Suplemento do Volume 39, Número 1S de Janeiro/fevereiro de 2016 ISSN 1533-1458 www.journalofinfusionnursing.com Padrões de prática em terapia infusional Purchased by [email protected], Debora Guerra From: INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) Purchased by [email protected], Debora Guerra From: INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) Padrões de prática em TERAPIA INFUSIONAL Desenvolvido por Lisa Gorski, MS, RN, HHCNS-BC, CRNI®, FAAN Lynn Hadaway, MEd, RN-BC, CRNI® Mary E. Hagle, PhD, RN-BC, FAAN Mary McGoldrick, MS, RN, CRNI® Marsha Orr, MS, RN Darcy Doellman, MSN, RN, CRNI®, VA-BC Revisado em 2016 315 Norwood Park South, Norwood, MA 02062, EUA www.ins1.org Purchased by [email protected], Debora Guerra From: INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) Esta edição reimpressa dos Padrões de prática de 2016 inclui 2 correções: Correção 1 Seção Um: Prática em terapia infusional Padrão 6: Melhoria de qualidade Seção D-5: Seção Critérios de prática [Página S21] A equação correta é mostrada aqui: Número de BSIs em pacientes com linhas centrais × 1000 = Taxa CLABSI Número total de dias com linha central Correção 2 Seção Cinco: Seleção e colocação de DAV (Dispositivo de acesso vascular) Padrão 33: Preparação de local para acesso vascular e colocação de dispositivo Seção II-D: Cateteres periféricos e de linha média curtos [Página S68] A frase correta é mostrada aqui: "Execute antissepsia cutânea usando o agente antisséptico cutâneo preferido de > 0,5% de clorexidina em solução de álcool." Purchased by [email protected], Debora Guerra From: INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) Journal of Infusion Nursing JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 Editora ® Mary Alexander, MA, RN, CRNI *, CAE, FAAN Editora executiva Dorothy Lohmann Escritórios editoriais INS 315 Norwood Park South Norwood, MA 02062, EUA (781) 440–9408 Fax: (781) 440–9409 Para obter informações sobre publicidade: Publicidade de produtos Michelle Smith, gerente de contas sênior [email protected] (646) 674-6537 Publicidade de recrutamento Norte/Leste dos EUA: Mike Rusch, representante de vendas [email protected] (215) 521-8404 Sul/Leste dos EUA: Linda Barta, gerente regional de vendas [email protected] (800) 237-1342 Oeste dos EUA: Michaela Taylor, representante de vendas para publicidade [email protected] (415) 603-9197 Diretoria da INS Presidente Cheryl Dumont, PhD, RN, CRNI® Presidente eleita Richelle Hamblin, MSN, RN, CRNI®, RN-BC Consultora presidencial Ann Plohal, PhD, APRN, ACNS-BC, CRNI® Secretária/tesoureira Lisa Bruce, BSN, RN, CRNI®, IgCN Diretores Diedre Bird, BSN, RN, CRNI® Max Holder, BSN, RN, CEN, CRNI®, VA-BC Membro do público Donald Filibeck, PharmD, MBA Diretora executiva da INS ® Mary Alexander, MA, RN, CRNI , CAE, FAAN Volume 39 • Número 1S Revisores editoriais Mohammad Abdollahi, PharmD, PhD Jeanette Adams, PhD, RN, ACNS-BC, CRNI® Melissa Adler, MSN, RN, CMSRN, OCN® Christopher Basnett, MSN, RN, CRNI®, FNP-BC Deborah Benvenuto, MBA, BS, CRNI® Georgene Bloomfield, RPh, MS Wendy L. Boersma, BSN, RN, CRNI® Elizabeth Ann Bonilla, MEd, BSN Tammy Burdeaux, RN, CRNI® Nicholas Cardinale, RN, CRNI® Pamela Clark, BSN Lynda Cook, MSN, RN, CRNI® Nancy Corbitt, BSN, RN, OCN®, CRNI® Ann M. Corrigan, MS, BSN, CRNI® Judybeth Crowell, BSN, RN, CRNI® Kate Douglass, MS, C, CNS, CRNI® Cheryl J. Dumont, PhD, RN, CRNI® Beth Fabian, BA, CRNI® Rebecca Anne French, DNP, MSN, BS, RN, CRNI®, ARNP-C Anne Marie Frey, BSN, RN, CRNI® Nancy Fusillo, MSN, ARNP-BC, OCN®, CRNI® John Hudson Garrett, Jr, PhD, MSN, MPH, APRN, FNP, CSRN, VA-BC™, DON-CLTC™, C-NAC™ Tracey C. Gaslin, MSN, CRNI®, CPNP Catherine Ann Guy, BSN Lynn C. Hadaway, MEd, RN-BC, CRNI® Dora Hallock, MSN, RN Donna Hammond, RN, CRNI® Judy Hankins, BSN, RN, CRNI® Michelle L. Hawes, MSN, RN, CRNI®, VA-BC Mark R. Hunter, RN, CRNI® Debra Johnson, MPH, BSN, RN, OCN®, CIC Sarah M. Jones, MS, RN, ACNS-BC, AOCNS®, CRNI® Alene J. Keller, BSN, RN, CRNI® Edward Korycka, CRNI®, OCN® Dana Kyles, BSN James Lacy, BSN, RN, CRNI® Helen Larson, BSN, RN, CRNI® Peggy Link, MSN, RN, CRNI® Rose Anne Lonsway, MA, BSN, CRNI® Lisa P. L. Low, MPhil, BN, RHV, RN Lauro Manalo, Jr, MSN Rhonda Maneval, DEd Mary McGoldrick, MS, RN, CRNI® Britt Meyer, MSN, RN, CRNI®, VA-BC, NE-BC Nancy Mortlock, RN, CRNI®, OCN®, CSRN Inez Nichols, MSN, RN, CRNI®, FNP- BC Julie D. Painter, MSN, RN, OCN® Alvisa Palese, MSN Susan Paparella, MSN, RN Lorelei Papke, MSN, CEd, CRNI® France Paquet, MScN Evridiki E. Patelarou, PhD Michael Perlow, DNS, RN Roxanne Perucca, MS, RN, CRNI® Cynthia Peterson, MS, RN Lynn Phillips, MSN, RN, CRNI® Christine Pierce, MSN, RN, FACHE Susan Markel Poole, MS, BSN, CRNI®, CNSN Jennifer Riesenberg, BSN, RN, CRNI® Robin Elizabeth Huneke Rosenberg, MA, RN-BC, CRNI®, VA-BC Kellianne C. Rosenthal, MS, RN, CRNI®, ANP, APRN, BC Timothy Royer, BSN Jodie Lockman-Samkowiak, DNP, RN, CRNI® Fe San Angel, BSN, RN, CRNI®, OCN® Felicia Schaps, BSN, RN, CRNI®, OCN®, CNSC, CQA Marvin Siegel, RN, CRNI® Kevin Stansbury, MBA, RN Sandeep Tripathi, MD Cora Vizcarra, MBA, RN, CRNI® Susan H. Weaver, MSN, RN, NEA-BC, CRNI® Sharon M. Weinstein, MS, CRNI®, FAAN Judy G. Williams, BA, RN, CRNI® Kathleen Wilson, MPH, BSN, RN, CRNI® Ann Zonderman, JD, BSN, CRNI® Mary Zugcic, MS, RN, ACNS-BC, CRNI® *CRNI é uma marca registrada da Infusion Nurses Certification Corporation. O Journal of Infusion Nursing, a publicação oficial da INS (Infusion Nurses Society), busca promover a excelência na enfermagem infusional apresentando novas pesquisas, análises clínicas, estudos de caso e informações sobre desenvolvimento profissional relevantes para a prática em terapia infusional. Os artigos selecionados para publicação representam o amplo escopo da especialidade infusão e aproveitam a experiência de todos os profissionais do setor de saúde envolvidos na administração de terapia infusional. Purchased by [email protected], Debora Guerra From: INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. Purchased by [email protected], Debora Guerra From: INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) A arte e a ciência da enfermagem infusional Revisores dos Padrões de prática em terapia infusional Jeanette Adams, PhD, RN, ACNS-BC, CRNI® Steve Bierman, MD Daphne Broadhurst, BScN, RN, CVAA® Wes Cetnarowski, MD Vineet Chopra, MD, MSc Michael Cohen, RPh, MS, ScD(hon), DPS(hon), FASHP Ann Corrigan, MS, BSN, RN, CRNI® Lynn Czaplewski, MS, RN, ACNS-BC, CRNI®, AOCNS® Julie DeLisle, MSN, RN, OCN® Michelle DeVries, MPH, CIC Loretta Dorn, MSN, RN, CRNI® Kimberly Duff, BSN, RN Cheryl Dumont, PhD, RN, CRNI® Beth Fabian, BA, RN, CRNI® Stephanie Fedorinchik, BSN, RN, VA-BC Michelle Fox, BSN, RN Marie Frazier, MSN, RN, CRNI® Claudia Freitag, PhD Doreen Gendreau, MSN, MS, CNS, RN-BC, CWCN, DAPWCA Lynn Gettrust, MSN, RN Connie Girgenti, BSNc, RN, VA-BC Sheila Hale, BSN, RN, CRNI®, VA-BC Dora Hallock, MSN, RN, CRNI®, OCN®, CHPN Max Holder, BSN, RN, CEN, CRNI®, VA-BC Pamela Jacobs, MHA, BSN, RN, CRNI®, OCN® James Joseph, MPH, BSN, RN, CRNI®, VA-BC Matthias Kahl Pat Kienle, RPh, MPA, FASHP Melissa Leone, BSN, RN Michelle Mandrack, MSN, RN Alicia Mares, BSN, RN, CRNI® Britt Meyer, MSN, RN, CRNI®, VA-BC, NE-BC Crystal Miller, MA, BSN, RN, CRNI® Diana Montez, BSN, RN Tina Morgan, BSN, RN Russ Nassof, Esq. Barb Nickel, APRN-CNS, CRNI®, CCRN Shawn O’Connell, MS, RN Susan Paparella, MSN, RN Roxanne Perucca, MSN, RN, CRNI® Ann Plohal, PhD, APRN, ACNS-BC, CRNI® Kathy Puglise, MSN/ED, RN, CRNI® Vicky Reith, MS, RN, CNS, CEN, APRN-BC Claire Rickard, PhD, RN Robin Huneke Rosenberg, MA, RN-BC, CRNI®, VA-BC Diane Rutkowski, BSN, RN, CRNI® Laura Rutledge, MN, RN, CRNI® Ofelia Santiago, BSN, RN, CRNI® Liz Sharpe, DNP, ARNP, NNP-BC, VA-BC Marvin Siegel, RN, CRNI® Marc Stranz, PharmD Tim Vanderveen, PharmD, MS Cora Vizcarra, MBA, BSN, RN, CRNI®, VA-BC Paula Foiw Washesky, MBA, RD, LDN Steve Weber Sharon Weinstein, MS, RN, CRNI®, CSP, FAAN, FACW Marcia Wise, RN, VA-BC Cheryl Wozniak Mary Zugcic, MS, RN, ACNS-BS, CRNI® Purchased by [email protected], Debora Guerra From: INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. Purchased by [email protected], Debora Guerra From: INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) Journal of Infusion Nursing Conteúdo Observação: O “S” nos números de página indica uma edição complementar e não se refere a um padrão específico. SEÇÃO TRÊS: PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÕES Prefácio S1 Sobre o Comitê de Padrões de Prática S3 Prefácio S5 Agradecimentos S6 16. Higiene Das Mãos Metodologia de desenvolvimento dos Padrões de prática S7 Solidez do conjunto de evidências S9 17. Manipulação E Preparação De Soluções E Medicamentos Parenterais Terapia infusional SEÇÃO UM: PRÁTICA EM TERAPIA INFUSIONAL 1. Atendimento Ao Paciente S10 2. Populações De Pacientes EspeciaisS10 3. Escopo Da Prática S12 4. Equipe De Infusão S16 5. Avaliação E Validação De CompetênciaS18 6. Melhoria De Qualidade S21 7. Prática E Pesquisas Com Base Em Evidências S23 8. Informações Ao Paciente S25 9. Consentimento Informado 10. Documentação No Prontuário Médico 11. Eventos Adversos E Eventos Adversos Graves S40 18. Segurança De Resíduos Médicos E Materiais Perfurocortantes III. Acesso Venoso Central Via Cateteres Centrais Inseridos Perifericamente S58 S41 19. Precauções Padrão S42 20. Precauções Com Base Em Transmissão IV. Acesso Venoso Central Via Cvads (Dispositivos De Acesso Vascular Central) Não Tunelizados S43 21. Desinfecção De Equipamentos Médicos Duráveis S44 22. Visualização Vascular 23. Localização Da Ponta Do Cvad (Dispositivo De Acesso Vascular Central) S46 S49 S28 25. Aquecimento De Sangue E Fluidos S52 SEÇÃO CINCO: SELEÇÃO E COLOCAÇÃO DE VAD (DISPOSITIVO DE ACESSO VASCULAR) 26. Planejamento De Vad (Dispositivo De Acesso Vascular) 12. Relatórios De Avaliação, Integridade E Defeitos De Produtos S33 I. Cateteres Periféricos Curtos S54 13. Verificação Da Medicação S35 II. Cateteres De Linha Média S55 S37 15. Medicamentos E Resíduos Perigosos S37 S58 V. Acesso Venoso Central Via Dispositivos De Acesso Vascular Central Tunelizados E Portas Implantadas S59 VI. Acesso Arterial Periférico S59 SEÇÃO QUATRO: EQUIPAMENTOS DE INFUSÃO S51 14. Sensibilidade Ou Alergia Ao Látex I. Acesso Venoso Periférico Via Cateteres Periféricos Curtos S57 II. Acesso Venoso Periférico Via Cateteres De Linha Média S58 S26 S32 S57 S39 24. Dispositivos De Controle De Fluxo SEÇÃO DOIS: SEGURANÇA DO PACIENTE E DO PROFISSIONAL CLÍNICO 27. Seleção Do Local S54 VII. Acesso Via Veia Jugular Externa S59 28. Portas De Acesso Vascular Implantadas S61 29. Vads (Dispositivos De Acesso Vascular) Para Hemodiálise S63 30. Cateteres Umbilicais S64 32. Anestesia Local Para Colocação E Acesso De Vad (Dispositivo De Acesso Vascular) S67 33. Preparação De Local Para Acesso Vascular E Colocação De Dispositivo S68 I. Informações Gerais S68 II. Cateteres Periféricos E De Linha Média Curtos S68 III. Cvad (Dispositivo De Acesso Vascular Central) S69 IV. Cateteres Arteriais S69 SEÇÃO SEIS: MANEJO DE VADS (DISPOSITIVOS DE ACESSO VASCULAR) III. Cvads (Dispositivos De Acesso Vascular Central) (Não Tunelizados, Tunelizados, Portas Implantadas) S55 IV. Cateteres Arteriais S56 34. Conectores Sem Agulha S72 35. Filtragem S74 Purchased by [email protected], Debora Guerra From: INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. Journal of Infusion Nursing Conteúdo Observação: O “S” nos números de página indica uma edição complementar e não se refere a um padrão específico. 36. Dispositivos Complementares S76 37. Estabilização Do Vad (Dispositivo De Acesso Vascular) S77 38. Estabilização De Articulação S79 39. Proteção Do Local S80 40. Lavagem E Bloqueio S81 41. Avaliação, Cuidado E Troca De Curativo Do Vad (Dispositivo De Acesso Vascular) 42. Troca Do Conjunto De Administração S86 S89 I. Informações Gerais S89 II. Infusões Contínuas Primárias E Secundárias S89 III. Infusões Intermitentes Primárias S89 IV. Nutrição Parenteral S90 V. Infusões De Propofol S90 VI. Sangue E Componentes Sanguíneos S90 VII. Monitoramento Das Pressões Arterial E Hemodinâmica 43. Flebotomia S90 S91 I. Informações Gerais II. Coleta De Amostra De Sangue Via Venipuntura Direta III. Coleta De Amostra De Sangue Via Dispositivo De Acesso Vascular 44. Remoção De Vad (Dispositivo De Acesso Vascular) S91 S96 I. Cateteres Periféricos E De Linha Média Curtos S96 II. Cvads (Dispositivos De Acesso Vascular Central) Não Tunelizados S97 III. Cvads Colocados Cirurgicamente: Portas Com Manguito/ Implantadas Tunelizadas S98 IV. Cateteres Arteriais S98 SEÇÃO SETE: COMPLICAÇÕES RELACIONADAS A VADS (DISPOSITIVOS DE ACESSO VASCULAR) 53. Posicionamento Incorreto Do Cvad (Dispositivo De Acesso Vascular Central) S120 SEÇÃO OITO: OUTROS DISPOSITIVOS DE INFUSÃO 54. Dispositivos De Acesso Intraespinhal S124 55. Dispositivos De Acesso Io (Intraósseo) S126 56. Infusão Subcutânea Contínua E Dispositivos De Acesso S129 SEÇÃO NOVE: TERAPIAS INFUSIONAIS 57. Administração De Medicamentos E Soluções Parenterais S131 45. Flebite S100 58. Terapia Antineoplásica S133 46. Infiltração E Extravasamento S103 59. Terapia Biológica S136 S107 60. Analgesia Controlada Pelo Paciente S137 61. Nutrição Parenteral S140 47. LESÕES NERVOSAS 48. Oclusão Do Cvad (Dispositivo De Acesso Vascular Central) S109 49. Infecção S112 62. Terapia De Transfusão S142 50. Aeroembolia S114 51. Danos Ao Cateter (Embolia, Reparo, Troca) 63. Analgesia/Sedação Moderada Usando Infusão Intravenosa S144 S115 64. Flebotomia Terapêutica S146 S91 S92 I. Informações Gerais S115 Apêndice A. S147 II. Embolia Por Cateter S116 Apêndice B. Ilustrações S148 III. Reparo Do Cateter S116 Glossário S153 IV. Troca Do Cateter S116 Índice S165 52. Trombose Venosa Associada Ao Cvad (Dispositivo De Acesso Vascular Central) S118 O Journal of Infusion Nursing é um benefício para membros da Infusion Nurses Society. A INS é uma associação profissional dedicada ao aprimoramento de práticas de infusão para melhorar os resultados para os pacientes. Por meio de seus muitos benefícios para membros, a INS oferece acesso às mais recentes pesquisas, tecnologias e formação relacionadas à infusão. Para obter mais informações sobre os benefícios da associação à INS, visite www.ins1.org. Os artigos que aparecem no Journal of Infusion Nursing são selecionados em um processo duplo-cego de revisão por pares. Os artigos são revisados por três ou mais membros do Conselho de Revisão Editorial ou outros especialistas selecionados. A INS é responsável pela aprovação final de todos os artigos reproduzidos nesta publicação. A INS não se responsabiliza por quaisquer declarações ou opiniões expressas nesta publicação. A INS não endossa nem recomenda nenhum produto ou serviço mencionado ou anunciado nesta publicação. Os dados e informações desenvolvidos pelos autores de artigos específicos têm fins informativos e educacionais, não se destinando à aplicação sem investigação comprobatória independente por parte de usuários em potencial. Purchased by [email protected], Debora Guerra From: INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. Journal of Infusion Nursing A arte e a ciência da enfermagem infusional PREFÁCIO E stamos vivendo uma época empolgante no campo da prática de infusão. Nunca houve tanto interesse, tecnologia, evidências ou colaboração multidisciplinar no campo quanto há hoje. Quer se trata de pesquisas sobre a segurança de um dispositivo de acesso vascular específico, orientações quanto à adequação de um dispositivo ao uso ou análises aprofundadas sobre a melhor maneira de evitar complicações, os conhecimentos, dados e informações relativos à nossa especialidade são abundantes. Para profissionais clínicos que atuam nas áreas infusão e vascular em todo o mundo, nunca houve um momento melhor para estar na linha de frente do atendimento a pacientes. No entanto, esse progresso tem um preço, pois ele também requer grande responsabilidade. Por exemplo, nossos pacientes nunca foram tão complexos em suas necessidades de acesso vascular. Diferentemente do que acontecia no passado, uma enorme variedade de dispositivos, projetos e tecnologias para satisfazer necessidades específicas (como cateteres de linha média com capacidade para injeção por bomba injetora) ou atender a nichos essenciais (dispositivos guiados por ultrassom para pacientes com acesso difícil) agora está disponível. O próprio de sistema saúde no qual todos nós atuamos se transformou, tendo melhorado em vários aspectos, mas também tendo se tornado mais dividido e desalinhado em outros. Conforme os pacientes passam pelo labirinto de ambientes de atendimento ambulatorial, hospitalar e recuperação após atendimento intensivo, a necessidade de se fazer a coisa certa no que diz respeito a acesso vascular talvez nunca tenha sido tão urgente. Nesse turbilhão de mudanças, espera-se que os profissionais clínicos não apenas dominem a inserção, o atendimento e manejo de dispositivos de acesso vascular, mas também forneçam subsídios para decisões clínicas relacionadas à escolha de dispositivo e de rota de acesso venoso. Embora representem um avanço sem precedentes no campo, tais oportunidades também geram diversos desafios novos e inesperados. Por exemplo, o que se deve fazer quando há evidências limitadas para orientar o processo de tomada de decisões clínicas? Quando os dados disponíveis não oferecem suporte à prática atual, como devemos abordar o paciente ou o profissional para evitar danos? Como é possível descobrir, dominar e implementar evidências com a finalidade de gerar mudanças na instalação? E, de forma relacionada, quais práticas estão associadas a resultados melhores e quais são relíquias do passado? Na busca infinita de se aprimorar o atendimento e a qualidade da prática de infusão, saber o que não sabemos se tornou mais importante do que nunca. Destacar nossa sorte por termos os Padrões de prática em terapia infusional como a base de nosso campo há muitos anos não é uma hipérbole. Na realidade, os Padrões representam o que há de melhor em nossa especialidade: um volume em que excelência, expectativas e enigmas não são apenas definidos, mas também detalhados e sustentados pelos dados disponíveis e pela força das evidências. Seja a finalidade fornecer informações para atendimento de pacientes, procedimentos jurídicos ou edificação e crescimento pessoais, nenhum documento é mais versátil, comprovado pelo tempo ou valioso no campo da prática de infusão. Como revisor e colaborador desta atualização de 2016, tenho a satisfação de afirmar que a celebrada tradição dos Padrões continua. Com seções novas e aprimorada sobre populações de pacientes Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S1 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. Prefácio especiais, definição e função de equipes de infusão, tecnologias de visualização vascular e localização de pontas de cateteres, os Padrões incorporam e assimilam os muitos avanços em nosso campo em um único documento abrangente. Além dos novos critérios de prática que foram acrescentados, foram incluídas melhorias substanciais nos domínios essenciais de prevenção de infecções, flebotomia e complicações decorrentes de dispositivos. Esses aprimoramentos refletem o crescimento de nosso campo e as expectativas em constante mudança do público quanto à terapia infusional. Portanto, os novos Padrões não são apenas uma leitura recomendada, mas sim obrigatória para qualquer profissional clínico interessado em terapia infusional ou vascular. Como médico e pesquisador dedicado a melhorar a segurança de pacientes que precisam de acesso vascular e de terapias com base em infusão, os Padrões orientaram o trabalho que realizo, as perguntas que faço e o atendimento clínico que presto. De forma muito simples, não há nada como eles. Esta edição continua a nos fornecer respostas cruciais a muitos questionamentos, enigmas e desafios importantes que enfrentamos hoje. Recomendo que todos leiam, avaliem e adaptem as recomendações neste documento ao seus processos de atendimento e tomada de decisões. Seus pacientes, sua atuação e a sociedade serão gratos. Vineet Chopra, MD, MSc Ann Arbor VA Medical Center e University of Michigan Health System Outubro de 2015 Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S2 INS Press (ins.tizrapublisher.com) Digital Copyright © 2016 Infusion Nurses Society Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. Journal of Infusion Nursing A arte e a ciência da enfermagem infusional SOBRE O COMITÊ DE PADRÕES DE PRÁTICA Lisa Gorski, MS, RN, HHCNS-BC, CRNI®, FAAN — Presidente Especialista em enfermagem clínica, Wheaton Franciscan Home Health & Hospice, Milwaukee, WI, EUA Lisa Gorski é ex-presidente da INS (2007-2008), atuou no Comitê de Padrões de Prática da INS em 2006 e presidiu o comitê em 2011. Ela é autora de mais de 50 artigos para publicações especializadas e de diversos livros sobre terapia infusional. Ela é uma palestrante frequente, nos EUA e em diversos países, sobre desenvolvimento de padrões, atendimento domiciliar e terapia infusional. Lynn Hadaway, MEd, RN-BC, CRNI® Presidente da Lynn Hadaway Associates, Inc., de Atlanta, GA, EUA Lynn Hadaway tem mais de 40 anos de experiência como enfermeira na área de infusão e é conhecida internacionalmente como consultora e educadora. Atualmente, ela atua como presidente do Conselho Diretor da INCC (Infusion Nurses Certification Corporation) e da Infusion Team Task Force. Atuou também como integrante do comitê de revisão dos Padrões de prática de 2006 e 2011. Ela escreveu mais de 75 artigos para publicações especializadas e diversos capítulos para livros didáticos sobre terapia infusional. Lynn Hadaway possui certificações em desenvolvimento de profissionais de enfermagem e enfermagem infusional. Mary E. Hagle, PhD, RN-BC, FAAN Cientista dedicada ao campo da enfermagem, Clement J. Zablocki VA Medical Center e University of Wisconsin-Milwaukee College of Nursing, Milwaukee, WI, EUA A Dra. Hagle ingressou no Comitê de Padrões de Prática para a edição de 2011 e retornou para esta versão atualizada, refinando o documento sobre "Solidez do conjunto de evidências" após cinco anos e atuando como ponto de referência para fins de qualidade de evidências. Com 15 anos de experiência como pesquisadora e mais de 20 anos atando como especialista em enfermagem clínica em centros médicos comunitários e acadêmicos, ela trabalhou com pacientes e enfermeiros em ambientes de atendimento intensivo, ambulatorial e de longo prazo. Com foco no manejo de dispositivos de acesso vascular e na prevenção de efeitos adversos, a Dra. Hagle é mentora de equipes de pesquisa e melhoria da qualidade, líder em conversão de evidências em prática e investigadora clínica. Mary McGoldrick, MS, RN, CRNI® Consultora em atendimento domiciliar e unidades de cuidados paliativos, Home Health Systems, Inc, Saint Simons Island, GA, EUA Mary McGoldrick iniciou sua carreira na área de atendimento domiciliar há mais de 35 anos e, desde então, atuou em diversos cargos clínicos, gerenciais e de nível executivo no setor de atendimento domiciliar, incluindo 12 anos como avaliadora de atendimento domiciliar e cuidados paliativos para a TJC (The Joint Commission). Palestrante frequente sobre prevenção de infecções em atendimento domiciliar e cuidados paliativos, ela é autora de diversos livros, artigos, capítulos e manuais. Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S3 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. Marsha Orr, MS, RN Contato de corpo docente de educação à distância e palestrante em tempo integral, California State University (CSUF) School of Nursing (SON), Fullerton, CA, EUA Marsha Orr é integrante do corpo docente em tempo integral da CSUF e atua como recurso para o corpo docente da SON na área de utilização da tecnologia para ensino e de princípios de aprendizagem on-line. Ela é empreendedora e consultora nas áreas de enfermagem infusional doméstica e equipamentos médicos domésticos, além de ser avaliadora de credenciamento nessas áreas. Suas áreas de especialização de prática incluem terapia infusional, acesso vascular e suporte à nutrição. Foi integrante da antiga diretoria e presidente do comitê de enfermagem da American Society for Parenteral and Enteral Nutrition. Darcy Doellman, MSN, RN, CRNI®, VA-BC Gerente clínica, Equipe de acesso vascular do Cincinnati Children’s Hospital Medical Center, Cincinnati, OH, EUA O trabalho da Darcy Doellman nos últimos 30 anos incluiu inserções de cateteres periféricos curtos e cateteres centrais inseridos perifericamente, solução de problemas de linhas centrais, formação, publicações e pesquisas em populações neonatais e pediátricas. Ela possui certificação em acesso vascular e terapia infusional. NORMAS DO COMITÊ DE PRÁTICA divulgações de conflitos de interesses Os autores preencheram e enviaram um formulário para divulgação de conflitos de interesse em potencial. Lisa Gorski relatou relacionamentos com ivWatch, BD, 3M e Covidien; Lynn Hadaway relatou relacionamentos com 3M, BD, Terumo, Excelsior, Ivera, B Braun, Baxter, Covidien, DEKA, Discrub, SplashCap, Velano Vascular, VATA, West Pharmaceuticals, Elcam, Christie Medical e Bard Access; Mary Hagle, Mary McGoldrick, e Marsha Orr não relataram relacionamentos; e Darcy Doellman relatou relacionamentos com Arrow International, Hospira e Genentech. O conteúdo é de responsabilidade apenas dos autores e não reflete necessariamente a posição nem as políticas do Departamento de Assuntos de Veteranos ou do governo dos Estados Unidos, nem a menção de nomes comerciais, produtos comerciais ou organizações implica o endosso do governo dos EUA. Citação sugerida para esta publicação: Gorski L, Hadaway L, Hagle ME, McGoldrick M, Orr M, Doellman D. Infusion therapy standards of practice. J Infus Nurs. 2016;39(suppl 1):S1-S159. Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S4 INS Press (ins.tizrapublisher.com) Digital Copyright © 2016 Infusion Nurses Society Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. Journal of Infusion Nursing A arte e a ciência da enfermagem infusional PREFÁCIO R econhecida como a principal organização da prática especializada de enfermagem infusional, a INS (Infusion Nurses Society) compreende a importância dos Padrões de prática em terapia infusional (os Padrões) em relação à administração de atendimento seguro aos pacientes. Desenvolver e disseminar os Padrões é um dos pilares da missão da INS. A terapia infusional é administrada a todas as populações de pacientes em todos os ambientes de prática, portanto, é muito importante assegurar a aplicação dos Padrões na prática clínica. Eles fornecem uma estrutura para orientar a prática segura e garantir os melhores resultados para os pacientes. Espera-se que todos os profissionais clínicos sejam competentes em sua prática. Com mais pesquisas publicadas, avanços na ciência e inovações em tecnologia, é fundamental que os Padrões sejam relevantes para a prática do profissional clínico. Portanto, a INS tem o compromisso de revisar o documento a cada cinco anos. Esta sétima edição cita 350 referências a mais do que a sexta edição dos Padrões (2011), o que comprova o avanço da ciência da terapia infusional. As classificações de solidez do conjunto de evidências também foram alteradas nesta edição. Em 2011, tínhamos 3,8% de classificações de Nível I, a mais alta. Nesta revisão, essa classificação cresceu para 5,8%, comprovando que há pesquisas mais robustas com descobertas consistentes na literatura para oferecer suporte à prática. Em contraste, o percentual de classificações de Nível V, a mais baixa, foi de 67% em 2011 e diminuiu para 46% neste documento. Com mais pesquisas e dados publicados acrescentados à ciência da prática, a distribuição de classificações mudou com base na natureza e na robustez das pesquisas. Como vimos no decorrer do tempo, evidências mais sólidas forneceram aos profissionais clínicos informações e dados que podem justificar a prática existente ou gerar alterações na prática. Uma grande alteração nesta edição dos Padrões é o título. A terapia infusional não "pertence" a um grupo de profissionais clínicos, mas é responsabilidade de todo profissional clínico envolvido na prática. Reconhecendo que a terapia infusional vai além da enfermagem, o título foi alterado para Padrões de prática em terapia infusional. Essa alteração se alinha à abordagem interprofissional que atualmente está sendo implementada no setor de saúde. Nesta edição, novos padrões foram adicionados, enquanto outras seções foram expandidas para oferecer mais orientações aos profissionais clínicos. O formato permanece inalterado, com critérios de prática e referências relevantes listados após cada conjunto de padrões. O foco da INS nunca mudou. Ainda temos em mente que nossos pacientes são o motivo do que fazemos. Desejamos assegurar o oferecimento da terapia infusional segura e de qualidade que nossos pacientes merecem. Conforme a INS continua a "estabelecer os padrões de terapia infusional", os Padrões de prática em terapia infusional servem como um guia inestimável para todos os profissionais clínicos responsáveis pela terapia infusional de seus pacientes. Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S5 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. Journal of Infusion Nursing A arte e a ciência da enfermagem infusional AGRADECIMENTOS A INS reconhece a importância dos Padrões de prática em terapia infusional para a prática clínica e para todos os profissionais clínicos envolvidos na administração segura de terapia infusional. Sem os indivíduos dedicados mencionados a seguir e sua paixão pela qualidade do atendimento aos pacientes, a sétima edição dos Padrões não teria sido possível. Primeiramente, gostaria de reconhecer e agradecer ao Comitê de Padrões de Prática: Lisa Gorski, presidente, Lynn Hadaway, Mary Hagle, Mary McGoldrick, Marsha Orr e Darcy Doellman. Elas passaram inúmeras horas pesquisando e analisando criticamente as evidências, e redigindo, analisando e revisando todos os Padrões. Além da profundidade inigualável de seus conhecimentos sobre prática clínica, pesquisa e infusão, o comprometimento com este importante trabalho também foi excepcional. Obrigada às revisoras dos Padrões. De membros da INS a líderes voluntários, médicos, farmacêuticos, especialistas jurídicos, profissionais clínicos de atendimento médico e parceiros do setor, suas ponderadas análises e comentários contribuíram para o alcance global e a abordagem interprofissional do documento. Gostaria de agradecer à Diretoria da INS pelo apoio aos esforços do Comitê de Padrões de Prática durante o processo de revisão. Sou grata à equipe da INS pela assistência oferecida para garantir que publicação fosse concluída. Também desejo reconhecer a BD Medical pelo apoio contínuo no decorrer dos anos às revisões dos Padrões de Prática . A INS agradece a BD Medical pelo subsídio educacional que ajudou a financiar este projeto. Por fim, desejo agradecer aos membros da INS. É a sua paixão e o seu comprometimento com a prestação de atendimento de qualidade aos pacientes que nos motivam a continuar a apoiar a prática especializada de infusão. Mary Alexander, MA, RN, CRNI®, CAE, FAAN Diretora executiva, INS Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S6 INS Press (ins.tizrapublisher.com) Digital Copyright © 2016 Infusion Nurses Society Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. A arte e a ciência da enfermagem infusional M E T O D O L O G I A D E D E S E N V O LV I M E N T O D O S PADRÕES DE PRÁTICA Função do Comitê de Padrões de Prática O Comitê de Padrões de Prática reuniu um grupo de profissionais de enfermagem com amplos conhecimentos clínicos e experiência em todos os domínios da terapia infusional. O comitê se reuniu inicialmente para analisar e concordar quanto à escala de classificação de evidências e discutir métodos e fontes para a pesquisa de evidências. Os integrantes também concordaram quanto à forma de avaliação dos tipos de evidência. Ao longo do processo de análise e revisão dos Padrões, o comitê se reuniu regularmente por telefone, analisou cada padrão em detalhes e chegou a um consenso sobre a solidez final do conjunto de evidências para a elaboração da minuta final dos Padrões de prática em terapia infusional. Em seguida, essa minuta foi enviada a mais de 90 revisores interdisciplinares especializados no campo, abrangendo todos os aspectos da terapia infusional. Sessenta revisores fizerem mais de 790 comentários, sugestões, referências e perguntas. O comitê avaliou cada comentário e revisou os padrões, buscando evidências adicionais conforme o necessário. Cada padrão passou por uma revisão final pelo comitê para se chegar a um consenso quanto ao conteúdo, a evidências, a recomendações e à classificação. Os padrões foram redigidos para profissionais clínicos de diversas disciplinas com diferentes formações educacionais, treinamentos certificações e licenças, incluindo profissionais independentes licenciados, pois a terapia infusional pode ser oferecida por qualquer um desses indivíduos. A premissa é que os pacientes merecem terapia infusional com base nas melhores evidências disponíveis, independentemente da disciplina do profissional clínico que administra a terapia enquanto atua dentro do escopo de sua prática. Pesquisas das melhores evidências Foi realizada uma pesquisa na literatura sobre cada um dos padrões de prática usando palavras-chave e títulos de assuntos relacionados ao padrão. As pesquisas foram limitadas a publicações especializadas no idioma inglês revisadas por pares publicadas entre 2009 e 2015. Os bancos de dados incluíram, mas sem limitação Cochrane Library, CINAHL (Cumulative Index to Nursing and Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 Allied Health Literature), MEDLINE, PubMed e Web of Science. As referências dos artigos obtidos foram analisadas em busca de literatura relevante. Fontes adicionais de evidências incluíram, mas sem limitação, sites de organizações profissionais, fabricantes, organizações farmacêuticas e da USP (Farmacopeia dos EUA). Sites dos EUA incluíram o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA para centros nacionais, como AHRQ (Agency for Healthcare Research and Quality), CDC (Centers for Disease Control and Prevention) e FDA (Food and Drug Administration) dos EUA, bem como o Departamento de Trabalho dos EUA (por exemplo, OSHA [Occupational Safety and Health Administration]). Artigos clássicos foram incluídos conforme o necessário. Ocasionalmente, livros didáticos serviram como fontes de evidências quando pesquisas e conhecimentos clínicos são amplamente aceitos, como nos casos de anatomia e fisiologia. Como os padrões de prática são redigidos para todos os ambientes do setor de saúde e todas as populações, foram incluídas evidências de cada uma dessas áreas, conforme a disponibilidade. Avaliação de evidências Cada evidência é avaliada de diversos pontos de vista, as evidências mais sólidas relacionadas aos padrões de prática são usadas. Evidências de pesquisas são preferidas em relação a evidências não baseadas em pesquisas. Para evidências de pesquisas, o desenho do estudo é o modo de classificação inicial. Outros aspectos da avaliação de qualidade incluem tamanho suficiente das amostras com base em uma análise de potência, análises estatísticas adequadas, exame de casos negativos e consideração de ameaças à validade interna e externa. Pesquisas sobre pesquisas, como metanálises e análise sistemáticas, são as evidências de nível mais elevado. Somente desenhos de estudos específicos são aceitáveis para uma metanálise e, com sua análise estatística, esse é o tipo mais robusto de evidência. Estudos únicos com desenhos de pesquisa sólidos, como RCTs (ensaios controlados randomizados), formam a base de pesquisas sobre pesquisas ou um conjunto sólido de evidências quando há vários RCTs com descobertas semelhantes. Outros desenhos de pesquisa também são necessários para uma área científica em desenvolvimento e, Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S7 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. frequentemente, antes que um RCT possa ser conduzido. Um estudo necessário e essencial para se aprender sobre uma questão ou população é o projeto de pesquisa descritivo, mas devido à sua falta de controles de pesquisa, ele é classificado com um nível baixo de evidência para prática clínica. Por fim, frequentemente as únicas evidências disponíveis não são provenientes de pesquisas. Elas incluem projetos de melhoria de qualidade, artigos clínicos, relatórios de casos ou artigos de posicionamento, bem como instruções de uso e diretrizes de consenso de fabricantes. Evidências não provenientes de pesquisas podem ser extremamente valiosas para determinados aspectos da prática quando é antiético ou impraticável realizar pesquisas sobre a questão. Muitas vezes, melhorias de qualidade levam a uma questão de pesquisa e, subsequentemente, a um estudo. Classificação da solidez do conjunto de evidências Em 2011, o Comitê dos Padrões de Prática da Infusion Nurses Society desenvolveu a escala de classificação de solidez do conjunto de evidências para fornecer orientações para profissionais clínicos na implementação de padrões de prática. As orientações podem refletir diversos tipos de evidência, da preponderância de evidências e ações específicas de profissionais clínicos altamente recomendadas a evidências mínimas e ações com base em preferência organizacional e/ou discernimento do profissional clínico. A escala de classificação da solidez do conjunto de evidências varia da classificação mais alta "I", que representa uma metanálise e outras pesquisas sobre pesquisas, até o nível mais baixo "V". Para um padrão de prática com um único item de evidência, como uma metanálise com seus métodos aceitos, o conjunto de evidências está dentro da metanálise. A solidez deste conjunto de evidências é I. Quando estudos são citados no trabalho mais amplo de uma metanálise ou análise sistemática, os estudos individuais não são citados separadamente. No entanto, para diretrizes com base em grandes pesquisas, o nível das evidências pode variar com base na solidez da pesquisa que a diretriz usa para uma recomendação específica. Também há uma classificação para anatomia e fisiologia, que pode se basear em livros didáticos de anatomia, bem como em estudos de caso completamente analisados. Ela é usada para recomendações de interromper uma ação insegura, como impedir aeroembolia por meio do posicionamento do corpo. Ela também pode ser usada para evitar prejudicar o paciente, como evitar venipuntura ao redor de áreas densas de nervos. Em raras ocasiões, há falta de literatura ou níveis muito baixos de evidências com conclusões conflitantes. Nesses casos, o Comitê de Padrões de Prática analisou as evidências, discutiu e chegou a um acordo quanto aos Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S8 INS Copyright Digital Press (ins.tizrapublisher.com) © 2016 Infusion Nurses Society critérios de prática e, como comitê, decidiu por uma classificação V, Consenso do Comitê. Essa classificação foi usada em menos de 2% dos critérios de prática. A última classificação é o nível Regulatório. O comitê está ciente de que muitas práticas são impostas por agências reguladoras que podem penalizar os profissionais clínicos e/ou organizações se as regulamentações não forem seguidas. A OSHA é um exemplo desse tipo de agência que possui regulamentos que regem determinados aspectos da terapia infusional. Recomendações de critérios de prática Quando há um grande conjunto de evidências com base em pesquisas robustas com descobertas consistentes, a solidez do conjunto de evidências reflete uma classificação elevada, como I ou II, e a recomendação dos critérios de prática é sólida. Também há ocasiões em que ocorre uma análise sistemática, que é um desenho de pesquisa robusto, mas as descobertas são inconclusivas. Portanto, há um sólido conjunto de evidências que indica uma classificação alta para o tipo de evidência citado, mas a evidência e as conclusões são indeterminadas. Nesse caso, a recomendação dos critérios de prática é inferior, o que se reflete no uso do verbo considerar e o profissional clínico é aconselhado a usar essa evidência em conjunto com sua experiência e discernimento clínico. Os critérios de prática também servem como orientação para aspectos da terapia infusional quando há pouco mais do que a opinião de especialistas. Frequentemente, questões de prática são levantadas em publicações, conferências ou fóruns on-line de profissionais. Para alguns critérios de prática, o Comitê de Padrões de Prática forneceu uma recomendação consensual que pode orientar um profissional clínico novato para prestar atendimento seguro sem prejudicar o paciente. Ao analisar os critérios de prática e as classificações de evidências, o profissional clínico pode identificar algumas práticas com níveis incertos ou baixos de evidências. Isso pode estimular áreas em que haja necessidade de pesquisa sobre terapia infusional ou projetos de melhoria de qualidade para validar a prática. O documento Padrões de prática é analisado e revisado com base nas melhores evidências a cada cinco anos. Com a escala de classificação, é possível estimular projetos durante os anos desse intervalo para lidar com algumas das lacunas em evidências para as recomendações de prática. No entanto, a Infusion Nurses Society e o Comitê de Padrões de Prática têm o compromisso de comunicar alterações cruciais na prática com base em pesquisas aos profissionais clínicos por meio de diversas estratégias de disseminação no período entre as datas de publicação dos Padrões de prática . Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. A arte e a ciência da enfermagem infusional SOLIDEZ DO CONJUNTO DE EVIDÊNCIAS Solidez do conjunto de Descrição das evidências* evidências I Meta-análise, análise sistemática da literatura, diretrizes com base em RCTs (ensaios clínicos randomizados) ou, pelo menos, três RCTs bem elaborados. I A/P Evidências de referências de anatomia, fisiologia e fisiopatologia conforme compreendidas no momento da redação. II Dois RCTs bem elaborados, 2 ou mais ensaios clínicos multicêntricos bem elaborados sem randomização ou análise sistemática da literatura de desenhos de estudos prospectivos variados. III 1 RCT bem elaborado, vários ensaios clínicos bem elaborados sem randomização ou vários estudos com desenhos quase experimentais voltados para a mesma pergunta. Inclui 2 ou mais estudos laboratoriais bem elaborados. IV Estudo quase experimental bem elaborado, estudo de caso de controle, estudo de coorte, estudo correlacional, estudo de séries temporais, análise sistemática da literatura de estudos descritivos e qualitativos ou análise de literatura narrativa, estudo psicométrico. Inclui 1 estudo laboratorial bem elaborado. V Artigo clínico, livro clínico/profissional, relatório de consenso, relato de caso, diretrizes com base em consenso, estudo descritivo, projeto de melhoria de qualidade bem elaborado, base teórica, recomendações dos organismos de certificação e organizações profissionais ou instruções do fabricante para o uso de produtos ou serviços. Inclui padrão de prática geralmente aceito, mas não tem uma base de pesquisa (por exemplo, a identificação do paciente). Também pode ser apontado como Comitê de Consenso, embora raramente usado. Regulatório Regulamentos normativos e outros critérios estabelecidos por órgãos com a capacidade de impor consequências, como AABB, CMS (Centers for Medicare & Medicaid Services), OSHA (Occupational Safety and Health Administration) e Conselhos de Enfermagem estaduais. *Um tamanho de amostra suficiente é necessário com preferência para a análise de potência agregada à solidez das evidências. Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S9 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. A arte e a ciência da enfermagem infusional Terapia infusional Seção Um: Prática em terapia infusional 1. ATENDIMENTO AO PACIENTE Padrão 1.1 Os Padrões de prática em terapia infusional se aplicam a qualquer ambiente de atendimento a pacientes em que VADs (dispositivos de acesso vascular) são colocados e/ou gerenciados e em que terapias infusionais são administradas. 1.2 A terapia infusional é fornecida de acordo com leis, regras e regulamentos promulgados por órgãos federais e estaduais de regulamentação e credenciamento em todos os ambientes de atendimento a pacientes. 1.3 A prática em terapia infusional é estabelecida em políticas organizacionais, procedimentos, diretrizes de prática e/ou protocolos/pedidos padronizados por escrito que descrevem as ações aceitáveis, incluindo desempenho e responsabilização, e fornecem uma base para a tomada de decisões clínicas. 1.4 A terapia infusional é administrada com atenção à segurança do paciente e à qualidade. O atendimento é individualizado, colaborativo, culturalmente sensível e de forma adequada à idade. 1.5 Princípios éticos são usados como um alicerce para a tomada de decisões. O profissional clínico atua como um defensor do paciente, mantém a confidencialidade, proteção e segurança do pacientes e respeita, promove e preserva a autonomia, dignidade, diversidade e direitos humanos. 1.6 As decisões do profissional clínico relacionadas à prática em terapia infusional, incluindo a seleção de dispositivo e/ou produto, não estão sujeitas a conflitos de interesses comerciais ou de outros tipos. 2. P OPULAÇÕES DE PACIENTES ESPECIAIS Padrão 2.1 Para garantir a segurança do paciente, o profissional clínico que subministra terapia infusional a populações Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S10 INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society especiais (populações neonatais, pediátricas, gestantes e idosos)* tem competência no manejo clínico de tais populações, incluindo conhecimentos de diferenças anatômicas e fisiológicas, considerações de segurança, implicações para planejamento e manejo de VADs (dispositivos de acesso vascular) e administração da infusão. Critérios de prática A. Prestar atendimento a populações especiais, que incluem pacientes neonatais, pediátricos, gestantes e idosos, que seja individualizado, colaborativo e adequado à idade.1-5 (V) B. Fornecer terapia infusional para populações de pacientes especiais prestando atenção a: 1. Características anatômicas e seu efeito na avaliação física, planejamento de VAD, seleção de local, procedimentos de inserção e uso de equipamentos especializados relacionados à infusão, incluindo as práticas de atendimento e manutenção durante a terapia infusional.3,6-9 (V) 2. Considerações sobre a segurança e ambientais para terapia infusional em todos os ambientes de ambiental (por exemplo, atendimento intensivo, ambulatórios, instalações de atendimento de longo prazo, atendimento domiciliar).3,5,6,8,10 (V) C. Considerações para pacientes neonatais e pediátricos: 1. Reconhecer características fisiológicas e seu efeito na seleção de medicamentos e nutrientes, seleção do conjunto de administração (por exemplo, livre de DEHP [ftalato de di-2etilhexila]), limitações de dosagem e volume em decorrência de idade, altura, peso ou área de superfície corporal, ações, interações, efeitos colaterais e efeitos adversos farmacológicos, parâmetros de monitoramento e resposta à terapia infusional.2,8-12 (V) 2. Fornecer informações à mãe sobre impacto e os riscos/benefícios em potencial do uso de qualquer medicamento durante a lactação.13 (V) Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. 3. Prestar atendimento com atenção ao crescimento e o nível de desenvolvimento, incluir medidas não farmacológicas para promover o conforto e reduzir a dor e os receios associados aos procedimentos de terapia infusional.2,14,15 (V) 4. Avaliar as considerações psicossociais e socioeconômicas que podem afetar o plano de terapia infusional.2 (V) 5. Interagir com pais, outros parentes ou responsáveis como se fossem membros da equipe de atendimento médico do paciente, incluindo o fornecimento de informações ao paciente, considerando a idade, nível de desenvolvimento, conhecimentos sobre saúde, cultura e preferências de idioma (consulte o Padrão 8, Informações ao paciente).2,16 (V) 6. Obter consentimento do paciente em idade escolar ou adolescente conforme o apropriado (consulte o Padrão 9, Consentimento informado).2,17,18 (V) D. Considerações sobre gravidez: 1. Reconhecer alterações fisiológicas relacionadas à gravidez e seu efeito nas limitações de dosagem e volume de medicamentos, bem como o impacto em potencial no feto, ações, interações, efeitos colaterais e efeitos adversos farmacológicos, parâmetros de monitoramento e resposta à terapia infusional.13 (II) 2. Reconhecer que pode haver aumento do risco de complicações com CVADs (dispositivos de acesso vascular central), por exemplo, infecção e trombose, durante a gravidez.19-21 (IV) 3. Considerar a alimentação enteral antes de iniciar a nutrição parenteral com hiperêmese gravídica (consulte o Padrão 61, Nutrição parenteral).21 (III) E. Considerações para a população de pacientes idosos: 1. Reconhecer alterações fisiológicas associadas ao processo de envelhecimento e seu efeito nas limitações de dosagem e volume de medicamentos, ações, interações, efeitos colaterais e efeitos adversos farmacológicos, parâmetros de monitoramento e resposta à terapia infusional.3,6,7,10,22-24 (V) 2. Avaliar quaisquer alterações em capacidades cognitivas, destreza, capacidade de comunicação/ aprendizado (por exemplo, mudanças na visão, audição, fala), bem como considerações psicossociais e socioeconômicas que podem afetar o plano de terapia infusional.4,6,7 (V) 3. Interagir com familiares, cuidadores ou responsáveis como se forrem membros da equipe de atendimento médico do paciente, com consentimento do paciente ou conforme o necessário devido ao estado mental.3,5,16 (V) 4. Reconhecer o potencial para eventos adversos e interações medicamentosas em idosos com prescrição de diversos medicamentos.22-26 (V) Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 *Populações especiais identificadas com base em um estudo de definição de funções conduzido pela Infusion Nurses Certification Corporation que reflete as práticas atuais de infusão nessas populações de pacientes. REFERÊNCIAS 1. American Nurses Association (ANA). Neonatal Nursing: Scope and Standards of Practice. 2nd ed. Silver Spring, MD: ANA; 2013. 2. Frey AM, Pettit J. Infusion therapy in children. In: Alexander M, Corrigan A, Gorski L, Hankins J, Perucca R, eds. Infusion Nursing: An Evidence-Based Approach. 3rd ed. St Louis, MO: Saunders/Elsevier; 2010:550-570. 3. American Nurses Association (ANA). Gerontological Nursing: Scope and Standards of Practice. 2nd ed. Silver Spring, MD: ANA; 2010. 4. Gray-Miceli D, Wilson LD, Stanley J, et al. Improving the quality of geriatric nursing care: enduring outcomes from the geriatric nursing education consortium. J Prof Nurs. 2014;30(6):447-455. 5. Fabian B. Infusion therapy in the older adult. In: Alexander M, Corrigan A, Gorski L, Hankins J, Perucca R, eds. Infusion Nursing: An Evidence-Based Approach. 3rd ed. St Louis, MO: Saunders/Elsevier; 2010:571-582. 6. Nygardh A, Ahlstrom G, Wann-Hansson C. Handling a challenging context: experiences of facilitating evidence-based elderly care. J Nurs Manage. 2015. doi:10.111/jonm12300. 7. Ijkema R, Langelaan M, van de Steef L, et al. What impedes and what facilitates a quality improvement project for older hospitalized patients? Int J Quality Health Care. 2014;26(1):41-48. 8. Cotogni P, Pittiruti M. Focus on peripherally inserted central catheters in critically ill patients. World J Crit Care Med. 2014;3(4):80-94. 9. Garner SS, Cox TH, Hill EG, Irving MG, Bissinger RL, Annibale DJ. Prospective controlled study of an intervention to reduce errors in neonatal antibiotic orders. J Perinatol. 2015;35(8): 631-635. doi:10.1038/jp.2015.20. 10. Winkler M, Guenter P. Long-term home parenteral nutrition: it takes an interdisciplinary approach. J Infus Nurs. 2014;37(5):389-395. 11. Loff S, Subotic U, Reinick F, et al. Extraction of di-ethylhexylphthalate by home total parenteral nutrition from polyvinyl chloride infusion lines commonly used in the home. J Pediatr Gastroenterol Nutr. 2008;47(1):81-86. 12. Fischer CJ, Bickle Graz M, Muehlethaler V, et al. Phtalates in the NICU: is it safe? J Paediatr Child Health. 2013;49(9):E413-E419. 13. Briggs GC, Freeman RK. 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ESCOPO DA PRÁTICA Padrão 3.1 A função e as responsabilidades de cada tipo de profissional clínico envolvido na administração de terapia infusional, de acordo com os conselhos reguladores aplicáveis, estão claramente definidas na política organizacional. 3.2 Profissionais clínicos envolvidos na prática em terapia infusional dentro dos limites de seu escopo de prática legal. 3.3 Profissionais clínicos que administram qualquer tipo de terapia infusional e inserção, uso, manutenção e remoção de VAD (dispositivo de acesso vascular) são qualificados e componentes para executar as funções identificadas. 3.4 Os membros da equipe de atendimento médico colaboram para alcançar metas universais de terapia infusional segura, eficaz e apropriada. 3.5 Tarefas de terapia infusional são delegadas pelo RN (enfermeiro registrado) a UAPs (profissionais auxiliares não licenciados) de acordo com as regras e regulamentos promulgados pelo Conselho de Enfermagem estadual e com as políticas e procedimentos da organização. A RN e a organização são responsáveis pelas tarefas delegadas a UAPs e a LPNs/ LVNs (enfermeiros práticos/ vocacionais licenciados). Critérios de prática A. Conhecer o escopo da prática da própria ocupação ou profissão no setor da saúde e administrar o atendimento ao paciente dentro dessa estrutura legal. Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S12 INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society 1. Reconhecer que as leis de prática de enfermagem variam de acordo com a competência (estado, província, país). 2. Para outras profissões, conhecer o escopo de pratica designado, conforme descrito pela agência reguladora e/ou organização profissional aplicável (por exemplo, ASRT [American Society of Radiologic Technologists], AARC [American Association for Respiratory Care]). 3. Conhecer os limites da prática, conforme estabelecidos por políticas organizacionais, quando não houver um escopo de prática legal (por exemplo, UAP).1-3 (V) B. Reconhecer a sobreposição entre grupos profissionais e que um único grupo profissional não pode alegar domínio exclusivo de determinada habilidade, atividade ou tarefa.3,4 (V) C. Para profissionais de enfermagem, tomar decisões de escopo de prática de acordo com o método usado pelo Conselho de Enfermagem estadual. É preferencial que haja uma árvore de decisões padronizada para determinar o escopo, no entanto, outros métodos podem ser usados. A aplicação frequente do processo de tomada de decisões pode ser necessária devido ao aumento dos tipos e tecnologias de terapia infusional, à expansão da prática para outras profissões além da enfermagem e à administração de terapia infusional em ambientes de atendimento intensivo e alternativo.5 (Regulatório) D. Profissionais de enfermagem 1. Fornecer terapia infusional com base nos componentes do processo de enfermagem e nos princípios de delegação e supervisão usando uma abordagem holística centrada no paciente.3,6 (V) 2. Colaborar com membros da equipe de atendimento para alcançar a meta universal de terapia infusional segura, eficaz e apropriada.7 (IV) 3. Executar estratégias de enfermagem independentes relacionadas à terapia infusional usando habilidades de tomada de decisões e pensamento crítico.2 (V) 4. Atuar em prol da identificação e remoção de barreiras para permitir que a prática seja realizada no âmbito total da licenciatura.8,9 (V) 5. RN (enfermeiro registrado) a. Concluir um programa de formação educacional organizado em terapia infusional devido à falta e/ou inconsistência da terapia infusional em currículos básicos de enfermagem.10 (V) b. Não aceitar atribuições e tarefas quando concluir que não está preparado adequadamente para realizar a atribuição ou tarefa (consulte o Padrão 5, Avaliação e validação de competência). c. Desenvolver as habilidades necessárias para delegação com base em regras e regulamentos dos Conselhos de Enfermagem estaduais.3,11,12 (V, Regulatório) Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. d. Delegar tarefas, atividades e componentes do atendimento após a determinação da competência para execução da tarefa específica. Corresponder as habilidades do membro da equipe às necessidades específicas do paciente e da família.3,11-14 (V, Regulatório) e. Não delegar nenhum aspecto do processo de enfermagem, embora componentes específicos do atendimento possam ser delegados.3,11,12 (V) f. Usar pensamento crítico e discernimento de enfermagem para aplicar os Cinco acertos da delegação, incluindo a tarefa certa, nas circunstâncias certas, para a pessoa certa, com as orientações e a comunicação certas e sob supervisão e avaliação certas.3 (V) g. Delegar tarefas que ocorrem com frequência, que podem ser realizadas com uma ordem estabelecida de etapas, requerem pouca ou nenhuma modificação para cada paciente, sejam realizadas com um resultado previsível, não exijam avaliação ou julgamento profissional e não coloquem em perigo a vida ou o bem-estar do paciente.3 (V) h. Assegurar que as tarefas delegadas sejam concluídas em conformidade com as políticas e procedimentos organizacionais.11 (V) i. Em ambientes sem uma estrutura de enfermagem administrativa (como consultório ou clínica de um médico), políticas por escrito identificam qual profissional pode delegar e para quem pode delegar. O indivíduo que delega é responsável pela execução da tarefa.11 (V) j. Reconhecer que aceitar uma atribuição de supervisionar uma tarefa (por exemplo, inserção de cateter periférico, acessar uma porta implantada) delegada por outro profissional (por exemplo, um LIP [profissional independente licenciado]) está fora das diretrizes de delegação. Aceitar a atribuição de supervisionar tais tarefas requer que o RN tenha competência para realizar a tarefa, seja capaz de intervir se necessário e tenha oportunidade e proximidade para monitorar a execução.11,12 (V) 6. LPN/LVN (enfermeiro prático/vocacional licenciado) a. Concluir um programa educacional organizado, incluindo prática clínica supervisionada em terapia infusional, conforme exigido para LPN/ LVNs em muitos estados dos EUA. Em estados em que não haja tais requisitos, a conclusão de um programa educacional em terapia infusional é recomendada antes da realização dos procedimentos de terapia infusional (consulte o Padrão 5, Avaliação e validação de competência). Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 b. A análise de prática para LPN/LVNs inclui venipuntura para amostragem sanguínea e inserção e remoção de cateteres periféricos, manutenção de CVADs (dispositivos de acesso vascular central) e administração de medicamentos IV (intravenosos) pelo método de infusão secundária ("piggyback"). A maioria dos estados dos EUA permite que LPN/LVNs administrem medicamentos IV por meio de CVADs, enquanto 10 estados permitem essa atividade por delegação e 5 estados proíbem essa prática. Nenhuma agência reguladora dos EUA inclui a inserção de cateteres de linha média ou CVADs dentro do escopo da prática de LPN/LVNs.15,16 (V) c. Realizar tarefas relacionadas à infusão sob a supervisão de um RN ou LIP com as habilidades e conhecimentos adequados sobre terapia infusional.11 (V) d. Cumprir as regras e os regulamentos do Conselho de Enfermagem estadual relativos à autoridade de delegação do LPN/LVN, pois isso varia muito entre estados nos EUA.1 (V) 7. Enfermeiro especialista em infusão (CRNI® [Enfermeiro registrado com certificação em infusão]) a. Promover o crescimento e a capacitação profissional obtendo uma certificação de um conselho especializado para se tornar um especialista em enfermagem para infusão (por exemplo, CRNI®).17,18 (V) b. Defender a expansão da prática profissional no âmbito total da licenciatura e da certificação do conselho, incluindo, mas sem limitação, inserção de CVADs e determinação da localização da ponta do CVAD em modalidades de diagnóstico por imagem.19-23 (V) c. Participar de atividades de melhoria de qualidade e pesquisas clínicas sobre terapia infusional.23,24 (V) d. Atuar como o recurso primário para orientar o desenvolvimento de políticas e procedimentos de terapia infusional com base nas melhores evidências.18,24 (V) e. Atuar como educador, líder, gerente e consultor para questões relacionadas à terapia infusional.18,24 (V) 8. APRN (enfermeiro registrado para prática avançada) a. Conhecer o status de APRNs como LIPs, com base nos requisitos legais, para orientação ou supervisão por um médico. APRNs que são LIPs têm a autoridade legal para prescrever terapia infusional. APRNs podem realizar procedimentos cirúrgicos para inserção e remoção de dispositivos de acesso vascular com competência documentada.25 (V, Regulatório) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S13 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. b. Oferecer de liderança em educação, consultoria e pesquisas relacionadas à terapia infusional, de acordo com as necessidades da organização empregadora e /ou das populações de pacientes atendidas.26-29 (V) c. Promover a expansão da prática profissional no âmbito total da formação educacional, certificação e licenciamento.30 (V) E. UAP (profissional auxiliar não licenciado) 1. Um NAP (profissional auxiliar de enfermagem) é uma categoria de UAP que inclui muitos tipos de cargo, não possui requisitos educacionais padronizados e não tem um escopo de prática regulamentado. Há um escopo não oficial para a lista de tarefas de prática de UAPs obtido do Código de Regulamentações Federais dos EUA (42 CFR § 483), que se aplica ao atendimento de residentes em casas de repouso. Tarefas básicas de enfermagem são incluídas, embora alguns estados dos EUA tenham expandido essa lista. Nenhuma tarefa relacionada à inserção, cuidado ou manutenção de VADs ou à administração de fluidos ou medicamentos IV está incluída nessa lista.31,32 (V, Regulatório) 2. Gerenciar equipamentos e suprimentos, coletar dados e auxiliar profissionais clínicos licenciados em procedimentos invasivos são tarefas relacionadas à infusão que podem ser atribuídas a um NAP.31 (V) 3. Aplicar regras ou regulamentos existentes, se houver, de Conselhos de Enfermagem estaduais específicos sobre delegação de tarefas relacionadas à infusão a NAPs e supervisão de seu desempenho. Há muitas variações entre estados com relação ao que UAPs técnicos em diálise têm permissão para administrar por meio de CVADs.16 (V) 4. MAs (auxiliares médicos) são uma categoria diferente de UAP, empregados principalmente em consultórios médicos, embora possam trabalhar em diversos cargos em hospitais de atendimento intensivo. Os regulamentos variam muito entre estados dos EUA e poucos identificam qualquer tipo de escopo de prática.33,34 (V) 5. MAs atuam em funções auxiliares de médicos executando tarefas administrativas e clínicas. O Conselho de Medicina estadual regula a delegação de tarefas de médicos a MAs, com muito variação entre estados nos EUA.33 (V) 6. Um departamento de enfermagem estruturado, com responsabilidade pelas ações dos MAs, não costuma existir em consultórios médicos. Após a delegação por parte do médico, o enfermeiro licenciado pode ter de supervisionar a realização da tarefa. O enfermeiro licenciado individual precisa obter esclarecimentos do médico que delega tarefas sobre a função de cada profissional, especialmente quem será Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S14 INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society responsabilizado pelo resultado das tarefas delegadas.11 (V) 7. Tarefas relacionadas à terapia infusional podem ser delegadas a MAs, dependendo das regulamentações do estado e após o MA concluir sua formação e validação de competência.33 (V) F. Terapeuta/tecnólogo/técnico 1. Estes grupos de profissionais clínicos são formados em diversas escolas/faculdades (por exemplo, formação técnica ou bacharelado). Os indivíduos possuem uma licença estadual ou certificação de uma organização profissional, ou ambas, conforme exigido pelo conselho estadual que regulamenta a prática.35-37 (Regulatório) 2.Cada indivíduo pratica sua função dentro do escopo de prática identificado com a competência documentada para cada tarefa, habilidade ou atividade realizada.36,38-40 (V) 3. Tecnólogo em radiologia a. Possui uma licença estadual e/ou certificação de um órgão de credenciamento nacional (por exemplo, ARRT [American Registry of Radiologic Technologists]). b. Indivíduos não licenciados e/ou não certificados e aqueles que possuem apenas uma licença institucional que trabalham no departamento de radiologia não devem ter a responsabilidade de realizar venipuntura ou a administração de medicamentos IV. c. Há diversas áreas de atuação para tecnólogos em radiologia, incluindo, mas sem limitação, cardiovascular e de intervenção, tomografia computadorizada, ressonância magnética e medicina nuclear. d. Técnicas básicas de venipuntura, administração de agentes de contraste para diagnósticos e/ou medicamentos IV, bem como a prestação apropriada de atendimento ao paciente durante a administração de medicamentos, são componentes dos currículos de cada área de prática, conforme estabelecido pela ASRT nos EUA e por outras organizações de radiologia. e. Pareceres emitidos pela ASRT de que venipuntura periférica, injeção parenteral de meios de contraste e outros medicamentos e acesso a VADs existentes estão dentro do escopo de prática quando um LIP estiver prontamente disponível para garantir o diagnóstico e o tratamento adequados de efeitos adversos. f. Seguir recomendações, declarações de posicionamento, padrões de prática e outros documentos de orientação da ASRT, ACR (American College of Radiology) e outras agências reguladoras adequadas. Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. g. Conhecer o uso adequado de todos os dispositivos de controle de fluxo usados em radiologia, incluindo, mas sem limitação, injeções por bomba injetora.38,39,41 (V) G. Profissional de cuidados respiratórios 1. Possui uma licença de uma agência reguladora na competência (estado, província, país) e/ou uma certificação do órgão de certificação nacional (por exemplo, o Conselho Nacional de Cuidados Respiratórios). Estão dois níveis de certificação disponíveis nos EUA: CRT (terapeuta respiratório certificado) e RRT (terapeuta respiratório registrado) 2. Seguir os regulamentos relacionados a questões de escopo de prática conforme determinado pelo agência reguladora de cada competência. Alguns estados dos EUA trataram a questão de cateteres centrais inseridos perifericamente e da inserção de outros CVADs por terapeutas respiratórios, seja de forma positiva ou negativa. No entanto, a maioria dos estados não tem uma posição oficial quanto a essa prática. 3.A punção arterial e a obtenção de amostras de sangue arterial são tratadas pela AARC. Não há documentos nacionais dos EUA que lidem com algum outro aspecto de terapia infusional ou acesso vascular por terapeutas respiratórios.40,42-44 (V) H. Paramédico 1.Possui uma licença da agência reguladora da competência (estado, província, país) e/ ou certificação do órgão de certificação nacional e é credenciado (autorizado) por um diretor médico de serviços de emergência local para executar suas habilidades ou função. 2. Reconhecer que profissionais de serviços médicos de emergência historicamente atuam em um ambiente pré-hospitalar. No entanto, agora elas são empregadas em diversos ambientes como departamentos de emergência de hospitais, unidades hospitalares, consultórios médicos e ambientes de cuidado intensivo. Observar quaisquer alterações na função ao atuar em ambientes não tradicionais, pois pode existir proibições para determinadas atividades. 3. Dois níveis de profissionais de serviços médicos de emergência executam terapia infusional: a. Técnicos em emergência médica avançada podem inserir cateteres Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 venosos periféricos e dispositivos intraósseos, além de administrar fluidos IV e dextrose a 50% para hipoglicemia. b. Paramédicos podem inserir cateteres venosos periféricos e dispositivos intraósseos, acessar VADs de demora, administrar medicamentos IV por infusão e monitorar sangue e hemoderivados.36 (V) REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 15 de setembro de 2015. 1. Parnell ER, Kring DL. Practice patterns of licensed practical nurses in North Carolina. 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Uma equipe de infusão designada que seja responsável pelo manejo de VADs, incluindo avaliação diária, troca de curativos e/ou acesso, reduz infecções da corrente sanguínea associadas a cateteres e os custos relacionados, flebite e infiltração, e aumenta a satisfação do paciente.7,13-20 (IV) Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. 3. Uma equipe de infusão é um recurso para avaliação de produtos, formação educacional e práticas padronizadas com base em evidências em terapia infusional.7,9-11,13,15-17,21-25 (V) C. Coletar, monitorar e relatar dados de resultados e processos de qualidade relacionados ao escopo de serviço de uma equipe de infusão para avaliar a eficácia da equipe, segurança dos pacientes, observação das melhores práticas e satisfação do paciente, incluindo, mas sem limitação, o sucesso da canulação na primeira tentativa e o tempo até a inserção do VAD após o pedido ser feito. Em colaboração com a equipe de prevenção de infecções, coletar, monitorar e relatar dados de resultados de qualidade relacionados ao tempo de permanência de VADs, motivos para remoção e complicações, como flebite, infiltração/extravasamento, trombose e infecção da corrente sanguínea associada ao cateter.8-11,15,17,21,23,24,26-29 (IV) D. Considerar o estabelecimento ou manutenção de uma equipe de infusão para inserção, manejo e remoção de CVADs (dispositivos de acesso vascular central).14,15,17,24,25,27-33 (IV) REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 15 de setembro de 2015. 1. O’Grady NP, Alexander M, Burns LA, et al. Guidelines for the prevention of intravascular catheter-related infections. http:// www.cdc.gov/hicpac/BSI/BSI-guidelines-2011.html. Published April 2011. 2. Ramritu P, Halton K, Cook D, Whitby M, Graves N. Catheterrelated bloodstream infections in intensive care units: a systematic review with meta-analysis. 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É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. 31. Feil M. Reducing risk of air embolism associated with central venous access devices. PA Saf Advis. 2012;9(2):58-64. http:// patientsafetyauthority.org/ADVISORIES/AdvisoryLibrary/2012/ Jun;9(2)/Pages/58.aspx. 32. Hadaway L, Dalton L, Mercanti-Erieg L. Infusion teams in acute care hospitals: call for a business approach—an Infusion Nurses Society white paper. J Infus Nurs. 2013;36(5):356-360. 33. Walker G, Todd A. Nurse-led PICC insertion: is it cost effective? Br J Nurs. 2013;22(19):S9-S15. C. 5. A VALIAÇÃO E VALIDAÇÃO DE COMPETÊNCIA Padrão 5.1 Como método de proteção do público para garantir a segurança do paciente, o profissional clínico tem competência para realizar de forma segura terapia a infusional e a inserção e/ou manejo de VADs (dispositivos de acesso vascular) dentro de seu escopo de prática. 5.2 O profissional clínico é responsável pela obtenção e manutenção da competência para a administração de terapia infusional e inserção e/ou manejo de VADs dentro de seu escopo de prática. 5.3 A avaliação e validação da competência são realizadas inicialmente e de forma contínua. 5.4 A validação da competência é documentada de acordo com apolítica organizacional. D. Critérios de prática A. Aceitar a responsabilidade individual por se tornar competente e manter a competência clínica de forma contínua. 1. Competência vai além de habilidade psicomotoras e inclui aplicação de conhecimentos, pensamento crítico e capacidades de tomada de decisões. 2. Competência requer compromisso vitalício com aprendizado, reflexão e ética profissional.1,2 (IV) B. Usar uma abordagem padronizada para avaliação e validação da competência em todo o sistema de saúde para alcançar a meta de se ter práticas de infusão consistentes. 1. Identificar e desenvolver programas de avaliação de competência que capacitem profissionais clínicos para crescimento educacional e o desenvolvimento da equipe. 2. Vincular programas contínuos de avaliação de competência contínuos para satisfazer as necessidades do paciente e melhorar os resultados clínicos. 3. Estabelecer a transparência no processo de avaliação de competência e nos requisitos para julgar a competência. 4. Colaborar com a equipe de desenvolvimento profissional. Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S18 INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society E. F. G. 5. Reconhecer o desequilíbrio de poder quando um gerente atua como o profissional que valida a competência.1-5 (IV) Validar a competência do profissional clínico documentando os conhecimentos, habilidades, comportamentos e a capacidade de realizar a tarefa atribuída. 1. Validar a competência inicial antes de prestar atendimento ao paciente (por exemplo, uso de simulações, estudos de caso, testes por escrito), quando o escopo da prática mudar, e com a introdução de novos procedimentos, equipamentos ou tecnologias. 2. Validar a continuidade da competência de forma periódica. A frequência da validação contínua da competência é determinada pela organização com base nos riscos associados e problemas conhecidos, preocupações e resultados dentro da organização.2,6,7 (IV) Identificar procedimentos/habilidades/tarefas para validação contínua de competência usando dados de resultados clínicos, eventos adversos, eventos de segurança graves e eventos sentinela, alteração nas populações de pacientes atendidas e dados de satisfação de pacientes. 1. Priorizar as tarefas específicas de avaliação de competência de acordo com a frequência de realização dessas tarefas e os riscos associados a elas. Tarefas de baixa frequência são realizadas com menos periodicidade (por exemplo, em intervalos superiores a uma semana). Tarefas de alto risco incluem procedimentos invasivos com o potencial de ser prejudicial ou ameaçar a vida do paciente. Tarefas propensas a problemas incluem as que são documentadas para levantar questões para o paciente, a equipe ou a organização.6,8 (V) Realizar uma análise de lacunas para identificar necessidades educacionais e/ou de desempenho para cada grupo de profissionais clínicos com base na respectiva profissão ou ocupação e no estágio de desenvolvimento de sua função (isto é, novato, iniciante avançado, competente, proficiente ou especialista).1,7,9-13 (IV) Empregar diversos métodos para oferecer formação educacional (como palestras, materiais de leitura, simulações, estudo individual), repetidos ao longo do tempo e combinados com monitoramento de resultados e feedback para aumentar o impacto no comportamento profissional.9,14 (II) Usar evidências e padrões nacionais para estabelecer competências para profissionais clínicos que fornecem terapia infusional. Obter e manter uma certificação de um órgão do setor (por exemplo, CRNI®) é um método para documentar a competência contínua. Incluir os aspectos a seguir de terapia infusional, conforme apropriado: Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. 1. Tecnologia e aplicação clínica 2. Equilíbrio de fluidos e eletrólitos 3. Farmacologia 4. Prevenção de infecções 5. Populações de pacientes especiais 6. Terapia de transfusão 7. Terapia antineoplásica e biológica 8. Nutrição parenteral2,15,16 (IV) H. A expansão da prática para incluir habilidades especializadas (por exemplo, inserção de CVADs [dispositivos de acesso vascular central], administração de antineoplásicos) requer diversos componentes de avaliação e validação iniciais de competência, incluindo: 1. Avaliação da experiência clínica anterior relacionada à habilidade especializada para determinar a disposição de aprender. 2. Obter os conhecimentos necessários e pensar criticamente. 3. Prática da habilidade em um laboratório de simulação com assistência de um instrutor qualificado. 4. Execução clínica do procedimento sob supervisão até que o nível de competência desejado seja alcançado (ou seja, todas as etapas sejam realizadas com sucesso). Não há um número definido de vezes para realizar um procedimento que garanta a competência.17-20 (IV) I. Melhorar a confiabilidade dos resultados da avaliação de competência usando uma combinação de diferentes técnicas de mensuração: 1. Usar processos de autoavaliação para aumentar a autoeficiência e níveis de autoconfiança. 2. Usar testes por escrito para avaliar os conhecimentos. 3. Usar cenários clínicos para avaliar habilidades de pensamento crítico. 4. Avaliar habilidades psicomotoras em um laboratório de simulação usando diversos métodos. Avaliação por pares e autoavaliação do desempenho gravado em vídeo reduz o estresse e a ansiedade e aumenta a confiança antes da observação pelo avaliador. Esses métodos são benéficos para novatos, para habilidades executadas clinicamente com pouca frequência ou quando a observação do desempenho no ambiente de trabalho não é algo prático. 5. Observar a aplicação de conhecimentos e habilidades no ambiente de trabalho como o método preferencial para procedimentos invasivos de terapia infusional. 6. Incluir atividades profissionais, como apresentações em seminários e conferências, manter certificação do conselho nacional, publicar em periódicos acadêmicos, realizar pesquisas clínicas e desenvolvimento de portfólio. Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 7. Associar análises de desempenho à avaliação de competência.2,21-23 (IV) J. Estabelecer expectativas claras de desempenho para as competências do profissional clínico contratado (por exemplo, inserção de VADs): 1. Obter documentação sobre a competência dos profissionais clínicos contratados.6,24 (V) 2. Documentar a conformidade de profissionais clínicos contratados com os requisitos da organização de qualificações da equipe, práticas de pessoal e políticas e procedimentos clínicos.6,24 (V) 3. Garantir a supervisão de equipe contratada que esteja aprendendo novos procedimentos dentro da organização. (V, Consenso do Comitê) 4. Usar um processo consistente para gerenciar a equipe contratada e monitorar os resultados produzidos por ela.6,24 (V) K. Não executar procedimentos invasivos (por exemplo, venipuntura) em pares devido aos riscos à saúde e o estresse físico e emocional gerados no voluntário.25,26 (V) L. Desenvolver qualificações para a função de avaliador de competência. 1. A pessoa que avalia o desempenho dos profissionais clínicos deve ser competente na habilidade sendo avaliada. 2. Os avaliadores devem prestar os serviços de maneira imparcial e objetiva. 3. Equilibrar o poder entre o avaliador e o profissional clínico que será avaliado enfatizando os aspectos educacionais da avaliação de competência. Gerentes não devem atuar na função de avaliador de competência, pois isso pode mudar o foco para problemas de desempenho.3,27 (IV) M. Validar o desempenho usando formulários ou listas de verificação bem elaborados que se concentrem na avaliação objetiva e mensurável do desempenho real. Dados sobre a validade e confiabilidade de formulários específicos são limitados. 1. Incluir os itens a seguir em um formulário ou lista de verificação de competência: declaração de competência, declarações de critérios de desempenho específicos ou comportamentos cruciais, método de demonstração de desempenho, critérios para alcançar sucesso e assinatura do avaliador.5 (V) 2. Formatos do formulário incluem um simples processo de alcançou/não alcançou, usando uma escala de classificação global (como a escala de Likert), ou uma lista de verificação detalhada das etapas principais e secundárias do procedimento/ habilidade/tarefa.28,29 (II) 3. Não há consenso quanto à pontuação do desempenho do indivíduo, como qual percentual de desempenho indica competência ou quando é necessário adotar medidas de correção.28,29 (II) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S19 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. N. Incorporar competência relacionadas a populações específicas de pacientes com base na idade. A competência com base na idade abrangerá necessidades com base em grupos cronológicos, funcionais ou com base no estágio da vida, incluindo necessidades de desenvolvimento físico e psicológico, bem como requisitos educacionais do paciente.6 (V) O. Facilitar o atendimento médico culturalmente competente identificando e atendendo às necessidades de populações de pacientes com diversidade étnica e validando a competência do profissional clínico para satisfazer essas necessidades. Competência cultural inclui crenças e valores relacionados ao atendimento médico, doenças prevalentes nas populações atendidas, práticas religiosas, questões de idioma e alfabetização e necessidades familiares. Não há uniformidade para a definição da competência cultural e não há consenso quanto a forma de desenvolver, implementar e avaliar intervenções de competência cultural.6,30 (IV) REFERÊNCIAS 1. Woody G, Davis BA. Increasing nurse competence in peripheral intravenous therapy. J Infus Nurs. 2013;36(6):413-419. 2. Levine J, Johnson J. An organizational competency validation strategy for registered nurses. J Nurses Prof Dev. 2014;30(2): 58-65. 3. Cusack L, Smith M. 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MELHORIA DE QUALIDADE Padrão 6.1 O profissional clínico participa de atividades de melhoria de qualidade promovendo a segurança e a excelência na terapia infusional. 6.2 Programas de melhoria de qualidade incluem supervisão, agregação, análise e relato de infecções, práticas de prevenção de infecções, taxas de morbidez e mortalidade associadas a infecções e indicadores e eventos adversos de qualidade para o paciente relacionados à infusão para minimizar infecções associadas ao atendimento médico relacionadas à terapia infusional, com profissionais clínicos atuando conforme o necessário para aprimorar a prática, processos e/ou sistemas. Critérios de prática A. Incentivar uma cultura justa e a responsabilização individual por meio do foco na melhoria de sistemas e processos por profissionais clínicos e líderes.1-4(IV) B. Participar regularmente de atividades de melhoria de qualidade, como: 1. Usar métodos e ferramentas sistemáticos para orientar atividades como Modelo de melhoria (Planejar-Fazer-Verificar-Agir), Lean Six Sigma, CQI (Melhoria de qualidade contínua), RCA (Análise de causa-raiz) e HFMEA (Análise de modo de falha e efeitos no setor de saúde). 2. Identificar indicadores de qualidade clínica e seus dados de benchmark, como CLABSI (infecção da corrente sanguínea associada à linha central), CR-BSI (infecção da corrente sanguínea relacionada ao cateter), motivos para remoção de um VAD (dispositivo de acesso vascular) ou o número de tentativas de inserção do VAD. 3. Coletar dados, analisar e avaliar resultados com base nos dados de benchmark para áreas de melhoria. 4. Comparar resultados com bancos de dados nacionais. 5. Avaliar e relatar resultados de indicadores de qualidade e segurança, incluindo quase falhas, erros e efeitos adversos para identificar áreas de melhoria. 6. Recomendar e implementar alterações em estruturas ou processos com base em dados. 7. Usar análise de custo, custo-benefício e outros métodos conforme indicado. 8. Minimizar e eliminar barreiras para mudanças e melhorias. 9. Comparar melhorias obtidas por meio desses processos com outros profissionais clínicos, interna e externamente.5-27 (II) Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 C. Analisar processos e resultados da prática em terapia infusional para determinar quando correções, formação educacional adicional ou outras medidas de melhoria de qualidade são necessárias para profissionais clínicos.28-32 (V) D. Avaliar a incidência de CLABSI regularmente: 1. Usando definições e métodos de supervisão consistentes e que permitem a comparação com dados de benchmark, bem como analisar cada caso em busca da causa-raiz. 2. Comparando taxas de dados históricos internos e nacionais externas (por exemplo, National Healthcare Safety Network dos EUA). 3. Relatando resultados regularmente a profissionais clínicos e à liderança. 4. Gerando relatórios, conforme exigido por requisitos estaduais e federais, sobre iniciativas externas ou programas estaduais de qualidade.17,33-41 (II) 5. Usando uma fórmula padrão: Número de BSIs em pacientes com linhas centrais Número total de dias com linha central × 1000 = Taxa de CLABSI E. Avaliar eventos adversos de cateteres periféricos regulamente para verificar se há infiltrações, flebite e/ou infecção da corrente sanguínea em populações identificadas por meio de incidência, prevalência pontual, relatórios de prontuários médicos eletrônicos ou de códigos da CID (Classificação Internacional de Doenças): 1. Usando definições e métodos de supervisão consistentes e que permitem a comparação com dados de benchmark.42-49(III) 2. Comparando taxas com dados históricos internos e, quando possível, com taxas nacionais externas.42,44,46-48 (III) 3. Relatando resultados regularmente a profissionais clínicos e à liderança.42,44,45,47 (IV) 4. Monitorando taxas de infiltração relacionadas a cateteres periféricos em recém-nascidos e crianças com menos de 18 anos considerando uma fórmula padrão que seja clinicamente viável.45,46,49-53 (III) Número de incidentes de infiltração Número total de dias com linha de cateter periférico em recém-nascidos e/ou crianças Número de incidentes de infiltração Número total de cateteres periféricos em recém-nascidos e/ou crianças × 1000 = taxa de infiltração × 100 = % de infiltração 5. Monitorando taxas de flebite relacionadas a cateteres periféricos usando um cálculo consistente, padrão e clinicamente viável que possa ser relatado como uma taxa de flebite com Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S21 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. base na prevalência pontual de cateteres curtos periféricos.8,48,54-56 (III) Número de incidentes de flebite Número total de cateteres periféricos × 100 = % de flebite periférica 6. Considerando o monitoramento das taxas de infecção da corrente sanguínea de cateteres periféricos ou infecções associadas a cateteres vasculares (periféricas) regularmente.43,57,58 (IV) F. Realizar análises tecnológicas, como de administração de bombas inteligentes e medicamentos com código de barras, em busca de erros, dispositivos de cancelamento de segurança e outros alertas para que melhorias possam ser consideradas.59,60 (V) REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 15 de setembro de 2015 1. Institute of Medicine. Crossing the Quality Chasm: A New Health System for the 21st Century. Washington, DC: National Academies Press; 2001;111-144, 231-308. 2. Wachter RM. Accountability. 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Quality-improvement analytics for intravenous infusion pumps. Am J Health Syst Pharm. 2013;70(8):680-686. 7. P RÁTICA E PESQUISAS COM BASE EM EVIDÊNCIAS Padrão 7.1 O profissional clínico integra conhecimentos com base em evidências à experiência clínica e às preferências e valores do paciente no contexto atual ao fornecer terapia infusional. 7.2 Políticas, procedimentos e/ou diretrizes de prática organizacionais têm como base descobertas de pesquisas atuais e as melhores evidências. 7.3 O profissional clínico usa descobertas de pesquisas e as melhores evidências atuais para expandir os conhecimentos sobre terapia infusional, validar e aprimorar a prática, promover a responsabilização Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S23 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. profissional e melhorar a tomada de decisões com base em evidências. 7.4 O profissional clínico obtém aprovação para pesquisas e atividades relacionadas a pesquisas, de acordo com regulamentos federais, padrões profissionais e critérios estipulados por agências de credenciamento e políticas e procedimentos organizacionais. Critérios de prática A. Usar conhecimentos com base em evidências e experiência clínica com preferências e valores do paciente para fornecer terapia infusional eficaz e segura de acordo com a situação atual do paciente e do profissional clínico.1-7 (V) B. Participar ativamente da avaliação crítica, interpretação, sintetização e implementação de descobertas de pesquisas e/ou das atuais melhores evidências na prática, considerando a formação educacional e o cargo do indivíduo e usando uma estrutura de tomada de decisões colaborativa. Isso inclui, mas sem limitação, o desenvolvimento ou revisão de políticas e procedimentos, seleção de tecnologias de produtos, implementação de diretrizes de prática e melhoria de qualidade com base em evidências.2,6,8-13 (IV) C. Participar ativamente de atividades de pesquisa em terapia infusional que gerem conhecimentos, considerando a formação educacional, experiência e cargo do profissional clínico. Isso inclui atividades como participar de uma equipe de pesquisa ou de avaliação de periódicos especializados e disseminar descobertas de pesquisas para oferecer apoio a iniciativas de prática com base em evidências.5,14-24 (III) D. Compartilhar inovações e conhecimentos obtidos por meio desses processos com outros profissionais clínicos, interna e externamente.5,25,26 (I) REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 15 de setembro de 2015. 1. Burkhardt MA, Nathaniel AK. Practice issues related to patient self-determination. 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INFORMAÇÕES AO PACIENTE Padrão 8.1 O profissional clínico fornece informações ao paciente, cuidador e/ou responsável sobre a terapia infusional prescrita e o plano de atendimento, incluindo, mas sem limitação, o objetivo e o(s) resultado(s) esperado(s) e/ou as metas de tratamento, administração da terapia infusional, atendimento relacionado ao dispositivo de infusão, complicações em potencial ou efeitos adversos associados ao tratamento ou à terapia, bem como os riscos e benefícios. 8.2 Métodos de ensino e os materiais de aprendizado que sejam congruentes com as habilidades sendo ensinadas, incorporem teoria de aprendizado e incluam as necessidades de aprendizado do paciente e do cuidador. Critérios de prática A. Desenvolver um plano educacional eficaz com base nas metas identificadas para garantir a administração segura da terapia infusional e reduzir o risco de complicações relacionadas à terapia infusional: 1. Estabelecer metas específicas e mensuráveis. 2. Envolver o paciente/cuidador/responsável no desenvolvimento dessas metas. 3. Selecionar formas eficazes de validar a aquisição de conhecimentos e habilidades adequados para todos os aspectos da administração de infusão que o paciente/cuidador/responsável executará.1-6 (V) B. Selecionar métodos de ensino com base em uma avaliação da idade, nível cognitivo e de desenvolvimento, conhecimentos sobre saúde, influências culturais e preferência de idioma. Avaliar também fatores adicionais que afetam a disposição do paciente, cuidador e/ou responsável para aprender, como fatores de estresse atuais, deficiências sensoriais e limitações funcionais.1,2,4 (V) C. Usar recursos educacionais que sejam compreensíveis e prontos para uso. Esses elementos incluem a consideração dos níveis de conhecimentos sobre saúde, congruência cultural, idioma primário e métodos de instrução. Evitar jargão médico e usar terminologia simples.1,5,7-11 (IV) 1. Assegurar que os sites da Web usados para formação educacional do paciente/cuidador/ responsável tenham boa reputação, sejam simples de usar e acessíveis para a pessoa que aprenderá e incorporem os padrões nacionais de acessibilidade (por exemplo, nos EUA, diretrizes de acessibilidade e usabilidade definidas pela Seção Federal 508), como o uso eficaz de texto, navegação simples, otimização da experiência do usuário, layout eficaz de páginas e uma declaração de acessibilidade.12,13 (III) Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 2. Orientar o paciente/cuidador/responsável sobre os benefícios e desafios associados ao uso de redes sociais (como YouTube, Twitter, Facebook, blogs) para obter conselhos e informações sobre saúde e buscar apoio social. Pesquisas limitadas demonstraram os benefícios e o envolvimento dos pacientes. No entanto, há desafios que incluem riscos de segurança, privacidade e informações incorretas.14 (IV) D. Avaliar os resultados de aprendizado do paciente/ cuidador/responsável com métodos que medem diretamente o conhecimento, como uma demonstração/ repetição de demonstração de habilidades psicomotoras, feedback verbal para conhecimentos cognitivos (ensinar o professor) e relatos de sentimentos e críticas para o domínio afetivo.1,15,16 (V) E. Fornecer informações aos pacientes/cuidadores/ responsáveis sobre a terapia infusional, incluindo, mas sem limitação: 1. Cuidados adequados com o dispositivo de acesso. 2. Precauções para prevenção de infecções e outras complicações, incluindo técnicas de assepsia e higiene das mãos. 3. Sinais e sintomas a serem relatados, incluindo os que podem ocorrer após o dispositivo de infusão ter sido removido e após o paciente deixar o ambiente de atendimento (por exemplo, sinais de flebite pós-infusão, febre), bem como onde/como relatá-los. 4. Para pacientes ambulatoriais ou que estão recebendo terapia infusional no ambiente doméstico, as informações adicionais fornecidas também devem incluir: a.Armazenamento, manutenção e descarte seguros de soluções, suprimentos e equipamentos. b. Administração de infusão, conforme adequado. c. Utilização e solução de problemas do EID (dispositivo de infusão eletrônico)/sistema de infusão. d. Sinais e sintomas de efeitos adversos da terapia prescrita. e. Prevenção de aeroembolia e embolia por cateter e manejo do cateter em caso de suspeita de embolia. f. Prevenção de danos ao cateter, avaliação de danos ao cateter (por exemplo, causados por um tesoura) e as medidas imediatas a serem adotadas caso o cateter seja danificado. g.Vida com um dispositivo de acesso, incluindo limitações de atividades e proteção do dispositivo ao realizar atividades cotidianas.2,3,17-20 (V) F. Avaliar a compreensão e o desempenho do paciente/ cuidador/responsável no início da terapia infusional e, posteriormente, em intervalos estabelecidos.1,2,5 (V) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S25 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 15 de setembro de 2015. 1. Miller M, Stoeckel P. Client Education: Theory and Practice. Sudbury, MA: Jones & Bartlett; 2011. 2. Czaplewski L. Clinician and patient education. In: Alexander M, Corrigan A, Gorski L, Hankins J, Perucca R, eds. Infusion Nursing: An Evidence-Based Approach. 3rd ed. St Louis, MO: Saunders/Elsevier; 2010:71-94. 3. McHugh S, Corrigan M, Dimitrov B, et al. Role of patient awareness in prevention of peripheral vascular catheter-related bloodstream infection. Infect Control Hosp Epidemiol. 2011;32(1):95-96. 4. Kelo M, Martikainen M, Eriksson E. 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CONSENTIMENTO INFORMADO Padrão 9.1 Obter um consentimento informado para todos os procedimentos e tratamentos invasivos, de acordo com as leis locais ou estaduais e a política da organização. 9.2 O consentimento informado é necessário para a participação de humanos em pesquisas, de acordo com as leis e regulamentos federais. 9.3 O profissional clínico que realizará o procedimento invasivo (por exemplo, inserção do CVAD [dispositivo de acesso vascular central]) facilita o processo e obtém o consentimento informado. 9.4 O profissional clínico confirma que o processo de consentimento informado foi concluído para o procedimento ou tratamento definido. 9.5 O paciente ou responsável tem o direito de aceitar ou recusar o tratamento. Critérios de prática A. Reconhecer que a obtenção do consentimento informado é um processo educacional que envolve o paciente em uma tomada de decisão compartilhada. 1. O processo começa com o diálogo entre o paciente/responsável e o LIP (profissional independente licenciado) ou o profissional qualificado que realizará o procedimento. No entanto, outros profissionais clínicos têm uma função significativa no processo completo. 2. O processo é concluído com o paciente/responsável assinando um documento de consentimento ou fornecendo consentimento verbal com a política organizacional (por exemplo, por telefone). 3. A confirmação contínua do consentimento informado pode ser necessária para tratamentos contínuos (por exemplo, administração de antineoplásicos ou hemodiálise).1-3 (IV) B. Seguir os requisitos para obtenção do consentimento informado do paciente/responsável, uma vez que os regulamentos variam entre competências (ou seja, estados, províncias, países). As diferenças incluem a documentação, o profissional que realiza o processo de consentimento, os procedimentos/tratamentos Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. que exigem consentimento informado e variações na abordagem legal para avaliação do consentimento informado. Reconhecer que pode haver exceções para os requisitos do consentimento informado dependendo da condição (por exemplo, em situações de emergência/risco de morte) e obedecer a política organizacional para gerenciar essas situações.1,2 (IV) C. Garantir que o processo de consentimento informado inclua estes elementos obrigatórios: 1. O consentimento é fornecido voluntariamente e é livre de coerção ou persuasão. 2. O paciente/responsável é capaz de entender as informações relevantes, compreender a situação e suas consequências e de fazer escolhas. 3. O paciente/responsável recebeu as informações necessárias para compreender o procedimento/ tratamento, seu objetivo, riscos, possíveis benefícios, procedimentos/tratamentos alternativos, complicações comuns e riscos potencialmente graves ou irreversíveis. 4. O paciente/responsável compreende as informações e é capaz de aplicá-las à sua situação específica. 5. A decisão é autorizada pelo paciente/responsável e documentada no formulário assinado.2-6 (IV) D. Facilitar o processo de consentimento informado escolhendo os métodos de aprendizado adequados à idade e ao nível de conhecimentos sobre saúde do paciente. 1. Fornecer materiais educacionais e o documento de consentimento em um nível de leitura que corresponda ao nível entre as quarta e sexta séries e no idioma primário do indivíduo. 2. Fornecer informações no momento mais adequado, considerando os efeitos da ansiedade, da dor e de outras intervenções terapêuticas sobre a compreensão do paciente. 3. Disponibilizar um intérprete qualificado na área médica para pacientes que não falam inglês e para os que não sabem ler em seu idioma primário. 4. Fornecer os recursos adequados para pacientes/ responsáveis que têm limitações visuais ou auditivas. 5. Oferecer oportunidades suficientes para que o paciente/responsável faça perguntas e obtenha respostas. 6. Escolher os métodos adequados para fornecer as informações, incluindo informações verbais e escritas em papel e materiais em vídeo ou com base em computador. 7. Validar a compreensão do paciente/responsável das informações pedindo que ele repita o "ensine ao professor" o tratamento ou procedimento proposto. Esclarecer e/ou reforçar as informações conforme necessário. Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 8. Quando o paciente/responsável demonstrar que está confuso ou tiver mais perguntas, indicar ao provedor que são necessárias mais informações. 9. Documentar o processo de consentimento informado testemunhando a assinatura do paciente/responsável no documento de consentimento informado.2,3,7,8 (IV) E. Para o consentimento informado para participação em pesquisas, fornecer explicações e um documento de consentimento que represente de forma clara, concisa e precisa os objetivos da pesquisa. Dialogar de forma extensa e usar documentos de consentimento simplificados, com uma organização e um estilo de texto claros, de modo a facilitar a compreensão do paciente. Além dos componentes padrão do consentimento informado, o documento de consentimento para a pesquisa inclui componentes adicionais, como: 1. A duração prevista da participação na pesquisa. 2. Identificação de procedimentos que forem experimentais. 3. Processos de gerenciamento de informações confidenciais dos pacientes e suas identidades. 4. Remuneração pela participação, se houver. 5. Disponibilidade de tratamentos médicos em caso de lesões.9-13 (I) F. Reconhecer que fotografias de pacientes podem ou não exigir consentimento informado. 1. A menos que a fotografia seja para fins de tratamento, pagamento por serviços ou operações de atendimento à saúde, o consentimento informado por escrito é exigido de acordo com as regras da HIPAA (Lei de Responsabilidade e Portabilidade de Planos de Saúde) dos EUA quando o paciente for identificável pela presença do rosto ou de outras características identificáveis como joias, tatuagens ou cicatrizes e lesões notáveis. Esse consentimento inclui a forma como as imagens serão obtidas, gerenciadas, armazenadas e compartilhadas. 2. Uma fotografia que não identifica o paciente não exigiria consentimento informado de acordo com as regras da HIPAA. No entanto, as instituições de atendimento podem ter políticas que vão além dessas regras. 3. Fotografias não identificáveis são benéficas em termos educacionais. No entanto, há desafios quanto à segurança adequada do armazenamento e uso e outras questões legais, como quem é o detentor dos direitos autorais.14,15 (IV) G. Reconhecer diferenças culturais que podem afetar o processo de consentimento informado. A base do consentimento informado é a liberdade de escolha individual, que pode não se adequar a culturas em que escolhas relacionadas ao tratamento médico são uma decisão em família, e não individual.4,6 (IV) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S27 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. H. Avaliar se pacientes com alterações da capacidade cognitiva relacionadas a idade, trauma ou doença têm a capacidade de dar consentimento, usando ferramentas para avaliar o status cognitivo ou fazendo perguntas de sondagem de modo a avaliar a compreensão do idioma, a memória e a capacidade de raciocinar. Quando o paciente não tiver a capacidade cognitiva necessária, obter o consentimento informado de um responsável.5,16 (V) I. Para pacientes neonatais, pediátricos e adolescentes, confirmar que o consentimento informado para realização do procedimento/tratamento foi obtido de um dos pais ou do guardião legal. Do paciente, confirmar a aprovação (ou seja, a concordância) com o procedimento/tratamento usando a linguagem e os métodos de aprendizado adequados para a idade e/ou fase cognitiva do indivíduo. Quando não houver consenso quanto à idade de consentimento, ela normalmente é considerada como 7 anos de idade ou a idade escolar.17 (V) J. Definir as circunstâncias em que pode haver isenção da obtenção do consentimento informado (por exemplo, em situações emergenciais e em que o tempo é essencial). Documentar detalhes das informações fornecidas, método de discussão (por exemplo, telefone), a quem as informações foram fornecidas e a resposta do pai/mão ou responsável no prontuário médico.18,19 (V) REFERÊNCIAS 10. Erlen JA. Informed consent: revisiting the issues. Orthop Nurs. 2010;29(4):276-280. 11. 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Efeitos colaterais esperados e efeitos adversos inesperados que ocorrerem, bem como as medidas adotadas e a resposta do paciente, são documentados. 10.2 A documentação contém informações precisas, completas, em ordem cronológica e objetivas no prontuário do paciente com relação à terapia infusional e ao acesso vascular do paciente, com o nome do profissional clínico, a licença ou credencial para atuar profissionalmente, a data e a hora. 10.3 A documentação é legível, pontual, acessível para pessoal autorizado e recuperável de modo eficaz. Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. 10.4 A documentação reflete a continuidade, a qualidade e a segurança dos cuidados fornecidos. 10.5 As diretrizes de documentação e as políticas de confidencialidade e privacidade das informações de atendimento e dados pessoais do paciente são estabelecidas em políticas, procedimentos e/ou diretrizes de prática da organização, de acordo com o escopo de prática dos indivíduos com as licenças ou credenciais específicas, os padrões de cuidado, os órgãos de credenciamento e os regulamentos estaduais e federais. 8. Critérios de prática A. A documentação inclui, mas sem limitação, o seguinte: 1. A participação, compreensão e respostas à terapia, às intervenções e às informações fornecidas ao paciente, cuidador ou representante legal.1,2 (II) 2. Preparação do local específico, prevenção de infecções e precauções de segurança adotadas, usando uma ferramenta padronizada para documentar a adoção das práticas recomendadas.3-5 (IV) 3. O tipo, comprimento e diâmetro do VAD (dispositivo de acesso vascular) inserido, o número do lote de todos os CVADs (dispositivos de acesso vascular central) e dispositivos implantados.6-8 (V) 4. Data e hora da inserção, número de tentativas, funcionalidade do dispositivo, anestésico local (caso tenha sido usado) e metodologia de inserção, incluindo as tecnologias de visualização e orientação.9-10 (V) 5. Identificação do local de inserção segundo descritores anatômicos, lateralidade, pontos de referência ou desenhos marcados corretamente.6,8 (V) 6. Para cateteres de linha média e PICCs (cateteres centrais inseridos perifericamente): a.Comprimento do segmento externo do cateter e comprimento do cateter inserido.9 (V) b.Circunferência do braço: antes da inserção de um PICC e quando indicado clinicamente para avaliar a presença de edema e de uma possível TVP (trombose venosa profunda). Fazer essa medição 10 cm acima da fossa antecubital, avaliar o local e outras características, como a presença de edema depressível ou não depressível.11,12 (IV) c. Confirmação da localização anatômica da ponta do cateter para todos os CVADs antes do uso inicial e conforme for necessário para avaliação de funcionamento defeituoso do VAD.9 (V) 7. Condição do local, curativo, tipo de estabilização do cateter, troca de curativos, cuidados com o Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. local, relato pelo paciente de desconforto ou dor, com avaliação regular do local de acesso e relato pelo paciente de alterações relacionadas ao VAD ou acesso.8,13 (V) Uma avaliação padronizada, com fotografia (conforme necessário e de acordo com a política da organização) e adequada à população de paciente específica (por exemplo, à idade), quanto à presença de flebite, infiltração e extravasamento, permitindo a avaliação precisa e confiável na identificação inicial e a cada avaliação posterior do local (consulte o Padrão 9, Consentimento informado).8,14,15 (V) Tipo de terapia, medicamento e dose, bem como taxa, hora, via e método de administração, condição do local de acesso ou punção venosa antes e após a terapia infusional.8,16 (V) Os resultados da avaliação do funcionamento do VAD incluem desobstrução, ausência de sinais e sintomas de complicação, falta de resistência a realizar a lavagem e presença de retorno do sangue no momento da aspiração. 8,16 (V) Tipo de equipamento usado para administração da terapia infusional. Dependendo do local, a responsabilidade pela manutenção e substituição de tubos/cartuchos, bem como a identificação do cuidador ou responsável pelo suporte ao paciente.12,17 (V) Problema ou diagnóstico persistente, avaliação inicial e contínua e sinais vitais, conforme adequado, resposta do paciente à inserção do VAD e à terapia, incluindo sintomas, efeitos colaterais ou eventos adversos com as intervenções relacionadas, resultados de exames laboratoriais conforme adequado, barreiras ao fornecimento de informações ou atendimento ao paciente e avaliação dos resultados esperados.8,18,19 (V) Avaliação regular da necessidade de continuidade do VAD: a. Diariamente para ambientes com pacientes internados para atendimento intensivo.5,20-22 (IV) b.Durante consultas para avaliação regular em outros ambientes, como em ambiente doméstico ou ambulatorial.23 (V) No momento da remoção: condição do local, condição e comprimento do cateter, motivo da remoção do dispositivo, intervenções da enfermagem durante a remoção, curativo aplicado, resposta do paciente, informações ao paciente, data/hora da remoção e qualquer manejo posterior que for necessário em caso de complicações.13,17,24 (V) Se culturas forem obtidas, documentar a origem das culturas.17 (V) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S29 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. 16. Quando vários VADs ou lúmens de cateteres forem usados, a documentação deve indicar claramente quais soluções e medicamentos estão sendo administrados através de cada dispositivo ou lúmen.8,17 (V) B. A documentação de toda a terapia infusional, ações dos profissionais clínicos e respostas dos pacientes deve ser preenchida em um prontuário eletrônico ou outro sistema eletrônico de informações de saúde, se disponível, usando terminologia padronizada.25-29 (IV) 1. Entradas eletrônicas devem refletir o status atual do paciente, mesmo quando uma entrada for obtida de outro local do prontuário médico.14,30 (IV) 2. Modelos padronizados para a documentação de elementos de cuidado obrigatórios devem ser usados, mas sem limitar descrições adicionais que forem necessárias.14,30,31 (IV) 3. O prontuário médico eletrônico deve capturar dados para melhoria de qualidade sem documentação adicional dos profissionais clínicos.14 (V) REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 16 de setembro de 2015. 1. Jefferies D, Johnson M, Griffiths R. A meta-study of the essentials of quality nursing documentation. Int J Nurs Pract. 2010;16(2):112-124. 2. 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E VENTOS ADVERSOS E EVENTOS ADVERSOS GRAVES Padrão 11.1 O profissional clínico relata e documenta eventos adversos ou eventos adversos graves (eventos sentinela) associados à terapia infusional. 11.2 A ciência da segurança, que inclui erros humanos e falhas de sistema, bem como o relato de eventos adversos e eventos adversos graves, é definida em políticas, procedimentos e/ou diretrizes de prática da organização. Critérios de prática A. Relatar eventos adversos ou eventos adversos graves (eventos sentinela) ou o risco de que ocorram (ou seja, "quase acidentes") associados a VADs (dispositivos de acesso vascular) e/ou produtos/ dispositivos de infusão e à administração dos medicamentos e elementos biológicos ao LIP (profissional independente licenciado) e aos departamentos adequados (por exemplo, RM [gestão de riscos], melhoria de qualidade) e de acordo com a política da organização.1-6 (V, Regulatório) B. Relatar eventos adversos associados aos medicamentos, elementos biológicos e dispositivos/ produtos de infusão à FDA (Food and Drug Administration) dos EUA usando o sistema de relatórios MedWatch e/ou o ISMP (Institute for Safe Medication Practices). Relatórios ao ISMP são compartilhados confidencialmente com a FDA e, quando aplicável, a fornecedores de produtos para informá-los quanto a questões de rotulagem, embalagem e nomenclatura farmacêutica que podem causar erros em decorrência de seu desenho (consulte o Padrão 13, Verificação da medicação).7,8 (V, Regulatório) Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S32 INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society C. Usar ferramentas válidas e confiáveis para identificar e medir eventos adversos.2,9,10 (V) D. Usar um documento padrão desenvolvido por profissionais do setor legal e de gestão de riscos para fornecer informações fatuais objetivas e específicas sobre o evento adverso ou evento adverso grave.4,5 (V) E. Investigar imediatamente eventos adversos graves para garantir ações rápidas e melhorar a qualidade. O processo inclui uma RCA (análise de causa-raiz) ou outra investigação e análise sistemática para melhorar a qualidade e a segurança.1-6 (V) 1. Identificar causa(s), descrever o evento e implementar estratégias e/ou ações específicas para obter melhorias que protejam os pacientes. Uma abordagem interprofissional tem como foco problemas com sistemas, procedimentos, recursos humanos, análise clínica e/ou por pares, produtos/ equipamentos, processos e lacunas de treinamento.1,6 (V) 2. O profissional clínico participa ativamente do desenvolvimento, implementação e avaliação do plano de melhoria.1,3,6 (V) 3. Considerar o uso de uma RCA ou outra investigação ou análise sistemática para problemas complexos e recorrentes e para "quase acidentes".6 (V) F. Aprimorar a segurança na organização: 1. Concentrar-se em corrigir os sistemas e processos e não em culpar o profissional clínico. 2. Promover intervenções que estimulam o trabalho em equipe, incluindo treinamento e formação educacional (por exemplo, com foco em comunicação, liderança), reelaboração do trabalho (por exemplo, alterações em interações como reuniões multidisciplinares) e usar ferramentas e protocolos estruturados (por exemplo, distribuição de ferramentas de comunicação e listas de verificação). 3. Estabelecer uma sólida "cultura de justiça" que fortalece continuamente a segurança e cria um Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. ambiente que aumenta o nível de transparência, incentiva as pessoas a relatarem questões, capacita o profissional clínico a identificar e implantar medidas adequadas para evitar eventos adversos e quase acidentes e promove resultados de qualidade para o paciente (consulte o Padrão 6, Melhoria de qualidade).1,2,4-6,11-17 (V) G. Comunicar resultados imprevistos e lições aprendidas à liderança organizacional e aos profissionais clínicos.1,2,4-6,11-18 (V) H. Garantir a divulgação adequada de erros para os pacientes, promover a colaboração interprofissional ao planejar e discutir informações com a equipe responsável por divulgar informações sobre o evento adverso ao paciente, cuidador ou responsável.3,19 (V) REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 16 de setembro de 2015. 1. The Joint Commission. 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Disclosure of “nonharmful” medical errors and other events: duty to disclose. Arch Surg. 2012;147(3):282-286. 12. R ELATÓRIOS DE AVALIAÇÃO, INTEGRIDADE E DEFEITOS DE PRODUTOS Padrão 12.1 Os usuários finais profissionais clínicos são envolvidos na avaliação de tecnologias relacionadas à infusão, incluindo a aplicação clínica, os resultados esperados, o desempenho, a prevenção de infecções, a segurança, a eficácia, a confiabilidade e o custo. 12.2 Equipamentos e suprimentos de infusão são inspecionados quanto à integridade e à funcionalidade do produto antes, durante e após o uso, conforme determinado pela verificação de inspeção ou pela data de vencimento e inspeção visual do produto. 12.3 Se um produto estiver vencido, sua integridade estiver comprometida ou ele estiver defeituoso, o profissional clínico o retira do uso pelo paciente, rotula-o como vencido ou defeituoso e relata o vencimento ou defeito do produto de acordo com as políticas e procedimentos organizacionais. 12.4 A avaliação do produto e da integridade, o relato de defeitos e o recall do produto são feitos de acordo com as políticas e procedimentos organizacionais e com as regras e regulamentos estaduais e federais. Critérios de prática A. Incluir um grupo interprofissional de profissionais clínicos que são usuários diretos e indiretos na avaliação do produto e orientar e fornecer informações aos profissionais clínicos sobre o novo produto/dispositivo, bem como as ferramentas de coleta de dados para análise e monitoramento contínuo.1-5 (V) B. Obter relatórios de eventos adversos relatados interna e externamente para o comitê/indivíduo que gerencia a avaliação e a compra do produto.6-9 (V) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S33 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. C. Alugar ou adquirir equipamentos de fornecedores qualificados corretamente.6 (V) D. Incluir o seguinte nos relatórios de defeitos de produtos: contaminação de origem interna ou externa, conhecida ou suspeita, danos ao produto, adulteração do equipamento, rótulo ou instruções inadequadas, pouco claras ou confusas para o paciente ou usuário, nomes semelhantes ou confusos, problemas de embalagem e erros relacionados à confiabilidade do sistema de cores (consulte o Padrão 13, Verificação da medicação).7,10-13 (V, Regulatório) E. Conservar o produto, a embalagem ou invólucro do produto e outras informações de identificação (como número do modelo, número do lote, número de série, data de validade e identificação exclusiva do dispositivo, quando disponível) para análise e relatório posteriores quando um defeito de um produto for identificado antes do uso.1,14 (V) F. Conservar os números de série e do lote usados para identificação do produto, rastreamento e recall do produto, bem como a identificação exclusiva do dispositivo quando disponível, para manter a conformidade com recalls ou para relatar um evento adverso.7,14 (Regulatório) G. Incluir as seguintes informações relacionadas do Formulário 3500A da FDA (Food and Drug Administration) dos EUA quando o defeito do produto levar a um efeito adverso: 1. Informações do paciente, incluindo nome, idade ou data de nascimento, gênero e peso. 2. Identificação da ocorrência, evento ou problema do produto. 3. Resultados atribuídos à ocorrência ou evento (por exemplo, morte ou lesão grave), definido como deficiência resultando na redução de uma função corporal ou dano permanente a um a estrutura corporal, ou lesão ou doença que requer intervenção para evitar a redução permanente de uma estrutura ou função corporal. 4. Data do evento. 5. Data do relatório pelo relator inicial. 6. Descrição do evento ou problema, incluindo uma discussão de como o dispositivo estava envolvido, a natureza do problema, o acompanhamento ou tratamento necessário para o paciente e quaisquer condições ambientais que possam ter influenciado o evento. 7. Descrição de testes e dados laboratoriais relevantes, incluindo datas. 8. Descrição de outro histórico relevante do paciente, incluindo condições médicas preexistentes. 9. Informações do dispositivo, incluindo nome da marca, tipo do dispositivo, nome e endereço do fabricante, data de validade, UDI (identificador Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S34 INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society exclusivo do dispositivo) que aparece no rótulo, número do modelo, número do catálogo, número de série, número do lote ou outro número de identificação, data de implantação do dispositivo, data de remoção do dispositivo e operador do dispositivo (profissional da área da saúde, paciente, usuário leigo etc.). 10. Informar se o dispositivo estava disponível para avaliação e se foi devolvido para o fabricante. 11. Medicamentos concomitantes e datas de terapias.7 (Regulatório) H. Usar as seguintes estratégias de prevenção na avaliação do produto para aumentar a segurança e reduzir eventos adversos que podem ser evitados: 1. Identificar pacientes ou condições associadas a riscos mais elevados. 2. Facilitar a tomada das melhores decisões de compra possíveis. 3. Possibilitar a detecção e intervenção antecipadas para lidar com os fatores de risco.7,15-22 (V) REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 16 de setembro de 2015. 1. Miller C. Product selection and evaluation. In: Alexander M, Corrigan A, Gorski L, Hankins J, Perucca R, eds. Infusion Nursing: An Evidence-Based Approach. 3rd ed. St Louis, MO: Saunders/Elsevier; 2010:437-446. 2. Kuwabara C, Evora Y, deOliveira M. Risk management in technovigilance: construction and validation of a medical-hospital product evaluation instrument. Rev Lat Am Enfermagem. 2010;18(5):943-951. 3. Davis RE, Sevdalis N, Neale G, Massey R, Vincent CA. Hospital patients’ reports of medical errors and undesirable events in their health care. J Eval Clin Pract. 2013;19(5):875-881. 4. Swayze SC, Rich SE. Promoting safe use of medical devices. Online J Issues Nurs. 2011;17(1). 5. 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Realizar uma reconciliação da medicação em cada transição de atendimento e quando um novo medicamento for pedido (por exemplo, no momento da internação, ao transferir para outro setor de atendimento, ao dar alta e encaminhar para outro ambiente de cuidado) a fim de reduzir risco de erros Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 E. de medicação, incluindo omissões, duplicações, erros de dosagem e interações medicamentosas.1-6 (IV) Implementar proteções especiais para reduzir os riscos de erros de medicação com medicamentos de alto risco, como a padronização do armazenamento, da preparação e da administração (por exemplo, conjuntos de prescrição padrão), melhoria do acesso a informações sobre o medicamento, limitação do acesso (armazenamento seguro, quantidades limitadas), uso de rótulos suplementares e alertas automatizados e o uso de verificações automatizadas ou duplas verificações independentes.7-11 (IV) Realizar uma verificação repetida por dois profissionais clínicos para os medicamentos de alto risco selecionados pela organização, que representam maior risco de causar danos. Desenvolver um processo padrão e treinar a equipe sobre como realizar a dupla verificação.9-13 (IV) Usar tecnologia, quando disponível, para verificar os medicamentos antes da administração. Analisar a eficácia e as limitações relacionadas à tecnologia por meio de processos de melhoria de qualidade da organização. 1. O uso de tecnologia de código de barras está associado à redução do risco de erros de medicação e é cada vez mais comum entre organizações de atendimento intensivo. Há pesquisas recentes que apoiam seu uso em ambientes de cuidados de longo prazo. Estudos indicaram que erros ainda ocorrem porque a equipe pode criar "soluções alternativas" que ignoram mecanismos de segurança com tecnologia de código de barras.14-19 (III) 2. O uso de EIDs (dispositivos de infusão eletrônicos) que incluem software para redução de erros de dosagem ("bombas inteligentes") está associado à redução do risco de erros de medicação relacionados à infusão, incluindo interceptações de erros (por exemplo, taxa de administração incorreta) e redução de eventos adversos relacionados ao medicamento. Deixar de seguir o uso correto, ignorar alertas e o uso da biblioteca de medicamentos incorreta contribuem para os riscos associados a bombas inteligentes. Formação e treinamento regulares e avaliação do uso são recomendados para usuários rotineiros e para novos membros da equipe.20 (II) Usar uma lista de nomes de medicamentos confusos (ou seja, com grafia semelhante, que soam parecidos) para implementar proteções e reduzir o risco de erros de medicação, como usar nomes genéricos e de marca, incluir a finalidade do medicamento no rótulo ou bula e alterar a aparência de nomes parecidos usando o estilo de fonte com letras maiúsculas e minúsculas misturadas aprovado pela FDA (Food and Drug Administration) dos EUA e pelo ISMP (Instititute for Safe Medication Practices).21 (V) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S35 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. F. Rotular medicamentos que forem preparados e não forem administrados imediatamente (por exemplo, em ambientes perioperatórios ou de procedimentos) no momento da preparação, com nome da quantidade, potência, quantidade, diluente/volume, data de vencimento e iniciais de quem preparou. Começar a administração em até uma hora após o início da preparação ou descartar (consulte o Padrão 17, Manipulação e preparação de soluções e medicamentos parenterais).2,3,22-24 (V, Regulatório) G. Descartar e não usar quaisquer seringas de medicamentos que não estejam rotulados, a menos que a medicação seja preparada na cabeceira do paciente e imediatamente administrada sem uma pausa no processo.2,3,22,24 (V) H. Não usar código de cores, diferenciação por cores ou correspondência de cores como única indicação para identificação do produto ou medicamento. O código de cores pode levar os usuários a se basearem apenas na cor, em vez de garantir que haja uma compreensão clara de quais conjuntos de administração e cateteres estão conectados.25 (IV) I. Relatar eventos adversos associados a medicamentos e elementos biológicos ao departamento adequado na organização e à FDA por meio do sistema de relatórios MedWatch e/ou do ISMP. Relatórios ao ISMP são compartilhados confidencialmente com a FDA e, quando aplicável, a fornecedores de produtos para informá-los quanto a questões de rotulagem, embalagem e nomenclatura farmacêutica que podem causar erros em decorrência de seu desenho.24,26,27 (Regulatório) REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 16 de setembro de 2015. 1. Barnsteiner JH. Medication reconciliation. In: Hughes RG, ed. Patient Safety and Quality: An Evidence-Based Handbook for Nurses. Rockville, MD: Agency for Healthcare Research and Quality. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK2648. Published April 2008. 2. The Joint Commission. National patient safety goals: hospital accreditation program. http://www.jointcommission.org/ assets/1/6/2015_NPSG_HAP.pdf. 3. The Joint Commission. National patient safety goals: ambulatory health care accreditation program. http://www.jointcommission. org/assets/1/6/2015_NPSG_AHC1.PDF. 4. The Joint Commission. National patient safety goals: home care accreditation program. http://www.jointcommission.org/ assets/1/6/2015_NPSG_OME.pdf. 5. The Joint Commission. National patient safety goals: long term care accreditation program. http://www.jointcommission.org/ assets/1/6/2015_NPSG_LT2.pdf. 6. Desai R, Williams CE, Greene SB, et al. Medication errors during patient transitions into nursing homes: characteristics and association with patient harm. Am J Geriatric Pharmacother. 2011;9(6):413-422. Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S36 INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society 7. Instititute for Safe Medication Practices (ISMP). ISMP list of high alert medications in acute care settings. http://ismp.org/Tools/ institutionalhighAlert.asp. Published 2014. 8. Instititute for Safe Medication Practices (ISMP). ISMP list of high alert medications in community/ambulatory healthcare. http:// ismp.org/communityRx/tools/ambulatoryhighalert.asp. Published 2011. 9. Markert A, Thierry V, Kleber M, et al. Chemotherapy safety and severe adverse events in cancer patients: strategies to efficiently avoid chemotherapy errors in in- and outpatient treatment. Int J Cancer. 2008;124(3):722-728. 10. Neuss MN, Polovich M, McNiff K, et al. 2013 updated American Society of Clinical Oncology/Oncology Nursing Society standards including standards for the safe administration and management of oral chemotherapy. Oncol Nurs Forum. 2013;40(3): 225-233. 11. Ayer P, Adams S, Boullata J, et al. A.S.P.E.N. parenteral nutrition safety consensus recommendations. 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S ENSIBILIDADE OU ALERGIA AO LÁTEX Padrão 14.1 A exposição ao látex no ambiente de atendimento à saúde é minimizada. 14.2 EPIs (equipamentos de proteção individual), equipamentos de cuidado com o paciente e suprimentos livres de látex são fornecidos a profissionais clínicos e pacientes com alergia ou sensibilidade ao látex e são usados durante o atendimento ao paciente. Critérios de prática A. Realizar a triagem de profissionais clínicos no momento da contratação para identificar alergia a látex.1-3 (V) B. Usar luvas com baixos níveis de alérgenos, livres de talco, luvas de nitrila, revestimentos para luvas ou outras alternativas semelhantes, especialmente em caso de alergia ou sensibilidade ao látex.1-3 (V) C. Remover produtos que contêm látex do ambiente de atendimento ao paciente para reduzir a exposição ao látex.1-3 (V) D. Relatar o desenvolvimento de sensibilidades ou alergias ao látex ao empregador. O empregador relatará reações alérgicas à OSHA (Occupational Safety and Health Administration) dos EUA conforme exigido e relatará eventos alérgicos relacionados a dispositivos médicos com látex ao Programa MedWatch da FDA (Food and Drug Administration) dos EUA.4,5 (V, Regulatório) E. Revisar o rótulo dos dispositivos médicos, equipamentos e suprimentos antes do uso quanto à presença de látex, que é um componente do rótulo do produto conforme exigido pela FDA.6 (V) F. Avaliar o paciente quanto a alergias ao látex. Para evitar a exposição inadvertida de uma criança pequena à sensibilização do látex, avaliar se a mãe tem alergia conhecida ao látex. Documentar as conclusões no prontuário médico do paciente e informar uma triagem positiva para sensibilidade ao látex ou alergias a outros materiais envolvidos nos cuidados do paciente e incorporar as informações ao plano de cuidados do paciente. Informar o paciente sobre como evitar exposição ao látex.7 (V) Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 16 de setembro de 2015. 1. US Department of Labor. Potential for sensitization and possible allergic reaction to natural rubber latex gloves and other natural rubber products. Safety and Health Information Bulletin 01-282008. https://www.osha.gov/dts/shib/shib012808.html. Published January 28, 2008. 2. US Department of Health and Human Services. National Institute for Safety and Health (NIOSH). Preventing allergic reactions to natural rubber latex in the workplace. Publication no. 97-135. http://www.cdc.gov/niosh/docs/97-135. Published June 1997. 3. US Department of Health and Human Services. National Institute for Safety and Health (NIOSH). 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M EDICAMENTOS E RESÍDUOS PERIGOSOS Padrão 15.1 Políticas e procedimentos da organização tratam do manuseio seguro de medicamentos perigosos, do uso adequado de EPI (equipamento de proteção individual), da redução de exposição a riscos e do manuseio seguro de resíduos, incluindo materiais derramados, de acordo com os regulamentos locais, estaduais e federais e com as instruções de uso do fabricante. 15.2 Todos os resíduos perigosos são dispostos em recipientes adequados e descartados de acordo com os regulamentos locais, estaduais e federais. Critérios de prática A. Identificar quaisquer medicamentos perigosos usados no ambiente de atendimento à saúde. O NIOSH (National Institute for Occupational Safety and Health) dos EUA fornece uma lista de medicamentos antineoplásicos e não antineoplásicos que correspondem à definição de medicamentos perigosos, incluindo aqueles que têm orientações de manuseio seguro do fabricante. Essa lista é atualizada periodicamente. Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S37 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. 1. Recursos adicionais usados para avaliar o perigo potencial de um medicamento incluem SDSs (fichas de dados de segurança), bulas fornecidas com os medicamentos, Drugbank (http://drugbank.ca), DailyMed (http://dailymed.nlm.nih.gov/dailymed), IARC (Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer) (http://www.iarc.fr); alertas especiais dos fabricantes do medicamento, FDA (Food and Drug Administration) dos EUA (http://www.fda. gov/drugs/default.htm) e recomendações com base em evidências de outros grupos de profissionais e organizações.1,2 (V, Regulatório) B. Informar profissionais clínicos que manuseiam medicamentos e resíduos perigosos. As informações devem incluir as toxicidades associadas à exposição, as precauções necessárias e quais tipos de EPI devem ser usados para evitar a exposição.3-8 (V, Regulatório) 1. Embora a maioria dos medicamentos perigosos seja de agentes antineoplásicos, reconhecer que há medicamentos de infusão de outras categorias que são classificados como perigosos. Além disso, determinados medicamentos antineoplásicos são administrados em pacientes que não têm câncer. Profissionais clínicos de todos os setores que administram medicamentos perigosos devem receber EPI e controles de engenharia adequados para reduzir a exposição (consulte o Padrão 58, Terapia antineoplásica). 2. Permitir que profissionais clínicos que estão tentando engravidar, estejam grávidas ou amamentando evitem se expor a medicamentos e resíduos perigosos.4,9 (Regulatório) C. Descartar com segurança resíduos perigosos e materiais contaminados com medicamentos perigosos. 1. Colocar materiais contaminados, incluindo agulhas, frascos/seringas/recipientes de soluções vazios e conjuntos de administração, luvas e aventais em sacos à prova de vazamento que possam ser vedados ou em recipientes rígidos para resíduos que estejam rotulados claramente quanto à presença de resíduos citotóxicos.2,4 (V, Regulatório) 2. Não colocar itens contaminados por medicamentos em recipientes para resíduos médicos (nos EUA, vermelhos), pois o descarte de resíduos médicos é feito de forma diferente do descarte de resíduos perigosos (consulte o Padrão 18, Segurança de resíduos médicos e materiais perfurocortantes).2,4 (V, Regulatório) 3. No ambiente doméstico, armazenar esses recipientes de descarte em uma área distante de crianças e animais.4 (V) 4. Garantir que um kit para contenção de derramamentos esteja disponível e seguir as instruções de uso caso haja um derramamento ou vazamento de um medicamento perigoso. Relatar tais derramamentos como uma ocorrência, de Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S38 INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society acordo com os procedimentos da organização. Derramamentos grandes devem ser manuseados por funcionários da área da saúde com treinamento para manusear resíduos perigosos.2,4 (V, Regulatório) D. Manusear os fluidos corporais do paciente com segurança por pelo menos 48 horas após o recebimento de um medicamento perigoso e instruir o paciente/ cuidador/responsável quanto ao manuseio correto: 1. Usar luvas duplas para quimioterapia e um avental descartável ao manusear êmese ou excreções do paciente. Usar uma proteção facial caso seja previsto que o material pode respingar.4 (V) 2. Usar roupas de cama descartáveis sempre que possível. Em instituições, roupas de cama laváveis devem ser colocadas em sacos à prova de vazamentos e manuseados como materiais contaminados.4 (V) 3. Ambiente doméstico: Colocar roupas de cama contaminadas em uma fronha lavável, separadamente de outros itens e lavar duas vezes com água quente. Descartar fraldas descartáveis em sacos plásticos e descartar luvas usadas em recipientes para resíduos citotóxicos, se disponíveis.4 (V) REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 16 de setembro de 2015. 1. Connor TH, MacKenzie BA, DeBord DG, et al. NIOSH List of Antineoplastic and Other Hazardous Drugs in Healthcare Settings, 2014. Cincinnati, OH: National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH); September 2014. NIOSH publication 2014-138 (supersedes 2012-150). 2. National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH). NIOSH alert: preventing occupational exposures to antineoplastic and other hazardous drugs in health care settings. Publication 2004-165. http://www.cdc.gov/niosh/docs/2004-165/pdfs/2004165.pdf. Published September 2004. 3. Occupational Safety and Health Administration (OSHA). Hazard communication standard 1910. https://www.osha.gov/pls/ oshaweb/owadisp.show_document?p_table=standards&p_ id=10099. Published March 2012. 4. Polovich M, Olsen M, LeFebvre K. Chemotherapy and Biotherapy Guidelines and Recommendations for Practice. 4th ed. Pittsburgh, PA: Oncology Nursing Society; 2014. 5. Polovich M, Gieseker KE. Occupational hazardous drug exposure among non-oncology nurses. Medsurg Nurs. 2011;20(2):79-85, 97. 6. Menonna-Quinn D. Safe handling of chemotherapeutic agents in the treatment of nonmalignant diseases. J Infus Nurs. 2013;36(3):198-204. 7. Friese CR, Himes-Ferris L, Frasier MN, et al. Structures and processes of care in ambulatory oncology settings and nurse-reported exposure to chemotherapy. BMJ Qual Saf. 2012;21(9): 753-759. 8. Oncology Nursing Society. Oncology Nursing Society position on the education of the nurse who administers chemotherapy and biotherapy, 2014. https://www.ons.org/advocacy-policy/ positions/education/rn. 9. American College of Occupational and Environmental Medicine Task Force on Reproductive Toxicology. Reproductive and developmental hazard management guidance. http://www.acoem. org/Reproductive_Developmental_Hazard_Management.aspx. Published April 26, 2011. Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. A arte e a ciência da enfermagem infusional Seção Três: Prevenção e controle de infecções 16. HIGIENE DAS MÃOS Padrão 16.1 A higiene das mãos é realizada rotineiramente durante atividades de atendimento ao acidente. Critérios de prática A. Realizar a higiene das mãos com um produto para mãos à base de álcool ou sabão antimicrobiano e água durante o atendimento ao paciente: 1. Antes de ter contato direto com o paciente. 2. Antes de vestir luvas esterilizadas ao inserir um cateter intravascular central. 3. Antes de inserir um cateter vascular periférico. 4. Após contato com a pele intacta ou não intacta do paciente. 5. Após contato com fluidos corporais ou excreções, membranas mucosas e curativos de feridas (se as mãos não estiverem visivelmente sujas). 6. Após contato com objetos inanimados (incluindo equipamentos médicos) nas proximidades imediatas do paciente. 7. Após remover as luvas.1-6 (III) B. Usar um produto para mãos à base de álcool rotineiramente ao realizar a higiene das mãos, a menos que as mãos estejam visivelmente sujas ou que haja um surto de um patógeno com formação de esporos ou gastroenterite não viral.1-8 (III) C. Realizar a higiene das mãos usando um sabão não antimicrobiano ou um sabão antimicrobiano e água: 1. Quando as mãos estiverem visivelmente contaminadas com sangue ou outros fluidos corporais.1-6 (II) 2. Após prestar atendimento ou ter contato com pacientes infectados ou com suspeita de infecção de infecção causada por gastroenterite ou um Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 D. E. F. G. H. I. J. patógeno com formação de esporos durante um surto (por exemplo, Clostridium difficile).1-8 (II) 3. Antes de comer e após usar o banheiro.1-8 (II) Não usar unhas ou extensões artificiais ao ter contato direto com pacientes de alto risco (por exemplo, pacientes em unidades de tratamento intensivo ou salas de cirurgia) ou ao inserir um CVAD (dispositivo de acesso vascular central).1 (III) Manter as unhas curtas.1-4 (III) Armazenar produtos de higiene para as mãos em locais convenientes no ponto de uso. Fornecer produtos de higiene das mãos com baixo potencial de irritação e cremes para as mãos compatíveis para evitar o surgimento de dermatite de contato irritativa.1,3 (IV) Envolver o profissional clínico na avaliação de produtos de higiene das mãos para analisar a sensação e a fragrância do produto e seu potencial de irritação das mãos. Profissionais clínicos que têm sensibilidade a um produto específico devem ter uma alternativa à disposição. Outros produtos de cuidado com a pele, como luvas, cremes e hidratantes devem ser avaliados quanto à compatibilidade com produtos antissépticos para as mãos.1,3 (IV) Não adicionar sabão a um dispensador para sabão parcialmente vazio.1 (III) Fornecer ao profissional clínico informações sobre higiene das mãos, monitorar o desempenho de higiene das mãos e fornecer feedback relativo ao desempenho de higiene das mãos.1-5 (III) Informar o paciente/cuidador/responsável sobre como e quando realizar a higiene das mãos e pedir que o profissional clínico realize a higiene das mãos antes de ter contato direto com o paciente, se isso não tiver sido observado.1-6 (IV) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S39 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. REFERÊNCIAS Critérios de prática Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 16 de setembro de 2015. A. Usar medicamentos estéreis que foram manipulados em um ambiente farmacêutico que atende ao padrão <797> da USP, regras farmacêuticas estaduais e diretrizes da ASHP. O ambiente de manipulação é definido pela categoria de risco.1-4 (V, Regulatório) 1. Usar seringas preparadas na farmácia ou seringas pré-carregadas disponíveis comercialmente com a solução IV (intravenosa) adequada para lavar e bloquear dispositivos de acesso vascular (consulte o Padrão 40, Lavagem e bloqueio). B. Iniciar a administração de um CSP (produto estéril manipulado) de "uso imediato", conforme definido pelo padrão <797> da USP, em até uma hora após o início da preparação ou descartar.1-3 (V, Regulatório) C. Administrar o medicamento em bolus via IV de maneira segura: 1. Quando for necessário preparar mais de um medicamento em uma única seringa para administração em bolus via IV, limitar a preparação à farmácia.5 (V) 2. Em adultos, usar medicamentos para administração em bolus via IV em um formato que esteja pronto para a administração (para reduzir a necessidade de manipulação fora da área de manipulação estéril da farmácia).5 (V) 3. Se a diluição ou reconstituição de um medicamento para administração em bolus via IV for necessária fora da área de manipulação estéril da farmácia, realize essas tarefas logo antes da administração em um local limpo, desobstruído e separado funcionalmente, usando recursos de informação sobre o medicamento disponíveis imediatamente e aprovados pela organização, bem como equipamentos e suprimentos estéreis.5,6 (V) 4. Se mais de uma seringa de medicamento ou solução para um único paciente precisar ser preparada ao lado do leito, preparar cada medicamento ou solução separadamente e administrar imediatamente, antes de preparar a seringa seguinte. Em caso de preparação de diversos medicamentos para administração IV em bolus simultaneamente para administração sequencial, rotular cada seringa conforme ela for preparada e antes da preparação de quaisquer seringas subsequentes. Se um ou mais medicamentos ou soluções precisar ser preparado longe do leito do paciente, rotular imediatamente cada seringa, uma por vez, antes de preparar o medicamento ou solução seguinte.5 (V) 5. Não diluir ou reconstituir medicamentos para administração IV em bolus sugando o conteúdo para uma seringa disponível comercialmente précarregada com cloreto de sódio a 0,9% (USP).5,6 (V) 1. Boyce JM, Pittet D. Guideline for Hand Hygiene in Health-Care Settings: Recommendations of the Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee and the HICPAC/SHEA/APIC/ IDSA Hand Hygiene Task Force. Atlanta, GA: Centers for Disease Control and Prevention; October 2002. http://www.cdc. gov/handhygiene/guidelines.html. 2. World Health Organization (WHO). WHO Guidelines on Hand Hygiene in Health Care. Geneva, Switzerland: WHO; 2009. http://www.who.int/gpsc/5may/tools/9789241597906/en. 3. Ellingson K, Haas J, Ailello A, et al; Society for Healthcare Epidemiology of America. Strategies to prevent healthcareassociated infections through hand hygiene. Infect Control Hosp Epidemiol. 2014;35(8):937-960. http://www.jstor.org/stable/ 10.1086/677145. 4. Institute for Healthcare Improvement. Improving hand hygiene: a guide for improving practices among health care workers. http:// www.ihi.org/resources/Pages/Tools/HowtoGuideImproving HandHygiene.aspx. Published 2006. 5. World Health Organization (WHO). Hand hygiene in outpatient and home-based care and long-term care facilities. http://www. who.int/gpsc/5may/EN_GPSC1_PSP_HH_Outpatient_care/en. Published 2012. 6. O’Grady NP, Alexander M, Burns LA, et al. Guidelines for the prevention of intravascular catheter-related infections. www.cdc. gov/hicpac/pdf/guidelines/bsi-guidelines-2011.pdf. Published April 2011. 7. MacCannell T, Umscheid C, Agarwal R, et al; Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee. Guideline for the prevention and control of norovirus gastroenteritis outbreaks in healthcare settings, 2011. http://www.cdc.gov/hicpac/ norovirus/001_norovirus.html. Published 2011. 8. Dubberke E, Gerding D. Rationale for hand hygiene recommendations after caring for a patient with Clostridium difficile infection. http://www.shea-online.org/Portals/0/CDI%20 hand%20hygiene%20Update.pdf. 17. MANIPULAÇÃO E PREPARAÇÃO DE SOLUÇÕES E MEDICAMENTOS PARENTERAIS Padrão 17.1 A manipulação de soluções e medicamentos parenterais está em conformidade com os regulamentos estaduais e federais, a ASHP (American Society of Health-System Pharmacists), a Lei de Segurança e Qualidade de Medicamentos dos EUA e a USP (Farmacopeia dos Estados Unidos) e NF (Formulário Nacional), incluindo, mas sem limitação, o Capítulo Geral <797>. Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S40 INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. D. E. F. G. H. 6. Não retirar medicamentos para administração IV em bolus de seringas disponíveis comercialmente com cartucho para outro tipo de seringa para administração.5 (V) Não usar soluções IV em recipientes destinados para infusão, incluindo bolsas de soro, como recipientes de origem comum (produto para várias doses) para diluir ou reconstituir medicamentos para um ou mais pacientes em áreas de atendimento clínico (consulte o Padrão 40, Lavagem e bloqueio). (V)5-7 Usar práticas seguras de injeção: 1. Usar uma nova agulha e uma nova seringa a cada injeção.6-8 (III) 2. Descartar um frasco de dose única após um único uso.5-8 (V) 3. Dedicar um frasco multidose a um único paciente.5-8 (V) a.Usar um frasco multidose por um máximo de 28 dias após sua abertura ou punção (exceto por vacinas ou quando a data de validade do fabricante for menor) ou quando a data de validade do fabricante for atingida, se ele não tiver sido aberto em uma área de atendimento direto ao paciente.1-3,6-8 (V, Regulatório) b.Rotular um frasco multidose com a BUD (data limite para uso) e armazenar o frasco de acordo com as recomendações do fabricante. Descartar se o frasco não tiver uma BUD, se a esterilidade estiver comprometida ou for questionável ou após a BUD ser alcançada.1-3,6 (V, Regulatório) Usar uma agulha com filtro ou equipe com filtro para retirar medicamento de uma ampola e descartar qualquer medicamento restante.1-3,5,6 (V, Regulatório) Desinfetar o septo do frasco antes de cada entrada e o gargalo de uma ampola de vidro antes de quebrar a ampola, e permitir que o desinfetante seque antes da entrada.5,6 (V) Não adicionar medicamentos a recipientes de infusão de soluções IV (consulte o Padrão 57, Administração de medicamentos e soluções parenterais). REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 17 de setembro de 2015. 1. United States Pharmacopeial Convention (USP). USP-NF General Chapter <797>: pharmaceutical compounding—sterile preparations. https://www.ascp.com/sites/default/files/USP-797. pdf. Published 2011. 2. Drug Quality and Security Act. Pub L 113-54. http://www.gpo. gov/fdsys/pkg/PLAW-113publ54/html/PLAW-113publ54.htm. 3. American Society of Health-System Pharmacists (ASHP). ASHP guidelines on compounding sterile preparations. Am J Health Syst Pharm. 2014;71(2):145-166. 4. National Association of Boards of Pharmacy (NABP). Compounding and reconstituting drugs for infusion in Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 5. 6. 7. 8. establishments other than pharmacies (resolution 109-6-13). https://www.nabp.net/news/compounding-and-reconstitutingdrugs-for-infusion-in-establishments-other-than-pharmaciesresolution-109-6-13. Published June 5, 2013. Institute for Safe Medication Practices (ISMP). ISMP Safe Practice Guidelines for Adult IV Push Medications. http://www. ismp.org/Tools/guidelines/ivsummitpush/ivpushmedguidelines. pdf. Published 2015. Dolan S, Felizardo G, Barnes S, et al. APIC position paper: safe injection, infusion, and medication vial practices in healthcare. Am J Infect Control. 2010;38(3):167-172. Siegel JD, Rhinehart E, Jackson M, Chiarello L; Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee. Management of multidrug-resistant organisms in healthcare settings, 2006. http:// www.cdc.gov/hicpac/pdf/guidelines/MDROGuideline2006.pdf. Centers for Disease Control and Prevention (CDC); Safe Injection Practices Coalition. Single dose or multi-dose? http://www.cdc. gov/injectionsafety/PDF/SDVMDF_infographic.pdf. Published July 13, 2015. 18. S EGURANÇA DE RESÍDUOS MÉDICOS E MATERIAIS PERFUROCORTANTES Padrão 18.1 Cada organização tem protocolos para o manuseio seguro de resíduos médicos regulamentados, com base nas leis e regulamentos locais, estaduais e federais. 18.2 Cada organização tem um plano de controle de exposição de acordo com o padrão para patógenos transmitidos pelo sangue da OSHA (Occupational Safety and Health Administration). 18.3 Os resíduos médicos regulamentados são dispostos em recipientes adequados e descartados de acordo com os regulamentos locais, estaduais e federais. 18.4 Materiais perfurocortantes são descartados em um recipiente impermeável, resistente a perfuração e à prova de interferências, destinado ao materiais que apresentam risco biológico. 18.5 Dispositivos projetados com segurança, como agulhas com dispositivo de segurança retrátil que isolam ou removem o risco de patógenos transmitidos pelo sangue, estão disponíveis no local de trabalho e são usados ou ativados de forma consistente. Critérios de prática A. Usar dispositivos projetados com segurança para prevenção de lesões por perfuração de agulha.1-4 (Regulatório) B. Considerar o uso de dispositivos projetados com segurança passiva para prevenção de lesões por perfuração de agulha.5-7 (V) C. Não quebrar nem curvar materiais perfurocortantes. Usar uma técnica de uma mão para recolocação da tampa, se necessário.1-4,8-10 (V, Regulatório) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S41 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. D. Ativar controles de segurança embutidos durante o uso e descartar como uma única unidade após o uso.1-4 (Regulatório) E. Descartar materiais perfurocortantes em um recipiente destinado a materiais perfurocortantes que possa ser fechado, seja resistente a perfurações, à prova de vazamentos, rotulado ou codificado por cores corretamente e grande o suficiente para acomodar todo o conjunto de coleta de sangue (ou seja, o suporte e a agulha).1-4,8,9,11 (V, Regulatório) 1. Colocar recipientes para materiais perfurocortantes na área imediata em que materiais perfurocortantes são usados e são acessados com facilidade.1-4 (V, Regulatório) 2. Substituir recipientes para descarte de materiais perfurocortantes quando estiverem com cerca de três quartos da capacidade cheios para evitar enchê-los em excesso e evitar lesões relacionadas ao descarte.1-3,7,10,12 (V, Regulatório) F. Informar e treinar profissionais clínicos no uso de dispositivos projetados com segurança.1-4,8-10 (V, Regulatório) G. Identificar, relatar e documentar exposições a materiais potencialmente infecciosos ou lesões causadas por materiais perfurocortantes. Seguir o protocolo organizacional para o acompanhamento pós-exposição. Monitorar e analisar dados de tendências e implementar melhorias de desempenho conforme necessário.1-3,8-10 (V, Regulatório) 6. Grimmond T, Good L. EXPO-S.T.O.P.: A national survey and estimate of sharps injuries and mucocutaneous blood exposures among healthcare workers in USA. J Assoc Occup Health Prof Healthc. 2013;33(4):31-36. 7. Tossini W, Ciotti C, Goyer F, et al. Needlestick injury rates according to different types of safety-engineered devices: results of a French multicenter study. Infect Control Hosp Epidemiol. 2010;31(4):402-407. 8. National Institute for Occupational Safety and Health. (NIOSH). Preventing needlestick injuries in health care settings. Publication no. 2000-108. http://www.cdc.gov/niosh/docs/2000-108. Published November 1999. 9. National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH). NIOSH hazard review: occupational hazards in home healthcare. Publication 2010-125. http://www.cdc.gov/niosh/docs/2010-125/ pdfs/2010-125.pdf. Published January 2010. 10. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Workbook for designing, implementing and evaluating a sharps injury prevention program. http://www.cdc.gov/sharpssafety/pdf/ sharpsworkbook_2008.pdf. Published 2008. 11. US Food and Drug Administration. Best way to get rid of used needles and other sharps. http://www.fda.gov/MedicalDevices/Productsand MedicalProcedures/HomeHealthandConsumer/ConsumerProducts/ Sharps/ucm263240.htm. Published July 22, 2015. 12. Lavoie MC, Verbeek JH, Pahwa M. Devices for preventing percutaneous exposure injuries caused by needles in healthcare personnel. Cochrane Database Syst Rev. 2014;(3):CD009740. doi:10.1002/14651858.CD009740.pub2. REFERÊNCIAS Padrão Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 17 de setembro de 2015. 1. Occupational exposure to bloodborne pathogens: needlestick and other sharps injuries. 29 CFR Section 1910. Fed Regist. 1991; 56(235):64003-64282. https://www.osha.gov/pls/oshaweb/owadisp. show_document?p_table=STANDARDS&p_id=10051# 1910.1030(d)(2)(vii)(A). 2. Occupational exposure to bloodborne pathogens: needlestick and other sharps injuries; final rule. 29 CFR Section 1910. Fed Regist. 2001;66:5317-5325. https://www.osha.gov/pls/oshaweb/ owadisp.show_document?p_id=16265&p_table=FEDERAL_ REGISTER. 3. Occupational Safety and Health Administration (OSHA). Compliance directive: enforcement procedures for the occupational exposure to bloodborne pathogens. CPL 02-02069. https://www.osha.gov/pls/oshaweb/owadisp.show_ document?p_table=DIRECTIVES&p_id=2570. Published November 27, 2001. 4. Occupational Safety and Health Administration (OSHA). Disposal of contaminated needles and blood tube holders used for phlebotomy. http://www.osha.gov/dts/shib/shib101503.html. Published 2004. 5. Black L. Chinks in the armor: percutaneous injuries from hollow bore safety-engineered sharps devices. Am J Infect Control. 2013; 41(5):427-432. Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S42 INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society 19. PRECAUÇÕES PADRÃO 19.1 As Precauções padrão são usadas durante todos os procedimentos de infusão que têm potencial de expor o profissional clínico a fluidos corporais e sangue, secreções, excreções (exceto pelo suor), pele não intacta e membranas mucosas e que podem conter agentes infecciosos transmissíveis. Critérios de prática A. Selecionar e usar o EPI (equipamentos de proteção individual) com base na natureza da interação com o paciente e no potencial de exposição a sangue, fluidos corporais ou agentes infecciosos, bem como nas diretrizes de precaução para isolamento dos CDCs (Centers for Disease Control and Prevention) em vigor no momento do encontro com o paciente com relação a doenças transmissíveis específicas (por exemplo, o vírus do Ebola).1,2 (III, Regulatório) B. Garantir que EPIs suficientes e adequados estejam disponíveis e prontamente acessíveis no ponto de cuidado.2,3 (V, Regulatório) C. Realizar a higiene das mãos imediatamente entre cada etapa de remoção do EPI se as mãos forem contaminadas, imediatamente após remover todo o EPI e antes de deixar o ambiente do paciente.1,4 (III) Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. D. Ao usar um EPI, manter as mãos longe do rosto e limitar as superfícies tocadas no ambiente do paciente.4 (V) E. Usar luvas que se ajustam adequadamente e se estendem de modo a cobrir o pulso e o avental de isolamento (se for usado) quando houver potencial de contato com sangue (por exemplo, durante uma flebotomia), fluidos corporais, membranas mucosas, pele não intacta ou equipamentos contaminados.1,2,5 (III, Regulatório) 1. Trocar as luvas durante o atendimento ao paciente se elas forem rasgadas ou ficarem muito contaminadas, ou ao passar de um local do corpo contaminado para um local do corpo limpo.1,5 (IV) F. Usar um avental para proteger a pele e as roupas durante procedimentos ou atividades em que o contato com sangue ou fluidos corporais é previsto.1,2 (III, Regulatório) 1. Não usar o mesmo avental ou as mesmas luvas ao cuidar de mais de um paciente.1 (IV) G. Usar proteção para os olhos, que podem incluir óculos com uma máscara facial ou apenas uma proteção facial, a fim de evitar possíveis respingos ou borrifos de sangue, secreções respiratórias ou outros fluidos corporais da boca, nariz e olhos.1,2 (III, Regulatório) H. Treinar o profissional clínico a implementar a etiqueta relativa a tosse/higiene respiratória cobrindo a boca/nariz com um lenço ao tossir, descartando imediatamente lenços usados e realizando a higiene das mãos.1 (III) I. Informar o paciente e cuidador que eles devem implementar a etiqueta relativa a tosse/higiene respiratória colocando uma máscara facial na pessoa que está tossindo, se for tolerável e adequado, ou cobrindo a boca/nariz com um lenço ao tossir, descartando imediatamente lenços usados e realizando a higiene das mãos.1 (III) J. No ambiente doméstico ao cuidar de um paciente com um MDRO (organismo multirresistente a medicamentos), seguindo as Precauções padrão, limitar equipamentos de cuidado com o paciente reutilizáveis e deixá-los na casa até a alta. Limpar e desinfetar antes de remover da casa ou transportar em um recipiente (por exemplo, sacola plástica) para um local apropriado para limpeza e desinfecção.6 (IV) REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 17 de setembro de 2015. 1. Siegel JD, Rhinehart E, Jackson M, Chiarello L; Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee. Guideline for isolation precautions: preventing transmission of infectious agents in healthcare settings. http://www.cdc.gov/ hicpac/2007ip/2007isolationprecautions.html. Published 2007. Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 2. Occupational exposure to bloodborne pathogens: needlestick and other sharps injuries. 29 CFR Section 1910. Fed Regist. 1991; 56(235):64003-64282. https://www.osha.gov/pls/oshaweb/ owadisp.show_document?p_table=STANDARDS&p_id=10051# 1910.1030(d)(2)(vii)(A). 3. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Guide to infection prevention in outpatient settings: minimum expectations for safe care. http://www.cdc.gov/HAI/pdfs/guidelines/OutpatientCare-Guide-withChecklist.pdf. Published 2014. 4. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Sequence for donning and removing personal protective equipment. http:// www.cdc.gov/hai/prevent/ppe.html. Published October 16, 2014. 5. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Guideline for hand hygiene in healthcare settings: recommendations of the Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee and the HICPAC/SHEA/APIC/IDSA Hand Hygiene Task Force. http:// www.cdc.gov/handhygiene/guidelines.html. Published 2002. 6. Siegel JD, Rhinehart E, Jackson M; Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee. Management of multi-drugresistant organisms in healthcare settings. http://www.cdc.gov/ hicpac/mdro/mdro_0.html. Published 2006. 20. P RECAUÇÕES COM BASE EM TRANSMISSÃO Padrão 20.1 Precauções com base em transmissão, incluindo Precauções contra transporte pelo ar, Precauções contra respingos e/ou Precauções contra contato, são implementadas quando estratégias além das Precauções padrões são necessárias para reduzir o risco de transmissão de agentes infecciosos. 20.2 Precauções contra transporte pelo ar são implementadas para evitar a transmissão de agentes infecciosos que permanecem infecciosos quando suspensos no ar através de grandes distâncias ou segundo recomendado pelas diretrizes de isolamento dos CDCs (Centers for Disease Control and Prevention) em vigor no momento do encontro com o paciente. 20.3 Precauções contra respingos são implementadas para evitar a transmissão de patógenos disseminados por contato respiratório próximo ou contato da membrana mucosa com secreções respiratórias. 20.4 Precauções contra contato são implementadas para evitar a transmissão de agentes infecciosos, que são disseminados pelo contato direto ou indireto como paciente ou o ambiente, incluindo quando há descargas excessivas de fluidos corporais, como em caso de drenagem de um ferimento. 20.5 Adaptar e aplicar as Precauções com base em transmissão da forma adequada para ambientes de atendimento não intensivo em que a terapia infusional é fornecida, incluindo instituições de cuidados de longo prazo, atendimento domiciliar e outros ambientes. Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S43 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. Critérios de prática A. Selecionar e usar o EPI (equipamentos de proteção individual) para Precauções com base em transmissão com base na natureza da interação com o paciente e no potencial de exposição a sangue, fluidos corporais ou agentes infecciosos, bem como nas diretrizes de precaução para isolamento dos CDCs em vigor no momento do encontro com o paciente com relação a doenças transmissíveis específicas (por exemplo, o vírus do Ebola).1,2 (III, Regulatório) B. Usar uma máscara facial e observar as Precauções contra respingos, além das Precauções padrão, quando houver potencial de contato com secreções respiratórias e borrifos de sangue ou fluidos corporais.1,2 (III, Regulatório) C. Realizar a higiene das mãos imediatamente entre cada etapa de remoção do EPI se as mãos forem contaminadas, imediatamente após remover todo o EPI e antes de deixar o ambiente do paciente.1,3,4 (III) D. Usar um respirador N95 ou superior, com ajuste comprovado, certificado pelo NIOSH (National Institute for Occupational Safety and Health) e observar as Precauções contra transporte pelo ar, além das Precauções padrão, se o paciente estiver contaminado, ou houver suspeita de sua contaminação, por uma infecção disseminada por via aérea ou pelo vírus do Ebola, a fim de evitar a exposição potencial a agentes infecciosos transmitidos por transporte aéreo (por exemplo, M. tuberculosis). Realizar o teste de ajuste antes do uso inicial e, pelo menos, anualmente posteriormente.1,3,5 (III, Regulatório) E. Manter as Precauções com base em transmissão até que seja determinado que a causa dos sintomas não seja um agente infeccioso ou que a duração das precauções de isolamento recomendadas seja atingida.1 (III) F. No ambiente doméstico, ao cuidar de um paciente com um MDRO (organismo multirresistente a medicamentos) ou com Precauções contra contato em vigor, limitar equipamentos de cuidado com o paciente reutilizáveis e deixá-los na casa até a alta. Desinfetar antes de remover da casa em um recipiente (por exemplo, sacola plástica) para um local apropriado para limpeza e desinfecção.6 (IV) REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 18 de setembro de 2015. 1. Siegel JD, Rhinehart E, Jackson M, Chiarello L; Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee. Guideline for isolation precautions: preventing transmission of infectious agents in healthcare settings. http://www.cdc.gov/hicpac/pdf/ isolation/Isolation2007.pdf. Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S44 INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society 2. Bloodborne Pathogens Standard 1910.1030. https://www.osha. gov/pls/oshaweb/owadisp.show_document?p_table= STANDARDS&p_id=10051. 3. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Sequence for donning and removing personal protective equipment. http:// www.cdc.gov/hai/pdfs/ppe/PPE-Sequence.pdf. Published October 16, 2014. 4. Centers for Disease Control and Prevention (CDC); Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee; HICPAC/ SHEA/APIC/IDSA Hand Hygiene Task Force. Guideline for hand hygiene in healthcare settings. http://www.cdc.gov/handhygiene/ guidelines.html. Published 2002. 5. Occupational Safety and Health Administration (OSHA). Respiratory Protection Standard 1910.134. https://www.osha. gov/pls/oshaweb/owadisp.show_document?p_table= STANDARDS&p_id=12716. 6. Siegel JD, Rhinehart E, Jackson M; Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee. Management of multi-drugresistant organisms in healthcare settings. http://www.cdc.gov/ hicpac/mdro/mdro_0.html. Published 2006. 21. D ESINFECÇÃO DE EQUIPAMENTOS MÉDICOS DURÁVEIS Padrão 21.1 DMEs (equipamentos médicos duráveis), como suportes para bolsas IV (intravenosas), dispositivos de controle de fluxo, dispositivos infravermelhos ou de ultrassom para visualização vascular e outros equipamentos relacionados à infusão que não descartáveis e têm superfície rígida não porosa são limpos e desinfetados usando um desinfetante registrado pela EPA (Environmental Protection Agency). 21.2 Produtos de limpeza e desinfecção são usados de acordo com as instruções de uso do equipamento e do fabricante para evitar danos ou alterações nas funções ou desempenho do equipamento. Critérios de prática A. Inspecionar superfícies de DMEs para identificar defeitos que prejudicariam a limpeza ou a desinfecção. Descartar ou reparar equipamentos que não funcionam da forma desejada ou não podem ser limpos e desinfetados adequadamente.1 (IV) B. Limpar e desinfetar as superfícies do DME quando estiverem visivelmente sujas ou regularmente (com uma frequência definida por políticas e procedimentos organizacionais) e em intervalos estabelecidos durante o uso de longo termo por um único paciente.1 (IV) C. Limpar e desinfetar as superfícies do DME com um desinfetante hospitalar registrado pela EPA de acordo com as precauções de segurança do rótulo e com as instruções de uso.1,2 (V) Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. D. Implementar o uso dedicado de um DME por um paciente quando o paciente estiver sob as Precauções contra contato. Se o uso comum de equipamentos médicos por vários pacientes for inevitável (por exemplo, dispositivos infravermelhos ou de ultrassom para visualização vascular), limpar e desinfetar os equipamentos antes do uso em outro paciente (consulte o Padrão 20, Precauções com base em transmissão).1,3 (III,V) E. Manusear o DME de acordo com as Precauções padrão. Usar EPI (equipamento de proteção individual), como luvas ou avental, de acordo como nível de contaminação previsto, ao manusear equipamentos e instrumentos/dispositivos de cuidado com o paciente visivelmente sujos ou que podem ter tido contato com sangue ou fluidos corporais.4 (III) F. Limitar a quantidade de DMEs levados para a casa de pacientes infectados ou colonizados por MDROs (organismos multirresistentes a medicamentos) ou com Precauções contra contato. Quando possível, deixar o DME na casa até que o paciente receba alta (consulte o Padrão 20, Precauções com base em transmissão).3,4 (IV). G. Colocar o DME (por exemplo, suportes para bolsas IV, dispositivos de controle de fluxo) usado em uma sacola plástica ou descontaminá-lo antes do transporte para outro local (por exemplo, uma lavanderia dedicada a itens contaminados ou um local de armazenamento) para limpeza e desinfecção posteriores.3,4 (IV) REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 18 de setembro de 2015. 1. Rutala W, Weber D; Healthcare Infection Control Practice Advisory Committee (HICPAC). Guideline for disinfection and sterilization in healthcare facilities, 2008. http://www.cdc.gov/ hicpac/Disinfection_Sterilization/acknowledg.html. 2. Rutala W, Weber D. Disinfection and sterilization: an overview. Am J Infect Control. 2013;41(5):S2-S5. 3. Siegel JD, Rhinehart E, Jackson M, Chiarello L; Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee. 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Para garantir a segurança do paciente, o profissional clínico é competente no uso do equipamento de infusão, o que inclui ter conhecimentos sobre indicações e contraindicações e das instruções de uso do fabricante. II. O uso e a manutenção do equipamento de infusão é estabelecido em políticas e procedimentos organizacionais. 22. VISUALIZAÇÃO VASCULAR Padrão 22.1 Para garantir a segurança do paciente, o profissional clínico é competente quanto ao uso de tecnologias de visualização vascular para inserção de um VAD (dispositivo de acesso vascular). Esse conhecimento inclui, mas sem limitação, os vasos adequados, tamanho, profundidade, localização e possíveis complicações. 22.2 A tecnologia de visualização vascular é usada em pacientes com acesso venoso difícil e/ou após tentativas de punção venosa com falha. 22.3 A tecnologia de visualização vascular é empregada para aumentar o sucesso da canulação periférica e reduzir a necessidade da inserção do CVAD (dispositivo de acesso vascular central), quando outros fatores não exigem um CVAD. Padrão de prática A. Avaliar o histórico médico do paciente para identificar condições que possam afetar a vasculatura periférica e aumentar a necessidade de dispositivos para auxiliar na localização de locais de inserção arterial ou venosa. Fatores que podem aumentar a dificuldade de localização das veias por observação e palpação, conhecida como técnicas de referência, incluem, mas sem limitação: Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S46 INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society 1. Processos decorrentes de doenças que causam alterações estruturais nos vasos (por exemplo, diabetes, hipertensão). 2. Histórico de punção venosa frequente e/ou terapias infusionais de longa duração. 3. Variações na pele entre populações de pacientes, como tons de pele mais escuros e excesso de pelos na pele. 4. Alterações da pele, como a presença de cicatrizes ou tatuagens. 5. Idade do paciente (tanto recém-nascidos quanto idosos). 6. Obesidade. 7. Déficit no volume de fluidos. 8. Usuários de drogas intravenosas.1-7 (III) B. Considerar o uso de dispositivos com luz visível que proporcionam transiluminação das veias e artérias periféricas em bebês e crianças com acesso venoso difícil. 1. Usar apenas fontes de luz fria em dispositivos designados para visualização vascular. Queimaduras térmicas foram relatadas em decorrência do contato próximo entre a pele e a fonte de luz quando o dispositivo emite calor (por exemplo, lanternas tradicionais). 2. Desinfetar o dispositivo após cada uso do paciente devido ao potencial de contaminação com sangue durante o procedimento (consulte o Padrão 21, Desinfecção de equipamentos médicos duráveis). 3. Reduzir a iluminação do local, diminuindo os níveis de luz ambiente, ao usar esses dispositivos. Garantir a iluminação adequada para observar o retorno de sangue da cânula ou cateter. 4. Estar ciente de que o espectro de luz usado limita a localização bem-sucedida de veias profundas devido a grandes quantidades de gordura corporal.1,8-11 (I) Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. C. Considerar o uso de tecnologia de luz nIR (quase infravermelha) para auxiliar na localização de locais venosos periféricos superficiais viáveis e reduzir o tempo de procedimento para inserção de cateteres periféricos curtos. 1. As tecnologias disponíveis incluem dispositivos que deixam as mãos livres e capturam uma imagem das veias e a refletem de volta para a superfície da pele ou para uma tela, e a transiluminação é projetada em uma tela. O profissional clínico pode optar por usar um processo estático, obtendo a imagem e marcando a localização da veia na pele, ou um processo dinâmico, usando a imagem para orientar a inserção do cateter. Nenhum estudo comparou esses diferentes métodos de uso do dispositivo, deixando essa decisão a critério do profissional clínico.1,6,12 (III) 2. Considerar a tecnologia de luz nIR para identificar locais venosos periféricos e facilitar decisões mais informadas sobre a seleção da veia (por exemplo, em caso de veias bifurcadas, veias tortuosas e veias palpáveis, mas não visíveis). Dois estudos não randomizados mostraram aumento no sucesso na primeira tentativa de inserção de cateter periférico usando nIR. No entanto, outros estudos não mostraram o mesmo resultado. Pesquisas adicionais são necessárias para encontrar o motivo, que poderia incluir diferenças nos dispositivos de nIR, fatores relacionados ao paciente e o nível de habilidade dos profissionais antes do uso de dispositivos de nIR.11-19 (I) D. Considerar o uso de nIR para canulação da artéria radial no pulso de crianças. Isso foi ligeiramente mais bem-sucedido na primeira tentativa, com um número total de tentativas mais baixo, embora não tenha havido diferenças estatísticas e melhorias clínicas não tenham sido percebidas.20 (V) E. Usar US (ultrassonografia) para colocação de cateteres periféricos curtos em pacientes adultos e pediátricos com acesso venoso difícil.2 (II) 1. Em pacientes pediátricos, o uso de US reduz significativamente o número de tentativas de punção venosa e o tempo do procedimento. Em adultos, estudos com US demonstram a tendência de haver menos tentativas de punção venosa e menor risco de falha do cateter periférico venoso. Há uma variação significativa entre os estudos, incluindo o uso de um versus dois profissionais para inserção, uso de técnicas estáticas versus dinâmicas e nível de experiência dos profissionais que realizaram as inserções, dentro e entre os estudos. As taxas de falha dos cateteres periféricos orientados por US variam entre os estudo, com hematomas sendo a complicação mais comum.21 (I) 2. Escolher um comprimento de cateter que possibilite haver comprimento suficiente do Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 F. G. H. I. J. cateter dentro do lúmen da veia. Uma profundidade da veia maior ou igual a 1,2 cm e a inserção nas veias braquial ou basílica profunda da parte superior do braço estão associadas a uma menor probabilidade de sobrevivência. No entanto, o diâmetro da veia não teve impacto sobre a sobrevivência do cateter. Relatou-se que cateteres com comprimento maior (ou seja, 12 cm) têm sobrevivência mais duradoura do que cateteres com 5 cm.22,23 (III) 3. A visualização dinâmica, ou "em tempo real", da posição da agulha é recomendada para evitar danos à parede da veia.24 (V) 4. O uso do eixo curto (vista fora do plano) versus o eixo longo (vista dentro do plano) para inserção de um cateter periférico depende do tamanho e da profundidade da veia alvo e da habilidade do profissional que faz a inserção.24,25 (V) Usar orientação por US para inserção de cateteres de linha média em pacientes com acesso venoso difícil.26,27(V) Usar orientação por US para punção arterial e colocação de cateter em adultos e crianças.2,28 (I) Usar orientação por US ao colocar CVADs em adultos e crianças a fim de aumentar as taxas de sucesso de inserção, reduzir o número de perfurações com agulha e reduzir as taxas de complicação das inserções.2,24,25,29-33 (I) 1. Verificar a anatomia antes da inserção para identificar anomalias vasculares (por exemplo, oclusão ou trombose) e avaliar o diâmetro da veia.2,25,29 (IV) 2. Usar uma técnica de "tempo real" ou dinâmica para inserção do CVAD.2,31 (I) 3. Para locais de inserção na jugular interna, a vista de eixo curto aumenta o sucesso da inserção e a vista de eixo longo é tecnicamente mais difícil de se atingir. Posicionar a sonda verticalmente com relação à veia e inserir a agulha o mais próximo possível da sonda de modo a manter a agulha no campo de visão.25,34 (III) 4. CVADs femorais e na veia safena colocados em recém-nascidos gravemente doentes têm resultados semelhantes à inserção sob fluoroscopia em um ambiente de radiologia intervencionista.35 (IV) Usando uma vista de eixo longo, cateteres subclávios orientados por US normalmente são inseridos abaixo da clavícula, na linha medioclavicular ou mais lateralmente. O local da perfuração pode permitir que o cateter entre na veia axilar primeiro ou, dependendo da trajetória da agulha, ele pode entrar diretamente na veia subclávia.36 (V) Usar um revestimento membranoso transparente estéril sobre a sonda (para inserção do cateter periférico) ou cobertura de bainha estéril, e gel estéril.27,37 (V) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S47 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 18 de setembro de 2015. 1. Hadaway L. Infusion therapy equipment. In: Alexander M, Corrigan A, Gorski L, Hankins J, Perucca R, eds. Infusion Nursing: An Evidence-Based Approach. 3rd ed. St Louis, MO: Saunders/Elsevier; 2010:391-436. 2. Lamperti M, Bodenham AR, Pittiruti M, et al. International evidence-based recommendations on ultrasound-guided vascular access. Intensive Care Med. 2012;38(7):1105-1117. 3. 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L OCALIZAÇÃO DA PONTA DO CVAD (DISPOSITIVO DE ACESSO VASCULAR CENTRAL) Padrão 23.1 A localização da ponta de um CVAD (dispositivo de acesso vascular central) é determinada radiograficamente ou usando outras tecnologias de obtenção de imagens antes do início da terapia infusional o quando sinais e sintomas clínicos sugerem mau posicionamento da ponta. 23.2 A localização original da ponta é documentada no prontuário médico do paciente e disponibilizada para outras organizações envolvidas no tratamento do paciente. 23.3 A localização da ponta do CVAD com melhor perfil de segurança em adultos e crianças é a CAJ (junção cavoatrial). Critérios de prática A. Determinar o comprimento desejado do cateter para inserção usando medição antropométrica, incluindo, mas sem limitação, a medição externa do local de inserção planejado até o terceiro espaço intercostal. Usar fórmulas para calcular o comprimento com base na área de superfície do corpo ou a medição de radiografias do tórax pré-procedimento.1-3 (IV) B. Evitar posicionar a ponta do CVAD em veias distais à veia cava superior ou inferior (por exemplo, veias ilíacas comuns, externas, subclávias ou braquiocefálicas), uma vez que isso está associado a taxas mais elevadas de complicações. Essas localizações não centrais subótimas da ponta são incluídas na coleta de dados para supervisão de CLABSI (infecção da corrente sanguínea associada à linha central), de acordo com a National Healthcare Safety Network dos CDCs (Centers for Disease Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 Control and Prevention). Embora essas localizações da ponta possam ser indicadas clinicamente em casos raros devido a alterações anatômicas ou fisiopatológicas, a meta em termos de localização da ponta deve ser a CAJ.4-8 (IV) C. Posicionar a ponta de um CVAD no segmento inferior da veia cava superior ou próximo à CAJ, para adultos e crianças. 1. Para locais de inserção na parte superior do corpo, o movimento respiratório, o movimento do braço e alterações na posição do corpo farão com que a ponta do CVAD se mova para baixo ou para cima da CAJ, indicando uma excursão para o átrio direito superior. A localização da ponta no átrio direito, próximo à válvula tricúspide, ou no ventrículo direito está associada a arritmias cardíacas.9-11 (II) 2. Para locais de inserção na parte inferior do corpo, a ponta do CVAD deve se localizar na veia cava inferior, acima do nível do diafragma.3 (IV) D. Evitar a localização intracardíaca da ponta em recém-nascidos e bebês com menos de um ano de idade, pois essa localização da ponta foi associada a erosão do vaso e tamponamento cardíaco.6,10 (II) E. Usar métodos para identificar a localização da ponta do CVAD durante o procedimento de inserção (ou seja, "em tempo real") para obter maior precisão, uma iniciação mais rápida da terapia infusional e redução de custos. 1. Usar métodos de ECG (eletrocardiograma) com um fio-guia de metal ou uma coluna de soro fisiológico normal dentro do lúmen do cateter e observar o resultado do ECG para posicionar a ponta do CVAD na CAJ. Seguir as instruções de uso do fabricante com outras tecnologias com base em ECG que usam um padrão de luz variável para detectar a localização da ponta. 2. Avaliar o paciente para identificar se há um histórico conhecido de disritmias cardíacas e a presença de uma onda P no ECG (se disponível) antes de planejar usar tecnologia de ECG para a colocação. Contraindicações para o uso de tecnologia de ECG incluem pacientes com ritmo de ECG anormal, com ausência ou alteração da onda P (por exemplo, com marca-passos, fibrilação atrial, taquicardia extrema). Seguir as instruções de uso do fabricante com as populações de pacientes adequadas. 3. Ter cautela quanto ao uso de ultrassom para localização da ponta do CVAD, uma vez que seu uso para substituir radiografias do tórax é controverso em todas as idades devido ao tamanho reduzido das amostras nos estudos disponíveis e à falta de técnicas padronizadas. Considerar o uso em recém-nascidos e em setores de emergência, em que o conhecimento imediato da localização da ponta do CVAD é benéfico. Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S49 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. F. G. H. I. 4. Evitar fluoroscopia, exceto em caso de dificuldade de inserção do CVAD, pois ela requer exposição a radiação ionizante. 5. A obtenção de uma imagem de radiografia pósprocedimento não é necessária se uma tecnologia alternativa de localização da ponta confirmar o posicionamento correto da ponta.3,12-18 (II) A confirmação da localização da ponta usando uma radiografia de tórax pós-procedimento continua sendo uma prática aceitável e é necessária em caso de ausência da tecnologia usada durante o procedimento. Esse método é menos preciso porque a CAJ não pode ser vista na radiografia, o que exige a identificação da localização da ponta medindo a carina, o ângulo traqueobronquial ou os corpos vertebrais torácicos. Além disso, a mudança da posição do paciente de supino para vertical, normalmente necessária para a radiografia, resulta na movimentação da ponta do cateter em até 2 cm.3,11,12,19,20 (II) Reconhecer que a tecnologia de localização da ponta por ECG ou radiografia não diferencia entre a colocação venosa e arterial. Em caso de suspeita de colocação arterial, usar outros métodos para confirmar ou descartar a colocação arterial (consulte o Padrão 53, Posicionamento incorreto do CVAD (dispositivo de acesso vascular central)). Profissionais clínicos com competência documentada determinam a localização da ponta de um CVAD usando ECG ou avaliando a radiografia de tórax pós-procedimento e iniciam a terapia infusional com base nessa avaliação. Quando uma radiografia de tórax pós-procedimento for usada, o radiologista, orientado por políticas e procedimentos organizacionais, redige o relatório completo.2,21 (V) Documentar a localização da ponta do CVAD, incluindo uma cópia do ECG, relatório da radiografia de tórax ou outro relatório adequado no prontuário médico (consulte o Padrão 10, Documentação no prontuário médico). REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 18 de setembro de 2015. 1. Stroud A, Zalieckas J, Tan C, Tracy S, Zurakowski D, Mooney DP. 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Quando viável, as bombas disponíveis no local devem ser padronizadas para promover a familiaridade do usuário com sua operação. Envolver os usuários finais na avaliação e seleção dos dispositivos de controle de fluxo (consulte o Padrão 12, Relatórios de avaliação, integridade e defeitos de produtos).2-4,16-25 (IV) E. Reconhecer o problema da fadiga de alarmes com a presença de diversos dispositivos eletrônicos de terapia e monitoramento. Implementar recomendações com base em evidências (por exemplo, configuração dos parâmetros de alarme) de agências profissionais por meio de um processo com uma equipe interprofissional.3,25 (III) F. Ensinar pacientes e/ou cuidadores no ambiente de atendimento domiciliar sobre o uso eficaz e seguro de dispositivos de controle de fluxo usando métodos e materiais de aprendizado adequados (consulte o Padrão 8, Informações ao paciente).6,26,27 (V) Critérios de prática REFERÊNCIAS 20. Vesely T. Central venous catheter tip position: a continuing controversy. 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Os recursos (por exemplo, proteção contra o fluxo livre, alarmes de colusão, ar na linha) devem ser compatíveis com as recomendações para uso seguro e eficaz.1-7 (V) 3. Considerar o uso de bombas inteligentes com software de redução de erros em doses, pois estão associadas a um risco reduzido de erros de medicação relacionados à infusão, incluindo interceptações de erro (por exemplo, taxa incorreta) e redução de eventos adversos relacionados a medicamentos (consulte o Padrão 13, Verificação da medicação). B. Monitorar os dispositivos de controle de fluxo durante a administração da terapia infusional, de modo a garantir o fornecimento seguro e preciso do volume prescrito na taxa prescrita.1,8-15 (IV) C. Não se basear nos alarmes do EID para detectar infiltração ou extravasamento IV (intravenoso), pois esses alarmes não têm a função de detectar interrupções no caminho que o fluido percorre.13-15 (V) Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 Observação: Todas as referências on-line nesta seção foram acessadas em 25 de agosto de 2015 1. Hadaway L. Infusion therapy equipment. In: Alexander M, Corrigan A, Gorski L, Hankins J, Perucca R. Infusion Nursing: An Evidence-Based Approach. 3rd ed. St Louis, MO: Saunders/ Elsevier; 2010:391-436. 2. Weinstein SM. Infusion delivery systems and safety. In: Weinstein SM, Hagle ME, eds. Plumer’s Principles and Practice of Infusion Therapy. 9th ed. Philadelphia, PA: Wolters Kluwer/Lippincott Williams & Wilkins; 2014:267-302. 3. Emergency Care Research Institute (ECRI). Top 10 technology hazards 2015. https://www.ecri.org/Pages/2015-Hazards.aspx. 4. 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Usar aquecedores de sangue e fluidos somente quando o histórico, a condição clínica e a terapia prescrita para o paciente assim exigirem, incluindo, mas sem limitação, para evitar ou tratar hipotermia durante uma cirurgia, durante o tratamento de trauma ou após exposição a ambientes abertos, durante troca de plasma para aférese terapêutica, para pacientes que, comprovadamente, apresentam aglutinina fria, para transfusões com troca em recém-nascidos ou durante a reposição de grandes volumes de sangue.1-11 (II) B. Usar somente um dispositivo de aquecimento sanguíneo aprovado pela FDA (Food and Drug Administration) dos EUA, quando indicado clinicamente e de acordo com as instruções de uso do fabricante, como em transfusões de grande volume ou rápidas, transfusões com troca, pacientes com condições clinicamente significativas e com a população neonatal/pediátrica. O risco de hipotermia clinicamente importante aumenta quando a transfusão do sangue é realizada por meio de um CVAD (dispositivo de acesso vascular central) (consulte o Padrão 62, Terapia de transfusão).1,5,11,12 (V) C. Usar aquecedores de sangue e fluidos equipados com sistemas de alerta, incluindo um alarme sonoro e medições de temperatura visuais e dentro da data de manutenção.12 (V) D. Não usar métodos se aquecimento que não tenham sido elaborados expressamente para aquecimento de sangue e fluidos, incluindo, mas sem limitação, fornos de micro-ondas, imersão em água quente e outros dispositivos, pois as temperaturas e os riscos de infecção não podem ser controlados.1,4,12 (V) E. Não aquecer soluções ou sangue além de uma temperatura predefinida recomendada pelo fabricante do dispositivo de aquecimento.8 (V) F. O aquecimento do meio de contraste é, algumas vezes, realizado em um ambiente cirúrgico e de radiologia para reduzir a viscosidade, o que pode ajudar a reduzir o extravasamento de meios de contraste de maior viscosidade. Quando o meio de contraste for aquecido, usar um registro de temperatura para o aquecedor e seguir as diretrizes do fabricante do dispositivo para manutenção do Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. dispositivo de aquecimento. Consultar o folheto fornecido na embalagem do fabricante do agente de contraste específico para saber se o aquecimento é contraindicado.13,14 (V) REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências nesta seção foram acessadas em 26 de agosto de 2015. 1. AABB. Standards for Blood Banks and Transfusion Services. 29th ed. Bethesda, MD: AABB; 2014. 2. AABB. Primer of Blood Administration (Revised September 2010). Bethesda, MD: AABB; 2010. 3. Smith C, Wagner K. 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Para garantir a segurança do paciente, o profissional clínico é competente no uso e colocação de VADs (dispositivos de acesso vascular), o que inclui conhecimentos de anatomia, fisiologia e das terapias infusionais corretas para cada tipo de VAD. II. Indicações e protocolos para seleção e colocação de VADs são estabelecidos nas políticas e procedimentos organizacionais e/ou diretrizes de prática, de acordo com as instruções de uso dos fabricantes, I. Cateteres periféricos curtos 26. P LANEJAMENTO DE VAD (DISPOSITIVO DE ACESSO VASCULAR) Padrão 26.1 O tipo adequado de VAD (dispositivo de acesso vascular), periférico ou central, é selecionado para acomodar as necessidades de acesso vascular do paciente com base na terapia ou regime de tratamento prescrito, duração prevista da terapias características vasculares e na idade, comorbidades, histórico de terapia infusional e preferência de local para colocação de VAD do paciente, bem como na capacidade e os recursos disponíveis para cuidar do dispositivo. 26.2 A seleção do VAD mais adequado ocorre como um processo colaborativo entre a equipe interprofissional, o paciente e o cuidador do paciente. 26.3 O VAD selecionado tem o menor diâmetro externo, com o menor número de lúmens e é o dispositivo menos invasivo necessário para a terapia prescrita. 26.4 A preservação da veia periférica é considerada ao planejar o acesso vascular. 26.5 Dispositivos projetados com segurança são selecionados e ativados e/ou usados com consistência. Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S54 INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society A. Escolher um cateter periférico curto da seguinte forma: 1. Considerar as características do infusato (por exemplo, irritante, vesicante, osmolaridade) em conjunto com a duração prevista da terapia infusional (por exemplo, menos de 6 dias) e a disponibilidade de locais para acesso vascular periférico.1-7 (IV) 2. Usar tecnologia de visualização vascular (por exemplo, ultrassom, luz quase infravermelha) para aumentar o sucesso para pacientes com acesso venoso difícil (consulte o Padrão 22, Visualização vascular). 3. Não usar cateteres periféricos para terapia contínua com solução vesicante, nutrição parenteral ou infusatos com osmolaridade superior a 900 mOsm/l (consulte o Padrão 58, Terapia antineoplásica; padrão 61, Nutrição parenteral).1-3, 6-8 (IV) B. Selecionar o cateter periférico com o menor diâmetro que acomodará a terapia prescrita e a necessidade do paciente1,4: (V) 1. Considerar um cateter com calibre 20 a 24 para a maioria das terapias infusionais. Cateteres periféricos com calibre superior a 20 têm mais probabilidade de causar flebite.1-4,9 (IV) 2. Considerar um cateter com calibre 22 a 24 para recém-nascidos, pacientes pediátricos e idosos para reduzir traumas relacionados à inserção.1-4 (V) 3. Considerar um cateter de tamanho maior (calibre 16 a 20) quando a reposição rápida de fluidos for necessária, como com pacientes com trauma, ou um cateter fenestrado para um estudo radiográfico com base em contraste.1-4,10 (IV) Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. 4. Usar um cateter de calibre 20 a 24, com base no tamanho da veia, para transfusão sanguínea: quando transfusão rápida for necessária, um cateter de tamanho maior é recomendado (consulte o Padrão 62, Terapia de transfusão) 5. Usar dispositivos com aletas de aço somente para administração de dose única. O dispositivo não é deixado no lugar.1-3,5 (IV) II. Cateteres de linha média A. Escolher um cateter de linha média da seguinte forma: 1. Considerar as características do infusato, bem como a duração prevista do tratamento (por exemplo, 1 a 4 semanas).1-3, 5 (IV) 2. Considerar um cateter de linha média para medicamentos e soluções como antimicrobianos, reposição de fluidos e analgésicos com características que são bem toleradas pelas veias periféricas.11-14 (V) 3. Não usar cateteres de linha média para terapia contínua com solução vesicante, nutrição parenteral ou infusatos com osmolaridade superior a 900 mOsm/l (consulte o Padrão 61, Nutrição parenteral).1-3, 6, 11 (V) 4. Ter cautela quanto à administração intermitente de solução vesicante devido ao risco de extravasamento não identificado. Um estudo concluiu que a administração de vancomicina por menos de seis dias por meio de um cateter de linha média é segura.1-3, 15 (IV) 5. Evitar o uso de um cateter de linha média quando o paciente tiver histórico de trombose, hipercoagulabilidade, redução do fluxo venoso para as extremidades ou doença renal em estágio final que requer preservação das veias.1, 16-17 (IV) III. CVADs (dispositivos de acesso vascular central) (não tunelizados, tunelizados, portas implantadas) A. Usar CVADs para administrar qualquer tipo de terapia infusional.3,6,17 (V) B. Para reduzir a colocação desnecessária do CVAD, identificar uma lista de indicações com base em evidências para o uso do CVAD, incluindo, mas sem limitação:18: (IV) 1. Instabilidade clínica do paciente e/ou complexidade do regime de infusão (diversos infusatos). 2. Tratamento com terapia episódica com duração prevista de mais de três meses. 3. Prescrição de terapia infusional contínua (por exemplo, nutrição parenteral, fluidos e eletrólitos, medicamentos, sangue ou hemoderivados). 4. Monitoramento hemodinâmica invasiva. Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 5. Terapia infusional intermitente de longo prazo (por exemplo, qualquer medicação, incluindo anti-infecciosos em pacientes com uma infecção conhecida ou suspeita). 6. Histórico de acesso venoso periférico difícil ou com falha e uso de orientação por ultrassom tiver falhado. C. Reconhecer os riscos dos PICCs (cateteres centrais inseridos perifericamente), incluindo trombose venosa e aumento do risco de CLABSI (infecção da corrente sanguínea associada à linha central), em pacientes hospitalizados. 1. Usar um PICC com cuidado em pacientes que têm câncer ou estão gravemente doentes, devido ao risco de trombose venosa e infecção.19,20 (III) 2. Medir o diâmetro da veia usando ultrassom antes da inserção e considerar escolher um cateter com proporção cateter/veia de 45% ou menos (consulte o Padrão 52, Trombose venosa associada ao CVAD (dispositivo de acesso vascular central)). 3. Não usar um PICC como uma estratégia para prevenção de infecções.18,20 (III) D. Colaborar com a equipe interprofissional para considerar CVADs anti-infecciosos nas seguintes circunstâncias, uma vez que CVADs anti-infecciosos demonstraram uma redução na colonização e/ou CLABSI em alguns ambientes.5,18 (I) 1. Permanência prevista de mais de cinco dias. 2. A taxa de CLABSI permanece alta mesmo após empregar outras estratégias preventivas. 3. Pacientes com risco mais alto de infecção (por exemplo, neutropênicos, transplantados, com queimaduras ou gravemente doentes). 4. Inserções emergenciais. 5. Não usar CVADs anti-infecciosos em pacientes com alergias às substâncias anti-infecciosas, como clorexidina, sulfadiazina de prata, rifampina ou minociclina. E. Considerar uma porta de acesso vascular implantada para pacientes para os quais há previsão da necessidade de terapia infusional de longo prazo intermitente (por exemplo, terapia antineoplásica). Quando usadas de forma intermitente, as portas apresentam menor incidência de CR-BSI (infecção da corrente sanguínea relacionada ao cateter). No entanto, o acesso contínuo pela porta tem taxas de infecção semelhantes às de outros CVADs de longo prazo.3,6,21-23 (IV) 1. Contraindicações à inserção da porta de acesso vascular incluem coagulopatia incorrigível grave, sépsis descontrolada ou cultura sanguínea positiva, bem como queimaduras, trauma ou neoplasmas que impedem a colocação na parede torácica.22-23 (V) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S55 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. 2. A inserção orientada por radiologia de portas de acesso vascular implantadas no antebraço pode ser um local alternativo para pacientes em quem portas torácicas não podem ser implantadas.24 (IV) 3. A porta de acesso vascular implantada, quando não acessada, tem a vantagem de facilitar banhos e natação e está associada a uma melhoria da imagem que o paciente tem de si mesmo.2,17 (V) F. Considerar um CVAD tunelizado com manguito para pacientes para os quais é prevista terapia de infusão de longo prazo contínua ou intermitente (por exemplo, terapia antineoplásica, nutrição parenteral).6,17,25 (V) G. Considerar a necessidade de um CVAD adequado para injeção por bomba injetora e conhecer os limites de pressão e outras limitações (por exemplo, número máximo de injeções por bomba injetora) do dispositivo e todos os dispositivos complementares conectados (por exemplo, agulha para acesso à porta implantada, conjunto de extensão, conector sem agulha) para evitar ruptura do cateter.26-27 (V) H. Planejar-se proativamente para uma fístula ou enxerto para pacientes com CKD (doença renal crônica) como um acesso permanente para diálise (consulte o Padrão 29, VADs [dispositivos de acesso vascular] para hemodiálise). IV. Cateteres arteriais A. Colocar um cateter arterial pulmonar ou periférico para uso de curto prazo para monitoramento hemodinâmica, obtenção de amostras sanguíneas e análise de gases sanguíneos em pacientes gravemente doentes.5 (V) B. O calibre de cateter usado mais comumente para cateteres radiais é o 20. Uma taxa baixa de complicação foi documentada em um estudo de grande porte.28 (V) REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 31 de agosto de 2015. 1. Perucca, R. Peripheral venous access devices. In: Alexander M, Corrigan A, Gorski L, Hankins J, Perucca R, eds. Infusion Nursing: An Evidence-Based Approach. 3rd ed. St Louis, MO: Saunders/Elsevier; 2010:456-479. 2. Hagle ME, Mikell M. Peripheral venous access. In: Weinstein SM, Hagle ME, eds. Plumer’s Principles and Practice of Infusion Therapy. 9th ed. Philadelphia, PA: Wolters Kluwer/Lippincott Williams & Wilkins; 2014:303-334. 3. Alexander M, Gorski L, Corrigan A, Bullock M, Dickenson A, Earhart A. Technical and clinical application. In: Alexander M, Corrigan M, Gorski L, Phillips L, eds. Core Curriculum for Infusion Nursing. 4th ed. Philadelphia, PA: Wolters Kluwer/ Lippincott Williams & Wilkins; 2014:1-85. 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SELEÇÃO DO LOCAL Padrão 27.1 Selecionar a veia ou o local que melhor acomoda o diâmetro externo e o comprimento do VAD (dispositivo de acesso vascular) necessário para a terapia prescrita. 27.2 A preservação da veia periférica é considerada ao selecionar o local para terapia infusional. 27.3 Avaliar a condição do paciente, bem como sua idade, diagnóstico, comorbidades, a condição vascular no local de inserção e proximal ao local de inserção pretendido, a condição da pele no local de inserção pretendido, o histórico de punções venosas e dispositivos de acesso anteriores, o tipo e a duração da terapia infusional e a preferência do paciente quanto à seleção do local para o VAD. 27.4 A colocação de CVADs (dispositivos de acesso vascular central) por profissionais clínicos competentes no procedimento está estabelecida nas políticas e procedimentos organizacionais e/ou diretrizes de prática de acordo com as regras e regulamentos promulgados pelo Conselho de Enfermagem ou outro órgão de licenciamento estadual. Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 Critérios de prática I. Acesso venoso periférico via cateteres periféricos curtos A. Para pacientes adultos: 1. Usar o local venoso com maior probabilidade de durar toda a terapia prescrita, usando o antebraço para aumentar o tempo de permanência, reduzir a dor durante o tempo de permanência, promover o cuidado pelo próprio paciente e evitar remoção acidental e oclusões. Considerar veias encontradas nas superfícies dorsal e ventral das extremidades superiores, incluindo as veias metacarpais, cefálicas, basílicas e medianas.1-9 (IV) 2. Não usar veias das extremidades inferiores a menos que seja necessário em decorrência do risco de danos aos tecidos, tromboflebite e ulceração.3,10,11 (IV) B. Para pacientes pediátricos: 1. Usar o local venoso com maior probabilidade de durar toda a terapia prescrita, considerando veias da mão, antebraço e da parte superior do braço, abaixo da axila. Evitar a área antecubital, que tem uma taxa de falha maior. 2. Para bebês e crianças pequenas, considerar também as veias do couro cabeludo e, se a criança não andar, do pé. 3. Evitar a mão ou os dedos, bem como o dedo que a criança chupa. 4. Evitar veias do braço direito de crianças após procedimentos de tratamento de defeitos cardíacos congênitos que podem ter reduzido o fluxo sanguíneo para a artéria subclávia.5,12-15 (V) C. Para todos os pacientes 1. Discutir com o paciente o braço preferido para seleção do local do VAD, incluindo a recomendação de usar locais no braço não dominante.6,7,16,17 (V) 2. Evitar as superfícies ventrais do pulso devido à dor decorrente da inserção e a possíveis danos aos nervos (consulte o Padrão 47, Lesões nervosas). 3. Evitar áreas de flexão e áreas em que há dor mediante palpação, evitar áreas comprometidas e locais distais a essas áreas comprometidas, como áreas com ferimentos abertos, áreas em uma extremidade com infecção, veias comprometidas (por exemplo, feridas, infiltradas, esclerosadas, inchadas ou com flebite), áreas de válvulas, áreas com infiltração ou extravasamento anterior e áreas com procedimentos planejados.3,4,7,11,13,18 (V) 4. Evitar veias em uma extremidade superior na lateral com cirurgia da mama, com dissecção de linfonodo na axila, com linfoedema ou uma fístula/enxerto arteriovenoso, após terapia de radiação nessa lateral do corpo ou na extremidade afetada por um acidente cerebrovascular. Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S57 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. Para pacientes com doença crônica dos rins, evitar punções venosas desnecessárias das veias periféricas na extremidade superior que deverá receber o acesso vascular no futuro. Uma discussão colaborativa com o paciente e o LIP (profissional independente licenciado) é necessária para tratar dos benefícios e riscos de usar uma veia em uma extremidade afetada (consulte o Padrão 29, VADs (dispositivos de acesso vascular) para hemodiálise).7,19-25 (V) 5. A canulação de fístulas de hemodiálise, enxertos e cateteres para terapia infusional requer a ordem de um nefrologista ou LIP, a menos que a situação seja emergencial.7,25 (V) 6. Usar US (ultrassonografia) para colocação de um cateter periférico curto em pacientes adultos e pediátricos com acesso venoso difícil e/ou após tentativas de punção venosa com falha (consulte o Padrão 22, Visualização vascular).26-31 (I) II. Acesso venoso periférico via cateteres de linha média A. Selecionar locais na parte superior do braço, preferencialmente, ou secundariamente na região da fossa antecubital, usando as veias basílica, cefálica, cubital mediana e braquial, com preferência pela veia basílica. Para pacientes recém-nascidos e pediátricos, seleções de locais adicionais incluem veias da perna, com a ponta abaixo da virilha, e o couro cabeludo, com a ponta no pescoço, acima do tórax.7,12,13,32-34 (V) B. Evitar canulação em áreas em que há dor mediante palpação, áreas com ferimentos abertos, áreas em uma extremidade com infecção, veias comprometidas veias comprometidas (por exemplo, feridas, infiltradas, esclerosadas, inchadas ou com flebite) e áreas com procedimentos planejados.3,7,11,12 (V) C. Evitar veias do braço direito de crianças após procedimentos de tratamento de defeitos cardíacos congênitos que podem ter reduzido o fluxo sanguíneo para a artéria subclávia.12 (V) D. Considerar o uso de tecnologias de visualização vascular que auxiliam na identificação e seleção da veia para acessos intravenosos difíceis (consulte o Padrão 22, Visualização vascular).27,28,31 (I) III. Acesso venoso central via cateteres centrais inseridos perifericamente A. Selecionar as veias basílica, cefálica, cubital mediana e braquial com tamanho suficiente para canulação de PICCs (cateteres centrais de inserção periférica). Um local venoso em adultos em que a proporção cateter/veia é de 45% ou menos é recomendado. Para pacientes recém-nascidos e pediátricos, seleções de locais adicionais incluem a veia da axila, a veia temporal e a veia auricular posterior na cabeça, e as Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S58 INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society veias safena e poplítea nas extremidades inferiores. Usar a melhor veia disponível em recém-nascidos: as extremidades superior e inferior têm taxas de complicação semelhantes, embora a localização da ponta no momento da remoção tenha sido não central com maior frequência para PICCs nas extremidades superiores.35-40 (IV) B. Evitar áreas em que há dor mediante palpação ou áreas com ferimentos, bem como veias comprometidas veias comprometidas (por exemplo, feridas, infiltradas, esclerosadas, inchadas ou com flebite).3,41 (IV) C. Evitar PICCs em pacientes com doença renal crônica, devido ao risco de estenose ou oclusão de veia central, bem como a depleção venosa resultante, que impede a construção de uma fístula futura (consulte o Padrão 29, VADs [dispositivos de acesso vascular] para hemodiálise).19,22,42,43 (IV) D. Usar US (ultrassom) para auxiliar na identificação e seleção da veia para reduzir eventos adversos e aumentar o sucesso na primeira tentativa (consulte o Padrão 22, Visualização vascular).36,39,44-46 (IV) IV. Acesso venoso central via CVADs (dispositivos de acesso vascular central) não tunelizados A. Para reduzir o risco de infecção relacionada ao cateter com um CVAD não tunelizado, a veia subclávia é preferida em pacientes adultos, em vez das veias jugular ou femoral. No entanto, para pacientes com doença renal crônica, considerar os riscos de estenose da veia central e oclusão venosa quando a veia subclávia for usada. Ponderar os benefícios e riscos que acompanham cada local de acesso. Evitar áreas com ferimentos ou infecções (consulte o Padrão 29, VADs [dispositivos de acesso vascular] para hemodiálise; Padrão 48, Oclusão do CVAD [dispositivo de acesso vascular central]).11,19,41,47-49 (I) B. Para reduzir o risco de complicações trombóticas relacionadas ao cateter com um CVAD não tunelizado, a veia subclávia é recomendada em pacientes adultos, em vez da veia femoral.47 (I) 1. Se o paciente tiver uma doença renal crônica, considerar a veia jugular interna ou, secundariamente, a veia jugular externa, avaliando os riscos e benefícios de cada local de acesso.22 (V) C. Não há local de inserção venosa preferencial para um CVAD não tunelizado em bebês e crianças para reduzir o risco de infecção.11 (V) D. Usar US (ultrassom) em pacientes adultos para identificação e seleção da veia, a fim de reduzir riscos de falha de canulação, punção arterial, hematoma e hemotórax (consultar o Padrão 22, Visualização vascular).46,50-52 (I) Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. V. Acesso venoso central via dispositivos de acesso vascular central tunelizados e portas implantadas A. Colaborar com a equipe de atendimento e o paciente na avaliação e na seleção do local para colocação de cateteres tunelizados e portas implantadas. Usar os locais subclavicular ou inframamário medial em crianças para reduzir complicações.23,53-55 (IV) VI. Acesso arterial periférico A. Incluir como critérios de seleção na avaliação física a presença de pulso e a presença de circulação distal.3,56 (I A/P) B. Para adultos, a artéria radial é o acesso mais adequado para canulação percutânea, com a artéria braquial, seguida pela dorsal do pé, como locais alternativos. Para pacientes pediátricos, usar as artérias radial, tibial posterior e dorsal do pé. Para adultos e crianças, esses locais são preferenciais com relação aos locais femoral e na axila, por reduzir o risco de infecção. A artéria braquial não é usada em pacientes pediátricos devido à ausência de fluxo sanguíneo colateral.27,57,58 (III) 1. Antes da punção da artéria radial, avaliar a circulação para a mão. Analisar o histórico médico (por exemplo, trauma, canulação anterior da artéria radial, retirada da artéria radial), avaliar o uso de anticoagulantes e realizar um exame físico de circulação da mão como a avaliação dos pulsos radial e ulnar, teste de Allen, oximetria de pulso ou estudo de fluxo de Doppler (consulte o Padrão 43, Flebotomia). C. Não administrar terapia infusional em artérias periféricas via cateteres arteriais periféricos. Esses cateteres são usados para monitoramento hemodinâmica, análise de gases sanguíneos e obtenção de amostras sanguíneas.3,59 (V) D. Usar US na identificação e seleção da artéria para aumentar o sucesso na primeira tentativa (consulte o Padrão 22, Visualização vascular).60-62 (I) VII. Acesso via veia jugular externa A. Profissionais clínicos com competência comprovada podem inserir cateteres periféricos curtos, cateteres de linha média e PICCs usando a veia jugular externa em pacientes em ambientes de atendimento intensivo e em situações de emergência em que outras veias não podem ser acessadas.3,63,64 (V) B. Quando um cateter periférico curto for inserido na veia jugular externa e a terapia infusional for durar mais de 96 horas, colaborar com o LIP para encontrar um acesso vascular alternativo assim que possível.7,21,63 (V) Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 22 de setembro de 2015. 1. Cicolini G, Manzoli L, Simonetti V, et al. Phlebitis risk varies by peripheral venous catheter site and increases after 96 hours: a large multi-centre prospective study. J Adv Nurs. 2014;70(11): 2539-2549. 2. 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P ORTAS DE ACESSO VASCULAR IMPLANTADAS Padrão 28.1 A colocação e a remoção de uma porta de acesso vascular implantada são consideradas procedimentos cirúrgicos e devem ser realizadas por um LIP (profissional independente licenciado) ou um APRN (enfermeiro registrado para prática avançada) com competência Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 comprovada e atuando segundo as regras e regulamentos estaduais de prática profissional e de acordo com as políticas, procedimentos e/ou diretrizes de prática organizacionais. 28.2 As portas de acesso vascular implantadas são acessadas usando agulhas de segurança não perfurantes. 28.3 Somente portas de acesso vascular implantadas e agulhas não perfurantes destinadas à injeção por bomba injetora são usadas com equipamentos de injeção por bomba injetora para obtenção de imagens radiológicas, de acordo com as instruções de uso do fabricante. 28.4 Um curativo estéril é mantido sobre o local de acesso se a porta de acesso vascular implantada for acessada. Critérios de prática A. Confirmar que a porta implantada tem uma indicação, no rótulo, para uso em injeção por bomba injetora antes de usá-la para essa finalidade.1,2 (V) 1. Usar pelo menos dois métodos de identificação, que podem incluir a presença de cartões de identificação, pulseiras ou chaveiros fornecidos pelo fabricante, revisar a documentação do procedimento operatório e palpar a porta. 2. Não usar a palpação da porta como o único método de identificação, pois nem todas as portas de acesso vascular implantadas adequadas para injeção por bomba injetora têm características exclusivas identificáveis por palpação. 3. Durante e após uma injeção por bomba injetora, ficar atento ao potencial de ruptura do cateter, que pode levar a extravasamento, embolia por fragmentos no cateter e à necessidade de remoção e recolocação da porta. Suspeitar de ruptura do cateter se o paciente demonstrar sinais de inchaço localizado ou eritema ou relatar que sente dor (consulte o Padrão 51, Dano ao cateter [embolia, reparo, troca]). B. Avaliar as necessidades e preferências do paciente com relação ao manejo da dor durante o acesso à porta (consulte o Padrão 32, Anestesia local para colocação e acesso de VAD [dispositivo de acesso vascular]). C. Adotar à técnica de assepsia durante o acesso à porta implantada, incluindo o uso de luvas estéreis e máscara.3,4 (V, Consenso do Comitê) 1. Realizar a higiene das mãos antes e após examinar o local para avaliar se há inchaço, eritema, drenagem, padrões venosos ou desconforto.5,6 (V) 2. Realizar a antissepsia da pele antes de acessar a porta. a. Usar o agente antisséptico para pele preferencial, com uma solução de > 0,5% de clorexidina em álcool.4-7 (I) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S61 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. D. E. F. G. b. Se houver contraindicação ao uso de clorexidina alcoólica, tintura de iodo, um iodóforo (iodopovidona) ou álcool 70% também podem ser usados.5 (I) c. Permitir que o agente antisséptico para a pele seque completamente antes do acesso à porta.5 (V) Acessar a porta de acesso vascular implantada com a agulha não perfurante de menor calibre que possa acomodar a terapia prescrita. 1. Para reduzir o risco de deslocamento da agulha durante o acesso, use uma agulha não perfurante com um comprimento que permita que a agulha permaneça perpendicular à pele e firme dentro da porta.7 (V) 2. Considerar orientar o bisel de uma agulha de acesso à porta implantada na direção oposta do canal de fluxo de saída em que o cateter está conectado ao corpo da porta. Testes in vitro demonstram que uma quantidade maior de proteína é removida quando a lavagem é feita com o bisel orientado dessa forma.8 (IV) 3. As evidências são insuficientes para recomendar um momento ideal para substituir a agulha não perfurante quando a porta de acesso vascular implantada é usada para infusões contínuas.5 (V) Avaliar a funcionalidade do VAD (dispositivo de acesso vascular) usando uma seringa de 10 ml ou uma seringa projetada especificamente para gerar baixa pressão de injeção (por exemplo, uma seringa com corpo de 10 ml), observando qualquer resistência (consulte o Padrão 40, Lavagem e bloqueio). Realizar a lavagem e o bloqueio da porta de acesso vascular implantada com cloreto de sódio a 0,9% livre de preservativos (USP) ou solução heparinizada para bloqueio (consulte o Padrão 40, Lavagem e bloqueio). 1. Realizar a lavagem diária de portas de acesso vascular implantadas que não estiverem sendo usadas para infusão.9 (IV) 2. Há evidências insuficientes para recomendar uma frequência ideal de lavagem de uma porta de acesso vascular que não seja acessada para infusão. Consultar as instruções de uso do fabricante e a política organizacional.10-12 (V) 3. Planejar o uso de soluções de bloqueio antimicrobiano para pacientes que têm histórico de CR-BSIs (infecção da corrente sanguínea relacionada ao cateter) (consulte o Padrão 40, Lavagem e bloqueio). Usar um curativo de TSM (membrana semipermeável transparente) ou curativo de gaze que cubra a agulha não perfurante e o local de acesso quando a porta for acessada. Trocar o curativo com TSM a cada 5 a 7 dias e o curativo com gaze a cada 2 dias. Quando gaze é usada sob o curativo com TSM para Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S62 INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society oferecer suporte às aletas de uma agulha de acesso e não obstrui o local de acesso. Trocar o curativo de TSM a cada 5 a 7 dias.5-8,13-16 (IV) H. Fornecer ao paciente/cuidador as informações necessárias, incluindo sobre o procedimento de colocação, o tipo de porta colocada (por exemplo, adequada para injeção por bomba injetora, o número de lúmens), a importância de ter consigo o cartão de identificação da porta (por exemplo, na carteira), os cuidados de rotina, incluindo a frequência de lavagem, expectativas quanto à técnica de assepsia durante o acesso, uso somente de agulhas não perfurantes (incluindo o tipo adequado para injeção por bomba injetora) e a identificação de possíveis complicações e intervenções.4,16 (V) I. Fornecer ao paciente/cuidador as informações necessárias pertinentes a pacientes que estão recebendo infusão em casa por meio de uma porta acessada, incluindo a verificação diária do curativo, como fazer e remover o curativo de modo a não puxar a agulha não perfurante, a proteção do local durante o banho, garantir que a alça do sutiã das mulheres não fique em atrito com a área acessada, relatar imediatamente quaisquer sinais ou sintomas de dor, queimação, pontadas ou sensibilidade no local e a importância de parar a bomba de infusão e relatar imediatamente qualquer umidade, vazamento ou inchaço observado no local (consulte o Padrão 8, Informações ao paciente).17 (V) REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 26 de agosto de 2015. 1. Slaby J, Navuluri R. Chest port fracture caused by power injection. Semin Intervent Radiol. 2011;28(3):357-358. 2. Smith L. Implanted ports, computed tomography, power injectors, and catheter rupture. 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VADs (DISPOSITIVOS DE ACESSO VASCULAR) PARA HEMODIÁLISE Padrão 29.1 A seleção do tipo de VAD (dispositivo de acesso vascular) mais adequado para hemodiálise ocorre em colaboração com o paciente/cuidador e a equipe interprofissional, com base no plano de tratamento previsto. 29.2 A colocação e a remoção de um VAD para hemodiálise implantado ou tunelizado, a criação de uma fístula AV (arteriovenosa) e a inserção de um enxerto AV são considerados procedimentos cirúrgicos e serão realizados por um LIP (profissional independente licenciado), com competência comprovada para atuar dentro das regras e regulamentos estaduais que regem a prática profissional. 29.3 A remoção de um VAD para hemodiálise temporário não tunelizado ou não implantado é realizada por um LIP ou mediante a ordem de um LIP, de acordo com as regras e regulamentos de licenciamento do estado e as políticas organizacionais. Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 29.4 A monitoramento hemodinâmica e a punção venosa não são realizadas na extremidade que contém um enxerto ou uma fístula AV. Critérios de prática A. Determinar o método de acesso antes de iniciar a hemodiálise. A ordem de preferência geral para o acesso vascular é fístula, enxerto AV e VAD de longo prazo. O paciente/cuidador e a equipe interprofissional devem colaborar quanto à decisão de colocar um VAD para hemodiálise ou criar um meio de acesso vascular de longo prazo para a hemodiálise.1-7 (III) B. Usar técnicas de preservação das veias para pacientes que provavelmente precisarão de acesso vascular para hemodiálise. Evitar dispositivos de acesso que estejam associados a trombose e estenose de veia central, como cateteres temporários na veia subclávia e PICCs (cateteres centrais de inserção periférica).1,2,7-9 (I) C. Quando viável, usar uma fístula AV madura. Variáveis como problemas clínicos, anatômicos, funcionais e patológicos estão sendo estudadas para identificar indicações de maturação da fístula.1,2,7,10,11 (IV) D. Monitorar todos os dispositivos de acesso para identificar sinais ou sintomas de disfunção, infecção ou outras complicações em cada sessão de diálise.1,8 (V) E. Não substituir rotineiramente cateteres temporários usados para diálise.9 (I) F. Usar pomada de iodopovidona ou pomada de bacitracina/gramicidina/polimixina no local de saída do cateter de diálise quando não houver interação com material do cateter, de acordo com as instruções de uso do fabricante.9 (I) G. Evitar usar um cateter de hemodiálise para amostragem sanguíneo de rotina, transfusões de sangue ou outros medicamentos de infusão. Em pacientes gravemente doentes, um cateter sem manguito com porta de infusão medial pode ser colocado para acesso vascular de curto prazo para atender às necessidades de terapia infusional. Administrar medicamentos por meio da porta de infusão medial e não pelos lúmens de diálise. Como a presença de vários lúmens aumenta o risco de infusão, limite o tempo durante o qual um cateter de diálise com porta de infusão medial é usado.8 (V) H. Aspirar a solução de bloqueio e confirmar que há retorno de sangue antes de usar um cateter de diálise tunelizado ou não tunelizado.8 (V) I. Usar luvas estéreis e uma máscara ao fazer as trocas de curativo para dispositivos de acesso para hemodiálise, incluindo enxertos e fístulas AV (quando houver curativos). Luvas limpas podem ser usadas para acessar um cateter tunelizado com um manguito estabelecida (consulte o Padrão 41, Avaliação, cuidado e troca de curativo do VAD [dispositivo de acesso vascular]).2,6,8 (V) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S63 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. J. Ensinar aos pacientes/cuidadores/responsáveis cuidar e proteger o VAD e a relatar quaisquer sinais e sintomas de disfunção, infecções ou outras complicações relacionadas ao dispositivo de aceso em uso (consulte o Padrão 8, Informações ao paciente).1,2,8 (V) REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 26 de agosto de 2015. 1. National Kidney Foundation. KDOQI clinical practice guidelines. Selection and placement of hemodialysis access. NKF; 2006. http://www2.kidney.org/professionals/KDOQI/guideline_upHD_ VA/va_guide2.htm. 2. American Nephrology Nurses’ Association. 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Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S64 INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society 30.2 A necessidade clínica de um cateter umbilical é avaliada diariamente e o cateter é removido imediatamente após deixar de ser indicado. Critérios de prática A. Estabelecer diretrizes organizacionais para o uso adequado de UACs e UVCs com base no tempo de gestação, na gravidade da doença e no esforço de reduzir seu uso desnecessário e as associações complicadas a ele.1-3 (IV) 1. Usar UACs para obter amostras de sangue e monitoramento contínuo da pressão sanguínea. 2. Manter a desobstrução e reduzir o risco de trombose com a infusão contínua de heparina 0,25 a 1 unidade por ml (dose total de heparina de 25-200 unidades por kg por dia). 3. Usar UVCs para infusão de medicamentos e soluções, nutrição parenteral e hemoderivados.2,4,5 (II) B. Realizar a antissepsia da pele antes da inserção: 1. Usar iodopovidona, solução de clorexidina >0,5% em álcool ou solução aquosa de clorexidina. 2. Usar clorexidina aquosa e com base em álcool com cautela em recém-nascidos pré-termo, recém-nascidos com baixo peso no nascimento e nos primeiros 14 dias de vida, devido ao risco de queimaduras químicas na pele. Absorção sistêmica foi relatada devido a imaturidade da pele. No entanto, efeitos sistêmicos não foram documentados. Estudos ainda não estabeleceram qual é a solução de clorexidina mais segura e eficaz para recém-nascidos. Usar todos os agentes antissépticos com clorexidina com cautela em bebês com menos de 2 meses de idade. 3. Evitar o uso de tintura de iodo devido ao efeito potencialmente prejudicial sobre a glândula tireoide do recém-nascido.4,6-11 (I) C. Determinar o comprimento do cateter a ser inserido pela medição anatômica do ombro ao umbigo, por equações com base no peso corporal ou por outros protocolos com base em pesquisa para que o posicionamento da ponta seja correto.12-16 (V) D. Colocar a ponta do cateter para: 1. UVCs na veia cava inferior próximo à junção com o átrio direito. 2. UACs na porção torácica da aorta descendente, abaixo do arco aórtico (ou seja, em posicionamento superior) ou abaixo das artérias renais e acima da bifurcação aórtica para as artérias ilíacas comuns (ou seja, posição inferior).12,17-19 (IV) E. Confirmar a localização da ponta do cateter por radiografia, ecocardiografia ou ultrassonografia antes do uso do cateter. Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. F. G. H. I. 1. Para um UVC, obter uma vista radiográfica AP (anteroposterior) do tórax e do abdômen para que a localização da ponta seja cefalada ou ligeiramente cefalada ao diafragma. Foi relatado que o uso da silhueta cardíaca é mais precisa do que o posicionamento com base em corpos vertebrais. Quando uma vista AP é insuficiente para identificar o caminho do cateter e a localização da ponta, uma vista lateral pode ser necessária.17,18,20 (IV) 2. Em casos de dificuldade de colocação do UVC no leito ou de pacientes com problemas cardíacos congênitos, a orientação por fluoroscopia é segura.21 (V) 3. Para um UAC, obter uma vista radiográfica AP do tórax e do abdômen para localização da ponta entre as vértebras torácicas 6 e 10 para posicionamento alto e entre as vértebras lombares 4 e 5 para posicionamento baixo.17 (V) 4. Imagens por ultrassom com vistas paraesternais de eixo longo e curto para localização da ponta são favoráveis em comparação com radiografias. A injeção de soro fisiológico pelo cateter pode auxiliar na identificação da localização exata da ponta. No entanto, o ultrassom não descarta a presença de torções ou ondulações no caminho do cateter.18,22,23 (IV) 5. A ecocardiografia neonatal pode ser superior à radiografia do tórax e abdominal para identificar cateteres mal posicionados ou em neonatais com peso extremamente baixo no nascimento.24,25 (V) Escolher um método para fixar o UVC e o UAC tendo em mente a integridade da pele, a redução de complicações e a facilidade de uso. Há poucas evidências que demonstrem qual seria o melhor método.26 (IV) Não usar cremes ou pomadas antibióticas tópicas em locais umbilicais devido ao risco de infecções por fungos e resistência antimicrobiana.4 (I) Monitorar sinais e sintomas de possíveis complicações, incluindo, mas sem limitação, sangramento do coto umbilical, extravasamento, hemorragia, aeroembolia, infecção, trombose, efusão pleural, efusão pericárdica, tamponamento cardíaco, arritmias cardíacas, danos ao fígado e constrição vascular periférica. Prever o uso de ultrassom ou ecocardiograma para fins diagnósticos.27-31 (IV) Remover cateteres umbilicais imediatamente quando eles deixarem de ser necessários ou quando ocorrer uma complicação. 1. Considerar limitar o tempo de permanência d UVC a 7 a 14 dias. Os riscos de infecção aumentam com tempos de permanência mais longos. A remoção do UVC após 7 dias, seguida da inserção de um PICC (cateter central de inserção periférica) para terapia infusional Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 continuada, é uma estratégia para reduzir infecções da corrente sanguíneas associadas à linha central.4,30,32,33 (III) 2. Considerar limitar o tempo de permanência do cateter a não mais que 5 dias.4,34,35 (IV) 3. Remover cateteres umbilicais lentamente, ao longo de vários minutos, após colocar um protetor umbilical em torno do coto. Para remoção de UACs, os 5 cm finais do comprimento do cateter devem ser removidos lentamente, um 1 cm por minuto, para minimizar o espasmo arterial.31 (V) REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 22 de setembro de 2015. 1. Shahid S, Dutta S, Symington A, Shivananda S. Standardizing umbilical catheter usage in preterm infants. 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Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S66 INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society 32. Yumani DF, Dungen FA, Weissenbruch MM. Incidence and risk factors for catheter-associated bloodstream infections in neonatal intensive care. Acta Paediatrica. 2013;102(7):e293-e298. 33. Butler-O’Hara M, D’Angio CT, Hoey H, Stevens TP. An evidencebased catheter bundle alters central venous catheter strategy in newborn infants. J Pediatr. 2012;160(6):972-977. 34. Coleman MM, Spear ML, Finkelstein M, et al. Short-term use of umbilical artery catheters may not be associated with increased risk for thrombosis. Pediatrics. 2004;113(4):770-774. 35. Ergaz Z, Simanovsky N, Rozovsky K, et al. Clinical outcome of umbilical artery catheter-related thrombosis: a cohort study. J Perinatol. 2012;32(12):933-940. 31. CATETERES PARA AFÉRESE Padrão 31.1 A seleção do tipo de VAD (dispositivo de acesso vascular) mais adequado para aférese terapêutica ocorre em colaboração com o paciente/cuidador e a equipe interprofissional, com base no plano de tratamento previsto. Critérios de prática A. Considerar o seguinte ao escolher o VAD mais adequado à aférese terapêutica: o tipo de procedimento de aférese (sistemas com base em filtragem ou centrifugação), anatomia vascular do paciente, acuidade, frequência e duração do tratamento e doença subjacente.1-3 (IV) B. VADs periféricos ou centrais são recomendados para aférese terapêutica da seguinte forma: 1. Uso de cateteres periféricos de calibre 16 a 18 colocados nas veias antecubitais para adultos. O acesso por veia periférica não é recomendado em crianças pequenas (< 30 kg) devido ao tamanho reduzido das veias, mas pode ser possível com crianças maiores e adolescentes. Veias periféricas não são adequadas para sistemas de aférese com base em filtragem.1-5 (IV) 2. Usar um VAD central com manguito, tunelizado ou não tunelizado, com um cateter com tamanho de pelo menos 11,5 Fr para adultos.1-3 (IV) 3. O uso de portas de acesso vascular implantadas é menos comum.1-4 (IV) 4. Cateteres centrais inseridos perifericamente não devem ser usados para aférese terapêutica, devido aos diâmetros internos reduzidos e à falta de capacidade de acomodar taxas de fluxo sanguíneo.3 (IV) 5. Enxertos e fístulas AV (arteriovenosos) podem ser colocados para tratamento de longo prazo.1-3 (IV) REFERÊNCIAS 1. Kalantari K. The choice of vascular access for therapeutic apheresis. J Clin Apher. 2012;27(3):153-159. 2. Okafor C, Kalantarinia K. Vascular access considerations for therapeutic apheresis procedures. Semin Dial. 2011;25(2):140-144. Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. 3. Golestaneh L, Mokrzycki MH. Vascular access in therapeutic apheresis: update 2013. J Clin Apher. 2013;28(1):64-72. 4. Goldstein SL. Therapeutic apheresis in children: special considerations. Semin Dial. 2012;25(2):165-170. 5. Hunt EAK, Jain NG, Somers MJG. Apheresis therapy in children: an overview of key technical aspects and a review of experience in pediatric renal disease. J Clin Apher. 2013;28(1):36-47. 32. ANESTESIA LOCAL PARA COLOCAÇÃO E ACESSO DE VAD (DISPOSITIVO DE ACESSO VASCULAR) Padrão 32.1 O profissional clínico considera o uso de anestesia local para colocação e acesso do VAD (dispositivo de acesso vascular) tendo como base uma avaliação da condição, necessidades, riscos, benefícios e desconforto previsto decorrente do procedimento para o paciente. 32.2 Quando a anestesia local é pedida ou necessária, usar o agente e o método menos invasivo e com menor risco de reações adversas. 32.3 Ao administrar um anestésico local, avaliar o paciente e intervir em caso de possível reação alérgica, danos a tecidos ou injeção inadvertida do medicamento no sistema vascular. 32.4 Protocolos para o uso de anestesia local para colocação de VAD são estabelecidos em políticas, procedimentos e/ou diretrizes de prática organizacionais. Critérios de prática A. Considerar como agentes anestésicos locais para colocação ou acesso doloroso ao VAD, mas sem limitação, sprays refrigerantes tópicos, agentes transdérmicos tópicos, lidocaína intradérmica e lidocaína acelerada por pressão.1-11 (I) B. Usar o método e/ou agente anestésico local disponível mais eficaz, considerando o tempo até o pico de eficácia, bem como terapias complementares, comportamentais, cognitivas e ansiolíticas menos invasivas e adjuvantes, a fim de reduzir a dor e o desconforto antes de cada punção ou procedimento doloroso no VAD em crianças, alguns adultos e para acesso vascular de maior diâmetro na mão (por exemplo, um cateter de calibre 16).1,2,9,12-17 (I) REFERÊNCIAS 1. Crowley M, Brim C, Proehl J, et al; 2011 ENA Emergency Nursing Resources Development Committee. Emergency nursing resource: difficult intravenous access. J Emerg Nurs. 2012;38(4):335-343. 2. Bueno M, Yamada J, Harrison D, et al. 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P REPARAÇÃO DE LOCAL PARA ACESSO VASCULAR E COLOCAÇÃO DE DISPOSITIVO Padrão 33.1 Um novo VAD (dispositivo de acesso vascular) estéril é usado para cada tentativa de cateterização. 33.2 A antissepsia da pele é realizada antes da colocação do VAD. 33.3 A técnica de assepsia é aplicada durante todos os aspectos da colocação do VAD. 33.4 O VAD não é alterado de forma que não corresponda às instruções de uso do fabricante. 33.5 A localização correta da ponta dos CVADs (dispositivos de acesso vascular central) é verificada antes do uso. Critérios de prática I. Informações gerais A. Fornecer informações ao paciente antes de inserir um VAD (consulte o Padrão 8, Informações ao paciente). B. Obter o consentimento informado de acordo com a política ou procedimento organizacional (consulte o Padrão 9, Consentimento informado). C. Garantir que o local pretendido do VAD esteja visivelmente limpo antes da aplicação de uma solução antisséptica. Quando houver sujeira visível, limpar o local pretendido de inserção do VAD antes da aplicação da solução antisséptica.1-3 (V) D. Remover o excesso de pelos no local da inserção, se necessário, para facilitar a aplicação de curativos no VAD. Usar tesouras de utilização em um único paciente ou um removedor de pelos cirúrgico com cabeça descartável. Não raspar os pelos, pois isso pode aumentar o risco de infecção (embora haja uma quantidade limitada de pesquisas sobre o tema).4 (V) E. Remover imediatamente o VAD e notificar imediatamente o LIP (profissional independente licenciado) nas seguintes situações: 1. Em caso de suspeita de danos a nervos, como quando o paciente relata parestesias (dormência ou formigamento) relacionadas à inserção do VAD (consulte o Padrão 47, Lesões nervosas). 2. Se uma artéria for acessada inadvertidamente, aplicar pressão ao local periférico. Uma punção arterial inadvertida durante a colocação do CVAD é uma complicação com risco de morte que requer intervenção imediata. Opções de tratamento incluem reparo e abordagem operatória e, mais comumente, manejo endovascular (consulte o Padrão 53, Posicionamento incorreto do CVAD [dispositivo de acesso vascular central]).5,6 (V) Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S68 INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society F. Fazer no máximo duas tentativas de acesso intravenoso periférico por profissional clínico e limitar o total de tentativas a no máximo quatro. Várias tentativas malsucedidas podem causar dor ao paciente, atrasar o tratamento, limitar o acesso vascular futuro, aumentar o custo e aumentar o risco de complicações. Pacientes com acesso vascular difícil requerem uma avaliação cuidadosa das necessidades relacionadas ao VAD e a colaboração com a equipe de atendimento para discutir as opções adequadas.7 (IV) G. Dedicar um torniquete a um único paciente.8-10 (III). II. Cateteres periféricos e de linha média curtos A. Considerar a implementação de equipes de infusão especializadas para aumentar as taxas de sucesso de inserção IV (intravenosa) periférica (consulte o Padrão 4, Equipe de infusão). B. Considerar o uso de tecnologias de visualização que auxiliam na identificação e seleção da veia em pacientes com acesso venoso difícil (consulte o Padrão 22, Visualização vascular). C. Usar um método adequado para promover a dilatação vascular ao colocar cateteres periféricos curtos. Eles incluem: 1. Uso de um torniquete ou manguito de pressão sanguínea de modo a impedir o fluxo na veia mantendo a circulação arterial. Aplicar o torniquete com folga ou evitar seu uso em pacientes que se contundem facilmente, apresentam risco de sangramento, têm circulação comprometida e/ou têm veias frágeis.1,2,7 (I A/P) 2. Uso da gravidade (posicionando a extremidade abaixo do coração por vários minutos), fazendo com que o paciente abra e feche o punho e estimulando suavemente a veia de cima para baixo.1,2,7 (I A/P) 3. Uso de calor. Descobriu-se que o uso de calor seco aumenta a probabilidade de sucesso da inserção do cateter periférico.11-14 (IV) D. Realizar a antissepsia da pele, usando o agente antisséptico preferencial para a pele, uma solução de clorexidina a >0,5% em álcool. Se houver contraindicação ao uso de solução alcoólica de clorexidina, tintura de iodo, um iodóforo (iodopovidona) ou álcool 70% também podem ser usados.5 Usar clorexidina com cautela em bebês prematuros e crianças com menos de 2 meses, devido a riscos de queimaduras químicas e irritação da pele. Permitir que o agente antisséptico seque completamente antes da inserção.3,15-19 (I) E. Aderir e manter a técnica de assepsia na inserção do cateter periférico curto: Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. 1. Usar um novo par de luvas descartáveis não estéreis, em conjunto com uma técnica "sem toque" para inserção IV periférica, o que significa que o local de inserção não é palpado após antissepsia da pele.3,20 (V) 2. Considerar dedicar mais atenção à técnica de assepsia, incluindo atenção estrita à antissepsia da pele e o uso de luvas estéreis ao colocar cateteres periféricos curtos. Embora haja poucas evidências que comparam as taxas de BSI (infecção da corrente sanguínea) com e sem o uso de luvas estéreis, tempos de permanência mais longos geram preocupação quanto ao risco de BSI. Além disso, há documentação da contaminação de luvas não estéreis.21-23 (V, Consenso do Comitê) F. Considerar o uso de precauções máximas de barreira estéril na inserção do cateter de linha média.24-26 (V) G. Usar a técnica de inserção mais segura disponível, incluindo a técnica de Seldinger, a MST (técnica de Seldinger modificada) ou novas técnicas que eliminam várias etapas (por exemplo, variações da técnica de Seldinger) para colocação de cateteres de linha média, a fim de reduzir o risco de complicações relacionadas à inserção como aeroembolia, perda do fio-guia, embolia, canulação arterial acidental e sangramento.26-31 (V) H. Garantir a localização correta da ponta do cateter de linha média: 1. Adultos e crianças mais velhas: no nível da axila e distal ao ombro.24-26,32 (V) 2. Colocação no coro cabeludo em pacientes neonatais/pediátricos: veia jugular acima da clavícula.32 (V) 3. Colocação em veia na extremidade inferior em pacientes neonatais/pediátricos (antes de começarem a andar): na perna, com a ponta abaixo da marca inguinal.32 (V) III. CVAD (dispositivo de acesso vascular central) A. Implementar o pacote de linha central ao colocar CVADs, que inclui as seguintes intervenções: higiene das mãos, antissepsia usando uma solução de clorexidina >0,5% em álcool e preterimento da veia femoral em pacientes adultos obesos durante a colocação em condições planejadas e controladas.3,15,16,33 (I) B. Garantir a adesão à técnica adequada usando e completando uma lista de verificação padronizada, preenchida por um profissional clínico competente, e capacitar o profissional a parar o procedimento caso haja falhas na técnica de assepsia. O preenchimento da lista de verificação deve ser feita por outro profissional, que não vá inserir o CVAD.15,34 Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 C. Usar um carrinho ou kit de suprimentos padronizado que contenha todos os componentes necessários para inserção de um CVAD.15 (IV) D. Usar tecnologia de ultrassom ao inserir CVADs para aumentar as taxas de sucesso e reduzir complicações relacionadas à inserção (consulte o Padrão 22, Visualização vascular). E. Medir a circunferência da parte superior do braço antes da inserção de um PICC (cateter central de inserção periférica) e quando indicado clinicamente para avaliar a presença de edema e de uma possível TVP (trombose venosa profunda) Fazer essa medição 10 cm acima da fossa antecubital, avaliar o local e outras características, como a presença de edema depressível ou não depressível.35 (V) F. Usar a técnica de inserção mais segura disponível, incluindo a técnica de Seldinger, a MST (técnica de Seldinger modificada) ou novas técnicas que eliminam várias etapas (por exemplo, variações da técnica de Seldinger) para colocação de CVADs, a fim de reduzir o risco de complicações relacionadas à inserção como aeroembolia, perda do fio-guia, embolia, canulação arterial acidental e sangramento.30,36-39 (V) G. Garantir a colocação adequada da ponta do CVAD. no terço inferior da SVC (veia cava superior) ou na junção cavoatrial ou, se colocado via veia femoral, dentro da JVC (veia cava inferior) acima do nível do diafragma, antes do uso do CVAD para infusão. Se necessário, o profissional que estiver realizando a inserção deve reposicionar adequadamente o CVAD e obter uma confirmação da localização correta (consulte o Padrão 23, Localização da ponta do CVAD [dispositivo de acesso vascular central]; Padrão 53, Posicionamento incorreto do CVAD [dispositivo de acesso vascular central]). H. Examinar e avaliar cuidadosamente pacientes que têm marca-passo para identificar o local mais adequado para inserção do cateter. Normalmente, marca-passos são colocados no lado esquerdo do tórax ou abdômen. O lado contralateral é preferencial para colocação do CVAD. No entanto, se o lado ipsilateral for selecionado, um PICC (cateter central de inserção periférica) pode ser a escolha mais segura. É importante que o marca-passo seja avaliado antes da inserção do CVAD para determinar a integridade dos fios e da unidade do marca-passo. Não há relatos publicados de fios deslocados observados durante a inserção do CVAD, e atualmente não há diretrizes de prática relacionadas a marca-passos e CVADs.40 (V) IV. Cateteres arteriais A. Considerar o uso de tecnologias de visualização que auxiliam na identificação e seleção da artéria (consulte o Padrão 22, Visualização vascular). Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S69 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. B. Realizar a antissepsia da pele, usando o agente antisséptico preferencial para a pele, uma solução de clorexidina a >0,5% em álcool. Se houver contraindicação ao uso de solução alcoólica de clorexidina, tintura de iodo, um iodóforo (iodopovidona) ou álcool 70% também podem ser usados.3,41-42 (I) C. Usar uma touca, máscara, luvas estéreis e proteção para os olhos, bem como um campo fenestrado estéril grande ao colocar um cateter arterial periférico.3,41-42 (II) D. Usar precauções máximas de barreira estéril ao colocar cateteres arteriais e da artéria pulmonar na artéria femoral ou da axila.3,41-42 (II) REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 26 de agosto de 2015. 1. Perucca R. Peripheral venous access devices. In: Alexander M, Corrigan A, Gorski L, Hankins J, Perucca R, eds. Infusion Nursing: An Evidence-Based Approach. 3rd ed. St Louis, MO: Saunders/Elsevier; 2010:456-479. 2. Phillips LD, Gorski LA. Manual of IV Therapeutics: EvidenceBased Practice for Infusion Therapy. 6th ed. Philadelphia, PA: FA Davis; 2014. 3. O’Grady NP, Alexander M, Burns LA, et al. Guidelines for the prevention of intravascular catheter-related infections. http:// www.cdc.gov/hicpac/BSI/BSI-guidelines-2011.html. Published April 2011. 4. 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Indicações e protocolos para manejo de VADs são estabelecidos nas políticas e procedimentos organizacionais e/ou diretrizes de prática, de acordo com as instruções de uso dos fabricantes, B. C. 34. CONECTORES SEM AGULHA D. Padrão 34.1 Usar um mecanismo Luer-Lock para garantir uma junção segura ao conectar conectores sem agulha ao local de acesso ou conector do VAD (dispositivo de acesso vascular). 34.2 Desinfetar conectores sem agulha antes de cada entrada no dispositivo. 34.3 Usar a técnica de assepsia "sem toque" para trocar o conector sem agulha. 34.4 Acessar conectores sem agulha apenas com um dispositivo estéril. E. Critérios de prática A. A necessidade de um conector sem agulha ser colocado entre o conector do VAD e o conjunto de administração para infusão contínua de fluidos é conhecida. A finalidade principal dos conectores sem agulha é proteger os profissionais da área da saúde eliminando agulhas e, consequentemente, lesões por perfuração com agulha ao conectar conjuntos de administração e/ou seringas ao conector VAD ou local de injeção para infusão intermitente.1-3 (Regulatório) Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S72 INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society F. 1. Evitar o uso de um conector sem agulha para taxas de vazão rápidas de soluções cristaloides e hemácias, uma vez que sua presença pode reduzir muito as taxas de vazão.4 (IV) Considerar o uso de um conjunto de extensão entre o cateter periférico e o conector sem agulha para reduzir a manipulação do cateter (consulte o Padrão 36, Dispositivos complementares). Reconhecer que conectores sem agulha são locais potenciais para contaminação microbiológica intraluminal e requerem a adesão minuciosa às práticas de prevenção de infecções. Não há consenso quanto ao projeto ou tipo de conector sem agulha para prevenir ou reduzir infecções da corrente sanguínea relacionadas a VADs.3,5-8 (IV) Conectores sem agulha têm mecanismos internos e caminhos de fluido diferentes. O projeto do dispositivo que produz a menor quantidade de oclusão trombótica do lúmen do VAD segue sendo um tema controverso que requer mais estudos.9-13 (IV) Siga as instruções do fabricante quanto à sequência correta de fechamento do cateter com grampo e desconexão final da seringa para reduzir a quantidade de refluxo de sangue para o lúmen do VAD e, assim, a incidência de oclusão trombótica intraluminal A sequência para lavagem, fechamento e desconexão da seringa depende do mecanismo interno de deslocamento de fluido. Padronizar o tipo de conector sem agulha dentro da organização pode reduzir o risco de confusão quanto a essas três etapas e melhorar os resultados.14,15 (V) Fazer uma vigorosa escovação mecânica para desinfecção manual do conector sem agulha antes do acesso ao VAD e permitir que ele seque. 1. Agentes de desinfecção aceitáveis incluem álcool isopropílico 70%, iodóforos (como iodopovidona) ou uma solução de clorexidina >0,5% em álcool.7,16 (II) Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. 2. O tempo da escovação e da secagem depende do projeto do conector sem agulha e das propriedades do agente desinfetante. Para o álcool isopropílico 70%, os tempos de escovação relatados dependem de 5 a 60 segundos, com atividade biocida ocorrendo quando a solução está úmida e logo após sua secagem. São necessárias mais pesquisas sobre outros agentes ou combinações de agentes devido a relatos conflitantes relacionados ao tempo de escovação ideal.3,17,18 (II) 3. Usar métodos de escovação mecânica vigorosa mesmo ao desinfetar conectores sem agulha com propriedades antimicrobianas (por exemplo, revestimentos de prata).19-24 (IV) G. Foi demonstrado que o uso de tampas de desinfecção passiva contento agentes desinfetantes (como álcool isopropílico) reduz a contaminação microbiológica intraluminal e reduz a incidência de CLABSI (infecção da corrente sanguínea associada à linha central). O uso de tampas de desinfecção em cateteres periféricos tem evidências limitadas, mas deve ser considerado. 1. A duração do tempo de exposição que garante a eficiência depende do projeto do produto. Consultar as instruções de uso do fabricante.18 (V) 2. Após a remoção, as tampas usadas são descartadas e nunca são conectadas novamente ao conector sem agulha.3,18 (II) 3. Após a remoção, vários acessos do VAD podem ser necessários para administrar uma medicação (por exemplo, seringas para lavagem e conjuntos de administração) e requerem desinfecção adicional antes de cada entrada. O tempo de escovação, a técnica e os agentes para desinfecção do conector sem agulha entre as conexões subsequentes são desconhecidos devido à falta de pesquisas. Considerar aplicar uma escovação vigorosa por 5 a 15 segundos a cada entrada subsequente no VAD, dependendo do projeto do conector sem agulha.25-30 (Consenso do Comitê) 4. Usar uma válvula reguladora ou coletor com um conector sem agulha integrado em vez de uma tampa sólida devido à contaminação por mãos da equipe ou do ambiente. Substituir a válvula reguladora por um conector sem agulha assim que for indicado clinicamente.31-33 (III) H. Trocar o conector sem agulha com frequência máxima de 96 horas. Trocá-lo com intervalos de tempo mais frequentes não traz benefícios e, segundo foi demonstrado, aumenta o risco de CLABSI. 1. Quando usado em um sistema de infusão contínua, o conector sem agulha é trocado quando o conjunto de administração principal é trocado (por exemplo, a cada 96 horas). 2. Para cateteres periféricos com tempos de permanência maiores que 96 horas, não há Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 estudos sobre a troca do conjunto de extensão/ conector sem agulha conectado. 3. Além disso, o conector sem agulha deve ser trocado nas seguintes circunstâncias: se o conector sem agulha for removido por qualquer motivo, se houver sangue residual ou resíduos dentro do conector sem agulha, antes de coletar uma amostra para cultura sanguínea do VAD, mediante contaminação, segundo as políticas e procedimentos organizacionais e/ou diretrizes da práticas ou de acordo com as instruções de uso do fabricante (consulte o Padrão 49, Infecção).7,34,35 (IV) I. Garantir que materiais de desinfecção estejam prontamente disponíveis próximo ao leito para facilitar a conformidade da equipe com a desinfecção do conector sem agulha.14,36 (V) REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 27 de agosto de 2015. 1. Hadaway L, Richardson D. Needleless connectors: a primer on terminology. J Infus Nurs. 2010;33(1):22-33. 2. Occupational Safety and Health Administration (OSHA). 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FILTRAGEM Padrão 35.1 Soluções de nutrição parenteral são filtradas usando um filtro complementar ou em linha adequado ao tipo de solução. 35.2 Sangue e componentes sanguíneos são filtrados usando um filtro complementar ou em linha adequado ao componente prescrito. 35.3 Soluções para infusão intraespinhal são filtradas usando um filtro com eliminação de ar, retenção de particulados e livre de surfactantes. 35.4 Medicamentos retirados de ampolas de vidro são filtrados usando uma agulha com filtro ou equipo com filtro. Critérios de prática A. Usar filtros obedecendo as instruções de uso do fabricante e os requisitos de filtragem do medicamento ou da solução de terapia infusional.1 (V) Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. B. C. D. E. 1. Filtros são contraindicados para uso com determinados medicamentos que seriam retidos no material do filtro. Consulte o farmacêutico ou em recursos publicados sobre medicamentos as indicações de filtragem.1 (V) 2. Evitar filtros ao administrar volumes de medicamento muito pequenos, pois a retenção do medicamento pode reduzir significativamente o volume de medicamento fornecido ao paciente.1,2 (V) 3. Reconhecer que há evidências em evolução documentando o efeito do material particulado (por exemplo, borracha, vidro, látex) sobre o endotélio capilar e o efeito de microbolhas de ar que podem causar isquemia cerebral e pulmonar. O uso de filtros que retêm particulados e eliminam o ar podem evitar possíveis danos causados pelo ar/particulados (por exemplo, cardiopatias como shunt da direita para a esquerda).1,3-5 (V) 4. Usar filtros que eliminam o ar durante o tratamento de adultos com síndrome de Eisenmenger (defeito cardíaco que causa shunt da direita para a esquerda), uma vez que a exclusão de bolhas de ar em conjuntos de administração é indicada como essencial.6 (I A/P) Trocar filtros complementares com as trocas do conjunto de administração, usar um conjunto de administração principal com um filtro em linha préconectado sempre que possível a fim de reduzir a manipulação de tubos e o risco de manipulação, mau uso e desconexão acidental/conexão incorreta.1 (V) Posicionar filtros complementares de membrana com retenção bactérias e particulados e eliminação de ar o mais próximo possível do conector do CAD (dispositivo de acesso vascular).1 (V) Garantir que a pressão do EID (dispositivo de infusão eletrônico) não exceda a classificação de psi (libra por polegada quadrada) do filtro quando um EID for usado.1 (V) Filtrar soluções de nutrição parenteral sem lipídios usando um filtro de 0,2 mícron e emulsões que contêm lipídios (3 em 1) usando um filtro de 1,2 mícron, e trocar o filtro a cada 24 horas. 1. Quando a infusão dos lipídios é feita separadamente da dextrose/aminoácidos, usar um filtro de 0,2 mícron para a solução de dextrose/aminoácido e realizar a infusão da emulsão com lipídio abaixo do filtro, por exemplo, durante a infusão secundária ("piggyback"). 2. Emulsões lipídicas separadas podem não exigir filtração. Consultar as instruções de uso do fabricante. Se necessário, um filtro de 1,2 mícron é usado na emulsão com lipídio separada (consulte o Padrão 61, Nutrição parenteral). Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 F. Filtrar sangue e componentes sanguíneos usando um filtro projetado para remover coágulos sanguíneos e partículas prejudiciais. Conjuntos de administração sanguínea padrão incluem um filtro de 170 a 260 mícrons. Trocar o conjunto de administração de transfusão e filtro a cada unidade ou com frequência mínima de 4 horas (consulte o padrão 62, Terapia de transfusão). G. Filtrar medicamentos de infusão intraespinhal usando um filtro de 0,2 mícron livre de surfactantes (consulte o Padrão 54, Dispositivos de acesso intraespinhal). H. Usar uma agulha com filtro ou equipo com filtro para retirar qualquer medicamento de ampolas de vidro e substituir a agulha com filtro ou o equipo com filtro por uma nova agulha estéril após o medicamento ser retirado da ampola. Reconhecer que fragmentos de vidro podem entrar na ampola no momento da abertura (consulte o Padrão 17, Manipulação e preparação de soluções e medicamentos parenterais). I. Considerar a filtragem de medicamentos e fluidos em pacientes gravemente doentes. O uso do filtro foi associado a uma redução significativa das complicações gerais em unidades de atendimento intensivo pediátricas, incluindo uma redução significativa de SIRS (síndrome da resposta inflamatória sistêmica). Um filtro de 0,2 mícron foi usado para soluções cristalinas e um filtro de 1,2 mícron foi usado para misturas que contêm lipídios.7,8 (III) J. Há evidências insuficientes para apoiar o uso rotineiro de filtros de particulados intravenosos em linha para terapia com componentes sanguíneos/não sanguíneos em cateteres intravenosos periféricos, para fins de impedir a flebite relacionada à infusão.9 (I) REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 28 de agosto de 2015 1. Hadaway L. Infusion therapy equipment. In: Alexander M, Corrigan A, Gorski L, Hankins J, Perucca R, eds. Infusion Nursing: An Evidence-Based Approach. 3rd ed. St Louis, MO: Saunders/Elsevier; 2010:418-421. 2. Gasch J, Leopold CS, Knoth H. 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DISPOSITIVOS COMPLEMENTARES Padrão 36.1 Dispositivos complementares são usados apenas quando indicado clinicamente para um fim específico e de acordo com as instruções de uso do fabricante. 36.2 Dispositivos complementares têm projeto LuerLock ou projeto integrado para garantir uma junção segura, reduzir a manipulação e reduzir o risco de desconexão. Critérios de prática A. Considerar o uso de dispositivos complementares (por exemplo, conjuntos de extensão com um ou vários lúmens, conjuntos coletores, extensões curvas, tampas sólidas para cânula, conectores sem agulha, filtros em linha, dispositivos manuais de controle de fluxo e válvulas reguladoras) somente para indicações clínicas. Quando indicado, usar preferencialmente sistemas que minimizam a manipulação e reduzem a necessidade de vários componentes, como conjuntos de extensão integrados (consulte o Padrão 34, Conectores sem agulha).1-4 (IV) 1. Indicações cínicas podem incluir: aumentar o comprimento, possibilitar a filtragem ou melhorar o funcionamento do sistema de infusão (por exemplo, acrescentando uma extensão para reduzir o movimento/manipulação do conector do cateter periférico curto).1,2 (V) 2. Considerar que há potencial de contaminação com todos os dispositivos complementares. Limitar o uso de dispositivos complementares sempre que possível a fim de reduzir o número de episódios de manipulação, desconexões acidentais ou conexões incorretas e aumento de custos.1-9 (IV) B. Garantir que todos os dispositivos complementares sejam compatíveis com o sistema de administração para evitar o risco de vazamentos, desconexões ou conexões incorretas.5-6 (V) Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S76 INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society C. Trocar o dispositivo complementar com a inserção de um novo VAD (dispositivo de acesso vascular), com cada substituição do conjunto de administração ou conforme definido pela organização, e sempre que a integridade do produto for comprometida ou houver suspeita de que foi comprometida.1,2 (V) D. Evitar o uso de válvulas reguladoras devido ao aumento do risco de infecção. 1. A anestesia com propofol pode aumentar o risco de infecção pós-operatória devido ao crescimento de micro-organismos no espaço morto da válvula reguladora. A contaminação bacteriana da pele do paciente, das mãos do profissional e do ambiente contribuem para o risco de infecção associado a válvulas reguladoras.10,11 (IV) 2. Usar uma válvula reguladora ou coletor com uma conexão sem agulha integrada em vez de uma tampa sólida ou substituir a válvula reguladora por um conector sem agulha para reduzir a contaminação da válvula reguladora.12,13 (IV) REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 28 de agosto de 2015 1. Hadaway L. Infusion therapy equipment. In: Alexander M, Corrigan A, Gorski L, Hankins J, Perucca R. eds. Infusion Nursing: An Evidence-Based Approach. 3rd ed. St Louis, MO: Saunders/Elsevier; 2010:391-436. 2. Alexander M, Gorski L, Corrigan A, Bullock M, Dickenson A, Earhart A. Technical and clinical application. In: Alexander M, Corrigan A, Gorski L, Phillips L, eds. Core Curriculum for Infusion Nursing. 4th ed. Philadelphia, PA: Wolters Kluwer/ Lippincott Williams & Wilkins; 2014:1-85. 3. Gonzalez Lopez J, Arriba Vilela A, Fernandez del Palacio E, Olivares Corral J, Benedicto Marti C, Herrera Portal P. 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Considerar o uso de um ESD (dispositivo projetado para estabilização) para estabilizar e fixar VADs, pois a estabilização e a fixação inadequadas podem causar deslocamento não intencional e complicações que demandem a remoção prematura do VAD. ESDs promovem a consistência da prática entre todos os clínicos, reduzem a movimentação do VAD que pode levar a complicações, reduzem a interrupção de terapia infusional necessária e podem reduzir o custo do atendimento. 1. O efeito de ESDs adesivos nas taxas de complicação de cateteres periféricos não é claro devido ao número e à qualidade limitada dos testes randomizados. 2. Estudos sobre CVADs (dispositivos de acesso vascular central) são limitados a pequenas populações ou um desenho de estudo descritivo. 3. Muitos dispositivos combinam as intervenções de estabilização do cateter e o curativo do VAD, embora não haja dados relativos a esses dispositivos combinados. 4. Decisões sobre o método mais adequado de estabilização e fixação de VADs incluem idade do paciente, turgor e integridade da pele, lesão anterior da pele decorrente de um adesivo e qualquer tipo de drenagem do local de inserção.1-6 (IV) Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 B. Evitar o uso de fita adesiva ou suturas, pois elas não são alternativas eficazes para o uso de um ESD. Rolos de fita adesiva não estéreis podem se tornar contaminados por bactérias patogênicas, embora sua contribuição para a infecção de VADs não tenha sido quantificada. Suturas estão associadas a lesões por perfuração de agulha, além de promover o crescimento de biofilme e aumentar o risco de infecção da corrente sanguínea relacionada ao cateter.7-10 (II, Regulatório) C. Não depender dos curativos do VAD (curativos padrão, TSM [membrana semipermeável transparente] sem borda, curativos de gaze e fita adesiva) como forma de estabilização do VAD, pois há evidências insuficientes para apoiar seus benefícios como dispositivos de estabilização.11 (I) D. Para cateteres periféricos, considerar 2 opções para estabilização do cateter: (1) um recurso de estabilização integrado no conector do cateter periférico combinado com um curativo de fixação de poliuretano com borda, ou (2) um cateter periférico com conector circular padrão em conjunto com um ESD adesivo. Ambos demonstraram taxas de complicação equivalentes, embora as taxas de complicação dos dois não tenham diminuído significativamente com cada tipo de ESD.12,13 (III) 1. O uso apenas de um curativo de fixação de poliuretano com borda em um cateter periférico com um conector tradicional permitiu que mais cateteres periféricos alcançassem 72 horas de permanência, com menos unidades precisando ser reiniciadas. No entanto, mais dados são necessários.14 (V) 2. Adesivos com tecido de cianoacrilato foram estudados in vitro, em animais e em pequenos testes piloto com cateteres arteriais e venosos periféricos. Curativos adesivos para tecidos mais um curativo transparente padrão demonstraram uma leve tendência de redução de falha do cateter, com esses adesivos em combinação com um curativo de membrana transparente. No entanto, testes maiores são necessários para confirmar essas descobertas e identificar pacientes para os quais esses adesivos podem não ser adequados.5,15-17 (III) E. Usar ESDs de base adesiva com PICCs (cateteres centrais de inserção periférica), pois eles podem reduzir o risco de infecção e deslocamento do cateter e são considerados mais seguros que suturas. Suturas foram associadas a menos complicações, quando comparadas ao uso de fita adesiva, com PICCs em pacientes pediátricos em um teste controlado randomizado que excluía o uso de dispositivos de estabilização.3,18-20 (III) F. ESDs subcutâneos foram bem-sucedidos na estabilização de PICCs e CVADs inseridos por meio da veia jugular interna de adultos. Os resultados do Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S77 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. G. H. I. J. K. paciente e a satisfação do paciente e do profissional responsável pela inserção foram favoráveis. No entanto, estudos adicionais com outros CVADs são necessários.21-23 (V) Para CVADs, o uso de grampos cirúrgicos como alternativa para suturas reduz a exposição a materiais perfurocortantes contaminados e reduz o tempo de fixação, mas aumenta a dor da aplicação e da remoção e não fixa o CVAD adequadamente. Um sistema que usa um grampo especial de fixação do cateter, projetado para uso com grampos cirúrgicos, demonstrou demandar um tempo significativamente menor para fixar o VAD em diversos locais de inserção, mas dados adicionais sobre os resultados do VAD são necessários.24-26 (IV) Não usar bandagens em rolo, com ou sem propriedades elásticas, para pender nenhum tipo de VAD, pois eles não fixam adequadamente o VAD, podem mascarar sintomas e sinais de complicações e podem prejudicar a circulação e o fluxo de infusão. A presença de desordens da pele que contradizem o uso de adesivos médicos (por exemplo, epidermólise bolhosa pediátrica, necrólise epidérmica tóxica) pode demandar o uso de uma malha de gaze tubular em vez do ESD adesivo.4 (V) Avaliar a integridade do ESD a cada troca de curativo e trocar o ESD de acordo com as instruções de uso do fabricante. Remover ESDs adesivos durante a troca de curativo para permitir a antissepsia correta da pele e aplicar um novo ESD. Um ESD criado para permanecer no lugar durante o tempo de uso do VAD (como suturas, ESDs subcutâneos) podem precisar ser removidos e substituídos se a estabilização adequada deixar de ocorrer.3,22,23,27 (IV) Estar ciente do risco de MARSI (lesões de pele por adesivos médicos) associado ao uso de ESDs de base adesiva. 1. Avaliar a pele quando o dispositivo for trocado, prever o risco potencial de lesão da pele decorrente da idade, da movimentação de articulações e da presença de edema. 2. Aplicar soluções de barreira à pele exposta ao curativo adesivo para reduzir o risco de MARSI. Tintura composta de benzoína não deve ser usada devido ao maior risco de MARSI, uma vez que pode aumentar a aderência do adesivo à pele, causando lesão da pele quando o ESD de base adesiva é retirado.8 (I) Nunca reinserir um VAD deslocado na veia. Após avaliação do local da ponta, da terapia infusional e de outros fatores de influência, o VAD pode ser estabilizado no local atual. No entanto, a remoção e reinserção em um novo local, ou a troca, podem ser a intervenção mais adequada.28 (V) Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S78 INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 5 de outubro de 2015. 1. Alekseyev S, Byrne M, Carpenter A, Franker C, Kidd C, Hulton L. 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Critérios de prática A. Dispositivos de estabilização das articulações podem ser usados para facilitar o fornecimento e infusão, manter a desobstrução do dispositivo e minimizar complicações.1,2 (III) Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 B. O dispositivo de estabilização da articulação é: 1. Acolchoado conforme necessário e fornece apoio à área de flexão (como a mão, braço, cotovelo, pé) a fim de manter uma posição vertical.3-5 (I A/P) 2. Aplicado de maneira que permita a inspeção visual e a avaliação do local de acesso vascular e do caminho vascular e não exerce pressão de modo a causar constrição circulatória, úlceras por pressão, danos à pele ou danos a nervos na área de flexão ou sob o dispositivo.6-12 (IV) 3. Considerado quando um cateter periférico curto é colocado na fossa antecubital. Esse local não é recomendado, mas, se um cateter periférico curto estiver presente, a articulação é estabilizada.13 (V) 4. Removido periodicamente para avaliação do status circulatório, amplitude de movimentos e funções e integridade da pele.3,6,10,14 (I A/P) C. Palitos de madeira para abaixamento da língua não devem ser usados como dispositivos de estabilização da articulação em bebês pré-termo ou indivíduos com a imunidade comprometida.15-17 (IV) REFERÊNCIAS 1. Dalal S, Chawla D, Singh J, Agarwal R, Deorari A, Paul V. Limb splinting for intravenous cannulae in neonates: a randomised controlled trial. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed. 2009;94(6):F394-F396. 2. Tripathi S, Kaushik V, Singh V. Peripheral IVs: factors affecting complications and patency— randomized controlled trial. J Infus Nurs. 2008;31(3):182-188. 3. Moore KL, Dalley AF, Agur AMR. Upper limb. In: Clinically Oriented Anatomy. 6th ed. New York, NY: Wolters Kluwer/ Lippincott Williams & Wilkins; 2010:671-819. 4. 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Critérios de prática A. Populações de pacientes específicas, incluindo pacientes pediátricos, idosos ou com desordem cognitiva, correm risco de deslocamento acidental do VAD ou remoção do VAD pelo paciente. Considerar métodos de proteção da linha ou do local do VAD (como cúpulas de plástico transparente) durante o uso do VAD e, se todos os outros métodos tiverem sido tentados e tiverem falhado, dispositivos de imobilização física (como dispositivos macios que contêm as mãos). Todos os pacientes podem precisar de proteção temporários do local do VAD contra água, outros contaminantes ou movimentação decorrente de atividades cotidianas.1-13 (V) 1. Selecionar um método de proteção do local ou dispositivo de imobilização com base em uma avaliação do status físico, comportamental, cognitivo e psicológico do paciente.1,2,14-18 (V) 2. Usar métodos de proteção do local ou dispositivos de imobilização de maneira que permita a inspeção visual e a avaliação do local de acesso vascular e do caminho vascular e não exerce Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S80 INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society pressão de modo a causar constrição circulatória, úlceras por pressão, danos à pele ou danos a nervos sob o dispositivo, de acordo com as instruções de uso do fabricante. Dispositivos de imobilização física devem ficar distais ao local do VAD. O método de proteção do local ou o dispositivo de imobilização selecionado não deve interferir na taxa de infusão prescrita, no método de fornecimento, na capacidade de avaliar o local de acesso vascular ou na estabilização/fixação do cateter.2,6,15,19 (I A/P) 3. Dispositivos rígidos de proteção do local e todos os dispositivos de imobilização devem ser removidos em intervalos estabelecidos para permitir a avaliação do status circulatório da extremidade e fornecer a oportunidade de atividades supervisionadas de amplitude de movimento.15-19 (I A/P) 4. Avaliar regularmente a segurança do paciente sem o dispositivo de imobilização física para analisar sua necessidade. O dispositivo de imobilização física deve ser removido assim que a condição do paciente permitir.8,16,20-22 (V, Regulatório) B. Informar ao paciente, cuidador ou responsável sobre a necessidade e o uso adequado de dispositivos de imobilização física (consulte o Padrão 8, Informações ao paciente). C. Documentar, no mínimo, a motivação para o uso do dispositivo de imobilização física, tipo e localização do dispositivo de imobilização, remoção e reaplicação do dispositivo, avaliação do local e circulatória, quaisquer complicações causadas pelo dispositivo de imobilização, resposta do paciente ao dispositivo de imobilização, reavaliação da necessidade do dispositivo de imobilização, informações fornecidas ao paciente e remoção do dispositivo.23,24 (V, Regulatório) REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 31 de agosto de 2015. 1. Antonelli MT. Restraint management: moving from outcome to process. J Nurs Care Qual. 2008;23(3):227-232. 2. Frey AM, Pettit J. Infusion therapy in children. In: Alexander M, Corrigan A, Gorski L, Hankins J, Perucca R, eds. Infusion Therapy: An Evidence-Based Approach. 3rd ed. St Louis, MO: Saunders/Elsevier; 2010:550-570. 3. Jumani K, Advani S, Reich NG, Gosey L, Milstone AM. 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Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 23. The Joint Treatment, TJC; 2015. 24. The Joint Treatment, TJC; 2015. Commission (TJC). Hospital—Provision of Care, and Services: PC.03.02.05. Oakbrook Terrace, IL: Commission (TJC). Hospital—Record of Care, and Services: RC.02.01.05. Oakbrook Terrace, IL: 40. LAVAGEM E BLOQUEIO Padrão 40.1 VADs (dispositivos de acesso vascular) são lavados e aspirados para retorno do sangue antes de cada infusão, a fim de avaliar o funcionamento do cateter e evitar complicações. 40.2 VADs são lavados após cada infusão para remover o medicamento de infusão do lúmen do cateter, reduzindo assim o risco de contato entre medicamentos incompatíveis. 40.3 O VAD é bloqueado após a conclusão da lavagem final para reduzir o risco de oclusão intraluminal e CR-BSI (infecção da corrente sanguínea relacionada ao cateter), dependendo da solução usada. Critérios de prática A. Usar sistemas de dose única (como frascos de dose única ou seringas rotuladas pré-carregadas) para a lavagem e bloqueio de todos os VADs. 1. Seringas pré-carregadas disponíveis comercialmente podem reduzir o risco de CR-BSI e economizar tempo da equipe gasto com a preparação de seringas.1-3 (IV) 2. Se for necessário usar frascos multidose, dedicar um frasco a um único paciente (consulte o Padrão 49, Infecção).4 (V) 3. Não usar recipientes de solução IV (intravenosa), como bolsas e frascos, como fonte para obtenção de soluções de lavagem.3-6 (IV) 4. Informar os pacientes de que alterações no paladar e no odor podem ocorrer com seringas de lavagem pré-carregadas e podem estar relacionadas a diversas causas, incluindo causas sistêmicas (como diabetes, doença de Crohn), medicamentos (como antineoplásicos) e radiação. Foi relatada solubilização e substâncias da seringa plástica no soro fisiológico, embora não se acredite que ela seja prejudicial à saúde.7-9 (II) B. Realizar a desinfecção das superfícies de conexão (como conectores sem agulha e portas de injeção) antes dos procedimentos de lavagem e bloqueio (consulte o Padrão 34, Conectores sem agulha). C. Lavar todos os VADs com cloreto de sódio a 0,9% livre de preservativos (USP). 1. Usar um volume mínimo equivalente ao dobro do volume interno do sistema de cateter (cateter mais dispositivos complementares). Volumes Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S81 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. maiores (por exemplo, 5 ml para VADs periféricos, 10 ml para CVADs [dispositivos de acesso vascular central]) podem remover mais depósitos de fibrina, precipitados de medicamentos e outros resíduos do lúmen. Fatores a serem considerados ao escolher o volume de lavagem incluem o tipo e tamanho do cateter, a idade do paciente e o tipo de terapia infusional fornecida. A infusão de componentes sanguíneos, nutrição parenteral, meios de contraste e outras soluções viscosas pode demandar volumes de lavagem maiores.10 (IV) 2. Se cloreto de sódio a 0,9% bacteriostático for usado, limitar o volume de lavagem a não mais que 30 ml em um período de 24 horas para reduzir os possíveis efeitos tóxicos do preservativo, álcool benzílico.11 (V) 3. Usar somente soluções livres de preservativos para lavar todos os VADs em pacientes neonatais para evitar a toxicidade.12 (V) 4. Usar dextrose a 5% em água, seguida por cloreto de sódio a 0,9% livre de preservativos (USP), quando a medicação for incompatível com cloreto de sódio. Não permitir que a dextrose permaneça no lúmen do cateter, pois ela fornece nutrientes para o crescimento de biofilme.13 (V) 5. Não usar água estéril para lavar VADs.14 (V) D. Avaliar a funcionalidade do VAD usando uma seringa de 10 ml ou uma seringa projetada especificamente para gerar baixa pressão de injeção (por exemplo, uma seringa com corpo de 10 ml), observando qualquer resistência. 1. Durante a lavagem inicial, aspirar lentamente o VAD até um retorno de sangue que tenha a cor e a consistência de sangue total, que é um componente importante da avaliação da função do cateter, antes da administração de medicamentos e soluções (consultar o Padrão 48, Oclusão do CVAD [dispositivo de acesso vascular central]; Padrão 53, Posicionamento incorreto do CVAD [dispositivo de acesso vascular central]). 2. Não forçar a lavagem de nenhum VAD com nenhum tamanho de seringa. Caso haja resistência e/ou nenhum retorno sanguíneo seja observado, adotar medidas adicionais (como verificar se há grampos fechados ou conjuntos dobrados, remover o curativo etc.) para localizar a causa externa da obstrução. Causas internas podem demandar exames diagnósticos, incluindo, mas sem limitação, uma radiografia de tórax para confirmar a localização da ponta e causas mecânicas (por exemplo, síndrome do esmagamento), ultrassom duplex colorido ou fluoroscopia para identificar causas trombóticas (consulte o Padrão 52, Trombose venosa associada ao CVAD [dispositivo de acesso vascular central]; Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S82 INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society Padrão 53, Posicionamento incorreto do CVAD [dispositivo de acesso vascular central]).10 (IV) 3. Após a confirmação da desobstrução, observando que não há resistência, e da presença de retorno sanguíneo, usar seringas do tamanho adequado para o medicamento injetado. Não transferir o medicamento para uma seringa maior.3,15 (V) 4. Não usar seringas de lavagem pré-carregadas para diluição de medicamentos. Diferenças nas marcações de graduação, um rótulo que não pode ser trocado em seringas pré-carregadas, perda parcial da dose do medicamento e possível contaminação aumentam o risco de erros de medicação graves com uma transferência de seringa para seringa.3,16 (V) E. Seguindo a administração IV de um medicamento em bolus, lavar o lúmen do VAD com cloreto de sódio a 0,9% livre de preservativos (USP), na mesma taxa de injeção que o medicamento. Usar uma quantidade de solução de lavagem adequada para remover o medicamento do lúmen do conjunto de administração e do VAD.3 (V) F. Usar técnicas de pressão positiva para minimizar o refluxo de sangue para o lúmen do VAD. 1. Evitar o refluxo de sangue induzido pela seringa deixando uma pequena quantidade (0,5 a 1 ml) de solução de lavagem em uma seringa tradicional (e não uma seringa pré-carregada) para evitar a compressão da gaxeta do êmbolo ou usando uma seringa pré-carregada projetada para impedir esse tipo de refluxo.10,17 (IV) 2. Evitar o refluxo por desconexão usando a sequência adequada para lavagem, fechamento com grampo e desconexão determinada pelo tipo de conector sem agulha usado (consulte o Padrão 34, Conectores sem agulha). 3. Considerar o uso de técnica pulsátil para lavagem. Estudos in vitro demonstraram que 10 pequenos bolus de 1 ml, interrompidos por pausas breves, podem ser mais eficazes na remoção de depósitos sólidos (por exemplo, fibrina, precipitado de medicamento, bactérias intraluminais), em comparação com técnicas contínuas de baixo fluxo. São necessários estudos clínicos para esclarecer o efeito real dessa técnica.10,18 (IV) 4. Quando viável, considerar orientar o bisel de uma agulha de acesso à porta implantada na direção oposta do canal de fluxo de saída em que o cateter está conectado ao corpo da porta. Testes in vitro demonstram que uma quantidade maior de proteína é removida quando a lavagem é feita com o bisel orientado dessa forma.19 (IV) G. Bloquear cateteres periféricos curtos imediatamente após cada uso. 1. Em adultos, usar coleto de sódio a 0,9% livre de preservativos (USP) para o bloqueio.10,20-24 (I) Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. 2. Em pacientes neonatais e pediátricos, usar heparina 0,5 unidade a 10 unidades por ml ou cloreto de sódio a 0,9% livre de preservativos (USP). Dados de resultados para essas populações de pacientes são controversos.25,26 (II) 3. Para cateteres periféricos curtos que não são usados para infusão intermitente, considerar bloquear a cada 24 horas.27 (III) H. As evidências são insuficientes para recomendar a solução para bloquear cateteres de linha média. I. Bloquear CVADs com heparina 10 unidades por ml ou cloreto de sódio a 0,9% livre de preservativos (USP), de acordo com as instruções de uso do VAD e do conector sem agulha. 1. Estabelecer uma solução de bloqueio personalizada para cada população de pacientes, em toda a organização.28,29 (V) 2. Testes controlados randomizados demonstraram resultados equivalentes com soluções de bloqueio com heparina e cloreto de sódio para CVADs não tunelizados multilúmen, PICCs (cateteres centrais de inserção periférica) e portas implantadas quando acessados e quando a agulha de acesso é removida. As evidências são insuficientes para recomendar uma solução de bloqueio em detrimento da outra.30-33 (I) 3. Usar heparina ou cloreto de sódio a 0,9% livre de preservativos (USP) para bloquear CVADs em crianças.29 (II) 4. Considerar o uso de heparina 10 unidades por ml para bloquear PICCs em pacientes de atendimento domiciliar.34 (III) 5. O volume da solução de bloqueio deve ser igual ao volume interno do VAD e dos dispositivos complementares mais 20%. As características de fluxo durante a injeção causarão vazamento para a corrente sanguínea. A densidade da solução de bloqueio é menor do que a do sangue total, permitindo o vazamento da solução de bloqueio e o ingresso de sangue no lúmen do cateter quando a localização da ponta do CVAD é mais elevada que o local de inserção.10,35-37 (IV) 6. Mudar para uma solução de bloqueio alternativa quando houver a crença de que a solução de bloqueio com heparina causa reações adversas à heparina. Quando ocorrer HITT (trombocitopenia e trombose induzida por heparina) e quando houver exames laboratoriais com resultados desfavoráveis coletados do CVAD que foi bloqueado com heparina. Altas concentrações de heparina usadas em cateteres de hemodiálise podem levar a anticoagulação sistêmica. HIT (trombocitopenia induzida por heparina) foi relatada com o uso de soluções de bloqueio com heparina, embora as taxas exatas sejam desconhecidas (consulte o Padrão 43, Flebotomia).11,38 (II) Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 7. O monitoramento da contagem de plaquetas para HIT não é recomendado em pacientes pósoperatórios e médicos que estiverem recebendo apenas heparina na forma de uma solução de bloqueio de cateter, pois a incidência de HIT é muito baixa, de 1% ou menos (consulte o Padrão 52, Trombose venosa associada ao CVAD[dispositivo de acesso vascular central]).38 (II) 8. Devido a conflitos causados por crenças religiosas, informar os pacientes ao usar heparina derivada de produtos animais (suínos ou bovinos) e obter consentimento. Usar cloreto de sódio a 0,9% livre de preservativos (USP) em vez de heparina quando possível.39 (V) J. Bloquear CVADs de hemodiálise com solução de bloqueio com heparina 1.000 unidades/ml, citrato 4% ou soluções de bloqueio antimicrobianas. Usar ativador de plasminogênio tecidual recombinante para bloquear cateteres de hemodiálise uma vez por semana como estratégia para reduzir a incidência de CR-BSI.40-43 (I) K. Bloquear CVADs de aférese com heparina 100 unidades/ml, citrato 4%, ácido citrato dextrose Fórmula A ou outras soluções de bloqueio antimicrobianas.40-42,44,45 (IV) L. Usar solução contendo heparina (por exemplo, 1 unidade por ml de cloreto de sódio a 0,9% [USP]) ou cloreto de sódio a 0,9% livre de preservativos (USP) como um fluxo contínuo para manter a desobstrução dos cateteres arteriais usados para monitoramento hemodinâmica. A decisão de usar cloreto de sódio a 0,9% livre de preservativos (USP), em vez de uma infusão de heparina, deve ser com base no risco clínico de oclusão do cateter, na duração prevista de uso do cateter arterial e em fatores do paciente, como sensibilidade a heparina.46-48 (II) M. Aplicar as seguintes recomendações para pacientes neonatais e pediátricos. 1. Usar infusão contínua de heparina 0,5 unidade por kg para todos os CVADs em pacientes neonatais. 2. Usar infusão contínua de heparina 0,25 a 1 unidade por ml (dose total de heparina e 25 a 200 unidades por kg por dia) para cateteres arteriais umbilicais em pacientes neonatais para evitar trombose arterial. 3. Usar heparina 5 unidades por ml, 1 ml por hora, como infusão contínua para pacientes neonatais e crianças com cateteres arteriais periféricos (consulte o Padrão 30, Cateteres umbilicais).29 (II) N. Usar soluções de bloqueio antimicrobianas para fins terapêuticos e profiláticos. Usar em pacientes com CVADs de longo prazo, pacientes com histórico de vários CR-BSIs, populações de pacientes de alto risco e em instituições com taxas inaceitavelmente Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S83 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. altas de CLABSI (infecção da corrente sanguínea associada à linha central), independentemente da aplicação de outros métodos para redução de CLABSI.42,49-52 (I) 1. Soluções de bloqueio antibiótico contêm concentrações supraterapêuticas de antibióticos e podem ser combinadas com heparina. Prever o antibiótico escolhido com base no organismo infeccioso específico ou em organismos prevalentes dentro da organização quando a profilaxia for o objetivo. Para uso terapêutico, iniciar as soluções de bloqueio antibiótico dentro de 48 a 72 horas do diagnóstico. No entanto, a duração do uso continua sendo controversa.53 (II) 2. Soluções de bloqueio antisséptico incluem etanol, taurolidina, citrato, cloreto de sódio a 26%, azul de metileno, ácido fusídico e EDTA (ácido etilenodiamino tetra-acético) usados de forma independente ou em diversas combinações.51 (I) 3. Seguir as instruções de uso do fabricante do cateter para bloqueio intraluminal com etanol. Mudanças em CVADs feitos com poliuretano, mas não silicone, levaram a ruptura e divisão do cateter. Monitorar a presença de oclusão trombótica do lúmen, pois o etanol não tem atividade anticoagulante, hemólise e toxicidade hepática. A precipitação irreversível de proteínas do plasma que pode levar à oclusão do lúmen do CVAD está associada a concentrações de etanol superiores a 28%.37,54-56 (I) 4. Monitorar o citrato de sódio, um anticoagulante com efeitos antimicrobianos, para identificar anticoagulação sistêmica, hipocalcemia que pode levar a parada cardíaca e formação de precipitado de proteína com concentrações acima de 12%.36,43 (I) 5. Monitorar a taurolidina, um aminoácido com efeitos antimicrobianos, para identificar oclusão trombótica do lúmen e precipitação de proteína, que pode causar oclusão do lúmen.30,51,57 (I) 6. Usar formulações padronizadas e protocolos aprovados pelo LIP (profissional independente licenciado) para todas as soluções de bloqueio antimicrobiano para aumentar a segurança do paciente. Consultar um farmacêutico quando combinações de soluções antimicrobianas forem planejadas, para que as informações sobre compatibilidade e estabilidade da solução sejam fornecidas.53,58 (II) 7. O período em que soluções de bloqueio antimicrobiano devem permanecer dentro do lúmen do CVAD não é claro. Até 12 horas por dia podem ser necessárias. Isso limitará o uso em pacientes que receberem infusões contínuas ou infusões intermitentes frequentes.53 (II) Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S84 INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society 8. Aspirar todas as soluções de bloqueio antimicrobiano do lúmen do CVAD no final do período de bloqueio. Não injetar a solução de bloqueio na corrente sanguínea do paciente, pois isso pode aumentar a resistência a antibióticos e causar outros efeitos adversos. Relatou-se que bactérias resistentes a gentamicina provenientes de soluções de bloqueio com gentamicina aumentam as taxas de CLABSI.42,58,59 (II) REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 1º de setembro de 2015. 1. Bertoglio S, Rezzo R, Merlo FD, et al. Pre-filled normal saline syringes to reduce totally implantable venous access deviceassociated bloodstream infection: a single institution pilot study [published online March 15, 2013]. J Hosp Infect. doi:10.1016/j. jhin.2013.02.008. 2. Keogh S, Marsh N, Higgins N, Davies K, Rickard C. A time and motion study of peripheral venous catheter flushing practice using manually prepared and prefilled flush syringes. 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AVALIAÇÃO, CUIDADO E TROCA DE CURATIVO DO VAD (DISPOSITIVO DE ACESSO VASCULAR) Padrão 41.1 Todo o sistema de infusão, do recipiente de solução ao local de inserção do VAD (dispositivo de acesso vascular), é verificado regularmente quanto à integridade do sistema, precisão da infusão e datas de validade do infusato, curativo e conjunto de administração. 41.2 O cuidado do local, incluindo a antissepsia da pele e trocas de curativos, é realizado em intervalos estabelecidos e imediatamente se o curativo ficar úmido, frouxo ou visivelmente sujo, ou se umidade, material drenado ou sangue estiverem presentes sob o curativo. 41.3 Um curativo estéril é aplicado e mantido em todos os cateteres centrais de inserção periférica, não tunelizados e periféricos, bem como VADs implantados acessados e cateteres com manguito tunelizados, pelo menos até que o local de inserção tenha se curado. Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S86 INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society 41.4 A técnica de assepsia é seguida ao cuidar do local e trocar curativos nos VADs. 41.5 Rotular o curativo com a data em que foi feito e a data de troca, com base nas políticas e procedimentos da organização. Critérios de prática A. Inspecionar visivelmente todo o sistema de infusão, do recipiente de solução, passando para o conjunto de administração, até o local de inserção do VAD, a cada intervenção de infusão. 1. Inspecionar o sistema de infusão observando a clareza do infusato, a integridade do sistema (por exemplo, se há vazamentos, se as conexões Luer estão fixas) e do curativo, o infusato correto, a taxa de vazão correta e as data de validade do infusato e do conjunto de administração.1,2 (V) B. Avaliar o funcionamento do VAD realizando a lavagem e a aspiração para obter um retomo sanguíneo antes de cada uso intermitente do VAD (por exemplo, medicação intermitente), e conforme indicado clinicamente com infusões contínuas (por exemplo, alarmes de oclusão). Reconhecer o risco de contaminação com cada manipulação do sistema de infusão (consulte o Padrão 36 Dispositivos complementares; Padrão 40, Lavagem e bloqueio). C. Avaliar o local de junção da pele com o cateter do VAD e a área circundante para observar se há vermelhidão, sensibilidade, inchaço e drenagem, por meio de inspeção visual e palpação do curativo intacto e por meio de relatos de desconforto do paciente, incluindo dor, parestesia, dormência ou formigamento. 1. CVADs (dispositivos de acesso vascular central) e cateteres de linha média: avaliar pelo menos diariamente.3-6 (V) 2. Cateteres periféricos curtos: avaliar minimamente pelo menos a cada 4 horas. A cada 1 a 2 horas para pacientes gravemente doentes/sedados ou que apresentam déficit cognitivo. De hora em hora para pacientes neonatais/pediátricos e com maior frequência para pacientes que estiverem recebendo medicamentos vesicantes.7 (V) 3. Pacientes que estiverem recebendo atendimento ambulatorial ou em atendimento domiciliar: instruir o paciente ou cuidador a verificar o local do VAD pelo menos uma vez por dia em busca de sinais de complicações e a relatar sinais/sintomas ou deslocamento do curativo imediatamente ao provedor de atendimento. Para infusões contínuas via cateter periférico curto, instruir a verificação do local a cada 4 horas quando o paciente estiver acordado.2,7 (V) D. Medir o comprimento externo do CVAD e comparar com o comprimento externo do CVAD documentado na inserção quando houver suspeita de deslocamento Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. do cateter (consulte o Padrão 10, Documentação no prontuário médico; Padrão 53, Posicionamento incorreto do CVAD [dispositivo de acesso vascular central]). E. Medir a circunferência da parte superior do braço quando indicado clinicamente para avaliar a presença de edema e de uma possível TVP (trombose venosa profunda). Fazer essa medição 10 cm acima da fossa antecubital, identificar o local e outras características, como a presença de edema depressível ou não depressível. Comparar com a medição de linha de base para detectar uma possível trombose associada ao cateter. Um aumento de 3 cm na circunferência do braço e edema foram associados à TVP na parte superior do braço (consulte o Padrão 10, Documentação no prontuário médico; Padrão 33, Preparação do local para acesso vascular e colocação do dispositivo; Padrão 52, Trombose venosa associada ao CVAD [dispositivo de acesso vascular central]).8 (IV) F. Realizar a antissepsia como parte do procedimento de cuidado do local: 1. O agente antisséptico para pele preferencial é uma solução de > 0,5% de clorexidina em álcool.3-5,9,10 (I) 2. Se houver contraindicação ao uso de solução alcoólica de clorexidina, tintura de iodo, um iodóforo (iodopovidona) ou álcool 70% também podem ser usados.3,5 (I) 3. Permitir que o agente antisséptico dermatológico pele seque completamente antes de colocar o curativo. Com soluções alcoólicas de clorexidina, aguardar pelo menos 30 segundos. Para iodóforos, aguardar pelo menos 1,5 a 2 minutos.3,5,11 (V) 4. Usar clorexidina com cuidado em bebês prematuros e crianças com menos de 2 meses, devido a riscos de queimaduras químicas e irritação da pele.3-5,12-14 (IV) 5. Para pacientes pediátricos com a integridade da pele comprometida, remover a iodopovidona seca com cloreto de sódio a 0,9% estéril (USP) ou água estéril.15 (V) G. Avaliar a pele sob o curativo. Prever o risco potencial de lesão da pele decorrente da idade, da movimentação de articulações e da presença de edema. Estar ciente do risco de MARSI (lesões de pele por adesivos médicos) associado ao uso de ESDs (dispositivos projetados para estabilização) de base adesiva. Usar uma solução de barreira na pele para reduzir o risco de MARSI. Não usar tintura composta de benzoína devido ao maior risco de MARSI, pois pode aumentar a aderência do adesivo à pele, causando lesão da pele quando o ESD de base adesiva é retirado (consulte o Padrão 37, Estabilização do VAD [dispositivo de acesso vascular]). Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 H. Realizar trocas de curativos em CVADs e cateteres de linha média com uma frequência com base no tipo de curativo. 1. Trocar curativos com TSM (membrana semipermeável transparente) pelo menos a cada 5 a 7 dias e curativos de gaze pelo menos a cada 2 dias. Pesquisas não sustentaram a superioridade de curativos com TSM versus curativos de gaze. Observe que um curativo de gaze sob um curativo com TSM é considerado um curativo de gaze e deve ser trocado pelo menos a cada 2 dias.3-5,16 (II) 2. Selecionar um curativo de gaze se houver drenagem do local de saída do cateter. Se gaze for usada para dar suporte às aletas de uma agulha não perfurante em uma porta implantada e não obstruir o local de inserção, ela não é considerada um curativo de gaze.2-5 (V) 3. Fixar curativos para reduzir o risco de afrouxamento/deslocamento, uma vez que trocas mais frequentes de curativos devido a deslocamentos estão associadas a um maior risco de infecção. Mais de 2 trocas de curativos foram associadas a um risco de infecção mais de 3 vezes maior.17 (III) 4. Trocar o curativo imediatamente para avaliar minuciosamente, limpar e desinfetar o local em caso de drenagem, sensibilização do local, outros sinais de infecção ou se o curativo ficar solto/ deslocado.3-5,17 (III) 5. Trocar o ESD de base adesiva com base nas instruções de uso do fabricante (consulte o Padrão 37, Estabilização do VAD [dispositivo de acesso vascular]). I. Realizar trocas de curativos em cateteres periféricos curtos se o curativo ficar úmido, frouxo e/ou visivelmente sujo e pelo menos a cada 5 a 7 dias.3 (V, Consenso do Comitê) J. Usar curativos embebidos em clorexidina sobre CVADs para reduzir o risco de infecção quando a tora extraluminal for a fonte de infecção principal. Mesmo quando as organizações apresentam baixa taxa de linha de base de CLABSI (infecção da corrente sanguínea associada à linha central), uma redução adicional na taxa de CLABSI foi demonstrada com o uso de curativos embebidos em clorexidina. A eficácia de curativos com clorexidina no uso de CVADs de longo prazo, por mais de 14 dias quando fontes de infecção intraluminal são a fonte principal, não foi demonstrada.18 (I) 1. Não usar se houver histórico de reações a clorexidina.5 (V) 2. Usar curativos embebidos em clorexidina com cautela em pacientes neonatais prematuros e em pacientes com pele frágil e/ou patologias complicados na pele. Há relatos de casos de dermatite de contato e necrose por pressão.5,18-20 (V) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S87 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. 3. Monitorar para detectar se há eritema e dermatite no local do curativo.5,18-20 (V) K. Considerar banhar pacientes de mais de 2 meses de idade com um preparo de clorexidina a 2% diariamente se outras estratégias de prevenção de CLABSI não forem eficazes.4,23-29 (I) L. Considerar o uso de um agente hemostático para reduzir o sangramento inicial no local se outros métodos (como aplicar pressão) não reduzirem a necessidade de trocas não planejadas de curativos após a inserção de um PICC (cateter central de inserção periférica).29 (V) M. Considerar o uso de curativos embebidos em clorexidina com cateteres arteriais periféricos como uma intervenção para redução de infecções.3,17,29 (III) N. Quando o túnel subcutâneo estiver bem cicatrizado, é possível considerar o não uso de curativo com CVAD com manguito tunelizado.3,5,30,31 (III) O. Não usar bandagens em rolo, com ou sem propriedades elásticas, para pender nenhum tipo de VAD (consulte o Padrão 37, Estabilização do VAD [dispositivo de acesso vascular]). REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 1º de setembro de 2015. 1. Perucca R. Peripheral venous access devices. In: Alexander M, Corrigan A, Gorski L, Hankins J, Perucca R, eds. 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Safdar N, O’Horo JC, Ghufran A, et al. Chlorhexidineimpregnated dressing for prevention of catheter-related bloodstream infection: a meta-analysis. Crit Care Med. 2014;42(7):1703-1713. 19. Ullman AJ, Cooke ML, Mitchell M, et al. Dressings and securement devices for central venous catheters (CVC). Cochrane Database Syst Rev. 2015;(9):CD010367. doi: 10.1002/14651858.CD010367.pub2. 20. Weitz NA, Lauren CT, Weiser JA, et al. Chlorhexidine gluconateimpregnated central access catheter dressings as a cause of erosive contact dermatitis: a report of 7 cases. JAMA Dermatol. 2013;149(2):195-199. 21. Wall JB, Divito SJ, Talbot SG. Chlorhexidine gluconateimpregnated central-line dressings and necrosis in complicated skin disorder patients. J Crit Care. 2014;29(6):1130:e1-e4. 22. Miller S, Maragakis L. Central line-associated bloodstream infection prevention. Curr Opinion Infect Dis. 2012;25(4): 412-422. 23. O’Horo J, Silva G, Munoz-Price S, Safdar N. 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TROCA DO CONJUNTO DE ADMINISTRAÇÃO Padrão 42.1 Trocas do conjunto de administração são realizadas rotineiramente, com base em fatores como tipo de solução administrada, frequência de infusão (contínua versus intermitente), imediatamente após suspeita de contaminação ou quando a integridade do produto ou sistema tiver sido comprometida. 42.2 Além de trocas rotineiras, o conjunto de administração é trocado sempre que o local do cateter periférico for alterado ou quando um novo CVAD (dispositivo de acesso vascular central) for colocado. 42.3 Um conjunto de administração com orifício de ventilação é usado para soluções fornecidas em recipientes de vidro ou semirrígidos, e um conjunto de administração sem orifício de ventilação é usado para recipientes de solução de plástico. 42.4 Conjuntos de administração são conectados ao conector do VAD (dispositivo de acesso vascular) ou local de acesso com um mecanismo Luer-Lock para garantir uma junção segura. Critérios de prática I. Informações gerais A. Minimizar o uso de dispositivos complementares para conjuntos de administração, pois cada dispositivo é uma fonte em potencial de contaminação, mau uso e desconexão. Quando viável, usar o conjunto de administração com dispositivos como parte integrante do conjunto (consulte o Padrão 36, Dispositivos complementares). Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 B. Verificar a embalagem dos conjuntos de administração se há látex e evitar o uso de conjuntos que contenham látex para pacientes com alergia ao látex (consulte o Padrão 14, Sensibilidade ou alergia a látex)). C. Conectar o conjunto de administração e prepará-lo ("prime") logo antes da administração.1,2 (V, Regulatório) D. Rotular os conjuntos de administração para infusão via VADs com data de início ou data de alteração com base nas políticas e procedimentos organizacionais. Rotular conjuntos de administração usados para medicamentos que sejam administrados por meio de dispositivos de acesso especializados (isto é, intraespinhal, intraósseo, subcutâneo) para indicar a via e o dispositivo de administração corretos, e colocar o rótulo próximo à conexão ao dispositivo.3,4 (V) E. Rastrear todos os cateteres /conjuntos de administração/ dispositivos complementares entre o paciente e o recipiente de solução antes de conectar ou reconectar qualquer infusão/dispositivo, em cada transição de atendimento para um novo ambiente ou serviço e como parte do processo de transferência5-7 (IV) II. Infusões contínuas primárias e secundárias A. Substituir conjuntos de administração contínua primária e secundária usados para administrar soluções que não sejam lipídios, sangue ou hemoderivados em frequência não superior a 96 horas. Há sólidas evidências de que a troca de conjuntos de administração mais frequentemente não diminui o risco de infecção8-11 (I) B. Trocar um conjunto de administração secundária que esteja separado do conjunto de administração primária a cada 24 horas, pois agora ele é um conjunto de administração intermitente primária (consulte Critérios de prática III, Infusões intermitentes primárias).3 (V) C. Evitar a desconexão de conjuntos de administração contínua primária do conector ou local de acesso do VAD. (V, Consenso do Comitê) III. Infusões intermitentes primárias A. Trocar conjuntos de administração intermitente a cada 24 horas. Quando uma infusão intermitente for repetidamente desconectada e reconectada para infusão, há mais risco de contaminação na extremidade da ponta perfurante, conector do cateter, conector sem agulha e extremidade do Luer macho do conjunto de administração, aumentando potencialmente o risco de CR-BSI (infecção da corrente sanguínea associada ao cateter). Não há estudos sobre trocas de conjuntos de administração para infusões intermitentes10 (V, Consenso do Comitê) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S89 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. B. Conectar assepticamente um novo dispositivo de cobertura compatível e estéril à extremidade do Luer macho do conjunto de administração após cada uso intermitente. Não conectar a extremidade exposta do Luer macho do conjunto de administração a uma porta no mesmo conjunto ("looping").3,12 (V) IV. Nutrição parenteral A. Substituir conjuntos de administração por soluções de PN (nutrição parenteral) (TNA [misturas de nutrientes totais] e formulações de aminoácidos/ dextrose) pelo menos a cada 24 horas. Também há recomendações para trocar o conjunto de administração com cada novo recipiente de PN (consulte o Padrão 61, Nutrição parenteral).9-11 (IV) B. Substituir conjuntos de administração usados para IVFEs (emulsões de gordura intravenosa) infundidas separadamente a cada 12 horas. Troque o conjunto de administração com cada novo recipiente. As características de IVFE (iso-osmótica, pH próximo de neutro alcalino e contendo glicerol) são favoráveis ao crescimento de micro-organismos11 (V) C. Use conjuntos de administração livres de DEHP (ftalato de di-2-etil hexila) para administrar infusatos à base de lipídios, como IVFE ou TNA. O DEHP é lipofílico e extraído na solução de lipídio com conjuntos de administração e recipientes de policloreto de vinila comumente usados. O DEHP é considerado uma toxina e estudos demonstraram aumento nos níveis de DEHP em soluções de lipídios, o que é um risco especial para pacientes neonatais, pediátricos e de atendimento domiciliar de longo prazo.11,13 (III) V. Infusões de propofol A. Substituir conjuntos de administração usados para administrar infusões de propofol a cada 6 ou 12 horas de acordo com as recomendações dos fabricantes ou quando o recipiente for trocado.14 (I) VI. Sangue e componentes sanguíneos A. Trocar o conjunto de administração de transfusão e o filtro após a conclusão de cada unidade ou a cada 4 horas. Caso ocorra a infusão de mais de uma unidade em 4 horas, o conjunto de transfusão pode ser usado por um período de 4 horas (consultar o Padrão 62, Terapia de transfusão). VII. Monitoramento das pressões arterial e hemodinâmica A. Substituir o transdutor descartável ou reutilizável e/ ou a cúpula e outros componentes do sistema, incluindo o conjunto de administração, dispositivo de lavagem contínua e solução de lavagem usados para monitoramento invasivo da pressão hemodinâmica a cada 96 horas, imediatamente quando houver suspeita de contaminação ou quando Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S90 INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society a integridade do produto ou sistema tiver sido comprometida. Reduzir o número de manipulações e entradas no sistema15 (II) REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 30 de setembro de 2015. 1. US Pharmacopeia (USP). General Chapter <797>: pharmaceutical compounding—sterile preparations. In: U.S. Pharmacopeia/ National Formulary. 37/32 ed. Rockville, MD: United States Pharmacopeial Convention Inc; 2014. 2. Dolan SA, Felizaredo G, Barnes S, et al. 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Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. 15. Daud A, Rickard C, Cooke M, et al. Replacement of administration sets (including transducers) for peripheral arterial catheters: a systemic review. J Clin Nurs. 2012;22(3-4):303-317. 43. FLEBOTOMIA Padrão 43.1 Realizar a identificação do paciente e a rotulagem correta de todos os recipientes de amostras de sangue no momento da coleta da amostra e na presença do paciente. 43.2 Usar técnicas de conservação de sangue para flebotomia a fim de reduzir o risco de anemia adquirida no hospital. Critérios de prática I. Informações gerais A. Controlar procedimentos de coleta de amostras de sangue para evitar erros na fase pré-analítica antes de a amostra chegar ao laboratório. Esses erros atrasam as decisões de tratamento devido a valores laboratoriais espúrios, aumentam o potencial de danos ao paciente e os custos de atendimento. Demonstrou-se que um serviço centralizado de flebotomia para pacientes hospitalizados reduziu erros pré-analíticos, como hemólise e rotulagem de amostras. Uma equipe de enfermagem competente deve realizar coletas de amostras de VADs (dispositivos de acesso vascular).1-4 (IV) B. Instruir o paciente sobre a finalidade e o processo de coleta de sangue.5,6 (V) C. Avaliar se o paciente está em jejum antes da coleta de amostras de sangue, se apropriado, para os valores laboratoriais solicitados5-7 (V) D. Usar os mesmos números exclusivos para identificação do paciente e rotulagem de amostras para reduzir erros pré-analíticos e melhorar a segurança do paciente. Usar vários métodos de melhoria de processos, como envolvimento da equipe, transparência de dados sobre amostras rotuladas incorretamente e não rotuladas, mudanças de processos, análise de causa-raiz e medidas de responsabilização. Demonstrou-se que um sistema eletrônico (por exemplo, código de barras ou tecnologia de radiofrequência) para identificação de pacientes e rotulagem de recipientes de amostras reduziu esses erros.7-9 (V) E. Executar todas as práticas de prevenção de infecção, incluindo higiene das mãos, uso adequado de luvas, torniquetes em paciente único, dispositivos de venipuntura e coleta de uso único, uso de dispositivos de segurança e antissepsia adequada da pele (consulte o Padrão 16, Higiene das mãos; Padrão 18, Segurança de resíduos médicos e materiais perfurocortantes).5,10 (V, Regulatório) Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 F. Usar tubos de vácuo na sequência correta de acordo com as instruções de uso do fabricante (por exemplo, cor da tampa de borracha, misturar adequadamente o conteúdo do tubo e o sangue, descartar a agulha e o suporte de tubos como 1 unidade e nunca remover a tampa de borracha dos tubos como método para diminuir a exposição ao sangue, picadas de agulha acidentais e erros na análise de amostras.5,10,11 (V, Regulatório) G. Não confiar na inspeção visual da amostra de sangue para detectar hemólise. A hemólise resulta em valores espúrios em muitos testes (por exemplo, eletrólitos, glicose, biomarcadores cardíacos e tempos de coagulação). Entrar em contato com o laboratório clínico sobre parâmetros do nível de hemoglobina livre que provocaria a rejeição de uma amostra.4,12-14 (III) H. Empregar estratégias de conservação de sangue para reduzir a perda de sangue associada à flebotomia, que é uma causa significativa de anemia adquirida em hospital em pacientes de todas as idades. Essa perda de sangue muitas vezes resulta na necessidade de transfusão de sangue e em seus riscos inerentes. Colaborar com o laboratório sobre o volume mínimo de sangue necessário para cada exame. Estratégias de conservação de sangue incluem: 1. Eliminação de exames laboratoriais desnecessários. 2. Redução da frequência de obtenção de amostras de sangue. 3. Coleta de amostras de sangue com base na necessidade clínica em vez de em uma programação de rotina. 4. Uso de tubos de coleta de pequeno volume (por exemplo, que exijam menos de 2 ml de sangue). 5. Uso de métodos de exame de ponto de atendimento. 6. Uso de sistemas de circuito fechado para VADs venosos e arteriais, pois esses sistemas retornam o sangue ao paciente. 7. Uso do método de mistura (push/pull).5,11,15-23 (III) I. Colocar todas as amostras de sangue em um recipiente fechado à prova de vazamentos e enviá-lo ao laboratório imediatamente, usando um método de entrega apropriado ou, caso a entrega precise ser adiada (por exemplo, amostras coletadas em domicílio), armazená-lo adequadamente e controlar a temperatura para reduzir o risco de valores laboratoriais imprecisos e o potencial de hemólise.5-7 (V) II. Coleta de amostra de sangue via venipuntura direta A. Realizar venipuntura para flebotomia na extremidade oposta de uma infusão. Caso a flebotomia precise ser realizada na extremidade com soluções de infusão, deve ser usada uma veia abaixo ou distal ao local de infusão.7 (V) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S91 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. B. Evite venipuntura em membros superiores com linfedema, circulação comprometida associada à radioterapia, paralisia ou hemiparesia de um acidente vascular cerebral. Quando possível, restringir a venipuntura ao dorso da mão em pacientes com fístula de diálise real ou planejada ou enxerto. Evidências para evitar totalmente a venipuntura no lado de dissecção axilar decorre de estudos conflitantes. No entanto, continua a haver uma recomendação para evitar todos os procedimentos de venipuntura nesses membros superiores (consulte o Padrão 27, Seleção de local). C. Realizar venipuntura para flebotomia com uma agulha reta ou com aletas em veias na fossa antecubital (por exemplo, veias cubitais medianas, cefálicas e basílicas) devido às menores taxas de hemólise associadas a esses dispositivos e locais.13,14,24 (II) D. Realize a antissepsia da pele antes de todas as venipunturas. Agentes apropriados incluem álcool 70%, >0,5% de clorexidina em solução alcoólica, tintura de iodo e iodopovidona. No passado, pensouse que o excesso de álcool na pele poderia causar hemólise. No entanto, um estudo mostrou que isso não constitui uma causa (consulte o Padrão 33, Preparação de local para acesso vascular e colocação de dispositivo).25-28 (II) E. Usar precauções adicionais para a obtenção de hemoculturas a fim de evitar resultados falsos negativos e falsos positivos e reduzir a classificação incorreta como CLABSI (infecção da corrente sanguínea associada à linha central). 1. Usar uma equipe de flebotomia exclusiva para reduzir a contaminação de hemocultura. 2. Obter sangue para cultura a partir de uma venipuntura periférica. Usar um CVAD (dispositivo de acesso vascular central) para coletar hemoculturas somente quando clinicamente indicado para diagnóstico de CR-BSI (infecção da corrente sanguínea associada ao cateter). 3. Considerar o uso de um kit de coleta de hemocultura estéril padronizado para reduzir a contaminação da amostra. 4. Desinfete a tampa de borracha dos frascos de hemocultura usando álcool 70%. Produtos de iodo não são recomendados, pois podem degradar o material da tampa. 5. Coletar sangue para a cultura antes de coletar a amostra para outros exames. 6. Coletar uma quantidade de sangue suficiente para isolar organismos (isto é, 20 a 30 ml para adultos, não mais do que 1% do volume total de sangue de lactentes e crianças). 7. Descartar a amostra de sangue inicial (por exemplo, 5 ml) ao coletar de uma venipuntura direta. Não descartar a primeira amostra quando a amostra for obtida de qualquer tipo de CVAD.27-29 (II) Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S92 INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society F. Para melhorar a prática de flebotomia: 1. Evitar punho fechado apertado ou abrir e fechar repetidamente o punho para evitar pseudohipercalemia.30,31 (V) 2. Usar uma agulha reta ou com aletas em vez de obter a amostra durante o procedimento para inserir um cateter periférico curto.4,11,24,32,33 (II) 3. Evite o uso de um torniquete ou manguito de pressão arterial, se possível. Caso um torniquete seja necessário, limitar o tempo de torniquete a menos de 1 minuto para reduzir o risco de hemólise e de valores laboratoriais químicos imprecisos causados por alterações no endotélio vascular decorrentes de pressão venosa aumentada e hipóxia. Liberar imediatamente o torniquete quando o sangue começar a fluir para dentro do recipiente de coleta.12,34-36 (IV) 4. Para estudos de coagulação, não descartar a amostra inicial, exceto quando for usada uma agulha com aletas com um conjunto de extensão conectado. O ar no conjunto de extensão impede a correta proporção de sangue e aditivo anticoagulante no tubo.37-39 (IV) 5. Realizar a venipuntura em recém-nascidos com um flebotomista qualificado em vez de métodos de punção do calcanhar devido ao aumento da dor decorrente da punção do calcanhar.40 (II) III. Coleta de amostra de sangue via dispositivo de acesso vascular A. Analisar com cuidado os riscos e benefícios antes de decidir usar um VAD para a obtenção de amostras de sangue. 1. Riscos da venipuntura incluem ansiedade, dor, danos à pele e aos nervos próximos e hematoma em pacientes que recebem anticoagulantes ou com distúrbios hemorrágicos. 2. Riscos associados ao uso de um VAD incluem aumento da manipulação do conector e potencial de contaminação intraluminal, alterações na desobstrução do VAD e valores de laboratório incorretos associados à adsorção de medicamentos infundidos por meio do VAD.41-48 (IV) B. Considerar o uso de uma lista de verificação de pacote de flebotomia de CVAD combinada com observações diretas periódicas para seguir a lista de verificação a fim de reduzir CR-BSI. Não há consenso sobre o conteúdo exato de tal lista.49,50 (V) C. Usar os métodos de descarte ou de mistura (push/ pull) para a obter uma amostra de CVADs. Não foi encontrado nenhuma estudo dessas técnicas específicas para cateteres periféricos ou de linha média. Aplicar esses fatores adicionais com base na idade do paciente e no tipo de CVAD. Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. 1. Um volume de descarte de 3 ml produz os mesmos resultados de medição quando comparados a um volume de descarte de 5 ml em vários tipos de CVAD em uma população pediátrica. A exceção a esse volume de descarte são os estudos de coagulação obtidos a partir de um CVAD exposto à heparina.51 (IV) 2. Volumes de descarte de 6 ml de cateteres não tunelizados e 9 ml de cateteres tunelizados com manguito foram suficientes para remover a glicose infundida, embora o volume de descarte para portas implantadas não tenha sido estabelecido.50,51 (IV) 3. O método de mistura (push/pull) produz bons resultados para medir os níveis de actinomicina-D e vincristina, com a obtenção de painéis químicos e hemogramas completos, bem como monitoramento de medicamentos terapêuticos para gentamicina e doxorrubicina de CVADs. Esses estudos não apresentam consenso sobre o número exigido de ciclos de mistura (push/pull) ou do volume de sangue a ser obtido. No entanto, 5 ciclos é o número mais comum.41,44,52,53 (III) 4. Não usar o método de reinfusão (ou seja, distribuição da amostra de descarte no VAD após a obtenção da amostra) devido ao risco de contaminação e formação de coágulo sanguíneo.50,53,54 (IV) D. Cateteres periféricos curtos 1. Considerar a obtenção de uma amostra de sangue com um cateter de demora periférico curto para pacientes pediátricos, adultos de difícil acesso venoso, presença de distúrbios hemorrágicos e necessidade de exames em série. Soluções de infusão devem ser interrompidas por pelo menos 2 minutos antes de se obter a amostra de sangue. Descartar 1 a 2 ml de sangue antes de obter a amostra.55-58 (IV) 2. Obter amostras de sangue com cateteres de demora periféricos curtos é confiável para muitos exames de sangue de rotina, incluindo estudos de coagulação. Obter hemoculturas com cateteres periféricos curtos no momento da inserção ou durante a permanência não é recomendado.29,59-61 (II) 3. Obter uma amostra de sangue durante a inserção de um cateter periférico curto está associada a taxas mais elevadas de valores laboratoriais de hemólise e espúrios, independentemente de a amostra ter sido coletada diretamente do conector do cateter ou de um conjunto de extensão conectado. O efeito desse processo no resultado do cateter é desconhecido.4,11,14,24 (II) 4. Veias da fossa antecubital produzem as taxas mais baixas de hemólise. No entanto, cateteres periféricos curtos inseridos para infusão em veias da fossa antecubital não são recomendados Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 devido às altas taxas de complicações de cateteres em áreas de flexão da articulação (consulte o Padrão 27, Seleção de local).24 (II) 5. Tempos de torniquete longos e inserção difícil do cateter podem produzir valores de laboratório imprecisos.13,62 (IV) E. Para cateteres de linha média, não há evidências disponíveis sobre a obtenção de amostras de sangue. F. Dispositivos de acesso vascular central 1. Para monitoramento de medicamentos terapêuticos, coletar a amostra de sangue de um lúmen exclusivo não usado para a infusão do medicamento que está sendo monitorado.63 (IV) 2. Quando um lúmen exclusivo do CVAD não puder ser usado, os resultados dos exames podem ser falsamente elevados, o que requer uma avaliação cuidadosa caso o ajuste de dose dependa da precisão dos resultados dos exames. Pode ser necessário um novo exame por venipuntura direta. Estudos conflitantes mostram níveis de antibióticos elevados com amostras de sangue de CVADs, enquanto outros não mostraram nenhuma diferença. Estudos in vitro e in vivo de medicamentos imunossupressores (por exemplo, ciclosporina e tracolimo) administrados por meio de CVADs feitos de silicone, poliuretano e poliuretano com prata apresentaram níveis excessivamente elevados de medicamentos.45,63-65 (III) 3. Garantir que um protocolo padronizado seja usado de forma consistente por toda a equipe, incluindo lavagem completa do lúmen do VAD (por exemplo, 10 a 20 ml de cloreto de sódio livre de conservantes a 0,9% [USP]), seguida por um volume adequado de sangue descartado quando ao usar o método de descarte.44,45,63,65 (IV) 4. Avaliar cuidadosamente os valores de coagulação com uma amostra de sangue obtida de um CVAD heparinizado. Em um pequeno estudo, valores de coagulação correlacionaram-se a valores extraídos de uma venipuntura separada, exceto a INR (razão internacional de normalização), quando PICCs (cateteres centrais inseridos perifericamente) heparinizados foram lavados com 10 ml de cloreto de sódio a 0,9% e 6 ml de sangue foram descartados. Novos exames por meio de venipuntura direta são necessários quando forem obtidos resultados questionáveis.66-68 (IV) 5. Parar todas as infusões e lavar o lúmen com cloreto de sódio sem conservantes a 0,9% (USP) antes de coletar amostras de sangue com um CVAD. Pesquisas não estabeleceram por quanto tempo parar o fluxo de fluido nem a quantidade de solução de lavagem. Um estudo sugere um tempo de espera de 10 minutos após a interrupção da infusão antes de coletar a amostra.46 (IV) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S93 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. 6. Usar o maior lúmen para coleta de sangue com CVADs multilúmen. Para CVADs com locais de saída de lúmen escalonados, a amostra deve ser coletada no lúmen que sai no ponto mais distante do coração. Um estudo sugere que maiores volumes (10 a 20 ml) de solução de lavagem proporcionam níveis de pico mais precisos de antibióticos quando comparados com volumes menores (3 ml).46,69 (IV) 7. Evitar o uso de um CVAD para obter amostras de sangue para cultura, pois provavelmente essas amostras produzirão resultados de falso positivo. Usar um CVAD para esse fim deve se limitar à ausência de locais de venipuntura periférica ou quando houver necessidade de diagnosticar uma CR-BSI. Remover e descartar o conector sem agulha usado antes de coletar uma amostra de sangue para reduzir o risco de falso positivo no resultado da hemocultura.70-72 (IV) 8. Não usar rotineiramente CVADs de infusão de nutrição parenteral para coleta de sangue, pois isso é um fator de risco significativo para CR-BSI.47,48 (V) G. Cateteres arteriais 1. Antes da punção da artéria radial, avaliar a circulação da mão. Analisar o histórico médico (por exemplo, trauma, canulação anterior da artéria radial, retirada da artéria radial), avaliar a presença de anticoagulantes e realizar um exame físico de circulação da mão como a avaliação dos pulsos radial e ulnar, teste de Allen, oximetria de pulso ou estudo de fluxo de Doppler.73,74 (I A/P) 2. Usar um cateter de calibre 20 ou menor para reduzir os danos à artéria radial.73 (IV) 3. Como a palpação é necessária para sentir a pulsação arterial, usar luvas estéreis para perfuração e inserção do cateter em qualquer artéria (consulte o Padrão 33, Preparação de local para acesso vascular e colocação de dispositivo). 4. No caso dos gases sanguíneos arteriais, expelir o ar da seringa imediatamente após a obtenção da amostra e colocar a seringa em gelo durante o transporte imediato até o laboratório.5 (V) 5. Manter a desobstrução de cateteres arteriais com cloreto de sódio a 0,9% (USP) com ou sem adição de heparina. Não usar soluções que contenham glicose em adultos, pois isso resulta em níveis falsamente elevados de glicose, possível tratamento excessivo com insulina e níveis séricos perigosamente baixos de glicose. Armazenar soluções destinadas à infusão arterial em um local diferente de soluções para infusão venosa. Assegurar que o rótulo no recipiente da solução esteja visível e não ocultado pela presença de um dispositivo pressurizado.75,76 (IV) Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S94 INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society 6. Usar um sistema de circuito fechado para reduzir a anemia adquirida em hospital e subsequente necessidade de transfusão.21 (II) REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 30 de setembro de 2015. 1. Gorski L, Perucca R, Hunter M. Central venous access devices: care, maintenance, and potential complications. 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R EMOÇÃO DE VAD (DISPOSITIVO DE ACESSO VASCULAR) Padrão 44.1 A necessidade clínica de cada CVAD (dispositivo de acesso vascular central) periférico e não tunelizado é avaliada diariamente. 44.2 VADs (dispositivos de acesso vascular) são removidos após uma complicação não resolvida, descontinuação da terapia infusional ou quando não considerados mais necessários para o plano de atendimento. 44.3 VADs não são removidos com base exclusivamente no tempo de permanência porque não há tempo de permanência ideal conhecido. Critérios de prática I. Cateteres periféricos e de linha média curtos A. Remover o cateter periférico curto, caso não esteja mais incluído no plano de atendimento ou não tenha sido usado por 24 horas ou mais.1 (IV) B. Remover cateteres periféricos e de linha média curtos em pacientes pediátricos e adultos quando clinicamente indicado, com base em resultados de avaliações de local e/ou sinais e sintomas clínicos de complicações sistêmicas (por exemplo, infecção da corrente sanguínea). Sinais e sintomas de complicações com ou sem infusão através do cateter incluem, mas sem limitação, a presença de: Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. C. D. E. F. 1. Qualquer nível de dor e/ou sensibilidade com ou sem palpação. 2. Alterações na cor (eritema ou branqueamento). 3. Alterações na temperatura da pele (quente ou fria). 4. Edema. 5. Enduração. 6. Vazamento de fluído ou drenagem purulenta no local da punção. 7. Outros tipos de disfunção (por exemplo, resistência durante a lavagem, ausência de retorno de sangue).2-4 (I) Considerar a rotulagem de cateteres inseridos em condições assépticas não ideais em qualquer ambiente de atendimento médico (por exemplo, "emergencial"). Remover e inserir um novo cateter assim que possível, de preferência em até 24 a 48 horas.5-7 (IV) Se não for possível inserir um novo cateter em pacientes com acesso venoso difícil e a continuação da terapia infusional for necessária, entrar em contato imediatamente com o LIP (profissional independente licenciado) sobre os atrasos na administração da terapia prescrita (consulte o Padrão 26, Planejamento de VAD [dispositivo de acesso vascular]). Notificar o LIP sobre os sinais e sintomas de suspeita de infecção relacionada ao cateter e discutir a necessidade de obtenção de culturas (por exemplo, drenagem, hemocultura) antes de remover um cateter periférico (consulte o Padrão 49, Infecção). No caso de extravasamento, desconectar todos os conjuntos de administração e aspirar a partir do conector do cateter antes da remoção do cateter para remover a medicação vesicante do lúmen do cateter e, tanto quanto possível, do tecido subcutâneo (consulte o Padrão 46, Infiltração e extravasamento). II. C VADs (dispositivos de acesso vascular central) não tunelizados A. Avaliar e discutir com a equipe de atendimento médico do paciente a necessidade contínua do CVAD não tunelizado diariamente e removê-lo quando não for mais necessário para o plano de atendimento. Critérios para justificar o uso continuado de um CVAD incluem, mas sem limitação: 1. Instabilidade clínica do paciente (por exemplo, alteração em sinais vitais, saturação de oxigênio). 2. Prescrição de terapia infusional contínua (por exemplo, nutrição parenteral, fluidos e eletrólitos, medicamentos, sangue ou hemoderivados). 3. Monitoramento hemodinâmico. 4. Prescrição de terapia infusional intermitente (por exemplo, qualquer medicação, incluindo antiinfecciosos em pacientes com uma infecção conhecida ou suspeita). Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 5. Histórico documentado de acesso venoso periférico difícil.8-13 (V) B. Empregar estratégias para facilitar a remoção oportuna do CVAD, incluindo, mas sem limitação: 1. Visitas diárias ao paciente por uma equipe interprofissional. 2. Uso de uma ferramenta padronizada que inclua fatores a serem considerados para tomar a decisão de remover o CVAD. 3. Avaliação por equipe de enfermagem designada de acesso vascular/infusional. 4. Avaliação por enfermeiro designado na unidade, sem outras responsabilidades de atendimento ao paciente, quando outras estratégias forem malsucedidas.11,14-19 (IV) C. Avaliar e relatar sinais e sintomas de complicações do CVAD ao LIP, incluindo, mas sem limitação, a presença de: 1. Dor e/ou sensibilidade em locais incomuns do pescoço, tórax ou abdômen superior. 2. Alterações na cor (eritema ou branqueamento) no ou ao redor do local de inserção. 3. Alterações na temperatura da pele no ou ao redor do local de inserção. 4. Edema. 5. Alterações neurológicas e respiratórias incomuns. 6. Vazamento de fluído ou drenagem purulenta no local da punção. 7. Disfunção do cateter (por exemplo, resistência ao lavar, alteração na infusão por gravidade, ausência de retorno de sangue). 8. Alterações na função do cateter associadas a mudanças de posição do braço (consulte o Padrão 47, Lesões nervosas; Padrão 49, Infecção; Padrão 52, Trombose venosa associada ao CVAD [dispositivo de acesso vascular central]; Padrão 53, Posicionamento incorreto do CVAD [dispositivo de acesso vascular central]). D. Colaborar com os membros da equipe de atendimento médico para planejar a remoção e inserção de um novo cateter a fim de satisfazer as necessidades de acesso vascular na presença de complicação(ões) não resolvida(s) e na necessidade contínua de terapia infusional. 1. A inserção de um PICC (cateter central inserido perifericamente) ou cateter de linha média é sugerida como uma alternativa viável após remoção de outros tipos de CVADs (consulte o Padrão 26, Planejamento de VAD [dispositivo de acesso vascular]).19,20 (IV) 2. A decisão de remover ou recuperar um CVAD devido à suspeita ou confirmação de CR-BSI (infecção da corrente sanguínea associada ao catete) deve se basear em resultados de hemocultura, organismo(s) específico (s) de cultura, condição atual do paciente, locais de acesso vascular disponíveis, eficácia da terapia Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S97 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. antimicrobiana e instrução do LIP (consulte o Padrão 49, Infecção). 3. Não remover um CVAD na presença de trombose venosa associada ao CVAD quando o cateter estiver corretamente posicionado na junção cavoatrial, estiver funcionando corretamente com retorno de sangue e não houver nenhuma evidência de qualquer infecção. A decisão de remover o CVAD também deve considerar a gravidade de sintomas relacionados à TVP (trombose venosa profunda), a presença de contraindicações para a anticoagulação sistêmica e a necessidade continuada de terapia infusional que exija um CVAD (por exemplo, vesicantes, irritantes) (consulte o Padrão 52, Trombose venosa associada ao CVAD [dispositivo de acesso vascular central]).4,21,22 (I) 4. Remover um CVAD com uma ponta primária ou secundária do cateter mal posicionada que não possa ser reposicionada para a junção cavoatrial (consulte o Padrão 53, Posicionamento incorreto do CVAD [dispositivo de acesso vascular central]). 5. Em caso de infiltração ou extravasamento de um CVAD, consultar a equipe de atendimento médico sobre o gerenciamento de estudos de diagnóstico por imagem e do tratamento médico adequado antes da remoção (consulte o Padrão 46, Infiltração e extravasamento). E. Para a remoção do CVAD: 1. Colocar o paciente em posição supina ou de Trendelenburg, salvo contraindicação, ao remover qualquer tipo de CVAD. 2. Embora não tenha sido encontrada documentação de aeroembolia durante a remoção de um PICC, o local de saída pode estar no mesmo nível do coração do paciente, aumentando o risco de entrada de ar por meio de um trato pele-veia intacto e uma bainha de fibrina. 3. Não foi encontrada documentação de aeroembolia com a remoção de um CVAD inserido via femoral, embora haja evidências de entrada de ar no cateter durante a inserção e durante outros processos através da veia femoral. O local de saída mais provável será no nível do coração ou abaixo deles, possivelmente diminuindo, mas não eliminando, o risco de aeroembolia na remoção (consulte o Padrão 50, Aeroembolia).23-26 (V) F. Nunca forçar a remoção de um CVAD se houver resistência. Entrar em contato com o LIP para discutir as intervenções apropriadas para uma remoção bemsucedida. A remoção forçada pode resultar em fratura do cateter e embolização. As peças do cateter retidas na veia devem ser removidas com técnicas endovasculares para reduzir o risco de infecção, trombose e migração da peça do cateter.27,28 (V) Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S98 INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society III. CVADs colocados cirurgicamente: Portas com manguito/implantadas tunelizadas A. Avaliar a necessidade clínica de um cateter tunelizado com manguito e de uma porta implantada regulamente.29 (II) B. Providenciar a remoção com o LIP quando a terapia infusional for concluída, na presença de uma complicação não resolvida e quando o dispositivo não for mais necessário para o plano de atendimento. Antes da remoção, considerar a possibilidade da retomada da terapia infusional no futuro (por exemplo, pacientes com anemia falciforme, fibrose cística ou diagnósticos de câncer).29 (II) C. Consultar a equipe de atendimento médico sobre a decisão de remover ou recuperar um CVAD devido à suspeita ou confirmação de CR-BSI (consulte o Padrão 49, Infecção). D. Relatar imediatamente exposição corporal ao manguito ou à porta à equipe de atendimento médico e antecipar intervenções apropriadas (por exemplo, ressutura da incisão), incluindo a remoção do CVAD.30,31 (V) E. Assegurar a remoção completa do manguito subcutâneo para evitar abscesso subcutâneo e atraso na cicatrização. Orientação por fluoroscopia e ultrassom pode ser necessária para verificar a localização do manguito e facilitar a remoção cirúrgica.32,33 IV. Cateteres arteriais A. Avaliar a necessidade clínica do cateter arterial diariamente e removê-lo quando não for mais necessário para o plano de atendimento.34 (V) B. Aplicar pressão digital ao local de inserção usando uma compressa de gaze estéril até atingir a hemostasia utilizando compressão manual. Almofadas hemostáticas projetadas para potencializar a formação de coágulos usadas em combinação com pressão manual mostraram-se tão ou mais eficazes do que a pressão manual em pequenos ensaios clínicos randomizados. Uma compressa esterilizada deve ser aplicada ao local de acesso.35,36 (III) C. Avaliar e documentar o estado circulatório distal à área de canulação após a remoção do cateter arterial.34 (V) REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 30 de setembro de 2015. 1. Mestre G, Berbel C, Tortajada P, et al. Successful multifaceted intervention aimed to reduce short peripheral venous catheterrelated adverse events: a quasiexperimental cohort study. Am J Infect Control. 2012;41(6):520-526. 2. Wallis MC, McGrail M, Webster J, et al. Risk factors for peripheral intravenous catheter failure: a multivariate analysis of data from a randomized controlled trial. Infect Control. 2014;35(1):63-68. Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. 3. Webster J, Osborne S, Rickard CM, New K. Clinically-indicated replacement versus routine replacement of peripheral venous catheters. Cochrane Database Syst Rev. 2013;(4):CD007798. doi:10.1002/14651858.CD007798.pub3. 4. 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J Vasc Med Surg. 2014;2(125):2. Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S99 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. A arte e a ciência da enfermagem infusional Seção Sete: Complicações relacionadas a VADs (dispositivos de acesso vascular) Padrões da seção I. Para garantir a segurança do paciente, o profissional clínico é competente para reconhecer sinais e sintomas de complicações relacionadas a VADs (dispositivos de acesso vascular) durante a inserção, manejo e remoção, bem como para intervir de forma adequada. II. A prevenção, avaliação e o manejo de complicações são estabelecidos nas políticas e procedimentos organizacionais e/ou diretrizes de prática. 45. FLEBITE Padrão 45.1 O profissional clínico avalia o local de acesso vascular para flebite, determina a necessidade e tipo de intervenção, instrui o paciente e/ou o cuidador sobre flebite, intervenção e qualquer acompanhamento e avalia a resposta do paciente ao tratamento. Critérios de prática A. Avaliar regularmente, com base na população de pacientes, o tipo de terapia e os fatores de risco, locais de acesso vascular de cateteres periféricos curtos, cateteres de linha média e PICCs (cateteres centrais inseridos perifericamente) em busca de sinais e sintomas de flebite usando uma ferramenta ou definição padronizada. Instruir o paciente a relatar dor ou desconforto no local de acesso vascular. Sinais e sintomas de flebite incluem dor/sensibilidade, eritema, calor, inchaço, enduração, purulência ou cordão venoso palpável. O número ou a gravidade de sinais e sintomas que indicam flebite difere entre profissionais clínicos e pesquisadores publicados (consulte o Padrão 41, Avaliação, cuidado e troca de curativo do VAD (dispositivo de acesso vascular)).1-18 (III) Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S100 INS Digital Press Copyright © (ins.tizrapublisher.com) 2016 Infusion Nurses Society B. Reconhecer fatores de risco que possam ser abordados: 1. A flebite química pode estar relacionada a infusatos com dextrose >a 10% ou alta osmolaridade (>900 mOsm/l), certos medicamentos (dependendo da dosagem e da duração da infusão), como cloreto de potássio, amiodarona e alguns antibióticos, partículas no infusato, cateter muito grande para a vasculatura com hemodiluição inadequada e solução antisséptica dermatológica que não esteja totalmente seca e seja puxada para dentro da veia durante a inserção do cateter. Considerar o uso de um cateter de linha média ou PICC para os infusatos listados acima ou identificados como causadores de flebite, dependendo do tempo de infusão e da duração prevista da terapia. Permitir que a pele seque completamente após a aplicação da solução antisséptica.7,11,19-25 (IV) 2. Flebite mecânica pode estar relacionada à irritação da parede da veia, que pode ocorrer devido a um cateter muito grande para a vasculatura, movimentação do cateter, trauma de inserção ou material e rigidez do cateter. Escolher o menor cateter para a terapia, calibre 20 ou 22, se possível, fixar o cateter com dispositivo de estabilização, evitar áreas de flexão e estabilizar a articulação, conforme o necessário.11,16,20,21,23,26,27 (IV) 3. Flebite bacteriana pode estar relacionada a inserções emergentes de VADs (dispositivos de acesso vascular) e a uma técnica asséptica deficiente. Rotular um cateter inserido durante condições emergentes de modo que possa ser removido e recolocado conforme o necessário. Mover um cateter em uma extremidade inferior para uma extremidade superior em adultos, mover para um novo local proximal ou para o lado oposto para pediatria, se possível. Considerar um CVAD (dispositivo de acesso vascular central) e/ou uma rota alternativa para a medicação.9-11,20,21 (IV) Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. 4. Fatores relacionados ao paciente incluem infecção ativa, imunodeficiência e diabetes, inserção em uma extremidade inferior, exceto crianças lactentes, e idade ≥ 60 anos.16,20,24,27 (IV) 5. Flebite pós-infusão, embora rara, ocorre após a remoção do cateter durante 48 horas devido a qualquer um dos fatores acima.11,28 (IV) C. Caso a flebite esteja presente com cateteres curtos periféricos, cateteres de linha média e PICCs, determinar a possível etiologia da flebite, como química, mecânica, bacteriana ou pós-infusão, aplicar uma compressa quente, elevar o membro, fornecer analgésicos, conforme o necessário, considerar outras intervenções farmacológicas, como agentes anti-inflamatórios, e considerar a remoção, se necessário. Géis tópicos ou pomadas para tratar flebite exigem um estudo mais aprofundado para eficácia (consulte o Padrão 44, Remoção de VAD [dispositivo de acesso vascular]).11,20,23,29-34 (III) 1. Flebite química: avaliar a terapia infusional e a necessidade de acesso vascular diferente, medicação diferente ou taxa mais lenta de infusão, determinar se a remoção do cateter é necessária. Fazer intervenções conforme mencionado acima.7,20 (IV) 2. Flebite mecânica: estabilizar cateter, aplicar calor, elevar o membro e monitorar por 24 a 48 horas, caso os sinais e os sintomas persistam após 48 horas, considerar a remoção do cateter.23,33 (V) 3. Flebite bacteriana: se houver suspeita, remover o cateter. Considerar a necessidade de colaborar com o profissional independente licenciado sobre a necessidade de acesso vascular contínuo ou alternativo quando o VAD for removido.10,11,35 (IV) 4. Flebite pós-infusão: se a fonte for bacteriana, monitorar os sinais de infecção sistêmica, se não for, aplicar compressa quente, elevar o membro, fornecer analgésicos, conforme o necessário, e considerar outras intervenções farmacológicas, como agentes anti-inflamatórios ou corticoides, conforme o necessário.28,33 (V) D. Quando o cateter curto periférico, cateter de linha média ou PICC for removido, monitorar o local de acesso vascular durante 48 horas para detectar flebite pós-infusão ou, em caso de alta, fornecer ao paciente e/ou cuidador instruções sobre sinais e sintomas de flebite e a pessoa a ser contatada, se ocorrer.11 (V) E. Usar uma escala ou definição de flebite padronizada que seja válida, confiável e clinicamente viável. A população para a qual a escala é adequada deve ser identificada como adulta ou pediátrica. 1. Duas escalas de flebite demonstraram validade e confiabilidade em alguns estudos e foram usadas para pacientes adultos. Evidências recentes recomendam estudos adicionais de ferramentas de avaliação válidas e confiáveis.6,12,36-39 (I) Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 TABELA 1 Escala de flebite Grau Critérios clínicos 0 Sem sintomas 1 Eritema no local de acesso com ou sem dor 2 Dor no local de acesso com eritema e/ou edema 3 Dor no local de acesso com eritema Formação de estria Cordão venoso palpável 4 Dor no local de acesso com eritema Formação de estria Cordão venoso palpável> 1 polegada de comprimento Drenagem purulenta TABELA 2 Escala visual de flebite por infusão Pontuação Observação 0 O local IV parece saudável 1 Um dos sinais a seguir é evidente: Dor ligeira perto do local IV OU ligeira vermelhidão perto do local IV 2 Dois dos sinais a seguir são evidentes: • Dor no local IV • Eritema • Inchaço 3 Todos os sinais a seguir são evidentes: • Dor ao longo do trajeto da cânula • Enduração 4 Todos os sinais a seguir são evidentes e abrangentes: • Dor ao longo do trajeto da cânula • Eritema • Enduração • Cordão venoso palpável 5 Todos os sinais a seguir são evidentes e abrangentes: • Dor ao longo do trajeto da cânula • Eritema • Enduração • Cordão venoso palpável • Pirexia Abreviatura: IV, intravenosa. Jackson A. A battle in vein infusion: phlebitis. Nursing Times. 1998;28(94). Reimpresso com permissão. 2. A Escala de flebite (Tabela 1) tem validade concomitante, confiabilidade interobservadores e é clinicamente viável.8 (IV) 3. Escala VIP (Visual de flebite por infusão) (Tabela 2) tem validade de conteúdo, confiabilidade interobservadores e é clinicamente viável.6,40 (IV) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S101 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. F. Analisar incidentes de flebite que causem danos ou ferimentos usando relatórios de ocorrências ou incidente ou análises de prontuários, para oportunidades de melhoria de qualidade (consulte o Padrão 6 Melhoria de qualidade).41-43 (V) REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 30 de setembro de 2015. 1. Anson L, Edmundson E, Teasley S. Implications of evidencebased venipuncture practice in a pediatric health care Magnet facility. 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INFILTRAÇÃO E EXTRAVASAMENTO Padrão 46.1 O profissional clínico avalia o local do dispositivo de acesso vascular periférico e central em busca de sinais e/ou sintomas de infiltração e extravasamento antes de cada infusão e regularmente, bem como instrui o paciente e/ou cuidador sobre infiltração/ extravasamento, quaisquer intervenções e qualquer acompanhamento necessário. 46.2 Intervenções apropriadas são implementadas conforme determinado pelas características da solução ou medicação que sair da veia. Critérios de prática A. Selecionar o VAD (dispositivo de acesso vascular) e o local de inserção mais apropriados para reduzir o risco de infiltração/extravasamento. Não usar agulhas de metal com aletas para a infusão, pois elas estão associadas a um risco maior de infiltração (consulte o Padrão 26, Planejamento de VAD [dispositivo de acesso vascular]; Padrão 27, Seleção de local). B. Avaliar todos os VADs quanto à desobstrução e ausência de sinais e sintomas de infiltração e extravasamento antes de cada infusão intermitente e regularmente para infusões contínuas. A avaliação inclui observação, palpação, lavagem para identificar a resistência, aspiração para retorno do sangue e ouvir o relato de dor do paciente. A frequência de avaliação do local de VADs depende da população de pacientes específicas e das características da terapia infusional (consulte o Padrão 40, Lavagem e Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 bloqueio; Padrão 41, Avaliação, cuidado e troca de curativo do VAD (dispositivo de acesso vascular)). C. Reconhecer os fatores de risco associados à infiltração e extravasamento, inclusive: 1. Locais de inserção na mão, fossa antecubital e da parte superior do braço quando comparados a locais no antebraço. 2. Infusão de antibióticos e corticoides através de um cateter periférico. 3. Infecção ativa. 4. Cateteres periféricos subsequentes após a primeira inserção. 5. Incapacidade ou dificuldade de comunicar dor, aperto ou outro desconforto. 6. Estado mental ou cognição alterados (por exemplo, agitação, confusão, sedação). 7. Alterações na vasculatura, pele e tecido subcutâneo relacionadas à idade. 8. Doenças que produzem alterações na vasculatura ou circulação comprometida (por exemplo, diabetes, linfedema, lúpus sistêmico, doença de Raynaud, neuropatia periférica, doença vascular periférica). 9. Medicamentos que alteram a sensação de dor (por exemplo, narcóticos) ou suprimem a resposta inflamatória (por exemplo, esteroides). 10. Dificuldade no acesso venoso periférico relacionada à obesidade, histórico de várias venipunturas e terapia infusional. 11. Cateteres de demora periféricos há mais de 24 horas. 12. Uso de veias profundas com comprimento de cateter insuficiente. 13. Duração do tempo da injeção ou infusão de medicamentos vesicantes.1-9 (IV) D. Reconhecer as diferenças entre soluções e medicamentos vesicantes, não vesicantes e que causem irritações. Não há um sistema de pontuação aceito para a classificação de medicamentos como vesicante ou irritante, o que faz com que profissionais clínicos tenham como base informações específicas de medicamentos, relatos de casos e outra literatura publicada. Cada unidade deve chegar a um consenso sobre qual medicação é considerada um vesicante e irritante com base em seus formulários internos. 1. Identificar a natureza vesicante de medicamentos antineoplásicos e não citotóxicos antes da administração e estar preparado para usar o tratamento antídoto correto para cada medicamento. 2. Medicamentos vesicantes podem produzir diferentes graus de danos nos tecidos, incluindo a formação de bolhas e necrose. Procedimento cirúrgico de lavagem, desbridamento e enxertos de pele podem ser indicados. 3. Soluções e medicamentos não vesicantes podem produzir dano tecidual em recém-nascidos e lactentes. Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S103 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. 4. Soluções e medicamentos vesicantes e não vesicantes podem produzir síndrome compartimental com a possibilidade de dano arterial e danos nos nervos, o que pode levar à síndrome de dor regional complexa ou amputação da extremidade se não for rapidamente reconhecida. 5. O dano tecidual de medicamentos irritantes está associado a um grande volume de medicação concentrado escapando para o tecido.2,3,10-15 (IV) E. Identificar causas de infiltração/extravasamento que possam indicar a necessidade de um monitoramento mais frequente ou a remoção e inserção de um novo VAD, incluindo, mas sem limitação: 1. Problemas mecânicos associados à seleção do local do VAD, tamanho do cateter, técnicas de inserção, localização da ponta do CVAD (dispositivo de acesso vascular central), fixação e movimentação normal do corpo (por exemplo, funções respiratória e cardíaca). a. Locais periféricos mais frequentemente associados a infiltração/extravasamento são mão e punho, pé e tornozelo, bem como a fossa antecubital. b. A inserção de cateter periférico guiada por ultrassom de veias profundas da parte superior do braço está associada a taxas mais altas de infiltração/extravasamento quando comparada a outros locais de inserção de cateteres periféricos. O comprimento do cateter curto e profundidade da veia estão associados a taxas mais altas de infiltração/ extravasamento (consulte o Padrão 22, Visualização vascular). c. A localização da ponta do CVAD extravascular pode ocorrer em muitos locais anatômicos e em qualquer ponto no tempo de permanência (consulte o Padrão 53, Posicionamento incorreto do CVAD [dispositivo de acesso vascular central]). 2. Propriedades farmacológicas ou físico-químicas associadas à concentração do medicamento e ao volume que escapa para o tecido, hiperosmolaridade e pH não fisiológico, a capacidade da medicação de se ligar ao DNA, matar células em replicação e/ou causar dilatação vascular e excipientes, como álcool ou polietilenoglicol, usados na formulação de alguns medicamentos. 3. Problemas obstrutivos, como trombose venosa ou estenose proximal (localizada acima) ao local de inserção e localização da ponta, limitando o fluxo sanguíneo e causando transbordamento de soluções de infusão a partir do local da punção.3,5,16 (IV) Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S104 INS Digital Press Copyright © (ins.tizrapublisher.com) 2016 Infusion Nurses Society F. Limitar a quantidade de solução que entra no tecido por meio do reconhecimento precoce de sinais e sintomas de infiltração/extravasamento. Sinais e sintomas progridem de simples a complexos e a apresentação clínica pode ser confundido com flebite ou reações cutâneas. 1. A dor pode ser o sintoma inicial e pode ser súbita e sevara quando associada a uma injeção rápida de solução ou medicamentos, pode ser desproporcional à lesão, pode aparecer com alongamento passivo dos músculos na extremidade e a intensidade da dor pode aumentar ao longo do tempo. 2. O edema pode aparecer como uma área elevada sob a pele perto do local do VAD periférico ou como uma extremidade ampliada e tensa devido ao acúmulo de fluido em compartimentos da extremidade. Comparar a circunferência de ambas as extremidades. O edema de um CVAD pode parecer uma área elevada no pescoço ou no tórax. 3. Alterações na cor podem incluir branqueamento decorrente de soluções não vesicantes. Vesicantes podem produzir vermelhidão. No entanto, o extravasamento no tecido profundo pode não produzir mudanças de cores visíveis. 4. Vazamento de fluido no local da punção, túnel subcutâneo ou bolsa da porta. 5. A formação de bolhas pode ocorrer em algumas horas (por exemplo, meios de contraste) ou demorar dias com agentes antineoplásicos. A progressão para ulceração pode variar de alguns dias a uma ou duas semanas, dependendo da medicação extravasada.1,4,6,13,16 (IV) G. Suspender de imediato a infusão quando o paciente relatar dor, ardor, picadas e/ou aperto no ou em torno do local de inserção, ponta do cateter ou via venosa inteira, pois isso não deve ser considerado "normal" com nenhuma infusão. Esses sintomas requerem uma avaliação adicional para determinar as intervenção(ões) apropriada(s). 1. Avaliar a área distal (localizada abaixo) ao local do VAD em busca de enchimento capilar, sensação e função motora. 2. Aspirar para retorno de sangue, embora a ponta do cateter periférico possa estar no interior do lúmen da veia, ainda que uma punção adicional da parede da veia tenha ocorrido. 3. Não realizar lavagem do VAD, pois isso injetaria medicação adicional no tecido. 4. Desconectar o conjunto de administração do conector do cateter e aspirar para fora do cateter ou agulha de acesso da porta implantada com uma seringa pequena, embora uma quantidade de fluido muito pequena possa ser recuperada. 5. Remover o cateter periférico ou agulha de acesso da porta implantada. Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. 6. Nunca aplicar pressão à área. 7. Usando um marcador de pele, delinear a área com sinais visíveis de infiltração/extravasamento para permitir a avaliação de alterações. 8. Fotografar a área para identificar progressão ou exacerbação da lesão do tecido. 9. Notificar o LIP (profissional independente licenciado) sobre o evento e ativar o protocolo de tratamento estabelecido ou o tratamento prescrito. 10. Prever a utilização de exames radiográficos para identificar a localização da ponta do cateter. O momento da remoção do CVAD depende do plano de atendimento, que se baseia na localização extravascular identificada da ponta do cateter. Pode ser necessária uma intervenção cirúrgica, conforme determinado pelo LIP. 11. Estimar o volume de solução que escapou para dentro do tecido com base na quantidade original da solução no recipiente, a quantidade restante no momento da interrupção e a taxa de injeção ou infusão. A necessidade de uma consulta cirúrgica se baseia nos sinais e sintomas clínicos e em sua progressão. 12. Elevar a extremidade para incentivar a reabsorção linfática da solução/medicação.2,3,6,17 (IV) H. Seguir o protocolo de tratamento estabelecido ou a prescrição do LIP conforme apropriado para a solução e medicamento no tecido com o objetivo de limitar a exposição de tecido subcutâneo à solução ou medicação. Fornecer acesso conveniente à lista de vesicantes e irritantes, protocolos de manejo de extravasamento/infiltração, formulários de pedidos eletrônicos, suprimentos e outros materiais necessários para gerir o evento.14,17-19 (IV) I. Usar o método adequado para o manejo clínico do local de infiltração/extravasamento. 1. Aplicar compressas frias e secas quando o objetivo for localizar o medicamento no tecido e reduzir a inflamação. a. Não usar compressas frias com extravasamento de alcaloides da vinca e vasopressores e na presença de eventos vaso-oclusivos (por exemplo, anemia falciforme). b. Retirar a compressa fria 15 minutos antes do início da infusão de dexrazoxane. c. Neutralizar o medicamento com o antídoto apropriado. 2. Aplicar compressas quentes, secas quando o objetivo for aumentar o fluxo sanguíneo local e dispersar a medicação por meio do tecido. a. Não exceder 42°C (107,6°F) em pediatria. b. Diluir adicionalmente o medicamento com o antídoto apropriado. 3. Usar compressas secas frias para fluidos e medicamentos não irritantes e hiperosmolares. Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 4. Administrar o antídoto adequado para as soluções ou o medicamento no tecido. a. A infusão IV (intravenosa) diária de dexrazoxano ou três dias é o antídoto recomendado para o extravasamento de antraciclinas. A infusão deve começar seis horas após o extravasamento e ser feita na extremidade oposta. b. Injetar outros antídotos no tecido subcutâneo ao redor do local extravasado. Usar uma pequena agulha (por exemplo, calibre 25 ou menor) e trocá-la a cada injeção. Seguir as instruções específicas do fabricante de dosagem e administração. i Tiossulfato de sódio é recomendado para mecloretamina e foi sugerido para grandes extravasamentos de cisplatina. ii. Fentolamina é preferencial para extravasamento de vasopressores. A perfusão normal da área é vista em 10 minutos. Pode ser necessária injeção repetida caso a hipoperfusão ainda esteja presente ou a vasoconstrição se estenda para uma área maior. iii. Injeção de terbutalina foi usada para extravasamento de vasopressores devido à escassez intermitente de fentolamina. iv. Hialuronidase não é considerada um antídoto para o medicamento específico extravasado. Em vez disso, é uma enzima que aumenta a absorção e dispersão do medicamento no tecido e seu uso é relatado com medicamentos antineoplásico não citotóxicos, soluções hiperosmolares (por exemplo, nutrição parenteral e sais de cálcio) e meios de contraste radiográfico. Hialuronidase recombinante não se deriva de animais e pode ter um risco inferior de resposta alérgica. Não injetar por via IV. Injeção subcutânea uma hora após o evento de extravasamento produz a melhor resposta. Seguir as instruções do fabricante de dosagem e administração. O uso de calor seco em conjunto com hialuronidase funciona sinergicamente para aumentar o fluxo sanguíneo e dispersar o medicamento extravasado. v. Aplicar nitroglicerina tópica a 2% como uma tira de 1 polegada no local de extravasamento de vasopressores e repetir a cada oito horas, conforme clinicamente indicado. 5. Usar métodos não farmacológicos (por exemplo, elevação, aplicação de calor, lavagem cirúrgica) para o extravasamento de medicamentos ácidos e alcalinos, pois injeções subcutâneas podem causar a formação de gás e exacerbar a lesão tecidual.2,3,17,20,21 (IV) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S105 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. J. Não depender do alarme decorrente de uma bomba de infusão eletrônica para identificar infiltração/ extravasamento. Alarmes não são projetados para detectar a presença ou a ausência de complicações. 1. Bombas de infusão eletrônicas não causam infiltração/extravasamento. No entanto, elas exacerbarão o problema até que a infusão seja interrompida. 2. Injetores automatizados com bomba ou de pressão produzem um jato de fluido que sai da ponta do cateter. Foi postulado que esse jato poderia induzir a perfuração de vasos e extravasamento. 3. Medicamento com viscosidade elevada necessita de menos força para gerar o fluxo de fluido quando ele é aquecido a 37°C. O aquecimento de fluido pode estar associado a taxas mais baixas de extravasamento (consulte o Padrão 24, Dispositivos de controle de fluxo).22-24 (IV) K. Instruir o paciente e cuidadores sobre: 1. Os riscos de receber um medicamento vesicante antes da administração, enfatizando os sinais e sintomas específicos a serem relatados imediatamente. 2. A possível progressão dos sinais e sintomas de infiltração/extravasamento. 3. Alterações que devam ser relatadas ao LIP (por exemplo, alterações na mobilidade e sensação extremidades, temperatura elevada e outros sinais de infecção). 4. Proteger o local da luz solar. 5. A frequência das visitas de acompanhamento ao LIP e/ou outros consultores médicos, conforme o necessário (consulte o Padrão 8, Informações ao paciente).2,6 (IV) L. Usar uma ferramenta ou definição padronizada para avaliar e documentar a infiltração/extravasamento de todos os tipos de VADs que sejam válidas, confiáveis e clinicamente viáveis. Essa avaliação deve ocorrer no início e regularmente com base em políticas e procedimentos organizacionais, continuar até a resolução e estar voltada para as medidas e idade do paciente. Diversas escalas foram publicadas. No entanto, apenas uma ferramenta pediátrica foi testada quanto à validade e confiabilidade interobservadores. A escala de classificação escolhida também deve ser acompanhada por intervenções apropriadas para gerenciar cada nível na ferramenta.3,17,25 (IV) M. Usar um formato padronizado para documentar a avaliação e monitoramento iniciais e contínuos do local de infiltração/extravasamento e documentar todos os fatores envolvidos no evento.6,17 (IV) N. Monitorar o local, conforme o necessário, com base na gravidade do caso e no local de atendimento. Avaliar alterações da área por medição e/ou Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S106 INS Digital Press Copyright © (ins.tizrapublisher.com) 2016 Infusion Nurses Society fotografia, observar a integridade da pele, nível de dor, sensação e função motora da extremidade.6 (IV) O. Analisar incidentes de infiltração/extravasamento que causem danos ou ferimentos usando relatórios de ocorrências ou incidente ou análises de prontuários, para oportunidades de melhoria de qualidade (consulte o Padrão 6, Melhoria de qualidade). REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 1 de outubro de 2015. 1. Warren D. Implementation of a protocol for the prevention and management of extravasation injuries in the neonatal intensive care patient. Int J Evid Based Healthc. 2011;9(2):165-171. 2. Boulanger J, Ducharme A, Dufour A, Fortier S, Almanric K. Management of the extravasation of anti-neoplastic agents. Support Care Cancer. 2015;23(5):1459-1471. 3. Reynolds PM, Maclaren R, Mueller SW, Fish DN, Kiser TH. Management of extravasation injuries: a focused evaluation of noncytotoxic medications. Pharmacotherapy. 2014;34(6):617-632. 4. American College of Radiology. ACR Manual on Contrast Media. 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Reconhecer que variações anatômicas nessas estruturas são comuns e podem ser complexas, aumentando o risco de lesões nervosas temporárias ou permanentes durante a inserção e permanência do VAD.1-10 (I A/P) Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 B. A seleção de locais de punção arterial ou venosa periférica específicos com a finalidade de evitar nervos não é possível. No entanto, alguns locais comuns têm um risco maior de lesão do nervo. Locais de venipuntura com maior risco incluem: 1. Ramos sensoriais distais dos nervos radial e ulnar para locais no dorso da mão. 2. Nervo radial superficial na veia cefálica do pulso radial. 3. Nervo mediano nos aspectos volares do pulso. 4. Nervo interósseo anterior e mediano em ou acima da fossa antecubital. 5. Nervos lateral e medial do antebraço para a fossa antecubital. 6. Nervos do plexo braquial para locais subclávios e jugulares. Locais arteriais com o maior risco incluem: 1. Braquial (nervo mediano). 2. Radial (nervo radial e mediano). 3. Axilar (plexo braquial). Como os nervos cruzam uma junta da extremidade superior ou inferior, há um aumento no tecido neural, aumentando o risco de lesão do nervo nessas áreas. Lesões nervosas motoras, sensoriais e autonômicas são possíveis devido à punção direta do nervo ou compressão do nervo.8,9,11-17 (I A/P) C. Analisar a lista de medicamentos do paciente em busca de medicamento(s) anticoagulante(s) sistêmico(s) antes de fazer uma punção em uma veia ou artéria. Usar os meios adequados para controlar o sangramento em locais de tentativas bem-sucedidas para reduzir o risco de hematoma que possa levar à lesão do nervo por compressão.7,9,18-20 (V) D. Interromper imediatamente o procedimento de inserção do VAD e removê-lo cuidadosamente caso o paciente relate sintomas de parestesia, como irradiação de dor semelhante a uma sensação de eletricidade, formigamento, ardor, sensação de picadas ou dormência. Suspender o procedimento mediante solicitação do paciente e/ou quando as ações do paciente indicarem dor severa. Informar o LIP (profissional independente licenciado) sobre o relatório de sintomas do paciente, pois o reconhecimento precoce da lesão do nervo produz um prognóstico melhor. Uma consulta com um cirurgião apropriado (ou seja, especialista em mãos) pode ser necessária. Detalhes do relatório dos sintomas do paciente devem ser documentados no prontuário.9,14,21-25 (V) E. Não usar técnicas de sondagem subcutânea ou várias passagens da agulha ou do cateter ao executar qualquer procedimento de punção, pois isso aumenta o risco de danos aos nervos.21,22 (V) F. Remover imediatamente um cateter periférico quando um paciente relatar dor do tipo parestesia durante a permanência de um cateter periférico, pois Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S107 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. o fluido que se acumula no tecido pode levar a lesões por compressão do nervo. O líquido pode se originar soluções intravenosas infiltradas, hematomas e edemas associados ao processo inflamatório de flebite e tromboflebite.9,19,20,23 (V) G. Realizar avaliação neurovascular, observando se há intensificação de parestesia (por exemplo, dor, ardor ou formigamento localizado, dormência), pois isso pode indicar avanço de danos ao nervo, incluindo: 1. Neuroma, uma massa de tecido conjuntivo e fibras nervosas que impede a regeneração de nervos no local da lesão. A remoção cirúrgica é usada para restabelecer a função.22,26 (V) 2. Síndrome compartimental, produzindo compressão do nervo e resultando em falta de perfusão tecidual nervosa. A dor progride de parestesia para paralisia. Palidez e perda de pulso periférico indicam um estágio avançado da síndrome compartimental. É necessária fasciotomia cirúrgica em algumas horas para evitar a perda da extremidade.14,27,28 (IV) 3. Síndrome da dor regional complexa, uma condição debilitante crônica que pode decorrer da venipuntura. É caracterizada por dor neuropática contínua em uma área regional, não é proporcional à lesão inicial e progride para incluir alterações sensoriais, motoras e autonômicas. Frequentemente essa síndrome se espalha para extremidades não traumatizadas. Requer cuidado vitalício com medicamentos, bloqueios de nervos e simpatectomia química, térmica ou cirúrgica.29,30 (IV) H. Na presença de qualquer CVAD, observar possíveis dificuldades respiratórias ou dispneia e alterações oculares, como constrição da pupila e queda da pálpebra superior. 1. Locais de inserção jugular e subclávia podem produzir danos ao nervo frênico, o que é visto em uma radiografia de tórax como um hemidiafragma direito elevado. Dor no ombro direito e no pescoço, veias do pescoço distendidas e soluços também podem ocorrer. Lesão do nervo frênico pode decorrer de trauma direto associado a múltiplas inserções de agulha, compressão devido à presença do próprio cateter, locais de pontas intraventriculares, hematoma e infiltração/ extravasamento de fluidos de infusão. A remoção do CVAD é indicada.31-38 (V) 2. PICC (cateteres centrais inseridos perifericamente) e cateteres inseridos na jugular produzem, segundo relatórios, alterações oculares que são sugestivas de inflamação dos nervos simpáticos cervicais. Conhecida como síndrome de Horner, foi relatada com trauma decorrente da técnica de inserção e de trombose venosa.39,40 (V) Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S108 INS Digital Press Copyright © (ins.tizrapublisher.com) 2016 Infusion Nurses Society REFERÊNCIAS 1. Troupis TG, Michalinos A, Manou V, et al. Report of an unusual combination of arterial, venous and neural variations in a cadaveric upper limb. J Brachial Plexus Peripheral Nerve Inj. 2014;9(1):2. 2. Yamada K, Katsuda I, Hida T. Cubital fossa venipuncture sites based on anatomical variations and relationships of cutaneous veins and nerves. Clin Anat. 2008;21(4):307-313. 3. Wongkerdsook W, Agthong S, Amarase C, Yotnuengnit P, Huanmanop T, Chentanez V. Anatomy of the lateral antebrachial cutaneous nerve in relation to the lateral epicondyle and cephalic vein. Clin Anat. 2011;24(1):56-61. 4. Damwan A, Agthong S, Amarase C, Yotnuengnit P. 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O CLUSÃO DO CVAD (DISPOSITIVO DE ACESSO VASCULAR CENTRAL) Padrão 48.1 CVADs (dispositivos de acesso vascular central) são regularmente avaliados quanto à desobstrução e função adequada, como definido pela capacidade de lavar o cateter sem resistência e capacidade de produzir um retorno de sangue. 48.2 Agentes trombolíticos e agentes de limpeza usados para limpar substâncias decorrentes da oclusão de um CVAD são administrados com base em uma avaliação de causas em potencial de oclusão e a pedido de um LIP (profissional licenciado independente) ou um protocolo aprovado pelo LIP. 48.3 O LIP é notificado caso a desobstrução do cateter não seja restaurada e ações alternativas apropriadas sejam implementadas, como estudos radiográficos para identificar a localização da ponta do cateter ou estudos com contraste para avaliar o fluxo do cateter. A recuperação do cateter é preferível à sua remoção para manejo de oclusões de CVADs. Critérios de prática A. Reduzir o risco de oclusão do CVAD por: 1. Uso de procedimentos de lavagem e bloqueio adequados (consulte o Padrão 40, Lavagem e bloqueio). 2. Uso da sequência apropriada de fixação do cateter e desconexão final da seringa com base no tipo de conector sem agulha (isto é, deslocamento negativo, positivo, neutro) para reduzir a quantidade de refluxo de sangue para o lúmen do CVAD (consulte o Padrão 34, Conectores sem agulha). 3. Verificação de incompatibilidade quando dois ou mais medicamentos forem infundidos em conjunto, consultando o farmacêutico quando não houver certeza da compatibilidade.1,2 (V) 4. Identificação de medicamentos/soluções com alto risco de precipitação, caso entrem em contato uns com os outros. Incluem medicamentos alcalinos, como fenitoína, diazepam, ganciclovir, aciclovir, ampicilina, imipenem e heparina, medicamentos ácidos, como vancomicina e soluções de nutrição parenteral, ceftriaxona e gluconato de cálcio e precipitado mineral em soluções de nutrição parenteral com níveis elevados de cálcio e fosfato. Reduzir o risco por meio de lavagem adequada com cloreto de sódio a 0,9% (USP) sem conservantes entre as infusões ou usar lúmens de cateter separados, se disponíveis.1-7 (IV) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S109 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. B. C. D. E. F 5. Reconhecimento do risco de oclusão de resíduos lipídicos na administração de soluções de nutrição parenteral 3 em 1.1,2,4-6 (IV) Identificar sinais de oclusão do CVAD: 1. Incapacidade para coletar sangue ou retorno do sangue lento. 2. Fluxo lento. 3. Incapacidade de lavar ou infundir através do CVAD. 4. Alarmes de oclusão frequentes no dispositivo de infusão eletrônico. 5. Infiltração/extravasamento ou inchaço/ vazamento no local da infusão.1-6 (IV) Investigar e avaliar causas em potencial da oclusão do CVAD: 1. Verificar se há causas mecânicas externas, como uma sutura apertada no local do cateter, cateter dobrado/fechado, filtro entupido ou conector sem agulha.1,2,5,6 (IV) 2. Precipitação suspeita com base no(s) tipo(s) de medicamento ou soluções administrados, observação do cateter ou conjunto de infusão para qualquer precipitado visível, histórico de taxa de infusão e frequência de lavagem.1,2,7 (IV) 3. Oclusões trombóticas suspeitas com base em sangue visível no cateter ou em dispositivos complementares, incapacidade de aspirar sangue, fluxo lento.1,3-5 (IV) 4. Causas mecânicas internas também podem causar oclusão do CVAD, incluindo síndrome de compressão, posicionamento incorreto do CVAD secundário e trombose venosa associada ao cateter (consulte o Padrão 51, Danos ao cateter [Embolia, reparo, troca]); Padrão 52, Trombose venosa associada ao CVAD [dispositivo de acesso vascular central]; Padrão 53, Posicionamento incorreto do CVAD [dispositivo de acesso vascular central]). Não deixar um CVAD com uma oclusão sem tratamento e não deixar o lúmen de um CVAD ocluído não tratado porque outro lúmen está desobstruído.1 (V) Resolver causas mecânicas externas após verificação do sistema de infusão, do conjunto de administração até o curativo (por exemplo, cateter fechado ou dobrado).1,2,6 (V) Analisar o registro de medicamentos do paciente e colaborar com o farmacêutico e o LIP para uma intervenção adequada quando a causa suspeita de oclusão for precipitado de medicação ou resíduo lipídico. O tratamento destas oclusões inclui instilar uma quantidade de um agente de limpeza de cateter com base no volume de preparo (prime) do lúmen do cateter e permitir a permanência por 20 a 60 minutos: Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S110 INS Digital Press Copyright © (ins.tizrapublisher.com) 2016 Infusion Nurses Society 1. Precipitado de medicamento ácido (pH baixo, inferior a 6): Ácido clorídrico 0,1N. 2. Precipitado de medicamento alcalino (pH superior a 7): bicarbonato de sódio a 8,4% ou hidróxido de sódio a 0,1 mmol/l. 3. Resíduo lipídico: 70% de etanol em um volume suficiente para encher o lúmen do cateter. Para pacientes pediátricos, uma dose de 0,55 ml/kg foi usada com não mais do que 3 ml no máximo. Usar etanol com cuidado com CVADs de poliuretano, pois o etanol pode danificar o material do cateter. Consular as instruções do fabricante do VAD (dispositivo de acesso vascular) para uso em relação à exposição a qualquer forma de álcool.1,2,4,6 (IV) G Analisar o registro de medicamentos do paciente e colaborar com o farmacêutico e o LIP para uma intervenção adequada quando a causa suspeita de oclusão for trombose. Usar um agente trombolítico para a suspeita de oclusão trombótica: 1. A instilação de 2 mg/2 ml de ativador do plasminogênio tecidual (tPA, alteplase), que é permitido permanecer no lúmen do CVAD de 30 minutos a 2 horas e repetido uma vez, se necessário, é recomendada como segura e eficaz para restaurar a desobstrução do cateter em pacientes neonatais, pediátricos e adultos. Para pacientes pediátricos com peso de 30 kg ou menos, usar a mesma concentração. No entanto, o volume de tPA deve ser igual a 110% do volume de preparo (prime) do cateter.1,3-6,8 (III) 2. A instilação de tPA com base em instruções de uso do fabricante, conforme mencionado acima, é recomendada nas diretrizes atuais. Embora menores doses de tPA, uso de alíquotas criopreservadas de alteplase e definição de alíquotas de alteplase para aumentar o volume (por exemplo, mais de 2 ml) para cateteres de hemodiálise tenham sido relatados na literatura e possam fazer parte de protocolos organizacionais, há pesquisas limitadas disponíveis para apoiar a eficácia de medicamentos trombolíticos para dosagem alternativa.1,9-11 (I) 3. Considerar o uso de tPA em ambientes comunitários e de atendimento de longo prazo.1 (IV) 4. Suspender todas as infusões, quando possível, se estiver tratando um CVAD multilúmen para otimizar a trombólise durante o tempo de permanência e facilitar o contato máximo entre o agente trombolítico e o trombo no lúmen do segmento interno do cateter e a superfície do segmento externo do cateter na ou perto da ponta.1 (IV) 5. A infusão de doses baixas de alteplase para gerenciar oclusões em cateteres de hemodiálise (por exemplo, 1 a 4 mg) ao longo de 30 minutos Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. e até 3 a 4 horas foi relatada em populações adultas e pediátricas quando há oclusão recorrente após várias instilações diretas de alteplase. A infusão de alteplase também foi relatada como segura e eficaz em pacientes pediátricos em estado crítico.1,12 (IV) 6. Agentes trombolíticos adicionais em investigação para o tratamento de oclusões de CVADs incluem uroquinase recombinante, reteplase, tenecteplase e alfimeprase.1,2 (V) H. Reconhecer que trombos em e ao redor do CVAD facilitam a adesão de bactérias, levando à colonização e, potencialmente, a infecções. Estudos sugerem que o uso de tPA deve aumentar a conscientização de risco de infecção nesses pacientes.13,14 (V) I. Evitar a aplicação de força excessiva a um CVAD ocluído quando um agente trombolítico ou de compensação for instilado a fim de reduzir o risco de provocar um nível de pressão intraluminal que possa causar danos ao cateter. Uma técnica de pressão negativa deve ser usada para reduzir o risco de dano ao cateter e remover fluido intraluminal, de modo que o agente de limpeza tenha uma oportunidade melhor para alcançar a substância responsável pela oclusão.1-4 (V) J. Usar uma seringa de no mínimo 10 ml para administração de um agente de limpeza trombolítico ou do cateter.1 (IV) K. Aspirar produtos de degradação e descartá-los antes da lavagem do lúmen.1 (V) L. Considerar ações alternativas como indicação de radiologia intervencionista caso o procedimento de limpeza do CVAD não resulte na desobstrução do cateter. A remoção do cateter deve ser considerada caso a desobstrução do cateter não seja restaurada.1,3 (V) M. Colaborar com o LIP para obter pedidos e exames de diagnóstico a fim de verificar suspeita de posicionamento incorreto ou síndrome de compressão do CVAD. A oclusão intermitente ou posicional pode ser sintoma de síndrome de compressão do cateter entre a clavícula e a primeira costela ao longo da veia subclávia (consulte o Padrão 51, Danos ao cateter [Embolia, reparo, troca]); Padrão 53, Posicionamento incorreto do CVAD [dispositivo de acesso vascular central]). N. Monitorar os resultados, incluindo causas de oclusões em tipos de CVADs, o sucesso ou fracasso do tratamento e outras medidas necessárias. Identificar barreiras à execução de prevenção e intervenções na oclusão do CVAD e executar estratégias apropriadas, incluindo políticas e procedimentos e instrução e treinamento do profissional clínico (consulte o Padrão 6, Melhoria de qualidade).1 (V) Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 2 de outubro de 2015. 1. Hill J, Broadhurst D, Miller K, et al. Occlusion management guideline for central vascular access devices (CVADs). J Can Vasc Access Assoc. 2013;(suppl 1):3-34. http://cvaa.info/ PUBLICATIONS/OcclusionManagementGuideline/tabid/229/ Default.aspx. 2. Ast D, Ast T. Nonthrombotic complications related to central vascular access devices. J Infus Nurs. 2014;37(5): 349-358. 3. Baskin JL, Reiss R, Willmas JA, et al. Thrombolytic therapy for central venous catheter occlusion. 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Avaliar sinais e sintomas de uma infecção relacionada ao VAD, que podem incluir, entre outros, eritema, edema, qualquer dor, sensibilidade ou drenagem, fluido na bolsa subcutânea de um dispositivo intravascular totalmente implantado ou túnel subcutâneo de qualquer cateter tunelizado, enduração no local de saída ou sobre a bolsa, ruptura e drenagem espontâneas, necrose da pele sobrejacente no local de inserção do VAD e/ou elevação da temperatura corporal. Notificar imediatamente o LIP (profissional independente licenciado) quando os sinais e sintomas de uma infecção relacionada ao VAD estiverem presentes e executar as intervenções previstas.1 (IV) B. Considerar a seleção do local para a colocação do VAD como uma estratégia para evitar infecção. Para minimizar o risco de infecção relacionada ao cateter com um CVAD (dispositivo de acesso vascular central) não tunelizado, a veia subclávia é recomendada em pacientes adultos em vez da veia jugular ou femoral (consulte o Padrão 27, Seleção de local). C. Remover um cateter venoso periférico caso o paciente apresente sintomas de infecção (por exemplo, eritema que se estende pelo menos 1 cm a partir do local de inserção, enduração, exsudato, febre sem nenhuma outra fonte óbvia de infecção) ou relate qualquer dor ou sensibilidade associada ao cateter.1-3 (IV) D. Não remover um CVAD em funcionamento exclusivamente com base em elevação de temperatura e ausência de evidências confirmatórias de infecção relacionada ao cateter. Usar discernimento clínico com relação à adequação da remoção do cateter caso uma infecção seja evidenciada em outros lugares ou se houver suspeita de uma causa não infecciosa de febre.2,4 (IV) E. Colaborar com o LIP e o paciente para determinar coletivamente se o CVAD pode ser recuperado. Para pacientes ambulatoriais hemodinamicamente estáveis com CR-BSI (infecção da corrente sanguínea associada Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S112 INS Digital Press Copyright © (ins.tizrapublisher.com) 2016 Infusion Nurses Society ao catete), a recuperação do cateter pode ser uma estratégia segura e adequada. A remoção do CVAD é necessária se houver deterioração clínica ou bacteremia persistente ou recidiva. A inserção de um novo CVAD em um novo local deve ser uma decisão colaborativa com base nos riscos e benefícios específicos para cada paciente. Os fatores a serem considerados na decisão de recuperar um cateter incluem: 1. O tipo de VAD (por exemplo, cateter percutâneo versus cateter de longo prazo inserido cirurgicamente). 2. Dificuldade na inserção de um novo CVAD. 3. Presença de distúrbios hemorrágicos. 4. O(s) organismo(s) infectante(s), confirmado(s) por hemoculturas emparelhadas. 5. A presença de outras complicações, incluindo, mas sem limitação, sépsis grave, tromboflebite supurativa, endocardite ou a presença de componente vascular ou de outro tipo (por exemplo, um marca-passo).1,5-8 (IV) F. Prever a remoção de um CVAD de curto prazo (no local em prazo inferior ou igual a 14 dias) em um paciente pediátrico com uma CR-BSI simples e tratar com antibióticos sistêmicos por, pelo menos, 7 a 14 dias com base no agente patogênico. Infecções com Staphylococcus aureus, bacilos gram-negativos ou Cândida exigem a remoção imediata do CVAD infectado e um curso definido de antibioticoterapia sistêmica, exceto em raras circunstâncias quando não há acesso venoso alternativo. Pacientes com um CVAD de longo prazo e uma CR-BSI simples em razão de Staphylococcus coagulase-negativa ou Enterococcus podem reter o CVAD e completar um curso de antibióticos sistêmicos com a utilização da terapia de bloqueio antibiótico. Acompanhar de perto e avaliar clinicamente pacientes pediátricos tratados sem a remoção do cateter, incluindo hemoculturas adicionais e o uso de terapia de bloqueio antibiótico com terapia sistêmica para recuperação do cateter.8 (V) G. Considerar o uso de uma solução de bloqueio antimicrobiano profilático em um paciente com CVAD de longo prazo que tenha um histórico de várias CR-BSIs apesar da adesão máxima ideal a uma técnica asséptica. Aspirar todas as soluções de bloqueio antimicrobiano do lúmen a partir do CVAD no final do período de bloqueio (consulte o Padrão 40, Lavagem e bloqueio). H. Remover o CVAD de um paciente com CR-BSI associada a qualquer uma das seguintes condições: sépsis grave, tromboflebite supurativa, endocardite, infecção da corrente sanguínea que persista apesar de mais de 72 horas de terapia antimicrobiana à qual micróbios infectantes sejam sensíveis ou infecções devido a S. aureus, P. aeruginosa, fungos ou micobactérias após colaboração com o LIP.1,4 (IV) Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. I. Não realizar uma troca de fio-guia para substituir um cateter não tunelizado suspeito de infecção.2 (V) J. Considerar um procedimento de troca de cateter quando outros locais de acesso vascular estejam limitados e/ou distúrbios hemorrágicos estejam presentes. Considerar um cateter impregnado de antimicrobianos com uma superfície intraluminal anti-infecciosa para a troca do cateter.1 (IV) K. Coletar uma amostra de exsudato purulento de um local de saída periférica ou do CVAD para cultura e coloração de Gram a fim de determinar a presença de bactérias gram-negativas ou gram-positivas, conforme solicitado por um LIP.1 (IV) L. Não realizar cultura rotineira da ponta do CVAD após a remoção, a menos que o paciente tenha uma suspeita de CR-BSI. A colonização do cateter pode ser detectada, mas não indica a presença de uma infecção na corrente sanguínea. Essa prática resulta em uso inadequado de medicamentos anti-infecciosos, aumentando o risco de aparecimento de resistência antimicrobiana. Reconhecer que a cultura da ponta do cateter identificará micro-organismos no segmento externo do cateter e não micro-organismos localizados na superfície intraluminal.1 (IV) M. Realizar a cultura da ponta de cateteres vasculares e arteriais centrais de curto prazo suspeitos de serem a causa de uma CR-BSI usando um método semiquantitativo (roll-plate) ou método quantitativo (sonicação) após a remoção. Realizar a cultura da ponta do introdutor/bainha de um cateter arterial pulmonar quando houver suspeita de CR-BSI.1 (IV) N Realizar cultura do conteúdo do reservatório de um corpo de uma porta implantada e da ponta do cateter quando este for removido por suspeita de CR-BSI.1 (IV) O. Considerar a contaminação do infusato (como uma solução parenteral, medicamentos intravenosos ou hemoderivados) como uma fonte de infecção. Esse é um caso raro, mas um infusato pode ser contaminado durante o processo de fabricação (contaminação intrínseca) ou durante a sua preparação ou administração no contexto do atendimento ao paciente (contaminação extrínseca). Uma infecção da corrente sanguínea associada ao infusato é o isolamento do mesmo organismo do infusato e de hemoculturas percutâneas separadas, sem nenhuma outra fonte identificável de infecção.2,7-9 (IV) (consulte o Padrão 43, Flebotomia). P. Para uma suspeita de CR-BSI, obter amostras de sangue emparelhadas para cultura, coletadas do cateter e de uma veia periférica, antes do início da terapia antimicrobiana. As hemoculturas do cateter e da venipuntura devem ser positivas para o mesmo organismo com sinais e sintomas clínicos e nenhuma outra fonte reconhecida. Considerar hemoculturas quantitativas ou o período diferencial de cultura Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 linear central versus positividade da hemocultura periférica >2 horas para o diagnóstico da CR-BSI (consulte o Padrão 43, Flebotomia).1,6,10,11 (IV) REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 5 de outubro de 2015. 1. Mermel LA, Allon M, Bouza E, et al. Clinical practice guidelines for the diagnosis and management of intravascular catheterrelated infection: 2009 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2009;49(1):1-45. Erratum in: Clin Infect Dis. 2010;50(3):457; Clin Infect Dis. 2010;50(7):1079. 2. O’Grady NP, Alexander M, Burns LA, et al. Guidelines for the prevention of intravascular catheter-related infections. http:// www.cdc.gov/hicpac/BSI/BSI-guidelines-2011.html. Published April 2011. 3. 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AEROEMBOLIA Padrão 50.1 Todos os dispositivos complementares, conectores sem agulhas e conjuntos de administração são de um projeto tipo Luer-Lock para garantir uma junção segura. 50.2 O ar é sempre purgado de seringas, conjuntos de administração, conectores sem agulhas e quaisquer outros dispositivos complementares. 50.3 Pacientes e/ou cuidadores que gerenciam a terapia infusional em ambientes de atendimento não intensivos são instruídos em como evitar uma aeroembolia e executar ações críticas em caso de suspeita de aeroembolia. Critérios de prática A. Instruir o paciente e/ou os cuidadores a não desconectar nem reconectar quaisquer conjuntos de administração IV (intravenosa) ou conectores do conector do cateter, a menos que tenham sido instruídos em administração IV e avaliados como competentes no procedimento, como com pacientes em ambientes de atendimento domiciliar.1-5 (IV) B. Nunca usar tesouras ou navalhas perto do cateter.1,6,7 (IV) C. Para todos os VADs (dispositivos de acesso vascular), usar as seguintes técnicas para evitar aeroembolia: 1. Preparo (prime) e purga de ar de todos os conjuntos de administração. 2. Procedimentos de posicionamento do paciente e oclusão do cateter durante a remoção. 3. Uso de conexões de bloqueio Luer, equipamentos com recursos de segurança concebidos para detectar ou prevenir aeroembolia, como conjuntos de administração com filtros de eliminação de ar e dispositivos eletrônicos de infusão com sensores de ar. 4. Não deixar conjuntos de administração não preparados (sem prime) conectados a recipientes de solução. 5. Garantir que o VAD esteja fixado antes de trocar conjuntos de administração ou conectores sem agulha.1,2,8,10 (IV) D. Executar precauções especiais para evitar a aeroembolia durante a colocação e remoção de CVADs (dispositivos de acesso vascular central), incluindo, mas sem limitação, os seguintes pontos1,8-11: (IV) 1. Colocar o doente em uma posição supina durante a remoção do CVAD, ou posição de Trendelenburg, se tolerada, de modo que o local de inserção do CVAD esteja ao nível do coração ou abaixo dele.8 (IV) Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S114 INS Digital Press Copyright © (ins.tizrapublisher.com) 2016 Infusion Nurses Society 2. Instruir o paciente a realizar uma manobra de Valsalva no momento apropriado durante a retirada do cateter. A manobra de Valsalva pode ser contraindicada porque aumenta a pressão intra-abdominal e intratorácica, o que reduz o débito cardíaco e afeta a pressão sanguínea. Contraindicações incluem, mas sem limitação, pacientes com disfunção cardíaca, infarto do miocárdio recente, glaucoma e retinopatia.12-15 (I A/P) a. Quando a manobra de Valsalva for contraindicada, usar posição Trendelenburg ou posição de decúbito lateral esquerdo, ou pedir que o paciente prenda a respiração conforme aplicável.8,16 (IV) 3. Após a remoção de um CVAD, aplicar pressão digital até que a hemostasia seja alcançada pelo uso de compressão manual com uma gaze seca estéril.1,8 (IV) 4. Aplicar uma pomada estéril à base de petróleo com um curativo estéril no local de acesso durante pelo menos 24 horas para vedar o trato da pele para a veia e diminuir o risco de aeroembolia.1,8 (IV) 5. Incentivar o paciente a permanecer em uma posição plana ou reclinada, se possível, por 30 minutos após a remoção. Embora não tenha sido encontrada documentação de aeroembolia durante a remoção de um PICC (cateter central inserido perifericamente), o local de saída pode estar no mesmo nível do coração do paciente, aumentando o risco de entrada de ar por meio de um trato pele-veia intacto e uma bainha de fibrina.2 (V) E. Suspeitar de aeroembolia com o aparecimento súbito de dispneia, tosse contínua, falta de ar, dor no peito, hipotensão, taquiarritmias, sibilos, taquipneia, estado mental alterado, fala alterada, mudanças na aparência facial, dormência ou paralisia, pois casos clínicos de aeroembolia produzem sinais e sintomas cardiopulmonares e neurológicos.8,11,16,17 (IV) 1. Tomar imediatamente as medidas necessárias para evitar que mais ar entre na corrente sanguínea fechando, dobrando, apertando ou cobrindo o cateter existente ou cobrindo o local de punção com compressa ou curativo oclusivo caso o cateter tenha sido removido.8,17 (IV) 2. Colocar de imediato o paciente no lado esquerdo na posição de Trendelenburg ou na posição de decúbito lateral esquerdo, se não for contraindicado por outras condições, como aumento da pressão intracraniana, cirurgia do olho ou doenças cardíacas ou respiratórias graves. O objetivo é prender o ar na porção inferior do ventrículo direito.1,8,16 (IV) 3. Executar ações adicionais: Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. a. Iniciar equipe de reanimação em caso de ambiente de atendimento intensivo ou ligar para os serviços de emergência médica em caso de ambiente domiciliar ou de atendimento alternativo. b. Notificar o LIP (profissional independente licenciado). c. Fornecer oxigênio 100%, se disponível, e medidas de apoio adicionais, conforme o necessário.1,2,8 (V) REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências nesta seção foram acessadas em 3 de setembro de 2015. 1. Broadhurst D. Death by air: how much is too much? Vasc Access. 2013;7(1):16-26. 2. Feil M. Reducing risk of air embolism associated with central venous access devices. Penn Patient Saf Advis. 2012;9(2):58-64. h t t p : / / p a t i e n t s a f e t y a u t h o r i t y. o r g / A D V I S O R I E S / AdvisoryLibrary/2012/Jun;9(2)/Pages/58.aspx. 3. Makino Y, Shimofusa R, Iwase H, et al. 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D ANOS AO CATETER (EMBOLIA, REPARO, TROCA) Padrão 51.1 A avaliação da relação risco-benefício do paciente é realizada antes do reparo ou da troca do cateter de acesso vascular. 51.2 O reparo do cateter é iniciado mediante pedido de um LIP (profissional independente licenciado). 51.3 A troca do CVAD (dispositivo de acesso vascular central) é iniciada após o pedido de um LIP. 51.4 O profissional clínico implementa precauções de MSB (barreira estéril máxima) para o procedimento de troca do CVAD. 51.5 Após a conclusão do processo de troca, a localização adequada da ponta do CVAD é determinada e documentada antes da retomada da terapia prescrita. Critérios de prática I. Informações gerais A. Avaliar a função do VAD (dispositivo de acesso vascular) usando uma seringa de 10 ml: 1. Não pressionar com força contra qualquer resistência, evitando danos ou ruptura do cateter. 2. Caso o VAD tenha retorno do sangue, nenhuma resistência à lavagem e nenhum outro sinal/ sintoma de complicações, usar seringas de tamanho adequado para a medicação a ser injetada (consulte o Padrão 40, Lavagem e bloqueio). B. Reconhecer que a disfunção do cateter, como a incapacidade para aspirar sangue com dor localizada e/ou inchaço subcutâneo, pode ser uma indicação de embolia por cateter, além disso, o vazamento no local pode indicar ruptura do cateter. Na presença desses sinais e sintomas, avaliar a integridade do cateter antes de usar o VAD para infusões ou coletar amostras de sangue.1-4 (IV) C. O dano ao cateter aumenta o risco de fratura e embolização, êmbolos de ar, sangramento, oclusão do lúmen do cateter e infecção da corrente sanguínea. A intervenção oportuna é recomendada para reduzir o risco dessas complicações. Opções a serem consideradas para lidar com um cateter danificado ou rompido incluem o uso de um procedimento de reparo, procedimento de troca ou a inserção de um novo cateter em um local diferente. Os fatores a serem considerados ao tomar esta decisão incluem, Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S115 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. mas sem limitação, a idade do paciente, estado de imunidade, tempo restante da terapia infusional, características da terapia infusional (por exemplo, osmolaridade), comprimento do segmento externo do cateter e alterações resultantes na localização adequada da ponta com reparo.5-12 (V) D. Reconhecer os primeiros sinais e sintomas da síndrome de compressão em locais de inserção na veia subclávia, incluindo dificuldade de aspiração, resistência à lavagem, relato de dor do paciente, possível inchaço no local da inserção e alteração no quadro clínico com movimento do braço ou ombro.24,8 (IV) II. Embolia por cateter A. Evitar embolia por cateter por meio das seguintes ações: 1. Não retirar o cateter ou fio da agulha durante a inserção. 2. Não usar injeção por bomba injetora com VADs que não estejam rotulados para esse fim.4,8,13 (IV) B. Os mecanismos mais frequentes de fragmentação do cateter são a síndrome de compressão do cateter, dano ao cateter durante a troca, separação do cateter de uma porta implantada e fratura de uma porção de um cateter de porta implantada. 1. Suspeitar de embolia por cateter quando o paciente apresentar sintomas como palpitações, arritmias, dispneia, tosse ou dor torácica que não sejam associados à doença primária ou comorbidades do paciente. Em alguns casos, não há sinais ou sintomas, mas os danos muitas vezes ocorrem após o uso prolongado.2-4,6,8,14-17 (IV) 2. A separação do cateter pode ocorrer na junção entre o lúmen e o conector ou outras conexões externas, com sangramento ou exsanguinação resultantes. Puxar delicadamente todas as conexões após a inserção para verificar se houve fixação segura. Todas as conexões devem estar visíveis durante a hemodiálise.18,19 (V) 3. Para CVADs totalmente implantados por meio da veia subclávia com maior risco de embolia por cateter devido à síndrome de compressão, considerar avaliações regulares por radiografia do tórax para essa síndrome e embolia por cateter.3,4,8,14,17 (IV) C. Examinar a ponta e o comprimento do cateter do VAD após a remoção, comparando o comprimento removido com o comprimento inserido em busca de danos e possível fragmentação. Caso seja visto ou haja suspeita de dano, recomenda-se fazer uma radiografia de tórax ou uma avaliação mais aprofundada.3,4,8,15 (IV) D. O profissional clínico deve avaliar cuidadosamente o paciente em busca de sinais ou sintomas de embolia por cateter e danos ao cateter quando for difícil remover o VAD.4,15 (V) Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S116 INS Digital Press Copyright © (ins.tizrapublisher.com) 2016 Infusion Nurses Society III. Reparo do cateter A. Fixar ou vedar o cateter (por exemplo, fechar uma pinça existente, adicionar uma pinça, cobrir a área danificada com curativo adesivo ou dobrar o segmento externo e fixá-lo) entre o paciente e a área danificada para evitar aeroembolia ou sangramento decorrente do dispositivo imediatamente após a descoberta do dano ao cateter. Rotular o cateter danificado com a indicação "Não usar" enquanto se espera pela realização do procedimento de reparo.8,20 (V) B. Usar um kit de reparo projetado para o dispositivo sendo reparado e de acordo com as instruções de uso do fabricante. Caso nenhum kit de reparo específico do dispositivo esteja disponível, considerar outras alternativas, como troca do cateter ou inserção de um novo cateter.9,10,21,22 (V) C. Realizar avaliações regulares após o reparo para confirmar a integridade e identificar quaisquer problemas persistentes, pois o cateter reparado pode não ter a mesma resistência do cateter original. Remover o VAD se o reparo não foi bem-sucedido ou o dispositivo não possa ser reparado.8,9,21 (V) IV. Troca do cateter A. Antes de realizar uma troca de CVAD, o profissional clínico avalia o riscos e benefícios do procedimento para todos os pacientes, com especial atenção a populações de alto risco, como: 1. Pacientes com queimaduras ou transplantes.23,24 (IV) 2. Recém-nascidos e lactentes.25-27 (IV) 3. Pacientes com uma infecção ou suspeita de infecção.28-30 (IV) B. Uma troca de cateter com ou sem um fio-guia pode ser considerada se houver uma necessidade de um tipo diferente de cateter, um cateter estiver mal posicionado ou funcionando inadequadamente e o acesso venoso for limitado ou outros locais estiverem indisponíveis. 1. Cateteres não tunelizados podem ser trocados se não houver evidências de infecção.31 (I) 2. Cateteres tunelizados com manguito podem ser trocados, mas é preciso evitar túnel infectado ou infecção do local.25,27,32 (IV) 3. Se houver acesso vascular limitado ou locais indisponíveis na presença de um cateter infectado, real ou suspeito, ou CR-BSI (infecção da corrente sanguínea associada ao catete), considerar um cateter impregnado com antimicrobiano, revestido ou ligado para a troca do cateter.23,28,33 (IV) C. Durante um procedimento de troca de CVAD: 1. Usar precauções de MSB (barreira estéril máxima). 2. Usar técnicas para reduzir o risco de aeroembolia. 3. Obter uma radiografia ou usar outras tecnologias aprovadas para confirmar a localização correta Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. da ponta do CVAD antes de iniciar ou retomar as terapias prescritas.31,34 (I) D. Trocas de rotina não são necessárias para CVADs que estejam funcionando e sem evidências de complicações locais ou sistêmicas.31,34 (I) REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 3 de setembro de 2015. 1. Harrison E, Lal S. Central venous catheter embolisation. BMJ Case Rep. November 21, 2012. doi:10.1136/bcr-2012-007249. 2. Kim JT, Oh TY, Chang WH, Jeong YK. Clinical review and analysis of complications of totally implantable venous access devices for chemotherapy. Med Oncol. 2012;29(2):1361-1364. 3. Surov A, Buerke M, Endres J, Kosling S, Spielman R-P, Behrmann C. 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TROMBOSE VENOSA ASSOCIADA AO CVAD (DISPOSITIVO DE ACESSO VASCULAR CENTRAL) Padrão 52.1 O profissional clínico avalia o paciente por suspeita de trombose venosa associada ao CVAD (dispositivo de acesso vascular central), fornece informações oportunas e apropriadas ao LIP (profissional licenciado independente) e avalia a resposta do paciente ao tratamento. Critérios de prática A. Avaliar os fatores de risco do paciente para trombose venosa antes da inserção do CVAD. Os fatores de risco incluem, mas sem limitação: 1. Histórico de trombose venosa profunda. 2. Presença de doenças crônicas associadas a um estado de hipercoagulabilidade, como câncer, diabetes, síndrome do intestino irritável, doença cardíaca congênita ou insuficiência renal em fase terminal. 3. Pacientes cirúrgicos e com trauma. 4. Pacientes críticos. Hiperglicemia em crianças não diabéticas em cuidados intensivos pode ser um indicador de tromboembolismo venoso. 5. Presença conhecida de anormalidades genéticas de coagulação (por exemplo, Fator V de Leiden, mutação de protrombina). 6. Gravidez ou o uso de contraceptivos orais. 7. Extremos de idade em crianças pequenas e idosos. 8. Histórico de vários CVADs, especialmente com inserção difícil ou traumática e presença de outros dispositivos intravasculares (por exemplo, marca-passo).1-5 (II) B. Escolher o tipo de CVAD com o menor risco de trombose. 1. PICCs (cateteres centrais inseridos perifericamente) estão associados a maiores taxas de TVP (trombose venosa profunda) do que outros CVADs devido à inserção em veias com diâmetro menor e maior movimentação na extremidade superior. Pacientes críticos e com câncer têm em risco maior de TVP com PICCs quando comparados a outros CVADs. Locais de inserção de PICCs na fossa antecubital têm Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S118 INS Digital Press Copyright © (ins.tizrapublisher.com) 2016 Infusion Nurses Society maiores taxas de TVP do que locais de inserção braquial média/superior. A inserção de PICC através da veia jugular interna em vez de veias da extremidade superior está associada a taxas menores de TVP do que em veias do braço.6,7 (I) 2. Taxas de trombose para CVAD via subclávia e jugular interna são comparáveis para uso de longo prazo em pacientes com câncer.8 (II) 3. Para uso a curto prazo, locais subclávios têm taxas de TVP mais baixas do que locais femorais, mas não há nenhuma diferença significativa entre locais jugulares e femorais.8 (II) C. Para PICCs, medir o diâmetro da veia usando ultrassom antes da inserção. Escolher um cateter com uma razão entre cateter e veia de 45% ou menos. 1. Um estudo de PICCs de triplo lúmen 6Fr foi interrompido antes da conclusão devido a uma taxa inaceitavelmente elevada de TVP. 2. PICCs 5Fr e 6Fr desenvolvem TVP mais rapidamente em pacientes com câncer, quando comparados com PICCs de menor diâmetro (por exemplo, 4FR). 3. Considera-se que a conicidade inversa na extremidade do conector do cateter, que resulta em maior diâmetro exterior inserido no diâmetro menor da veia, é um fator contribuinte. No entanto, um estudo de comparação entre PICCs cônicos e não cônicos não pôde encontrar uma diferença o projeto dos cateteres, embora a taxa de ambos os cateteres tenha sido alta. Cortar um PICC com base no comprimento específico do paciente pode resultar no maior diâmetro de um PICC cônico invertido inserido na veia e sugerese que isso seja um fator de TVP.1,7,9-13 (I) D. Assegurar que todas as pontas do CVAD estejam localizadas no terço inferior da veia cava superior ou junção cavoatrial, pois pontas localizadas na porção média a superior da veia cava superior estão associada a taxas mais altas de TVP. O ajuste de PICCs para alcançar a localização correta da ponta, segundo relatos, não está associado a um aumento da taxa de TVP (consulte o Padrão 23, Localização da ponta do CVAD [dispositivo de acesso vascular central]).6,14-16 (II) E. Reconhecer que a maior parte dos casos de TVP associados a um CVAD é clinicamente silenciosa e não produz sinais e sintomas evidentes. Sinais e sintomas clínicos estão relacionados à obstrução do fluxo de sangue venoso e incluem, mas sem limitação: 1. Dor nas extremidades, ombro, pescoço ou tórax. 2. Edema nas extremidades, ombro, pescoço ou tórax. 3. Eritema nas extremidades. 4. Veias periféricas obstruídas com sangue nas extremidades, ombro, pescoço ou parede torácica. Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. 5. Dificuldade para movimentar o pescoço ou as extremidades.8,14 (II) F. Medir a circunferência da parte superior do braço antes da inserção de um PICC e quando indicado clinicamente para avaliar a presença de edema e possível TVP. Fazer essa medição 10 cm acima da fossa antecubital, avaliar a localização e outras características, como edema depressível ou não depressível (consulte o Padrão 33, Preparação de local para acesso vascular e colocação de dispositivo). G. Prever o diagnóstico de TVD associada ao CVAD com ultrassom com Doppler colorido nas veias da extremidade superior, pois não é invasivo e evita exposição à radiação. Venografia com injeção de contraste, venografia por tomografia computadorizada ou venografia por ressonância magnética também podem ser usadas para avaliar veias que estejam obscurecidas pelo clavícula ou costelas.1,17 (II) H. Prever a prescrição de doses terapêuticas de medicação anticoagulante na presença de TVP de extremidade superior durante pelo menos 3 meses após a remoção do CVAD. Para CVADs com um tempo de permanência mais longo, continuar o tratamento durante todo o tempo em que o CVAD estiver no local.18 (II) I. Os procedimentos de bloqueio e lavagem do CVAD não têm nenhum efeito sobre a trombose venosa associada a cateter, visto que a técnica e as soluções usadas são direcionadas ao lúmen interno do CVAD e não ao lúmen da veia.19 (V) J. Não remover um CVAD na presença de TVP quando o cateter estiver corretamente posicionado na articulação cavoatrial, estiver funcionando corretamente com retorno de sangue e não houver nenhuma evidência de qualquer infecção (consulte o Padrão 44, Remoção de VAD [dispositivo de acesso vascular]). K. Incentivar o paciente a usar estratégias não farmacológicas para a prevenção de trombose, sempre que possível, incluindo a mobilização precoce da extremidade cateterizada, execução de atividades cotidianas normais, exercitar com cuidado o membro e hidratação adequada.14 (II) L. A profilaxia com terapia anticoagulante não é recomendada, embora uma meta-análise em pacientes com câncer com cateteres tunelizados com manguito e portas implantadas tenha descoberto que TVP sintomática é reduzida com heparina e TVP assintomática é reduzida com varfarina. Outra análise retrospectiva em pacientes com câncer sugere que agentes antiplaquetários podem fornecer proteção contra a TVP em pacientes com PICCs. No entanto, são necessários estudos adicionais.20-22 (I) M. Reconhecer que a infecção da corrente sanguínea associada ao cateter e TVP sintomática associada ao cateter podem se desenvolver simultaneamente e, Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 provavelmente, são causadas pela bainha de fibrina que favorece o desenvolvimento de trombose e permite a adesão de organismos. Isso pode ser um problema maior em pacientes críticos, em oposição a pacientes de atendimento domiciliar, pois não foi relatada nenhuma correlação entre infecção, oclusão do lúmen e trombose em um estudo de pacientes com câncer que recebem nutrição parenteral domiciliar. Um estudo mais recente mostrou um aumento do risco de infecção da corrente sanguínea associada ao cateter em CVADs tratados com alteplase devido a mau funcionamento.23-26 (IV) N. Reconhecer que embolia pulmonar e síndrome póstrombótica estão associadas à TVP da extremidade superior.1 (IV) REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 3 de setembro de 2015. 1. Grant JD, Stevens SM, Woller SC, et al. Diagnosis and management of upper extremity deep-vein thrombosis in adults. J Thromb Haemost. 2012;108(6):1097-1108. 2. Costello JM, Clapper TC, Wypij D. Minimizing complications associated with percutaneous central venous catheter placement in children: recent advances. Pediatr Crit Care Med. 2013;14(3):273-283. 3. Gentile A, Petit L, Masson F, et al. Subclavian central venous catheter-related thrombosis in trauma patients: incidence, risk factors and influence of polyurethane type. Crit Care. 2013;17(3):R103. 4. Tala JA, Silva CT, Pemira S, Vidal E, Faustino EV. Blood glucose as a marker of venous thromboembolism in critically ill children. J Thromb Haemost. 2014;12(6):891-896. 5. 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A descida do diafragma e do conteúdo abdominal com mudança de posição, de deitado para em pé, obesidade e tecido da mama estão associados a uma alteração na posição da ponta do CVAD.1,2 (I A/P) B. Reconhecer que o posicionamento incorreto do CVAD primário pode ocorrer durante o procedimento de inserção, resultando em localização intravascular ou extravascular da ponta. 1. O posicionamento intravascular incorreto inclui a aorta, veias inominadas contralaterais e subclávias, veias jugulares internas ipsilateral ou contralateral e tributárias, veia ázigos, veia torácica interna direita ou esquerda, veia pericardiofrênica, veia mamária interna, no átrio direito profundo (mais de 2 cm abaixo da junção cavoatrial), ventrículo direito e várias pequenas veias tributárias da SVC (veia cava superior) e da veia inominada. Locais de inserção femoral podem produzir posicionamento incorreto da ponta do cateter em veias lombares, iliolombares e ilíacas comuns. Relata-se posicionamentos incorretos com e sem dificuldade no fio-guia e/ou avanço do cateter. Pacientes críticos podem ter uma tendência a taxas mais altas de posicionamento incorreto na inserção de PICC (cateter central inserido perifericamente) em razão da dificuldade de posicionamento do paciente, uso de ventilação mecânica e características de fluxo de sangue venoso diferentes. Relata-se que posicionamento incorreto primário com PICCs é cerca de três vezes mais comum do que com outros CVADs.1,3-9 (I A/P) 2. Posicionamento incorreto extravascular inclui localização da ponta no mediastino que produz infiltração/extravasamento, na pleura que produz hemotórax ou derrame pleural, no pericárdio que produz derrame pericárdico e tamponamento Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. C. D. E. F. G. cardíaco e no peritônio que produz sangramento intra-abdominal.2,4,10-12 (I A/P) Reconhecer que variações anatômicas adquiridas e congênitas causam posicionamento incorreto do CVAD durante a inserção. 1. Anomalias adquiridas incluem estenose, trombose e lesões malignas ou benignas que comprimem a veia. 2. Anomalias congênitas incluem PLSVC (veia cava superior esquerda persistente) e variações da veia cava inferior, veia ázigo e veias pulmonares. A PLSVC é a forma mais comum de anomalia congênita e provavelmente será diagnosticada até que seja necessária a colocação de um CVAD. A PLSVC pode estar presente com ou sem outras anomalias cardíacas congênitas. Antes de usar um CVAD em uma PLSVC, são necessários estudos de imagem cardíaca para determinar as características do fluxo de sangue. O fluxo de sangue no átrio esquerdo e a presença de desvio cardíaco da direita para a esquerda representam um risco significativo de embolia trombótica ou aeroembolia em vários locais anatômicos (por exemplo, cérebro, rins) e pode exigir o reposicionamento do CVAD.2,13,14 (I A/P) Usar ultrassom dinâmico durante o procedimento de inserção para reduzir o risco de inserção arterial inadvertida. O ultrassom também é útil para descartar orientação cefalada da ponta na veia jugular antes da remoção do campo estéril (consulte o Padrão 22, Visualização vascular). Usar tecnologia de localização de ponta para aumentar a percepção do posicionamento incorreto primário do CVAD durante o procedimento de inserção (consulte o Padrão 23,Localização da ponta do CVAD [dispositivo de acesso vascular central]). Caso haja suspeita de colocação arterial de um CVAD, avaliar formas de onda usando um transdutor de pressão, valores gasometria do sangue para uma amostra retirada com o CVAD ou angiografia por CT (tomografia computadorizada) com contraste. O fluxo pulsátil e a cor do sangue nem sempre são indicadores confiáveis de localização arterial.2,6,15 (I A/P) Reconhecer que o posicionamento incorreto secundário do CVAD pode ocorrer a qualquer momento durante o tempo de permanência do cateter. 1. O posicionamento incorreto intravascular secundário também é conhecido como migração da ponta e está relacionado a alterações esporádicas na pressão intratorácica (por exemplo, tosse, vômitos), ponta originais localizadas no alto da SVC, trombose venosa profunda, insuficiência cardíaca congestiva, movimento do pescoço ou braço e ventilação de pressão positiva. Os locais mais comuns de Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 posicionamento incorreto secundário do CVAD incluem a veia jugular interna, inominada (braquiocefálica), subclávia, axilar e ázigos, e no fundo do átrio direito. Relatam-se que fatores de risco para a migração da ponta da porta implantada são uma ponta original posicionada no alto da SVC e presença de câncer de pulmão.1,16-18 (I A/P) 2. O posicionamento incorreto extravascular secundário do CVAD está associada à erosão da ponta do cateter através da parede do vaso, normalmente em um espaço de baixa pressão, com o risco de hemorragia nesse espaço. A formação de fístulas entre veias e artérias ou veias e outras estruturas (por exemplo, a traqueia) é possível. O tamponamento cardíaco a partir de um CVAD está associado à infusão de fluidos e pode ser diagnosticado com um ecocardiograma.2,17,19,20 (I A/P) H. Reconhecer que o crescimento de lactentes e crianças resulta em localização da ponta intravascular abaixo do que seria ideal quando um CVAD estiver instalado por longos períodos. Correlacionar o crescimento à localização da ponta e planejar alterações do CVAD conforme o necessário.21 (V) I. Antes e depois de usar um PICC com injeção por bomba injetora para injeção de agente de contraste para CT, uma varredura exploratória ou topograma, é recomendado determinar a localização atual da ponta do PICC. Relata-se que a injeção por bomba injetora causa a migração da ponta do PICC. A migração da ponta pode estar relacionada a uma alteração repentina na viscosidade entre o agente de contraste no lúmen do cateter e a lavagem pós-procedimento com cloreto de sódio. Não há evidências de outros tipos de posicionamento incorreto de CVAD relacionado à injeção por bomba injetora.22-24 (IV) J. Avaliar o paciente e o CVAD em busca de sinais e sintomas de disfunção do cateter e complicações associadas antes de cada infusão com CVAD, pois esses fatores serão a primeira indicação de um problema: 1. Ausência de retorno de sangue de todos os lúmens do cateter. 2.Alterações na cor do sangue e pulsatilidade do retorno de sangue de todos os lúmens do cateter. 3. Dificuldade ou incapacidade para lavar o CVAD. 4. Forma de onda arterial versus venosa de um transdutor de pressão conectado. 5. Disritmias atriais e ventriculares. 6. Alterações na pressão arterial e/ou frequência cardíaca. 7. Dor no ombro, tórax ou nas costas. 8. Edema no pescoço ou ombro. 9. Alterações na respiração. Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S121 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. 10. Queixas de sons gorgolejantes ou de fluxo no lado ipsilateral. 11. Parestesia e efeitos neurológicos devidos à infusão retrógrada nos seios venosos intracranianos.2,10,14-17,25 (IV) K. Prever exames diagnósticos, incluindo radiografia de tórax com ou sem injeção de contraste, fluoroscopia, ecocardiograma, tomografia computadorizada e/ou ressonância magnética para diagnosticar posicionamento incorreto secundário com base em sinais e sintomas clínicos e problemas com a funcionalidade do cateter. Fornecer ao departamento de radiologia informações clínicas para melhorar a capacidade de identificar o problema. A radiografia de tórax de rotina em intervalos específicos pode não identificar a migração da ponta devido à natureza esporádica e imprevisível desse tipo de posicionamento incorreto. Radiografias de tórax para fins de diagnóstico devem incluir a localização da ponta do cateter.2,6,7,13,16,18,26 (IV) L. Gerenciar o posicionamento incorreto dependendo da localização do CVAD, da necessidade contínua de terapia infusional e da acuidade do paciente. Pode ser necessária colaboração com o LIP (profissional licenciado independente). 1. Para PICCs com localização intracardíaca mais de 2 cm abaixo da articulação cavoatrial, retrair o cateter com base no ECG (eletrocardiograma) ou na medição da distância específica na radiografia de tórax. 2. Para PICCs com localização na veia jugular, técnicas não invasivas são as preferenciais. Métodos eficazes relatados incluem elevar a cabeça do paciente, lavagem do cateter, andar ou uma combinação dessas técnicas. Técnicas invasivas incluem retração parcial do PICC com técnicas de fio-guia, lavagem do cateter durante o avanço e retração e avanço sob fluoroscopia. 3. A retirada de cateteres grandes de uma artéria acessada (por exemplo, carótida) com compressão local aumenta o risco de isquemia cerebral por falta de fluxo sanguíneo, hematoma ou embolia. Consultar o LIP antes da remoção das artérias para determinar se a remoção cirúrgica ou a utilização de um dispositivo percutâneo de encerramento é mais apropriada. 4. A aspiração do fluido através do CVAD antes da remoção pode ser indicada se houver suspeita de tamponamento cardíaco. Consultar o LIP. 5. A remoção a partir de outras localizações extravasculares da ponta pode causar hematoma ou derrame pleural ou peritoneal. 6. A remoção quando da ocorrência de uma infiltração ou um extravasamento exigirá um plano de tratamento para a medicação específica envolvida.2,6,26-28 (IV) Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S122 INS Digital Press Copyright © (ins.tizrapublisher.com) 2016 Infusion Nurses Society M. Reter a infusão através de um cateter mal posicionado até que a posição da ponta apropriada tenha sido estabelecida. Avaliar a terapia infusional que está sendo administrada e, se possível, inserir um cateter periférico curto para continuar a terapia. Se a terapia infusional não for possível através de uma veia periférica, o enfermeiro deve avaliar o risco potencial da interrupção do tratamento e consultar o LIP sobre a alteração da terapia infusional até que o local apropriado da ponta do CVAD possa ser restabelecido.14,29 (V) N. Movimento do braço, biótipo, manipulação do paciente (por exemplo, síndrome de Twiddler) e estabilização inadequada do cateter causam deslocamento do CVAD (movimento do CVAD para dentro ou fora do local de inserção), resultando em mudanças no comprimento do segmento externo do cateter e alteração da localização da ponta do CVAD. 1. Nunca avançar qualquer parte externa do CVAD que tenha tido contato com a pele no local de inserção. Nenhum agente ou técnica antisséptico aplicado à pele ou ao segmento externo do cateter tornará a pele ou o cateter estéril e nenhum estudo estabeleceu um período aceitável após a inserção para a manipulação do cateter. 2. Medir o comprimento externo do CVAD e comparar com o comprimento externo documentado no momento da inserção. O deslocamento pode indicar que a localização da ponta está abaixo do ideal, aumentando o risco de trombose relacionada ao cateter. 3. A gestão pode exigir troca ou remoção e inserção do cateter em um novo local.29,30 (V) REFERÊNCIAS 1. Johnston A, Bishop S, Martin L, See T, Streater C. Defining peripherally inserted central catheter tip position and an evaluation of insertions in one unit. Anaesthesia. 2013;68(5):484491. 2. Gibson F, Bodenham A. Misplaced central venous catheters: applied anatomy and practical management. Br J Anaesth. 2013;110(3):333-346. 3. Shinoda K, Taki H, Hounoki H, Tsuda R, Tobe K. Accidental cannulation of a femoral central venous catheter into the iliolumbar vein: incidental detection by bone scintigraphy. Clin Nucl Med. 2015;40(2):182-183. 4. Takahara S, Aizaki T, Hatakeyama Y, Matsushima S, Kawamura K. 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Peripherally inserted central catheter tip malposition Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 25. 26. 27. 28. 29. 30. caused by power contrast medium injection. J Vasc Intervent Radiol. 2012;23(7):981-983. Pereira S, Preto C, Pinho C, Vasconcelos P. When one port does not return blood: two case reports of rare causes for misplaced central venous catheters. Braz J Anesth (English ed). 2014. doi: 10.1016/j-bjane.2014.02.007. Bechara CF, Barshes NR, Pisimisis G, Kougias P, Lin PH. Management of inadvertent carotid artery sheath insertion during central venous catheter placement. JAMA Surg. 2013;148(11):1063-1066. Redmond C, O’Donohoe R, Breslin D, Brophy D. Inadvertent subclavian artery cannulation with a central venous catheter; successful retrieval using a minimally invasive technique. Ir Med J. 2014;107(9):292-293. Chopra V, Flanders SA, Saint S, et al. 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Para garantir a segurança do paciente, o profissional clínico é competente na gestão de dispositivos, intraespinhais, IO (intraósseos) e subcutâneos incluindo conhecimentos de anatomia, fisiologia, administração de infusão e técnicas de manejo destinadas a manter o acesso e reduzir o risco de complicações. II. O acesso intraespinhal, IO e subcutâneo e a infusão de medicamento/solução são iniciados a pedido de um LIP (profissional licenciado independente). III. A inserção, atendimento e gestão, bem como o manejo de complicações para acesso intraespinhal, IO e subcutâneo são estabelecidos nas políticas e procedimentos organizacionais e/ou diretrizes de prática. A. Prever a administração de infusão intraespinhal (epidural/intratecal) para pacientes em instalações de prática de atendimento intensivo a tratamento ambulatorial e domiciliar que necessitem de manejo da dor (por exemplo, durante/após um procedimento cirúrgico, mulheres em trabalho de parto, dor maligna e não maligna crônica) e para controle de espasticidade. Infusões podem incluir apenas opiáceo, opiáceos em combinação com anestésicos locais diluídos e opiáceos em combinação com anestésicos locais e clonidina. Agentes antineoplásicos e medicamentos analgésicos podem ser administrados por meio de um dispositivo de acesso intraventricular.1-9 (IV) B. Fornecer instrução abrangente aos profissionais clínicos que cuidam de pacientes que recebem infusões intraespinhais para incluir o seguinte conteúdo: anatomia e fisiologia relacionadas, farmacologia, avaliação e monitoramento do paciente, uso e solução de problemas de dispositivos de acesso, gestão de efeito colateral, reconhecimento e manejo de complicações e situações de emergência, remoção de dispositivos, fornecimento de informações ao paciente e cuidador e análise de políticas e procedimentos organizacionais (consulte o Padrão 5, Avaliação e validação de competência).5 (V) C. Administrar apenas medicamentos sem conservantes por via intraespinhal, que incluem, mas sem limitação, morfina, fentanila, hidromorfona, ziconotide, clonidina, bupivacaína, baclofeno e cloreto de sódio a 0,9% (USP).1,4,6 (V) D. Titular medicamentos com cuidado durante o início da medicação ao converter de uma via em outra (por exemplo, intravenosa em epidural em intratecal), ao converter de um medicamento em outro e ao adicionar medicamentos adjuvantes. As diretrizes de dosagem e conversão de opiáceos devem ser usadas 54. DISPOSITIVOS DE ACESSO INTRAESPINHAL Padrão 54.1 Dispositivos de acesso intraespinhal e conjuntos de administração são identificados e rotulados como um sistema de administração de infusão especializado e diferenciados de outros sistemas de administração de infusão e de acesso. 54.2 Apenas medicamentos sem conservantes são administrados por via intraespinhal. 54.3 A remoção de um dispositivo de acesso intraespinhal temporário (intratecal e epidural) é realizada a pedido de um LIP (profissional licenciado independente), em conformidade com as regras e regulamentos promulgados pelo Conselho de Enfermagem estadual e de acordo com a política organizacional. A remoção de portas implantadas/reservatórios/bombas de longo prazo ou de dispositivos intraespinhais tunelizados são considerados procedimentos cirúrgicos. Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S124 INS Digital Press Copyright © (ins.tizrapublisher.com) 2016 Infusion Nurses Society Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. E. F. G. H. I. J. K. e a dosagem deve começar extremamente baixa ao converter de um medicamento em outro.1,2 (V) Realizar uma reconciliação da medicação em cada contato com o paciente, pedir que os pacientes relatem cada medicamento que tomarem, incluindo com prescrição, sem prescrição e fitoterápicos/ complementares, pois o uso de medicação concomitante pode aumentar o risco de complicações da terapia intraespinhal (consulte o Padrão 13, Verificação da medicação).8 (V) Manter uma técnica asséptica rigorosa com o uso de uma máscara e luvas estéreis durante todo procedimento de acesso ou manutenção intraespinhal.4,6,10,11 (V) Confirmar o posicionamento adequado do dispositivo de acesso intraespinhal antes de qualquer administração de medicação ou infusão.4,6,11 (V) 1. Aspirar dispositivos de acesso epidural antes da administração de medicação para determinar a ausência de fluido espinhal e sangue, se mais de 0,5 ml de líquido seroso for aspirado, notificar o LIP e não administrar a medicação. 2. Aspirar dispositivos de acesso intratecal e ventricular antes da administração de medicação para averiguar a presença de fluido espinhal e ausência de sangue. Filtrar medicamentos de infusão usando um filtro de 0,2 mícron sem surfactante.6,11 (V) Administrar infusões contínuas usando um dispositivo de infusão eletrônico com proteção contra fluxo livre. A analgesia controlada pelo paciente pode ser usada com infusões epidurais.4,7,8 (V) Realizar o procedimento de acesso e adição de medicação de um sistema de distribuição intraespinhal implantado com um reservatório de medicamento em intervalos regulares, de acordo com as instruções de uso do fabricante.4,8 (V) 1. Garantir atenção estrita à colocação da agulha para evitar injeção acidental no tecido vizinho. 2. Observar pacientes durante pelo menos 30 minutos após uma recarga da bomba. 3. Assegurar a disponibilidade de naloxona para tratar superdoses inadvertidas. Aplicar um curativo esterilizado e estabilizar o local de acesso intraespinhal: 1. Trocas de curativos de rotina para dispositivos de acesso peridural e intratecal de curto prazo não são recomendadas devido ao risco de deslocamento.4 (V) 2. Cuidar do local e trocar de curativos sobre um dispositivo epidural implantado tunelizado e acessado em conformidade com a política organizacional. Não há recomendações com base evidências para cuidar do local e trocar curativos de rotina. (V, Consenso do Comitê) Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 3. Caso se cuide do local, permitir que qualquer agente antisséptico da pele seque completamente, pois todos os agentes antissépticos têm o potencial de serem neurotóxicos.4,6 (V) 4. Usar um curativo de TSM (membrana semipermeável transparente) para permitir a visualização do local.6 (V) 5. Nas primeiras 24 horas após a colocação de um reservatório ventricular, deixar o local aberto para entrar ar.4 (V) 6. Considerar o uso de curativos impregnados com clorexidina para pacientes com um dispositivo de acesso epidural. Uma redução significativa na colonização epidural da pele e da ponta do cateter foi demonstrada com sua utilização.12,13 (III) 7. Reduzir o risco de deslocamento acidental prendendo com fita adesiva um laço de tensão da tubulação ao corpo do paciente.6 (V) 8. Tunelamento subcutâneo e suturas resultaram em menos incidentes de deslocamento prematuro de cateteres epidurais torácicos quando comparados à aplicação de fita adesiva.14 (III) L. Identificar o deslocamento da ponta do cateter avaliando rotineiramente alterações no comprimento do segmento externo do cateter, evidências clínicas de deslocamento da ponta do cateter podem incluir diminuição no controle da dor (por exemplo, deslocamento da colocação intratecal para o espaço epidural) ou um aumento dos efeitos colaterais (por exemplo, deslocamento da colocação epidural para o espaço intratecal).4,7 (V) M. Avaliar e monitorar pacientes após iniciar ou reiniciar uma infusão intraespinhal em um ambiente totalmente equipado e com equipe (por exemplo, ambiente hospitalar), pelo menos nas primeiras 24 horas. Ser especialmente vigilante ao monitorar pacientes de alto risco, como aqueles com apneia do sono, distúrbios psiquiátricos ou que tomem medicamentos concomitantes.2,8 (V) N. Manter o acesso intravenoso periférico por pelo menos 24 horas devido à necessidade em potencial de administração de naloxona em caso de evidências de depressão respiratória.6 (V) O. Avaliar a resposta do paciente à terapia em intervalos estabelecidos. As recomendações incluem avaliação nos seguintes intervalos de tempo: cada hora durante as primeiras 24 horas e, em seguida, a cada 4 horas. A avaliação de pacientes ambulatoriais e pacientes que recebem atendimento domiciliar deve ocorrer a cada encontro com o paciente.5,7,8 (V) 1. Classificação da dor usando uma escala de dor adequada e validada com base na idade e condição do paciente (por exemplo, 0-10), tanto em repouso quanto em atividade. 2. Pressão arterial, pulso, frequência respiratória, temperatura. Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S125 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. 3. Nível de sedação caso esteja sendo administrado um opiáceo. 4. Número de doses em bolus, se usadas (por exemplo, analgesia peridural controlada pelo paciente). 5. Estado fetal e resposta à infusão intraespinhal para paciente em trabalho de parto. 6. Presença de quaisquer efeitos colaterais: prurido, náuseas, retenção urinária, hipotensão ortostática, bloqueio motor. 7. Sinais de infecção no local de inserção do cateter ou abscesso epidural, como dor nas costas, sensibilidade, eritema, inchaço, drenagem, febre, mal-estar, rigidez no pescoço, dormência progressiva ou bloqueio motor. 8. Curativo para integridade e ausência de umidade/ vazamento. 9. Conexões de conjuntos de administração e cateteres. 10. Alterações na função motora ou sensorial que possam indicar um hematoma epidural, incluindo dor inexplicável nas costas, dor nas pernas, disfunção da bexiga ou intestino e bloqueio motor. 11. Níveis de saturação de oxigênio via oxímetro de pulso e níveis de dióxido de carbono conforme prescrito. 12. Dispositivo de infusão eletrônico para histórico de uso de analgésicos e parâmetros de administração corretos. P. Abordar os seguintes tópicos de informações ao paciente1,4,8: (V) 1. A importância de relatar o uso de álcool e de todos os medicamentos usados, inclusive prescritos, medicamentos sem necessidade de prescrição e medicamentos complementares. 2. Sinais e sintomas a relatar, incluindo alterações na percepção da dor, efeitos colaterais novos ou piorando e febre. 3. Sinais clínicos de superdose, incluindo tontura, sedação, euforia, ansiedade, convulsões e depressão respiratória. 4. Pacientes com sistemas de bomba de infusão implantada: cuidado com flexão ou torção repetitiva ou ativa da coluna, pois isso pode aumentar o risco de danos ou deslocamento do cateter. Aumento de dor e sintomas de abstinência pode ser um indicativo de problemas. REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 8 de setembro de 2015. 1. American Pain Society (APS). Principles of Analgesic Use in the Treatment of Acute Pain and Cancer Pain. 6th ed. Glenview, IL: APS; 2008:47-51. Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S126 INS Digital Press Copyright © (ins.tizrapublisher.com) 2016 Infusion Nurses Society 2. Deer T, Prager J, Levy R, et al. Polyanalgesic consensus conference 2012: recommendations for the management of pain by intrathecal (intraspinal) drug delivery—reports of an interdisciplinary expert panel. Neuromodulation. 2012;15(5):467-482. 3. Raffaeli W, Magnani F, Andruccioli J, Sarti D. Intrathecal drug administration for the treatment of cancer and non-cancer chronic pain. In: Carrillo-Ruiz J, ed. Topics in Neuromodulation Treatment. doi:10.5772/1255. 4. Stearns CK, Brant JM. Intraspinal access and medication administration. In: Alexander M, Corrigan A, Gorski L, Hankins J, Perucca R, eds. Infusion Nursing: An Evidence-Based Approach. 3rd ed. St Louis, MO: Saunders/Elsevier; 2010:525539. 5. Pasero C, Eksterowicz N, Primeau M, Cowley C. Registered nurse management and monitoring of analgesia by catheter techniques: position statement. 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Em caso parada cardíaca pediátrica ou de adulto, prever o uso da via IO caso o acesso intravenoso não Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. B. C. D. E. F. esteja disponível ou não possa ser obtido rapidamente. Diretrizes pediátricas de suporte avançado de vida sugerem que o uso da via IO como a via de acesso vascular inicial.1-7 (II) A via IO também pode ser considerada para uso de emergência ou não em pacientes com pouco ou nenhum acesso vascular, quando o paciente possa estar em risco de aumento de morbidade ou mortalidade caso o acesso não seja obtido, como durante o choque, risco de vida ou estado de mal epiléptico, queimaduras extensas, principais lesões traumáticas ou desidratação grave e/ou quando atraso compromete o atendimento sem acesso vascular rápido. O uso de infusão IO também é relatado em anestesia.8-18 (IV) Aumentar e melhorar o uso IO apropriado por meio de programas de instrução e competência, pois há relatos de subutilização da rota IO nos departamentos de emergência.19 (II) 1. Incluir o seguinte em programas de competência: validação inicial e contínua de conhecimento e habilidades de inserção segura por meio de demonstração, demonstração de manutenção adequada, capacidade de reconhecer complicações relacionadas com o acesso IO (consulte o Padrão 5, Avaliação e validação de competência).20,21 (V) Usar um dispositivo IO adequado, três categorias de dispositivos estão disponíveis, incluindo agulhas manuais, impacto conduzido e acionado por broca. O desempenho (taxas de sucesso, tempo de colocação, facilidade de uso, preferência do usuário) de diferentes dispositivos IO foi avaliado com poucos estudos comparativos e poucas evidências que apoiem a superioridade da broca IO acionada por bateria sobre agulhas manuais e outros dispositivos semiautomáticos.11,12,22-26 (IV) Escolher um local IO adequado com base na situação clínica e dispositivos específicos. Consultar as instruções de uso do fabricante, pois cada dispositivo IO tem a aprovação para locais específicos. 1. Os locais de inserção mais comumente relatados na literatura para uso em adultos e crianças incluem tíbia proximal e distal e úmero proximal, fêmur distal para crianças e esterno em adultos. 2. Outros locais menos comumente relatados na literatura e que podem ser usados fora da indicação terapêutica para o acesso IO incluem o rádio, ulna, pelve e clavícula.10,11,15,18,23,24,27 (IV) Evitar acesso IO nos seguintes locais/situações: 1. Contraindicações absolutas (relacionadas a questões anatômicas): síndrome compartimental na extremidade de destino, local IO anteriormente usado ou tentativa IO recente fracassada, fraturas em ou acima do local, cirurgia/componente anterior ortopédico, presença de infecção ou Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 G. H. I. J. K. L. queimaduras graves perto do local de inserção e comprometimento vascular local. 2. Presença de doenças ósseas como osteogênese imperfeita, osteopetrose e osteoporose.11,12,15,18,23,27,28 (IV) Considerar o uso de lidocaína como anestésico local durante a inserção (via subcutânea no local pretendido). Para a dor relacionada à infusão, considerar a administração IO de lidocaína a 2% sem conservantes e sem epinefrina ministrada lentamente antes do início da infusão.12,13,15,18,23,26-28 (V) Adotar uma técnica asséptica durante o acesso IO. Realizar antissepsia da pele usando uma solução adequada (por exemplo, >0,5% de clorexidina em solução de álcool, iodopovidona, álcool a 70%), com base em políticas e procedimentos organizacionais. Não há evidências que abordem a solução antisséptica ideal.12,18,23,26,27,29 (V) Confirmar o posicionamento adequado do dispositivo IO por avaliação da posição da agulha, sensação de perda de resistência à penetração do osso, ausência de quaisquer sinais de infiltração ao lavar com 5 a 10 ml (adultos) ou 2 a 5 ml (pediátrica) de cloreto de sódio sem conservantes a 0,9% (USP). A capacidade de aspirar sangue ou medula óssea também auxilia na confirmação, mas pode ser difícil em alguns pacientes (por exemplo, com desidratação grave) e, portanto, não é uma indicação de colocação imprópria caso outras indicações de confirmação de colocação tenham sido satisfeitas.10,24,27 (V) Aplicar uma compressa esterilizada ao local de acesso IO e estabilizar o dispositivo.18,29 (V) Limitar o tempo de permanência do dispositivo IO a não mais de 24 horas. Avaliar se há um VAD (dispositivo de acesso vascular) de reposição apropriado (consulte o Padrão 26, Planejamento de VAD [dispositivo de acesso vascular]).11,18,20 (V) Monitorar complicações associadas ao acesso IO. Embora relativamente incomum, a complicação relatada mais comum é infiltração/extravasamento decorrente de deslocamento e síndrome compartimental. Lactentes e crianças jovens podem estar em maior risco de extravasamento e síndrome compartimental posterior devido ao tamanho pequeno do osso e ao comprimento muito longo da agulha.10-12,14,15,18,24,26,27,30,31 (IV) 1. Reduzir o risco de infiltração/extravasamento evitando várias tentativas de acesso IO no mesmo local, assegurar a colocação correta da agulha, fixar o dispositivo IO, verificar novamente a colocação IO, especialmente antes de infundir soluções altamente irritantes/vesicantes conhecidas e grandes infusões de volume. Faça avaliação contínua e frequente do local IO e extremidades, bem como limitando o tempo de infusão para menos de 24 horas.27,30-32 (IV) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S127 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. 2. Complicações raramente relatadas incluem fratura iatrogênica, infecção, embolia gordurosa e osteomielite. Complicações infecciosas ocorreram de forma mais frequente com infusão prolongada ou em caso de bacteremia durante o tempo de inserção.10-12,14,15,18,24,26,27,30-32 (IV) REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 8 de setembro de 2015. 1. Neumar RW, Otto CW, Link MS, et al. Part 8: adult advanced cardiovascular life support: 2010 American Heart Association guidelines for cardiopulmonary resuscitation and emergency cardiovascular care. Circulation. 2010;122(suppl 3):S729-S767. 2. Kleinman NE, Chameides L, Schexnayder SM, et al. Part 14: pediatric advanced life support: 2010 American Heart Association guidelines for cardiopulmonary resuscitation and emergency cardiovascular care. Circulation. 2010;122(suppl 3):S876-S908. 3. Deakin CD, Nolan JP, Soar J, et al. Section 4: European Resuscitation Council guidelines for resuscitation, 2010: adult advanced life support. Resuscitation. 2010;81:1305-1352. 4. Biarent D, Bingham R, Eich C, et al. 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Considerar a via subcutânea para opiáceo contínuo (por exemplo, morfina, hidromorfona, fentanila) e outras terapias infusionais/medicamentos (por exemplo, terapia de imunoglobulina, terbutalina). Além disso, administrar outros medicamentos de forma intermitente por meio de um dispositivo de acesso subcutâneo.2,5,9-11 (V) C. Usar hialuronidase para facilitar a dispersão e absorção de 1000 ml ou mais de soluções de hidratação administradas por via subcutânea em pacientes adultos e pediátricos. A dosagem de soluções subcutâneas administradas depende dos valores de idade, peso, estado clínico e laboratoriais do paciente. A taxa e o volume de administração de fluido subcutâneo não deve exceder os empregados para infusão intravenosa.2,3,5-7,12-20 (V) D. Considerar o uso de hialuronidase para aumentar a dispersão e absorção de outros medicamentos injetados.19,20 (V) 1. Em pacientes que tomam salicilatos (por exemplo, aspirina), esteroides (por exemplo, cortisona ou estrógenos) ou anti-histamínicos, pode ser necessária uma dose maior de hialuronidase para se obter um efeito de dispersão equivalente.19 (V) 2. Não usar hialuronidase para melhorar a dispersão e absorção de dopamina e/ou medicamentos agonistas alfa, pois os medicamentos são incompatíveis. Consultar referências dos fabricantes de medicamentos antes de administrar qualquer medicamento com hialuronidase.19 (V) 3. Quando hialuronidase for adicionada a um agente anestésico local, ela acelera o início da analgesia e tende a reduzir o inchaço causado por infiltração local, mas a maior dispersão da solução anestésica local aumenta sua absorção. Isso reduz a duração de ação e tende a aumentar a incidência de reação sistêmica.19 (V) 4. Usar com cuidado em lactantes, pois não se sabe se a hialuronidase é excretada no leite materno.19 (V) Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 F. G. H. I. J. K. L. 5. Avaliar em busca de reações adversas da hialuronidase, reações leves no local de acesso, como vermelhidão, dor, reações similares a reações anafiláticas e reações alérgicas.19 (V) Escolher um local para acesso subcutâneo para incluir áreas com pele intacta que não estejam perto de uma articulação e tenham tecido subcutâneo adequado, como a parte superior do braço, a parede torácica subclavicular, abdômen (pelo menos 2 polegadas de distância do umbigo), parte superior das costas e coxas e/ou conforme recomendado pelo fabricante do medicamento. Evitar áreas que tenham cicatrizes, estejam infectadas ou com inflamação aguda.1,2,5-7,21 (V) Alternar o local de acesso subcutâneo usado para administração de medicamentos a cada sete dias e conforme clinicamente indicado com base nas conclusões da avaliação do local de acesso.5,6 (V) Alternar o local de acesso subcutâneo usado para soluções de hidratação a cada 24 a 48 horas ou após 1,5 a 2 litros de solução infundida e conforme clinicamente indicado com base nos resultados da avaliação do local de acesso.2,7 (V) Avaliar o local de acesso subcutâneo e alternar o local quando houver eritema, inchaço, vazamento, sangramento local, hematomas, queimadura, abscesso ou dor.1,5-7 (V) 1. Para pacientes que recebem infusões subcutâneas de imunoglobulina, algum inchaço e eritema no local, dor e prurido são comuns e tendem a diminuir ao longo do tempo. Reações persistentes podem exigir uma taxa mais lenta de infusão ou diminuição de volume por local, agulha maior ou mudança de local.10,22 (V) Usar um dispositivo de infusão de pequeno calibre (isto é, calibre 24 a 27) para estabelecer o acesso subcutâneo e inserir o dispositivo de infusão subcutânea de acordo com as diretrizes do fabricante. Usar uma agulha subcutânea rotulada para altas taxas de vazão, quando indicado pelo fabricante do medicamento.5-7,21 (V) 1. Uma agulha de aço inoxidável com aletas não é recomendada.5 (IV) Realizar antissepsia da pele antes da inserção do dispositivo de acesso subcutâneo usando álcool isopropílico a 70%, iodopovidona ou >0,5% de clorexidina em solução alcoólica.6,23 (V) Aspirar o dispositivo de acesso de infusão subcutânea para confirmar a ausência de retorno de sangue antes da administração da medicação e do fluido.5,6,10 (V) Aplicar um curativo de TSM (membrana semipermeável transparente) sobre o local de acesso subcutâneo para permitir a observação e avaliação contínuas. Mudar o curativo de TSM com cada alteração do local subcutâneo, mas imediatamente se a integridade do curativo estiver comprometida.2,5,7 (V) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S129 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. M. A taxa de infusão subcutânea ideal é desconhecida. Relatam-se taxas de infusão de medicação de 3 a 5 ml por hora, bem como as taxas de infusão de hidratação de até 1500 ml ao longo de 24 horas. Mais de um local de infusão subcutânea pode ser usado para alcançar um volume de infusão maior. Seguir o método de infusão/taxa de administração subcutânea recomendado pelo fabricante para infusões de imunoglobulina.2,6,7,9 (V) N. Regular a infusão de medicamentos administrados como uma infusão contínua por meio de um dispositivo de acesso subcutâneo usando um dispositivo de infusão eletrônico que tenha a capacidade de uma taxa de titulação maior ou menor se necessário para melhorar a tolerabilidade.5,21 (V) O. Infundir fluidos isotônicos para hidratação por meio de um dispositivo de acesso subcutâneo usando um regulador de fluxo manual.4,6,7 (V) REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 8 de setembro de 2015. 1. Smith L. Hypodermoclysis with older adults. Nursing. 2014;44(12):66. 2. Humphrey P. 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Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. A arte e a ciência da enfermagem infusional Seção Nove: Terapias infusionais Padrões da seção Critérios de prática I. A administração de terapia infusional é iniciada após pedido de um LIP (profissional licenciado independente), em conformidade com as políticas e procedimentos organizacionais. II. Referências e recursos que incluem informações atuais sobre medicamentos e soluções parenterais, incluindo indicações, dosagem, vias/taxas de infusão aceitáveis, dados de compatibilidade e efeitos colaterais/ adversos, estão prontamente disponíveis ao profissional clínico no ponto de atendimento. III. Pelo menos dois identificadores de pacientes são usados para garantir a identificação precisa do paciente ao administrar medicamentos e soluções para infusão. IV. A técnica asséptica é aplicada durante todos os aspectos da administração da medicação e solução parenterais. A. Analisar o pedido para verificar a adequação da solução ou medicamento para infusão prescrito quanto à idade e condição do paciente, dispositivo de acesso, dose, taxa e via de administração, seguir os direitos de administração de medicamentos, conversar de preocupações sobre a adequação de pedidos com o farmacêutico, LIP (profissional licenciado independente) responsável pela prescrição, supervisor e/ou gestão de risco ou conforme definido na política organizacional.1-4 (V) B. Reconhecer características e efeitos fisiológicos sobre limitações de dosagem e volume de medicamentos, ações farmacológicas, interações, efeitos colaterais/toxicidades, parâmetros de monitoramento e resposta à terapia infusional ao administrar soluções e medicamentos a populações de pacientes especiais (por exemplo, neonatais, pediátricos, gestantes, idosos) (consulte o Padrão 2, Populações de pacientes especiais). C. Administrar soluções e medicamentos preparados e fornecidos pela farmácia ou soluções e medicamentos conforme preparados comercialmente de acordo com a USP <797>; se manipuladas fora da farmácia (produto estéril manipulado para "uso imediato"), iniciar a administração uma hora após o início da preparação (consulte o Padrão 17, Manipulação e preparação de soluções e medicamentos parenterais). D. Identificar e verificar medicamentos e soluções e medicamentos de infusão: 1. Analisar no rótulo a precisão do pedido (nome, dosagem, concentração, via de administração, frequência, taxa de infusão), integridade da solução (por exemplo, nenhum vazamento/ descoloração/precipitado/formação de gás), integridade da embalagem (por exemplo, embalagem aberta ou danificada), esterilidade (data de vencimento ou data de validade) e, em instalações de atendimento alternativo, verificar se o armazenamento e refrigeração são adequados. 57. ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS E SOLUÇÕES PARENTERAIS Padrão 57.1 O profissional clínico analisa as informações sobre a medicação/solução prescritas, incluindo indicações, dosagem, vias/taxas de infusão aceitáveis, dados de compatibilidade e efeitos adversos/colaterais quanto à adequado antes da administração. 57.2 Medicamentos e soluções de infusão são identificados, comparados com o pedido de medicação e verificados analisando o rótulo em busca do nome (marca e genérico), dosagem e concentração, data de vencimento, data de validade, estado de esterilidade, via, taxa e frequência de administração e quaisquer outras instruções especiais. Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S131 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. E. F. G. H. I. J. 2. Realizar uma reconciliação da medicação em cada transição de atendimento e quando um novo medicamento for pedido a fim de reduzir risco de erros de medicação, incluindo omissões, duplicações, erros de dosagem e interações medicamentosas. 3. Usar tecnologia de acordo com as políticas e procedimentos organizacionais (por exemplo, código de barras, bomba inteligente com software de redução de erros de dosagem), quando disponível, para verificar os medicamentos antes da administração. 4. Descartar e não usar quaisquer seringas de medicamentos que não estejam rotulados, a menos que a medicação seja preparada na cabeceira do paciente e imediatamente administrada sem uma pausa no processo. 5. Executar uma verificação dupla independente por dois profissionais clínicos de acordo com procedimentos organizacionais para medicamentos de alto risco (consulte o Padrão 13, Verificação da medicação). Limitar o uso de dispositivos complementares (por exemplo, conjuntos de extensão) apenas àqueles indicados clinicamente devido ao aumento do risco de contaminação por manipulação e ao risco de desconexões e perdas de conexão acidentais (consulte o Padrão 36, Dispositivos complementares). Preparar soluções e medicamentos para administração (por exemplo, recipiente de infusão de reforço, preparo [prime]) imediatamente antes da administração.5,6 (V) Administrar medicamentos IV (intravenoso) em bolus e qualquer lavagem posterior na taxa recomendada pelo fabricante, ou de acordo com procedimentos ou diretrizes organizacionais, e usar um volume adequado de solução de lavagem para assegurar a administração da dose integral. 1. Administrar medicamentos IV em bolus através da porta do conector sem agulha mais próxima do paciente em uma infusão IV existente para permitir que a medicação alcance o sistema circulatório, assim que possível.6 (V) Não adicionar medicamentos a recipientes para infusão de soluções IV.7 (V) Avaliar a função e a desobstrução do VAD (dispositivo de acesso vascular) antes da administração de soluções e medicamentos parenterais (consulte o Padrão 40, Lavagem e bloqueio). Realizar a desinfecção de superfícies de conexão (isto é, conectores sem agulha, portas de injeção) antes da administração da medicação, da lavagem e dos procedimentos de bloqueio (consulte o Padrão 34, Conectores sem agulha). Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S132 INS Digital Press Copyright © (ins.tizrapublisher.com) 2016 Infusion Nurses Society K. Reduzir o risco de perdas de conexão de conjuntos de administração: 1. Rastrear todos os cateteres /conjuntos de administração/dispositivos complementares entre o paciente e o recipiente antes de conectar ou reconectar qualquer infusão/dispositivo, em cada transição de atendimento para um novo ambiente ou serviço e como parte do processo de transferência. 2. Rotular os conjuntos de administração com a solução/medicamento para infusão perto da conexão do paciente e perto do recipiente da solução. 3. Instruir o paciente, cuidadores e UAPs (profissionais auxiliares não licenciados) a obter assistência da equipe licenciada sempre que houver uma necessidade real ou percebida de conectar ou desconectar dispositivos ou infusões, a menos que o paciente ou cuidador esteja administrando de forma independente medicamentos de infusão, como em um ambiente de atendimento domiciliar. 4. Direcionar a tubulação que tenha finalidades diferentes em diferentes direções (por exemplo, cateteres IV direcionados para a cabeça, tubos de alimentação na direção dos pés).8,9 (IV) L. Prever a implementação de novas normas sobre conectores da ISO (Organização Internacional para Normalização). Novos conectores que praticamente impossibilitam a conexão de um sistema de distribuição a outro (por exemplo, enteral a IV) estão sendo projetados e introduzidos no sistema de saúde. Isso requer conscientização, preparação organizacional e formação e treinamento do profissional clínico.10 (V) M. Não há evidências suficientes para recomendar a frequência de substituição de rotina de recipientes de solução IV (sem aditivos pós-fabricante), com exceção de soluções de nutrição parenteral, que são substituídas a cada 24 horas. Substituir outros recipientes de solução IV com menos frequência do que a cada 24 horas é considerado em tempos de escassez de produtos, mas tais decisões são ponderadas com o risco de infecção. Um estudo não encontrou relação entre o período de uso e a probabilidade de colonização, sugerindo que a substituição rotineira em intervalos regulares de tempo pode não ser necessária. São recomendadas pesquisas adicionais (consulte o Padrão 61, Nutrição parenteral).11,12 (III) N. Fornecer informações ao paciente/cuidador, incluindo, mas sem limitação, administração de infusão e sinais e sintomas a relatar, inclusive aqueles que possam ocorrer depois que o paciente deixar as instalações de atendimento médico (consulte o Padrão 8, Informações ao paciente). Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. O. Avaliar e monitorar a resposta e a eficácia da terapia prescrita, documentando a resposta do paciente, eventos adversos e intervenções, comunicando resultados de exames laboratoriais e obtendo a administração eficaz da terapia prescrita.1,13 (V) P. Suspender medicamentos/soluções para infusão: 1. A pedido do LIP. 2. No caso de uma reação grave (por exemplo, reação anafilática/anafilactoide, choque de velocidade, sobrecarga circulatória), notificar a equipe de resposta rápida conforme disponibilidade e o LIP imediatamente.13 (V) Q. Documentar da seguinte forma: 1. Tipo de terapia, medicamento, dose, taxa, tempo, via e modo de administração. 2. Quando forem usados vários VADs (dispositivos de acesso vascular) ou lúmens de cateter, documentar quais soluções e medicamentos estão sendo infundidos através de cada dispositivo ou lúmen. 3. Condição e desobstrução do local do VAD antes e depois da terapia infusional. 4. Interrupção da terapia e motivo da interrupção. 5. Resposta do paciente à terapia infusional, incluindo sintomas, efeitos colaterais ou eventos adversos e exames de laboratório, conforme apropriado. 6. Participação do paciente/cuidador e compreensão da terapia, intervenções e informações ao paciente (consulte o Padrão 10, Documentação no prontuário médico). REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 9 de setembro de 2015. 1. Turner M, Hankins J. Pharmacology. In: Alexander M, Corrigan A, Gorski L, Hankins J, Perucca R, eds. Infusion Nursing: An Evidence-Based Approach. 3rd ed. St Louis, MO: Saunders/ Elsevier; 2010:263-298. 2. CNA/NSO. CNA HealthPro nurse claims study: an analysis of claims with risk management recommendations, 1997-2007. http://www.hpso.com/Documents/Risk%20Education/individuals/ rnclaimstudy.pdf. Published 2009. 3. Reising DL. Make your nursing care malpractice-proof. Am Nurse Today. 2012;7(1):24-28. 4. Austin S. Seven legal tips for safe nursing practice. 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The Joint Commission. Sentinel event alert: managing risk during transition to new ISO tubing connector standards. http://www. jointcommission.org/assets/1/6/SEA_53_Connectors_8_19_14_ final.pdf. Published August 20, 2014. 11. American Society of Health-System Pharmacists; University of Utah Drug Information Service. Intravenous solution conservation strategies. http://www.ashp.org/DocLibrary/Policy/ConservationStrategies-for-IV-Fluids.pdf. Published March 20, 2014. 12. Rickard CM, Vannapraseuth B, McGrail MR, et al. A crosssectional study investigating the relationship between intravenous infusate colonization and fluid container hang time. J Clin Nurs. 2009;18(2):3022-3028. 13. Phillips LD, Gorski LA. Manual of IV Therapeutics: EvidenceBased Practice for Infusion Therapy. 6th ed. Philadelphia, PA: FA Davis; 2014. 58. TERAPIA ANTINEOPLÁSICA Padrão 58.1 Agentes antineoplásicos são administrados somente após pedidos por escrito, incluindo novos pedidos ou alterações em pedidos existentes. Pedidos verbais são aceitáveis somente se agentes antineoplásicos precisarem ser colocados em espera ou suspensos. 58.2 A manipulação de agentes antineoplásicos está em conformidade com os regulamentos estaduais e federais, a ASHP (American Society of Health-System Pharmacists), a Lei de Segurança e Qualidade de Medicamentos dos EUA e a USP (Farmacopeia dos Estados Unidos) e NF (Formulário Nacional), incluindo, mas sem limitação, o Capítulo Geral <797>. 58.3 O manejo clínico de eventos adversos em potencial, incluindo o tratamento e manejo de reações anafiláticas e lesões de extravasamento, é abordado nas políticas e procedimentos organizacionais e/ou diretrizes de prática. Critérios de prática A. Garantir que EPIs (equipamentos de proteção individual) e controles de engenharia estejam em vigor para profissionais clínicos que trabalham com medicamentos antineoplásicos em instalações de atendimento médico. Medicamentos antineoplásicos são considerados perigosos e as políticas e procedimentos organizacionais para reduzir o risco de exposição ao medicamento devem estar em vigor (consulte o Padrão 15, Medicamentos e resíduos perigosos). Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S133 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. B. C. D. E. 1. Proporcionar acesso a EPIs, SDSs (fichas de dados de segurança) anteriormente conhecidas como fichas de dados de segurança de materiais, kits de derramamento, sacos de contenção e recipientes de eliminação de resíduos designados em todas as áreas em que os medicamentos perigosos sejam manipulados.1-6 (V) 2. Durante a manipulação, empregar o seguinte: luvas duplas de quimioterapia, avental de proteção, proteção respiratória/ocular, controles de engenharia ventilados, como uma BSC (cabine de segurança biológica) classe II ou CACI (isolador de contenção asséptica para manipulação), dispositivo de transferência de medicamento de sistema fechado.1,6 (V, Regulatório) 3. Durante a administração de medicamentos, empregar o seguinte: luvas duplas, avental de proteção, proteção ocular caso o líquido possa espirrar, proteção respiratória em caso de potencial de inalação e um dispositivo de transferência de medicamento de sistema fechado.1,2 (V) 4. Conjuntos de administração de medicamentos devem ser conectados e preparados (prime) antes da adição do agente antineoplásico na BSC ou no CACI.7 (V) Garantir que apenas profissionais clínicos qualificados administrem terapia antineoplásica com base na conclusão de um programa de formação especializada e de competência. A avaliação anual de competência é recomendada.4,5,8 (V) Garantir que o consentimento informado tenha sido obtido antes do início da terapia antineoplásica, que deve incluir uma descrição dos riscos, benefícios e alternativas de tratamento, uma oportunidade de fazer perguntas, e o direito de aceitar ou recusar o tratamento. Várias abordagens podem ser usadas para obter o consentimento informado (consular Padrão 9, Consentimento informado).4,5 (V) Avaliar o nível de compreensão do tratamento por parte do paciente e fornecer informações ao paciente/ cuidador em relação à terapia antineoplásica, incluindo mecanismo de ação, efeitos colaterais potenciais, sinais e sintomas a relatar/quem chamar, efeitos físicos e psicológicos e o esquema de administração/plano de tratamento.4,5,7,9 (V) Avaliar o paciente antes de cada ciclo de tratamento, incluindo uma análise dos dados laboratoriais atuais e testes de diagnóstico, lista de medicação atual (incluindo medicamentos sem receita médica e terapias complementares e alternativas), sinais vitais e peso antes do tratamento, efeitos colaterais esperados da terapia e presença de novos sinais ou sintomas de toxicidade.10 (V) Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S134 INS Digital Press Copyright © (ins.tizrapublisher.com) 2016 Infusion Nurses Society F. Implementar proteções para reduzir o risco de erros de medicação com medicamentos antineoplásicos. Medicamentos antineoplásicos são medicamentos de alto risco. 1. Usar pedidos padronizadas, cálculo de dosagem padronizado, limites de dosagem estabelecidos, CPOE (entrada de pedido do médico computadorizada), tecnologia de código de barras e bombas inteligentes (consulte o Padrão 13, Verificação da medicação).11 (V) 2. Consultar o farmacêutico para avaliar as interações medicamentosas com cada mudança na lista de medicamentos do paciente.4 (V) 3. No momento do pedido, verificar de forma independente o pedido de antineoplásico com dois profissionais clínicos qualificados em administração antineoplásica para incluir a confirmação de dois identificadores de pacientes, nomes de medicamentos, dose, volume, via, taxa, cálculo de dosagem, ciclo de tratamento e dia.4,1013 (V) 4. Antes da administração, verificar de forma independente o pedido de antineoplásico com dois profissionais clínicos qualificados na administração antineoplásica para incluir o nome do medicamento, dosagem, volume, taxa de administração, data de validade, taxa de bomba de infusão e aparência/integridade física dos medicamentos.4,10,11,13 (V) 5. Considerar o envolvimento do paciente e de familiares na identificação da medicação. Pacientes frequentemente observam e relatam erros e eventos adversos. Estratégias para envolver os pacientes no processo de verificação da medicação devem ser consideradas estratégias de redução de risco.9 (IV) 6. Monitorar a dose de quimioterapia cumulativa, conforme o caso, para assegurar que o medicamento seja interrompido caso a dose máxima seja atingida.10,11 (V) G. Administrar medicamentos vesicantes com segurança através de um cateter periférico curto5,10,14: (V) 1. Limitar a infusões ou medicamentos IV (intravenoso) em bolus com duração inferior a 30 a 60 minutos. 2. Não usar uma bomba de infusão para administração vesicante periférica. 3. Não usar veias do couro cabeludo em recémnascido e paciente pediátrico. 4. Evitar os seguintes locais: dorso da mão, pulso, fossa antecubital, local próximo a uma articulação e no membro em que haja circulação prejudicada ou drenagem linfática e/ou histórico de dissecção de linfonodos. Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. 5. Não usar um local IV estabelecido que tenha mais de 24 horas. Caso um novo local IV seja iniciado, usar o menor cateter possível. Caso a tentativa IV seja bem-sucedida, tentativas adicionais devem ser proximais à tentativa anterior ou no braço oposto. 6. Instruir o paciente a respeito da importância de se relatar qualquer dor, ardor, mudanças de sensação ou sentimento de fluido na pele durante a infusão. 7. Confirmar e documentar retorno do sangue positivo antes da administração do vesicante. Não administrar na ausência de retorno de sangue (consulte o Padrão 46, Infiltração e extravasamento). 8. Fornecer diluição administrando por infusão de fluxo livre de uma solução compatível. 9. Avaliar e verificar o retorno de sangue a cada 2 a 5 ml para administração IV em bolus e a cada 5 a 10 minutos durante uma infusão, permanecendo com o paciente durante toda a infusão. 10. Interromper a infusão no primeiro sinal de extravasamento (consulte o Padrão 46, Infiltração e extravasamento). H. Administrar medicamentos vesicantes com segurança por meio de CVADs (dispositivos de acesso vascular centrais).5,10,14 (V) 1. Confirmar e documentar retorno do sangue positivo antes da administração do vesicante. Não administrar na ausência de retorno de sangue (consulte o Padrão 46, Infiltração e extravasamento). 2. Não administrar se houver sinais de inflamação, inchaço ou sinais de trombose venosa (consulte o Padrão 52, Trombose venosa associada ao CVAD [dispositivo de acesso vascular central]). 3. Assegurar a colocação adequada, fixar e estabilizar adequadamente a agulha não perfurante dentro das portas de acesso vascular implantadas. 4. Fornecer diluição administrando por infusão de fluxo livre de uma solução compatível. 5. Avaliar e verificar o retorno de sangue a cada 2 a 5 ml para administração (IV) em bolus e a cada 5 a 10 minutos durante uma infusão. 6. Interromper a infusão no primeiro sinal de extravasamento (consulte o Padrão 46, Infiltração e extravasamento). 7. Eliminar com segurança resíduos e materiais perigosos contaminados com medicamentos perigosos (consulte o Padrão 15,Medicamentos e resíduos perigosos). Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 9 de setembro de 2015. 1. Connor TH, MacKenzie BA, DeBord DG, et al; National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH). NIOSH List of Antineoplastic and Other Hazardous Drugs in Healthcare Settings. Cincinnati, OH: US Department of Health and Human Services; 2014. Publication no. 2014-138. 2. National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH). NIOSH alert: preventing occupational exposures to antineoplastic and other hazardous drugs in health care settings. Publication no. 2004-165. http://www.cdc.gov/niosh/docs/2004-165/pdfs/2004165.pdf. Published 2004. 3. Rizalar S, Tural E, Altay B. Nurses’ protective measures during chemotherapy preparation and administration in Turkey. Int J Nurs Pract. 2012;18(1):91-98. 4. Neuss MN, Polovich M, McNiff K, et al. 2013 updated American Society of Clinical Oncology/Oncology Nursing Society chemotherapy administration safety standards including standards for the safe administration and management of oral chemotherapy. Oncol Nurs Forum. 2013;40(3):225-233. 5. Polovich M, Olsen M, LeFebvre K. Chemotherapy and Biotherapy Guidelines and Recommendations for Practice. 4th ed. Pittsburgh, PA: Oncology Nursing Society; 2014. 6. United States Pharmacopeial (USP) Convention. USP-NF General Chapter <797>: pharmaceutical compounding—sterile preparations. http://www.usp.org/usp-healthcare-professionals/ compounding/compounding-general-chapters. Published 2015. 7. Schulmeister L. Antineoplastic therapy. In: Alexander M, Corrigan A, Gorski L, Hankins J, Perucca R, eds. Infusion Nursing: An Evidence-Based Approach. 3rd ed. St Louis, MO: Saunders/Elsevier; 2010:351-371. 8. Oncology Nursing Society. Oncology Nursing Society position on the education of the nurse who administers chemotherapy and biotherapy. https://www.ons.org/advocacy-policy/positions/ education/rn. Published 2015. 9. Schwappach DLB, Wernli M. Medication errors in chemotherapy: incidence, types, and involvement of patients in prevention—a review of the literature. Eur J Cancer Care. 2010;19(3):285-292. 10. Dahlin C, Lynch M, Polovich M, et al. Vesicant administration and extravasation management. In: Esparza DM, ed. Oncology Policies and Procedures. Pittsburgh, PA: Oncology Nursing Society; 2014. 11. Goldspiel B, Hoffman JM, Griffith NL, et al. ASHP guidelines on preventing medication errors with chemotherapy and biotherapy. Am J Health Syst Pharm. 2014;72(8):e6-e35. 12. Markert A, Thierry V, Kleber M, et al. Chemotherapy safety and severe adverse events in cancer patients: strategies to efficiently avoid chemotherapy errors in in- and outpatient treatment. Int J Cancer. 2008;124(3):722-728. 13. Bruce S. Before you press that button: a look at chemotherapy errors. Clin J Oncol Nurs. 2013;17(1):31-32. 14. Camp-Sorrell D, ed. Access Device Guidelines: Recommendations for Nursing Practice and Education. Pittsburgh, PA: Oncology Nursing Society; 2011. Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S135 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. 59. TERAPIA BIOLÓGICA Padrão 59,1. Terapias infusionais biológicas incluem, mas sem limitação, fatores estimulantes de colônias, terapia genética, anticorpos monoclonais, proteínas de fusão, inibidores de interleucina e imunoglobulinas, são pedidas de acordo com as leis e regulamentos estaduais e administradas em um ambiente no qual o profissional clínico esteja preparado para reconhecer e gerir reações adversas graves. 59.2 Pacientes que recebem terapias biológicas são selecionados com base em ausência de contraindicações para a administração antes do início da terapia e antes de cada administração. C. Critérios de prática A. Implementar salvaguardas para reduzir o risco de reações adversas a medicamentos e erros com terapias biológicas, terapias imunossupressoras são medicamentos de alto risco.1 (V) 1. Padronizar prescrição, armazenamento, distribuição e administração de medicamentos por meio de estratégias como CPOE (entrada de pedido do médico computadorizada), tecnologia de código de barras e bombas inteligentes que usem sistemas de redução de erros em doses (consulte o Padrão 13, Verificação da medicação). 2. Garantir acesso do profissional clínico às informações sobre o medicamento.1 (V) 3. Colaborar com o LIP (profissional licenciado independente) e a farmácia sobre proteções especiais, devido a sérios riscos associados a alguns agentes biológicos, a REMSs (avaliação e estratégias de mitigação de risco) podem ser exigidas pela FDA (Food and Drug Administration) dos EUA.2 (Regulatório) 4. Prever possíveis pedidos de medicamentos, como acetaminofeno e difenidramina, que possam ajudar a evitar reações à infusão comuns a muitos produtos biológicos. Agentes antiinflamatórios não esteroides podem ajudar a evitar febre quando interleucina-2 é administrada.3-8 (V) 5. Assegurar a disponibilidade de medicamentos para o tratamento de reações adversas no ambiente de tratamento, incluindo medicamentos para tratar anafilaxia, considerar a segurança do paciente como fator primário ao selecionar o ambiente de tratamento.3,5-9 (V) B. Armazenar, preparar e administrar produtos de infusão biológica de acordo com a bula dos fabricantes e com a USP <797>, e eliminar resíduos biológicos de acordo com as diretrizes estaduais.5,10 (V) Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S136 INS Digital Press Copyright © (ins.tizrapublisher.com) 2016 Infusion Nurses Society D. E. F. 1. Não usar produtos de imunoglobulina que tenham sido congelados. 2. Reconstituir ou preparar produtos líquidos em um ambiente limpo de acordo com a USP <797> (consulte o Padrão 17, Manipulação e preparação de soluções e medicamentos parenterais). 3. Verificar as datas de validade e nunca usar produto vencido. 4. Examinar solução quanto a partículas, turbidez ou aglomeração e não usar se estiverem presentes. 5. Garantir que os produtos biológicos estejam à temperatura ambiente antes da infusão. 6. Evitar a troca de produtos de imunoglobulina, pois isso coloca o paciente em maior risco de reações adversas.5 (V). Garantir competência na administração de terapias infusionais biológica para incluir conhecimento das implicações clínicas, preparação segura dos agentes, prevenção de infecções, capacidade de estabelecer acesso venoso, conhecimento dos locais de infusão subcutânea adequados, fornecimento de informações ao paciente/familiares e manejo de eventos adversos relacionados à terapia.3,5-7,9 (V) Avaliar os pacientes3-8,11-16: (IV) 1. Quanto a fatores de risco antes do início da terapia, incluindo, mas sem limitação, comorbidades, infecções (virais, fúngicas ou bacterianas), perfil de alergia (alimentos, medicamentos, interações medicamentosas), histórico de qualquer tratamento prévio e reação a produtos biológicos, exames de tuberculose, histórico de doenças malignas, alterações de peso, triagem de hepatite B e C. 2. Quanto a qualquer alteração significativa no estado de saúde antes de cada infusão, como alterações no peso, presença de qualquer doença aguda, infecção ou presença de diarreia. 3. Verificar os sinais vitais antes da infusão e conforme indicado durante a infusão. 4. Analisar dados laboratoriais específicos à terapia biológica antes do início e durante as infusões subsequentes, conforme indicado. Informar o paciente e o cuidador a respeito de todos os aspectos da terapia biológica, incluindo os efeitos físicos e psicológicos, efeitos colaterais e adversos e manejo de eventos adversos, como reações à infusão, riscos e benefícios e reações tardias (consulte o Padrão 8, Informações ao paciente).5-7 (V) Selecionar o método de controle de fluxo mais adequado para a terapia biológica, tendo em conta fatores como as recomendações dos fabricantes para taxas de infusão, considerações sobre dosagem, volume, duração e utilização de filtros, idade, acuidade e mobilidade do paciente, instalações de atendimento médico e o potencial para efeitos colaterais ou efeitos Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. adversos da terapêutica (consulte o Padrão 24, Dispositivos de controle de fluxo).5-7 (V) G. Considerar a opção de SCIg (imunoglobulina subcutânea) autoadministrada, quando viável. Estudos mostraram níveis mais elevados de IgG (gama imunoglobulina), menor custo e maior conformidade e qualidade de vida.16-18 (II) 1. Garantir que a primeira dose de SCIg seja administrada em um ambiente controlado sob supervisão médica.16 (V) 2. Limitar o volume de infusão de SCIg padrão para não mais do que um volume de 30 ml por local. Para SCIg facilitada por hialuronidase, seguir as recomendações dos fabricantes para obter os limites de volume local (consulte o Padrão 56, Infusão subcutânea contínua e dispositivos de acesso).16 (V) 3. Identificar o melhor método para a administração de infusão. Na maioria das vezes, uma bomba de seringa é usada. Empurrar manualmente a SCIg é também uma opção para alguns pacientes.16 (V) 4. Instruir o paciente/cuidador a respeito da preparação do medicamento, administração subcutânea, a importância da alternar o local, o que fazer com doses perdidas e o que monitorar ou relatar durante ou após a injeção.16,17 (V) H. Considerar a administração domiciliar realizada por enfermeiros de imunoglobulina intravenosa em longo prazo no caso de pacientes estáveis que necessitem de terapia prolongada para doenças de imunodeficiência primária. 1. Os dados sugerem que os resultados do tratamento foram aprimorados pela administração domiciliar conforme refletido pela melhoria da adesão à terapia, medida pela frequência de infusão e diminuição do custo por infusão.19 (IV) REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 10 de setembro de 2015. 1. Institute for Safe Medication Practices (ISMP). ISMP list of high alert medications in community/ambulatory healthcare. http:// ismp.org/communityRx/tools/ambulatoryhighalert.asp. Published 2011. 2. US Food and Drug Administration. Approved risk and mitigation strategies. http://www.accessdata.fda.gov/scripts/cder/rems/index. cfm. 3. Eisenberg S. Biologic therapy. J Infus Nurs. 2012;35(5):301-313. 4. Rosman Z, Shoenfeld Y, Zandman-Goddard G. Biologic therapy for autoimmune diseases: an update. BMC Med. 2013;(11):88. doi:10.1186/1741-7015-11-88. 5. Younger M, Blouin W, Duff C, Epland K, Murphy E, Sedlak D. Nursing guidelines for administration of immunoglobulin replacement therapy. J Infus Nurs. 2013;36(1):58-68. 6. Czaplewski L, Vizcarra C. Antineoplastic and biologic therapy. In: Alexander M, Corrigan A, Gorski L, Phillips L, eds. Core Curriculum for Infusion Nursing. 4th ed. Philadelphia, PA: Wolters Kluwer/ Lippincott Williams & Wilkins; 2014:258-308. Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 7. Vizcarra C. Biologic therapy. In: Alexander M, Corrigan A, Gorski L, Hankins J, Perucca R, eds. Infusion Nursing: An Evidence-Based Approach. 3rd ed. St Louis, MO: Saunders/Elsevier; 2010: 299-315. 8. Vogel W. Infusion reactions: diagnosis, assessment, and management. Clin J Oncol Nurs. 2010;14(2):E10-E21. 9. Rheumatology Nurses Society [position statement]. Administration of biologic infusions. http://www.prweb.com/ releases/rheumatology/nursing/prweb12558929.htm. Published March 3, 2015. 10. United States Pharmacopeial (USP) Convention. USP-NF General Chapter <797>: pharmaceutical compounding—sterile preparations. http://www.usp.org/usp-healthcare-professionals/ compounding/compounding-general-chapters. Published2015. 11. Tehrani R, Ostrowski R, Hariman R, Jay W. Review of biologic therapies. Neuro-opthalmology. 2009;33(6):286-299. 12. Rosman Z, Shoenfeld Y, Zandman-Goddard G. Biologic therapy for autoimmune diseases: an update. BMC Med. 2013;11:88. http://www.biomedcentral.com/1741-7015/11/88. 13. Goh L, Ash S. Update on biologic therapies in ankylosing spondylitis: a literature review. Int J Rheum Dis. 2012;15(5):445-454. 14. Page E, Dar W, Knechtle S. Biologics in organ transplantation. Transplant Int. 2012;25(7):707-719. 15. 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ANALGESIA CONTROLADA PELO PACIENTE Padrão 60.1 O profissional clínico é competente no cuidado dos pacientes que receberam PCA (analgesia controlada pelo paciente), com o conhecimento dos medicamentos adequados usados com PCA, incluindo farmacocinética e dosagem equianalgésica, contraindicações, efeitos colaterais e seu manejo, modalidades de administração adequadas e resultados previstos. 60.2 O paciente e o cuidador são instruídos no uso de PCA. A compreensão e a capacidade do paciente e do cuidador de cumprir os procedimentos são avaliadas e documentadas antes e no início do tratamento. 60.3 O uso de dispositivos de infusão para PCA segue as instruções de uso do fabricante. Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S137 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. Critérios de prática A. Avaliar o paciente quanto à adequação da terapia de PCA e a compreensão e capacidade do paciente de participar da terapia pretendida.1-7 (I) B. Avaliar o paciente quanto à adequação do uso de AACA (analgesia controlada pelo agente autorizada) caso o paciente não possa participar ativamente da PCA ou de PNCA (analgesia controlada por enfermeiros/pais) para crianças.8-11 (V) C. Usar concentrações de medicação padronizadas e conjuntos padronizados ou pré-impressos de pedidos de PCA e AACA.12-16 (V) D. Identificar os fatores de risco do paciente que incluem, mas sem limitação, idade avançada, obesidade mórbida, apneia obstrutiva do sono, doença pulmonar obstrutiva crônica, insuficiência renal e infusões contínuas basais para pacientes que tenham apneia obstrutiva do sono ou não tenham sido submetidos a tratamento com opiáceo.17-21 (II) E. Considerar uma verificação dupla por outro profissional clínico usando uma verificação independente antes do início da PCA e quando a seringa, recipiente de solução, medicamento ou taxa forem alterados. Dar atenção especial ao medicamento, concentração, dose e taxa de infusão de acordo com o pedido e conforme programado no EID (dispositivo de infusão eletrônico) a fim de reduzir o risco de resultados adversos e erros de medicação (consulte o Padrão 13, Verificação da medicação).14,20 (V) F. Fornecer informações apropriadas ao paciente e cuidador sobre duração da terapia e instalações de atendimento e incluir a finalidade da terapia por PCA, instruções de operação do EID, resultados esperados, precauções, efeitos colaterais em potencial e informações de contato de serviços de suporte.8,14,17,20-24 (II) G. Avaliar a eficácia de PCA/AACA/PNCA e ausência de eventos adversos usando métodos válidos e confiáveis de monitoramento e avaliação ou escalas e ferramentas válidas e confiáveis de documentação, por meio de: 1. Avaliação e reavaliação regulares de autorrelato do paciente de dor ou medida objetiva de dor, usando uma escala de avaliação de dor consistente apropriada para o paciente. 2. Monitoramento de efeitos adversos em potencial, incluindo, mas sem limitação, sedação e depressão respiratória. Caso os fatores de risco estejam presentes, monitoramento mais frequente e com o uso de capnografia, oximetria de pulso e/ou outros métodos clinicamente eficazes. 3. Avaliação regular de injeções e tentativas de PCA. Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S138 INS Digital Press Copyright © (ins.tizrapublisher.com) 2016 Infusion Nurses Society 4. Consideração da necessidade de mudança nos métodos de tratamento, se necessário.8,11,14,17,20,21,25-35 (II) H. Participar de seleção e avaliação de EIDs para PCA e processos de qualidade para promover a segurança do paciente, o que inclui DERSs (sistemas de redução de erro em doses), tecnologia de código de barras e HFMEA (Análise de modos de falhas e efeitos nos cuidados na saúde).14,20,21,27,29,36-44 (V) REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 11 de setembro de 2015. 1. 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NUTRIÇÃO PARENTERAL Padrão 61.1 A decisão de implementar PN (nutrição parenteral) ocorre em colaboração com o paciente/cuidador e a equipe interprofissional com base no plano de tratamento concebido. 61.2 A PN é administrada por meio da filtração adequada ao tipo de solução/emulsão. 61.3 A PN é administrada usando um EID (dispositivo de infusão eletrônico) com proteção contra fluxo livre e alarmes apropriados. 61.4 A manipulação de PN está em conformidade com os regulamentos estaduais e federais, a ASHP (American Society of Health-System Pharmacists), a Lei de Segurança e Qualidade de Medicamentos dos EUA e a USP (Farmacopeia dos Estados Unidos) e NF (Formulário Nacional), incluindo, mas sem limitação, o Capítulo Geral <797>. 61.5 Medicamentos não são adicionados ou coinfundidos com as soluções/emulsões de PN, antes ou durante a infusão, sem consulta com um farmacêutico a respeito de compatibilidade e estabilidade. Critérios de prática A. Prescrever PN de forma segura e adequada. 1. Usar via enteral preferencialmente à via parenteral para apoio nutricional sempre que possível.1-6 (I) 2. Para pacientes que farão a transição de um tratamento intensivo (cuidados agudos) para um ambiente domiciliar, incluir os seguintes fatores no processo de planejamento da alta: cobertura de seguro, segurança domiciliar e uma avaliação de necessidades físicas, nutricionais e psicológicas.7 (V) 3. Usar formulários ou modelos de pedido padronizados e CPOE (entrada computadorizada de pedidos de médicos) sempre que possível, pois foi descoberto que eles evitam erros relacionados a prescrições de PN.8,9 (IV) 4. Desenvolver protocolos escritos aprovados pelo LIP (profissional licenciado independente) para a substituição de componentes ou métodos de conservação de PN em caso de escassez de medicamentos/componentes.9 (V) B. Preparar e manipular a PN corretamente. 1. Manipular soluções/emulsões de NP na farmácia com o uso de um controle de engenharia primária de acordo com os padrões da USP <797> .10 (Regulatório) 2. Conectar a tubulação de administração ao recipiente de PN e de preparar (prime) a tubulação imediatamente antes do uso.10 (Regulatório) Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S140 INS Digital Press Copyright © (ins.tizrapublisher.com) 2016 Infusion Nurses Society 3. Avaliar a compatibilidade e estabilidade antes de adicionar medicamentos e outras substâncias a soluções/emulsões de PN de acordo com os padrões da USP <797>. Em instalações de atendimento intensivo, nenhuma adição deve ser feita às soluções de NP fora da farmácia de manipulação, em ambientes domiciliares, adições à solução de NP devem ser em número limitado e feitas o mais próximo possível do início da infusão.4,10 (V, Regulatório) 4. Rotular soluções/emulsões de PN de acordo com os padrões da USP <797>. Medicamentos e outras substâncias adicionados a soluções/ emulsões de PN também são documentados no rótulo.10 (Regulatório) C. Administração de PN. 1. Filtrar soluções de PN sem lipídios usando um filtro de 0,2 mícron e emulsões que contenham lipídios (3 em 1) usando um filtro de 1,2 mícron para reduzir o risco de contaminação por micróbios, precipitados ou partículas. Quando lipídios são infundidos separadamente de aminoácidos/dextrose, um filtro de 0,2 mícron é usado para a solução de dextrose/aminoácido e a emulsão de lipídios deve ser infundida abaixo do filtro de 0,2 mícron, por exemplo, durante a infusão secundária ("piggyback"). Emulsões lipídicas separadas podem não exigir filtração. Consultar as instruções de uso do fabricante. Se necessário, um filtro de 1,2 mícron é usado na emulsão lipídica separada.1-9 (II) 2. Não exceder um tempo de espera de 24 horas para PN que contenha aminoácidos e dextrose somente ou com emulsão de gordura adicionada como uma formulação 3 em 1. Não exceder um tempo de espera de 12 horas para emulsões de apenas gordura.4 (IV) 3. Substituir conjuntos de administração por soluções de PN (misturas de nutrientes totais [TNA] e formulações de dextrose/aminoácidos) pelo menos a cada 24 horas Há também recomendações para trocar o conjunto de administração a cada novo recipiente de PN. Recipientes e conjuntos de administração devem ser livres de DEHP (ftalato de di-2-etil hexila) (consulte o Padrão 42, Troca do conjunto de administração). 4. Administrar soluções/emulsões de PN que contenham concentrações finais superiores a 10% de dextrose ou outros aditivos, que resultem em uma osmolaridade maior do que 900 mOsm/l por meio de um CVAD (dispositivo de acesso vascular central) (consulte o Padrão 23, Localização da ponta do CVAD [dispositivo de acesso vascular central]; Padrão 26, Planejamento de VAD [dispositivo de acesso vascular]).11-16 (III) Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. 5. Reservar a administração de soluções/emulsões de PN com uma concentração final de 10% de dextrose ou inferior administrada por meio de um cateter periférico curto ou de linha média para situações em que um CVAD não seja atualmente viável e o atraso de alimentação seria prejudicial ao paciente. Considerar dextrose e outros aditivos que afetem a osmolaridade e que não ultrapassem uma osmolaridade de 900 mOsm/l para soluções de PN periférica. Ensaios clínicos demonstraram que a PN periférica provoca flebite. A decisão de risco/benefício do uso de PN periférica deve incluir o maior número de técnicas de mitigação de flebite possível (consulte o Padrão 26, Planejamento de VAD [dispositivo de acesso vascular]).11-16 (IV). 6. Usar EIDs com proteção contra fluxo livre e alarmes para oclusão. Considerar o uso de bombas inteligentes com software de redução de erros em doses, pois estão associadas a um risco reduzido de erros de medicação relacionados à infusão, incluindo interceptações de erro (por exemplo, taxa incorreta) e redução de eventos adversos relacionados a medicamentos (consulte o Padrão 13, Verificação da medicação; Padrão 24, Dispositivos de controle de fluxo). 7. Reduzir o risco de CR-BSI (infecção da corrente sanguínea associada ao catete) ao administrar PN. a. Evitar coleta de sangue por meio do CVAD usado para a PN quando possível (consulte o Padrão 43, Flebotomia). b. Considerar o uso de um cateter de lúmen único designado para administrar soluções de PN que contenha lipídios.17 (IV) 8. Evitar interrupções não planejadas na administração da PN. A redução gradual da taxa de administração não é necessária para pacientes adultos, mas é recomendada para crianças < 3 anos de idade.4 (V) 9. Manter as soluções de PN refrigeradas e protegidas da luz até pouco antes da hora da administração para evitar a oxidação de vitaminas.1,4 (IV) 10. Não conectar os conjuntos de administração até o tempo de infusão.4 (V) D. Monitorar e fornecer informações ao paciente. 1. Incluir aspectos fisiológicos, sociológicos e psicológicos da resposta à terapia para pacientes que estejam em PN de longo prazo.18-20 (II) 2. O monitoramento do paciente que receber PN inclui peso corporal, equilíbrio de fluidos e eletrólitos, tolerância metabólica, especialmente controlo de glicose, função do órgão, complicações relacionadas à terapia nutricional, desempenho funcional e respostas psicológicas. Instruir o paciente domiciliar/cuidador a respeito dos sinais e sintomas de intolerância metabólica, infecção e Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 complicações do dispositivo de acesso a relatar à equipe de atendimento médico.5-7,18-20 (V) 3. Monitorar glicose no sangue com ou sem PN durante o ciclismo inicial em unidades de atendimento intensivo ou ambiente domiciliar.5-7 (V) 4. Ensinar pacientes ou familiares de pacientes que recebam PN domiciliar sobre os cuidados com o dispositivo de acesso, monitoramento de peso e hidratação, monitoramento de glicose na urina/ sangue, uso de EID e solução de problemas, sinais e sintomas a relatar e auxiliar os pacientes a ajustar a PN a seu estilo de vida (consulte o Padrão 8, Informações ao paciente).1,7,18-22 (V) REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 14 de setembro de 2015. 1. 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O consentimento deve incluir uma descrição dos riscos, benefícios e alternativas de tratamento, uma oportunidade para fazer perguntas e o direito de aceitar ou recusar a transfusão.7,8 (V) Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S142 INS Digital Press Copyright © (ins.tizrapublisher.com) 2016 Infusion Nurses Society C. Realizar uma avaliação física de referência antes de obter sangue para transfusões, incluindo sinais vitais, avaliação pulmonar, identificação de condições que possam aumentar o risco de reações adversas relacionadas à transfusão (por exemplo, febre atual, insuficiência cardíaca, doença renal e o risco de excesso de volume de fluido), presença de um VAD (dispositivo de acesso vascular) apropriado desobstruído e valores laboratoriais atuais.8,9 (V) D. Escolher um VAD adequado com base na condição e necessidades de transfusão do paciente: 1. Cateteres periféricos curtos: usar calibre 20 a 24 com base no tamanho da veia e preferência do paciente. Quando uma transfusão rápida for necessária, um calibre maior de cateter é recomendado (calibre 14 a 18).8,10 (IV) 2. CVADs (dispositivos de acesso vascular central): aceitável para transfusões, reconhecer que com cateteres centrais inseridos perifericamente, a infusão pode ser mais lenta com base no comprimento do cateter e tamanho do lúmen.8,11 (V) 3. Pacientes neonatais/pediátricos: cateteres venosos umbilicais ou cateteres pequenos para veia safena (calibre 24) são comumente usados em crianças e/ou pacientes pediátricos.8,10,12 (V) E. Realizar a identificação do paciente e do hemoderivado: 1. No momento em que o componente sanguíneo for liberado do serviço de transfusão, para incluir: dois identificadores independentes do receptor, grupo ABO e tipo Rh, número de identificação da doação, grupo ABO e tipo Rh, se necessário, interpretação do teste de prova cruzada (crossmatch), se realizado, requisitos especiais de transfusão, data/hora de vencimento e data/hora de emissão.7,8,13 (V) 2. Durante uma dupla verificação independente por dois adultos na presença do paciente (por exemplo, ambiente hospitalar/ambulatorial: duas pessoas treinadas na identificação do receptor e dos componentes sanguíneos, em ambiente domiciliar: enfermeiro e adulto responsável registrado): a. Verificar o componente sanguíneo: analisar o pedido do LIP (profissional licenciado independente) de transfusão, tipo de componente sanguíneo (glóbulos vermelhos, plasma, plaquetas), compatibilidade de tipo sanguíneo do paciente com a unidade a ser transfundida, interpretação do teste de prova cruzada (crossmatch), se realizado, número de identificação do doador, data/hora de vencimento da unidade, e qualquer modificação do produto, como irradiação ou componente soronegativo de CMV (citomegalovírus).7,8,13 (V) Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. F. G. H. I. b. Um processo de verificação de uma pessoa pode ser usado com a tecnologia de identificação automática (por exemplo, código de barras com aplicação lógica/de interface adequada). A utilização de sistemas de identificação de sangue com base em código de barras informatizado resultou em um grande aumento de quase acidentes descobertos. Tecnologias emergentes incluem dispositivos de identificação por radiofrequência.8,14-16 (IV) Inspecionar cada componente sanguíneo antes da transfusão e não utilizá-los se o recipiente não estiver intacto ou se a aparência não estiver normal (por exemplo, hemólise excessiva, mudança de cor significativa na bolsa de sangue em comparação com o conjunto de administração, presença de material flocular, aparência turva) e devolvê-lo ao serviço de transfusão.8,13 (V) Administrar sangue ou componentes sanguíneos com cloreto de sódio a 0,9%. Nenhuma outra solução ou medicação deve ser adicionada ou infundida por meio do mesmo conjunto de administração com sangue ou componentes sanguíneos, a menos que tenham sido aprovadas pela FDA (Food and Drug Administration) dos EUA para esse uso.7,8,13 (I A/P) Filtrar todos os componentes sanguíneos e seguir as instruções de uso dos fabricantes do filtro. 1. Usar um filtro projetado para remover coágulos sanguíneos e partículas nocivas. Conjuntos de administração de sangue padrão incluem um filtro de 170 a 260 mícrons.7,8,13 (V) 2. Não usar filtros para microagregados rotineiramente. Eles são mais frequentemente usados para reinfusão de sangue derramado e recolhido durante a cirurgia.8 (V) 3. A filtração de redução de leucócitos é geralmente preferida antes do armazenamento ou logo após a coleta de sangue. A redução de leucócitos na cabeceira do paciente é um método menos eficiente e foi associado à hipotensão dramática em alguns pacientes. O uso de hemoderivados com redução de leucócitos (glóbulos vermelhos e plaquetas) diminui o risco de reações febris à transfusão, risco de aloimunização com HLA (antígeno leucocitário humano) e transmissão de CMV.8 (V) 4. Nunca use a filtração de leucócitos quando da transfusão de células de granulócitos ou progenitoras hematopoéticas.7,8,13 (V) Trocar o conjunto de administração de transfusão e o filtro após a conclusão de cada unidade ou a cada 4 horas. Caso ocorra a infusão de mais de uma unidade em 4 horas, o conjunto de transfusão pode ser usado por um período de 4 horas (consultar o Padrão 42, Troca do conjunto de administração).8 (V) Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 J. Administrar e completar cada unidade de sangue ou componente sanguíneo em até 4 horas. Considerar pedir ao serviço de transfusão para dividir uma unidade de glóbulos vermelhos ou sangue total em alíquotas menores quando for necessária a infusão mais lenta de uma unidade, como em pacientes pediátricos ou pacientes adultos em risco de sobrecarga de líquidos. As plaquetas devem ser administradas ao longo de 30 minutos a 4 horas. Cada unidade de plasma deve ser administrada tão rapidamente quanto possa ser tolerado pelo paciente ou ao longo de 15 a 60 minutos.8,13 (V) K. EIDs (dispositivos de infusão eletrônicos) podem ser usados para distribuir o sangue ou componentes sanguíneos sem risco significativo de hemólise de glóbulos vermelhos. EID que tenham uma indicação rotulada para transfusão de sangue devem ser usados. Seguir as instruções de uso dos fabricantes (consulte o Padrão 24, Dispositivos de controle de fluxo).8,17 (IV) L. Usar apenas um dispositivo de aquecimento de sangue, com uma indicação rotulada, quando clinicamente necessário, como com transfusões rápidas ou de grande volume, transfusões de troca, pacientes com condições clínicas significativas e população pediátrica/neonatal. O risco de hipotermia clinicamente significativa aumenta quando o sangue é transfundido por meio de um CVAD (consulte o Padrão 25, Aquecimento de sangue e fluidos).7,8 (V) M. Considerar o uso de um dispositivo de compressão aplicada externamente ou dispositivo de infusão rápida eletrônico, de acordo com as instruções de uso do fabricante, quando for necessária uma transfusão rápida. Dispositivos de compressão aplicada externamente devem ser equipados com um medidor de pressão, envolver totalmente a bolsa de sangue e aplicar uma pressão uniforme contra todas as partes do recipiente de sangue. A pressão não deve ser superior a 300 mm Hg. Para uma infusão rápida, um cateter de calibre maior pode ser mais eficaz do que um dispositivo de pressão.8 (V) N. Monitorar eventos adversos de transfusão. 1. Verificar os sinais vitais do doente antes da transfusão, de 5 a 15 minutos após o início da transfusão, após a transfusão e conforme necessário, dependendo do estado do paciente.8 (V) 2. Iniciar a transfusão lentamente em cerca de 2 ml por minuto durante os primeiros 15 minutos e permanecer perto do paciente, aumentar a taxa de transfusão caso não haja sinais de reação e assegurar a conclusão da unidade dentro de 4 horas.8 (V) 3. Suspender a transfusão imediatamente se surgirem sinais e sintomas de uma reação à transfusão, notificar o serviço de transfusão e o LIP e administrar medicamentos de emergência conforme prescritos.7,8,13,18 (V) Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S143 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. 4. Monitorar pacientes quanto a reações à transfusão por pelo menos 4 a 6 horas para detectar reações febris ou pulmonares associadas à transfusão, para pacientes que não estejam sob observação direta após a transfusão, fornecer informações ao paciente a respeito de sinais e sintomas de uma reação à transfusão atrasada e da importância de notificá-los.7,8,12,18 (V) O. Garantir uma prática de transfusão segura caso a transfusão ocorra em um ambiente fora do hospital, incluindo o seguinte: documentação indicando a ausência de eventos adversos identificados durante transfusões anteriores, acesso imediato ao LIP por telefone durante a transfusão, outro adulto competente presente e disponível para auxiliar na identificação do paciente e pedido de assistência médica, se necessário, capacidade de transportar hemoderivados em recipientes refrigerados verificados quanto à temperatura correta, possibilidade de descarte adequado de resíduos hospitalares e um processo de fornecimento de informações bem concebido ao paciente e cuidador, incluindo instruções por escrito sobre reações a transfusões.8 (V) P. Considerar a participação no programa voluntário da NHSN (National Healthcare Safety Network) para monitorar reações adversas do paciente e incidentes de controle de qualidade relacionados a transfusões de sangue. A participação fornece às organizações dados que podem ser usados para atividades de melhoria de qualidade e comparação interorganizacional.19 (V) REFERÊNCIAS 8. Maynard K. Administration of blood components. In: Fung MK, Grossman BJ, Hillyer CD, Westhoff CM, eds. AABB Technical Manual. 18th ed. Bethesda, MD: AABB; 2014:545-559. 9. Phillips L, Gorski LA. Manual of IV Therapeutics: EvidenceBased Practice for Infusion Therapy. 6th ed. Philadelphia, PA: FA Davis; 2014:682-765. 10. Stupnyckyj C, Smolarek S, Reeves C, McKeith J, Magnan M. Changing blood transfusion policy and practice. Am J Nurs. 2014;114(12):50-59. 11. Hendricks M, Kolmer V. Blood and blood component therapy. In: Weinstein SM, Hagle ME, eds. Plumer’s Principles & Practice of Intravenous Therapy. 9th ed. Philadelphia, PA: Wolters Kluwer/ Lippincott Williams & Wilkins; 2014:480-529. 12. Josephson CD, Meyer E. Neonatal and pediatric transfusion practice. In: Fung MK, Grossman BJ, Hillyer CD, Westhoff CM, eds. AABB Technical Manual. 18th ed. Bethesda, MD: AABB; 2014:571-597. 13. AABB. Circular of information for the use of human blood and blood components. http://www.aabb.org/tm/coi/Documents/ coi1113.pdf. Published 2013. 14. Nuttal GA, Abenstein JP, Stubbs JR, et al. Computerized bar codebased identification systems and near-miss transfusion episodes and transfusion errors. Mayo Clin Proc. 2013;88(4):354-359. 15. Askeland RW, McGrane SP, Reifert DR, Kemp JD. Enhancing transfusion safety with an innovative bar-code-based tracking system. Healthc Q. 2009;12(Sp):85-89. 16. Hohberger C, Davis R, Briggs L, Guitierrez A, Veeramani D. Applying radiofrequency identification (RFID) technology in transfusion medicine. Biologicals. 2012;40(3):209-213. 17. Frey B, Eber S, Weiss M. Changes in red blood cell integrity related to infusion pumps: a comparison of 3 different pump mechanisms. Pediatr Crit Care Med. 2003;4(4):465-470. 18. Crookston KP, Koenig JC, Reyes MD, et al. Transfusion reaction identification and management at the bedside. J Infus Nurs. 2015;38(2):104-113. 19. National Healthcare Safety Network. Blood safety surveillance. http://www.cdc.gov/nhsn/acute-care-hospital/bio-hemo/index. html. Updated September 14, 2015. Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 14 de setembro de 2015. 1. Ghiglione M, Puca KE. Patient blood management. In: Fung MK, Grossman BJ, Hillyer CD, Westhoff CM, eds. AABB Technical Manual. 18th ed. Bethesda, MD: AABB; 2014:599-619. 2. Tolich DJ, Blackmur S, Stahorsky K, Wabeke D. Blood management: best practice transfusion strategies. Nursing. 2013;43(1):40-47. 3. Carson JL, Grossman BJ, Kleinman S, et al; Clinical Transfusion Medicine Committee of the AABB. Red blood cell transfusion: a clinical practice guideline from the AABB. Ann Intern Med. 2012;157(1):49-58. 4. Roback JD, Caldwell SA, Carson JL, et al. Evidence-based practice guidelines for plasma transfusion strategies. Transfusion. 2010;50(6):1227-1239. 5. Roback J. Evidence-based guidelines for blood transfusion. J Infus Nurs. 2012;35(1):187-190. 6. Kaufman RM, Djulbegovic B, Gernsheimer T, et al. Platelet transfusion: a clinical practice guideline from the AABB. Ann Intern Med. 2015;162(3):205-213. 7. AABB. Standards for Blood Banks and Transfusion Services. 29th ed. Bethesda, MD: AABB; 2014. Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S144 INS Digital Press Copyright © (ins.tizrapublisher.com) 2016 Infusion Nurses Society 63. ANALGESIA/SEDAÇÃO MODERADA USANDO INFUSÃO INTRAVENOSA Padrão 63.1 A enfermeira pode administrar sedação/analgesia moderada com o uso de infusão IV (intravenosa) de acordo com as regras e regulamentos promulgados pelo Conselho de Enfermagem estadual e de acordo com as políticas e procedimentos organizacionais. 63.2 A enfermeira tem competência para administrar sedação/analgesia moderada, incluindo conhecimento da avaliação pré-procedimento, diferentes níveis de sedação, administração de medicamentos seguros e agentes de reversão para sedação/analgesia moderada, bem como manejo de vias aéreas, monitoramento de parâmetros fisiológicos, complicações e intervenções comuns e reanimação por meio de validação de suporte de vida cardiológico apropriado à idade. Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. 63.3 Um carrinho de emergência e agentes de reversão estão imediatamente acessíveis e profissionais clínicos com experiência no manejo das vias aéreas, entubação de emergência, suporte de vida cardiopulmonar avançado e gestão de complicações em potencial estão imediatamente disponíveis. Critérios de prática A. Garantir competência e conhecimento e habilidade avançados ao administrar sedação/analgesia IV.1-7 (IV) B. Identificar uma lista de medicamentos que possam ser administrados pelo enfermeiro: medicamentos para sedação moderada que possam ser administrados incluem benzodiazepinas (midazolam, diazepam), narcóticos (fentanila, meperidina), propofol, tranquilizantes neurolépticos (droperidol), e antihistamínicos (difenidramina).2-4,7 (IV) C. Obter o consentimento informado do paciente de acordo com a política e procedimento organizacionais (ver Padrão 9, Consentimento informado).4,7 (IV) D. Estabelecer o plano de alta antes do procedimento, incluindo a necessidade de que um membro da família/cuidador/amigo conduza o paciente até sua casa e observe o procedimento pós-tratamento do paciente.4,7 (IV) E. Realizar uma avaliação pré-procedimento abrangente para incluir o histórico médico/condição atual, medicamentos atuais, alergias, experiência com sedação prévia, drogas/álcool/uso de tabaco e verificação de condição de NPO ("nada pela via oral"). 1. Consultar um LIP (profissional licenciado independente) especializado em anestesia com base em quaisquer questões problemáticas identificadas durante a avaliação, como o uso significativo de opiáceos, histórico de intolerância à sedação moderada, problemas das vias respiratórias, alergias e comorbidades significativas.2,4,7 (IV) F. Iniciar e manter acesso vascular durante todo o procedimento e recuperação para administração de medicamentos e possível necessidade de medicamentos para ressuscitação de emergência, oxigênio e/ou agentes de reversão. A sedação moderada pode converter-se em sedação profunda e perda de consciência, devido aos tipos de agentes usados, o estado físico do paciente e sensibilidade ao medicamento.2,4,7 (IV) G. Monitorar o paciente continuamente durante todo o procedimento, incluindo pressão arterial, frequência respiratória, saturação de oxigênio, frequência e ritmo cardíacos e nível de consciência. O profissional clínico que está acompanhando o paciente em Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 sedação moderada não deve ter outras responsabilidades durante o procedimento.2-4,7,8 (IV) H. O uso de capnografia é recomendado para medir a adequação da ventilação.4,7,9 (IV) 1. Usar ferramentas válidas e confiáveis ou critérios de organização estabelecidos para avaliar a adequação da sedação e analgesia e prontidão para alta ou transferência para uma unidade hospitalar.2-4,7,9-11 (II) I. Observar o paciente durante pelo menos 90 minutos após o procedimento se for necessária a administração de agente de reversão.7 (IV) J. Fornecer informações ao paciente e cuidador, antes e reforçá-las após o procedimento, sobre infusão de sedação/analgesia, procedimento, restrições, complicações em potencial relacionadas ao local de infusão e procedimento, instruções de emergência e número de telefone de contato 24 horas.4,7 (IV) REFERÊNCIAS Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram acessadas em 14 de setembro de 2015. 1. American Association of Moderate Sedation Nurses (AAMSN) [position statement]. The role of the registered nurse in the management of patients receiving conscious sedation for shortterm therapeutic, diagnostic, or surgical procedures. http://aamsn. org. Published 2009. 2. American Association of Nurse Anesthetists (AANA). Registered nurses engaged in the administration of sedation and analgesia. http://www.aana.com/resources2/professionalpractice/Pages/ Registered-Nurses-Engaged-in-the-Administration-of-Sedationand-Analgesia.aspx. Published 1996. Updated November 2005. 3. Society of Gastroenterology Nurses and Associates (SGNA) [position statement]. Statement on the use of sedation and analgesia in the gastrointestinal endoscopy setting. https://www. sgna.org/Portals/0/Education/PDF/Position-Statements/Sedation_ 2013-FINAL.pdf. Published 1991. Updated 2013. 4. Caperilli-White L, Urman RD. Developing a moderate sedation policy: essential elements and evidence-based considerations. AORN J. 2014;99(3):416-430. 5. Varndell W, Elliott D, Fry M. Assessing, monitoring and managing continuous intravenous sedation for critically ill adult patients and implications for emergency nursing practice: a systematic literature review. Australas Emerg Nurs J. 2015;18(2):59-67. 6. Conway A, Rolley J, Page K, Fulbrook P. Issues and challenges associated with nurse-administered procedural sedation and analgesia in the cardiac catheterisation laboratory: a qualitative study. Clin Nurs. 2014;23(3-4):374-384. 7. Amornyotin S. Registered nurse-administered sedation for gastrointestinal endoscopic procedure. World J Gastrointest Endosc. 2015;7(8):769-776. 8. Conway A, Page K, Rolley JX, Worrall-Carter L. Nurseadministered procedural sedation and analgesia in the cardiac catheter laboratory: an integrative review. Int J Nurs Stud. 2011; 48(8):1012-1023. 9. American Society of Anesthesiologists. Standards for basic anesthetic monitoring. http://www.asahq.org/quality-and- Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S145 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. practice-management/standards-and-g uidelines/search?q=basic anesthetic monitoring. Published 1986. Updated 2011. 10. Celis-Rodríguez E, Birchenall C, de la Cal MÁ, et al. Clinical practice guidelines for evidence-based management of sedoanalgesia in critically ill adult patients. Med Intensiva. 2013;37(8):519-574. 11. Dorfman TL, Sumamo Schellenberg E, Rempel GR. An evaluation of instruments for scoring physiological and behavioral cues of pain, non-pain related distress, and adequacy of analgesia and sedation in pediatric mechanically ventilated patients: a systematic review. Int J Nurs Stud. 2014;51(4):654-676. 64. FLEBOTOMIA TERAPÊUTICA Padrão 64.1 Todos os resíduos perigosos, incluindo os de flebotomia terapêutica, serão eliminados de acordo com as políticas e procedimentos organizacionais. Critérios de prática A. Incluir o seguinte em pedidos de flebotomia terapêutica: valores laboratoriais a serem avaliados, específicos para o diagnóstico do paciente, parâmetros para valores laboratoriais que orientem a indicação para flebotomia, frequência de flebotomia e volume específico de sangue a ser retirado.1-3 (IV) B. Prevenir, gerir e reconhecer efeitos colaterais comuns, como hipovolemia, náuseas/vômitos ou eventos adversos raros, com o uso de uma cadeira reclinável ou mesa de exames/cama para o procedimento, monitoramento dos sinais vitais antes e após o procedimento, incentivo à hidratação oral antes e após o procedimento, perguntas sobre medo de agulhas ou sangue, e administração da substituição de solução parenteral se prescrita, indicando o tipo de solução, quantidade e taxa de infusão.1,2,4-13 (IV) C. Selecionar o VAD (dispositivo de acesso vascular) mais adequado com base na condição do paciente, duração prevista de tratamentos necessários e outras terapias infusionais: 1. Cateter periférico curto com o uso de um dispositivo de calibre 18 a 20, inserido antes da flebotomia e removido após a conclusão. 2. O CVAD (dispositivo de acesso vascular central), se já colocado, e a flebotomia terapêutica não comprometerão outras terapias infusionais. 3. Cateter para aférese.1,11 (V) D. Recipientes para recolhimento de sangue podem incluir sacos de recolhimento usados para doação de sangue voluntária ou sacos projetados especificamente para flebotomia terapêutica. Seringas também podem ser usadas com base no VAD. Não usar recipientes a vácuo para facilitar o fluxo sanguíneo devido ao risco de aeroembolia.1 (V) Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S146 INS Digital Press Copyright © (ins.tizrapublisher.com) 2016 Infusion Nurses Society E. Após a conclusão da flebotomia, a pressão manual deve ser mantida no local da venipuntura, após a remoção do cateter periférico até a hemorragia parar, em seguida, um curativo deve ser aplicado. O paciente deve permanecer em uma posição reclinada durante vários minutos e, em seguida, ser instruído a levantar-se lentamente.1,2,4 (V) F. Fornecer informações ao paciente, incluindo sobre efeitos colaterais em potencial, como hematoma, síncope e náuseas/vômitos. As instruções devem incluir o tipo e quantidade de atividade física antes e após o procedimento.1,4 (V) G. A documentação deve incluir o volume total de sangue retirado, a resposta do paciente ao procedimento, sinais vitais, curativo aplicado ou bloqueio do cateter, bem como instruções ao paciente.1 (V) REFERÊNCIAS 1. Cook LS. Therapeutic phlebotomy: a review of diagnoses and treatment considerations. J Infus Nurs. 2010:33(2):81-88. 2. Hagle ME, Mikell M. Peripheral venous access. In: Weinstein SM, Hagle ME, eds. Plumer’s Principles and Practice of Infusion Therapy. 9th ed. Philadelphia, PA: Wolters Kluwer/Lippincott Williams & Wilkins; 2014:303-334. 3. Siddique A, Kowdley K. Review article: the iron overload syndromes. Aliment Pharmacol Ther. 2012;35(8):876-893. 4. Antle E. Who needs a therapeutic phlebotomy? Clin J Oncol Nurs. 2010;14(6):694-696. 5. Brissot P, Ball S, Rofail D, Cannon H, Jin V. Hereditary hemochromatosis: patient experiences of the disease and phlebotomy treatment. 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Erythrocytapheresis versus phlebotomy in the initial treatment of HFE hemochromatosis patients: results from a randomized trial. Transfusion. 2012;52(3):470-477. 12. van Dongen A, Abraham C, Ruiter R, Veldhuizen I. The influence of adverse reactions, subjective distress, and anxiety on retention of first-time blood donors. Transfusion. 2013;53(2):337-343. 13. Wieling W, France C, van Dijk N, Kamel H, Thijs R, Tomasulo P. Physiologic strategies to prevent fainting responses during or after whole blood donation. Transfusion. 2011;51(12):2727-2738. Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. A arte e a ciência da enfermagem infusional Apêndice A. Definição da equipe de infusão Esta equipe é definida como um grupo de profissionais de enfermagem estruturado centralmente em uma instalação de atendimento médico intensivo encarregado da missão compartilhada com responsabilidade pelo resultado da realização da terapia infusional. Embora esta equipe não possa fornecer cada infusão, fornece conhecimentos avançados de práticas seguras para apoiar a equipe de atendimento primário. Portanto, as funções dos membros da equipe de infusão incluem prestadores diretos de atendimento médico, instrutores, consultores, treinadores, mentores, advogados, coordenadores e gestores. Esta equipe é liderada por enfermeiros especialistas em infusão (por exemplo, CRNI®) e pode abranger uma combinação de enfermeiros registrados, enfermeiros práticos licenciados e auxiliares não licenciados. Os membros não licenciados da equipe trabalham sob direção da equipe profissional licenciada de enfermagem infusional. O escopo dos serviços da equipe de infusão consiste em várias atividades relacionadas à segurança da inserção, administração e manutenção de todas as terapias infusionais e de acesso vascular incluindo fluidos e medicamentos, sangue e componentes do sangue, bem como nutrição parenteral. Os serviços identificados dessa equipe devem se basear no fato de que a terapia infusional é necessária em todas as áreas da organização e por todas as idades dos pacientes/clientes. Essa equipe fornecerá orientações para o estabelecimento de políticas e práticas de acordo com os Padrões de prática em terapia infusional nacionalmente reconhecidos. As metas dessa equipe incluem precisão, eficiência e consistência para a prestação segura de todos os serviços de infusão, juntamente com a redução e/ou eliminação de complicações. Alcançar essa meta reduzirá a responsabilidade, diminuirá custos e reduzirá a permanência, promovendo ao mesmo tempo a preservação vascular, maior satisfação do paciente e melhores resultados. A responsabilidade pela execução da prática clínica direta deve ser dividida entre a equipe de infusão e o pessoal de enfermagem primária com base em resultados clínicos documentados, populações de pacientes e as suas necessidades e riscos específicos, bem como a complexidade dos conhecimentos e da(s) habilidade (s) necessários para executar cada intervenção de enfermagem. Os CDC (Centers for Disease Control and Prevention) e pesquisa publicada reconhecem que a utilização de equipes no contexto de atendimento médico reduz erros e aumenta a segurança do paciente, indicando, assim, que a utilização de uma equipe de infusão é fortemente recomendada para todas as organizações de atendimento médico. Fonte: Hadaway L, Dalton L, Mercanti-Erieg L. Infusion teams in acute care hospitals: call for a business approach: an Infusion Nurses Society white paper. J Infus Nurs. 2013;36(5):356-360. Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S147 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. A arte e a ciência da enfermagem infusional Apêndice B. Ilustrações Figura 1 Veias principais do corpo. Do Dicionário Médico Ilustrado Dorland. 30° ed. Filadélfia, PA: Saunders/Elsevier; 2003: 2014. Usado com permissão. Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S148 INS Digital Press Copyright © (ins.tizrapublisher.com) 2016 Infusion Nurses Society Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. Figura 2 Drenagem venosa superficial do membro superior. A. Antebraço, braço e região peitoral. B. Superfície dorsal da mão. C. Superfície palmar da mão. As setas indicam onde as veias perfurantes penetram na fáscia profunda. O sangue é continuamente desviado dessas veias superficiais no tecido subcutâneo para as veias profundas através das veias perfurantes. De Agur AMR, Dalley AF. Grant’s Atlas of Anatomy. 13° ed. Filadélfia, PA: Wolters Kluwer/Lippincott Williams & Wilkins; 2013:498. Usado com permissão. Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S149 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. Figura 3 Veias da axila. A veia basílica une-se às veias braquiais para formar a veia axilar perto da borda inferior do redondo maior, a veia axilar forma a veia subclávia na borda lateral da primeira costela e a subclávia une-se à jugular interna para formar a veia braquiocefálica, posterior à extremidade esternal da clavícula. São exibidas várias válvulas, ampliações na veia. A veia cefálica neste modelo bifurca para terminar nas veias axilares e jugulares externas. De Agur AMR, Dalley AF. Grant’s Atlas of Anatomy. 13° ed. Filadélfia, PA: Wolters Kluwer/Lippincott Williams & Wilkins; 2013:509. Usado com permissão. Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S150 INS Digital Press Copyright © (ins.tizrapublisher.com) 2016 Infusion Nurses Society Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. Figura 4 Fossa cubital: anatomia da superfície e dissecação superficial — vista anterior. Nervos cutâneos e veias superficiais. De Agur AMR, Dalley AF. Grant’s Atlas of Anatomy. 13° ed. Filadélfia, PA: Wolters Kluwer/Lippincott Williams & Wilkins; 2013:546. Usado com permissão. Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S151 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. Figura 5 Veias superficiais do pescoço — vista lateral. As veias maxilares e temporais superficiais se fundem para formar a veia retromandibular. A divisão posterior da veia retromandibular une-se com a veia auricular posterior para formar a EJV (veia jugular externa). A veia facial recebe a divisão anterior da veia retromandibular, formando a veia facial comum que se esvazia na veia jugular interna. De Agur AMR, Dalley AF. Grant’s Atlas of Anatomy. 13° ed. Filadélfia, PA: Wolters Kluwer/Lippincott Williams & Wilkins; 2013:754. Usado com permissão. Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S152 INS Digital Press Copyright © (ins.tizrapublisher.com) 2016 Infusion Nurses Society Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. A arte e a ciência da enfermagem infusional Glossário A À prova de adulteração. Que não pode ser alterado. Acesso vascular difícil. Várias tentativas de venipuntura sem sucesso (ou seja, máximo de quatro) para canular a veia, necessidade de intervenções especiais para estabelecer venipuntura com base em um histórico conhecido de dificuldade devido a doenças, lesões e/ ou frequentes tentativas de venipuntura sem sucesso. Aeroembolia. Presença de ar no sistema vascular que impede o fluxo sanguíneo venoso, principalmente para os pulmões ou cérebro. Aférese. Processo de separação de sangue em 4 componentes: plasma, plaquetas, glóbulos vermelhos e glóbulos brancos, com a remoção de um dos componentes e, em seguida, reinfusão dos componentes restantes. Agente patogênico. Micro-organismo ou substância capaz de produzir doença. Agentes antineoplásicos. Medicação que impede o desenvolvimento, crescimento ou proliferação de células malignas. Agentes antitrombóticos. Agente farmacológico capaz fazer lise de coágulos sanguíneos. Ambiente de atendimento ao paciente. Local em que o atendimento ao paciente é realizado. Pode incluir hospital, ambulatório ou consultório médico, enfermaria especializada, casa de repouso e residência do paciente. Ambiente livre de látex. Ambiente de atendimento médico em que todos os produtos que contenham látex de borracha natural destinados a contato com mucosa ou pele não intacta são removidos ou cobertos. O objetivo é evitar o contato entre um alérgeno do látex no ar e indivíduos alérgicos ou aqueles em risco de desenvolver alergias. Borracha seca, moldada ou extrudada, como tampas de frascos médicos e êmbolos de seringa, cria menos risco de exposição a alérgenos do que itens compostos por imersão de formas em látex líquido (por exemplo, luvas). Aminoácidos. Componentes orgânicos da proteína. Ampola. Recipiente de medicação de vidro hermeticamente fechado que deve ser quebrado no gargalo para acessar a medicação. Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 Analgesia controlada por agente autorizado. Uma pessoa competente autorizada e instruída pelo médico responsável pela prescrição para ativar a dose analgésica quando um paciente não for capaz de fazê-lo. Análise de lacunas. Avaliação da(s) diferença (s) entre conhecimentos, habilidades ou desempenho reais e aqueles exigidos. Pode ser realizada em relação a um indivíduo, departamento ou nível organizacional. Antisséptico. Substância usada para reduzir o risco de infecção ao matar ou inibir o crescimento de microorganismos. APRN (enfermeiro registrado para prática avançada). Enfermeiro especializado, enfermeiro clínico especialista, enfermeiro anestesista ou enfermeiro obstetra. Aquecedor de sangue/fluidos. Dispositivo eletrônico com controles de temperatura adequados que eleva a temperatura do sangue refrigerado ou soluções parenterais a uma temperatura desejada durante a administração. Assentimento. Concordância de um indivíduo não competente para fornecer consentimento informado legalmente válido (por exemplo, uma criança ou pessoa com deficiência cognitiva). AV (Enxerto arteriovenoso). Estrutura cirúrgica criada entre uma artéria e uma veia, normalmente de um material sintético fabricado. AV (Fístula arteriovenosa). Anastomose cirúrgica entre uma artéria e uma veia. Avaliação de competência. Processo de análise e documentação da capacidade demonstrada do indivíduo de realizar um trabalho, função, tarefas específicas ou outras atividades de atendimento ao paciente. B Bactérias. Micro-organismos que podem não ser patogênicos (flora normal) ou patogênicos (causadores de doenças). Biopelícula. Um revestimento fino, normalmente uma camada resistente, de micro-organismos que se forma e reveste as superfícies de um dispositivo implantado ou de demora. Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S153 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. Bloqueio. A instilação de uma solução em um VAD (dispositivo de acesso vascular) usado para manter a desobstrução entre o uso do VAD e/ou reduzir o risco de CR-BSI (infecção da corrente sanguínea associada ao cateter). Bolus. Medicação e/ou solução concentradas administradas rapidamente durante um curto período de tempo. Bomba implantada. Cateter cirurgicamente colocado em um vaso, cavidade do corpo ou órgão conectado a um reservatório subcutâneo que contém um mecanismo de bombeamento para a administração contínua de medicamento. Bomba inteligente. EID (dispositivo de infusão eletrônico) com um software integrado que visa reduzir erros de dosagem de medicamentos com a presença e o uso de uma biblioteca de medicamentos. BSC (Cabine de segurança biológica). Usada durante a manipulação de medicamentos, é um gabinete ventilado com uma frente aberta com fluxo de entrada de ar para proteger a equipe, para baixo, fluxo laminar filtrado por filtro HEPA (partículas de ar de alta eficiência) para proteger o produto e exaustão de ar filtrado por HEPA para proteger o meio ambiente. BUD (data limite para uso). Data adicionada ao rótulo de um produto durante o processo de composição, após a qual um produto não pode ser usado, com base no fato de que o recipiente original do fabricante foi aberto, exposto a condições atmosféricas ambiente, e pode não ter a integridade da embalagem original. C CACI (Isolador de contenção asséptica para manipulação). Usado durante a manipulação de medicamentos para fornecer proteção ao trabalhador de saúde contra a exposição a níveis indesejáveis de medicamentos transportados pelo ar e proporcionar um ambiente asséptico durante a manipulação de preparações estéreis. Capela de fluxo laminar. Estação de trabalho contida com fluxo de ar filtrado. Auxilia na prevenção da contaminação bacteriana e recolhimento de vapores químicos perigosos na área de trabalho. Capítulo 797 da USP <797>. Capítulo 797 “Manipulação farmacêutica - preparações estéreis”, no NF (Formulário Nacional) da USP (Farmacopeia dos Estados Unidos) são padrões de manipulação estéril obrigatórios, emitidos pela USP, que descrevem as diretrizes, procedimentos e requisitos de conformidade para a composição de preparações estéreis e definem as normas aplicáveis a todos os ambientes em que são manipuladas as preparações estéreis. Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S154 INS Digital Press Copyright © (ins.tizrapublisher.com) 2016 Infusion Nurses Society Cateter de linha média. Cateter inserido na parte superior do braço por meio de veia basílica, braquial ou cefálica, com a ponta interna localizada no nível ou perto do nível da axila e distal ao ombro. Cateter tunelizado com manguito. Um CVAD (dispositivo de acesso vascular central) com um segmento do cateter em um túnel subcutâneo com a presença de um manguito no qual o tecido subcutâneo cresce para oferecer segurança ao cateter. Indica que o local de saída na pele e local de entrada na veia estão separados pelo túnel subcutâneo. Cateter umbilical. Um cateter inserido em 1 das 2 artérias ou veias do cordão umbilical. Cateter. Tubo oco feito de poliuretano termoplástico, elastômero de silicone ou metal inserido no corpo e usado para injetar ou evacuar fluidos. CAVT (Trombose venosa associada a cateter). Trombose venosa secundária relacionada à presença de um CVAD, inclui a presença de uma bainha de fibrina extraluminal que abrange a totalidade ou parte do comprimento do CVAD, com uma trombose venooclusiva ou mural sobrejacente à bainha de fibrina. Pode estar localizada em veias profundas ou veias superficiais quando colocada para uso do CVAD. Certificação/certificação por conselho. Uma credencial obtida voluntariamente que demonstra o conhecimento especializado, habilidades e experiência do titular em uma determinada especialidade, concedido por uma entidade ou associação não governamental externa, como a INCC (Infusion Nurses Certification Corporation), após o indivíduo ter cumprido critérios predeterminados e padronizados. Circunferência do braço. Medição da parte superior do braço a uma distância predeterminada acima do local de inserção de um PICC (cateter central inserido perifericamente) ou cateter de linha média. CLABSI (Infecção da corrente sanguínea associada à linha central). Infecção primária da corrente sanguínea confirmada laboratorialmente em um paciente com uma linha central instalada por mais de dois dias antes do desenvolvimento de BSI (infecção da corrente sanguínea), não estando esta relacionada a uma infecção em outro local. A definição de CLABSI é utilizada para fins de supervisão e pode superestimar a verdadeira incidência de CR-BSI (infecção da corrente sanguínea associada ao cateter). Consulte a NHSN (National Healthcare Safety Network) do CDC (Centers for Disease Control and Prevention) para obter os critérios atuais de monitoramento de CLABSI. Codificação por cores. Sistema que identifica os produtos e medicamentos pelo uso de um sistema de cores. Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. Colaboração interprofissional. Abordagem cooperativa ao atendimento ao paciente que depende dos conhecimentos, habilidades e capacidades sobrepostos de cada membro da equipe profissional de saúde. Compatibilidade. Capaz de ser misturado e administrado sem sofrer mudanças químicas e/ou físicas indesejáveis ou perda de ação terapêutica. Competência cultural. Administração de serviços de infusão com respeito e sensibilidade às crenças, cultura, práticas e necessidades linguísticas de pacientes e de suas famílias atendidos pela organização de atendimento médico. Competência. Integração de comportamentos nas circunstâncias variadas do ambiente de trabalho que demonstra a capacidade do indivíduo de executar as atividades e tarefas desejadas relacionadas ao trabalho. Conjunto de administração. Conjunto de tubulação composto de componentes plásticos usados para administrar as infusões e que geralmente inclui uma ponta, uma câmara de gotejamento, portas de injeção e um conector macho do tipo Luer-Lock. Variações podem incluir um conjunto em Y, filtro integrado e tubulação com microfuros. Consentimento informado. Consentimento voluntário de uma pessoa, com base no conhecimento e compreensão adequados das informações relevantes, para participar de pesquisas ou submeter-se a um procedimento diagnóstico, terapêutico ou preventivo. Contaminação cruzada. Movimento indireto de organismos patogênicos ou outras substâncias perigosas de um paciente para outro paciente. Contaminação extrínseca. Contaminação que ocorre após o processo de fabricação de um produto. Contaminação intrínseca. Contaminação que ocorre durante o processo de fabricação de um produto. Contaminação. Introdução ou transferência de patógenos ou material infeccioso de uma fonte para outra. Controles de engenharia. Dispositivos que isolam ou removem o perigo de patógenos sanguíneos do local de trabalho, como recipientes de eliminação de objetos cortantes, agulhas de bainha automática, sistemas sem agulhas e materiais cortantes com proteções projetadas. Cordão palpável. Veia rígida e firme ao toque. CPOE (Entrada computadorizada de pedidos de médicos). Sistema no qual os profissionais clínicos lançam diretamente pedidos de medicamentos, exames ou procedimento em um sistema computadorizado. Pedidos de medicamentos são transmitidos diretamente à farmácia. CR-BSI (infecção da corrente sanguínea associada ao cateter). Definição clínica usada quando o cateter é identificado por meio de testes laboratoriais Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 específicos como sendo a fonte da infecção da corrente sanguínea. CSPs (Formulações estéreis manipuladas para uso imediato). Usadas em situações inesperadas ou em que aderir aos procedimentos de manipulação de baixo risco acrescentaria risco adicional devido a atrasos no atendimento ao paciente (por exemplo, medicamentos com baixa estabilidade que devem ser formulados imediatamente antes da administração fora das instalações de atendimento médico, como em infusão domiciliar). CSPs de uso imediato não precisam ser manipulados em um ambiente ISO de Classe 5 e o uso de roupas de proteção não é necessário, desde que todos os critérios a seguir sejam satisfeitos: 1. Higiene das mãos de acordo com as recomendações do CDC (Centers for Disease Control and Prevention). 2. A técnica asséptica seja seguida. 3. Nenhum medicamento perigoso seja usado. 4. Apenas transferência simples de não mais de 3 medicamentos não perigosos estéreis nas embalagens originais dos fabricantes esteja envolvida na manipulação, e não mais de 2 entradas em 1 recipiente ocorram. 5. Não mais de 1 hora tenha decorrido do tempo de início da manipulação ao tempo de início da administração para o paciente. (Nenhuma etapa intermediária entre a manipulação e a administração deve ocorrer). 6. Não deve haver nenhum lote ou armazenamento de CSPs. 7. A formulação seja marcada com a identificação do paciente, nomes e quantidades de todos os ingredientes, nome ou iniciais do formulador e a BUD (data limite para uso) e horário exatos de 1 hora. Cultura justa. Modelo de responsabilidade compartilhada no atendimento médico com base na premissa de que as organizações são responsáveis pelos sistemas que projetam e pela maneira como respondem aos comportamentos da equipe com justiça, uma cultura justa entende que os indivíduos não devem ser responsabilizados por falha do sistema. Curto prazo. Quando usado em referência a um dispositivo de acesso vascular, um período inferior a 1 mês. CVAD (dispositivo de acesso vascular central). O cateter inserido em uma veia periférica ou central com a ponta localizada na veia cava superior ou inferior. CVAD anti-infeccioso. Dispositivo de acesso vascular central revestido ou impregnado com agentes antissépticos ou antimicrobianos. Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S155 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. D Data de vencimento. Data e hora, quando aplicável, para além dos quais um produto não deve ser usado. O produto deve ser descartado após a data e hora em questão, atribuída com base na estabilidade e nível de risco, o que ocorrer primeiro. Delegação. O processo pelo qual um RN (enfermeiro registrado) instrui uma outra pessoa a realizar tarefas ou atividades que normalmente não são desempenhadas por essa pessoa, o RN mantém a responsabilidade pelo resultado das tarefas ou atividades delegadas. Descontaminação. A remoção de micro-organismos patogênicos de objetos de modo que eles sejam seguros de manusear, usar ou descartar. Desinfecção. Processo que elimina muitos ou todos os micro-organismos patogênicos, exceto esporos bacterianos em objetos inanimados. Desinfetante hospitalar. Um desinfetante registrado pela EPA (Environmental Protection Agency) dos EUA para uso em hospitais, clínicas, consultórios odontológicos e qualquer outra unidade médica relacionada. Desinfetante. Agente que elimina todos os microorganismos, os esporos bacterianos. Deslocamento do cateter. Movimento do cateter para dentro ou fora do local de inserção, o que indica movimento da ponta para uma posição abaixo do ideal. Desobstrução do cateter. Processo para restabelecer a desobstrução do lúmen do cateter com o uso de medicamentos ou produtos químicos instilados no lúmen por um período específico. Diagnóstico de enfermagem. Problema do paciente identificado para intervenção por análise dos resultados da avaliação em comparação com o que é considerado normal. Diluição. Adicionar um diluente (por exemplo, 0,9% de cloreto de sódio, água estéril) a uma solução de medicamento a fim de torná-lo menos concentrado ou fornecer solução adicional para facilidade de administração e de titulação ou diminuir a irritação do tecido causada por um medicamento. Diretrizes de prática. Fornecer orientação em decisões de atendimento clínico com base no estado atual do conhecimento sobre um estado de doença ou terapia. Dispositivo complementar. Componente adicional, como um filtro em linha, válvula reguladora, administração em Y, conjunto de extensão, conjunto coletor e/ou conector sem agulha, que é adicionado ao conjunto de administração ou dispositivo de acesso vascular. Dispositivo de acesso intraventricular. Dispositivo de acesso composto por um reservatório (ou porta) conectado a um cateter colocado no ventrículo lateral do cérebro. Usado para a aspiração de LCR (líquido Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S156 INS Digital Press Copyright © (ins.tizrapublisher.com) 2016 Infusion Nurses Society cefalorraquidiano) ou para distribuir medicamentos ao LCR. Dispositivo de acesso venoso central não tunelizado. Dispositivo de acesso vascular ou não vascular inserido por punção direta através da pele e no local previsto, sem uma porção do dispositivo que possa permanecer em um trato subcutâneo. Dispositivo de controle de fluxo manual. Dispositivo que controla a taxa de vazão do fluido por ajuste manual de componentes como um grampo de rolos ou regulador de fluxo. Exige confiança em contagem de gotas, é afetado por fatores como desalojamento dos componentes ou distância entre o recipiente de fluido e o dispositivo e, portanto, é o menos preciso. Dispositivo de controle de fluxo. Instrumento usado para regular a taxa de fluxo de infusão. Inclui categorias de dispositivos manuais (por exemplo, corrediça, pinça rolete, parafuso), dispositivos mecânicos de infusão (ver definição) e dispositivos de infusão eletrônicos (ver definição). Dispositivo de estabilização projetado. Dispositivo ou sistema colocado por via subcutânea ou por via tópica, especificamente projetado e construído para controlar o movimento no centro do cateter. Dispositivo de infusão ambulatorial. Dispositivo de infusão projetado especificamente para uso no corpo a fim de oferecer mobilidade e independência aos pacientes. Dispositivo de infusão mecânico. Dispositivo que usa um método não eletrônico para regular a taxa de vazão da infusão. Exemplos incluem o dispositivo de balão elastomérico e o dispositivo de seringa com êmbolo e mola helicoidal. Dispositivo de transferência de medicamentos de sistema fechado. Dispositivo de transferência de medicamentos que proíbe mecanicamente a transferência de contaminantes ambientais para o sistema e o escape de medicamentos perigosos ou concentrações de vapor para fora do sistema. Usado na manipulação e administração de doses estéreis de quimioterapia e outros medicamentos perigosos. Dispositivo projetado para segurança (também conhecido como Proteções contra lesões por materiais perfurocortantes). Materiais perfurocortantes sem agulha ou dispositivo com agulha usado para retirar fluidos corporais, acessar uma veia ou artéria ou administrar medicamentos ou outras soluções, com função ou mecanismo de segurança integrado que reduz de forma eficaz o risco de um incidente de exposição. Usado para evitar lesões percutâneas e exposição a sangue antes, durante ou após o uso. Dispositivos de luz quase infravermelha. Dispositivo que usa luz quase infravermelha, uma gama de 700 a 1000 nanômetros no espectro eletromagnético. Funciona por transiluminação da extremidade e projeção da imagem do vaso sanguíneo em uma tela Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. ou por captura de uma imagem das veias superficiais, refletindo-a na superfície da pele. Dispositivos de luz visível. Dispositivo que usa luz de 400 a 700 nanômetros, ou o meio do espectro electromagnético, para transluzir uma extremidade a fim de localizar veias superficiais. Distal. Mais distante do centro ou na linha média do corpo ou tronco ou do ponto de conexão. Oposto de proximal. Divulgação. Revelar ao paciente e a sua família todos os elementos necessários para garantir a compreensão do que ocorreu quando um paciente sofre uma complicação significativa decorrente de um erro médico. Informações que são necessárias para o bemestar do paciente ou relevantes para tratamento futuro. E EID (Dispositivo de infusão eletrônico). Dispositivo alimentado por energia elétrica ou bateria para regular a taxa de infusão. Pode ser uma bomba de pressão positiva ou controlador (alimentado por gravidade) usado para regular a taxa de vazão da terapia infusional. Êmbolo. Massa de matéria não dissolvida presente no sangue ou vasos linfáticos. Um êmbolo pode ser sólido, líquido ou gasoso. Emulsão de gordura (IVFE [emulsão de gordura intravenosa]). Combinação de líquido, lipídio e um sistema emulsificante formulado para administração intravenosa. EPI (Equipamento de proteção individual) Equipamento usado para minimizar a exposição a uma variedade de riscos, incluindo patógenos sanguíneos. Exemplos de EPI incluem itens como luvas, proteção para os olhos, avental e máscara facial. Equipamentos não críticos. Itens que entram em contato com a pele intacta, mas não com as membranas mucosas. Equipe de infusão. Grupo de profissionais de enfermagem estruturado centralmente em uma instalação de atendimento médico intensivo encarregado da missão compartilhada com responsabilidade pelo resultado da realização da terapia infusional. Embora esta equipe não possa fornecer cada infusão, fornece conhecimentos avançados de práticas seguras para apoiar a equipe de atendimento primário. Portanto, as funções dos membros da equipe de infusão incluem prestadores diretos de atendimento médico, instrutores, consultores, treinadores, mentores, advogados, coordenadores e gestores. Esta equipe é liderada por enfermeiros especialistas em infusão (por exemplo, CRNI®) e pode abranger uma combinação de enfermeiros registrados, enfermeiros práticos licenciados e auxiliares não licenciados. Os membros Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 não licenciados da equipe trabalham sob direção da equipe profissional licenciada de enfermagem infusional. (Consulte o Apêndice A). Eritema. Vermelhidão da pele ao longo de uma veia resultante de irritação vascular ou congestão capilar em resposta à irritação. Pode ser um precursor ou indicador de flebite. Espaço epidural. Espaço em torno da medula espinhal e suas meninges. Contém tecido adiposo, veias, artérias vertebrais e nervos. Considerado um espaço em potencial que não é criado até a injeção da medicação ou do ar. Espaço morto. Como aplicado a conectores sem agulha, é o espaço interno do lado de fora da passagem de fluido destinada na qual o fluido pode se movimentar. Estabilização de articulação. A prática de usar um dispositivo para apoiar e estabilizar uma articulação quando veias ou artérias em ou próximo a essa articulação devam ser usadas para a colocação do VAD. Não deve ser considerada uma restrição física. Estatística. Ciência sistemática de coleta, organização, análise e interpretação de dados numéricos. Estéril. Livre de organismos vivos. Estilete. Objeto oco afiado de metal rígido dentro de um cateter periférico projetado para facilitar a venipuntura e a inserção do cateter. Estudo de fluxo Doppler. Forma de tecnologia de ultrassom que produz um aviso sonoro para determinar as características do sangue circulante. Evento adverso grave. Qualquer experiência indesejável associada ao uso de um produto médico/medicamento em um paciente. O evento é grave e deve ser relatado à FDA (Food and Drug Administration) dos EUA quando o resultado for morte, incapacidade, risco de vida, requeira hospitalização inicial ou prolongada ou intervenção para evitar danos permanentes. Evento adverso. Qualquer evento indesejado ou nocivo que ocorra com um paciente em tratamento médico que está relacionado a um medicamento, produto, equipamento, processo etc. Evento sentinela. Consulte Evento adverso grave. Extravasamento. Infiltração inadvertida de solução ou medicamento vesicante no tecido circundante. Classificada por uma ferramenta padrão. F Fase pré-analítica. Período antes que uma amostra de fluido corporal atinja o laboratório. Inclui obtenção, rotulagem e transporte das amostras para o laboratório. Filtro de sangue microagregado. Filtro que remove microagregados (incluindo plaquetas, leucócitos e fibrina presentes no sangue armazenado) e reduz a ocorrência de reações febris não hemolíticas. Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S157 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. Filtro. Um dispositivo poroso especial usado para impedir a passagem de ar ou de outras substâncias indesejáveis. O projeto do produto determina a dimensão das substâncias retidas. Fio do estilete. Um guia fio longo dentro do lúmen do cateter usado para fornecer rigidez para o avanço de um VAD (dispositivo de acesso vascular) na veia. Podem existir várias peças soldadas uma à outra e não se destinam ao avanço na veia individualmente. Fio-guia. Uma estrutura metálica longa e flexível composta por fios firmemente enrolados em diversos modelos. Contém os mecanismos de segurança que lhe permitem ser inserida na veia ou artéria. Flebite. Inflamação de uma veia. Pode ser acompanhada de dor, eritema, edema, formação de camadas e/ou cordão palpável. Classificada por uma escala padrão. Flebotomia Terapêutica. Remoção de um volume específico de sangue de um paciente conforme determinado pelo LIP (profissional licenciado independente) para o tratamento de uma condição ou doença específica. Flebotomia. Retirada de sangue de uma veia por venipuntura direta ou por meio de um CVAD (dispositivo de acesso vascular central). G Gestão de riscos. Processo que se concentra na identificação, análise, tratamento e avaliação de riscos reais e potenciais. H Hemólise. Destruição da membrana das células vermelhas do sangue, resultando na liberação de hemoglobina, que se difunde para o fluido circundante. Hemostasia. Interrupção de hemorragia ou da circulação. HFMEA (Análise de modos de falhas e efeitos nos cuidados na saúde). Método sistemático, proativo usado para avaliar um processo ou dispositivo a fim de identificar onde e como um processo pode falhar. Os resultados são usados para identificar e priorizar as alterações mais necessárias no processo. Hipertônico. Solução de osmolaridade superior a de uma solução de referência ou de uma solução isotônica. Tem uma concentração maior do que a tonicidade normal do plasma. Hipodermóclise. Tratamento de desidratação pela infusão de fluidos em tecidos subcutâneos a taxas superiores a 3 ml/hora. As soluções são isotônicas ou quase isotônicas. Hipotônico. Solução de osmolaridade inferior a de uma solução de referência ou de uma solução isotônica. Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S158 INS Digital Press Copyright © (ins.tizrapublisher.com) 2016 Infusion Nurses Society Tem uma concentração menor do que a tonicidade normal do plasma. HIT (Trombocitopenia induzida por heparina). Distúrbio pró-trombótico agudo transitório causado por anticorpos dependentes de heparina, ativadores de plaquetas. Estado de hipercoagulabilidade, com uma forte associação à trombose venosa e arterial. I Idoso. Mais de 65 anos de idade, conforme definido pela American Geriatric Society. Imunodeficiência. Ter um sistema imunológico com capacidade reduzida de reagir a agentes patogênicos ou danos nos tecidos. Incompatibilidade química. Alteração na estrutura molecular ou nas propriedades farmacológicas de uma substância que pode ou não ser observada visualmente quando uma solução ou medicamento entra em contato com uma solução ou medicamento incompatível dentro do lúmen do VAD (dispositivo de acesso vascular), conjunto de administração ou recipiente de solução. Incompatível. Incapaz de ser misturado ou usado simultaneamente sem sofrer alterações químicas ou físicas ou produzir efeitos indesejáveis. Infecção. A presença e o crescimento de um microorganismo patogênico com efeito local ou sistemático. Infiltração. Administração inadvertida de solução ou medicamento não vesicante no tecido circundante. Classificada por uma ferramenta padrão. Infusão subcutânea. Administração de medicamentos nos tecidos por baixo da pele. Infusato. Solução parenteral administrada no sistema vascular ou não vascular. Infusão. Injeção por bomba injetora. Dispositivo (por exemplo, VAD [dispositivo de acesso vascular], conjunto de extensão) capaz de suportar pressão de injeções usadas para procedimentos de radiologia, em geral, de 300 a 325 libras por polegada quadrada (psi). Instilar/instilação. Administração de uma solução ou medicamento em um VAD (dispositivo de acesso vascular) a fim de preencher o VAD em vez da infusão sistêmica. Exemplos incluem o bloqueio de soluções para manter a desobstrução do cateter, medicamentos trombolíticos e medicamentos/soluções usados para dissolver o precipitado. Integridade do produto. Condição de um produto intacto e não comprometido adequado ao uso pretendido. Intervenção de enfermagem. No processo de enfermagem, a etapa após o planejamento, envolve aspectos reais de atendimento ao paciente e requer pleno conhecimento das fases de avaliação e planejamento do processo de enfermagem. Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. Intratecal. Dentro do cérebro ou do canal vertebral no espaço sob a membrana aracnoideia. IO (intraósseo). Osso esponjoso reticulado da epífise e da cavidade medular da diáfise, que estão conectadas. Os vasos do espaço IO conectam-se à circulação central por uma série de canais longitudinais que contêm uma artéria e uma veia. Os canais de Volkmann conectam a vasculatura IO às principais artérias e veias da circulação central. Irritante. Agente capaz de produzir desconforto (por exemplo, ardor, picadas) ou dor como resultado da irritação no lúmen interno da veia com ou sem sinais externos imediatos de inflamação das veias. Isotônico. Ter a mesma osmolaridade que a solução com a qual é comparado (por exemplo, plasma). L Lavagem. O ato de mover fluidos, medicamentos, sangue e hemoderivado a partir do dispositivo de acesso vascular na circulação sanguínea, usada para avaliar e manter a desobstrução e evitar a precipitação devido à incompatibilidade da solução/medicamento. Lean Six Sigma. Refere-se aos 8 tipos de resíduos que as organizações se esforçam para eliminar como “DOWNTIME”, ou tempo de paralisação, (sigla em inglês para “defeitos, superprodução, espera, talento não usado, transporte, estoque, movimento e processamento extra”). Recursos que não criam valor são desperdício e devem ser eliminados. Lei da Prática de Enfermagem. Legislação que define a prática de enfermeiros registrados e enfermeiros práticos ou auxiliares de enfermagem em cada estado. Libras por polegada quadrada (psi). Uma medida de pressão, 1 psi é equivalente a 50 mm Hg ou 68 cm H20. Limpeza. Remoção de detrito visível (por exemplo, materiais orgânicos e inorgânicos) de objetos e superfícies. Uma limpeza completa é essencial antes de realizar os procedimentos de desinfecção e esterilização porque os materiais orgânicos e inorgânicos que permanecem nas superfícies interferem na eficácia desses processos. LIP (profissional independente licenciado). Profissional licenciado por lei e pela organização para prestar atendimento e serviços, sem direção ou supervisão, no âmbito da licença profissional e de acordo com as responsabilidades clínicas atribuídas individualmente. Livre de conservantes. Não contém nenhuma substância adicionada capaz de inibir o crescimento bacteriano. Livre de qualquer aditivo destinado a prolongar o conteúdo, estabilidade ou esterilidade de ingredientes ativos, como antioxidantes, emulsificantes ou bactericidas. Local alternativo. Um ambiente de assistência médica fora da unidade de atendimento intensivo que inclui, Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 mas sem limitação, a residência, instalações de atendimento de longo prazo e casas de repouso, ambulatório/clínica e consultório médico. Longo prazo. Refere-se a dispositivos de acesso vascular colocados por necessidade prevista de mais de 1 mês. Lúmen. Espaço interior de uma estrutura tubular, como um vaso sanguíneo ou cateter. M Manipulação. Ato de preparar, misturar, compor, embalar e rotular um medicamento, dispositivo de distribuição de medicamentos ou dispositivo de acordo com a prescrição de um médico a um paciente individual ou com base em um acordo profissional entre o médico, o paciente e o farmacêutico. MARSI (Lesão dermatológica relacionada a adesivo médico). Vermelhidão, lágrimas ou erosão da pele, ou o desenvolvimento de vesículas em uma zona exposta ao adesivo médico e com duração de 30 minutos ou mais após a remoção do adesivo. Materiais perfurocortantes. Objetos no contexto de atendimento médico que podem previsivelmente penetrar a pele e resultar em um incidente de exposição, incluindo, mas sem limitação, dispositivos com agulha, bisturis, lancetas, cacos de vidro ou tubos capilares quebrados. MDRO (Organismo multirresistente a medicamentos). Micro-organismo, predominantemente bactérias, resistente a 1 ou mais classes de agentes antimicrobianos. MDROs incluem, mas sem limitação, MRSA(Staphylococcus aureus resistente à meticilina), VREs (enterococos resistentes a vancomicina) e certos GNBs (bacilos gram-negativos) que têm implicações importantes de controle de infecção. Medicamentos de alto risco. Medicamentos que possuem um risco maior de causar dano significativo ao paciente quando usados de forma errada. Medicamentos perigosos. Medicamentos que exibem uma ou mais das seguintes seis características humanas ou animais: carcinogenicidade, teratogenicidade ou outra toxicidade para o desenvolvimento, toxicidade reprodutiva, toxicidade de órgãos em doses baixas, genotoxicidade e perfis de estrutura e toxicidade de novos medicamentos que imitam medicamentos existentes determinados como perigosos pelos critérios acima. Melhoria de qualidade. Processo contínuo e sistemático de monitoramento, avaliação e resolução de problemas. MIC (Concentração inibitória mínima). A menor concentração de um medicamento que inibe o crescimento bacteriano. Mícron (μ). Unidade de comprimento igual a 1 milionésimo de metro ou 1 milésimo de milímetro. Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S159 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. Micro-organismo. Corpo vivo extremamente pequeno não perceptível a olho nu. Milimoles (mOsm). Um milésimo de um osmol, pressão osmótica equivalente a 1 milésimo do peso molecular de uma substância dividido pelo número de íons que a substância forma em um litro de solução. Mistura. Misturar: combinar 2 ou mais medicamentos. Monitoramento de pressão arterial. Monitoramento da pressão arterial por meio de um cateter de demora arterial conectado a um monitor eletrônico. Monitoramento de pressão hemodinâmica. Termo geral para determinar o estado funcional do sistema cardiovascular conforme ele responde a estresse agudo, como infarto do miocárdio e choque séptico ou cardiogênico. Um cateter de artéria pulmonar é usado para medir diretamente as mudanças de pressão intracardíaca, débito cardíaco, pressão arterial e frequência cardíaca. N Não permeável. Impede a passagem de fluidos ou gases. Não vesicante. Soluções e medicamentos que não produzem danos teciduais quando inadvertidamente liberados no tecido subcutâneo. NC (Conector sem agulha). Dispositivo que permite o acesso intermitente a um dispositivo de acesso vascular com um conjunto de administração ou seringa sem o uso de agulhas, tipos são categorizados por descrição (ou seja, simples ou complexos) e função (ou seja, negativos, positivos ou neutros) mediante desconexão da seringa ou do conjunto. NC antirrefluxo. Contém um mecanismo interno sensível à pressão concebido para evitar o refluxo de sangue para o lúmen do cateter quando o fluxo da solução de perfusão houver sido interrompido. NC complexo. Possui vários componentes internos móveis que permitem o fluxo do fluido em ambas as direções, por exemplo, válvulas mecânicas. NC de deslocamento negativo. Permite o refluxo de sangue no lúmen do VAD (dispositivo de acesso vascular) mediante desconexão devido ao movimento do mecanismo da válvula ou remoção da seringa/conjunto. NC neutro. Contém um mecanismo interno concebido para evitar o refluxo de sangue para o lúmen do cateter mediante conexão ou desconexão. NC de deslocamento positivo. Permite que uma pequena quantidade de fluido seja retida no dispositivo, mediante a desconexão da seringa ou do conjunto. Esse fluido é empurrado através do lúmen do cateter para limpar todo o sangue que refluiu para o lúmen. Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S160 INS Digital Press Copyright © (ins.tizrapublisher.com) 2016 Infusion Nurses Society NC simples. Permite um caminho de fluido em linha reta através do lúmen central sem qualquer mecanismo interno para controlar o fluxo, por exemplo, um septo pré-perfurado acessado com uma cânula romba ou dispositivo macho do tipo Luer, por exemplo, o septo de divisão. Nutrição parenteral. Provisão intravenosa de necessidades nutricionais totais a um paciente incapaz de tomar quantidades adequadas de alimentos de forma entérica. Componentes típicos incluem carboidratos, proteínas e/ou gorduras, bem como aditivos, como eletrólitos, vitaminas e oligoelementos. O Oclusão. Condição de obstrução, incapacidade para infundir ou injetar a solução em um cateter ou incapacidade para aspirar sangue de um cateter ou ambos. Ocorrência (ou evento) incomum. Ocorrência ou evento inesperado que resulte em morte, risco de vida ou lesão grave a um paciente que não estejam relacionados a um curso natural da doença do paciente ou condição subjacente. Uma ocorrência incomum também inclui um incidente que resulte em abuso sofrido por um paciente. Osmolalidade. Característica de uma solução determinada pela concentração iônica das substâncias dissolvidas por unidade de solvente medida em milimoles por litro. Osmolaridade. Número de partículas osmoticamente ativas em uma solução. P Padrão. Declaração oficial enunciada e promulgada pela profissão pela qual a qualidade da prática, serviço ou formação pode ser julgada. Palpação. Exame por aplicação das mãos ou dedos na superfície do corpo a fim de detectar evidência de doença ou anomalias nos vários órgãos, também usado para determinar a localização de veias superficiais periféricas e sua condição. Parenteral. Administrado por qualquer via que não seja o canal alimentar, como via subcutânea, intramuscular, intravenosa ou mucosa. Parestesia. Dor associada com lesão do nervo, incluindo formigamento, picadas ou sensações semelhantes ao choque. Partículas em suspensão. Matéria indesejada relacionada ou composta por partículas finas encontradas em medicamentos e soluções intravenosas, incluindo medicamentos não dissolvidos ou precipitado, núcleos de borracha, partículas de vidro e peças de plástico. Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. Pediatria. De recém-nascido até 21 anos de idade. (Observação: A American Academy of Pediatrics declara que pediatria realmente vai do período fetal até os 21 anos de idade). Percutâneo. Técnica realizada através da pele. Periférico. Pertencente a ou situado na ou próximo à periferia; afastado de um centro ou estrutura central. pH. Grau de acidez ou alcalinidade de uma substância. PICC (cateter central inserido perifericamente). Cateter inserido através das veias da extremidade superior ou do pescoço em adultos e crianças. Para lactentes, pode ser inserido através de veias do couro cabeludo ou da extremidade inferior. A ponta do cateter se localiza na veia cava superior ou inferior, de preferência em sua junção com o átrio direito, independentemente do local de inserção. Política. Declaração(ões) inegociável(is) por escrito que estabelece(m) regras que regem a organização na administração de atendimento ao paciente. Porta de acesso vascular implantada. Um cateter cirurgicamente colocado em um vaso, cavidade do corpo ou órgão conectados a um reservatório localizado sob a pele. Posicionamento incorreto do CVAD (dispositivo de acesso vascular central) Ponta do CVAD localizada em uma posição aberrante e não mais localizada na veia cava original ou junção cavoatrial. Posicionamento extravascular incorreto. Ponta do CVAD localizada fora da veia em estruturas anatômicas próximas, como mediastino, pleura, pericárdio ou peritônio. Posicionamento intravascular incorreto. Ponta do CVAD localizada em uma posição abaixo do ideal ou aberrante dentro de uma veia. Ocorre como posicionamento incorreto primário ou secundário. Posicionamento incorreto do CVAD primário. Ponta do CVAD posicionada em um local abaixo do ideal ou inaceitável. Ocorre durante o processo de inserção. Posicionamento incorreto do CVAD secundário. Ponta do CVAD encontrada em um local abaixo do ideal ou inaceitável a qualquer momento durante o tempo de permanência do cateter. Comumente chamado de migração da ponta. Prática com base em evidências. Aplicação da melhor síntese de resultados de pesquisa disponível em conjunto com experiência clínica e atenção e inclusão das preferências do paciente. Precauções com base em transmissão. O uso de Precauções contra transmissão por via aérea, gotículas e/ou contato, complementares às Precauções padrão quando as estratégias além das precauções padrão são necessárias para reduzir o risco de transmissão de agentes infecciosos. Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 Precauções contra contato. Estratégias implementadas para prevenir a transmissão de agentes infecciosos, como drenagem da ferida, espalhados por contato direto ou indireto entre o paciente e o meio ambiente. Precauções contra gotículas. Um tipo de precaução de isolamento para reduzir o risco de infecção por patógenos espalhados pelo contato próximo de membrana respiratória ou mucosa com secreções respiratórias. Precauções contra transmissão por via aérea. Um tipo de precaução de isolamento para reduzir o risco de infecção a partir de transmissão aérea de núcleos de gotículas transportados pelo ar que possam permanecer suspensos no ar. Precauções padrão. Diretrizes desenvolvidas para proteger trabalhadores com exposição ocupacional a patógenos sanguíneos. O sangue e os fluidos corporais são tratados como potencialmente infectantes. Precipitação. Ato ou processo de uma substância ou medicamento em solução para sedimentar-se em partículas sólidas, mais comumente causada por uma alteração no pH. Procedimento. Declaração por escrito de uma série de etapas necessárias para concluir uma ação. Processo. Desempenho real e observação do desempenho com base em conformidade com as políticas, procedimentos e padrões profissionais. Processos de enfermagem. Abordagem ordenada e lógica para administrar cuidados de enfermagem para que as necessidades do paciente por tal atendimento seja atendida de forma abrangente e eficaz. Inclui etapas de avaliação, identificação de problemas, identificação do resultado, planejamento, intervenção e exame. Proficiência. Capacidade do indivíduo de aplicar conhecimento, pensamento crítico, habilidades interpessoais, de tomada de decisão e psicomotoras à execução da terapia infusional. Proteção contra fluído livre. Tecnologia de conjunto de administração que impede que as soluções intravenosas escorram no paciente quando o conjunto de administração for removido do dispositivo de controle de fluxo. Proteção de barreira estéril máxima. Equipamentos e roupas usados para evitar a exposição a patógenos, incluindo coberturas estéreis para os profissionais clínicos e pacientes: máscara, avental, óculos de proteção, capuz, luvas, campos cirúrgicos grandes e completos e toalhas. Proteção do local. Método ou produto usado para proteger o VAD (dispositivo de acesso vascular) externo, local de inserção e curativo. Proximal. Mais próximo do centro ou linha central do corpo ou tronco, mais perto do ponto de ligação. Oposto de distal. Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S161 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. Psicomotor. Comportamentos característicos com ênfase principal nos vários graus de habilidades e destreza físicas conforme se relacionem ao processo reflexivo anterior. Purulento. Que contém ou produz pus. Q Qualificação em saúde. Grau em que os indivíduos têm a capacidade de obter, processar e compreender informações e serviços básicos de atendimento médico necessários para tomar decisões apropriadas. R Radiopaco. Impenetrável a raios X ou outras formas de radiação. Detectável por exame radiográfico. RCA (Análise de causa raiz). Processo para identificar fatores básicos ou causais que estão por trás da variação no desempenho, incluindo a ocorrência ou possível ocorrência de um evento sentinela. Concentrase principalmente em sistemas e processos, não no desempenho individual. Identifica melhorias em potencial em processos ou sistemas que tenderiam a diminuir a probabilidade de tais eventos no futuro ou determina, após análise, a inexistência de tais oportunidades de melhoria. Reação à transfusão. Complicação de transfusão de sangue em que há uma resposta imune contra células de sangue transfundido ou outros componentes da transfusão. Recém-nascido. Refere-se às primeiras 4 semanas de vida. Reconciliação de medicação. Processo de recolhimento e documentação de informações completas e precisas de medicamentos para cada paciente, incluindo todos os medicamentos prescritos, sem receita e ervas/ suplementos nutricionais que o paciente esteja tomando atualmente. Reconstituir. O ato de adicionar diluente a um pó para criar uma solução. Representante. Também chamado de representante legalmente autorizado. Alguém que atua em nome do paciente quando o paciente não pode participar do processo de tomada de decisões. Representantes podem ser designados pelo paciente e saber suas preferências ou podem ser nomeados por um tribunal com ou sem esse conhecimento, sem tal conhecimento, um representante deve tomar decisões que sejam do melhor interesse do paciente. Resíduos médicos (regulados). Inclui materiais perfurocortantes contaminadas, sangue líquido ou semilíquido ou outros materiais potencialmente infecciosos, itens contaminados que liberem sangue ou outro material potencialmente infeccioso em estado líquido ou semilíquido se comprimido, itens Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S162 INS Digital Press Copyright © (ins.tizrapublisher.com) 2016 Infusion Nurses Society que estejam cobertos de sangue seco ou outros materiais potencialmente infecciosos que possam libertar esses materiais durante o manuseio e resíduos microbiológicos contendo sangue ou outros materiais potencialmente infecciosos. Resíduos perigosos. No contexto do presente documento, resíduos perigosos são diferenciados de resíduos médicos e referem-se a resíduos gerados a partir da administração de medicamentos perigosos (por exemplo, recipientes e material intravenosos usados para administrar medicamentos perigosos). Restrição física. Dispositivo físico, mecânico ou manual que imobiliza ou diminui a capacidade do paciente de mover os braços, as pernas, o corpo ou a cabeça livremente. Retorno de sangue. Componente de avaliação da desobstrução do VAD, sangue da cor e consistência do sangue total com aspiração. S Sedação consciente. Nível de consciência minimamente diminuído em que o paciente retém a capacidade de manter uma via aérea desobstruída de forma independente e contínua e de responder adequadamente a estímulos físicos e comandos verbais. Os medicamentos, doses e técnicas usados não se destinam a produzir perda de consciência. Sedação moderada. Diminuição de consciência induzida por medicamento em que um paciente é capaz de responder persistentemente a comandos verbais ou estimulação tátil leve. Intervenções não são necessárias para manter uma via aérea desobstruída e funções cardiorrespiratórias são suficientes e também geralmente preservadas. Sedação profunda. Debilidade da consciência induzida por medicamentos, o paciente responde persistentemente à estimulação repetida ou dolorosa. A capacidade de preservar a função respiratória pode ser diminuída e suporte para manter as vias aéreas e a respiração espontânea pode ser necessário. A função cardiovascular é geralmente preservada. Sépsis. Resposta sistêmica causada pela presença de micro-organismos infecciosos ou suas toxinas na corrente sanguínea. Síndrome de compressão. Complicação relativamente rara, mas significativa, e muitas vezes não reconhecida. Ocorre quando o CVAD (dispositivo de acesso vascular central) entra no espaço costoclavicular medial à veia subclávia e está posicionado do lado de fora do lúmen da veia subclávia na área estreita delimitada pela clavícula, primeira costela e ligamento costoclavicular. A compressão do cateter causa oclusão intermitente ou permanente do cateter e, devido ao efeito de “tesoura” da compressão do cateter entre os ossos, pode resultar no rompimento, transecção e embolia por cateter. Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. Sistema de redução de erros de doses. EIDs (dispositivos de infusão eletrônicos) fabricados com bibliotecas de medicamentos que contêm o nome do medicamento e os limites de infusão definitivos e temporários, EIDs destinados a evitar erros em solução e na entrega de medicamentos, muitas vezes chamados de “bombas inteligentes”. Sistemas sem agulha. Dispositivo que não usa agulhas para (1) o recolhimento de fluidos corporais ou retirada de fluidos corporais após o estabelecimento do acesso venoso ou arterial inicial; (2) a administração de medicamentos ou soluções; ou (3) qualquer procedimento que envolva potencial de exposição ocupacional a patógenos sanguíneos devido a lesões percutâneas por materiais perfurocortantes contaminados. Soluções de bloqueio antimicrobiano. Soluções que usam concentrações supraterapêuticas de antibiótico, ou vários agentes antissépticos, para bloquear o lúmen do CVAD (dispositivo de acesso vascular central) durante um período prescrito para prevenção ou tratamento de CR-BSI (infecção da corrente sanguínea associada ao cateter). Superfície corporal. Superfície do corpo expressa em metros quadrados. Usada no cálculo de dosagens pediátricas, manejo de pacientes com queimaduras e na determinação de radiação e muitas classes de doses de medicamentos. Supervisão. Observação ativa, sistemática e em curso da ocorrência e distribuição da doença em uma população e dos eventos ou condições que aumentam ou diminuem o risco de ocorrência de tal doença. T Tampa de desinfecção. Tampa de plástico contendo uma solução antisséptica colocada no topo da superfície de conexão de um conector sem agulha para desinfetar a superfície e fornecer uma proteção entre os usos intermitentes. Técnica asséptica. Um método primário de prevenção de infecção para manter objetos e áreas livres de micro-organismos ao máximo (por exemplo, com o uso de materiais esterilizados, barreiras e absoluta separação de itens estéreis daqueles que não estão estéreis). Técnica de assepsia sem toque. Uma estrutura teórica de prática asséptica segura e eficaz que pode ser aplicada em todos os procedimentos clínicos. Técnica pulsátil de lavagem. Injeção repetida de impulsos curtos (por exemplo, 1 ml) seguida de uma breve pausa com o propósito de criar turbulência no interior do lúmen do VAD (dispositivo de acesso vascular). Tecnologia de visualização. Dispositivo que emprega a utilização de som ou ondas de luz para permitir a localização e identificação de vasos sanguíneos. Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 Terapia biológica. Tratamentos para doenças por meio da administração de substâncias que produzem uma reação biológica no organismo e incluem a utilização de soros, antitoxinas, vacinas, células, tecidos e órgãos. Exemplos de terapias biológicas incluem imunoglobulinas, anticorpos monoclonais, interferon, interleucinas e vacinas. Teste de Allen. Um teste realizado nas artérias radial e ulnar da mão antes da punção arterial para determinar perfusão arterial adequada. Transdutor. Dispositivo que converte uma forma de energia em outra. Transferência de sistema fechado. Movimentação de produtos estéreis de um recipiente para outro em que os recipientes, o sistema de fechamento e os dispositivos de transferência permanecem intactos durante todo o processo de transferência, comprometidos apenas pela penetração de uma agulha ou cânula estéril e livre de pirogênios por meio de fechamento ou porta designados para efetuar a transferência, retirada ou administração. Transiluminação. Irradiar uma luz em uma parte específica do corpo (isto é, extremidade) para identificar as estruturas sob a pele. Troca do cateter. Substituição do CVAD (dispositivo de acesso vascular central) existente por um novo CVAD usando o mesmo trato do cateter. Tromboflebite. Inflamação da veia em conjunto com a formação de um coágulo sanguíneo (trombo). Trombose. Formação, desenvolvimento ou existência de um coágulo sanguíneo dentro do sistema vascular. TSM (Membrana semipermeável transparente). Curativo estéril permeável ao ar que permite a inspeção visual da superfície da pele por baixo dela. À prova d’água. U UAP (profissional auxiliar não licenciado) Categoria de profissionais de atendimento médico que trabalham como assistentes e sob a direção de profissionais de saúde licenciados, incluindo auxiliares de enfermagem e assistentes médicos. Ultrassom. Dispositivo que usa ondas sonoras em frequências maiores do que o limite da audição humana. Ondas sonoras dirigidas ao tecido humano para identificar e exibir estruturas físicas em uma tela. Uso não indicado no rótulo ou bula (uso extrabula). Utilização de um medicamento aprovado no tratamento de uma condição ou para uma finalidade para o qual não tenha sido aprovado ou liberado para consumo pela FDA (Food and Drug Administration) dos EUA. Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S163 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. V VAD (dispositivo de acesso vascular). Cateteres, tubos ou dispositivos inseridos no sistema vascular, incluindo veias, artérias e a medula óssea. Validador de habilidades. Indivíduo com competência documentada em uma habilidade específica qualificado por formação e treinamento para avaliar objetivamente o desempenho dos outros. Verificação dupla independente. Processo pelo qual 2 pessoas que trabalham afastadas uma da outra verificam cada componente de um processo de trabalho. Vesicante. Agente capaz de causar danos aos tecidos quando escapa da via vascular pretendida para o tecido circundante. Volume de preparo (prime). Quantidade de fluido necessária para preencher o trajeto de fluido do VAD (dispositivo de acesso vascular), quaisquer dispositivos complementares e o conjunto de administração. Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S164 INS Digital Press Copyright © (ins.tizrapublisher.com) 2016 Infusion Nurses Society Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. A arte e a ciência da enfermagem infusional Índice A Acesso vascular anestesia local, S67 avaliação, S86 complicações, S100 estabilização, S77 planejamento, S54 preparação do local e colocação de dispositivo, S68 proteção do local, S80 remoção, S96 seleção do local, S57 trocas de conjuntos de administração, S89 Acesso vascular central lavagem e bloqueio, S81 localização da ponta, S49 planejamento, S55 preparação do local e colocação de dispositivo, S69 remoção, S97 Acesso via veia jugular externa, S59 Aeroembolia, S114 Agentes antissépticos, S69 Ambiente da prática, S10 Analgesia, S67 infusão intravenosa para, S144 controlado pelo paciente, S137 Analgesia controlada pelo paciente, S137 Anestesia. Consulte Anestesia local Anestesia local, S67 Antissepsia da pele, S68 APRN (enfermeiro registrado para prática avançada), S13 Aquecimento de fluido, S51 Assentimento, S11, S26 Avaliação e validação de competência, S18 B Bloqueio, S81 Bombas inteligentes, S35, S51, S132, S134, S136, S141 C Cateter para aférese, S66 lavagem e bloqueio, S82 Cateteres arteriais lavagem e bloqueio, S82 Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 periférica ou pulmonar, S56 preparação do local e colocação de dispositivo, remoção, S98 seleção do local, S58 Cateteres arteriais periféricos, S56 lavagem e bloqueio, S82 planejamento, S55 preparação do local e colocação de dispositivo, remoção, S96 seleção do local, S58 Cateteres arteriais pulmonares, S56 Cateteres de linha média lavagem e bloqueio, S82 planejamento, S55 preparação do local e colocação de dispositivo, remoção, S96 seleção do local, S57 Cateteres periféricos curtos lavagem e bloqueio, S41 planejamento, S54 preparação do local e colocação de dispositivo, remoção, S96 seleção do local, S57 Cateteres umbilicais, S64 Certificação, S13 CLABSI (Infecção da corrente sanguínea associada à linha central) cálculo de taxa, S21 conectores sem agulha e, S73 curativos impregnados com clorexidina e, S86 dispositivos de acesso vascular central e, S55 flebotomia e, S91 soluções de bloqueio antimicrobiano e, S83 localização da ponta e, S49 tampas de desinfecção, S73 Codificação por cores, S36 Coleta de amostra de sangue, S90 Complicações aeroembolia, S114 dano ao cateter, S115 embolia por cateter, S116 extravasamento, S103 flebite, S100 infecção, S112 infiltração, S103 S69 S69 S68 S68 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S165 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. lesões nervosas, S107 oclusão, S109 posicionamento incorreto, S120 trombose venosa, S118 Conectores sem agulha, S72 Consentimento informado assentimento, S11, S26 CR-BSI (infecção da corrente sanguínea associada ao cateter) cateteres umbilicais e, S65 Coleta de sangue e, S91, S92 curativos impregnados com clorexidina e, S87 Dano ao cateter e, S114 dispositivos de acesso vascular central e, S49 dispositivos de acesso vascular e, S81 eventos adversos e, S21 identificação, S16 luva estéril, técnica asséptica e, S69 nutrição parenteral e, S141 portas de acesso vascular intermitente e, S55 recuperação do com CVAD e, S112 remoção de cateter periférico curto e de linha média, S96 remoção de CVAD não tunelizado e, S96 remoção do CVAD e, S112 soluções de bloqueio antimicrobiano e, S61, S83 suturas e, S77 tampas de desinfecção, S73 taxas de monitoramento de, S21 Troca de cateter e, S116 trocas de conjuntos de administração, S89 trombose venosa e, S119 Cuidados com local e trocas de curativos, S86 D Dano ao cateter, S115 Desinfecção conectores sem agulha, S72 equipamentos médicos duráveis, S44 Desinfecção de equipamentos médicos duráveis, S44 Dispositivo de estabilização projetado, S77, S86 Dispositivos complementares, S76 conectores sem agulha, S72 Dispositivos de acesso epidural, S124 Dispositivos de acesso intraespinhal, S124 Dispositivos de acesso intraósseo, S126 Dispositivos de acesso intratecal, S124 Dispositivos de acesso vascular. Consulte Dispositivos de acesso vascular central aférese, S66 anestesia para colocação e acesso, S67 avaliação, cuidados com local e trocas de curativos, S86 bloqueio, S81 cateteres de linha média, S55 cateteres periféricos curtos, S54 Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S166 INS Digital Press Copyright © (ins.tizrapublisher.com) 2016 Infusion Nurses Society coleta de sangue via, S91 complicações, S100 conectores sem agulha, S72 dispositivos complementares, S76 dispositivos de estabilização de articulação, S79 estabilização, S77 filtros, S74 flebotomia, S91 lavagem, S81 manejo, S72 para hemodiálise, S63 planejamento, S54 preparação do local e colocação de dispositivo, S68 proteção do local, S80 remoção, S96 seleção do local, S57 tipos, S54 trocas de conjuntos de administração, S89 umbilical, S64 Dispositivos de acesso vascular central acesso vascular para hemodiálise, S63 cateteres centrais inseridos perifericamente, S59 não tunelizado, S55, S59, S97 portas implantadas, S55, S59, S61, S62, S98 tunelizado, S55, S59, S98 Dispositivos de acesso vascular central não tunelizados lavagem e bloqueio, S82 planejamento, S55 preparação do local e colocação de dispositivo, S69 remoção, S96 seleção do local, S58 Dispositivos de acesso vascular central tunelizados planejamento, S55 remoção, S97 seleção do local, S58 Dispositivos de acesso vascular para hemodiálise, S63 lavagem e bloqueio, S82 Dispositivos de estabilização de articulação, S79 Dispositivos de controle de fluxo, S44, S51 manual, S77 Dispositivos de luz, S46 Dispositivos de luz quase infravermelha, S46 Documentação, S28 eventos adversos e adversos graves, S32 no prontuário médico, S28 relatórios de avaliação, integridade e defeitos de produtos, S33 verificação da medicação, S35 E EIDs (dispositivos de infusão eletrônicos), S51 dispositivo de controle de fluxo, S52 Embolia por cateter, S116 Enfermeiro especialista em infusão (CRNI®), S13 Equipe de infusão, S16, S147 Escopo da prática, S13 Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. Estabilização articulação, S79 dispositivos de acesso vascular, S77 Eventos adversos, S32 Eventos adversos graves, S32 Eventos sentinela, S32 Extravasamento, S103 F Filtração, S74 infusões intravenosas, S125 Nutrição parenteral, S133 sangue e componentes sanguíneos, S143 Flebite, S100 cálculo de taxa, S21 Flebotomia, S91 coleta de sangue via dispositivos de acesso vascular, S92 coleta de sangue via venipuntura direta, S91 terapêutica, S146 Flebotomia terapêutica, S146 H Higiene das mãos, S39 I Infecção prevenção e controle desinfecção de equipamentos médicos duráveis, S44 higiene das mãos, S39 manipulação e preparação de medicamentos e soluções parenterais, S40 Precauções com base em transmissão, S43 Precauções padrão, S42 segurança de resíduos médicos e materiais perfurocortantes, S41 relacionado ao dispositivo de acesso vascular, S112 Informações ao paciente, S25 Infusões subcutâneas dispositivos de acesso, S129 trocas de conjuntos de administração, S89 Infiltração, S103 cálculo de taxa, S21 Infusões de propofol: trocas de conjuntos de administração, S90 L Lavagem, S81 Lesão dermatológica relacionada a adesivo médico, S77, S78 Lesões nervosas, S107 LPN/LVN (enfermeiro prático/vocacional licenciado), S13 Purchased by [email protected], Debora Guerra From:VOLUME INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) 39 | NÚMERO 1S | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 M Manipulação, S40, S133, S140 Mas (Assistentes médicos), S13 Medicamentos data de vencimento, S41 manipulação, S40, S133, S140 verificação, S35 Medicamentos e resíduos perigosos, S37 Melhoria de qualidade, S21 Monitoramento da pressão arterial: trocas de conjuntos de administração e, S90 Monitoramento da pressão hemodinâmica: trocas de conjuntos de administração e, S90 N NAP (profissional auxiliar de enfermagem), S13 NF (Formulário Nacional) da USP (Farmacopeia dos EUA), Capítulo Geral < 797 >, S40 Nutrição parenteral, S140 trocas de conjuntos de administração, S90 O Oclusão: dispositivos de acesso vascular central, S109 Organismos multirresistentes a medicamentos, S42, S43, S44 P Pacientes grávidas, S10 Pacientes idosos, S10 Pacientes neonatais, S10 Pacientes pediátricos, S10 Padrões de atendimento ao paciente, S10 Padrões de prática de enfermagem atendimento ao paciente, S10 avaliação e validação de competência, S18 consentimento informado, S26 documentação em prontuário médico, S28 escopo da prática, S12 estrutura da equipe de infusão, S16 informações ao paciente, S25 melhoria de qualidade, S21 populações especiais, S10 prática e pesquisas com base em evidências, S23 Paramédicos, S15 Posicionamento incorreto do dispositivo de acesso venoso central, S120 Portas de acesso vascular implantadas colocação, S61 planejamento, S55 remoção, S97 seleção do local, S59 Prática e pesquisas com base em evidências, S23 Precauções com base em transmissão, S43 Precauções contra contato, S43 Precauções contra gotículas, S43 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society S167 Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. Precauções contra transmissão por via aérea, S43 Precauções padrão, S42 Profissional auxiliar não licenciado, S14 Profissional de cuidados respiratórios, S15 Proteção do local, S80 R Relatórios de avaliação, integridade e defeitos de produtos, S33 Relatórios de defeitos, S33 Remoção, dispositivo de acesso vascular cateteres arteriais, S98 cateteres periféricos curtos e de linha média, S96 dispositivos de acesso vascular central colocados cirurgicamente, S98 dispositivos de acesso vascular central não tunelizados, S97 Reparo do cateter, S116 Resíduos médicos, S41 RN (enfermeiro registrado), S13 S Sangue e componentes sanguíneos aquecimento, S52 transfusão, S142 trocas de conjuntos de administração, S90 Sedação/analgesia moderada, S144 Sedação, infusão intravenosa para, S144 Segurança desinfecção de equipamentos médicos duráveis, S44 eventos adversos e adversos graves, S32 medicamentos e resíduos perigosos, S37 Precauções com base em transmissão, S43 Precauções padrão, S42 Relatórios de avaliação, integridade e defeitos de produtos, S33 resíduos médicos e materiais perfurocortantes, S41 sensibilidade ou alergia ao látex, S37 verificação da medicação, S35 Purchased by [email protected], Debora Guerra From: S168 INS Digital Press Copyright © (ins.tizrapublisher.com) 2016 Infusion Nurses Society Segurança de materiais perfurocortantes, S41 Seleção do local, S57 Sensibilidade ou alergia ao látex, S37 Síndrome de compressão, S81, S109-S110, S116, S156 sistema de redução de erro de doses, S35, S51, S136, S137, S140 Soluções de bloqueio antimicrobiano, S61, S82, S83, S123 Soluções e medicamentos parenterais administração, S131 manipulação e preparação, S40 trocas de conjuntos de administração, S90 T Tampas de desinfecção, S73 Tecnologia de código de barras, S21, S35, S134, S135, S143 Tecnólogo em radiologia, S14 Terapeuta/tecnólogo/técnico, S14 Terapia biológica, S136 Terapia de transfusão, S142 aquecimento do sangue, S52 Tratamento antineoplásico, S133 Troca de cateter, S116 Trocas de curativos, S86 Trocas e conjuntos de administração, S89 Trombocitopenia induzida por heparina, S83 Trombose associada ao dispositivo de acesso venoso central, S118 Trombose venosa, S118 U Ultrassonografia, S47 V Venipuntura, direta: para coleta de sangue, S91 Visualização vascular, S46 Journal of Infusion Nursing Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo. Purchased by [email protected], Debora Guerra From: INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com) Purchased by [email protected], Debora Guerra From: INS Digital Press (ins.tizrapublisher.com)