Conheça a Historia do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas No Governo do Ministro do Tribunal de Contas da União- Dr. Silvestre Péricles de Góes Monteiro, ano de 1947, face ao disposto no artigo 13 da Constituição Estadual de 9 de julho de 1947, foi criado , através da Lei Estadual nº 1.365, de 29 de novembro de 1947, com vigência a partir de 1º de janeiro de 1948, um Órgão de Fiscalização e de Controle das Receitas e Despesas Públicas denominado de Conselho de Finança, sendo que os Membros integrantes do Corpo Deliberativo eram nomeados em comissão e exonerados ad nutum, pelo Governador do Estado. Em 03 de janeiro de 1948, dando cumprimento ao disposto no artigo 13 da Constituição Estadual , em harmonia com o preceito da Constituição Federal, constante do artigo 22 e, tendo em vista as disposições da Lei nº 1.365, foi realizada a solenidade de instalação do citado Conselho, bem como concretizada a posse dos respectivos Membros, integrantes do novo Órgão da Administração do Estado. A solenidade de instalação foi realizada no Salão de Despachos do Palácio Floriano Peixoto, sendo presidida pelo Governador Silvestre Péricles, estando presentes, dentre outros, os Membros Francisco José da Silva Porto Júnior, Pedro Cavalcante de Oliveira , Nelson Leôncio de Farias e Alfredo de Mendonça Uchôa, assim como, diversas autoridades das esferas federal, estadual e municipal. Naquela oportunidade foi procedida à eleição para preenchimento dos cargos de Presidente e Vice-Presidente, sendo eleitos, respectivamente, para os correspondentes cargos de direção, Francisco José da Silva Porto Júnior e Pedro Cavalcante de Oliveira. Usando da palavra, durante a mencionada solenidade, o Presidente eleito agradeceu a manifestação de apreço dos seus colegas, congratulou-se com os seus Pares, especialmente, pela oportunidade de participarem de um Órgão importante da esfera Administrativa e, antes de encerrar os trabalhos, designou os Membros do Conselho Alfredo de Mendonça Uchôa e Nelson Leôncio de Farias para, juntos, procederem à elaboração do Regimento Interno do Conselho. Na mesma ocasião, foi marcada a data para realização da 1º Sessão ordinária deliberativa, quarta feira dia 7 de janeiro. A primeira Ata do Conselho de Finança foi lavrada pelo Diretor-Secretário Doutor Serapião Rodrigues de Macedo, sendo assinada pelos quatro Membros presentes a citada solenidade. O primeiro Regimento Interno do Conselho de Finança foi aprovado em 16 de janeiro de 1948, em Sessão ordinária realizada na referida data, tendo sido alterado em Sessão de 03 de janeiro de 1951, com as participações dos Membros do Conselho Pedro Cavalcante de Oliveira-Presidente, Francisco de Paula Acioli – Vice -Presidente, José Sílvio Barreto de Macedo e Nelson Leôncio de Farias. Em 1958, por ocasião da realização do primeiro Congresso dos Tribunais de Contas do Brasil, na cidade de São Paulo, foi apresentada uma solicitação ao Poder Legislativo do Estado de Alagoas, no sentido de ser criado um Tribunal de Contas do Estado, a fim de que a instituição desse Órgão, previsto em todas as Constituições, representasse uma unanimidade no país. A providência sugerida pelo Presidente do I Congresso de Tribunais de Contas do Brasil, foi protocolizada na Assembléia Legislativa - Processo nº 249/58, merecendo a devida atenção, sendo designado Relator o Deputado Jorge Luiz Reis Assunção, que apresentou , em 22 de novembro de 1958, o Projeto de Lei n² 570, dando nova redação aos artigos 5² , 6², 8² e 10 da Lei n² 1.365, de 29 de novembro de 1947. Vale salientar, também, que o mencionado Projeto de Lei foi assinado pelos Deputados Antonio Machado Lobo, Herman de Almeida e Geraldo Costa Sampaio, integrantes da Comissão de Constituição e Justiça. Aprovado pela egrégia Assembléia Legislativa e não sancionado pelo Senhor Governador do Estado, o referido Projeto foi devolvido a Casa Legislativa, tendo sido promulgado pelo referido Poder e transformado na Lei n² 247 de 11 de dezembro de 1958. Dispunha a Lei n² 247, nos seus diversos artigos, que a composição do Corpo Deliberativo do Conselho de Finança era de sete Membros, sendo cinco de livre escolha do Governador do Estado e dois indicados pelo Poder Legislativo Estadual. Por força do disposto no artigo 10 da mencionada Lei, foram incorporados ao Quadro do Conselho de Finança os cargos de Diretor de Secretaria, Procurador e Assessor, estabelecendo, ainda, que todos seriam isolados e de provimento efetivo. O Ato autorizando a promulgação da Lei n² 247, de 11 de dezembro de 1958, foi assinado pelo Deputado Octacílio Silveira Cavalcante, 2² Vice-Presidente, no exercício da Presidência da Assembléia Legislativa Estadual. Em 14 de fevereiro de 1959, foram nomeados, pelo Governador Dr. Sebastião Marinho Muniz Falcão, em caráter vitalício, os novos Membros do Conselho Deliberativo do Conselho de Finança. Inicialmente, o Chefe do Poder Executivo expediu os Atos de nomeação de Pedro Cavalcante de Oliveira, Ramiro da Costa Pereira , .José Alfredo Pinheiro de Mendonça e Djalma Marinho Muniz Falcão, sendo, na mesma ocasião, indicados pela Poder Legislativo Estadual os Deputados Geraldo Costa Sampaio e Octacílio Silveira Cavalcante. Estando quase completa a composição do Corpo Deliberativo, o Presidente do Conselho de Finança designou uma Comissão composta pelos Membros Geraldo Costa Sampaio, José Alfredo Pinheiro de Mendonça e Djalma Marinho Muniz Falcão, para elaboração do Projeto de Regimento Interno do Conselho de Finança, tendo sido escolhido como Relator José Alfredo Pinheiro de Mendonça. O novo Regimento Interno do Conselho de Finança do Estado de Alagoas foi aprovado por unanimidade de votos, em Sessão realizada em 03 de abril de 1959, sendo publicado no Diário Oficial do Estado, em 5 de abril do mesmo ano. Em 10 de abril de 1959, foi nomeado José Reis de Campos, completando a composição do Corpo Deliberativo do Conselho de Finança, ou seja de sete integrantes. Com a publicação da Lei n² 2.132, de 18 de março de 1959, foram criados os cargos de 1² , 2² e 3² Suplentes do Conselho de Finança, de livre nomeação do Governador do Estado e convocados pelo Presidente do Conselho de Finança, quando necessário. Os primeiros Suplentes nomeados foram Eudes Jarbas de Mello e Luiz Malta Gaia, a quem foram atribuídas as mesmas garantias e vencimentos dos titulares quando em exercício. Em 28 de abril de 1960, foram introduzidas modificações em algumas disposições da Constituição do Estado de Alagoas, inclusive alterando o artigo 13 e respectivos parágrafos e substituindo o artigo 132 da Carta de Alagoas, modificações que autorizaram que o Conselho de Finança funcionasse como Tribunal de Contas, permitiram aumentar o número de Membros do Conselho Deliberativo, ensejaram a criação do Quadro próprio de Pessoal e atribuíram aos Membros do Conselho vitaliciedade, direitos garantias e prerrogativas dos Desembargadores do Tribunal de Justiça. Com o advento da Lei n² 2.279, de 1² de agosto de 1960, foi reorganizado o Conselho de Finança (Tribunal de Contas), dentro dos preceitos constitucionais e legais vigentes e organizados os serviços auxiliares. O Quadro de Pessoal do Conselho de Finança (Tribunal de Contas), foi criado pela Lei n² 2.294, de 26 de agosto de 1960, totalizando 17 cargos isolados de provimento efetivo, nomeados pelo Governador do Estado. Com a publicação da Lei n² 2.329, de 22 de novembro de 1960, foram extintos os cargos de Suplentes do Conselho de Finança e criado um cargo de Auditor efetivo, para substituir os Membros do Conselho de Finança, nos impedimentos, licenças , férias ou afastamentos ou quando devidamente convocado, sendo nomeado para ocupar mencionado cargo Carlos Alberto Tenório Moura. Em atendimento ao apelo feito pelo Presidente do II Congresso dos Tribunais de Contas do Brasil, o Conselho de Finança, através da Resolução n² 6/61, de 13 de novembro de 1961, resolveu adotar o dia 17 de novembro, como Dia dos Tribunais de Contas. Por força da Lei n² 397, de 27 de novembro de 1963, foi concedido aos Membros do Conselho de Finança o tratamento de Ministro e permitido o uso do timbre de Tribunal de Contas em seus impressos e papéis de expediente. Coube a Constituição do Estado de Alagoas, promulgada em 11 de maio de 1967, acabar com a nomenclatura de Conselho de Finança , reconhecendo a denominação de Tribunal de Contas , consagrada no Brasil para todos os Órgãos Fiscalizadores de Controle Externo. No dia 16 de setembro de 1967, data da Emancipação Política do Estado de Alagoas, foi inaugurado o prédio próprio do Conselho de Finança, sendo denominado de Edifício Governador Antonio Semeão Lamenha Filho Por iniciativa do Tribunal de Contas e com a aprovação da Assembléia Legislativa Estadual, foi sancionada e publicada a Lei n² 2.932, de 17 de setembro de 1968, estabelecendo a criação de diversos cargos em Comissão e cargos de Auditor contratado Posteriormente, através da Lei n² 2.989, de 13 de junho de 1969, foram criados outros cargos em Comissão e transformados os cargos contratados de Auditor em cargos comissionados, alteração que contribuiu , sensivelmente, para o bom funcionamento do Tribunal de Contas. Com a publicação da Lei n² 3.033, de 27 de outubro de 1969, foram reestruturados os serviços e reorganizado o Quadro de Pessoal do Tribunal de Contas, anteriormente criado pela Lei n² 2.294, de 26 de agosto de 1960. Por iniciativa do Presidente Conselheiro Jorge Luiz Reis Assunção, em 11 de janeiro de 1972, através da Resolução n² 01/72, foi criado o Centro de Aperfeiçoamento dos Servidores - CAS, com a finalidade de treinar e especializar o nível de conhecimento dos servidores do Tribunal de Contas. Os Membros do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas, somente a partir da Emenda Constitucional Federal n² 07, de 13 de abril de 1977, passaram a ser denominados de Conselheiros. Em 1979, no período de 5 a 10 de março, foi realizado no Estado de Alagoas, sob o comando do Tribunal de Contas do Estado, o X Congresso dos Tribunais de Contas do Brasil. Em março de 1983, os servidores do Tribunal de Contas foram contemplados com um novo local de trabalho, com instalações condignas e espaços suficientes para acomodação de todos os serviços O novo prédio sede do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas, construído na administração do Presidente Conselheiro Jorge Luiz Reis Assunção, situado na Av. Fernandes Lima, nº. 1047, Bairro do Farol, cidade de Maceió , foi denominado Edifício Guilherme Palmeira, atual Ministro do Tribunal de Contas da União. Em 14 de julho de 1983, o Presidente Conselheiro Jorge Luiz Reis Assunção apresentou uma emenda ao Regimento Interno, a fim de que as eleições para os Cargos de Presidente e Vice-Presidente do Tribunal de Contas, no caso de renúncia, fossem realizadas naquela data Aprovada a emenda proposta pelo referido Conselheiro, na mesma Sessão, renunciaram aos Cargos o Presidente e Vice-Presidente, sendo procedida nova eleição e, por unanimidade de votos, eleitos o Conselheiro José Alfredo Pinheiro de Mendonça e José de Melo Gomes, respectivamente, Presidente e Vice-Presidente. No período de 1983 a 1985, foram iniciadas gestões para implantação dos serviços de informática, sendo celebrados convênios pelo Conselheiro José de Melo, no exercício da Presidência, a fim de que o Tribunal de Santa Catarina implantasse o uso do computador em todos os setores do Tribunal de Contas de Alagoas Também, no aludido período, foram iniciadas e concretizadas, dentre outras, as providências que representaram conquistas importantes dos servidores do Tribunal de Contas de Alagoas: a)salários reajustados em índices superiores a 1.000%; b)reclassificação de todos os cargos e empregos; c)inscrição do servidor no Instituto de Previdência do Estado - IPASEAL; d)regularização do PIS / PASEP; e)regularização do Fundo de Garantia; f)concessão da Gratificação Natalina, para os estatutários e comissionados; g)concessão do reajuste do abono família em índice superior a 1.000%; h)concessão de gratificação adicional por tempo de serviço de 25%; i)regularização das carteiras profissionais de todos os estagiários; j)elaboração dos contratos e assinatura das carteiras dos prestadores de serviços; k)aquisição da casa própria do servidor do Tribunal; l)pagamento de 1/3 das férias; m)concessão do horário especial de trabalho, compatível com a atividade escolar; n)equiparação dos salários dos contratados aos vencimentos dos estatutários. Reeleitos, em 14 de julho de 1985, para mais um período de mandato, os Conselheiros José Alfredo de Mendonça e José de Melo Gomes. No início de 1986, por iniciativa do Presidente, foram elaborados dois projetos que beneficiavam os servidores ativos e inativos do Tribunal de Contas. A primeira vantagem estava relacionada com uma reclassificação, criando-se grupos ocupacionais com séries de classes, sendo estabelecidas promoções horizontais e verticais ou readaptações, levando-se em consideração a natureza das atividades desenvolvidas de cada servidor.Lei nº 4.803/86. A segunda vantagem que beneficiava, diretamente, os servidores inativos, dispunha que aos aposentados seria concedida revisão dos proventos nas mesmas oportunidades e nas mesmas condições das concessões aos servidores ativos.Lei n º 4.753/86. Igualmente, foram proporcionadas vantagens aos servidores e seus dependentes nas áreas de saúde (médica e odontológica) e social. Para tanto, foi realizada uma ampla reforma dos gabinetes médicos e odontológicos, a fim de proporcionar um melhor e mais qualificado atendimento, estabelecendo-se concomitantemente, a instalação de novos equipamentos, para realização de tratamentos e exames e, também, a intensificação de um serviço de assistência, dedicado aos mais necessitados Com a promulgação da Emenda Constitucional 22/86, foi extinto o regime Celetista, no âmbito do Tribunal de Contas do Estado, transferindo-se os servidores para o quadro de estatutários, sendo pagas as férias e autorizadas as retiradas do fundo de garantia. Cumprindo a sua principal ação fiscalizadora, anualmente, nunca menos de 60 Municípios, foram auditados, “inloco”, atividade que proporcionava a constatação de várias irregularidades na escrituração contábil dos municípios e na execução das obras. Em razão dessas inspeções foram solicitadas intervenções em diversos Municípios e, por iniciativa governamental, também, foram decretadas as providências reclamadas pelo Tribunal de Contas. No último mês de seu mandato, o Conselheiro José Alfredo de Mendonça encaminhou ao Poder Legislativo o Projeto que se transformou na Lei nº 4.919/87, reajustando todos os vencimentos e salários dos servidores em 107%. Em Sessão realizada , em 14 de julho de 1987, foram eleitos para Presidente e Vice-Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas, respectivamente, os Conselheiros José de Melo Gomes e Jorge Duarte Quintella Cavalcanti Como marco inicial de sua administração, estabeleceu o Conselheiro José de Melo Gomes a elaboração de um plano de trabalho, para capacitar os servidores, a fim de poder realizar inspeções, após instrução devida dos servidores, encarregados das inspeções Paralelamente, foram intensificadas as atividades do CAS - Centro de Aperfeiçoamento dos Servidores, organizando-se cursos sobre “Orçamento Programa” e “Contabilidade Geral”, ministrados por Técnicos do próprio Tribunal e professores contratados. Também, foi agendado e concretizado, no primeiro trimestre de 1998, um Seminário Internacional de Auditoria Governamental, tendo como colaboradores o Banco Mundial e o Centro de Coordenação dos Tribunais de Contas do Brasil, sendo convidados todos os Tribunais de Contas. Dando prosseguimento ao aperfeiçoamento do pessoal, de imediato, foram realizados cursos sobre “Prevenção de Acidentes” e de “Organização e Métodos”, exigindo-se a avaliação dos participantes. Em 14 de junho de 1988, o Conselheiro Arthur Valente Jucá foi eleito Vice-Presidente, em substituição ao Conselheiro Jorge Quintella, aposentado e, em cuja vaga havia sido nomeado o Conselheiro José Barbosa de Oliveira. No final do mês de agosto de 1988, foram publicados os resultados dos cursos, especificados os conceitos e os nomes dos aprovados. Em 14 de julho de 1989, foi eleito Presidente do Tribunal de Contas do Estado o Conselheiro Geraldo Costa Sampaio, sendo o Vice-Presidente o Conselheiro Luiz Eustáquio Toledo que, em abril de 1986, havia ingressado no TC para ocupar a vaga deixada com a aposentadoria do Conselheiro José Bezerra. Foi eleito Presidente, após a Gestão do Conselheiro Geraldo Costa Sampaio o Conselheiro Luiz Eustáquio Toledo que presidiu o Tribunal durante dois anos, sendo reeleito para mais um biênio, marcando esse período administrativo com a intensificação das inspeções, melhoria dos serviços médico e odontológico, bem como orientando a sua administração para o Setor Social, a fim de ser prestada uma assistência maior aos servidores do Tribunal e seus dependentes. No término do seu período do segundo mandato, foi o Conselheiro Luiz Eustáquio substituído na Presidência pelo Conselheiro Isnaldo Bulhões Barros, eleito em 14 de julho de 1995, para um período de dois anos e, posteriormente, reeleito em 14 de julho de 1997, para um novo período de igual duração. Na Administração do Conselheiro Isnaldo Bulhões Barros, foram adotadas medidas de redução de gastos com servidores, inclusive implantado o Plano de Desligamento Voluntário – PDV, tendo em vista as grandes dificuldades financeiras que, na época, atravessava o Estado de Alagoas. Durante o período da Presidência do Conselheiro Isnaldo Bulhões Barros, foi construída a sede própria da Associação dos Servidores – ASTCA e, também, a Creche, denominada Ismênia Assunção, destinada aos filhos e dependentes dos funcionários do Tribunal de Contas. Nessas instalações condignas foram implantados, também, ambientes para realização de cursos de alfabetização e de orientação para as crianças, abrigadas no recinto da Creche. Na gestão do Conselheiro Isnaldo Bulhões Barros foi reservado, através da Resolução nº 001/99, um espaço condigno, com estrutura, acomodação e material adequado, tudo com a finalidade de proporcionar ao Centro de Treinamento de Servidores do Tribunal de Contas, um funcionamento capaz de atender, plenamente, as suas finalidades e as exigências dos recursos técnicos utilizados na transmissão dos conhecimentos específicos. Terminados os quatro anos de gestão na Presidência , teve o Conselheiro Isnaldo Bulhões Barros como sucessor o Conselheiro Luiz Eustáquio Toledo, cujo período teve início em 14 de julho de 1999 e término em 31 de dezembro de 2002, após ter ocorrido a respectiva eleição, com fundamento na Lei 6.229, de 22 de março de 2001. Foi durante esse período de Administração do Conselheiro Luiz Eustáquio Toledo, reorganizados os serviços médico e odontológico, instituída a Medalha Ministro Silvestre Péricles – alusiva ao evento “Brasil 500 Anos” e aprovado o Regimento Interno do Tribunal de Contas, através da Resolução nº 003/01, assim como realizada a reforma do Plenário do Tribunal, inclusive, aumentando a capacidade de acomodação e sendo, também instalados sistemas de transmissão de som e imagem. Durante esse espaço de tempo, também, foi empossado no dia 22 de abril de 2002, o Conselheiro Otávio Lessa de Geraldo Santos, na vaga anteriormente ocupada pelo Conselheiro José Bernardes Neto. Para o biênio que teve início em 2003, foram eleitos os Conselheiros Edival Vieira Gaia, Isnaldo Bulhões Barros e Otávio Lessa de Geraldo Santos, respectivamente, Presidente, Vice-Presidente e Corregedor Geral. A atuação do Conselheiro Presidente Edival Vieira Gaia, foi sido voltada para a organização dos serviços do Tribunal, realizações de inspeções e desenvolvimento de um trabalho de harmonia, mais intensa, entre os diversos Poderes do Estado. Com essa aptidão já lavrou, inclusive, um Convênio de parceria com o Ministério Público, a fim de ser colocada em prática troca de informações, aperfeiçoamento da fiscalização e uma atuação mais eficaz no que diz respeito as providências de interesse do Tribunal e do Ministério Público, na parte relacionada com o exame dos processos resultantes de inspeções “in loco”. Nesse espaço de tempo, através de convênio com a Escola de Governo Germano Santos, foram realizados cursos de comunicação, alcançando ampla parcela de servidores deste Tribunal. Também, mereceu destaque na gestão do Presidente Conselheiro Edival Vieira Gaia, o encontro realizado na Associação Comercial de Maceió, a fim de esclarecer a instituição do FUNCONTAS ( Fundo de Contas desta Corte ), tendo como público alvo prefeitos, administradores e demais responsáveis por bens e valores públicos sob a jurisdição do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas. O Tribunal de Contas, nesse período administrativo recebeu mais de dez computadores para utilização nas diversas Diretorias, ligados em rede INTRANET e INTERNET, para obtenção de dados relacionados com a fiscalização financeira e orçamentária. Através de negociação junto ao IPASEAL foram dadas baixas em cinqüenta e sete hipotecas de imóveis, relacionados com contratos de financiamento, tendo como beneficiários servidores do Tribunal de Contas. O clima de bom entendimento reinante entre os Conselheiros e o acesso mais estreito as decisões e iniciativas da Presidência, de modo especial, concorreram para a reeleição do Conselheiro Edival Vieira Caia, a fim de exercer um segundo mandato de Presidente. Uma vez concretizada a posse para o exercício de um segundo período de dois anos, o Presidente Edival Vieira Gaia passou a direcionar as suas atividades no Tribunal de Contas, visando, principalmente, os seguintes aspectos: a) fiscalização dos diversos Órgãos integrantes da organização do Estado de Alagoas, abrangendo a Administração Direta e a Administração Indireta; b) fiscalização dos Órgão municipais, alcançando as Câmaras e entidades da Administração Indireta; c) realização de Cursos de aperfeiçoamento para os diversos servidores do Tribunal, inclusive, Cursos sobre informática em vários níveis de conhecimentos; e d) recuperação e reformas das salas de vários setores, melhorando, também, o sistema de refrigeração de ambientes de trabalho e do Auditório principal. Durante a gestão do Presidente Edival Vieira Gaia foram pagas diferenças salariais alusivas as Folhas não pagas em exercícios anteriores. Os pagamentos foram efetuados em parcelas mensais, correspondentes a um doze avos do salário anual. Em janeiro de 2007, por unanimidade de votos, forma eleitos os novos dirigentes do Tribunal de Contas, assumindo a Presidência o Conselheiro Isnaldo Bulhões Barros, a Vice-Presidência o Conselheiro José Alfredo de Mendonça e a Corregedoria o Conselheiro Luiz Eustáquio Toledo. Para os demais cargos de Direção foram , também, eleitos o Conselheiro Roberto Villar Torres para Ouvidor, o Conselheiro Otávio Lessa de Geraldo Santos para Diretor do Promoex e o Conselheiro José de Melo Gomes reeleito para Diretor da Escola de Contas Públicas do Tribunal de Contas. Como primeiras iniciativas colocadas em prática pela administração do Presidente Isnaldo Bulhões Barros, podem ser citadas as seguintes medidas: a) redução dos gastos com telefones, gasolina e material de expediente; b) ingresso na Justiça a fim de garantir o repasse do Duodécimo do Tribunal de Contas, na conformidade do que foi aprovado pelo Poder Legislativo; e c) realização do III Congresso de Corregedores dos Tribunais de Contas e o Encontro de Conselheiros para traçar as diretivas sobre o próximo Congresso dos Tribunais de Contas a ser realizado no Estado de Sergipe. Recentemente, o Conselheiro Presidente Isnaldo Bulhões Barros autorizou a implantação de uma nova página na Internet, através de uma equipe de técnicos do próprio Tribunal e, concomitantemente, determinou a realização de um estudo sobre o controle de entrada e saída de processos e dos feitos que se encontram arquivados nas diversas dependências do Tribunal de Contas. Foi enviada Mensagem ao Poder Legislativo Estadual, no final do mês de junho, propondo um reajuste de vencimentos e salários dos servidores do Tribunal de Contas, excluídos os cargos em Comissão, Procuradores e Auditores, sendo o percentual estabelecido no índice de 20% (vinte por cento), sobre o salário atualmente em vigor. Seguem, em ordem cronológica, os nomes dos Presidentes, Vice-Presidentes e Corregedores, desde a criação do Órgão Fiscalizador: Presidentes Vice-Presidentes 1º Francisco José da Silva Porto Júnior 14 /01/48 a 25/11/50 1º Pedro Cavalcante de Oliveira 14/01/48 a 25/11/50 2² Pedro Cavalcante de Oliveira 27/11/50 a 08/02/51 2º Alfredo de Mendonça Uchôa 27/11/50 a 03/01/51 3º Antonio Baltazar de Mendonça 20/02/51 a 30/08/53 3º João Lins de Gusmão Lyra 20/02/51 a 30/01/56 4º Álvaro Correia Paes 01/09/53 a 21/11/54 4º José Pinto de Barros 01/02/56 a 01/03/57 5º Alfredo Barros Lima Júnior 18/12/54 a 30/01/56 5º Antonio Florentino Cavalcante 02/03/57 a 14/02/59 6² Pedro Cavalcante de Oliveira 18/02/56 a 31/12/64 6º Djalma Marinho Muniz Falcão 18/02/59 a 01/09/59 7º Djalma Marinho Muniz Falcão 31/12/64 a 13/08/66 7º José Alfredo Pinheiro de Mendonça 28/04/60 a 30/12/64 8º José Bezerra 14/08/66 a 31/12/66 8² Mário da Costa Guimarães 30/12/64 a 21/03/65 9º Jorge Luiz Reis Assunção 31/12/66 a 14/07/83 9º José Bezerra 02/07/65 a 15/12/80 10º José Alfredo Pinheiro de Mendonça 14/07/83 a 14/07/87 10º José Alfredo Pinheiro de Mendonça 15/12/80 a 25/02/81 11º José de Melo Gomes 14/07/87 a 14/07/89 11º José de Melo Gomes 25/02/81 a 14/07/87 12º Geraldo Costa Sampaio 14/07/89 a 14/07/91 12º Jorge Duarte Quintella Cavalcanti 14/07/87 a 11/06/88 13º Luiz Eustáquio Toledo 14/07/91 a 14/07/95 13º Arthur Valente Jucá 11/06/88 a 14/07/89 14º Isnaldo Bulhões Barros 14/07/95 a 14/07/99 14º Luiz Eustáqui Toledo 14/07/89 a 14/07/91 15º Luiz Eustáquio Toledo 14/07/99 a 31/12/02 15º José Alfredo Pinheiro de Mendonça 14/07/91 a 14/07/93 16º Edival Vieira Gaia 01/01/03 a 31/12/2004 01/01/05 a 01/01/07 17º Isnaldo Bulhões Barros 01/01/07 01/01/05 a 01/01/07 16º José de Melo Gomes 14/07/93 a 14/07/95 17º Arthur Valente Jucá 14/07/95 a 14/04/96 18º Edival Vieira Gaia 09/05/96 a 14/07/97 19º Roberto Villar Torres 14/07/97 a 14/07/01 20º Edival Vieira Gaia 14/07/01 a 31/12/02 21º Isnaldo Bulhões Barros 01/01/03 a 01/01/04 01/01/05 a 01/01/07 22º José Alfredo de Mendonça 01/01/07 Corregedores Arthur Valente Jucá 1994 - 1995 Luiz Eustáquio Toledo 1995 - 1997 Luiz Eustáquio Toledo 1997 - 1999 José Alfredo de Mendonça 1999 - 2001 Isnaldo Bulhões Barros 2001 - 2002 Otávio Lessa de Geraldo Santos 2003 - 2004 2005 - 2006 Luiz Eustáquio Toledo 2007 Diretor da Escola de Contas Públicas Conselheiro José de Melo Gomes 05/12/2003 a 31/12/2004 01/01/2005 a 31/12/2007 01/01/2007 a Ouvidor do Tribunal de Contas Otávio Lessa de Geraldo Santos 2005 - 2006 Roberto Villar Torres 2007 Membros que integraram o Conselho de Finança, até a sua reorganização em 14 de fevereiro de 1959, quando ficou estabelecido o provimento em caráter efetivo, sendo os seguintes Comissionados: Francisco José da Silva Porto Júnior, Pedro Cavalcante de Oliveira, Antonio Baltazar de Mendonça, Álvaro Correia Paes, Alfredo Barros Lima Júnior, Alfredo de Mendonça Uchôa, José Sílvio Barreto de Macêdo, Nilo de Carvalho Lima, Afrânio Salgado Lages e Afrânio Augusto de Araújo Jorge Membros que integraram o Conselho de Finança, a partir de 14 de fevereiro de 1959, obedecida a ordem de antiguidade, com vistas aos Termos de Posse: Pedro Cavalcanti de Oliveira, José Alfredo Pinheiro de Mendonça, Ramiro da Costa Pereira, Djalma Marinho Muniz Falcão, Otacílio Silveira Cavalcanti, Geraldo Costa Sampaio, José Reis de Campos, Augusto de Freitas Machado, Luiz Gonzaga Moreira Coutinho, José Bezerra, Jorge Luiz Reis Assunção, Mário da Costa Guimarães, Cícero de Siqueira Torres. Membros que ingressaram, posteriormente, e passaram a exercer as atividades, quando o Órgão já era denominado de Tribunal de Contas: Arthur Valente Jucá, Luiz de Menezes Ferreira Pinto, Luiz Braga Fontan, Fernando Dâmaso Sampaio, José de Melo Gomes, Antonio Machado Lobo, Tarcísio de Jesus, Jorge Duarte Quintela Cavalcanti, Luiz Eustáquio Toledo, José Barbosa de Oliveira, Isnaldo Bulhões Barros, José Bernardes Neto, Edival Vieira Gaia e Roberto Villar Torres. Otávio Lessa de Geraldo Santos, Rosa Maria Ribeiro de Albuquerque, Cícero Amélio da Silva, Anselmo Roberto de Almeida Brito, Maria Cleide Costa Beserra. Atual composição do Tribunal de Contas Presidente Conselheiro Isnaldo Bulhões Barros Vice-Presidente Conselheiro José Alfredo de Mendonça Corregedor Conselheiro Luiz Eustáquio Toledo Ouvidor Conselheiro Roberto Villar Torres Diretor Escola Conselheiro José de Melo Gomes Diretor Promoex Conselheiro Otávio Lessa de G. Santos Conselheiro Edival Vieira Gaia Biênio 2013-2014 Presidente Conselheiro Cícero Amélio da Silva Vice-Presidente Conselheira Rosa Maria Ribeiro Albuquerque Corregedora Conselheira Maria Cleide Costa Beserra Procuradores que oficiaram junto ao Tribunal de Contas José César Sobrinho Nelson Tenório de Oliveira Pedro Antero Paes Ferrari Lourinete Peixoto Melo Carlos Ramiro Bastos Murilo da Rocha Mendes Marcelo Lavenère Machado Antenor Claudino da Costa Delfino Costa Filho Eudes Jarbas de Melo Fábio Máximo Marroquim Humberto Melo Souza Francisco Malaquias de Almeida Raul de Carvalho Leite José Clayton Sampaio Humberto de Araújo Cavalcante Luiz Eustáquio Moreira Lauro Farias Paulo Luiz Neto Lôbo Cláudio Mendes Integrantes do Ministério Público do Tribunal de Contas- 29/11/2013 PEDRO BARBOSA NETO Procurador-Chefe do Ministério Público de Contas RAFAEL RODRIGUES DE ALCÂNTARA Subprocurador-Chefe do Ministério Público de Contas Titular da 2ª Procuradoria de Contas RICARDO SCHNEIDER RODRIGUES Procurador do Ministério Público de Contas Titular da 1ª Procuradoria de Contas ENIO ANDRADE PIMENTA Corregedor do Ministério Público de Contas Titular da 3ª Procuradoria de Contas GUSTAVO HENRIQUE ALBUQUERQUE SANTOS Procurador do Ministério Público de Contas Titular da 4ª Procuradoria de Contas STELLA DE BARROS LIMA MÉRO CAVALCANTE Procurador do Ministério Público de Contas Titular da 5ª Procuradoria de Contas RODRIGO SIQUEIRA CAVALCANTE Procurador do Ministério Público de Contas Titular da 6ª Procuradoria de Contas Auditores Ana Raquel Ribeiro Sampaio Sérgio Ricardo Maciel Alberto Pires Alves de Abreu