =t y . Assim, para t(i-0,1 vem que y =y 1 2 1 1 1 2 1 1 1 2 e x =x . Para t =0 vem que (x ,o, ... ,O)=~(x ,y ,o)~cp(x ,y ,o)=(x ,o, ••. ,O) 1 1 1 2 2 1 2 1 2 e t 2 bro a membro vem que temos t 1 ""tz em todos os casos. Temos portanto portanto x =x e y e Yz são quaisquer. Para t =1 vem que (O, ..• ,O,y ) 1 1 2 1 1 =cp(x ,y ,l)=tjl(x ,y ,1)=(0, ... ,O,y ) 1 2 1 2 2 são quaisquer (íii) temos j <jJ = e portanto y =y e x e x 2 1 1 2 . é sobr.eje!:ora. Com efeito, seja z=(z 1 , ... ,.z n.,zn+· , ..• , 1 [w 2 j ]=1, o que implica z=(O,,, .,w ) 2 Tomando entao w'ESn+l arbitrariamente obtemos tjl(w' ,w ,1) :::(O, ••. ,O,w ).=z. 2 2 -59- Se '"z:::(O, ... w ES 1 11 • ,0) temos llw 1 ll'""l, o que implica z=(,., Tomando então W11 ESm aTbitrariamente, 1 ,o, ... ,O) com obtemos ~('"l'w",O) = = (w 1 ,o, ... ,o) = z. Se w1 f(O, . . . ,O) e w2fco, ... ,O) então llw 1 l!+o "J e llw 2 11+o. Podemos escrever z=llw 1 11·(---·-,o, ... ,O) + w llw 1 ll 2 + llw ll 0, ... , 0 , - - -- . Fazendo 2 llw 2 11 1-t t c ;--2 (l-Zt+2t A-2t+2t 2 obtemos t o [o, 1] = f_ wl Entao <jl\ z. Assim 1: llwl li sobrejo2tora. Considermos agora o digrama comutativo. onde TI ê (jl(x,y,t). a aplicação canônica e Então 4> - ê definida por <f>(x,y, 4> estã bem definida pois ={(x,y,t)}. Se t=O e (x ,y ,0) 1 1 = se (x ,y ,o) 2 2 finição de R e, p,ela propriedade (ii) de <!J, t+O,l vale t) "" (x,y,t)= vem que x =x por de 2 1 -6 0·- Se t=l e (x 1 ,yi,l)~(x 2 ,y 2 ,1) vem que y =y pela 1 2 definiç~o de R e pela propriedade (ii) de rp temos, Ainda-p-Dr (ii) cp ê injetora c por rp e (iii) sobrejeto~·a. Como n m , S *S tem a topologia co-induzida por TI e ~ ~ cont1nua entio n m S xS xi e ê contínua. Como Sn, Sm e I sio compactos .. como TI e- cont1nua S n *S m e compacto. c orno - n m ê bijetora e contínua segue que cp:s *S cp compacto, e sn+m+l e- Hausdorff· e rp -+ s n+m+l e um homeomor- fismo. (4.3.8) Concluiremos esta secçao analisartdo a estruturA de va- ·1 em S n.xs m. Corno cn+m+l riedade d 1' f·ercnc1ave ~ e uma variedade conexa, fismo, 00 C compacta e orientâvel, e ~:Sn*Sm n podemos dar a S *S conexa, m -+ sn+m+J e um homeomor variedade uma estrutura natural de compacta e orientâvcl pela composição de cf> com as cartas de sm+n+l. Com esta estrutura cp torna-se um difeomorfis00 mo C n m uma orientaçao que posVamos agora escolher para S *S sua como cartas coerentes (isto e, cartas cujas mudanças coordenadas tenham determinante jacobiano positivo) d as d e mo d o natura 1 a • part~r d e cartas de carttiS obti coeren t es de sn e sm. Então (Ver (4. Se 3.6))exi~ -6 _\_- tivamen te; tas id 2 c a :r. tas coerentes, :c 2 + c2 as identificaçÕes n 3 eoe:rente.s :u 3 + IRm e TI :Hf; _,. JRrn. 4 aplicaçÕes identidrrdc. (lt.3.2) de temos ss Sejam Corno t seguintes 1 id , t 2 :C -+ 1 'fü,l, cartas c 1 e usando as de Sn*Sm. III) mn+m+l , I V) + V) + VI) + m ...;- ""'n+m+l li<. = n+m+l VII) V I ll ) -mn+m+l ,, 'd "-z!.?=Tf')XTf;,X~ ·- - . - ,1 : \' - n ,, - J')Xu;,'Xv') . + , ' TT',a·lm.+l u' - Os domínios dessas cartas na o cobrem pontos do tipo (a,*.O) (*,b,l), mas elas são suficientes para os propósitos res (V e r e posterio-· 6 • l . 5) • Estas cartas sao coerentes pois se, por exemplo, u nu f~, entao 1 -1 com !231 o.t'.l31 (x,y, t) = (TI 2 <>'\-1 (x),y,t), e portanto o n Lo 2 -· 6 2- Daí, 4.4. '-=' det(J(1r 2 -1 ·11 ))>0 pois Tiz 1 rentes, Analogamente pura os Otitros casos. ~nções de Complexos Simpl·iciais e Nesta seçao generalizamos a construçao feita em (1.1.4(ii)). (4.4.1) Proposiç.ão. tao & 0 , ••• Sejam E e F espaços vetoriais reais. ,xq}cr.: estâ em posiçao geral (Ver (l.l.l(i)) En- se e so {(x ,O,O), ..• ,(x ,O,O)}C.ExFxlR es tã em posição geral. Analog.~ o q se {(O,y mente {y , ... ,y }CF estã em posiçio geral se e so o r ... ,(O,y r ,1), ,l)}C::ExFxiRestâ em posição geral. Trivial. Demonstração. (4.4.2) Proposição. Sejam E e F espaços vetoriais {x , ... ,x }CE está em posição geral e c o q {y , ... 0 rea~s. Se ,y1CF está em pof: sição geral, entao {(x o ,O,O)l, .. ,(x q ,0,0), ... ,(O,y o ,l) ... , (O,y ,l)}CExFxiRestã em posição geral. r Consideremos os vetores (x ,D,O)-(x o ,0,0), 1. Demonstração. (x ,0,0)-(x ,O,O),(O,y q o o ,1)-x ,O,O), . . . ,(O,y o o ,1)-(x ,0,0). o ... , Se a (x -x ,O,O)+ ... +a (x -x ,O,O)+b (-x ,y ,1)+ .. ,+b (-x ,y ,1) ""(0,0,0) qqo ooo ror 1 1 o entao r a (x -x )+ ..• +a (x -x )q q o 1 1 o b y o o + ..• +b y r r r I j =O b. = J o = o I b. j=O J X o = Ü .. 6 3 • Lembrando que (x -x ) , .. , , (x -:;-: ) 1 o q o sao :;_j_nearmente independentes) da primeira e da terceira igualdades vem que a =a?= ... 1 .. ~a q ~O.Por -- tanto b o (-x o ,y o ,l)+ . . . +'J r (--x o ,y r ,1) "' (0,0,0) na r b r (-x ,y ,1)+ .. .+b (-x ,y ,1)b.(-x ,y ,1)=(0,0,0), o o o r o r j=O J o o L o que implica b o (O,O,O)+b 1 (o,y -y 1 o ,0)+ .•. +b r (O,y -y ,0)=(0,0,0) r o b Agora; de Í = o • b =O. b .=0 1 vem que o j=O J (4.4.3) Definição. c Sejam K e L complexos simpliciais nos es- paços vetoriais reaLs E e F, respectivamente. Então a junção de K e L, denotada K>'•L, - e o complexo simplicial de ExFxlR definido assim: (i) Os vértices de K*L sao exatamente as triplas em ExFxlli de forma (ai,O,O) onde a. e um vértice de K, e (O,b.,l) onde b. J L J e um vértice de L; (ii) Os simplexos de K*L tem a forma onde A =(a ,O,O), •.. ,A ~(a.,O,O) o [a , ... ,a o q o J q q rA , ..• ,A ,B , ... ,B] ~ o q o r s~o virtices de K*L tais ê um simplexo de K (que em particular pode ser que va- -61:- zio), e E '-(Ü,b ,l), . . . ,B ""'(Ü,b ,1) o o r r rb ~ o ·1 -e , ••• , b r- um simp lexo cie L (que sao vértices de K*L taisqu2 ~m particular pode ser v a- zi o) . Para verificar que esta ~ uma boa definiç~o imponhamos que A [ (v o ,O,O), .•• ,(v q ,O,O),(O,w o ,l), .•. ,(O,w r ,1)] B [C v~ , O , O) , • , • , (v~~ O , O) , (O , w ~ , 1) , ••• , (O, w m, 1) - estao nas condições da definiçao e que J ~~ B :'1;-6"., . Jd"' <A>n<B><f't'. e vc<A> Se <E> podemos escrever v""a (v ,O,O)+ . . . +a (v ,O,O)+b (O.w ,l)+ . . . +b o o q q o - o r (0,~1 .1) r' -=a'a(v' ,0,0)+ . . . +a' (v' ,ü,O)+b '(0,w', 1)+ .•. +b' (O,w', 1) o mm o n r 0 q a~, onde a., m bk, b~>O para todo i,j.k e J l.n I ak+ I b'=l, h ~o -t. .t, e r L a.+ L b.~l i:eoü e j=O J l. donde .t~o r n L b . = L b • ~cfo j~o ' .t~o a v + ••. +a v qq oo b q oo Então y ~ . a 1 v'+ ... +a 1 v oo 1 mm + ••• +b w = b 1 w 1 + ... +b'w' rr oo nn 1 ---(b w c e ao + . . . +b w) rr 1 - --(b 1 w 1 + ••• +b 1 w 1 ) c o o n n E: <w , ••• , w >{'! o r -6 5-· e portanto r"'":n e, 1 .+a v )=--d--(a'v'+ . . . +a'v')s<V , ... ,v >r1 Por outro lado m apos oo qc) (\<v', . . . ,v'> e portanto o reordeP.ação '""k~w{, após conveniente mm l. . [-v o ' . •. ,v }"" v' •, .. ,v' q - o n Assim conveniente J, o Q'• donde q ""m c' e portanto K*L A~B e complexo sirnplicial. (4.4.4) Proporção. (i) Sejam K e L complexos simpliciais. Se K e um suhcomplexo de K e L ~ um subcomplexo de 1 1 - e então K *L 1 1 um subcomplexo de JU<L, Em particular K*L admite co a saber, K*!$ e cOpias de K e L, mo subcomplexos L respectiv_~ cfl*L, mente. (ii) (iii) IK*LI "" dim K + dim L + 1. dim(K'kL) (4.4.3). Ak,B Brl 3.o e conexo por caminhos. Demonstrar:ão . .t.,s Brj en t Se K e L sao complexos simpliciais nao vazios propriedades Demonstremos apenas 0 , ••. ,Br] e convexo, por um caminho seguem imediatamente df' (ii) (iii). Sejam xc[A a yE [A~, ... ,AÍ,B;, ... ,B;) e e (i) dois pontos IK*LI. de x pode ser ligado a linear. Como [A', ... o ,A~,B -t.. , ... 0 Como um ponto o , ... ,Ak,B ,B] r , ... , 0 LA 0 , ••• , z E[B , ... , 1 0 e um s~m plexo de K*L e ê convexo e corno z s [A~, ... ,A_t,B , .•• ,BrJ, z 1 po1 0 de ser ligado a um ponto z 2 E [A' • · · · ' A'] · l 1·~near. t por um cam1.n1o 0 que do a y por um caminho tr;~ caminhos, temos linear, Se f tao definimos f 1 :iK + jL 1 ~f 2 :\K 1 *K 2 \ 1 pode ser liga- j + e estes L , L complexos simpliciais 1 2 2 1 \ 2 ligando x a y. Sejam K , K , 1 z convexo, Compondo convenientemente um caminho (4.4.5) Definição. nao vazios. e f 2 :\K \L 1 *L 2 2 i + jL 2 \ são aplicaçÕesen \ por (f *f ) </t. (v. ,ü,Dl+It!(O,w.,1))~Lt. (f (v.) ,o,O)+)t!(D,f (w.),l) 2 J 1 1 2;~1. .J J -~ 1. .J ~ J ~ J -GG~ l h•.} e J O<t., - Como e um conjunto f l (f (vi) ,0,0) e 1 de vêrtict:s de vértices de = 1. ~ J J 1 pode ser vazio) (que pode ser vazio) \'t.+)t~ t'.<l e J- 1 (q~te "é um coniunto onde {v.} (O,f 2 podem nao ser vértices C"-'j), 1) L *Lz devemos demonstrar que 1 a imagem da aplicaçio f realmente contida em 1 de *f está 2 entao, onde f. ( w . ) l .1 "' I njlb f.• sao vértices onde os b 2 de 1 ~ O<n . .e,<l e\' n. 1 - J - J~0 L f_ ta o =1, En 't.(f.(v.),O,O)+' t'.(O,f (w.),l) Llll f,J J 2 i J = I t ~ n J i, k onde O<t.À. - + <1, 1 1{-- 1 O<t~ J, J.e- ~ ri (fi (vi) J J ,o,o)+z r;co,f 2 Cwi) (4.4.6). Definiçio. Sejam K e uma aplicação qualquer. por (f*f) (v,O,O) = (O,b ,1) =/ '< L Definimos complexos simpliciaisf:jK]4!LI (f(v) ,0,0). e K Entao a notação f*g: jK *K 1 ]K*<Jl]-+ ]U:rjlj a aplicação f*<jl: Sejam e 1 + ,l)s [L 1 •L [ 2 (4.4.7) Observação. 1 t.('À.k) 1 L 1 k Portanto J l e ' t) ) t '. n. J J .e. i t.À.k+' L l .L i' k t~=l. t.+[ l . J J I n. (1 e J - j (O, b nao vaz1os. K1 , K2 , 1 1 , 1 2 entendida no sentido da aplicação -.vazios e no sentido da definição complexos 1 (4.4.5) 2 j-+ quando K (4.4.6) quando K 2 2 simpliciais ]L *L j serâ 1 2 e e 1 1 2 - 2 -o s ao na são va- Zl8S. (4.4.8) .!:_!'oposiçilo. [K[ [K[ zios e f: Fix(g) c Fix(f>'<g) -r respectivamente. Sejam K e L complexos simpliciais nao vae g: [L[ -t-[L[ aplicaçÕes quaisquer e os conjuntos dos pontos fixos de Fix(f) ~ g e f:\:g f, , Entio, ~ (i) Fix(f>'g) " se Fix(f) (ii) Fix(f*g) "Fix(f)xüxO se Fix(f)T~ (iii) Fix(f*g) OxFix(g)xl se Fix(f) (iv) Fix(f*g) "'U "Fix(g) ~ " = ~ e Fix(g) <P e Fix(g) + <P {(1-t)(F'ix(f)xOxO)+t(OxFix(g)xl)} se tE I Fix(f)to c Fix(g)f$. Demonstração. Basta notar que L,)_ t. (v. ,O ,O) +)t! (D,w., 1) "(f"g) <2 t. (v., 0,0) +Lt:(o,w., 1)) )_ .J J ,)_ •J J )_ l. J J 1- = It.(f(v.),O,O)+L<(o,g(w.),1) {l. jJ )_ J Se e somente se v.~f(r.) )_ (4.4.9) Proposição. zios e f: = K + L para l. t.+o l. e w.=g(w.) J J para t.to. J Se.jaro K e L complexos simpliciais nao va~ma aplicaçio qualquer. Entio Fix(f)xOxO. Demonstração. Basta notar que (v,O,O)=(f*!f>) (v,O,O)=(f(c) ,0, O) (Ver (4.4.6)) se e somente se f(v) =v. -hB- (4.4.10) Proposj_ção. zios e f:k Sejam K c Demonstração. não vazios c fi: K 1 Então a aplicação fl Sejam K , K , 1 1 -+ :l:f 2 e f 1 (i) usar a notaçao K 2 -}-> L(' 1 1 jL *f z··K 1 *K 2 complexos simpliciais aplicaçÕes 2 1 2 ~lL 0- 2 j simpliciais é simplicial. (Porta.!!. L 1 *L 2 ) de K *K . 2 1 Se V""(v,D,O), Como 1 1 Assim f 1 *fz leva vértices Seja A um simplexo de K *K . 1 2 on- (L (v),O,O). (f *f ) (v) 1 2 é um vértice de 1 , e portanto (fl simplicial, (i i) 1 temos 1 2 : Seja V um vértice um vértice de K , vértice de K . 2 2 pz 1 :<K 2 j : usar a notaçao f Qemonstraçãt?_. de v e (Portanto podemos Trivial. ~oposição. to podemos tiÍrnpliciais nao va- Então f)~<IJ: K*~-+ L*cp é L urna aplicação simplicial. 0- uma aplicação simplicial. (4.4. 11) L conlple&ob de K *K 1 2 * f Então A= JA *A ] onde A 1 1 2 {(f *f )(L t.(v. ,0,0) + Lt'.{O,w.,1)) 1 2 l.l. J J O<t.,t!<l, It.+Lt~=l, -I.J- [w o , •.. ,w rJ It!(O,f (w.) ,1) 2 J J = o<t .• t~ _:1, - A , 1 l.-J l J I t. + 1 L t'.J ""1, ) em vértice de um simplexo de K e A ê um simplexo de K . Então 1 2 2 = l A' } = 2 - e -69- {}~t.(a.,O,O) JL L +I t!(O,b.,l) ] J O<t. ,t '.<1, [ t . + " t) ' . L'-'J -LJ~ Como f ~ c 1 f s ao 2 é um simplcxo de L 1 '~L 2 . Assim (f 1 L 2 , *f ) 2 if 1 (A 1 )*f 2 (A 2 ) I e portanto leva simplexos em simplexos. m 'i Então x = À. i"'Ü ] v.1 onde O<À. <1 e ]- == ==(O,wk onde 0 ,1), . . . ,V =(Ü,\V ,1) m ser vazio) vazio) de m v~rtices de vértices de K = À • 1 {v . } e_ um conjunto (que 1 {w.} J & um I k I conjunto m I À.(O,w.,l)) = 1 Í=k+l m À.(f (v.),O,O) + 1 í=O 1 1 I Ài (O,f (wi) ,1) 2 i=k+l m m I i:=k+l Assim t 1 *f 1 2 À. 1 (fl*f2) (0,\..r. ,1) = e linear nos simplexos. (4.4. 12) Proposição. 1 I í=O Vk+l= pode (que pode se~ de K • Então 2 k (f *f Hiic.v.)=(f *f )( ic.(v.,O,O) + 1 2 1 2 i=O 1 l. L 1 = Reordenando convcnie~ 1. 0 e 1 I (v ,0,0), .•. ,Vk = (vk,O,O), temente podemos escrever V +1 é um símplexo de -70- pemonstr~ção. Temos ICgl*gz)o(fl*fz) I cz ti(vi,O,O) L +? ti(g of )(vi),O,O) 1 1 I para v. vértice L f: = K 1 J J 1 +I • J t 1.(0,w.,l)) J J vêrti c e e w. J (4.4.13) Proposição. t_(v.,O,O) • L t!(O,w.,l)) tj(O,(g ,f )(wi),l) 2 2 J ci + ( J L Sejam K~ e M complexos simpliciais e g: L~ M aplicaç;es simpliciais. Ent~o +L e (g''4•) o (f*~). Demonstração. Temos ICg*~)o(f*~) I (v,O,O) ((gof) (v) ,0,0) (4.4.14} Proposição. não vazio, e h que h : IKI 1 Então h *h 1 2 + 1 = e h (g*~)(f(v),O,O) ((gof)*~) = (v,O,O) Sejam K e L complexos simpliciais, : K-+ K e h IKI = 2 : 2 : com L-+ L aplicaçÕes simpliciais IL\-+ IL\ K tais são homeomorfismos periódicos. : K*L-+ K*L e uma aplicação simplicial (Ver (4.4.11) tal que hl*h2; IK*LI + IK*L\ e um homeomorfismo periódico perÍodo é o mÍnimo mÚltiplo comum dos perÍodos de b Demonstração. Segue de (4.4.12) 1 se L=f<fl e de (4.4.13) cujo e h . 2 se L=qJ. --71- Sejam A e H ~spaços veis (Ver (L Li3)) triangulação de B. e (K,h) umR. Seja hl\g: topol~gicos triangulação de A e \K*L I -+ A*B triangul~ (L,g) a aplicação uma definida por (h6g)('t.(v.,O,O)+'t!(O,w.,1))=, (h('t.v.), *,O) se ~~~ LJ J 1 /.l-L l (*, onde os (K1:L, v. ' h!Jg) s ao vértices uma e De~onste?çâo. -1 e g -1 )K \ +A e . eY.J..St"'m e g: Então de L. [L j + B são homeomor- - s. a. o cc>ntÍnuas. a aplicação inversa de hl\g e (1-t)(h Lembremos = 1 Ve ri fi c amos . -1 a aplJ..caçao (h6g) : definida por \K*L\ (Mg) s ao vértices o triangulação de A*B, .fismos e portento h A*B + /t 1'. g(It!w.), 1) se J J de K e os Sabemos que h: facilmente que It! = J -1 (a,b,t) = -1 -1 (a),O,O)+t(O,g (a) ,0,0) se t=O (O,g- 1 (b),1) se t=l (h agora {Ver (4.3.2)) 1 B 1 ê (b),1)setct~,1 que uma subbase para os A*B ê formada pelos conjuntos do tipo A xB xr aberto de A, -1 um aberto de B e 1 1 1 1 , onde A abertos de 1 é um ê um aberto de I. Observe -7 ?- mos também que. os .'3.bertos básieos de ]K*L] sao os abertos do tí po lJ tEil onde 1 to de 1 2 - e um aberto de I, jLj. + t(OxH x1)} {(l-t)(H xoxO) 1 e um aberto - de e M e um aber2 (Ver (4,4.3)). Então \__) {(1-t)(h ]K j -] ('\)xOxO)+t(Oxg e g -1 - (B ) 1 -1 (B )x1)} 1 e um aberto de pois h e g sao ltomeomorfismos. Assim a imagem inversa por de tlm aherto sub h~sico e um abe~to. Logo hâg ~ IL I hAg continua, Por outro lado, Assim h~g leva abertos em abertos e portanto h6g ê uma aplica - ção aberta. Então hAg é homeomorfinmo, e (K*L,h*g) ê uma trian- gulação de A*B. (4.4.16) Proposiçio. numero natural e similarmente Sejam K e L complexos simpliciais e n >1. Então (Ver (l.l.B(iii)) um - 7 3·· Demonstrac~o. -·-·---·-·- Então (K:!..·~) Ternos que (~*L)=~ c K*~~KxOxO e ~*L=OxLxl tem sentido falar na n-êsima subdivisão ba relativa a K•'<~mÕdulo ricêntrica de Ki>L (Ver (~.4.4(i))). q1•~L. Por (Li~S (iií)) te- mos Sd(K*L,K:I.·q,, <fl•'•L) {Sd(AxOxO) ·E} U (DsK*L: cc(K*L)- u ((AxOxO) •B} com D<C AEK AEK BES AxüxO BES AxOxO t onde o ponto • indica a junção definida em (1.1.4) e SA é o conjunto definido em (l.l.B(iii)). Mas em K*L, lk(AxOxO,K*L) se AEK :J OxLxl = Então, como ~*L ~ disjunto de K~~. temos Ql*L vem que Daí (K*L)- u C ((AxOxO)•B} AE K (K*L)-l){ (AxOxO)· B} MK Be. S AxOxO (K*L) Portanto - (K*L) (K*L)- Bf </l *L ~ o u. ( (AxOxO)• B} o cfJ e entao A<K BESAxOxO Sd(K*L,K*~·~*L) o u {Sd(AxOxO)•B}o AEK BEOxLxl ou AEK BfL [Sd(A)*B) o Sd(k)*L. -/4- - l)' {Sd(A):':D] - Scl(K)'',-L, At:K BeL Por indução (Ver = Sll(Sd(n-·1.) (1.1. 8 (.ÍÍ!j)) teulOs (K>':J~,lU>ql,<fl*L), Sd(n-l) -----·-----------·---···--- (K*<(l) ,<(l>~L) CAPITULO 5 O CILINDRO DE U~A APLICAÇAO S!MPLICIAL 5.1. O Cilindro de uma Aplicação Simpljcial Referência principal; Conner-Floyd. Seja K um complexo simplicial finito. tao os v~rtices de K podem ser parcialmente ordenados de forma que os v~rtices En tal de qualquer simplexo fixam totalmente or de nados. Demonstração. Seja dirn K~n. Consideremos os simplexos de K n , dimensio n dispostos numa sequenc1a qua 1 quer S n , . . . 'sk 1 te um nGmero finito k n de tais simplexos). srbitreriamentc umo ordem t0tal a seus v5rtices. guir S~; s n1 Tomamos (exisn e iores que To~nmos todos os vértices de Procedendo por indução, s~ (i<k ) nham sido ordenados totalmente. Tomamos entao ces deste simplexo que nao pertencem a S.n 1+ 1 s n1 jã s n1.. sute- n s.n1+1. ; aos vêrtin S. ' damos armaiores Então os vértices de estao ordenados totalmente, e portanto num nu- mero finito de passos Sn k .. . todos os vê~tic~s ... SP 1 bitrariamente uma ordem total, e dizemos que eles sao 1 R dizemos que eles sao ma- ponhamos que todos os vértices sn damos aos vértices deste simplexo que não pertencem a S~ da mos arbitrariamente uma ordem total e que de todos os vértices da sequência sn 1 estarao ordenados totalmente. n Consid-ere·mos agora os símplexos de dimensão n-1 dados -75- n-1 _, n· 1 'sk ~.l - . Tomamos os vêrticf's n-1 n-1 de s 1 que . nno a~nda fcr~~ crdcnada3 e lhes d3mos mente uma ordem total considerando-os maiores que tices j i ordenados. todos os ver Seguimos agora para esta sequ~ncia o mesmo ..._ . processo que para a sequencla ordenar todos arbitrarla- Sn ,.. n .:> 11 ... ,.k terminando cntio por n os vértices de simplexos de dimensão n-1 de K. (Ver figura) 4 4 Considerando, rnensao n-2, sucessivamente as sequencias n-3, ... , 1, e de simplexos dE: aplicando em cada caso o di proccdime~ to anterior terminamos por ordenar totalmente os v;rtices de K. (5.1.2) Definição. Sejam K e L complexos simpliciais finitos e f:K -+L uma aplicação simplicial. nos vértices Seja < uma ordem de K que satisfaça a propriedade da parcial p rop os içao (5.1.1), Evtão o cilindro da aplicação simplicial f e plexo de K*L (Ver (4.3.3)) (i) (ii) obtido pela uniao dos simplexos de K*cjl = KxOxO; dos simplexos de ~*L OxLxl; o subcom (iii) dos simplcxos g2rados por onde v <v < ... <v são vêrtices de um simplexo de K e O<k<n.No o n 1 f(v.) J te que se f (v. ) L lista (1) (iv) par<:i algum i e j a ter; repctiç;es). dos si.mplexos que s:~o faces dos simplexos definidos em (iii). K ~ L sera deno- O cilindro da aplicação simplicial f: c.io e o fina1 Exempl2_. do cilindro, 1:cspectivamente. complexos v figura abaixo, ) 0 - onde a or- H • o. f (V _) =t.:~ • • i o' ' \w 1 ' (Note que Zf(K.L) depende da ordem considerada no seu Observe ainda que se K=Sd(M) de K: da definida nos vértices por f(v \ entao podemos e • < ~ll~ $*L serão chamados o subcomplexos Sejam K e L os ção simplicial K*.P Os < l.Ul.Cl.O. para algum complexo simplicial M considerar a seguinte ordem parcial dos vértices sejam v e w vêrtices de K, ' então v<w se e sô se v=b(A) e -78- onde A e. 13 sao sir;,plçxos w:=h(Il) - - dí:'- H tais que A e fer.ec . p.r:opr~a de B. Esta ordem parcial teot a propriedade enunciada em (5.1.1) e pode ser utilizada para a construçao de cilindros de aplicaçÕes simpliciais. Tal ordem tcrã papel essencial em (7.1.4)). (5.1.3) Pr·oposição. e f: -~L K Sejam K c L complexos uma aplicação simplicial. simplíciais finitos Entao Demonstração. Trivial. (5.1.4) Proposição. tais que \K\ e \L[ Sejam K e L complexos simpliciais finitos são conexos por c.:aminhos; cação sjr,tplicíal. Então ]Zf(K,L) \ é conexo por cnminhos. IK i fo a jLj, forma, se \K~"4>1 entao z 1 e z 2 \<P*L\ e pertencelTI os um caminho unindo z 1 a z 2 . K-+ L uma spli_ f: - e e homeofHO_s são conexos por caminhos. Dessa \rfl*L\, existe dois "· ou a Sejam agora z 1 e z 2 pontos de IK,'<L I tais que e ,O,O).(O,f(w ) , l ) , . . . ,(O,f(w ),l)j m onde v O<!<m. o , ••. ,v n Como os e w· o , ••• ,w simplexos m - sao como em (5.1.2(iii)) são convexos caminho, existe um caminho unindo z 1 e O_Sk_Sn e portanto conexos ao virtice (O,f(v),l) n e por de -79- cjl•'>L. Como (O,f(v ),1) u (G.f(w ),1) n te um caminl1o uninrlo z (O,f(v ),1) e nho ligando (O,f(wn),l) como (O.f(w ),1), Agora, - n pertencem a um oesmo simplexo existe um cami- (5.1.5) Proposição. a z 2 . Então existe um caminho unindo z Se K , 1 ciais finitos não vazios e ç~es a r! (O,f(wn),l) 2 perte:ilcem a <P*L entao exis- n K , 2 1 K ---+ f: 1 e 1 1 L 1 2 1 sao complexos simpli- e g: K 2 -~ 1 - 2 são aplica- e conexo por sin•pliciais entao camí- nhos. Demonstração. Por (4.4.11), f*g: K1 *K 2 simplicial e • - ..··-"-Y' -- •. -'1-.-, - nn,o.•.c,oo • - " - -~" 1 *L 2 IL *L ' 1 2 1 1 s~o ~ uma aplicação conexos por caminhos. 17·-f?g'-'1 (V. W__.2,-l . T. *'·\I"·-' -2' · i '.nl_:-;;o -"" (4. 4. 4 f*g. Por tem sentido falar no cilindro de II K 1 ·"K .. '2 II .;:• (iii)), ~ L cono.v .. n Pela por pror IH'li -- nhos. (5.1.6) Qbservação. tos nao vaz1os e f*c!J: K*cP mos ---t- L*tP é f: Se - K e L sao complexos simpliciais fini- K + L ~ uma aplicaçio simplicial uma aplicação simplicial (Ver então eonstruir Zf*tP(K*4l,L*<P). é homeomorfo a Notemos que entao (4.410) e pode- -lzf*tjl(K*ljJ,L*ljJ) l ]zf(K,L)] pelo homeomorfismo h: ]zf*tjl(K>'~t)l,L•~tjl) ]---t- por h((v,O,D) ,0,0) = (v .. O, O) para todo vértice v de K e h(D,(w,O,O),l) = (O,w,l) para todo vértice w de L e por linearidade nos plexos de Zf*tjl(K*t)l,L*tjl). Além disso meomorficamente o inÍeio e o final vamente no inícirr e no final sim- esse homeomorfismo leva ho de Zf*!P(K*tJl,L*~), respe c ti- de Zf(K,L). Para não sobrecarregar a notação, a partir de agora es -RU- crc.vernos Zf*g(I~ ··,K ~iJ 1 ;'<L ) 1 sao nao v.sz1os, 7 e situação em que K g: K = 1 2 tanto pa1·a a l:>i.tuaç:.ão quc:mJo K 7 2 2 L') está: bem definida, -+ = <P e neste e 2 q•J.anto para 1 2 a caso f*g representa a apli:_ cação f*tfl. (5.1. 7) f'roposição. simpliciais entre complexos simpliciais finitos. mot6pica a urna constante entio o infcio ( K *K ) 1 ser contraÍdo a um ponto do final </l*(L *L ) 1 2 2 Entio *~ de Z. de pode Z Os mesmos re sultados valem quando K =L =<P entendendo Zf*g(K *K ,L 1 *L ) . no 1 2 2 2 2 sentido da observaç~o Demonstração. (5.1.6). Consideremos a ordem total nos v~rticcs de Z da- (i) Nos vértices do tipo (v,O,O). K *K2.' 1 v1 < v clef:inimos 2 , A ordem (vpO,O) onde esta Última ordem e < onde vê um vértice (v ,D,O) 2 se e somente aquela considerada na truçio do cilindro da aplicaçio simp1icia1 f*g. de sf' cons- (Ver (5.1.2)). (i i) Nos vértices do tipo (O,w, 1), onde w ê um vêrtice L *L , 1 2 tomamos uma ordem total qualquer e definimos (v,O,O) para todo vêrtice v de K *K e todo vêrt~ce w 1 2 < (O,w,l) de < de Ll*Lz. No simplexo 1=[0, 1] e·m IR de vêrtices {O} e {1}, . damos a ordem total {O} < {1}, Podemos considerar entao o complexo simp1icial Zxl com simplexos de V 0 < V gerados por V x{O}, ••. ,Vkx{O}, Vkx{l}, ..• ,Vnx{l}, 0 1 < ••• < V n geram um simrlexo de Z$ e O<k<n. on -81- Definimos e \xi -'" IZ ...., V para todo vértice V deZ, F(Vx h}) "" V para Lodo vértice. V de F(Vx{l}) "'(O,f*g(v),l) para todo vértice V=-(v,D,O) de e- símplici al, F leva vértices entao F pode ser estendida a plexos. Obtemos Portanto F deforma Suponl:,amos <p >; IK 1 jxl \K j 1 -+ )1 nao vazios tre f*g e H \L -+ 1 i 1 = x e de ~''(L contínua F: jzxr 1 F(x,l)E1J*(L ~{L ) 2 Se K =L =~, (4.4.6)) \= jz de Z, sim- ixi -+ (Ver (2.1.3)). 1 é / a a homotop~a entre t imagem de e <p>. <p >) e seja h: Então, a homotopia H: jK *K jxl 1 2 jL *L ] 1 2 + en- <p>*g definida por onde os vi 2 ) para todo xE\Z\· (L t.l .(v. ' o' o) +) t ~ (o , " . ' 1) ,"L) ~L t. (h (v. 'T) 'o 'o) +' t ~ (o 'g ( w • ) ' 1) l. 'J J l. ~ LJ J 2 2 homotó-pica a uma aplicação constante \ (onde PE ]L consideramos *L Zxi em vértices \Z\ ao seu final tjl*(L *L ). 1 2 agora f 1 jzxi \por linearidade nos assim uma aplicação \Z\ tal que F(x,O) + i;~\ por F(vx{U}) f.~~ Como agora F; \zxi \ são vértices consideramos de K 1 os w j e são vértices a homotopia entre f*~ e dada por H((v,O,C) ,T) para todo VE: \ K \. 1 = ' (h(v,T) ,0,0) <p>*~ (Ver -8 2- Em ambos os casos obtctlOS urnrr. horr.otopia entre f'"g e <p>*g. (V::r (5.1.6)). Conside-remos agora a ]CK da anteriormente; a (K do vértice V de do vértice de (K restrição F 1 )'~K 2 )*cp)xi. 1 >'<K 2 )•~ql 1 •'<:K 2 )•~qJ. e I<' 1 Então F (Vx 1 ) := da homotopia F, 1 1 (Vx{O}) "'V para to- (O,(f*g)(v),l) Então a apl,icação F 2 obti 1 para tE_ 2 : \CK •~K )*cp]xi+IZ\ definida por: 'F 1 ((x,O,O) ,2-c) para (O,H(x,O,O), 2T-l),l) O < < 1/2 T para 1/2 < T < 1 está bem definida e é contÍnua. Ainda, F ( 2 IIK.'\K em 1 2'~*01 'J I' Ou seja,j(K 1 lzl 1-" I G: 2 *Kz)*4J] é Ixl) xl + deformã~,el, I t! J 1 e 2 ao conjunto Dxjp*L jxl. 2 ]xl pode ser contrardo,eru onde q=(p,O,O)sjp*L 2 j, pela homotopia + \. t~(O,w.,l),l),L) I J J (0,(1-T)(t(p,O,O) + jz j, em IZ I dada por G((O,tC:P,o,o) onde t a inclt;são de - um ponto (O,q,l), (Ox IP*L e f' Entretanto o conjunto Ox]p*L jz], a ,O) O< t,t 1• < L J +I t~(O,w.,l))+T(p,O,O),l) J J Com efeito, G( ,O) é a inclu- ' I IZ; e Então, j(K *K )"'rjl\ é cleformâvc.l 1 2 como sua vez, contrátil ao ponto sição (2.1. 7), a Ox jp*L (O,q,l) .de \xl e este é,por 2 I~*(L 1 ''L ) ], pela prop-" 2 é contrátil a esse ponto. ](K •',K )*1(!\ 1 2 5.2. O Cilindro Iterado de uma Aplicação Simplicia_l Referência principal; (5.2.1) e g: r a1. s Sejam K e \L\ n + )L\ Conner-Floyd L complexos sírnpliciais finitos e f: \K)-+'\Ki aplicaç;es para as quais existem numeras e m !:<J.is que - çoes simpliciais, f: Sdn(X) Pod~mos 1 Zf*g(Sdr (K)*Sdm(L) ,K*L) K -> m eg:Sd(L)~ L natu- > ' s ao apj_l_ca z entao construir o cilindro de f*g. (Ver (5.1.6) se L=~). Então o início de Z é (Sdn(K)*sdm(L))*~ e o final de Z é ~*(K*L). Consideremos agora Sdn(Z,cjl•\(K*4J), [t!J*(cjl1;(~*L)]) cial z1 .que (Ver (1.1.8 )). tem como inicio Isto 0 [CSdn(K)*Sdm(L))*cp}LI fornece um complexo simpl_i-_ (Sd (K)*Sdm(L))*$ e como final por (4.4.16). Consideremos agora Sdm(z (tP*(Sdn(K)*<f>)]). 1 0 ,<P*(cfl*L), [(Sd (K)*Sdm(L))*(jllU Isto fornece um complexo simplicial z 2 que -84- por (4 .4.16). Se \K\ esta em um espaço vetorial E 1 e \L\ está em um espaço vetorial E , entao 2 Consideremos então S: ExExiR-+ ExExlli o homeomorfismo de finido por S(x,y,t) Seja 8° a = (~y,x,t) + (O,O,l) identidade de ExExiRe coloquemos sP,so ... oS ção iterada p vezes) para todo nUmero natural P>l• o complexo simplicial obtido de simplexos isto e, de z 2 z2 2 Seja sP(z ) z 2 pela aplicação de sP • Então S leva o início de (compos_i sobre o final de z 2 . nos -BS- (c) De (a) r a lp-ql>z e De e 2 vem portanto que sP(z ) (b) )n sP• 1cz 2) sPcz 2 (a), (b) e (c) 2 sO.(z ) i\ "sP((sdn(K)•'Sdn(L))'·~) deduzimos que ro ' ' "u P"Ü é um complexo simplicial. (5.2.2) Definiçio. ro O complexo simplicial z f-· ~g construido aCI é chamado o cilindro iterado de f*g. ma ro (5.2.3) Proposição. ro (i) Z ru z ro o cilindro iterado Zf*g de f*g é localmente finito. tem um n~oncro cont~v~l jzroj (iii) Seja Z vérL:Í.ces. é conexo por caminhos se \z 2 \ = \zfi•g(Sdn(K)*Sdm(L), K*L)\ ~ conexo por caminhos. = dim 00 dim Z (i v) Demonstração. z 2 As partes = dim (i) complexo sirnplicial finito. sP(z 2 )(\ Sp+l(z 2 ) f~ e (ii) vem do fato de ser z 2 A parte (iii) vem do fato de para todo número natural p • um que parte A (iv) segue trivialmente da construção de Z . (5.2.4) Proposição. tos g: m e onde K=fcp I ]L jL n + I e jK I Sejam K e L complexos simpliciais ê conexo por caminhos, e f: \K I + \K \ finie aplicaçÕes para as quais existem números naturais tais simpliciai::>. Se -+ K e g: + L ~· sao ap li caçOes -3 6-- ~ o espaço do cilindro iterado z ',_ Seja f*g e contritil. I de 1.=~ (Se f*~) entendemos que f*g = Demonstração. [Z o complexo simplicial obtido em (5.2.1) e para cada número natural q>O cz 2 ) IK I ê cone.xo por caminhos' Como [. L=4J, pois ê homeomorfo a minhas se [Sdn(K)>';Sdn(L) = I e IK*L I conexo por IK*L I se L+cp, \K I; ca- ê conexo por caminhos por (4.4.4(iii)). Pela cone- xo por caminhos em qualquer caso. Sp+l(z 2 )fcp para cada número natural r2:0, X ê conexo por camiq nhos. ro Temos ainda que q. J + -;::;- ) zes as l zrol um aberto de e- L X para cada q, Além disso, ' 2 como sPcz ) ; \ D..:-ssa forma, proposiçÕes mâvel ao final de fê homotÓpica a o conjunto A tal ouc X - (5.1.7) que e q q r"- c·(2.1.7), 2 [sq(Z ) \, X q lzrol q A q c X q +1 n X 4+1 para todo (ExEx(-oo,q+ Usando q v c - deduzimos que X q que é o início de uma constante, C- é defor [sq+l(Z 2 ) [. Como este Ú_!_ pela proposição (5,1.7) timo espaço ~ contrátil a um ponto de do a proposição (2.1. 7), to de X q+ 1 obtemos que Temos então satisfeitas • 00 (2.2.7). Portanto 00 z Como 00 Iz I e m ( lz 1) j â que TI [zoo\ .,,m ro m (Z ) é contrátil a um pon- as condições da proposição para todo m>l. e um ponto {y} s ao complexos simpliciais entao - ta 1 que h o = cw {y} s ao complexos aplicação h: é TI Xq TI + {y} (Z ro ) m (Ver (1.3.3)). definida por h(x)·"" +TI m =O e Tim({y}) ({y}) =O. Por outro lado, y para todo a xclzool ê um isomorfismo paru todom_2:l, Então h ê uma equivalência fra -87- ca _de homotopia e, usctndo .:1 proposiçao (2.2.6), ê uma h IZwl ~ homotopicamcntc - .. lz_w!e- contrati1 val~ncia de homotopia.·Assim te a um ponto c portanto (5.2.5) froposição. K+~ e onde tos as quais ~ jKj f' jK! e jLj g' n ~ tais que f: +L são aplicaçõe.s simpliciais. nalidade um conjunto A e k""-:tf (vértices 1 linearmente (isto Sejam 00 0 Sdn(K) +K a cardi (A) -#- (vér- de f*g pode ser· de Sd de Sdn (L)). Ent~o o cilindro iterado Z mergulhado fini- jLI aplieaçõe, para e g: Sdm(L) tices equival~n- Sejam K e L complexos simpliciais existem nfimeros naturais m e de + (K)) existe uma aplicação c, simpli- cial injetora que ~ um homeomorfismo sobre sua imagem) subcomplexo da estl·utura simplicial . Consldere::10s flemons tração, gular (Ver (1.1.17)) é um sirnplexo d. ~~IR tal que a Consideremos ~tilizado na construçio de de vértices do . ' ' 2 2k··l regulardeiR 2k-1 agora o ' .o . ' l.Ol.Cl-0 qualquer nos vértices do 00 Seja < de 'e v.L J ti ces < v. e J de r a i< j. z Sm(V.) < L . ' 1D1.Cl.O S 0 ser to tal d e 2 2. A parti r dessa ordem con 2 de Z , (Vj) do fi. natural uma ordem 00 . numero pode para algum numero sideramos a seguinte ordem total nos vértices de Z do z2 complexo simplicial agora que qual.quer vértice de Z c~ :c::>- dois vértices de Z (Ver (5.2.1). Entio k é o p>O c algum vértice V do ~. n 1' são vértices • a cstr-::ture. s-im.-p1:i.c:!.a!. distância entre escrito de forma ~nica como sP(v), v. como um Z2 e tambêm o nÚmero de vértices de ~n~cl.O nal de Z • Notemos equ~·- para se ,V.L e o' ver entao todo n>m. 00 dispas tos numa seq uênci a {w. loo L i "'1 Temos tal entao que w.1 - < H. pa J -88- agora um (2k-1)-simplcxc, Consideremos regular de IR da estrutura simplícial Como JR podemos considerar o 2k-- 1 tem a 2k-l e a (k-1)-·face estrutura simplicial rcgulnr (2k-l)-simplexo A = [wk+l' · • • ,w k' 2 2 ... ,w k] obtido de A 1 por reílexio no (k-1)-plano determinado 3 pelo (k-1)-simplexo .•• ,w 2 k]. [wk+ 1 , . . . ,w k]. 2 Notemos que A 1 n A =[wk+l' 2 Seja agora A3 =[1J..'zk+l''''''''Jk'wJk+l'''''w 4 k] -simplexo obtido de A 2 e (Zk--1)- por reflexio no (k-1)-plano determinado pelo (k-1)-simplexo [wzk+l' ... ,w 3 kj. . . . ,w k] 3 o A /\ 11 <0<P pois 1 3 Notemos que A2 os vértices de A 1 nA3 =[\"Zk+l' e.stão a uma distân cia maior ou igual a d dos v~rtices de A . 3 Indutivamente sejam A m um (Zk-1)-simplexo jâ obtido e A m+l = [wmk+l' • · ' •'"(m+l)k'w(rn+J.)k-!:1' · · • •l"(m+2)k] o (Zk-1)-simplexo obtido de A m terminado pelo Am n Am+l - do n tal que (k-1)-simplexo por (k-1)-plano de- [wmk+l'''''w(m+l)k]. [wmk+l' ••. ,w(m+l)kj e O<n<m-~, reflexão no p.oLs, nestas que An (\ Am+l Notemos que = tjl para to- condições os vêrtices de A n estao a uma distincia maior do que ou igual a d dos v~rtices de A • m Temos entao uma sequencia de v~rtices · 1 1c1a · · ·1 regu 1 ar d e n~~ 2k-l . Definimos tura s1mp h: -+IR 2 k-l por k(\~.) nos simplexos w. {wi}~~l da estru o mergulho para todo i>l e por linearidade 00 00 de Z • Entao, por construçao, h(Z ) e um subcom- ' = ' ple:xo da cstrntur,q re.gular da Il/_L.l~-:L, -------------·------------------------------·------------ PARTE !!! AÇOES EXOTICAS DE GRUPOS C1CLICOS SOBRE ESPAÇOS EUCLIDIANOS CAPiTULO G 6.1. A aplicação fo9_. Refer~ncia principal: Bredon, p. 59. ~ O objetivo desta scc.çao sera a construçao de uma aplicação, com propriedades convenientes, çÕes dadas. a partir de duas aplica·· Tal aplicação terá papel central nas construçÕes a segu~r. Sejam A e B espaços topol~gicos nao vaz~os e e g: B -+- B aplicaçÕes contÍnuas. Consideremos as a famÍlia de espaços B*A (Ver (Lf.3.1)) e x3 a colagem desta familia = A*B. Façamos Xl = f: A -'>- A junçoes A*B e A*B, X 2 = (Ver (4.2.1)) B*A e pelas aplicaçÕes definida por c12 C*,b, 1) c 23 : definida por c cjl*A = c._ 23 (*,~,1) = (b, *,O), B*A-+- A*$ - C A*B (a,*,O). Obtemos entao o espaço (A*B) qual existem as e identificaçÕes (:k,b,l) (a, *,O) • Definimos agora a aplicação ~91~ U cl2. (B*A) :::: (b,*,O) LJI ( A*B) , c2 3 e (*,a,l) no -9:<- f\ n ') .~ ·'· , •. i\. r (a,b,3E) ~---- À(a,b,t) parG (b,a,3t-l) l O_~t~- pctra J 3- (ã"--;b;Tt·-2) para--~ <t < - 23 < <-t 1 O espaço obtido p2la colagem e a aplicação À, podem ser interpretados geometricamente pelas = [0,1] e B= figuras abaixo; onde A "' {o} (--;'>·.a, t) , l'l' ~- ' b ~ 1 ,\ - -<----<' --. ·; l J_____ ____._..J' B A ' 1~MB L___ (l,!, -·: ~ A \ ' J v ' l/4 !.·----- --- ,, f; " \Ü~i-, O). (a,-.J!,O) \ 2/3 1/3 \'-\- --. À t I (N''8) U (B>tA) U ( t,AB) c).z. "\. c 23 -9 J ·- ' ' Se j a alnc.a L: definida por t(b,a,t) B*A c (a,b,l-I), Usando as figuras anteriures esta aplicaç~o pode ser vísualizada -,~7 lj(A Definimos entao e idA*g: que A*B -r A*B por (i~A.1'g)(a,b:-t")_"' (-a:-g(b),t) (f)~idB)(\':,b,l) ""(:~,b,l) "'l(b,*,O) = T(c 12 e notamos (i•,b,l)) e ain- Por (4.2.3) podemos entao definir a aplicaçio (f*id ) B { } T ( ) (id *g)! (Al''B) A 12 3 c Usando as figuras da assim: t:; U c12 (B*A) U (A*B) --> A*B c23 anteriores, esta aplicação pode ser visuali- -94- Chegamos agora a definiçio central desta secçao: (6.1 .1) Definição. aplicação f O g: A*B Com as notaçoes anteriores, definimos uma por f O g -+ A*B Usando as figuras anteriores, esta aplicação pode ser visualizada. Fazendo as composiçÕes temos que f O g: A*B ...,_ A*B tem por ex- 1 se U<t<-· -- 3 ' = (a,b,Z 3t) 1 2 se - < t < - e 3 - -3 (fog) (a,b,t)=(a,g(b) ,3t-2) se _?_<t <1. 3-- - (6.1 .2) Proposição. Demonstração. Sejam - A aplicação f O g: A*B -+ A*B e cont1nua. TI: AxBxi -+ A*B a projeção canÔnica e xl " {(a,b,t) s AxBxi: O< x2 " {(a,b,t) E: AxBxi: - x3 " {(a,b, t) E: AxBxi: 1 t 1 <-} - 3 2 < t <-} 3 - ~ ~t2_1 3 } uma cobertura fechada finita de AxBxi. Então -95- x1 .. {(a,b,~) x2 x3 1 o ..<t<--} - 3 c fl*n' ". l(a,b,t) c Ai<B: - l 2 <t < - - } ; 3 3 2 < t < 1} " {(a,b,t) c A*B' --·3 - - e uma cobertura fecltada finita de A*B. Por outro - caçoes definidas "'(a,b,2-3t) e h lado sejam h.: 1 por h 3 1 (a,b,t) (a,b,t) = = X. AxBxi + 1 (i"'l,2,3) as apli- (f(a),b,3t); (atg(b),3t-2). Então os diagramas se guintes são comutativos. X. _____h· __].______ ~ AxBxi l Tí IXi I t-. :'Cf.2l!c;,__~ (i S Como as h. (i==l,2,3) 1 outro lado o (fU g) restriçÕes " [(f chada e i.1 tem (x) iXi A:':I3 sao contÍnuas, as Tfoh. 1 • sao contLnuas. Por a topologia conduzida pelas 1riX., 1 são contÍnuas. para todo Como xcX.(\ X., J e J_ ' finita, 1,2 ,3) entao f [CfDg) a IXJ logo (x) cobertura {X;} é fe .... g e continua. A partir de agora estamos interessados no caso em A e B sao esferas e,po~tanto variedades casos A*B ê as que diferenciiveis. Nestes homeomorfa a uma esfera (Ver (4.3.7)), sendo a es- trutura de variedade diferenciável de A*B·a dada por (4.3.8). (6.1.3) Proposição_. c""' então a aplicação fn g: 00 sP*Sq ê C nos pontos tais q uc t 2 ['o' l. 3' Demonstra.ç"ilo. • I co:n zs . 1. C!f:'I'"t::.. o (f(a),b,3t) fDg(a,b,t) = [ i - cada coordenada e < t < (1•. 3.6) temos 1 '3 2 1 < t <-3 3 (a,b,2-3t) [ (a,g(b) ,Jt--1) e de fJ.. caçoes se 2 < t < 1 3 ro C . (6.1.4) Pt·oposiçãt?_. Se f: sP + sP e g: aplicaçÕes ·uma Seja lj!: mo o desenhado na nz ·~ m ro UDla aplicaçãü seguinte fir;ura. ("bump C function"). 00 e seja u: IR +IR a aplieação C cujo gráfico ê cujo gr-áfico definida por ê co -- 9 7 ·~ A sp+q+l o (4.3.7) e difeomorfismo 00 (4.3.8). Escolhemos um ponto a ESP e --1 F(x,y~t)=~ r (1-a(t) L~o(fOg)] construÍdo c ' um ponto bt:Sq (x y t)+a(t) $(a b _1_) ' ' • ' ' 2 t"'Ü e \ \ --------------,-~~~-~-ü-,-,:-~)-j-.2T_u_2_(_l_)________________/ Seja em I 1 2 ~3'3 ou 1} u1 = u2 = e Então MCV 1 C V 2 e vl e vz s ao vizinhanças abertas de M. disso F=fO g em sP*sq-v 2 po1.s a ( t) =0 se t4U2 e F=<i>ca,b,+) uma aplicação constante em v, • pois a(t)=l se tt:U 1 . Assim F Além e - e ~ uma aplicaçio C com f pois fora de umn vizinhança de M ela coincide g, é composiçau'· de aplicaçÕes 00 C em Além disso Fê hornotÔpica a fOg. é 2 -v é e 1 Com efeito, constante a aplic_§l; contínua e satisfaz G((x,y,t),O)=(fOg)(x,y,t) e G((x,y,t),l)""F(x,y,t). é uma peça essencial na construçio O resultado seguinte do exemplo de Conner e (6.1.5) Proposição. C v ro F'loyd (Ver Se f: Conner-Floyd; sP-rsP e g: Bredon, Sq->-Sq s ao p. 59). aplicnçÕcs entRo deg(fD g) ~monstração. = deg(f) + deg(g) - Tem sentido falar em deg(fO g) 1 • pois fOg é conti nua (Ver (2.3.7)). Seja F a aplicação construÍda na proposição anterior tomando como a e b 1 eSq, respectivamente (a 1 1 e g em sP valores regulares de f e bl existem pelo teorema de Sard).Na. construção de F tomamos entio a~-a ca a fOg temos deg.f:.deg(fOg) 1 e b=-b . Como F 1 (Ver(2.3.8)). Vamos ~ homot6pi portanto calcular deg F. Tomemos cntac - e um valor regular de F. Calculemos (x,y,t) € F -1 1 (a 1 ,b ,2) devemos ter 1 E: sP*Sq e mos tramas que que -99- terÍamos Logo 1 (t) + 1. donde t f O, la relação anterior e as 1 2 J•-j• 1. definiçÕes (Ver figura precedente).P~ de (jJ e rjJ (4.3.7) temos r----2--r I (1·-a( t)) +a ( t) Temos entao as possibilidades: (a) 1 Para O<t<-3 ' a igualdade(*) se torna (Ver(6.l.l) e (4.3. 7)) Portanto, (1- (t)). (1-3t) .f(x) r í 2 z /1-6t+18t ./(l-u (t)) +a (t) e (1-a(t)).3t.y DaÍ vem que (1-Jt) ~ :-7. /1-6t+l8t. a(t)r2a 1 2 /Ú-aCt)) 2 +a 2 (tJ - Fi ~- 1 a -100- 3t Tomando as normas destas duas Últ:imas llfCxJII= IIYII• lla 1 !1• IIY 1 ]_- 3t 3t membro vem figura precedente) ~ Portanto, 1 2 < t <- 3 3 ' logo ao anLerLor obtemos 1 Portanto, = (f x"'a , (c) 1 ogl (x,y, y=b 1 e = t 1 2 ) 1 , o (Ver 1 6 - procedendo de modo totalmente a na 1 2• . donde 1 . 2 a ( -) ~O. Então ~-·--r --~ = (x,y,z) (al,b1'2) t=z1 5 donde a(-) 6 obtemos " Resumindo, "' P a r a + < t< 1, procedendo de- modo logo ao caso (a) Portanto x=a t e F(x,y,T) = 1 (f(x) ,y,T) (fag)(x,y,-}) Para - 1 • - -. Como 6 a deduzimos que x (b) lembrando que 11•1edividindomembro e portanto t = l igualdades (x, g(y) 1 •T) = totalmente O. Então ana- -101- Calculemos agoPu o j acoLiano de F nos pontos de -1 (a ,b , Se vEF 1 F é ident(ca a 1 fD g. 2 ) existe r- 1 (a ,b 1 l) 1 '2 uma vizinhança de v na o qual Então nos pontos biano de F coincide com o jacobiano de fOg. Calculemos então estes jacobianos. (a) Em pontos 1 ,6) tetr.os do tipo 1 ,b ,2) e podemos tomar (por exemplo) ,ca_!: 1 tipo .t em {x,b ,. -) e do tipo .t em (a ,b , )(Ver 131 232 1 1 2 1 6 (f O g) (x,b 1 = (a 1 ~--l- tas do (4.3.8)). Daí Entao, nestes pontos o 11. o donde 3 de t 311. -102-- po~s a ~ 1 Ou seja, . t~po (x 1 valor regular de f. Al~m disso (Ver (2,3)) ,b I 1 orientaç~o ,-6-), onde xcf po 1 (a ,b ,2) 1 1 t 131 -1 (a ), 1 se e somente se f a Para o ponto .. e entao podemos em (a ,b 1 1 1 ,--y) tornar, (Ver (4.3.8)). por exemplo, Daí Entao,nesse ponto o 11 11 o donde preserva do no ponto x. (b) = g preserva a orientação num ponto f - 311 J certas do ti- -lO 3- valor regular de g. Além disso Ou seJa, (2. 3) )_.f O g preserva (Ver orientação num ponto a se, e se g preserva a or1.en y. taçao no ponto Conclu-ímos portanto que (2.3.1) so do (a 1 ,b 1 , ~) e valor regular de F e, por temos: ~ _ pE:F + p~(a yog 1 -1 I sig ,y,5/6) (b 1 1 I (a __ 1 ,b 1 sig [det(J(F)p)] ~ ,1/2) [det(J(L 1420 (fOg) 0 L~;l)pl] ) ~ Pela definição (2.3.3) e a relação deg (f og) "" deg F, obtida no começo desta demonstraç~o, deduzimos que + deg(g) deg(f) deg(fOg) - l 6.2. Ações sem eantos Fixos de Grupos crclicos sobre Esferas Neste parigrafo mostraremos que sobre esferas de dimensio par sempre ~ possivel estabelecer uma açao sem pontos fixos de um grupo cfclico finito. Dessa forma concluiremos que sobre es feras de dimensio rmpar existem autohomeomorfismo periÓdicos que nio têm pontos fixos. (6.2.1) Primeiramente construiremos uma açao sem pontos fixos de um grupo .,. ClCilCO f""> ol l!llCO SQ b re::. Ccnsideremos S l como a circunfer~ncia uniiaria no pla- s1 ~ s 1 no complexo e seJa wn a aplicaçio definida por w (z)= n 2ní =z.e n onde n ~ um nGmero natural > 2. Entio temos (a) w n ~ um autohomeomorfismo de inverso ~ dado por w (b) w n -1 n (z) Com efeito, o seu De f a- l]ri z.e n = é periÓdico (Ver (3.1.4)), de perÍodo n. 2rri.n "" (z) ,e----n- to, s1 . identidade para todo m < n, . 2TIL z.e " nao tem pontos fixos. Com efeito, se z=w (z) n 2Tri e ----rf"""= , entao 1 e daí n = ±1. o que contraria a nossa {c) w n - escolha de n. Então, por (3.1.5) pontos f· _1XOS n-e e (3.1.8), w n - induz uma açao sem -105- {6.2.2) A seguir construiremos uma açao sem pontos fixos de Z n (onde n e como acima) sobre uma esfera de dimensão Ímpar 5 2m+l. Procederemos por indução. 2ro-l s1 .,• n *w' . s1 -+ o 2m-l - m sobre Seja autohomeomorfismo construÍdo em (6.2.1), e 5 , 05 2m-l 0 tais açoes um gerador dessa ação. n n jâ sabemos que - 2m-1 e que w':S w : (6.2.1) Suponhamos que existe uma açao de Z existem quando m=O. S Por -+S e S 1 *S 2m-l a ··)- , - apl~caçao definida como em (4.3.4), Então temos w *w' -e um autohomeomorfismo de s2m+l. (a) 1 2m-l S *S n n Com efeito, - é homeomorfo a s2m+l • por (4.3. 7). Além disso, w *w' e n n contÍnua por (4.3.5(i)), e por (4.3.5(ii)) vale (w *w') n n -1 = = w -1.( w ')-1 • n n (b) w n *w'n é vo.lem (w n *w')k = n (w n ('" 'l "n *T.T "n' ' n n ('4.3.S(iii)) 9= )k*(w')k w *w' (c:) peri~dico n ="' de perÍodo n. \ n 'i' ''n' n n Então, por pontos fixos de Z n Resumindo, (6.2.3) Proposição. natural b re S > 2. 2m+l • "' id*id "' id Com efeito, fixos. por temos Fix(w *w')=Fix(w )*Fix(w') n por id*id = id se O< k < n. não tem pontos n 1 n *fT.1 , .. n ) De fato, (3.1.5) sobre S n e tP*tP - = tP (3.1.8), w *w' 2m+l n n induz uma açao sem , temos: - Sejam m um numero natural e n um numero Então existe uma açao sem pontos fixos de z n so- -106-- 6.3. Ações sem Püntos Fixos de Grupos Cíclicos sobre Espaços Compactos Ne3to par5grafo mo3tr~rcmos que dado um grupo c[clicc - - finito Zr' que nao e um p-grupo, existem um espaço compacto acfclico X e urna açio sem pontos fixos de Z r sobre X. forma teremos assinalados limites para possivcis çÕes dos célebres r~sultados de P.A. grupo~J e Dessa generaliza- Srnith sobre açoes de p- (Ver (6.3.5)). (6.3.1) Sejam p se]a r Começaremos por construir uma açao sem pontos fi = p.q, xos de z sobre s 3 . r Sejam s no complexo e e 1 "' z.. e p (a) w p e w ---cr- \V e w (b) q e w ( z) q : S 1 -+ S 1 . aplLcaçoes as . . defLnJ.- 21Ti = z.e---cr--. Como em (6.2.1) temos: s ao autohomeomorfismos q e a circunferincia unitiria no pla- 2 1TÍ des por w ( z) 2 e primos entre sL, e q numeras naturais de s1 . sio peri5dicus de perÍodos p e q respecti- q vamente. (c) Nem w p nem w q têm pontos fixos. 1 1 1 1 Então a aplicaç~o T=w *w : S *S ->- S *S tem as propriedades se p q guintes: (i) (ii) (Íii) T ê um autohomeomorfismo de S 3 (Ver (6. 2, 2 (a))). Te periódico de perÍodo r T não tem pontos fixos "'p.q. (Ver (6.2. 2(b))). (Ver (6.2.2(c))). - Então, novamente por (3.1.5) e (3.1.8), T induz uma açao . pontos f Lxos de Z pq sobre s 3• sem -107-- (6.3.2) A seguir construiremos h orno- uma tópica a uma aplicação constante e que e equivariante com respeito à ação de (6.3.1). Como p e q são primos entre si, exis- tem inteiros me n tais que np+mq=-1. s1 g: = z s1 -+ mq+ 1 . aplicaçÕes definidas por f(ll:) as Por Sejam então f: (2.3.4), deg(f) = np+l e aplicaçÕes construamos a aplicação fo g: me (6.1.1). Por (6.1.5) s 1 temos - Se w e '-I p 2'1íi q 1 e mq+l. -+ s 1 -+ s 1 g(z) e = Com estas xsl, confor =O homotÕpica a uma aplica- que s3 çno constante c: *s = 1 temos deg(ft:Jg)=deg(f)+deg(g)-1 = np+l+mq+l-1 Por (2.3.8) znp+l = deg(g) s -+ são como em (6.3.1) ternos 2lfi )np+l np+l 2Tfi (fow )(z)=f(z~e p )= z,e p ,.-=z .e p =w (f(z))=(w of)(z) p p p - Isto e , f ( e wp comutam, Al~m 2ni G 2Tií e q )= z.e q Isto e, g e w q ·Jmq +1 mq +1 =z 2ni .e q = w (g(z)) = (w og) (z) q q comutam. Sejam agora"(z (6.3.1)). disso 1 ,z 2 ,t) 1 1 um ponto de S *S e T=w *w p q Usando a expressão de fo g obtida (6.1.1) (Ver (4.3.4)) 1 3 (I) Se O <t < - -:- - vemos (Ver que -108- 1 3 :5_ (Il) Se ~~ (III) Se P ortanto 'T'o(fog) t < = - t 2 1 (f a g) 0 T, e como T ri ante. Então h= fCJ g (ó.3.3) 23 ~roposição. é o gerador da ação, f Og ê equiva- ê a aplicação procurada. - Sejam N o conjunto dos numeras naturais e (6.3.2), Seja {E, TI W o sistema n nm' 3 topol5gicos onde E = S para todo nEN e TI h a aplicação de d~ espaços n para n > m (Ver (4.1.4)), e seja E - = limE ~ n inverso mn o limite = - com- ã homologia de Cech. - vazios, Demonstração. Como En=s 3 , que e nao Hausdorff e pacto, E é não vazio, Hausdorff e compacto por (4.1.6). h ê homotÕpica a uma aplicação constante por (6.3.2), • 3 morfismos h*: H.(S ) n-m inverso desse sistema inverso. Então E e nao vazio, Hallsdorff, pacto, e acíclico em relação h com- Como os homo- que h induz em homologia são tri J viais para todo jsN. Portanto todos os endomorfismos (TI mn )* - (onde j,m,nsN e m<n) s ao triviais. -109- Po:r; (4.1.3) temos " 3 3 v 11m H.(S. )={{x} ,.,r E)(H.(s-):x ""hn.-rn(x) ~ J mmtJ.'mEN J m n = { {x } m nlE N: x m n> m} = 0} = {0} . 3 v v Por (4.1.7) para v H.(S ) , donde H.(E)=O para to- vale H.(lim J ~· J J do jsN. Portanto E ~ acrclico em relaçio ~homologia de ~ech. Se rEN nao ~ a pot~ncia de um primo, en- (6.3.4) Teorema. tao existe um espaço compacto e acÍclico com relação à homolov - gia de Cech que admite uma açao sem pontos fixos de Z . r Seja E o espaço cornpact~ e Demonstração. acÍclico em relação a v homologia de Cech construído na proposição (6.3.3), - =p.q. onde p,qEN sa.o p~imos remos a s 3 : E E a aplicação definida por -7 aplicação T: -+ s3 er.tre si maioret: que 1, c construída em (6.3.1). Tl ( {x n } nO N) Como x =h n-m m (x) n (Ver (6.3.2)), para n Portanto > - m, Façamos c:onsidc:-· Seja Tl {T(x)l_ n nc..N vale T(x )=T(h m {xn}nt:N t:E r= n-m (x ))=h n implica que n-m (T(x )) m {T(xn)}nEN E E, donde a ~magem de Tl estâ efetivamente contida em E. Além dis- so, (a) {T -1 (x)} n no T N" 1 possui inversa definida por T -1 1 A demonstração que a ~magem de T E é análoga à que acabamos de ver. portanto comuta com h. ({x } n no 1 N) estâ contidaem Basta notar que T -1 =T r-1 e -110~ _, Por outro lado~ T 1 a E das aplicaçÕes e T -'- sélo ~~outrnlJas, v i\ < c:ont~nuas r : n;::N XE ncN respectivamente, n ~ todo nEN. Portanto T (b) T 1 ~ 1 ~ {T -1 - po~s 1 X E nE ~; n + sao as restriç.Ões X E nEN definidas por (x n ) } nE e n Xr({x} ncN ]·' onde E .~ :n ~ S n nEN 3 )"" para um automorfismo de E. periÓdico, de perÍodo r, pois cada coordenada tem perÍodo r. (c) = pois T nao T 1 nao tem pontos fixos, {{x n }nE N: x n t~m = Com efeito, T(x n ) para todo nEN} ~ , pontos fixos. Então, por (3.1.5) e (3.1.8), T pontos fixos de Z r sobre E. 1 - induz uma açao sem (Ver Bredon, Teor. 8-2' p. 60) (6.3.5) Um caso particular de um dos famosos resultados de P.A. Smith diz que se X ê um espaço compacto (de dimensão finita) e acíclico com relação ã homologia de Cecb, e T ê um autohomeo morfismo periódico de Z, ,. de perLodo p n (onde p e- um numero mo), então Fix(T)+c~J. O teorema (6.3.4), devido a Conner pr~ e Floyd, mostra que esse resultado deixa de ser válido se o pe- ríodo de autohomeomorfismo não é uma potência de um número pr~ mo. (6.3.6) É interessante observar (Ver Bredon, Remarke, p. 60) -111- que corno subproduto das construçoes de Conner e Floyd podem-se assinalar limites para o campo de validade do célebre teorema de ponto fixo de Lefchetz. Com efeito, seja E um espaço triangulável compacto (Ver (l.l.l3(ii))) e suponhamos que E é con- tritil (donde E é acrclico em relaçio ~homologia singular e ' também com relação ã homologia de Cech; ver Eilenberg-Steenrod, Teor. 10.1, p. 201, e Teor. 9.3, p. 250). Uma consequência do teorema de ponto fixo de Lefchetz (ver Spanier, Cor. 8, p.196) diz que toda aplicação contrnua h: E -+E (e, em particular, do automorfismo periódico) (6.3.4) tem (pelo menos) um ponto fixo. to Por esta asserção deixa de ser vilida se omitimos a hip5t~ se da triangulabilidade sobre E e substituímos a hipÕtese de E ser contritil pela de ser aciclicn com relação a homologia ' Cech (Ver tamb~m (7.1.11)). ============ -----------·- -------::;::::::::==:::::::::::: de 7 CAPÍTULO ACOES EXOTJCP.S DE GRUPOS CICLICOS SOBRE ESPAÇOS EUCLIDIANOS 7.1. Ações Simpliciais de Grupos Clclicos sobre Complexos Simpliciais - > 2 Sejam p e q numeras naturais JB r=p.q. pr~mos entre s1. Seja K o complexo simplicial em C determinado e se- pelos vértices 2W. 1• e CUJOS e 2rri(r-l) r .... _?_l!_i·'k-1) [e r iKI e r = IKI 7 lados inscrito na circunfe s1 2Tii.k x/lxl. Notemos que À(e __r_ ) É claro que (4.4.15). J ~o polfgono regular de r rência unitária em C. Seja À: é, À(x) r 1-simplexos sao segmentos retilineos da forma 2rri. k Entao e (K, À) (K*K, a projeçio radial, 2rri.k e r para todo kcN. 1 e uma triangulação de S . Pela ),~),) (7.1 .2) Proposição. -e isto proposição ' 1 açao d e S 1*·S 1 uma trLangu Sejam r e K como acima. Então existe uma ação simplicial sem pontos fixos de Zr sobre Sd(K*K) Demonstração. Sejam'À como acima, T: S 1 *S 1 ~ 1 1 S *S o autohomeo morfismo periódico, de perÍodo r e sem pontos fixos construÍdo em (6.3.1), e r 2 : jK*KI ~ IK*KI mutativo o diagrama. -112- a Única aplicação que torna co T 2 Ent~o r 2 ~ T de periodo r~ e sem um autohomeomorfismo peri5dico, pontos fixos. Por (3.1.5) tos fixos de Z r r (3.1.8)~ e 2 - gera uma açao sem pon- sobre o espaço topol5gico )K*K\. 1 Por outro lado, os autohomeomorfismos w e w de S de q 2nik 2ni(k+q) p 2nik finidos em (6.2.1) satisfazemw (e r p r Então T=w *w p 21Ti --(k+q) (e r satisfaz T(e q 2'1fi ,*,O) e T(*,e r ,1) =(*,e ) = q r z:i r e w (e 2 '!Ti --k 21ri 'k·+p;. ----·~ = e r == e ) 21fi/L, \ -r-~r-.-, ' *' o) Y.J (e ,*,0)"' (k+p) ,1). (Ver (4.3.4)). 2Tiik Além disso, os vértices de K*K que sao pontos do tipo (e r ~0,0) 21Tik ou (O,e r ,1) (À(e r = (e r ),*,O) (Ver (4.4.5)) nos pon2Tiik ,*,O) ou(*,À(e respectivamente (Ver definição de mutatividade do diagrama T 2 entao 2Tii ---m T [(1-t) (c r 2 r acima). 2Tiik ),l)=(*,e r ,1), Portanto, pela co- leva virtices de K*K em v~rtices de K*K. Temos ÀÓÀ 21Tik 2Tiik tos são levados por 2Tii --(m+l) ,O,O)+t(c r -114-· 21fi (m+l) r e ],*,O) 2ni = CÃ/\À)- 2ní(m+l) --rn 1 ((w 0 \ ) p [0-t) e r 2ním ( 'v ( p r (1-t)e 2ni (m+ l) 2 y'(l-t) +t r (1t) e (:~~~-~r- r + te ~ 2 • Zn~(m+q) + t e r ) '*,O) 2 . ~(m+q+l) r + ·~t~e:.c------ ,*,0) /(1-t) +t2ni 2ni - ( m+q+ 1) -(m+q) r = (1-t) (e r ,0,0) + t(e ,0,0) Analogamente __ 2ní , , 1) + t(O~e T [(1-t) (O,e r 2 2·1r Í (TJ1+ 1 ) r . 2rri "2rri ,1)] --(m+p+1) -(m+p) r = (1-t)(O,e r ,1) + t(O,e ,1) Ainda 2Tii ---n 21Ti -m T 2 ,0,0) + t(O,e r [0-t)(e r 21Ti ((MÀ) -1 .o . - rm T) ( À(e 2rri = ((MÀ) ,1) 2'rn ---n r ) , À(e 2rn - 1 T) ( e---r"' ,e""? ,t ) 0 ) ) ,t J J, *,O) -115- 2 . .....12:..(n+p) r ,1) ,0,0) + t(O,e 21TÍ --(m+l) = Portanto T xos. (l-t) (e r leva simplexos em simplexos e ê linear nos 2 Assim T ê uma aplicação simplicial. 2 ConcluÍmos entao que T de Zr sobre K*K. pontos fixos sirr.ple- ação simplicial sem pontos gera uma ação simplicial 2 Por (3.2.2), fixos sem esta ação induz urna sobre Sd(K*K), ainda sem pon- tos fixos. ( 7 . 1. 3 ) f.r_o[J_(l~i ç_ã_~. uma aplicação y: existem nsN e = IK*K i Sejam r, K e como em (7.1.2). À !Sd(K*K) I = IK*K I -+ Então ]Sd(K*K) I = tal que: (i) y e uma homotÓpica a uma aplicação constante; (ii) y ê equivariante em relação i ação de Z r sobre Sd(K*K) construÍda em (7.1.2); (iii) y: Sdn(Sd(K*K)) Demonstração. Seja h: truÍda em (6.3.2) e h torna comutativo. o \K<•K\ -+ Sd(K*K) S'*S' 1 : -+ ê simplicial. S'*S' a aplicação sirnplicial cons IK*K\-+ IK*KI ~iagrama: s 1 ,,s 1 h' '' . IK<•KI a Única aplicação s J: ;';8 que -i 16- Corno AAA ~ um homeomorfismo e h ~ hornot~pica a ~ constante, h' uma homot5pica a uma ~plicaç~o constante. Al~m dis so po1s h~ equivariante. açao de (7.1.2), h' é Assim, como h' comuta com o gerador Z -equivariante. r temos entao uma aplicação contÍnua h': Como [K;'<K] !Sd{K*K) ""I I-+ da Sd(K'~K) I ]Sd{K*K)[quG é Z -cquivariantc c homotópica a uma aplicação constante. r Por (3.3.1) y: y_: Sdn(Sd(K*K)) jSd(K*K) \ -+ -+ existem neN e uma aplicação Sd(K*K),zr-equivalente, e jsd(K*K) \é homotÕpica a h 1 simplicial tal e que portanto homotôpi_ ca a uma aplicação constante. (7.1 .4) por r 2 Nosso prÓximo objetivo~ construir uma ação induzida num cilindro iterado. Para que isto seja feito necessi- taremos ordenar convenientemente os vértices de Sdn(Sd(K*K))*L onde K e n são os fornecidos pela proposição {7.1.2) e L é um complexo simplicial finito qualquer. Consideremos em Sdn(Sd(K*K)) a seguinte ordenação: v e w sao vértices de Sd(Sdn(K*K)) então v < w se e so - v=b(A) e w=b(B), _onde A e B s ao simplexos de Sdn(K*K) A é face prÓpria de B. Esta ordem t.em a propriedade se se tais que enunciada -117- ~ (Ver cm(S.l.l). obs0rvaç~o final em (5.1.2) .) Então definição dos ::;Ímplexos de Sdn(Sd(K..:•K)). fb(A ), ••• ,b(A )}, o n do aqueles do tipo de Ai+l (O L onde A. estao to ta lmcn te ordenados. mos agora aos vértices de L uma relação de ordem pai_ < (v,O,C) < (C,u,l) para quaisquer vértices u sao (w,O,O) se e so se v < w; (v,O,O) "" aos vértices de L, vértices de Sdn(Sd(K*K)) (Sd(K>'<K)) e se v e w vértices de Sdn(Sd(K*K))*L a seguinte ordenação: n prÓpria um simplexo qual_ cial satisfazendo a propriedade enunciada em (5.1.1), Sd como scn é face l. < i < n-1) , vemos que os vértices de quer de Sdn(Sd(K*K)) D (Ver 1.1. 8) pela ' (10 de v L. Esta e uma relação de ordem sobre os vértices de Sdn(SD(K*K))*L tal que os vértices de cada simplexo estao totalmente ordena- dos. Temos entao todas as condiçÕes para a construçao do cilin dro iterado z""' (Ver (5.2.2)) da aplicação Y*id: + \Sd(K*K)*L I onde y: \Sd(K*K) \-t- \Sd(K*K) ie \sd(K*K)*L\ + a aplicação cons- truÍda em (7.1.3) e id: L +L é a identidade. (7.1.5) Proposição. y*i.d' !Sd(K*K)*LI (i) (ii) \zoo\ ê 00 dim Z Demonstração. 00 Seja Z o cilindro iterado +· !Sd(K*K)*LI. de Então conexo por caminhos e contrátil = S+dim(L) > 4. (i)· Como K + cp entao \K*KI e conexo por caminhos -118- por (4.4.4(iii)). meomorfo a !zy(Sdn+l(K''tK) ,Sd(K*K)) por (5.1.4). Sd(K*K)*L)I quer caso, 4 L·~, izy,, (sdn+l(K*K)•'~,Sd(K*K)*~) Se L+<P. Se como K>'<K=f-<P, I que e conexo por entao (5.2.3(iii)). lzool IZ 00 ho- caminhos Então, em qual- ê conexo por caminhos Como y e homot6pica a por (7.1.3(i)), ê lzt*id(Sdn+l(K*K)i<L) é conexo por caminhos por (5.1.5) o cilindro iterado I uma por constante aplicaçio ê contrátil por (5.2.4). 1 00 (ii) Por (5.2.3(iv)) dim(Sdn+l (K*K) *L) +1 pois dim K='l e = e (5.1.3) sabemos dim(K*K) +dirnL+2 2dim(K) +3 "'5+dimL2.4, dim L>-1. (7.1 .6) Proposiçio. Seja T :sd(K*K) 2 ação simp1icial de Zr sobre Sd(K*K) id: L +L a = dim Z que o gerador da construÍdo em (7.1.2) e -+ Sd(K*K) identidade sobre um complexo simplicial finito L. Então T *id: Sdn+l(K*K)*L 2 + Sdn+l(K*K)*L ê uma aplicação simp1icial que preserva a ordem dos vértices dada em (7.1.4). T 2 *id ~ Além disso um autohomeomorfismo peri~dico de perfodo r. aplicação (Ver (7.1.2)) é um autohomeomorfismo periódico de perÍodo r. e T -e Demonstração. A 2 Sd(K*K) Então, aplicando n vezes a proposição + Sd(K*K) simplicial (1.1.22) deduzimos simplicial e e que um autohomeomor - fis~o periÓdico de perÍodo r. Então, por (4.4.10) e - (4.4.11) e uma aplicaçio &illiplicial e por (4.4.14) T *id e um homeomoL2 -11.9- fismo perlÔdico de perÍodo r. Sejam agora (v,O,O) e (w,O,O) vértices de Sd n+l (K*K) *L < (w, O, O). Então v=b(A) e w=b(B), onde A e tais que (v,O,O) B são simplexos de Sdn(K*K) e A ê uma face prÓpria de B. Alêm dis so T (b(A)) 2 = b(T (A)), 2 prÕpria de T (B), pois T 2 T (b(B)) 2 2 = b(T (B)) 2 e T (A) 2 e face é uma aplicação simplicial injetora. (Ver (1.1.21)), Então (T *id) (v,O,O) =(T (b(A)) ,O,O)=(b(T (A)) ,0,0) <(b(T (B)) ,0,0) 2 2 2 2 (T = Se (O, Se 2 u (b(B)) ,0,0) 1 , 1) (T *id) (w,O,O) 2 = < (O, u , 1), 2 onde u (v,O,O) < (C,u, 1), onde v - 2 1 e u 2 são vértices de L, entao - . '"'"~ 1AJ um v2rt1co21 Sd n+1( K· ce e u um vértice de L, entao ( T *i d) (v, O , O) = ( T (v) , O , O) < (O , i d ( u) , 1) = ( T *i d) (O, u, 1) 2 2 2 Assim T *id preserva a ordem dos vértices dada em (7.1.4). 2 (7.1.7) Seja Zro o cilindro iterado de y*id. Proposiçio. 00 tão existe uma aplicação simplicial T : Z 3 ~ 00 Z En- que é um auto- homeomorfismo periódico. de perÍodo r. DemOnstração. Seja x um ponto de nÚmero natural me números reais t O<t.,t.< 1, - ' J l: t.+It~=l com ' IZrol• Por (5.2.1) existem um 1 , . . . ,tk,tk•·· .,t~ com com simultaneamente nulos J tais que x pode ser escrito de modo único na forma -)20k x= l t.Sm(U. ,0,0) i.,;:O ~ ~ onde os U n u n < U n+l sao + v~rtices de um simplexo de Sdn+l(K*K)*L tais que < s-1). Seja T *id a aplicação de (7.1.6) (O< n 2 e 00 definamos + z por Como as aplicaçÕes y*id e Sm levam vêrtices em vêrtices T 3 le- va v~rtices em vértices. Seja 00 um simp lexo de Z , Lembrando (4.Lr.12), (7.1.3)) onde os U sao tais que un < Un+l(O_.:::.n_.:::.s-1). n (4.4.13) e o fato que y comuta com r 2 (Ver temos ' Como T *id é simplicial, os (T *id)(Un)são vértices. Além disso, por (7.1.6), 2 2 -121·- v~rti.ces r *id preserva a ordem das 2 < (T *id) (Un+l) 2 xo de Z ro < n (O e portanto < s-1). Daí segue que r Dassa forma 1' ro (A) é um simpl~ leva simplexos em simplexos e por de- 3 finição e linear nestes simplexos. Assim r plicial de Z 3 3 é uma aplicação sim ro em Z • Verifica-se facilmente que a aplicação inversa de r 3 e a aplicação -1 s k L T3 ( i=O Al~m t. Sm(U. ,0,0)+ l l. f k J= . t! Sm(O,(y*id)(U.),l)) " J J disso demonstra-se de modo inteiramente an~logo ao rior que r; 1 ~ simplicial, donde concluímos que r IZ 1. 00 meomorfismo sobre Que T imediato dos fatos de que r T~( k L t. i=O l. 2 3 3 ante- ~ um autoho' - ê periÓdico, de perÍodo r, e é periódico de perÍodo r e que s Sm(U. ,0,0)+ I t! Sm(O,(y*id)(U.),l)) = J ]. j=k J s Sm(Tnz*id)(U.),O,O)+ l . fk J" (7.1.8) Proposição .. Z ro ~ Z ro o autohomeomorfismo proposição anterior. Então o conjunto dos pontos fixos de r extatamente o cilindro iterado da aplicação Oemons tração. Se u.1 < 1 <P*id: da 3 é <P*L ~ <P*L,i~ < s) s ao vértices de Sdn+l(K*K)*L, -122- temos Sm(O, (y*id) (U.) ,1) J Por (4.4.12), Tão, (4.4.13) y comuta com T . En- e pelo fato de que 2 como existe um modo Único de escrever um ponto de (O__:::_ i mos que U. ""'(T *id) (U.) 2 > Se U.=(v.O.O), ]_ . - . onde v > é um vé:rti ce de Sdn+ é ~*L. (v), - o que e onde w então (T *id)(O,w,1)=(0,id(w),1)=(0,w,l) 2 de T . Assim U.=(T *id)(U.) 3 2 > > onde w ê um vértice de L, tíce de 2 e L de L, ponto fixo j,t~ então (K*K), Se U:=(O,w,l), • um vértice 1 donde v=T não tem pontos fixos. T'l 00 < s). (v,O,O)=(T t•id) (v,O,O)=(T (v) ,0,0), 2 2 absurdo pois IZ e Ui se e só se U.=(O,w,l), > ou seja, se e somente se U. é um ver 1 Portanto os pontos fixos de T 3 são os pontos do tipo k I i =o t. onde Un=(O,w, 1) = (O,id(w) ,1) tos do tipo 1. s Sm(U.,O,O)+.I t!(O,(y*id)(U.),l) 1. j =k J J e vértice de ~*L (O (tP*id)(Un). < n < s), DaÍ Ccp *id) (Um) = Então os. pontos fixos de T 3 sãopoE_ -123- k .l: ~=o s t. Sm(U.,O,O)+ / 1 ~ - ,. (O < n < s) onde os Un t; (O, (cjJ*id) (U .) , 1) J j~O são vértices de ~*L. Portanto, o conjun to dos pontos fixos de T aplicaçio cjJ*id: cjJ*L topia que + cjJ*L e 3 coincide com o cilindro iterado Seja z;*id o cilindro da aplicação M=\Z;*id\. Entio M tem o mesmo tipo de hemo- \L j. Demonstração. Seja E o espaço vetorial real normado jcp*L\ C [Sdn+l(K*K)*L\ uma aplicaç~o H: M + C E. Então MCExExiR, ExExiR por H(Sm(v,O,O)) e podemos definir (v,O,n) t~ para simplcxos de ZcjJ*id' ê um homeomorfismo sobre sua imagem H(M) e portanto Então H M têm o mesmo tipo de homotopia. Sejam agora A= [u , ..• , U o m uo < ul < ••. ces de Sd to e, ollde m do v~rtice v de **L e por linearidade nos e H(M) da cjJ*L. + (7.1.9) Proposição. cjJ*id: cjJ*L J B~ n+l < um (a ordem e I um simplexo de <fl*L a induzida pela ordem nos vêrtí- (K*K)*L) e B um símplexo de co Z~*id gerado por A, [ S n( U ,0,0), ... ,S n (Uk,O,O),S n (O,Uk,l), •.. ,S n (O,Um,l) 0 para k,nsN e O<k<m. Então k m H(B)~{L t.(v.,O,n)+ t!(v.,O,n+l): i=O J. J. j ,;,k J J I donde u B gerado por A com H(B) ~ u O<k<m {'t. (v. ,O,n)+ )t! (v .• O.n+lll t,l.l. '-'Jr-- Ax{O)x lR i~ J u Portanto H(M) (Ax{O}x lli) Ac:QJ*L í ' E E A aplicação F:H{M)xi -+ H(M) dada por F((v,O,t),T)=(v,O,t.T) está bem definida e é uma homotopia entre a identidade de H{M)e uma retração de H(M) sobre mesmo tipo de homotopia de (7.1.10) Teorema. \L[. Então H(M) \L\, Portanto M tem tem o o mesmo tipo que - uma - Sejam r um numero natural que nao e potência de um primo e L um complexo simplicial finito (que em particular pode ser vazio). Então existem um complexo simp li- v~rtices, localmen- cial infinito, te finito, com quantidade enumerivel de contrátil e de dimensão maior do que ou igual a 4; e uma ação simplicial de Zr sobre este complexo cujo conjunto de -125- pontos fixos tem o mesmo tipo de homotopia que [1. I (se L=q) a açio n~o tem pontos fixos). . Demonstração. Basta tomar ro o complexo simplicial Z a açio gerada pela aplicaçio T : 3 em (7.1.5), em (7.1.7). Por (7.1.8) e (7.1.9), construÍdo -+ Z ro < cons tru~ da o conjunto dos pontos fixos da açao tem o mesmo tipo de homotopia que IL I· (7.1.11) Tomando L""cjl vemos que (7.1.10) fornece um exemplo de um espaço triangulâvel e contrátil e de uma aplicação contÍnua h: E -+E (a saber E::=IZ consequ~ncia em (6.3.6) ses de 00 e h::=T ) sem pontos fixos. Portanto, a 3 mencionada do teorema do ponto fixo de Lebçhetz 1 tambêm deixa de ser válida se, mantendo as triangulabilidade (localmente finita) de sobre E, admitimos que - E se]a nao hipâte- contratibilida- e com~acto. 00 7.2. Ações Coo de Grupos Clclicos sobre Variedades C • (7.2.1) Conservamos as notaçoes de (7.1.10). Seja 4f(A) a car" 1 "1dade d e um conjunto . A e d~na ~(-· vert~ces de Sd n+l (K*K) + k=t~· .(vêrtices de L) . Por (5.2.5) existem uma estrutura simplicial em E 00 gulho linear h: Z -+ EZk-l que mergulha a plexo dessa estrutura simplicial. Então h: z= 2k-l e um mer como um ro Z ro + h(Z ) aplicação simplicial que é um homeomorfismo e sub come uma p ort an to uma aplicação simplicial (Ver(l.l.30)). Seja agora r ro 4 ro : h(Z) -+ h(Z ) torna comutativo o diagrama: a Única aplicação que -126- h 00 z h(Zro) 'T T3 zoo Entao (a) T (b) T - 4 •' h h(z"") e simplicial pois T3, h e h-l são simpliciais. 4 ê 4 homeomorfismo periódico, de perÍodo r, po1.s T3 o e e h ~ homeomorfismo. (c) Fix(l ) 3 Fix (T ) 4 = h(Fix(T )), 3 como h tem o mesmo tipo de homotopia que entao Fix (Tt (d) [h(Z 00 ) i é contrátil pois um homeomorfismo e IL[ (Ver r.(2k-l) jZ 00 [ (7.1.10)) IL!. é contrátil (Ver(7,1.5)), Sejam r, k e T4 como em (7.2.1). Conside (7.2.2) Proposição. remos em IR ê tem o mesmo tipo de homotopia que ) 1 vezes) e = JR 2k-1 x •• ,x lR 2k-1 (o produto cartesiano r a estrutura simplicial dada pela primeira subdivisão ba ricêntrica da decomposição celular de JRr.(Zk-l), são A x . . . xAr' 1 aplicação IJJ: onde A , . . . ,Ar são simplexos 1 Sd(h(Z 00 )) -+IRr. (Zk-l) r-1 4>(x)=(x,T (x), ••• ,T (x)) 4 4 cujas células de IRZk-l. Então definida a por - e simplicial e um homeomorfismo so- bre um sub complexo contrátil .p de IR.r(Zk-l), Demonstração. gero pois Mostremos Obviamente ~i um homeomorfismo sobre sua cada coordenada i ma- é um homeomorfismo sobre sua imagem • então que ~e uma aplicação simplicial. Como as -127- ri: h(Zro) -+ h(Zco) (O meomorfismos, as ri: < j sao aplicaçÕes simpliciais e h~ < r-1) Sd(h(Z 00 -+ Sd(h(Z )) 00 )) C Sd(IRZk-l) são apli:_ cações simpliciais (Ver (1.1.22)) e portanto são lineares em simplexos de (Ver (1.2o6)) como r e é uma aplicação simplicial injetora T (b(A))=b(T 4 (A)) 4 4 00 para Ac:Sd(h(Z )) Daí~ (Ver Cl.L21)), para cada vértice b(A) r-1 temos W(b(A))•(b(A) ,T (b(A)),. o o ,T 4 4 (b(A))•(b(A),T 4 (b(A)),ooo,T de (b(A))) r-1 (b(A))) 4 r-1 • ( b (A) , b ( T (A) ) , o o o , b ( T (A) ) ) 4 4 r-1 •b(AxT (A)xoo oxT (A)) 4 4 Mas AxT (A)x ..• xT 4 r-1 4 b(AxT ( A ) x., .xr r-1 (A ) ) 4 4 siderada em IRr(Zk-l) e uma célula de IRr(Zk-l) (A) e- um o vert~cc (Ver (1.2.9)) e portanto da estrutura simplícial con • Assim oJl leva vértices em vértices. 00 Mostremos agora que ~ leva simplexos de Sd(h(Z )) simplexos deiRr(Zk-1)0 Seja A·[b(B ), .. o,b(B )j o m em um simp lexo de -"(A)•<P( [b(B ) , .. o ,b(B l]•ró(b(B )) , .. o ,ó(b(B )) ] ':I! o m o m r-1 onde õ(b(Bo))•b(BoxT (Bo)x .. oxT 4 l. -~ 4 l. uma aplicação simplicial injetora, (Bo))(O < 1 T, " - i~ m)o Como T 4 - e preserva dimensÕes.As,sim, -128- para B. < L B. L+ 1 , temos r-1 B.xT (B.)x ... xT L 4 4 L (B.)< L B. r-1 ~+ 1 xT (B. )x ... xT 4 ~+ 1 4 r-1 Chamando C.=B.xT (B.)x., .xT ~ l l 4 4 (B.) (O ~ (B. ~+ <i.< m) õ([b(B ), ... ,b(B l] )=rb(C ), ... ,b(C l} o m L o m r(2k-l) tem a primeira subdivisão mo lR 1 ) temos que com C <C < ••. <C, e coo m 1 baric.êntrica, , . r(2k-l) e um s~mplexo de IR (Ver (1.2.10)).Daí 00 segue que (j) é simplicial e assim P=<P(Sd(h(Z ))) e um subcompl.:::_ IPI xo d e lR r(2k-l) • Al' em d'~ s so 00 ê con tráti 1 pois 00 1Sd(h(Z ))1 =lh(Z )1 ê contrátil (Ver (7.2.l(d))) e iP e homeo- morfismo. (7.2.3) Proposição. Suponhamos que IR simplicial definida em (7.2.2). Ts' ê IRr(Zk-1) 1Rr(2k-l) r(Zk-1) tem a estrutura aplicação' Então a 1 r 2 r 5 uma aplicação simplicial que é um autohomeomorfismo periÕdi- co, de período r. Demonstração. Obviamente T 5 1 definida por r Cx , ... ,x )=(x , ... ,x ,x) e um homeomorfismo linear de perí~ do r; basta demonstrar entao que T 5 ê uma aplicação simplicial. Por (1.2.6) vale Logo T~ leva vértices em vértices. Por outro lado, " seja -129- ,. , . ,b(C ) J [b(C) o m . s~mplexo um de 1R r(2k-1) , onde r(2k-l) o r sao celulas de IR . Entao C.=B.x .•. xB. ]. B~ < B~ para i J 1 1. C <C< •• ,<C o 1 1n (O< i < rn) L onde < j, e daÍ T ([b(C ), ... ,b(C )]J=[T (b(C )), ... ,T (b(C )}] o m 5 o 5 m 5 Nas r 5 ( C.)=T L 5 < o r 1 r o (B.x ••• xB.)=B.x ••• xB.xB. L Ll. l.l. B ~x .. , xB :xn~=TS (B?xn !x, .. xB~) =T (C .) 5 J J JJ JJ J simplexo de IR nalmente r 5 r(2k-1) , donde r 5 lev.::t simplexos em simplexos. -. Fi é linear nos simplexos, pois e linear em geral. (7.2.4) Proposição. Seja r 5 : IRr(Zk-l)._ _..,. IRr(Zk-l) a aplica- ção construÍda em (7.2.3), Entao . r(2k-l) Fl.x(T )={(x, . . . ,x)t.:IR 5 !XEJR r(2k-1) } - e além disso Fix(T ) e o espaço associado a um subcomplexo 5 Q de JRr(2k-1~ Demonstração. de T 5 De fato, 1 r (x , .•• ,x) EIR r(Zk-1) e um ponto se e s Õ se (X 1 • ••• , X r ) =T S (X 1 • , , • , X r ) = (X 2 ~ , • , , X rl • X ) fixo --130- - 1 2 r o que acontece se e so se x '"'X=., .=x , Para demonstrar a da afirmação, basta tomar o subcomplexo Q de IRr(Zk-l) segu_:~ formado pela primeira subdivisão baricêntrica do c0r.1plexo simplicial cujos vértices são Cvi,···,vi) (r componentes) e cujos simple- xos silo do tipo [<vi, ••• ,vi),(vi+l'''''Vi+l)] onde Vi e vi-l são tais que [vi,vi+l] é simplexo de m2k-l, .Então Q::= Fix(T ), 5 (7.2.5} Proposição. (7.2.2) e (7.2.3), Sejam T , 4 ~e T 00 00 ). definidas em • respectivamente, ~jh(Z ) a restrição de ~a h(Z 5 (7.2.1), 00 e seJam P=1l(h(Z )) Então T o(~jh(Z ))~1 0 T 5 00 e 4 e T 5 <lrll·lrl. Demonstração. Seja xt:jSd(h(Z 00 )) j. Então Ainda (7.2.6} Proposição.· A aplicação T 5 jP:P + P está bem definida, é simplicial e é um homeomorfismo periódico de período r. Além disso Fix(T 5 )P) ê o espaço associado a um subcomplexo P 1 de e tem o mesmo tipo de homotopia que )LI. P -131- ~monstração. a aplicação estâ bem definida e Por (7.2.5) ilJ e tão vale a comutatividade do diagrama (onde en- a aplicação de finida em (7.2.2)) V' p Por (7.2.1) simplicial e é um homeomorfismo periôdico de perLodo r. mutatividade do diagrama vale Fix(T (7.2.1) Fix(r Fix(r 5 5 Fix(T ) 4 jP) tem o mesmo tem o mesmo jP)"FÍx(T ) (\ 5 (7.2.4), subcomplexos de IR (1 P é subcomplexo de lR =Q tem uma variedade 00 C ior do que ou igual 5 e como por )L] entao Alêm disso )"[Q[, onde (sem bordo) a 4, fixos e e r(2k-1) r(2k-1) , também im o que • - - uma açao 00 C Z de r a estrutura e e xis- sobre M cujo con- temo mesmo tipo de homotopia que (7.2.4) uma M, contrátil e de dimensão ma os s u b comp 1 ex os P , truÍdos em (7.2.2), Q IP) = IQ I um complexo simplicial finito L, Consideremos como em .( 7 • 2 • 2 ) 5 Fix(T e Pela co Dados um numero natural r que nao e potência de um pr~mo e junto de pontos ]L j. - (7 .2.7) Teorema. Demonstração. Mas por • Assim Fix(T - 1 homotopia que r(2k-1). pois Q e P sao ambos plica que P tipo de jP) =(j:l(fix(T )) 4 tipo de homotopia que [P[. e um sub complexo de IR 5 - r 5 ]P e pela comutatividade do diagrama, Q (7.2.6), si~plicial e P 1 de IR ILI. de mr(Zk-l) r(2k-l) respectivamente. consPor -132- (1.1.29), Sd(P) Sd(P ) 1 e Sd(Q) é um subcomplexo total de Sd(Q) e por sua vez são subc.omplexos totais de Sd(IRr(Zk-l)), forma a vizinhança regular M=N(Sd(P); to d e 1R r(2k-l) Sd(IRr(Zk-l))) (Ver (1.1.27)), e como ISd(P) I Dessa é um aber- é um r e trato de deformação forte de M (Ver (2.1,10)), M tem o mesmo tipo de ho rootopia que ISd(P) I· Mas ISd(P) I=IP I logo M é contrâtil. Assim M tritil, ê contrátil (Ver (7.2.2)), 00 ê uma variedade C , sem bordo, con de dimensão r.(Zk-1) . 4\:- = > 2k-l > k ( vert1.ces . " ( vert1.ces , . de Sd n+l ( K*K ) +-tt" de L) > dim(ZCQ) =5+dim L > 4. (Ver (7.2.1) e (7.1.5)). Seja agora T ( 1. 1. 2 7) 5 a aplicação definida em (7.2.3). temos u S~(v,Sd(IRr(2k-l)))= e cpmo T v vértice de vértice de é 5 IP ll= IP T U v Sd(P) T5 ( Por 5 1 Sd(P) simp-licial e também é um homeomorfismo tal ,vem que (M)= u .w vértice Sd(P) de que -133- Dessa forma rÍodo e M ê T ]M: 5 é um difeomorfismo periÓdico, de pe-· é uma permutaçao e portanto um difeomorfismo (pois T r M + M 5 um aberto de JR r(2k-l) ).• Além disso, por (7.2.4) Fíx(T I>~)=Fix(T ) (\ 5 5 = lsd(Q) H=IQ 1 (\ 2 N(Sd(P) ,Sd( 1Rr( k-l))) U I(I { v vértice de Sd(P) Como P l =P (\ Q, Sd(P ) 1 - - se vê vértice de Sd(P) que nao e vértice de cn tão lsu.(Q) logo FixCT = u 5 Iro = lsctcoli()[U c:ftcv,sctc v vértice de Sd(P ) 1 :ftCv,Sd(Q)) v vértice de SdCP ) 1 Mas jSd(P ) ]=]P 1 1 N(Sd(P ) ,Sd(Q)). 1 pia que ]L j (Ver pia que ]r 1 mrC 2 k-ll))l} = N(Sd(P ), Sd(Q)). 1 j é um retrato de deformação Po:itanto Fix(T ] que, por sua vez, (7.2.6)). Assim Fix(T 5 M) forte de tem o mesmo tipo de homot~ tem o mesmo tipo de hornotopiaque 5 jM) tem o mesmo tipo de homoto- ILI. Utilizando agora (3.1.5) e (3.1.8) deduzimos que TS [H 00 c ) induz uma açao 00 r sobre M, CUJo c on j un- tem o mesmo tipo de homotopia que L. to de pontos fixos 7.3. Ações C de Z de Grupos Cíclicos sobre Espaços Euclidianos. (7.3.1) Proposição. pot~ncia Sejam r um numero natural que nao ~ uma de um primo, n um numero natural positivo, I. um plexo simplicial finito e T truÍda em (7.2.7). finida por (idx(T riÕdico, 5 5 iN: Então a aplicação idx(T de período r, 5 jM)y) 5 1M): IRnxM.-+IRnxM, d~ é um difeomorfismo pe- cujo conjunto de pontos fixos mo tipo de homotopia que cons- M o gerador da ação M 1M))(x,y)=(x,(T com- tem o mes JLj. Demonstração. Que idx(T 5 !M) é um difeomorfismo periódico, de P.~ ê trivial rÍodo r, po~s periÓdico de perrodo r, e ide T 5 JM são difeomorfismos e T por construçao. a aplicação contÍnua F: JRnxFix(T nida por F(x,y,'t)=(T.x,y) IRnxFix(T 5 JM) a {O}xFix(T 5 (7.3.2) Teorema. Ainda jM)xi .-+1RnxFix(T 5 jM). 5 Assim, IRnxFix(T jM), defi- \M) JM) tem o mesmo que, por sua vez, tem o mesmo 5 jLj (Ver (7.2.7)). - - - p~ (que em Sejam r um numero natural que nao e a tência de um primo e L um complexo simplicial finito particular pode ser vazio). Então existem um número natural 00 e uma açao C - e e uma retraçao de deformação forte de tipo de homotopia que Fix(T tipo de homotopia que 5 jM 5 de z~ sobre llim cujo conjunto de pontos fixos m tem -135- - IL I· o mesmo tipo de lJomotupia que (Se L=~ a açao nao tem pon- tos fixos). Demonstração. riódico, Seja idx(T de perÍodo r, 5 jM): IRnxM -+ffinxM o difeomorfismo pe - construÍdo em (7.3.1). IR.n ê uma varieda 00 de sem bordo, C contrátil, de dimensão n > 1 e Me uma var~e 00 dadc C , sem bordo, igual a 4. contrátil, (Ver (7. 2. 7)). tado (Ver Stallings, X e Se dimensÕes x e y de dimensão maior do que ou Utilizaremos agora o seguinte resul- 5.3, p. 487): Cor. Y são variedades 00 C respectivamente, , sem bordo, contráteis, onde x > 1 e x+y > 5, de entao XxY e difeomorfa a IRx+y. x=n, y=dim Me m=n+dim M temos m>S, Fazendo X9Rn, Y=M, concluímos que existe um difeomorfismo h Seja agora T 6 de IRnxM sobre IRm. a rrnica aplicação que torna comutativo d diagrama ______l_._d_x_C_T~I_r_r)________~ffinxM h h T IR Então, pela comutatividade do diagrama e idx(T 5 jM) (Ver (7.3.1)), r6 ê riodo r, e Fix(T )=h(Fix(T 6 Fix(T 5 jM) tem o mesmo tem o mesmo 5 as propriedades um difeomorfismo periÓdico, jM)). Como h ê difeomorfismo tipo de homotopia que tipo ·de homotopia que de dep~ e jLj, então Fix(T ) 6 jLj. Assim, por (3.1.5) e -136- (3.1.8), pontos T w c gera uma açao C fixos tem o mesmo tipo de Z r sobre IR m CUJO de homotopia que jL (7.3.3) Um caso particular de um dos c~lebres dos por P,ll.. (Ver Smith) Smith por volta de 1939 eonjunto de j. resultados obtidiz que se T . ... n ê um difeomorfismo periõdico de llim, de perLodo p (onde p e um nfimero primo), entio Fix(T) + *· Smith conjecturou que todo di feomorfismo periÕdico de JRm tem (pelo menos) um ponto fixo. O exemplo de Conner e Floyd desenvolvido neste trabalho, e o teo rema de Stallings mencionado em (7.3.2), vieram (mais de 20 anos depois) De fato, a responder na negativa a conjectura de Smith. tomamos um nÚmero natural r que não é uma potência de um nÚmero primo, e suponhamos agora que L=•· Por (7.3.2) um número natural rn de periodo r, > 5 e um difeomorfismo periódico tal que Fix(T ) 6 = !j). ------------~---------~- ~----~------ -------- ======== existem r6 de m.m. -137- Bibliografia E...:_E. 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