Enviado por Do utilizador1580

Mapeamento e Modelagem de Processos.ppt

Propaganda
Gestão por Processos
Mapeamento e Modelagem de
Processos
Prof. João Carlos Lêdo
1
SUMÁRIO
CONTEXTUALIZAÇÃO
UMA VISÃO GERAL SOBRE PROCESSOS
A GESTÃO DOS PROCESSOS NAS ORGANIZAÇÕES
MAPEAMENTO E MODELAGEM DE PROCESSOS
IMPLEMENTAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO DE PROCESSOS
FERRAMENTAS PARA ANÁLISE E MELHORIA DE PROCESSOS
COMO CRIAR UM AMBIENTE PROPÍCIO À IMPLEMENTAÇÃO DE
MELHORIAS
FONTES DE PRESSÃO NA ORGANIZAÇÃO
RESPONSABILIDADE
SOCIAL
IMPACTO
AMBIENTAL
NECESSIDADE
DE INOVAÇÃO
FORÇA DE TRABALHO
(MINORIAS)
PRESSÃO DOS
ACIONISTAS
INCENTIVOS/
INGERÊNCIAS DO
GOVERNO
TECNOLOGIA
CONCORRÊNCIA
EXCESSO DE
OFERTA
GLOBALIZAÇÃO
EXPECTATIVAS
DO CLIENTE
Importância da Análise Processos
REAÇÕES A PRESSÕES
 OTIMIZAR A ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA E COLABORADORES;
 ALINHAR
(ATRAIR, MANTER E DISTRIBUIR)
TALENTOS, PARTICULARMENTE AS LIDERANÇAS;
OS
 APRIMORAR A INOVAÇÃO COMPETITIVA (COMERCIALIZAÇÃO,
PRODUTOS, PROCESSOS, DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO E
DESENHO
ORGANIZACIONAL),
PARA
ASSEGURAR
A
EFICIÊNCIA E A EFICÁCIA ORGANIZACIONAL;
 ALINHAR OS VALORES DAS PESSOAS COM OS VALORES DA
ORGANIZAÇÃO;
 CONSTRUIR, MANTER E ESTIMULAR EQUIPES DE PRIMEIRA
LINHA;
 CRIAR FLEXIBILIDADE PARA ATENDER A SOCIEDADE;
REAÇÕES A PRESSÕES
 CRIAR MÉTODOS DE GERENCIAMENTO DE CONFLITOS;
 ESTABELECER INDICADORES DE DESEMPENHO PARA OS
PROCESSOS,
ESTRATÉGIA;
ALINHADOS
COM
A
ESTRUTURA
E
A
 MANTER A COERÊNCIA GERENCIAL;
 PREVER MUDANÇAS E DESENVOLVER ANTECIPADAMENTE
SUAS ESTRATÉGIAS E MISSÃO BÁSICA;
 USAR INTENSIVAMENTE A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO.
 REDUZIR CUSTOS E TEMPOS DE TREINAMENTOS,
PRINCIPALMENTE PARA NOVOS COLABORADORES.
SUMÁRIO
CONTEXTUALIZAÇÃO
UMA VISÃO GERAL SOBRE PROCESSOS
A GESTÃO DOS PROCESSOS NA ORGANIZAÇÃO
MAPEAMENTO E MODELAGEM DE PROCESSOS
IMPLEMENTAÇÃO E MODELAGEM DE PROCESSOS
FERRAMENTAS E MELHORIAS DOS PROCESSOS
PROCESSOS COMO CRIAR UM AMBIENTE PROPICÍO A
IMPLEMENTAÇÃO DE MELHORIAS
O QUE FAZEMOS A CADA MOMENTO NAS ORGANIZAÇÕES?
PROCESSOS
PROCESSO
ENTRADA
TRANSFORMAÇÕES EM CADA
POSTO DE TRABALHO
• MATERIAIS
• SERVIÇOS
• INFORMAÇÕES
SAÍDA
• MATERIAIS
• SERVIÇOS
• INFORMAÇÕES
AGREGAÇÃO DE VALOR
EXEMPLO: ESCOVAR OS DENTES
PROCESSO
ENTRADA
MATÉRIA-PRIMA
•
•
•
•
ESCOVAS
PASTA DE DENTE
ÁGUA
PESSOA - AGENTE
SAÍDA
ESCOVAR
OS DENTES
PRODUTO
• DENTES HIGIENIZADOS
AGREGAÇÃO DE VALOR
(DENTES PROTEGIDOS CONTRA CÁRIE)
ALGUMAS DEFINIÇÕES DE PROCESSO
FONTE BIBLIOGRÁFICA
DEFINIÇÃO DE PROCESSO
NORMA NBR ISO 9000:2000
Conjunto de atividades inter-relacionadas que
transforma insumos (entradas) em produtos (saídas).
IDEF – Integration
Definition for Modeling of
Process
Conjunto de atividades, funções ou tarefas
identificadas, que ocorrem em um período de tempo
e que produzem algum resultado.
Michael Hammer
Grupo organizado de atividades relacionadas que,
juntas, criam um resultado de valor para o cliente.
Thomas Davenport
Ordenação específica das atividades de trabalho, no
tempo e no espaço, com um começo, um fim e inputs
e outputs claramente identificados.
Rohit Ramaswamy
Seqüências de atividades que são necessárias para
realizar as transações e prestar o serviço.
Dainne Galloway
Seqüência de passos, tarefas ou atividades que
convertem entradas de fornecedores em uma saída e
adiciona valor às entradas.
A REDE DE PROCESSOS
 Processo elementar – unidade de um processo,
composto de entrada, transformação e saída.
 Processos complexos – reunião de processos
elementares.
A REDE DE PROCESSOS
 As organizações, mesmo as pequenas, são sistemas
complexos.
 É de pouca relevância prática analisarmos um processo
isoladamente.
 As atividades que ocorrem nas organizações compõemse de uma REDE de processos.
 Mesmo em níveis setoriais há uma grande quantidade
de processos interconectados, com ocorrência sequencial
ou concorrente, cada um influenciando os outros.
EFICIÊNCIA x EFICÁCIA
EFICIÊNCIA
Relação entre o
resultado alcançado e
os recursos usados
EFICÁCIA
Extensão na qual as atividades
planejadas são realizadas e os
resultados planejados,
alcançados.
Definições da ISO 9001:2008
AGREGAÇÃO DE VALOR NOS PROCESSOS
VALOR – é uma atributo fixado pelo cliente e
não pela organização que realiza o produto/
serviço.
Solicitação do Usuário
(necessidade)
ATENDIMENTO
VALOR
Usuário Atendido
(resposta)
AGREGAÇÃO DE VALOR NOS PROCESSOS
- Processos que não agregam valor devem ser eliminados,
pois consomem recursos e não produzem resultados.
- O resultado financeiro de uma organização é o somatório
dos valores agregados de todos os seus processos.
- A quantidade de agregação de valor global é diretamente
proporcional à combinação da eficiência e da eficácia de todos
os processos de uma organização
A REUNIÃO E A COMPOSIÇÃO DOS PROCESSOS
MACROPROCESSOS
PROCESSOS
SÃO OS PROCESSOS MAIS ABRANGENTES
DA ORGANIZAÇÃO
SÃO AS SUB-DIVISÕES DOS MACROPROCESSOS
SUBPROCESSOS
SÃO AS SUB-DIVISÕES DOS PROCESSOS
COMPOSIÇÃO DE PROCESSOS
• Todo processo está inserido em um processo maior e
pode ser composto em outros processos
Macroprocesso
ENTRADAS
Subprocessos
SAÍDAS
Processos
EXEMPLO DE ÁRVORE DE PROCESSOS
AS NECESSIDADES E EXPECTATIVAS DOS CLIENTES
O CLIENTE TEM NECESSIDADES E EXPECTATIVAS.
Necessidades – algo que o cliente quer que seja atendido
e, em geral, declara.
Expectativas – outras coisas que o cliente quer obter,
mas não explicita.
Como conhecer as necessidades e expectativas dos
clientes?
Perguntando ao cliente e validando continuamente
após cada processo.
A RELAÇÃO CLIENTE X FORNECEDOR
necessidades
FORNECEDOR
CLIENTE
requisitos
CONTRATO
(obrigações bilaterais)
Clientes externos - não pertencentes à organização
Clientes internos - colaboradores da organização
AS NECESSIDADES E EXPECTATIVAS DOS CLIENTES
Para cada elo da cadeia de processos, formada a partir do cliente, os
requisitos vão sendo estabelecidos sucessivamente “a montante”.
Processo de
ESTOQUE
Processo de
PREPARAÇÃO
Processo de
VENDAS
VENDEDOR
CLIENTE
Sentido de Estabelecimento dos Requisitos
Os processos internos são realizados no sentido “a jusante”,
produzindo qualidade, em conformidade com os requisitos.
Processo de
ESTOQUE
Processo de
PREPARAÇÃO
Processo de
VENDAS
VENDEDOR
Sentido de Obtenção de Conformidade dos Requisitos
CLIENTE
(satisfeito)
SUMÁRIO
CONTEXTUALIZAÇÃO
UMA VISÃO GERAL SOBRE PROCESSOS
A GESTÃO DOS PROCESSOS NAS ORGANIZAÇÕES
MAPEAMENTO E MODELAGEM DE PROCESSOS
IMPLEMENTAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO DE PROCESSOS
FERRAMENTAS PARA ANÁLISE E MELHORIA DE PROCESSOS
COMO CRIAR UM AMBIENTE PROPÍCIO À IMPLEMENTAÇÃO DE
MELHORIAS
A ABORDAGEM FUNCIONAL
Necessidades das organizações que a abordagem funcional
não atende:
- Harmonização das inter-relações entre as áreas;
- Comunicação oportuna;
- Autoridade para quem age;
- Fluxo do processo compatível com as
necessidades dos clientes;
- Ciclos de processos menores;
- Eliminação de processos que não
agregam valor;
- Pessoas realizando processos
de forma estruturada.
VISÃO FUNCIONAL DA ORGANIZAÇÃO
O FOCO ESTÁ
NAS ÁREAS
DA EMPRESA
VISÃO POR PROCESSOS DA ORGANIZAÇÃO
O FOCO ESTÁ
NOS PROCESSOS
EMPRESARIAIS
A ABORDAGEM POR PROCESSOS
As atividades passam a ser analisadas não em
termos de funções, áreas ou de produtos, MAS DE
PROCESSOS DE TRABALHO.
Nesse caso o novo modelo de gestão da
organização passa a permitir:
- melhor condição para atingir as estratégias e sua
permanente atualização;
- o conhecimento real dos processos de trabalho;
- a implementação de mudanças em todas as suas
complexas dimensões tecnológica, humana e
organizacional.
A ABORDAGEM POR PROCESSOS
Por que as organizações
abordagem por processos?
não
adotam
a
- mercado pouco competitivo e exigente, onde
se convive com processos com baixa
eficiência;
- paradigma da visão hierárquica e funcional;
- ausência de visão estratégica da organização;
- desconhecimento
necessidades;
dos
clientes
e
- inexistência de cultura de processos.
de
suas
BENEFÍCIOS DA ABORDAGEM POR PROCESSOS
 Alinhamento
dos
processos
com
a
missão,
visão
e
 Eliminação de custos.
 Atendimento das reais necessidades dos clientes.
 Seleção de processos para terceirização.
 Melhoria da coordenação e comunicação entre as áres.
 Viabilização das necessidades de mudança.
 Facilitação do desenho da arquitetura organizacional.
 Identificação de processos em duplicidade, incosistentes
ou
estratégias.
inexistentes.
 Visualização do ambiente externo.
 Identificação de solução de problemas e melhorias.
PROCESSOS X ISO 9001:2008
ISO (International Organization for
Standardization) – fixa normas técnicas de
âmbito internacional.
ISO série 9000 – trata do assunto gestão da
qualidade.
A ISO 9000 determina que a organização
adote a abordagem por processos, por
entender que a estrutura funcional, em
geral, trava o bom andamento das
atividades.
PROCESSOS X ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
A conseqüência da divisão do trabalho
chama-se especialização. Para se coordenar
tarefas especializadas é necessário uma
estrutura organizacional - ORGANOGRAMA.
TIPOS DE ESTRUTURAS
• Funcional (por cliente, produto, território, período etc.)
• Divisional (para organizações que atuam em grandes
extensões geográficas ou com mercados diferentes)
• Matricial (para organizações que precisam realizar
projetos com existência delimitada no tempo)
ORGANOGRAMA
FUNCIONAL
PROCESSOS X ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
A MAIORIA DOS ADMINISTRADORES PENSA NAS
ORGANIZAÇÕES EM TERMOS DE ESTRUTURA FORMAL
(ORGANOGRAMA). ESTE MODELO VÊ AS RELAÇÕES
ESTÁVEIS, HIERÁRQUICAS FORMAIS ENTRE TAREFAS E
ÁREAS.
ESSA VISÃO EXCLUI A LIDERANÇA, O IMPACTO DO
AMBIENTE, AS RELAÇÕES INFORMAIS E O EQUILÍBRIO DO
PODER.
NÃO EXISTE NENHUMA MANEIRA
“MELHOR”, DE SE ORGANIZAR.
UNIVERSAL,
OU
O DESAFIO É IDENTIFICAR ESTRUTURAS COMPARÁVEIS
RELATIVAMENTE,
COM
BASE
EM
PREOCUPAÇÕES
TÉCNICAS E, EM SEGUIDA, FAZER A ESCOLHA FINAL
BASEANDO-SE EM OUTROS FATORES (POLÍTICOS,
CULTURAIS OU INDIVIDUAIS).
PROCESSOS X ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
• Uma estrutura organizacional baseada em
processos é uma estrutura construída em torno
do modo de fazer o trabalho, e não em torno de
habilitações específicas.
• A proposta não é o abandono, nem tampouco
uma mudança radical na estrutura funcional
convencional, mas sim conhecer e melhorar os
processos de trabalho, para que haja melhor
compatibilidade com a estrutura organizacional.
PROCESSOS X ESTRATÉGIA
 A estratégia organizacional constitui o mecanismo pelo
qual a organização interage com seu ambiente interno e
externo.
 A estratégia define o comportamento da organização em um
mundo mutável, dinâmico e competitivo.
 A estratégia é condicionada pela MISSÃO
organizacional,
pela VISÃO do futuro, pelos VALORES e pelos OBJETIVOS
principais da organização.
 O ÚNICO INTEGRANTE RACIONAL E INTELIGENTE DA
ESTRATÉGIA É O ELEMENTO HUMANO: A CABEÇA É O SISTEMA
NERVOSO DA ORGANIZAÇÃO.
GESTÃO ESTRATÉGIA
FUTURO
A
Ç
Õ
E
S
N
O
T
E
M
P
O
OBJETIVO N
OBJETIVO 2
OBJETIVO 1
HOJE
VISÃO
V
A
L
O
R
E
S
MISSÃO
SUMÁRIO
CONTEXTUALIZAÇÃO
UMA VISÃO GERAL SOBRE PROCESSOS
A GESTÃO DOS PROCESSOS NAS ORGANIZAÇÕES
MAPEAMENTO E MODELAGEM DE PROCESSOS
IMPLEMENTAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO DE PROCESSOS
FERRAMENTAS PARA ANÁLISE E MELHORIA DE PROCESSOS
COMO CRIAR UM AMBIENTE PROPÍCIO À IMPLEMENTAÇÃO DE
MELHORIAS
O QUE É MAPEAMENTO DE PROCESSOS?
É O CONHECIMENTO DOS
PROCESSOS E SEU
RELACIONAMENTO COM
OS DADOS,
ESTRUTURADOS EM UMA
VISÃO TOP-DOWN, ATÉ
UM NÍVEL QUE PERMITA
SUA PERFEITA
COMPREENSÃO.
O QUE É AVALIAÇÃO DE PROCESSOS?
É A ANÁLISE DOS
RESULTADOS DOS
PROCESSOS, TENDO
COMO OBJETIVO
CONHECER A SITUAÇÃO
DA VANTAGEM
COMPETITIVA DO
NEGÓCIO .
O QUE É OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS?
É A DETERMINAÇÃO
DA ESTRUTRURA E DO
ARRANJO DOS
PROCESSOS, CAPAZ
DE ASSEGURAR O
MELHOR RESULTADO
COMPETITIVO PARA A
ORGANIZAÇÃO.
QUAIS E QUANTOS SÃO OS PROCESSOS?
Pela sua dependência intrínseca não há regras
pré-estabelecidas para determinar quantos e
quais são os processos de uma organização.
Em uma mesma organização podem
ser considerados uns poucos ou
centenas de processos (Davenport)
EXEMPLOS DE SELEÇÃO DE PROCESSOS
• IBM: evoluiu de 140 para 18 processos-chave
• AMERITECH: selecionou 15 processos-chave
• XEROX: selecionou 14 processos-chave
CRITÉRIOS PARA SELECIONAR PROCESSOS
• PROCESSOS QUE IMPACTAM PRIORITARIAMENTE
OS RESULTADOS OPERACIONAIS.
• PROCESSOS CRÍTICOS PARA A IMPLEMENTAÇÃO
DA ESTRATÉGIA ORGANIZIONAL.
• PROCESSOS QUE IMPACTAM NAS INTERAÇÕES OU
NAS INTERFACES DE OUTROS PROCESSOS
PRIORITÁRIOS, ESTRANGULANDO OU
LIMITANDO RESULTADOS.
CONTROLAR OU NÃO PROCESSOS?
Em que grau nós governamos a
situação (processos sob controle) ou
somos governados pelos
acontecimentos (processos fora de
controle)?
CONTROLAR OU NÃO PROCESSOS?
CARACTERÍSTICAS DAS ORGANIZAÇÕES QUE CONTROLAM
PROCESSOS:
 Há objetivos claros a serem alcançados e eles são
conhecidos por todos.
 Os processos são identificados e medidos.
 Há indicadores de desempenho definidos.
 A gestão é realizada com base nesses indicadores.
 Os indicadores estão alinhados com a satisfação dos
clientes e com os resultados econômico-financeiros da
organização.
 As pessoas realizam seus processos de forma estruturada,
previsível e organizada.
FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO
São condições essenciais para que um
processo de trabalho seja desempenhado com
êxito.
São atributos indispensáveis para a eficiência
e a eficácia de um processo.
São específicos de cada processo,
embora possam ser comuns a
outros processos da organização,
pois gera um ambiente favorável
à competitividade e à satisfação
das pessoas.
FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO
EXEMPLO: FCS de um processo de aquisição
- avaliação e seleção de fornecedores;
- definição das especificações dos itens adquiridos;
- alinhamento de informações contratuais de
compra entre cliente e fornecedor;
- definição dos critérios de verificação técnica do
item adquirido;
- preço e prazo monitorados.
SUMÁRIO
CONTEXTUALIZAÇÃO
UMA VISÃO GERAL SOBRE PROCESSOS
A GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
MAPEAMENTO E MODELAGEM DE PROCESSOS
IMPLEMENTAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO DE PROCESSOS
FERRAMENTAS PARA ANÁLISE E MELHORIA DE PROCESSOS
COMO CRIAR UM AMBIENTE PROPÍCIO À IMPLEMENTAÇÃO DE
MELHORIAS
COMO IMPLEMENTAR PROCESSOS
Implementar um processo é colocar em prática os
conceitos e as diretrizes contidas no planejamento do
processo, assim gerando o seu produto. É fazê-lo
funcionar
CONTEÚDO EXPLÍCITO
CONTEÚDO IMPLÍCITO
(OBJETIVO E DOCUMENTADO)
(ATITUDE MENTAL)
NORMAS
DIRECIONADORES ESTRATÉGICOS
HISTÓRICO SOBRE DOCUMENTAÇÃO
Código de Hamurabi – primeiro registro de documentação de
processo (1792 a.c.)
Art. 229: Se um construtor construir uma casa, e não o faz com
propriedade, e a casa que ele construiu cair e matar o seu
proprietário, então o construtor deve ser condenado à morte.
Art. 230: Se isso matar o filho do proprietário, o filho deste
construtor deve ser condenado à morte.
DOCUMENTAR PROCESSOS É, EM GERAL, UMA
ATIVIDADE POUCO COMPREENDIDA E MAL
RESOLVIDA NA MAIORIA DAS ORGANIZAÇÕES,
ACARRETANDO MUITA PERDA DE EFICIÊNCIA E
EFICÁCIA NOS PROCESSOS.
PADRONIZAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS
Com o aumento da complexidade da
vida, o homem teve de buscar formas
mais objetivas e estruturadas para
interpretar os fatos e perenizar
historicamente a informação.
PADRONIZAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS
As normas técnicas permitem níveis de entendimento
aceitáveis e possuem ótimos arranjos, sendo organizadas
por níveis de abrangência:
- Norma Internacionais: ISO, OMC etc.
- Normas Regionais: Mercosul, Nafta etc.
- Normas Nacionais: ABNT, ANSI (EUA) etc.
- Normas de Associações: ABIQUIM, ABRINQ etc.
- Normas das Organizações
Da mesma forma, existe a hierarquia das leis – CF/88,
Legislação Federal, Estadual e Municipal.
DOCUMENTAÇÃO E NORMAS
Com base na Norma ISO 9001:2008 podemos citar os
seguintes benefícios apontados pela documentação:
 Permitir a comunicação objetiva da estratégica, dos objetivos e
da consistência da ação;
 Atingir a conformidade com os requisitos do cliente e a melhoria
da qualidade;
 Prover o treinamento apropriado;
 Assegurar a rastreabilidade e a repetibilidade dos processos;
 Prover evidências objetivas dos resultados alcançados;
 Avaliar a eficácia e a contínua adequação do sistema de gestão
da qualidade implementado.
DOCUMENTAÇÃO E NORMAS
A Norma ISO 9001:2008 seleciona três fatores
determinantes para abrangência da documentação a ser
adotada na organização:
FATOR CONSIDERADO
Tamanho da
organização/ tipo de
atividade
Complexidade dos
processos e suas
interações
Competência pessoal
EXPLICAÇÃO
Maior a abrangência, em função do maior número
de processos envolvidos ou mais detalhes/ tipos
de processos.
Maior a abrangência, para contemplar todos os
aspectos críticos, referentes a complexidade dos
processos e suas interações.
Menor a abrangência,em função da maturidade
profissional.
CONTROLE DE DOCUMENTOS
Atividades relacionadas ao controle de documentos:
PROCESSO
FINALIDADE
ATIVIDADES
Autorização
Quem analisa e aprova o
documento
Análise crítica e
aprovação
Configuração
Manter a atualidade do conteúdo
da informação
Versão, data,
alterações
Distribuição
Estabelecer quem deve receber a
informação atualizada
Controle de
distribuição
(automático ou
manual)
TEMPO DE GUARDA DA DOCUMENTAÇÃO
A DOCUMENTAÇÃO GERADA PELOS
PROCESSOS (NORMATIVA OU
REGISTROS) DEVE SER PRESERVADA A
PARTIR DE CRITÉRIOS QUE
ESTABELEÇAM OS PRAZOS DE GUARDA
E A DESTINAÇÃO FINAL DOS
DOCUMENTOS.
SUMÁRIO
CONTEXTUALIZAÇÃO
UMA VISÃO GERAL SOBRE PROCESSOS
A GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
MAPEAMENTO E MODELAGEM DE PROCESSOS
IMPLEMENTAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO DE PROCESSOS
FERRAMENTAS PARA ANÁLISE E MELHORIA DE PROCESSOS
COMO CRIAR UM AMBIENTE PROPÍCIO À IMPLEMENTAÇÃO DE
MELHORIAS
SÍNTESE DA APLICAÇÃO DAS FERRAMENTAS
Após a coleta de dados sobre um processo
inicia-se o trabalho de melhoria.
A seqüência de atividades para a
análise e a solução dos problemas
deve ter um método, capaz de
organizar o planejamento e a
solução desses problemas.
SÍNTESE DA APLICAÇÃO DAS FERRAMENTAS
 Ciclo P-D-C-A
 Estrela Decisória
 Brainstorming
 GUT
 Fluxograma
 Diagramas de Causa e Efeito
 Pareto
CICLO P-D-C-A
O Ciclo P-D-C-A foi desenvolvido por Shewhart
e Deming e pode ser considerado como o
método mais geral para se trabalhar com
qualidade.
Fazer qualidade é girar continuamente o Ciclo
P-D-C-A. É o caminho mais seguro, racional e
barato para executar os processos.
CICLO P-D-C-A
ATUAR
Atuar
corretivamente
rm
é
o
d
to
PLAN
PLANEJAR
i
in
f
e
s os
r
u
D
c
ir re
n
i
f
e
D
Ed
uc
ar
et
rei
na
r
Ex
ec
r
a
ut
Medir/ Avaliar/
Comparar
P
ir o
bje
ti
A
Def
in
ACTION
vo
Ciclo P-D-C-A
CONTROL
VERIFICAR
C
D
DO
FAZER
ESTRELA DECISÓRIA
A Estrela Decisória ficou conhecida com os
Círculos de Controle da Qualidade – CCQ
(Japão). Essa ferramenta permitia aos
“circulistas” uma competente estruturação de
ações para solução de problemas.
É uma escada do oito degraus que permite a
subida até o último degrau (solução do
problema) com a melhor combinação de
eficiência e eficácia.
ESTRELA DECISÓRIA
Passo 1:
• Especificar o problema
• Definir os objetivos a serem alcançados
Passo 2:
Passo 8:
• Implementar as
soluções escolhidas
• Selecionar os fatores
de análise
1
1
• Coletar os dados
2
2
8
8
Passo 7:
• Decidir (escolher
as soluções a
serem
implementadas)
7
7
ESTRELA
DECISÓRIA
3
3
Passo 3:
• Analisar e
organizar os
dados coletados
4
4
6
6
5
5
Passo 6:
• Avaliar as possíveis
soluções
Passo 4:
• Determinar as
causas do problema
Passo 5:
• Elaborar as possíveis soluções
BRAINSTORMING
Brainstorming (“tempestade cerebral”) é uma
técnica de criatividade em grupo, na qual ele
busca a geração de idéias que, isoladamente
ou associadas, estimulem novas idéias e
subsídios direcionados à solução parcial ou
total de um problema.
Pode e deve ser documentado, por meio de
Diagramas de Causa e Efeito e Pareto.
BRAINSTORMING
TIPO DE
BRAINSTORMING
FINALIDADE
VANTAGEM
DESVANTAGEM
ABERTO
Reunião de 2 a 8 pessoas, com
um facilitador que tem a tarefa
de conectar e documentar as
idéias.
Riqueza de
interações
Desorganização
ESCRITO
Renuião de um grupo onde as
idéias são escritas sem
comentários oral (6 pessoas -3
idéias - 5 passadas entre as
pessoas).
Organização
Lento / fatigante
COM
RECUPERAÇÃO
É interrompido quando o grupo
se sente cansado. A sessão é
retomada após o
amadurecimento das idéias.
Aprofundamento
Perda da
“pegada”
GUT
Quando não temos dados quantificáveis para
priorizar ações utilizamos o Método GUT.
G – Gravidade – custo - quanto se perderia
pelo fato de não se tomar uma ação para
solucionar um problema.
U – Urgência – prazo em que é necessário agir
para evitar o dano.
T – Tendência – propensão que o problema
poderá assumir se a ação não for tomada.
GUT
Deve-se atribuir pesos de 1 a 5 para as variáveis G/U/T,
aplicadas a cada uma das ações listadas. É um trabalho em
grupo.
Priorizar a manutenção de um automóvel:
FATOR
G
U
T
GxUxT
PRIORIZAÇÃO
Pneu careca
5
5
4
100
1o
Pára-lama amassado
2
2
2
8
6o
Luz de freio não acende
3
5
2
30
4o
Vazamento no freio
3
3
5
45
2o
Luz interna queimada
3
3
1
9
5o
Motor engasgado
3
3
4
36
3o
FLUXOGRAMA
É uma das formas mais simples e poderosas de
conhecer os processos.
Permite:
- visão do conjunto e detalhes do processo;
- identificação do fluxo do processo;
- identificação dos pontos de controles potenciais;
- identificação das inconsistências e pontos frágeis.
FLUXOGRAMA
É feito com símbolos padronizados e
textos, devidamente arrumados para
mostrar a seqüência lógica dos passos de
realização dos processos ou das atividades.
FLUXOGRAMA
Solicita caixa da
Recall
Coordenação
DGA
Recebe caixa e
higieniza documentos
Coloca caixa em local
próprio
Retira caixa do local
Abre caixa e retira
maço
1
Analisa assunto do
maço X TTD
Maço será
eliminado?
Técnicos de
Arquivo
(Organização)
Sim
É amostra?
Não
Preenche Planilha de
Eliminação
Não
Sim
Coloca carimbo
"Avaliado"
Separa 10% por ano/
ação
Preenche Planilha de
Cadastramento
Coloca carimbo
"Amostragem"
Coloca maço na caixa
de eliminação
Coloca maço na caixa
Recall
Coloca caixa no local
próprio
Entrega Planilha
Cadast. p/ Digitação
LIMPA A MESA/IDENTIFICA CAIXA PENDENTE
Confere maço
eliminado com Planilha
Técnico de
Arquivo
(Eliminação)
Está
correto?
Não
Sim
Coloca maço na caixa
e lacra
Preenche Controle da
Caixas Eliminadas
Entrega Planilha para
Digitação
Digitadores
Acerta Planilha e
devolve maço
Digita Planilhas
Cadast./ Eliminação
Carimba Planilha/
entrega p/ Coorden.
FIM
Entrega Controle da
Caixas p/ Coorden.
1
DIAGRAMAS DE CAUSA E EFEITO
Esse arranjo foi criado por Kaoru Ishikawa.
São conhecidos, também, pelos nomes de
Diagramas de Espinhas de Peixe ou Diagramas de
Ishikawa.
REGIÃO DAS CAUSAS
REGIÃO DOS EFEITOS
Causas originais, os
motivadores, os insumos,
as demais restrições e os
controles que estamos
observando
Resultado/ produto
resultante da
transformação obtida pela
combinação do conjunto de
causas originais
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO CONVENCIONAL
CAUSAS
Defeito no
subsistema
mecânico
EFEITO
Falha no
subsistema
humano
MOTOR
NÃO PEGA
Filtro entupido
Falta de combustível
Tubulação amassada
Bomba defeituosa
Bico injetor defeituoso
Defeito no
subsistema de
alimentação
Defeito no
subsistema
elétrico
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO 4M
CAUSAS
MÃO-DE OBRA
MÁQUINA
Manuseio
incorreto
Equipamentos
contaminados
EFEITO
ÁGUA
ENGARRAFADA
CONTAMINADA
Garrafa
Tampa
Água
Material
contaminado
Processo
contaminador
MATERIAL
MÉTODO
PARETO
Pareto (economista e sociólogo italiano – 18481923) estabeleceu o “princípio”ou Regra 80-20.
Regra 80-20:
- 80% das causas triviais respondem por cerca de
apenas 20% dos resultados mais significativas.
- 20% das causas essenciais respondem por 80%
dos resultados mais importantes.
MISSÃO
(Para Que)
VISÃO
(Onde)
SERVIÇOS
O QUÊ
COMO
DOCUMENT.
Árvore de
Processos
Fluxograma
Norma
QUEM
Estrutura
Organizacional
Autuar
Início
Receber petições
iniciais
Resolver Conflitos
Jurisdiconais
Resolver
Conflitos no 1º
Grau
Resolver
Conflitos no 2º
Grau
Resolver
Conflitos no
Orgão Especial
Gerir Orçamento,
Contabilidade e
Finanças
Resolver
Dissídios
Coletivos
Gerenciar
Execução
Orçamentária
Resolver
Dissídios
Individuais
Contabilizar
Gerir
Custos
As petições iniciais são
recebidas pela DIRC
(Divisão de Reclamações)
Furar todas as
folhas e colocar
bailarina
JGC
ICS
onre tnI e lor tnoC
airodivuO
Numerar todas as
folhas
SC ASE
od a icnêd is erP
JR /TRT
U JA
a c idíru J. s se s sA
CCA
. cinu moC . s sA
la ino mireC
IE AUS
Contratar Obras,
Materiais e
Serviços
Indicador
Desempenho
/on e lP l anub irT
l a icepsE oãg rÓ
e c iV
Empenhar,
Liquidar e Pagar
Gerir Pessoas
Gerir Infra-estrutura
MEDIÇÃO
FS ID
Realizar
Manutenção
Gerenciar Materiais e
Patrimônio
Gerenciar
Transporte
Capacitar
Selecionar
Movimentar
Avaliar
Nomear e
Lotar
LAR EGS
Carimbar páginas
em branco
AC RES
Realizar Correição
A CG D
Realizar
Inspeções
Realizar
Correições
Ordinárias
Realizar
Correições
Extraordinárias
Realizar
Correições
Parciais
Baixar Atos e
Provimentos
Separar cópia da
petição incial e
anexar na
contracapa do
processo
Analisar petição
inicial e
encaminhar
J CG D
LPC
G ESD
Marcar audiência
Extinguir processo
Preparar despacho
Início
HRS
FOS
OMS
sarbO e la ire taM
PMS
e la ire taM
oinôm ir taP
I TS
DES
oã çiubirt s iD
CGS
otne mi cehnoC oã t seG
T APD
N ESD
TS ID
sodadna m .t s iD
UD ID
. tne mu coD
D ACD
. corP .daC
T AMD
T SOD
XE ID
oã çu cexE
Q RAD
oviuqrA
P ESD
.vreS
s iaus se corP
IMSD
CR ID
oã çi teP .ma l ceR
lai c inI
GI VES
edeS
PA ID
N IFD
N AMD
GI VES
ióret iN
GELD
POCD
PO ID
GI VES
o idarvaL
AP ID
ROPD
BO ID
C ILD
BA ID
U JS
a irá i cidu J
T SAD
LE T ID
AUDITORIAS E
ANÁLISE DE
DADOS
ANÁLISE
CRÍTICA
MELHORIAS
SUMÁRIO
CONTEXTUALIZAÇÃO
UMA VISÃO GERAL SOBRE PROCESSOS
A GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
MAPEAMENTO E MODELAGEM DE PROCESSOS
IMPLEMENTAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO DE PROCESSOS
FERRAMENTAS PARA ANÁLISE E MELHORIA DE PROCESSOS
COMO CRIAR UM AMBIENTE PROPÍCIO À IMPLEMENTAÇÃO DE
MELHORIAS
A INEVITÁVEL TURBULÊNCIA
Em qualquer agrupamento social, em um
determinado momento, as soluções são sempre
únicas e instáveis.
Qualquer elemento
novo provoca
desequilíbrio e
sempre exige um
novo arranjo, a fim
de promover a
mudança necessária.
A INEVITÁVEL TURBULÊNCIA
É necessário algum tempo e negociações,
por vezes árduas, para que se encontre o
novo ponto de equilíbrio.
A forma mais apropriada de promover o
crescimento das organizações: rotina
seguida de melhorias.
O ROMPIMENTO DA INÉRCIA PARA AS MUDANÇAS
Qualquer iniciativa de modelagem de processos
desencadeia ações e sinais de mudanças, que são
sempre geradores de conflitos, por melhores que
sejam as habilidades de quem as conduzem.
“Não há nada mais difícil de
realizar nem mais perigoso de
controlar do que o início de uma
nova ordem de coisas”.
Maquiavel
O ROMPIMENTO DA INÉRCIA PARA AS MUDANÇAS
Sem liderança é muito pouco provável que o
processo de mudanças tenha êxito.
Avalie o potencial de liderança disponível, tanto em
qualidade (competência) quanto em quantidade
(massa crítica).
Avalie as chances de sucesso do projeto de
mudanças considerando:
 Viabilidade tecnológica
 Viabilidade econômica
 Viabilidade política
O PAPEL DO LÍDER NA MELHORIA DOS PROCESSOS
Caberá ao líder avaliar os processos internos e
externos, tanto em termos absolutos quanto
comparados à concorrência.
Reverter situações desvantajosas é sempre muito
mais difícil do que manter um bom nível de
desempenho na atividade considerada.
“Aprender é a única coisa de que a
mente nunca se cansa, nunca tem
medo e nunca se arrepende”.
–
Leonardo da Vinci
Download