LEME Mundo

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Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC
da Economia do Mar
(Mundo)
Em detalhe
LEME
Dezembro 2015
Edição nº1
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
2
“Não consigo encontrar explicação para o facto de
estarmos tão comprometidos com o mar, exceto, penso
que, adicionalmente ao facto de o mar mudar, e a luz
mudar, e os navios mudarem, será porque todos nós
viemos do mar. E é um facto biológico interessante,
todos termos a correr nas nossas veias sangue com a
mesma percentagem de sal que existe nos oceanos.
Temos sal no nosso sangue, no nosso suor e nas nossas
lágrimas. Estamos umbilicalmente amarrados aos
oceanos. E quando voltamos ao mar – para velejar ou
simplesmente para o contemplar – regressamos ao
universo de onde viemos.”
[Tradução Livre das Notas do Discurso Efetuado no Jantar com as
Tripulações da America´s Cup, em 14 de Setembro de 1962]
John F. Kennedy
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
3
Esta comunicação é de natureza informativa e destina-se apenas para fins
gerais. Não aborda qualquer pessoa ou entidade particular, nem se refere a
qualquer situação ou circunstância específica. A PwC não aceita qualquer
responsabilidade decorrente da confiança colocada nas informações aqui
transmitidas, dado não ser intenção substituir um aconselhamento
profissional específico do negócio.
Circum-navegação
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4
Índice
Introdução
7
Sumário Executivo
11
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
19
Contexto internacional
25
Transportes marítimos, portos e logística
29
Construção naval, manutenção e equipamento
49
Energia offshore
65
Segurança naval, pirataria e desastres marítimos
(derrames de petróleo)
73
Pescas e Aquicultura
81
Entretenimento, desporto, turismo e cultura
97
Mapa da economia do mar
115
Lista de tabelas, figuras e acrónimos
119
Circum-navegação
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5
Circum-navegação: LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
Edição nº1 – Dezembro de 2015
é uma iniciativa de responsabilidade social que inclui três documentos:
- Circum-navegação: LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo) Sumário
- Circum-navegação: LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo) Em detalhe
- Mapa da Economia do Mar
A economia do mar é uma visão integrada das diversas atividades do mar com o objetivo de
promover crescimento e desenvolvimento de uma forma sustentável.
Ver mais informações sobre o projeto de responsabilidade social relativo à economia do
mar em:
http://www.pwc.pt/pt/temas-actuais/economia-mar.html
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
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Introdução
Circum-navegação
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Circum-navegação
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Introdução
O mar é um precioso ativo global que necessita ser preservado e valorizado.
Só com maior conhecimento e visão integrada deste extenso recurso é possível garantir um
desenvolvimento alinhado com os princípios da sustentabilidade ambiental, económica e social dos
recursos marinhos.
Tendo em consideração estes princípios e dentro do projeto de responsabilidade social da PwC que visa o
desenvolvimento da economia do mar e o crescimento azul, construímos o LEME – Barómetro PwC da
Economia do Mar (Mundo), com o objetivo de sistematizar, de forma resumida, informação quantitativa
sobre diversas indústrias do mar, permitindo, não só, identificar as tendências e evolução das indústrias
do mar, como também construindo rankings que, sobrepostos num mapa mundi, identificam a
intensidade de utilização do oceano em cada região do globo.
Os resultados deste exercício são claros, num período, 2005 a 2015, em que se viveu uma crise financeira
e económica à escala global, tendo-se verificado até, em 2009, um decréscimo do produto interno bruto
global, a Ásia e em particular a China, tomou a liderança, da pesca, da aquicultura, da movimentação de
carga em portos e da construção naval. Os 10 maiores portos de contentores do mundo estão na Ásia e
sete deles são chineses. A pesca e a aquicultura chinesas representaram, em 2012, respetivamente, 17% e
62% do total mundial de pesca e de aquicultura. Só na produção de energia offshore, propriedade e
operação de navios mercantes, turismo (cruzeiros) e desporto é que a América e a Europa conseguem
estar à frente da Ásia. A África e a América Latina são regiões de oportunidades de futuro no âmbito da
economia do mar. Austrália e Nova Zelândia, em particular, são referências da economia do mar na
Oceânia e no Mundo. Este período foi também um período de tensão ambiental e em termos de pirataria
marítima. Para além de terem acontecido significativos derrames de petróleo, entre 2010 e 2014, cerca de
3.670 pessoas foram alvo de ataques de pirataria marítima, sendo que mais de 3.300 foram feitas refém e
27 foram mortas. Somália, Nigéria e Indonésia, são países com grande intensidade de ataques. Quanto ao
setor da defesa os Estados Unidos da América, a China e a Rússia têm as três principais armadas à escala
global.
Os cinco principais oceanos: Oceano Atlântico, Oceano Índico, Oceano Pacífico, Oceano Ártico e Oceano
Antártico, e os outros mares do mundo, são ativos valiosos que devem ser usufruídas pela humanidade de
forma sustentável. Várias indústrias operam neste enorme recurso natural, produzindo riqueza e gerando
empregos. Para se poder tirar proveito, de forma sustentável, de toda esta riqueza, é fundamental
conhecê-la melhor e de forma integrada, ou seja, tão importante como conhecer cada uma das indústrias,
é importante conhecer como interagem entre si, que evolução têm tido e com que intensidade utilizam o
Mar, nas diferentes partes do globo.
No fundo o LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo) é uma viagem à volta do mundo
procurando identificar os principais países em cada indústria do mar, razão pela qual, denominamos este
documento de “Circum-navegação”.
José Bernardo
Henrik Steinbrecher
Territory Senior Partner (Portugal)
Global Middle Market Leader
Miguel Marques
Ricardo Frederico Correia
Economy of the Sea Partner
Economy of the Sea Senior Manager
Circum-navegação
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Circum-navegação
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10
Sumário Executivo
Circum-navegação
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Sumário Executivo
O LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo) em detalhe é constituído por dois
componentes:
1. Resumo de informação quantitativa sobre diversos subsetores que constituem a economia do mar no
mundo, com vista à análise de tendências e construção de alguns rankings de países, por indústria;
2. Construção do Mapa da Economia do Mar a partir da sobreposição dos diferentes rankings de países,
por indústria, referenciando essa sobreposição num mapa mundo;
A economia do mar faz parte da economia mundial e como tal é afetada pela evolução geral da
macroeconomia, assim, tendo em conta as taxas de crescimento dos diversos países, pode-se afirmar que
os últimos anos não têm sido fáceis. Em particular o ano de 2009, foi um ano especialmente negativo,
onde a taxa de crescimento do produto interno bruto global foi negativa (-2,1%), sendo que os principais
contribuidores para este mau resultado foram as economias desenvolvidas que registaram um
decréscimo do seu produto interno bruto, na ordem dos -3,7%. Em 2009 a baixa taxa de crescimento do
produto interno bruto dos países em desenvolvimento (+2,6%) não foi suficiente para compensar o
crescimento negativo dos países desenvolvidos. Desde então o mundo ainda não conseguiu reestabelecer
as elevadas taxas de crescimento do produto interno bruto registadas em 2006 (4,1%), sendo 2,3% a taxa
de crescimento verificada em 2013.
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Sumário Executivo
Transportes marítimos, portos e logística
Os últimos anos foram anos de abrandamento do crescimento da economia global o que faz com que a
taxa de crescimento do volume de exportações e do volume de importações desça. A maior parte do
volume de carga é transportada por via marítima, neste conexto, o setor dos transportes marítimos
sofrem o impacto da desaceleração do crescimento das exportações e das importações a nível global.
Embora continuando a ser o petróleo e o gás, assim como os graneis, os tipos de carga mais transportada
por via marítima, a carga contentorizada tem vindo a crescer a um ritmo elevado.
Em termos de comércio marítimo, entre 2006 e 2013 verificou-se uma alteração da importância relativa
das economias desenvolvidas face às economias em desenvolvimento. Em 2006 as economias
desenvolvidas representavam cerca de 53% das toneladas de carga transportada por mar, percentagem
esta que desceu para 39% em 2013. No entanto, o peso das economias em desenvolvimento, em 2006, era
de 46%, tendo aumentado para 60% em 2013. Este efeito acontece essencialmente, porque a Europa
baixou de um peso em 2006 de 54%, para 40% em 2013, enquanto a Ásia subiu de um peso de 37% em
2006, para um peso de 49% em 2013.
De 1980 até 2014 os navios graneleiros e porta contentores ganharam peso relativo face aos navios
petroleiros e de carga geral.
Grécia, Japão, China e Alemanha são os países que concentram a maior parte da propriedade de navios.
Suíça, Dinamarca, França, China e Alemanha são os países onde se situam as sedes das principais
empresas transportadoras.
Panamá, Libéria, Ilhas Marshall, China e Singapura, são os países com maior registo de navios.
Os dez maiores portos de contentores do mundo são asiáticos, sendo que 7 são chineses.
Os cinco maiores operadores de portos do mundo têm a sua sede em Singapura, Holanda, Emirados
Árabes Unidos ou China.
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Sumário Executivo
Construção naval, manutenção e equipamento
Os pedidos em carteira nos estaleiros navais registaram um crescimento entre 2002 e 2008 sendo que a
partir desse período, até 2012, decresceram. Nos últimos 3 anos (2012, 2013 e 2014), esta tendência tem
vindo a inverter-se.
No final de 2014, mais de metade das encomenda de navios referem-se a navios de transporte de granéis
sólidos (52,2%), imediatamente seguidos pelas encomendas de tanques para transporte de crude
(petroleiros) (17,7%).
Em 2014, a China continua a ser o país com maior volume de encomendas de navios (37,6%), sendo
imediatamente seguida pela Coreia do Sul (28,9%) e pelo Japão (16,1%). Em quarto lugar, aparece a
União europeia 28 + Noruega com (6,7%).
Em 2014, a Ásia (China, Coreia do Sul e Japão), representou mais de 80% da produção de navios
finalizada nesse ano, nos níveis de 32,7%, 31,8% e 18,6% respetivamente.
A capacidade de produção de navios reduziu-se drasticamente na Europa 28 + Noruega, tendo
aumentado exponencialmente na China.
A China, Índia, Bangladesh e Paquistão, foram os países onde se registaram mais desmantelamentos de
navios de transporte de carga a granel.
Energia offshore
Em 2004, a seguir ao Médio Oriente e à América do Norte, a Europa era a terceira maior região
produtora de petróleo e gás natural do mundo.
Em 2014, a Europa foi relegada para o 4º lugar, continuando o Médio Oriente a liderar esta produção,
seguido da América do Sul e seguido da América do Norte.
Em 2014, mais de metade das reservas de gás mundiais comprovadas pertencem ao Irão e à Federação
Russa.
Noruega, Qatar e Arábia Saudita foram os três principais produtores de petróleo e gás offshore, no
período 2010 a 2014.
Desde finais de 2014, que o preço do barril de petróleo brent se tem vindo a situar abaixo dos 100 usd,
situando-se em meados de 2015, ligeiramente acima dos 50 usd. A descida do preço do petróleo torna
mais difícil a rentabilidade das explorações offshore, que são mais caras do que as explorações onshore.
A capacidade de energia eólica offshore no mundo é liderada por quatro países europeus (Reino Unido,
Dinamarca, Alemanha e Bélgica), os quais representam 85,9% da capacidade total instalada no mundo.
Em quinto lugar, a China representa 7,5% dessa mesma capacidade.
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Sumário Executivo
Segurança naval, pirataria e desastres marítimos (derrames de petróleo)
Em 2015, o país com maior número de equipamentos navais de grande porte (porta aviões, fragatas,
destroyers, corvettes e submarinos) é os EUA com 164, imediatamente seguido pela China com 163. A
Russia ocupa o terceiro lugar com 146 equipamentos navais de grande porte.
Somália, Nigéria e Indonésia, são países com grande intensidade de ataques de pirataria marítima no
período 2010 a 2014.
Entre 2010 e 2014, cerca de 3.670 pessoas foram alvo de ataques de pirataria marítima, sendo que mais
de 3.300 foram feitas refém e 27 foram mortas.
Acidentes, envolvendo derrames de petróleo, têm vindo a acontecer ao longo do tempo, um pouco por
todo o mundo.
Pescas e Aquicultura
Entre 2002 e 2012, num cenário de crescimento da população mundial, verificou-se um aumento do
consumo de pescado e de restantes produtos alimentares do mar per capita. Em 2002, o consumo per
capita era de 16 kg, tendo passado para um consumo per capita de 19,2 Kg em 2012. Este aumento do
consumo per capita foi conseguido pelo aumento da produção em Aquicultura. A produção em
Aquicultura onshore e offshore, em 2002, atingiu, respetivamente, cerca de 24 e 16,4 milhões de
toneladas, enquanto que, em 2012, atingiu uma produção de 41,9 e 24,7 milhões de toneladas. As
capturas de pescado no mar embora continuem a representar o maior contributo no fornecimento de
peixe, não têm crescido nos últimos anos.
Os dez principais países ao nível da pesca, encabeçados pela China, com 17,4% das capturas, representam
cerca de 60% do Total da pesca global.
O Oceano Pacífico é o oceano onde a maior parte da pesca é realizada, representando cerca de 59% do
total.
As quinze principais espécies pescadas representam cerca de 1/3 do pescado.
A Ásia representa, em 2012, 88% da Aquicultura mundial. Sendo o principal continente responsável pelo
grande crescimento da Aquicultura a nível global.
A Aquicultura onshore é a principal contribuidora para o crescimento da Aquicultura e a China é o país
mais relevante representando 61,7% da produção global de Aquicultura.
De 1974 a 2011, verificou-se um aumento da pressão sobre os stocks de peixe, fazendo com que o número
de espécies com excesso de pesca ou no limite do aceitável tenha aumentado significativamente.
A África e a América Latina são as regiões do planeta com menor consumo per capita de pescado e outros
produtos do mar.
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Sumário Executivo
Entretenimento, desporto, turismo e cultura
O volume de negócios associado à atividade de cruzeiros tem vindo a aumentar.
A América do Norte e a Europa são os mercados onde a atividade dos cruzeiros tem mais
representatividade.
As Caraíbas continua a ser a região do globo com maior quota de mercado na indústria dos cruzeiros, logo
seguida pelo Mediterrâneo e pelo resto da Europa.
Entre 2013 e 2014, a região das Caraíbas e a Europa (excluindo o Mediterrâneo) assistiram a um aumento
da sua quota de mercado global neste negócio, enquanto a região do Mediterrâneo viu reduzir a sua quota
de mercado de 21,7% para 18,9%.
O número de pessoas que participa em viagens de cruzeiro tem vindo a aumentar.
Os maiores consumidores de cruzeiros são os norte americanos, imediatamente seguidos pelos britânicos
e irlandeses.
Os EUA, a Austrália, a Nova Zelândia, a Itália, a França e o Reino Unido são países de referência em
termos de marinas e indústria dos barcos de recreio.
Nos três últimos jogos olímpicos, a Europa foi o continente com mais medalhados em canoagem, sendo a
Alemanha o país que lidera com 20 medalhas. Na vela, embora os países europeus, liderados pelo Reino
Unido, com 16 medalhas nos últimos três jogos olímpicos continuem bem classificados, a Austrália
aparece no segundo lugar do ranking com 10 medalhas. No remo, o Reino Unido lidera com 20 medalhas,
logo seguido pela Austrália (12) e Nova Zelândia (9).
No surf, a Austrália tem vindo a liderar consistentemente nos últimos anos.
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Mais de 2/3 da área do nosso planeta é Mar.
Os cinco oceanos principais Atlântico, Índico, Pacífico, Ártico e Antártico e o conjunto de mares, são
ativos valiosos que devem ser usufruídos pela humanidade de forma sustentável.
Neste enorme recurso natural várias indústrias operam, produzindo riqueza e gerando emprego.
Para se poder tirar proveito, de forma sustentável, de toda esta riqueza, é fundamental conhecê-la melhor
e de forma integrada, ou seja, tão importante como conhecer cada uma das indústrias, é importante
conhecer como interagem entre si, que evolução têm tido e com que intensidade utilizam o Mar, nas
diferentes partes do globo.
O conceito de Economia do Mar está relacionado com a valorização do oceano em termos ambientais,
sociais e económicos, procurando ter uma visão holística de toda a ação humana no Mar. Inclui assim
indústrias como transportes marítimos, portos e logística, construção naval, manutenção e reparação
navais, energia offshore, segurança e defesa, pesca e aquicultura, entretenimento, desporto, turismo e
lazer.
Conhecer melhor os oceanos, significa também conhecer melhor as indústrias do Mar, em particular, é
fundamental quantificar a sua evolução económica em cada região. Existindo alguma informação
quantitativa por indústria, não são muitos os trabalhos que quantifiquem a evolução económica do
conjunto das indústrias do Mar.
Com o LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo) pretendemos construir uma ferramenta
que permita clarificar a atual situação do recurso Mar, no mundo, assim como as suas perspetivas de
evolução no futuro. O LEME pretende ser um instrumento de observação que permita aos seus
utilizadores retirar informações úteis, de uma forma fácil e rápida.
O LEME é um projeto de longo prazo, que funcionará como uma compilação de dados que permitam
acompanhar, ao longo do tempo, a evolução da economia do mar no mundo e que, simultaneamente,
possibilite realizar uma análise das tendências e das escolhas que estão a ser efetuadas pelos diversos
agentes económicos.
Vários esforços têm sido feitos por diversas entidades no sentido de avaliar quantitativamente a
importância da economia do mar. Alguns progressos foram alcançados, no entanto, o peso das atividades
económicas relacionadas com o mar no total da economia mundial continua a ser de difícil medida e
avaliação. Os indicadores existentes não permitem medir, com total precisão e de forma continuada, o
real impacto destas atividades na economia global.
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do Mar (Mundo)
O LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo) é constituído por dois componentes:
1. Resumo de informação quantitativa sobre diversos subsetores que constituem a economia do mar no
mundo, com vista à análise de tendências e construção de alguns rankings de países, por indústria;
2. Construção do Mapa da Economia do Mar a partir da sobreposição dos diferentes rankings de países,
por indústria, referenciando essa sobreposição num mapa mundo.
Indústrias do Mar consideradas
Subsetores relevantes no quadro da economia do mar mundial considerados no resumo de informação
quantitativa:
- transportes marítimos, portos e logística,
- construção naval, manutenção e reparação,
- energia offshore,
- segurança e defesa,
- pescas e aquicultura,
- entretenimento, desporto, turismo e lazer.
Existe ainda um outro conjunto de subsetores, como é o caso dos recursos minerais offshore e da
biotecnologia azul que, apesar de revelarem um enorme potencial, ainda levarão algum tempo a ganhar
relevância no quadro da economia global.
Rankings
Tendo em conta a informação quantitativa existente e respetiva representatividade que a variável tem na
indústria em análise foram selecionadas as seguintes variáveis para a elaboração dos rankings
considerados no Mapa da Economia do Mar:
-
Propriedade/utilização da frota global (países de topo);
Maiores terminais de contentores;
Construções navais completas (países de topo);
Produção de petróleo e gás offshore (países de topo);
Capacidade instalada de eólicas offshore (países de topo);
Porta Aviões + Fragatas + Destroyers + Corvettes + Submarinos (países de topo);
Localizações de ataques de piratas;
Capturas da pesca marítima (países de topo);
Aquicultura (países de topo);
Cruzeiros (principais mercados);
Medalhas olímpicas em vela (países de topo);
Corredor de navegação com mais tráfego comercial.
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Atualização da informação quantitativa (*)
Conforme referido anteriormente, quantificar e medir a economia do mar continua a ser difícil. No
entanto, à medida que o tempo passa, novas fontes de informação surgem e novos indicadores fiáveis
podem ser utilizados. Neste contexto, todos os anos fazemos uma revisão cuidadosa de todas as variáveis
que compõem o resumo de informação quantitativa e atualizamos o mesmo com a informação relevante,
que entretanto, passou a estar disponível. Do mesmo modo, todos os anos, reconfirmamos que os dados
comparativos das fontes de informação do resumo de informação quantitativa se mantêm estáveis.
Em caso de reexpressão, por parte da entidade emissora, procedemos à respetiva atualização do resumo
de informação quantitativa. Sempre que incluímos novas informações no resumo de informação
quantitativa ou alteramos as variáveis consideradas no Mapa da Economia do Mar, as respetivas variáveis
serão assinaladas com um asterisco.
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Contexto internacional
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Contexto internacional
Zonas Económicas Exclusivas
Os países com maiores zonas económicas exclusivas têm um maior potencial de aproveitamento do
extraordinário valor dos oceanos. Apresenta-se abaixo o ranking dos 25 países com maior zona económica
exclusiva.
Tabela 1: 25 Principais Zonas Económicas Exclusivas, 2015 (em milhões de quilómetros quadrados)
ZEE 2015
(Milhões de Km2)
EUA
12,2
Federação dos Estados da Micronésia
3,0
França
10,1
Dinamarca
2,6
Austrália
9,1
Noruega
2,4
Rússia
7,6
Papua Nova Guiné
2,4
Reino Unido
6,8
Índia
2,3
Indonésia
6,0
Ilhas Marshall
2,0
Canadá
5,7
Filipinas
1,8
Nova Zelândia
4,1
Portugal
1,7
Japão
4,0
Ilhas Salomão
1,6
Brasil
3,7
África do Sul
1,5
Chile
3,7
Mauritânia
1,3
Kiribati
3,5
Seychelles
1,3
México
3,3
Fonte: Marineregions.org
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Contexto internacional
Crescimento Económico Mundial
A economia do mar faz parte da economia mundial e como tal é afetada pela evolução geral da
macroeconomia, assim, tendo em conta as taxas de crescimento dos diversos países, pode-se afirmar que
os últimos anos não têm sido fáceis. Em particular o ano de 2009, foi um ano especialmente negativo,
onde a taxa de crescimento do produto interno bruto global foi negativa (-2,1%), sendo que os principais
contribuidores para este mau resultado foram as economias desenvolvidas que registaram um decréscimo
do seu produto interno bruto, na ordem dos -3,7%. Em 2009 a baixa taxa de crescimento do produto
interno bruto dos países em desenvolvimento (+2,6%) não foi suficiente para compensar o crescimento
negativo dos países desenvolvidos. Desde então o mundo ainda não conseguiu reestabelecer as elevadas
taxas de crescimento do produto interno bruto registadas em 2006 (4,1%), sendo 2,3% a taxa de
crescimento verificada em 2013.
Tabela 2: Taxa de crescimento do PIB Mundial, 2006 - 2014 (Variação percentual anual)
Região/País
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014 a
Mundo
4,1%
4,0%
1,5% -2,1%
4,1%
2,8%
2,3%
2,3%
2,7%
Países desenvolvidos
2,8%
2,5%
0,0% -3,7%
2,6%
1,4%
1,1%
1,3%
1,8%
Japão
1,7%
2,2% -1,0% -5,5%
4,7% -0,6%
1,4%
1,6%
1,4%
Estados Unidos da América
2,7%
1,8% -0,3% -2,8%
2,5%
1,6%
2,3%
2,2%
2,1%
União Europeia (EU-28)
3,4%
3,2%
0,3% -4,6%
2,1%
1,7% -0,3%
0,1%
1,6%
Sudeste da Europa e CIS
8,5%
8,7%
5,3% -6,6%
4,8%
4,7%
3,3%
2,0%
1,3%
4,6%
5,9%
5,0% -2,1%
1,7%
1,9% -0,8%
2,0%
2,0%
8,7%
8,9%
5,3% -6,8%
4,9%
4,8%
3,5%
2,0%
1,2%
8,2%
8,5%
5,2% -7,8%
4,5%
4,3%
3,4%
1,3%
0,5%
7,7%
8,0%
5,4%
2,6%
7,8%
6,0%
4,7%
4,6%
4,7%
5,8%
6,1%
5,5%
2,5%
4,9%
0,9%
5,3%
3,5%
3,9%
5,5%
5,5%
3,7% -1,6%
5,7%
4,3%
3,0%
2,6%
1,9%
8,7%
9,1%
6,0%
4,0%
8,9%
7,2%
5,2%
5,3%
5,6%
China
12,7% 14,2%
9,6%
9,2% 10,4%
9,3%
7,7%
7,7%
7,5%
Índia
9,4% 10,1%
6,2%
5,0% 11,0%
7,9%
4,9%
4,7%
5,6%
2,8%
2,7%
2,4%
4,9%
4,3%
2,9%
3,2%
dos quais:
Sudeste da
Europa b
CIS incl. Georgia
dos quais:
Rússia
Países em desenvolvimento
África
América Latina e Caraíbas
Ásia
dos quais:
Oceânia
3,4%
3,7%
Nota: Cálculos por país são baseados em PIB a preços constantes 2005 (USD).
a Previsão.
b Albânia, Bósnia e Herzegovina, Montenegro, Sérvia e Macedónia (antiga República Jugoslava da Macedónia).
Fonte: UNCTAD – Trade and Development Report 2014
Circum-navegação
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27
Circum-navegação
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28
Transportes marítimos, portos e
logística
Circum-navegação
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29
Transportes marítimos, portos e
logística
Os últimos anos foram anos de abrandamento do crescimento da economia global o que faz com que a taxa
de crescimento do volume de exportações e do volume de importações desça. Como se pode verificar no
quadro abaixo, a taxa de crescimento do volume de exportações, no mundo, em 2010, era de 13,9%, quando
em 2013 passou a ser de 2,2%. O mesmo acontece na taxa de crescimento do volume de importações no
mundo, em 2010, era de 13,8%, em 2013 passou a ser de 2,1%. Esta descida da taxa de crescimento do
volume de exportações e de importações aconteceu no conjunto dos países desenvolvidos e no conjunto dos
países em desenvolvimento.
Tabela 3: Crescimento no volume de comércio de mercadorias, 2010 - 2013 (Variação percentual anual)
Exportações
2010
2011
2012
Países/Regiões
2013
Importações
2010
2011
2012
2013
13,9%
5,5%
2,3%
2,2%
Mundo
13,8%
5,4%
2,1%
2,1%
12,9%
4,9%
0,5%
1,3%
Economias desenvolvidas
10,8%
3,4%
-0,4%
-0,4%
dos quais:
11,6%
5,5%
-0,1%
1,4%
União Europeia (EU-28)
9,4%
2,8%
-2,5%
-1,2%
27,5%
-0,6%
-1,0%
-1,8%
Japão
10,1%
4,2%
3,8%
0,5%
15,4%
7,2%
4,0%
2,6%
Estados Unidos da América
14,8%
3,8%
2,8%
0,9%
16,0%
6,7%
4,6%
5,1%
Economias em desenvolvimento
18,5%
7,7%
5,3%
5,5%
6,5%
3,9%
11,8%
5,6%
dos quais:
10,3%
-6,8%
7,8%
-1,8%
África
8,1%
5,1%
3,1%
1,5%
Américas em desenvolvimento
22,3%
11,3%
3,1%
2,4%
18,2%
8,5%
4,5%
4,3%
Ásia
19,3%
7,3%
5,1%
6,1%
dos quais:
29,5%
13,4%
7,4%
4,8%
China
25,0%
10,7%
6,1%
8,8%
14,0%
15,0%
-1,8%
7,6%
Índia
13,8%
9,7%
5,5%
0,1%
4,2%
9,1%
9,8%
2,2%
Ásia Ocidental
8,6%
8,2%
8,7%
8,6%
11,4%
4,1%
1,3%
1,0%
Economias em transição
17,6%
16,8%
5,0%
2,7%
Note: Informação sobre volumes comercializados são derivados de valores deflacionados pelos índices da UNCTAD.
Fonte: UNCTAD - Review of Maritime Transport 2014
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Transportes marítimos, portos e
logística
A maior parte do volume de carga é transportada por via marítima, neste contexto, o setor dos transportes
marítimos sofrem o impacto da desaceleração do crescimento das exportações e das importações a nível
global.
Continuando a ser o petróleo e o gás, assim como os graneis, os tipos de carga mais transportada por via
marítima, a carga contentorizada tem vindo a crescer a um ritmo elevado.
Tabela 4: Comércio internacional marítimo, para os anos selecionados (Milhões de toneladas carregadas)
Ano
1980
1985
1990
1995
2000
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Contentores
102
152
234
371
598
969
1 076
1 193
1 249
1 127
1 280
1 393
1 445
1 524
Outra carga seca
1 123
819
1 031
1 125
1 928
2 009
2 112
2 141
2 173
2 004
2 022
2 112
2 169
2 260
Cinco maiores granéis
608
900
988
1 105
1 295
1 709
1 814
1 953
2 065
2 085
2 335
2 486
2 742
2 920
Petróleo e gás
1 871
1 459
1 755
2 050
2 163
2 422
2 698
2 747
2 742
2 642
2 772
2 794
2 841
2 844
Fonte: UNCTAD - Review of Maritime Transport 2014
Figura 1: Comércio internacional marítimo, para os anos selecionados (Milhões de toneladas carregadas)
12000
10000
8000
Petróleo e gás
Cinco maiores graneis
6000
Outra carga seca
Contentores
4000
2000
0
1980 1985 1990 1995 2000 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
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Transportes marítimos, portos e
logística
Em termos de comércio marítimo, entre 2006 e 2013 verificou-se uma alteração da importância relativa
das economias desenvolvidas face às economias em desenvolvimento. Em 2006 as economias
desenvolvidas representavam cerca de 53% das toneladas de carga transportada por mar, percentagem
esta que desceu para 39% em 2013. No entanto, o peso das economias em desenvolvimento, em 2006, era
de 46%, tendo aumentado para 60% em 2013. Este efeito acontece essencialmente, porque a Europa
baixou de um peso em 2006 de 54%, para 40% em 2013, enquanto a Ásia subiu de um peso de 37% em
2006, para um peso de 49% em 2013.
Tabela 5: Comércio marítimo mundial, 2006 - 2013, por tipo de carga, grupo de países e regiões
(Milhões de toneladas)
Mercadorias descarregadas
(Milhões de toneladas)
Região/País
Mundo
Economias
desenvolvidas
Economias em
transição
Economias em
desenvolvimento
África
América
Ásia
Europa
Ocêania
Ano
Total
Crude
Produtos
petrolíferos e
gás
Carga seca
Percentagem
do total
2006
7 879
1 932
894
5 053
100%
2013
9 505
1 889
1 091
6 525
100%
2006
4 165
1 282
536
2 347
53%
2013
3 668
1 016
559
2 093
39%
2006
71
6
3
62
1%
2013
149
0
7
142
1%
2006
3 643
644
355
2 644
46%
2013
5 688
873
525
4 290
60%
2006
350
41
39
269
4%
2013
423
35
56
333
5%
2006
374
50
60
264
5%
2013
555
70
86
399
6%
2006
2 907
553
249
2 105
37%
2013
4 697
767
380
3 550
49%
2006
4 235
1 288
539
2 409
54%
2013
3 817
1 016
565
2 235
40%
2006
13
0
7
6
0%
2013
13
1
4
8
0%
Fonte: UNCTAD - Review of Maritime Transport 2014
Circum-navegação
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Transportes marítimos, portos e
logística
Os maiores consumidores de petróleo e gás natural a nível mundial são o leste da Ásia e a América do
Norte.
Tabela 6: Principais produtores e consumidores de petróleo e gás natural, 2013 (Quota de mercado
global em percentagem)
Produção mundial de petróleo
Consumo mundial de petróleo
Ásia Ocidental
33% Ásia Pacífico
33%
Economias em transição
17% América do Norte
23%
América do Norte
16% Europa
15%
Américas em desenvolvimento
12% Américas em desenvolvimento
10%
África
10% Ásia Ocidental
10%
Ásia Pacífico
9% Economias em transição
5%
Europa
3% África
4%
Consumo mundial de gás natural
Produção mundial de gás natural
América do Norte
25% América do Norte
25%
Economias em transição
23% Ásia Pacífico
19%
Ásia Ocidental
17% Economias em transição
16%
Ásia Pacífico
14% Europa
14%
Europa
8% Ásia Ocidental
14%
Américas em desenvolvimento
7% Américas em desenvolvimento
8%
África
6% África
4%
Nota: Petróleo inclui crude, petróleo de xisto, petróleo de areias e gás natural líquido. Este conceito exclui combustíveis líquidos
de outras fontes como biomassa e derivados de carvão.
Fonte: UNCTAD - Review of Maritime Transport 2014
Circum-navegação
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Transportes marítimos, portos e
logística
A nível global o transporte em contentores tem vindo a aumentar muito, no entanto, a crise mundial de
2009, com decréscimo do produto interno bruto mundial, provocou um crescimento negativo da
contentorização nesse ano.
Figura 2: Tráfego global de contentores, 1996 - 2014 (Milhões de TEUs e variação percentual anual)
180 -
Milhões TEUs (Esquerda)
- 20
Variação percentual (Direita)
160 - 15
140 120 -
- 10
100 -5
80 60 -
-0
40 --5
20 0
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003 2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
-10
Fonte: UNCTAD - Review of Maritime Transport 2014
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Transportes marítimos, portos e
logística
Em termos do transporte em contentores a rota transatlântica representou em 2014 cerca de 6,5% do total
de TEU’s transportados, enquanto que a rota transpacífico representou cerca de 22,7%.
Tabela 7: Distribuição mundial do tráfego de contentores por rota, 2011 - 2014 (Milhões de TEUs)
Ano
Intra-Regional e
Sul-Sul
Norte-Sul
Transpacífico
Extremo
Secundário
Oriente-Europa Leste-Oeste
Transatlântico
(Milhões of TEUs)
2011
56,2
25,8
20,8
20,4
18,8
6,0
2012
60,1
26,0
20,8
20,1
19,5
6,1
2013
63,7
27,2
21,7
21,0
20,1
6,2
2014
68,0
28,7
22,7
22,1
21,3
6,5
Fonte: UNCTAD - Review of Maritime Transport 2014
Figura 3: Distribuição mundial do tráfego de contentores por rota, 2011 - 2014 (Milhões de TEUs)
80
70
60
Intra-regional e Sul-Sul
50
Norte-Sul
Transpacífico
40
Extremo Oriente-Europa
30
Secundário Leste-Oeste
Transatlântico
20
10
0
2011
2012
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2013
2014
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Transportes marítimos, portos e
logística
A Ásia, e em particular a China, é a principal importadora de aço, ferro, carvão e grão, enquanto que o
Continente Americano e a Austrália são os principais exportadores destes produtos estratégicos.
Tabela 8: Alguns dos principais granéis secos e de aço: Principais produtores, utilizadores, exportadores
e importadores, 2013 (Quota de mercado global em percentagem)
Produtores de aço
China
Japão
Estados Unidos da América
Índia
Rússia
República da Coreia
Alemanha
Turquia
Brasil
Ucrânia
Outros
Exportadores de minério de ferro
Austrália
Brasil
África do Sul
Canadá
Suécia
Outro
Exportadores de carvão
%
49%
7%
5%
5%
4%
4%
3%
2%
2%
2%
17%
%
49%
27%
5%
3%
3%
13%
%
Indonésia
Austrália
Estados Unidos da América
Colômbia
Rússia
África do Sul
Canadá
Outros
34%
32%
9%
7%
7%
6%
3%
2%
Exportadores de cereais
Estados Unidos da América
Argentina
União Europeia
Austrália
Reino Unido
Canadá
Outros
%
19%
12%
11%
10%
9%
8%
31%
Consumidores de aço
China
União Europeia
América do Norte
Economias em transição
Américas em desenvolvimento
Ásia Ocidental
África
Outros
Importadores de minério de ferro
China
Japão
União Europeia
República da Coreia
Outros
Importadores de carvão
China
Japão
União Europeia
Índia
República da Coreia
Taiwan
Malásia
Tailândia
Outros
Importadores de cereais
Ásia
Américas em desenvolvimento
África
Ásia Ocidental
Europa
Economias em transição
%
47%
10%
9%
4%
3%
3%
2%
22%
%
67%
11%
9%
5%
8%
%
19%
17%
16%
16%
11%
5%
2%
2%
12%
%
31%
21%
20%
18%
7%
3%
Fonte: UNCTAD - Review of Maritime Transport 2014
Circum-navegação
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Transportes marítimos, portos e
logística
De 1980 até 2014 os navios graneleiros e porta contentores ganharam peso relativo face aos navios
petroleiros e de carga geral.
Tabela 9: Frota mundial por principais tipos de navios, 1980 - 2014 (Valores de início, quota de
mercado em percentagem de dwt)
Ano
Outro
Contentor
Carga geral
Granel sólido
Petroleiro
1980
4,5%
1,6%
17,0%
27,2%
49,7%
1990
7,5%
3,9%
15,6%
35,6%
37,4%
2000
9,4%
8,0%
12,7%
34,6%
35,4%
2010
7,2%
13,3%
8,5%
35,8%
35,3%
2014
11,2%
12,8%
4,6%
42,9%
28,5%
Nota: Todos os navios mercantes de 100 GT e acima com propulsão, excluindo embarcações de navegação interior, embarcações de pesca, navios militares, iates,
plataformas offshore fixas e móveis e barcaças (com exceção de FPSOs e navios de perfuração).
Fonte: UNCTAD - Review of Maritime Transport 2014
Figura 4: Frota mundial por principais tipos de navios, 1980 - 2014 (Valores de início, percentagem de
participação de dwt)
100%
90%
80%
70%
Petroleiro
60%
Granel sólido
50%
Carga geral
Contentor
40%
Outro
30%
20%
10%
0%
1980
1990
Circum-navegação
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2000
2010
2014
37
Transportes marítimos, portos e
logística
Grécia, Japão, China e Alemanha são os países que concentram a maior parte da propriedade de navios.
Tabela 10: Principais países em termos de frota marítima, a 1 de janeiro de 2014 (milhares de dwt e
número de navios)
Tonelada peso-morto (milhares dwt)
Localização do beneficiário a
Número de navios
Grécia
258 484
3 826
Japão
228 553
4 022
China
200 179
5 405
Alemanha
127 238
3 699
República da Coreia
78 240
1 568
Singapura
74 064
2 120
Estados Unidos da América
57 356
1 927
Reino Unido
52 821
1 233
Taiwan
47 481
862
Noruega
42 972
1 864
Dinamarca
40 504
955
Bermudas
36 793
250
Turquia
29 266
1 547
Hong Kong SAR (China)
26 603
610
Itália
24 610
851
Índia
21 657
753
Brasil
19 510
346
Emirados Árabes Unidos
19 033
716
Rússia
18 883
1 734
Irão
18 257
229
Nota: Embarcações de 1.000 GT e acima.
a “Localização do beneficiário" indica o país / economia em que a empresa que tem a principal responsabilidade
comercial do navio está localizada.
Fonte: UNCTAD - Review of Maritime Transport 2014
Circum-navegação
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Ranking incluído no
mapa da economia
do mar.
38
Transportes marítimos, portos e
logística
Suíça, Dinamarca, França, Taiwan, China ou Alemanha são os países onde se situam as sedes das principais
empresas transportadoras.
Tabela 11: 20 principais empresas marítimas (país da sede), a 1 de janeiro de 2014 (Número de navios e
capacidade total a bordo, em TEUs, ordenados por TEU)
Ranking
Sede
Embarcações
TEU
1
Suíça
461
2 609 181
2
Dinamarca
456
2 505 935
3
França
348
1 508 007
4
Taiwan
229
1 102 245
5
China
163
879 696
6
Alemanha
159
762 613
7
China
134
750 644
8
República da Coreia
115
671 210
9
Singapura
121
629 479
10
Emirados Árabes Unidos
73
610 294
11
Japão
119
607 562
12
Taiwan
107
561 172
13
Alemanha
112
539 793
14
China
98
510 115
15
Japão
104
488 848
16
República da Coreia
64
392 874
17
Japão
72
368 746
18
Singapura
137
365 693
19
Chile
58
320 273
20
Israel
71
305 192
Note: Inclui todos os navios de transporte de contentores operados por empresas de transportes marítimos.
Fonte: UNCTAD - Review of Maritime Transport 2014
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Transportes marítimos, portos e
logística
Panamá, Libéria, Ilhas Marshall, China e Singapura, são os países com maior registo de navios.
Tabela 12: Top 20 dos maiores registos de navios, a 1 de janeiro de 2014 (dwt)
Nacionalidade de registo
Número de navios
Tonelada peso-morto
(milhares dwt)
Percentagem do total
mundial (dwt)
Panamá
7 068
355 700
21,2%
Libéria
3 126
205 206
12,2%
Ilhas Marshall
2 207
152 339
China Hong Kong SAR
2 065
138 134
9,1%
8,2%
Singapura
2 318
103 467
6,2%
883
77 078
4,6%
Bahamas
1 327
74 874
4,5%
China
2 802
73 522
4,4%
Malta
1 698
72 935
4,4%
937
32 594
1,9%
Grécia
Chipre
Ilha de Man
409
23 711
1,4%
Itália
719
20 022
1,2%
Reino Unido
658
18 805
1,1%
Noruega (NIS)
531
18 221
1,1%
Japão
766
17 915
1,1%
República da Coreia
777
16 881
1,0%
Alemanha
381
16 380
1,0%
Índia
702
15 245
0,9%
Dinamarca (DIS)
381
14 371
0,9%
1 609
13 846
0,8%
Resto do Mundo
16 237
215 607
12,9%
Total Mundo
47 601
1 676 853
100%
Indonésia
Nota: Navios mercantes de 1.000 GT e acima com propulsão; classificados por tonelada peso-morto. Para obter uma lista completa de todos os países com
navios de 100 GT e acima ver http://stats.unctad.org/fleet.
NIS: Norwegian International Ship Register; DIS: Danish International Ship Register.
Fonte: UNCTAD - Review of Maritime Transport 2014
Circum-navegação
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40
Transportes marítimos, portos e
logística
A maior parte dos proprietários de navios regista os seus navios em localização diferente da do país onde se
situam, procurando melhores condições.
Figura 5: Top 20 dos principais países em termos de frota marítima, a 1 de janeiro de 2014 (1.000 dwt,
por país / nacionalidade do proprietário)
300 000
250 000
200 000
150 000
Bandeira estrangeira
Bandeira nacional
100 000
50 000
Irão
Rússia
Emirados Árabes Unidos
Brasil
Índia
Itália
China, Hong Kong SAR
Turquia
Bermudas
Dinamarca
Noruega
Taiwan
Reino Unido
Estados Unidos da América
Singapura
República da Coreia
Alemanha
China
Japão
Grécia
0
Nota: Navios mercantes de 1.000 GT e acima com propulsão.
Fonte: UNCTAD - Review of Maritime Transport 2014
Circum-navegação
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Transportes marítimos, portos e
logística
A maior parte dos navios encontram-se registados nos países em desenvolvimento.
Tabela 13: Distribuição da capacidade de dwt por tipos de navios e país de registo, janeiro de 2014
(Valores de início, em % de dwt)
Frota Total
Petroleiros
Navios
graneleiros
Navios
Navios
portacontentores
Outros
100%
100%
100%
100%
100%
100%
23,28%
26,38%
18,52%
28,91%
27,55%
25,96%
Países com economias em
transição
0,72%
0,76%
0,27%
5,18%
0,04%
1,17%
Países em desenvolvimento
75,76%
72,80%
81,16%
65,10%
72,40%
71,40%
África
13,69%
17,53%
10,14%
5,66%
23,07%
9,93%
América
28,57%
21,17%
34,80%
24,86%
22,73%
32,52%
Ásia
24,57%
21,69%
27,69%
32,14%
22,36%
19,53%
8,92%
12,41%
8,53%
2,44%
4,24%
9,42%
0,24%
0,06%
0,05%
0,81%
0,01%
1,47%
Total Mundial
Países desenvolvidos
dos quais:
Ocêania
Desconhecidos e outros
Nota: Navios mercantes de 100 GT e acima com propulsão.
Fonte: UNCTAD - Review of Maritime Transport 2014
Circum-navegação
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Transportes marítimos, portos e
logística
Os anos de 2009, 2011 e 2013 foram anos de descida dos preços dos fretes.
Tabela 14: Mercados de fretes de contentores e respetivas taxas
Mercados de fretes
2009
2010
Transpacífico
Shanghai - Estados Unidos da América Costa
Ocidental
Variação percentual
Shanghai - Estados Unidos da América Costa
Leste
Variação percentual
1 372
2 367
1 667
2 287
2 033
68%
-28%
37%
-11%
3 499
3 008
3 416
3 290
48%
-14%
14%
-4%
1 353
54%
1 336
37%
1 084
-20%
1 151
-14%
1 771
19%
925
20%
2 092
10%
1 047
6%
1 380
-22%
818
-12%
1 927
-8%
805
-23%
256
22%
345
2%
183
-8%
131
-15%
981
17%
231
-10%
346
0%
197
8%
85
-35%
771
-21%
($ por TEU)
1 395
1 397
1 789
28%
1 739
24%
881
-51%
973
-44%
($ por TEU)
2 429
1 500
2 247
1 495
2 236
-8%
1 189
-21%
2 305
3%
1 481
-1%
Intra-Asiático
Shanghai - Sudeste Asiático (Singapura)
Variação percentual
Shanghai – Leste do Japão
Variação percentual
Shanghai - República da Coreia
Variação percentual
Shanghai - Hong Kong (China)
Variação percentual
Shanghai - Golfo Pérsico (Dubai)
Variação percentual
2013
2 308
Norte-Sul
Shanghai - América do Sul (Santos)
Variação percentual
Shanghai - Austrália/Nova Zelândia (Melbourne)
Variação percentual
Shanghai – Oeste de África (Lagos)
Variação percentual
Shanghai – África do Sul (Durban)
Variação percentual
2012
($ por FEU)
Extremo Oriente-Europa
Shanghai – Europa do Norte
Variação percentual
Shanghai – Mediterrâneo
Variação percentual
2011
1 483
-34%
772
-35%
1 908
-17%
991
-33%
($ por TEU)
318
316
193
116
639
922
44%
210
-34%
337
7%
198
3%
155
34%
838
-9%
Nota: Os dados baseados em médias anuais.
FEU: 40-foot equivalent unit.
Fonte: UNCTAD - Review of Maritime Transport 2014
Circum-navegação
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Transportes marítimos, portos e
logística
No período 2000-2014 a oferta de transporte em contentores cresceu sempre, no entanto, em 2009 a
procura decresceu. Os crescimentos da procura após 2009, em média são inferiores aos crescimentos da
procura antes de 2009.
Tabela 15: Crescimento da procura e da oferta no transporte de contentores, 2000 - 2014 (Taxas de
crescimento homólogas)
Ano
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Procura
10,7%
2,4%
10,5%
11,6%
13,4%
10,6%
11,2%
11,4%
4,2%
-9,0%
12,8%
7,2%
3,2%
4,7%
5,8%
Oferta
7,8%
8,5%
8,0%
8,0%
8,0%
10,5%
13,6%
11,8%
10,8%
4,9%
8,3%
6,8%
4,9%
4,7%
3,7%
Nota: Os dados referem-se ao total da frota com capacidade
de transporte de contentores, incluindo multiusos e outros
navios com algum grau de capacidade de transporte de
contentores. O crescimento da procura é baseada em milhões
de TEU. Os dados para 2014 são valores previstos.
Fonte: UNCTAD - Review of Maritime Transport 2014
Figura 6: Crescimento da procura e oferta no transporte de contentores, 2000 - 2014 (taxas de
crescimento homólogas)
15,00%
10,00%
5,00%
Procura
0,00%
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Oferta
-5,00%
-10,00%
-15,00%
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Transportes marítimos, portos e
logística
O Baltic Dry Index é um índice de referência na análise do preço dos transportes marítimos.
Figura 7: Baltic Exchange Dry Index, 2012 - 2015, 19 Agosto 2015 (Índice de ano-base 1985 = 1.000
pontos)
Baltic Exchange Dry Index
2500
2000
1500
1000
500
2012-05-01
2012-06-01
2012-07-01
2012-08-01
2012-09-01
2012-10-01
2012-11-01
2012-12-01
2013-01-01
2013-02-01
2013-03-01
2013-04-01
2013-05-01
2013-06-01
2013-07-01
2013-08-01
2013-09-01
2013-10-01
2013-11-01
2013-12-01
2014-01-01
2014-02-01
2014-03-01
2014-04-01
2014-05-01
2014-06-01
2014-07-01
2014-08-01
2014-09-01
2014-10-01
2014-11-01
2014-12-01
2015-01-01
2015-02-01
2015-03-01
2015-04-01
2015-05-01
2015-06-01
2015-07-01
2015-08-01
0
Nota: O BDI é um composto de 3 subíndices, cada um cobrindo um tamanho diferente de navios: Capesize, Panamax e Supramax. Navios Capesize são os maiores navios
com uma capacidade superior a 150.000 dwt. Panamax refere-se ao tamanho máximo permitido para navios que viajam através do Canal do Panamá, tipicamente 65.000 80.000 dwt. O Índice Supramax abrange navios com uma capacidade de 50.000 - 60.000 DWT.
Fonte: www.quel.com/data/LLOYDS/BDI-Baltic-Dry-Index
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Transportes marítimos, portos e
logística
Os dez maiores portos de contentores do mundo são asiáticos, sendo que 7 são chineses.
Tabela 16: 20 principais terminais de contentores e respetiva taxa de transferência, 2011, 2012 e 2013
(Milhões de TEUs e variação percentual)
Nome do porto
País
2011
Valores
2012 preliminares para
2013
Variação
percentual
2012-2013
Quota de
Mercado no
Mundo
Milhões TEUs
Shanghai
China
31,7
32,5
36,6
12,57%
5,6%
Singapura
Singapura
29,9
31,6
32,6
3,00%
5,0%
Shenzhen
China
22,6
22,9
23,3
1,48%
3,6%
Hong Kong (China)
Hong Kong (China)
24,4
23,1
22,4
-3,31%
3,4%
Busan
República da Coreia
16,2
17,0
17,7
3,75%
2,7%
Ningbo
China
14,7
15,7
17,4
10,73%
2,7%
Qingdao
China
13,0
14,5
15,5
7,01%
2,4%
Guangzhou
China
14,4
14,7
15,3
3,83%
2,3%
Dubai
Emirados Árabes
Unidos
13,0
13,3
13,6
2,8%
2,1%
Tianjin
China
11,5
12,3
13,0
5,69%
2,0%
Roterdão
Holanda
11,9
11,9
11,6
-2,06%
1,8%
Port Klang
Malásia
9,6
10,0
10,4
3,48%
1,6%
Dalian
China
6,4
8,1
10,0
24,19%
1,5%
Kaohsiung
Taiwan
9,6
9,8
9,9
1,6%
1,5%
Hamburg
Alemanha
Estados Unidos da
América
Bélgica
9,0
8,9
9,3
4,45%
1,4%
6,1
6,0
8,7
44,4%
1,3%
8,7
8,6
8,6
-0,66%
1,3%
6,5
7,2
8,0
11,2%
1,2%
7,9
8,1
7,9
-2,58%
1,2%
7,5
7,7
7,6
-0,94%
1,2%
274,5
284,0
299,4
5,4%
46,0%
Long Beach
Antuérpia
Xiamen
Los Angeles
Tanjung Pelepas
China
Estados Unidos da
América
Malásia
Total top 20
Nota: Nesta lista Singapura não inclui o porto de Jurong.
Fonte: UNCTAD - Review of Maritime Transport 2014
Ranking incluído no
mapa da economia
do mar.
Circum-navegação
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Transportes marítimos, portos e
logística
Os cinco maiores operadores de portos do mundo têm a sua sede em Singapura, Holanda, Emirados Árabes
Unidos ou China.
Tabela 17: Top 10 operadores de terminais globais (país sede), 2012 (Milhões de TEUs e quota de
mercado)
Sede
Milhões TEUs
%
1
Singapura
50,9
8,2%
2
Hong Kong (China)
44,8
7,2%
3
Holanda
33,7
5,4%
4
Emirados Árabes Unidos
33,4
5,4%
5
China
17
2,7%
6
Luxemburgo
13,5
2,2%
7
China
8,6
1,4%
8
República da Coreia
7,8
1,3%
9
Taiwan
7,5
1,2%
10
Alemanha
6,5
1%
Fonte: UNCTAD - Review of Maritime Transport 2014
Circum-navegação
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Circum-navegação
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Construção naval, manutenção e
equipamento
Circum-navegação
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Construção naval, manutenção e
equipamento
Os pedidos em carteira nos estaleiros navais registaram um crescimento entre 2002 e 2008 sendo que a
partir desse período, até 2012, decresceram. Nos últimos 3 anos (2012, 2013 e 2014), esta tendência tem
vindo a inverter-se.
Tabela 18: Resumo da actividade nos estaleiros do mundo (Milhares de CGT)
Ano
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Carteira de pedidos
48 946
70 807
92 800
107 200
138 000
183 740
194 166
156 200
128 013
111 442
92 300
102 900
108 146
Novas encomendas Construções Completadas
20 471
21 396
41 705
22 824
45 128
25 461
39 588
29 353
57 315
34 123
85 277
34 640
42 953
41 873
16 554
44 401
38 581
51 573
30 823
51 126
24 713
47 967
53 839
38 068
45 592
36 450
Note: CGT - Compensated Gross Tonnage; unidade de medida internacional que facilita a comparação da produção de construção naval independentemente do tipo de
navio. O fator de conversão varia com cada tipo de navio. A CGT de um navio é calculada usando a tabela de fatores de conversão publicada pela OCDE.
GT – Gross Tonnage; unidade de 100 pés cúbicos ou 2.831 metros cúbicos, usada no cálculo de gross tonnage.
Fonte: Sea Europa, Shipbuilding Market Monitoring 2014
Figura 8: Resumo da actividade dos estaleiros do mundo (Milhares de CGT)
200.000
180.000
160.000
140.000
120.000
Carteira de pedidos
100.000
Novas encomendas
Conclusões
80.000
60.000
40.000
20.000
0
2002
2003
2004
2005
2006
2007
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
50
Construção naval, manutenção e
equipamento
A evolução da atividade nos estaleiros Chineses tem acompanhado a tendência verificada nos estaleiros a
nível global, sendo que o crescimento verificado entre 2002 e 2008 foi muito mais expressivo do que o que
se verificou noutras áreas do globo.
Tabela 19: Resumo da actividade dos estaleiros chineses (Milhares de CGT)
Ano
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Carteira de pedidos
5 943
9 327
12 589
15 629
25 701
50 221
62 011
54 359
48 923
40 878
32 209
36 649
40 641
Novas encomendas Construções Completadas
2 669
1 561
5 235
2 604
5 691
2 929
6 067
4 343
13 366
5 148
28 925
6 638
13 864
9 053
7 113
12 520
16 102
18 801
8 339
19 739
8 555
19 701
21 402
13 377
16 900
11 907
Fonte: Sea Europa, Shipbuilding Market Monitoring 2014
Figura 9: Resumo da actividade dos estaleiros chineses (Milhares de CGT)
70.000
60.000
50.000
40.000
Carteira de pedidos
Novas encomendas
30.000
Conclusões
20.000
10.000
0
2002
2003
2004
2005
2006
2007
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
51
Construção naval, manutenção e
equipamento
Embora de uma forma geral, a atividade dos estaleiros da Coreia do Sul esteja abaixo da atividade dos
estaleiros Chineses, no final de 2014, o número de navios acabados era muito semelhante.
Tabela 20: Resumo de actividade nos estaleiros sul-coreanos (Milhares de CGT)
Ano
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Carteira de pedidos
15 215
26 368
33 365
37 243
46 544
63 389
64 357
47 576
39 145
35 529
28 517
31 169
31 244
Novas encomendas Construções Completadas
5 663
6 650
18 671
7 167
15 806
8 348
13 960
10 136
21 884
11 868
32 969
11 135
14 780
14 535
3 383
14 463
11 915
14 906
13 615
15 954
7 111
13 393
17 437
12 027
12 588
11 606
Fonte: Sea Europa, Shipbuilding Market Monitoring 2014
Figura 10: Resumo de actividade dos estaleiros sul-coreanos (Milhares de CGT)
70.000
60.000
50.000
40.000
Carteira de pedidos
Novas encomendas
30.000
Conclusões
20.000
10.000
0
2002
2003
2004
2005
2006
2007
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
52
Construção naval, manutenção e
equipamento
Também os estaleiros Japoneses apresentam uma recuperação de atividade nos últimos 3 anos, quer ao
nível da carteira de encomendas, quer ao nível das novas encomendas, apesar do número de navios
acabados ter vindo a cair nesse mesmo período.
Tabela 21: Resumo da actividade dos estaleiros japoneses (Milhares de CGT)
Ano
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Carteira de pedidos
13 052
19 076
25 113
26 894
29 372
30 714
30 649
24 460
19 836
16 132
12 534
13 615
17 442
Novas encomendas Construções Completadas
7 965
6 570
11 779
6 887
13 675
7 996
8 620
8 479
11 193
9 551
10 125
8 851
7 820
9 741
3 877
9 628
5 374
9 821
4 118
9 162
4 396
8 415
7 550
7 092
10 256
6 768
Fonte: Sea Europa, Shipbuilding Market Monitoring 2014
Figura 11: Resumo da actividade dos estaleiros japoneses (Milhares de CGT)
35.000
30.000
25.000
20.000
Carteira de pedidos
Novas encomendas
15.000
Conclusões
10.000
5.000
0
2002
2003
2004
2005
2006
2007
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
53
Construção naval, manutenção e
equipamento
Também os estaleiros europeus apresentam uma recuperação de atividade a partir de 2012, estando as
novas encomendas a chegar ao nível dos valores registados em 2007 antes do período de crise económica
global.
Tabela 22: Resumo da actividade da EU-28 e dos estaleiros noruegueses (Milhares de CGT)
Ano
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Carteira de pedidos
9 666
9 610
12 406
15 738
17 430
17 376
14 209
9 647
6 495
5 836
5 058
5 705
7 247
Novas encomendas Construções Completadas
2 341
4 896
3 951
4 498
6 798
4 194
7 226
3 766
5 597
4 762
5 257
4 637
2 229
4 962
571
3 966
2 487
4 020
1 830
2 474
1 859
2 232
2 515
1 975
3 394
2 179
Fonte: Sea Europa, Shipbuilding Market Monitoring 2014
Figura 12: Resumo da actividade da EU-28 e dos estaleiros noruegueses (Milhares de CGT)
20.000
18.000
16.000
14.000
12.000
Carteira de pedidos
10.000
Novas encomendas
8.000
Conclusões
6.000
4.000
2.000
0
2002
2003
2004
2005
2006
2007
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
54
Construção naval, manutenção e
equipamento
No final de 2014, mais de metade das encomenda de navios referem-se a navios de transporte de granéis
sólidos (52,2%), imediatamente seguidos pelas encomendas de tanques para transporte de crude
(petroleiros) (17,7%).
Tabela 23: Carteira de encomendas por tipos de navios, 31 de Dezembro 2014
Tipos
Petroleiros (crude)
Petroleiros (petróleo)
Navio-tanque químico
Outro líquidos
Tankers
Granéis sólidos
Granéis sólidos / Petróleo
Auto-descarga a granel seco
Outro granéis sólidos
Navios graneleiros (Bulk carriers)
Carga geral
Contentores
Carga refrigerada
Ro-Ro de carga
Outra carga seca
Cargas secas (Dry cargoes)
LNG Tanker
LPG Tanker
Navios tanque de gás (Gastankers)
Passageiro / Ro-Ro de carga
Passageiros (cruzeiros)
Outras embarcações de passageiros /
ferries
Ferries / navios de passageiros
Barcos de pesca
Outro barcos de pesca
Fornecimento Offshore
Outro Offshore
Pesquisa
Reboque (towing / pushing)
Dragagem
Outras Atividades
Outro navios não-carga
Total
NO.
272
177
491
4
944
1 687
4
2
20
1 713
331
423
5
115
23
897
150
228
378
76
40
1 000 GT
25 819
2 494
10 307
3
38 623
78 857
168
107
219
79 351
3 253
32 920
72
4 804
796
41 845
15 636
6 222
21 858
591
3 973
1 000 CGT
8 724
1 670
7 023
8
17 425
33 304
97
44
135
33 580
2 849
15 803
89
2 669
486
21 896
12 219
4 450
16 669
781
4 062
1 000 DWT
48 582
4 011
16 657
2
69 252
143 618
322
188
296
144 424
4 683
34 891
61
1 750
959
42 344
11 756
6 862
18 618
125
311
% DWT
17,7%
1,5%
6,1%
0,0%
25,2%
52,2%
0,1%
0,1%
0,1%
52,5%
1,7%
12,7%
0,0%
0,6%
0,3%
15,4%
4,3%
2,5%
6,8%
0,0%
0,1%
53
75
139
19
0,0%
169
96
15
768
318
46
543
29
232
2 047
6 148
4 639
162
23
2 107
7 614
213
227
200
529
11 075
197 389
4 982
418
58
4 538
6 024
336
984
295
938
13 591
108 146
455
0
0
0
0
0
0
0
0
0
275 093
0,2%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
100,0%
Fonte: Sea Europa, Shipbuilding Market Monitoring 2014
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
55
Construção naval, manutenção e
equipamento
Em 2014, a China continua a ser o país com maior volume de encomendas de navios (37,6%), sendo
imediatamente seguida pela Coreia do Sul (28,9%) e pelo Japão (16,1%). Em quarto lugar, aparece a
União europeia 28 + Noruega com (6,7%).
Tabela 24: Carteira de encomendas por país, 31 de Dezembro 2014
País
Croácia
Alemanha
Itália
Holanda
Polónia
Roménia
Espanha
Outros EU-28
EU-28
Noruega
Rússia
Turquia
Outros
Outros Europeus
Japão
Coreia do Sul
China
Brasil
Índia
Indonésia
Malásia
Filipinas
Singapura
Taiwan
EUA
Vietname
Outros
Resto do Mundo
Total Mundial
NO.
30
28
26
73
66
82
48
41
394
42
48
124
11
225
941
865
2 454
163
123
109
169
83
50
40
124
181
227
1 269
6 148
1 000 GT
588
1 491
1 460
277
182
2 214
203
1 116
7 531
195
287
400
33
915
32 875
61 080
80 452
3 984
222
197
179
4 611
177
1 659
1 285
1 535
686
14 535
197 389
%
0,3%
0,8%
0,7%
0,1%
0,1%
1,1%
0,1%
0,6%
3,8%
0,1%
0,1%
0,2%
0,0%
0,5%
16,7%
30,9%
40,8%
2,0%
0,1%
0,1%
0,1%
2,3%
0,1%
0,8%
0,7%
0,8%
0,3%
7,4%
100,0%
1 000 CGT
412
1 444
1 633
412
330
1 215
336
1 152
6 934
313
338
667
59
1377
17 442
31 244
40 641
2 647
485
367
439
2 156
252
903
1 156
1 227
876
10 508
108 146
%
0,4%
1,3%
1,5%
0,4%
0,3%
1,1%
0,3%
1,1%
6,4%
0,3%
0,3%
0,6%
0,1%
1,3%
16,1%
28,9%
37,6%
2,4%
0,4%
0,3%
0,4%
2,0%
0,2%
0,8%
1,1%
1,1%
0,8%
9,7%
100,0%
Fonte: Sea Europa, Shipbuilding Market Monitoring 2014
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
56
Construção naval, manutenção e
equipamento
No final de 2014, mais de metade das novas encomendas de navios referem-se a navios de transporte de
granéis sólidos (54,1%), imediatamente seguidos pelas novas encomendas de tanques para transporte de
crude (petroleiros) (19,5%).
Tabela 25: Novas encomendas por tipos de navios, 2014
Tipos
Petroleiros (crude)
Petroleiros (petróleo)
Navio-tanque químico
Tankers
Granéis sólidos
Granéis sólidos / Petróleo
Outro granéis sólidos
Navios graneleiros (Bulk carriers)
Carga geral
Contentores
Carga refrigerada
Ro-Ro de carga
Outra carga seca
Cargas secas (Dry cargoes)
LNG Tanker
LPG Tanker
Navios tanque de gás (Gastankers)
Passageiro / Ro-Ro de carga
Passageiros (cruzeiros)
Outras embarcações de passageiros / ferries
Ferries / navios de passageiros
Barcos de pesca
Outro barcos de pesca
Fornecimento Offshore
Outro Offshore
Pesquisa
Reboque (towing / pushing)
Dragagem
Outras Atividades
Outro navios não-carga
Total
NO.
131
64
186
381
737
4
17
758
164
158
5
48
15
390
74
102
176
41
15
27
83
91
7
340
118
16
294
11
79
956
2 744
1 000 GT
12 395
1 032
3 164
16 591
35 336
168
61
35 565
1 431
12 035
72
1 352
539
15 429
7 624
3 017
10 641
323
1 806
18
2 147
111
9
943
1 363
65
139
49
179
2 858
83 230
1 000 CGT
4 198
654
2 497
7 349
14 765
97
68
14 930
1 233
5 724
89
799
323
8 168
5 961
2 106
8 067
418
1 802
47
2 267
311
24
1 987
1 410
107
561
88
323
4 811
45 592
1 000 DWT
23 416
1 678
4 976
30 070
64 494
322
89
64 905
2 094
12 600
61
432
596
15 783
5 681
3 343
9 024
63
147
4
214
0
0
0
0
0
0
0
0
0
119 998
% DWT
19,5%
1,4%
4,1%
25,1%
53,7%
0,3%
0,1%
54,1%
1,7%
10,5%
0,1%
0,4%
0,5%
13,2%
4,7%
2,8%
7,5%
0,1%
0,1%
0,0%
0,2%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
100,0%
Fonte: Sea Europa, Shipbuilding Market Monitoring 2014
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
57
Construção naval, manutenção e
equipamento
Tabela 26: Novas encomendas por país, 2014
País
Croácia
Alemanha
Itália
Holanda
Polónia
Roménia
Espanha
Outros EU-28
EU-28
Noruega
Rússia
Turquia
Outros Europeus
Japão
South Coreia
China
Brasil
Índia
Indonésia
Malásia
Filipinas
Singapura
Taiwan
EUA
Vietname
Outros
Resto do Mundo
Total Mundial
NO.
15
13
8
37
28
32
25
26
184
33
3
66
102
600
338
1 130
12
5
60
49
38
33
31
27
55
80
390
2 744
1 000 GT
395
581
629
79
87
824
92
751
3 438
133
22
170
325
19 397
24 697
32 475
45
4
62
20
1 933
89
293
200
146
107
2 899
83 231
%
0,5%
0,7%
0,8%
0,1%
0,1%
1,0%
0,1%
0,9%
4,1%
0,2%
0,0%
0,2%
0,4%
23,3%
29,7%
39,0%
0,1%
0,0%
0,1%
0,0%
2,3%
0,1%
0,4%
0,2%
0,2%
0,1%
3,5%
100,0%
1 000 CGT
245
559
668
143
162
456
160
780
3 173
221
35
301
557
10 256
12 588
16 900
89
11
135
79
787
134
227
185
239
232
2 118
45 592
%
0,5%
1,2%
1,5%
0,3%
0,4%
1,0%
0,4%
1,7%
7,0%
0,5%
0,1%
0,7%
1,2%
22,5%
27,6%
37,1%
0,2%
0,0%
0,3%
0,2%
1,7%
0,3%
0,5%
0,4%
0,5%
0,5%
4,6%
100,0%
Fonte: Sea Europa, Shipbuilding Market Monitoring 2014
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
58
Construção naval, manutenção e
equipamento
No final de 2014, 52,7% dos navios terminados em todo o mundo referiam-se a navios de transporte de
granéis sólidos, 20% dos navios terminados referem-se a navios de transporte de contentores, e 12,1%
tanques para transporte de crude (petroleiros).
Tabela 27: Construções completadas por tipos de navios, 2014
Tipos
Petroleiros (crude)
Petroleiros (petróleo)
Navio-tanque químico
Outro líquidos
Tankers
Granéis sólidos
Granéis sólidos / Petróleo
Auto-descarga a granel seco
Outro granéis sólidos
Navios graneleiros (Bulk carriers)
Carga geral
Contentores
Carga refrigerada
Ro-Ro de carga
Outra carga seca
Cargas secas (Dry cargoes)
LNG Tanker
LPG Tanker
Navios tanque de gás (Gastankers)
Passageiro / Ro-Ro de carga
Passageiros (cruzeiros)
Outras embarcações de passageiros / ferries
Ferries / navios de passageiros
Barcos de pesca
Outro barcos de pesca
Fornecimento Offshore
Outro Offshore
Pesquisa
Reboque (towing / pushing)
Dragagem
Outras Atividades
Outro navios não-carga
Total
NO.
50
114
162
6
332
576
2
2
35
615
179
206
4
86
8
483
30
53
83
56
7
43
106
157
18
385
116
24
492
12
127
1 331
2 950
1 000 GT
5 611
548
3 282
38
9 479
25 592
8
64
536
26 200
1 358
16 414
12
1 810
160
19 754
3 258
752
4 010
223
695
16
934
160
27
855
2 328
100
163
50
547
4 230
64 607
1 000 CGT
1 750
534
2 079
32
4 395
10 992
11
32
296
11 331
1 238
7 887
25
1 117
116
10 383
2 548
664
3 212
344
695
55
1 094
473
71
1 913
2 050
158
790
92
490
6 037
36 450
1 000 DWT
10 664
842
5 373
50
16 929
46 515
10
72
708
47 305
1 964
17 679
16
710
152
20 521
2 583
855
3 438
50
55
8
113
0
0
0
0
0
0
0
0
0
88 308
% DWT
12,1%
1,0%
6,1%
0,1%
19,2%
52,7%
0,0%
0,1%
0,8%
53,6%
2,2%
20,0%
0,0%
0,8%
0,2%
23,2%
2,9%
1,0%
3,9%
0,1%
0,1%
0,0%
0,1%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
100,0%
Fonte: Sea Europa, Shipbuilding Market Monitoring 2014
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
59
Construção naval, manutenção e
equipamento
Em 2014, a Ásia (China, Coreia do Sul e Japão), representou mais de 80% da produção de navios finalizada
nesse ano, nos níveis de 32,7%, 31,8% e 18,6% respetivamente.
Na União Europeia 28 + Noruega apenas se terminaram 6% da totalidade dos navios acabados a nível
mundial.
Tabela 28: Principais países em termos de construção naval (construções completadas), 2014
País
Croácia
Alemanha
Itália
Holanda
Polónia
Roménia
Espanha
Outros EU-28
EU-28
Noruega
Rússia
Turquia
Outros
Outro Europeus
Japão
Coreia do Sul
China
Brasil
Índia
Indonésia
Malásia
Filipinas
Singapura
Taiwan
EUA
Vietname
Outros
Resto do Mundo
Total Mundial
NO.
7
15
10
29
45
44
32
26
208
21
15
92
10
138
522
343
911
26
41
219
119
45
50
47
85
92
104
828
2 950
1 000 GT
41
519
312
108
136
326
69
130
1 641
67
53
175
23
318
13 421
22 580
22 715
212
96
197
76
1 878
97
600
293
375
108
3 932
64 607
%
0,1%
0,8%
0,5%
0,2%
0,2%
0,5%
0,1%
0,2%
2,5%
0,1%
0,1%
0,3%
0,0%
0,5%
20,8%
34,9%
35,2%
0,3%
0,1%
0,3%
0,1%
2,9%
0,2%
0,9%
0,5%
0,6%
0,2%
6,1%
100,0%
1 000 CGT
57
489
320
160
226
322
159
189
1 922
114
75
319
45
553
6 768
11 606
11 907
167
145
469
236
989
184
396
443
383
281
3 693
36 450
%
0,2%
1,3%
0,9%
0,4%
0,6%
0,9%
0,4%
0,5%
5,3%
0,3%
0,2%
0,9%
0,1%
1,5%
18,6%
31,8%
32,7%
0,5%
0,4%
1,3%
0,6%
2,7%
0,5%
1,1%
1,2%
1,1%
0,8%
10,1%
100,0%
Fonte: Sea Europa, Shipbuilding Market Monitoring 2014
Ranking incluído
no mapa da
economia do
mar.
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
60
Construção naval, manutenção e
equipamento
A Capacidade de produção de navios reduziu-se drasticamente na Europa 28 + Noruega, tendo aumentado
exponencialmente na China.
Na Ásia, países como o Japão e Coreia do Sul que assistiram a um aumento de capacidade de produção de
navios entre 2002 e 2008, desde 2008 que têm registado uma quebra nessa mesma capacidade de
produção.
Figura 13: Construções completadas em estaleiros globais (em CGT)
EU 28 +
Noruega
Japão
Coreia do
Sul
China
Outros
2002
2008
2014
Fonte: Sea Europa, Shipbuilding Market Monitoring 2014
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
61
Construção naval, manutenção e
equipamento
A China, Índia, Bangladesh e Paquistão, foram os países onde se registaram mais desmantelamentos de
navios de transporte de carga a granel.
A Índia foi o país que desmantelou mais navios de transporte de contentores.
O Paquistão foi o país que desmanteloumais petroleiros.
Tabela 29: Tonelagem vendida reportada para demolição, principais tipos de navios e países onde
foram demolidos, 2013 (Milhares de GT)
China
Índia Bangladesh Paquistão
Subcontinente
Indiano Turquia
(outros)
Outros
Total
Mundial
Petroleiros
748
791
994
2 680
278
57
296
5 844
Navios
graneleiros
3 524
2 934
4 222
1 335
132
241
277
12 665
Carga geral
332
930
202
99
12
332
306
2 211
795
3 195
888
22
119
77
128
5 223
249
63
6
29
35
382
13
75
23
40
13
53
218
13
127
115
943
3
190
1 429
171
42
322
49
10
758
973
1 336
29 052
Portacontentores
Transporte de
gás
Tanques
químicos
Offshore
Ferries e navios
de passageiros
Outros
Total
39
109
450
186
63
6 124
8 409
6 506
5 118
586
Nota: Navios mercantes de 100 GT e acima com propulsão.
Fonte: UNCTAD - Review of Maritime Transport 2014
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
62
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
63
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
64
Energia offshore
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
65
Energia offshore
Em 2004, a seguir ao Médio Oriente e à América do Norte, a Europa era a terceira maior região produtora
de petróleo e gás natural do mundo.
Em 2014, a Europa foi relegada para o 4º lugar, continuando o Médio Oriente a liderar esta produção,
seguido da América do Sul e seguido da América do Norte.
Tabela 30: Valor total provado de reservas de petróleo onshore e offshore por país
EUA
Canadá
México
Total América do Norte
Brasil
Equador
Venezuela
Outros Centro & Sul América
Total Centro & Sul América
Azerbaijão
Cazaquistão
Noruega
Rússia
Reino Unido
Outro Europa & Euroásia
Total Europa & Euroásia
Irão
Iraque
Kuweit
Oman
Qatar
Arábia Saudita
Emirados Árabes Unidos
Yemen
Outros Médio Oriente
Total Médio Oriente
Alrgélia
Angola
Egipto
Líbia
Nigéria
Sudão do Sul
Outros África
Total África
Austrália
China
Índia
Indonésia
Malásia
Vietname
Outros Ásia-Pacífico
Total Ásia-Pacífico
Total Mundo
Final de 2004
Milhões Barris
29,3
179,6
14,8
223,7
11,2
5,1
79,7
7,4
103,4
7,0
9,0
9,7
105,5
4,0
5,6
140,8
132,7
115,0
101,5
5,6
26,9
264,3
97,8
3,0
3,3
750,1
11,8
9,0
3,6
39,1
35,9
0
8,3
107,6
3,9
15,5
5,6
4,3
5,2
3,1
3,1
40,6
1366,2
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
Final de 2013
Milhões Barris
48,5
172,9
11,1
232,5
15,6
8,2
298,3
7,6
329,8
7,0
30,0
7,0
105,0
3,0
5,1
157,2
157,8
150,0
101,5
5,0
25,1
265,9
97,8
3,0
2,8
808,7
12,2
12,7
3,9
48,4
37,1
3,5
12,4
130,1
4,0
18,5
5,7
3,7
3,8
4,4
2,7
42,7
1701,0
Final de 2014
Milhões Barris
48,5
172,9
11,1
232,5
16,2
8,0
298,3
7,6
330,2
7,0
30,0
6,5
103,2
3,0
5,0
154,8
157,8
150,0
101,5
5,2
25,7
267,0
97,8
3,0
2,7
810,7
12,2
12,7
3,6
48,4
37,1
3,5
11,8
129,2
4,0
18,5
5,7
3,7
3,8
4,4
2,7
42,7
1700,1
Fonte: BP Statistical Review 2015
Quota total
mundial
2,9%
10,2%
0,7%
13,7%
1,0%
0,5%
17,5%
0,4%
19,4%
0,4%
1,8%
0,4%
6,1%
0,2%
0,3%
9,1%
9,3%
8,8%
6,0%
0,3%
1,5%
15,7%
5,8%
0,2%
0,2%
47,7%
0,7%
0,7%
0,2%
2,8%
2,2%
0,2%
0,7%
7,6%
0,2%
1,1%
0,3%
0,2%
0,2%
0,3%
0,2%
2,5%
100,0%
66
Energia offshore
Em 2014, mais de metade das reservas de gás mundiais comprovadas pertencem ao Irão e à Federação
Russa.
Tabela 31: Total reservas provadas de gás natural por país
Final de 2004
Trilião de metros
cúbicos
EUA
Final de 2013
Trilião de metros
cúbicos
Final de 2014
Trilião de metros
cúbicos
5,5
9,6
9,8
2
2,3
2,3
Total América do Norte
7,5
12,0
12,1
Venezuela
4,3
5,6
5,6
Outro América do Norte
EUA América
2,6
2,1
2,1
Total Centro & Sul América
7,0
7,7
7,7
Rússia
Turkmenistão
31,1
32,3
32,6
2,3
17,5
17,5
Outro Europa & Euroásia
9,3
7,7
7,7
Total Europa & Euroásia
42,7
57,5
58,0
Irão
27,5
34,0
34,0
Iraque
3,2
3,6
3,6
Qatar
25,4
24,7
24,5
6,8
8,2
8,2
Arábia Saudita
Emirados Árabes Unidos
6,1
6,1
6,1
Outro Médio Oriente
3,3
3,5
3,5
Total Médio Oriente
72,2
80,0
79,8
4,5
4,5
4,5
5,1
Argélia
Nigéria
5,2
5,1
Outros África
4,5
4,5
4,5
Total África
14,2
14,2
14,2
Austrália
2,3
3,7
3,7
China
1,5
3,5
3,5
Outros Ásia Pacífico
9,2
8,2
8,2
Total Ásia Pacífico
13,0
15,2
15,3
156,5
186,5
187,1
Total Mundo
Fonte: BP Statistical Review 2015
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
67
Energia offshore
Desde finais de 2014, que o preço do barril de petróleo brent se tem vindo a situar abaixo dos 100 USD,
situando-se em meados de 2015, ligeiramente acima dos 50 USD. A descida do preço do petróleo torna
mais difícil a rentabilidade das explorações offshore, que são mais caras do que as explorações onshore.
Tabela 32: Evolução do preço do Brent nos últimos 5 anos
Preço em
USD
52,21
63,59
65,56
66,78
55,11
62,58
52,99
57,33
70,15
85,86
94,67
103,19
106,02
112,36
109,41
Data
07-2015
06-2015
05-2015
04-2015
03-2015
02-2015
01-2015
12-2014
11-2014
10-2014
09-2014
08-2014
07-2014
06-2014
05-2014
Preço em
USD
108,07
107,76
109,07
106,4
110,8
109,69
108,84
108,37
114,01
107,7
102,16
100,39
102,37
110 02
111,38
Data
04-2014
03-2014
02-2014
01-2014
12-2013
11-2013
10-2013
09-2013
08-2013
07-2013
06-2013
05-2013
04-2013
03-2013
02-2013
Preço em
USD
115,55
111,11
111,23
108,7
112,39
114,57
104,92
97,8
101,87
119,47
122,88
122,66
110,98
107,38
110,52
Data
01-2013
12-2012
11-2012
10-2012
09-2012
08-2012
07-2012
06-2012
05-2012
04-2012
03-2012
02-2012
01-2012
12-2011
11-2011
Preço em
USD
109,56
102,76
114,85
116,74
112,48
116,73
125,89
117,36
111,8
101,01
94,75
85,92
83,15
82,31
74,64
Data
10-2011
09-2011
08-2011
07-2011
06-2011
05-2011
04-2011
03-2011
02-2011
01-2011
12-2010
11-2010
10-2010
09-2010
08-2010
Fonte: Bloomberg
Note: O preço corresponde ao último dia útil do mês.
Figura 14: Evolução do preço do brent nos últimos 5 anos
USD
140
120
100
80
60
40
20
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
01-06-2015
01-04-2015
01-02-2015
01-12-2014
01-10-2014
01-08-2014
01-06-2014
01-04-2014
01-02-2014
01-12-2013
01-10-2013
01-08-2013
01-06-2013
01-04-2013
01-02-2013
01-12-2012
01-10-2012
01-08-2012
01-06-2012
01-04-2012
01-02-2012
01-12-2011
01-10-2011
01-08-2011
01-06-2011
01-04-2011
01-02-2011
01-12-2010
01-10-2010
01-08-2010
0
68
Energia offshore
Noruega, Qatar e Arábia Saudita foram os três principais produtores de petróleo e gás offshore, no período
2010 a 2014.
Tabela 33: Petróleo e Gás Offshore Produção (Milhões Kbbl/d)
País
Noruega
Qatar
Arábia Saudita
México
Irão
Estados Unidos da América
Brasil
Nigéria
Angola
Reino Unido
Emirados Árabes Unidos
Malásia
Azerbaijão
Austrália
Indonésia
China
Índia
Egipto
Venezuela
Trindade e Tobago
Tailândia
Rússia
Vietnam
Guiné Equatorial
Holanda
Outros países
Total
2010
2011
2012
2013
2014
3 971,7
3 357,0
3 206,8
2 528,2
2 325,1
2 849,9
2 057,8
2 063,8
1 904,2
2 294,3
1 556,9
1 622,2
1 309,1
1 209,7
1 222,9
1 028,1
1 135,4
1 023,6
924,0
753,8
647,8
540,9
471,2
467,0
402,5
3 905,7
44 779,6
3 780,1
3 866,8
3 230,3
2 484,7
2 447,6
2 350,7
2 100,7
2 037,8
1 795,9
1 895,8
1 662,5
1 487,5
1 245,0
1 104,3
1 129,3
980,8
1 031,2
1 020,0
847,3
711,0
629,5
578,6
459,6
443,8
360,8
3 803,3
43 484,9
3 883,4
3 962,0
3 275,0
2 480,7
2 455,4
2 142,6
2 125,0
2 069,7
1 916,8
1 626,1
1 731,7
1 448,1
1 215,0
1 137,3
1 082,7
940,9
955,0
1 010,1
816,9
714,3
746,8
588,8
525,6
480,3
337,9
3.816,1
43.484,0
3 708,9
3 949,3
3 587,0
2 484,3
2 516,4
2 086,0
2 139,5
1 896,7
1 858,2
1 478,4
1 725,4
1 458,6
1 183,1
1 138,6
1 051,1
966,4
807,2
918,4
772,6
751,4
718,7
598,0
516,5
459,2
330,0
3 831,6
42 931,6
3 769,1
3 915,7
3 695,8
2 454,1
2 683,0
2 073,8
2 326,5
1 973,9
1 836,1
1 476,5
1 795,1
1 442,6
1 130,8
1 210,3
1 060,0
1 024,2
838,0
762,3
725,3
735,4
712,9
626,6
506,7
443,8
296,3
3 689,5
43 204,4
Total
19 113,2
19 050,8
16 995,0
12 432,1
12 427,6
11 502,9
10 749,5
10 041,8
9 311,2
8 771,2
8 471,6
7 459,0
6 083,0
5 800,2
5 546,0
4 940,4
4 766,8
4 734,4
4 086,0
3 666,0
3 455,6
2 932,9
2 479,6
2 294,1
1 727,5
19 046,3
217 884,4
Fonte: FLAD and Rystad Energy
Ranking incluído no
mapa da economia
do mar.
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
69
Energia offshore
A capacidade de energia eólica offshore no mundo é liderada por quatro países europeus (Reino Unido,
Dinamarca, Alemanha e Bélgica), os quais representam 85,9% da capacidade total instalada no mundo. Em
quinto lugar, a China representa 7,5% dessa mesma capacidade.
Tabela 34: Principais países com capacidade instalada em termos de eólica offshore, 2014
Total 2011
Reino Unido
Dinamarca
Alemanha
Bélgica
China
Holanda
Suécia
Japão
Filândia
Irlanda
Coreia
Espanha
Noruega
Portugal
EUA
Total
2 094
874
200
195
263
247
164
25
26
25
2
2
2
4 119
Total 2012
(MW)
2 948
921
280
380
390
247
164
25
26
25
5
2
2
5 415
Total 2013
Total 2014
3 681
1 271
520
572
429
247
212
50
26
25
5
5
2
2
0
7 047
4 494
1 271
1 049
713
658
247
212
50
26
25
5
5
2
2
0
8 759
Quota do Total
51,3%
14,5%
12,0%
8,1%
7,5%
2,8%
2,4%
0,6%
0,3%
0,3%
0,1%
0,1%
0,0%
0,0%
0,0%
100,0%
Fonte: Global Wind Report Market upData 2014
Ranking incluído no
mapa da economia
do mar.
Figura 15: Principais países com capacidade instalada
em termos de eólica offshore, 2014
MW
Figura 16: Capacidade acumulada anual,
2011 - 2014
5000
4500
4000
MW
3500
Capacidade acumulada 2013
10.000
3000
Capacidade acumulada 2014
8.000
8 759
7 047
2500
2000
6.000
1500
4.000
5 415
4 119
1000
500
0
2.000
0
2011
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
2012
2013
2014
70
Energia offshore
Figura 17: Distribuição das empresas de marés no mundo, 2014
Reino Unido
França
Holanda
Alemanha
Espanha
Suécia
Dinamarca
Não-UE
49%
UE
51%
Irlanda
Noruega
China
Índia
Coreia
Mauritânia
Japão
Austrália
Canadá
Estados Unidos da
América
Fonte: 2014 JRC Ocean Energy StatEUA Report
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
71
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
72
Segurança naval, pirataria e
desastres marítimos (derrames de
petróleo)
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
73
Segurança naval, pirataria e
desastres marítimos (derrames de
petróleo)
Em 2015, o país com maior número de equipamentos navais de grande porte (porta aviões, fragatas,
destroyers, corvettes e submarinos) é os EUA com 164, imediatamente seguido pela China com 163. A
Russia ocupa o terceiro lugar com 146 equipamentos navais de grande porte.
Tabela 35: Principais países em termos de frotas navais de guerra em 2015 (Soma do número de portaaviões, fragatas, destroyers, corvettes e submarinos)
Top 25
Ano 2015
1
2
3
4
5
6
EUA
China
Rússia
Coreia do Norte
Índia
Japão
7
República da Coreia
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
Irão
Turquia
França
Indonésia
Itália
Reino Unido
Taiwan
Grécia
Brasil
Alemanha
Austrália
Egipto
Vietname
Peru
Tailândia
Paquistão
Singapura
Canadá
Total
(Porta-aviões + Fragatas + Destroyers + Corvettes + Submarinos)
164
163
146
76
66
61
55
41
37
35
34
31
30
30
25
21
20
19
19
19
19
18
18
18
17
Fonte: Global Firepower – September 2015
Ranking incluído no
mapa da economia
do mar.
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
74
Segurança naval, pirataria e
desastres marítimos (derrames de
petróleo)
Somália, Nigéria e Indonésia, são os países com a maior intensidade de ataques de piratas no período
2010 a 2014.
Tabela 36: Principais localizações de ataques de piratas (2010 – 2014)
Localizações
Sudeste Asiático
Extremo Oriente
Subcontinente Índiano
América do Sul
África
Indonésia
Malásia
Estreito de Singapura
Outros Ásia
Mar do Sul da China
Vietname
Outros Extremo Oriente
Bangladesh
Índia
Brasil
Colômbia
Equador
Guiana
Haiti
Peru
Venezuela
Outros América do Sul
Benin
Egipto
Guiné
Gulf of Aden a
Costa do Marfim
Nigéria
Mar Vermelho a
Somália a
Togo
Congo
Outros África
Resto do Mundo
Total
2010
40
18
3
9
31
12
1
23
5
9
3
3
2
5
10
7
1
0
2
6
53
4
19
25
139
0
1
10
4
445
2011
46
16
11
7
13
8
2
10
6
3
4
6
1
2
2
4
3
20
3
5
37
1
10
39
160
6
3
9
2
439
2012
81
12
6
5
2
4
1
11
8
1
5
4
0
2
3
0
2
2
7
3
13
5
27
13
49
15
4
12
0
297
2013
106
9
9
4
4
9
0
12
14
1
7
3
2
0
4
0
1
0
7
1
6
4
31
2
7
7
3
11
0
264
2014
100
24
8
9
1
7
0
21
13
1
2
0
1
0
0
1
0
0
0
0
4
3
18
4
3
2
7
14
2
245
Total
373
79
37
34
51
40
4
77
46
15
21
16
6
9
19
12
7
22
19
15
113
17
105
83
358
30
18
56
8
1 690
Fonte: ICC International Maritime Bureau - Piracy e Armed Robbery Against Ships
Todos os ataques assinalados com "a" são atribuídos a piratas da Somália.
Ranking incluído no
mapa da economia
do mar.
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
75
Segurança naval, pirataria e
desastres marítimos (derrames de
petróleo)
Entre 2010 e 2014 assistimos a uma tendência para a diminuição dos ataques de piratas no mar.
Dos 1690 ataques registados entre 2010 e 2014, apenas 317 não tiveram consequências mais graves. Sendo
que em 931 vezes, os piratas conseguiram entraram a bordo dos navios. Em 159 dos ataques registaram-se
raptos de pessoas.
Tabela 37: Comparações do tipo de ataques (2010 – 2014)
Categoria
2010
2011
2012
2013
2014
Total
89
105
67
28
28
317
Embarque
196
176
174
202
183
931
Alvejado
107
113
28
22
13
283
53
45
28
12
21
159
445
439
297
264
245
1 690
Tentiva
Sequestro
Total
Fonte: ICC International Maritime Bureau - Piracy e Armed Robbery Against Ships
Entre 2010 e 2013, assistimos a uma redução do nível de violência dos ataques de piratas sobre as
tripulações dos navios, sendo que entre 2013 e 2014, esse nível de violência voltou a aumentar.
Entre 2010 e 2014, cerca de 3.670 pessoas foram alvo de ataques de pirataria marítima, sendo que mais de
3.300 foram feitas refém e 27 foram mortas.
Tabela 38: Tipos de violência aplicados à tripulação (2010 – 2014)
Tipos de Violência
Assaltados
2010
2011
2012
2013
2014
Total
6
6
4
0
1
17
Reféns
1 174
802
585
304
442
3 307
Feridos
37
42
28
21
13
141
Raptados
27
10
26
36
9
108
Mortos
8
8
6
1
4
27
Desaparecidos
0
0
0
1
1
2
Ameaçados
Total
18
27
13
10
9
77
1 270
895
662
373
479
3 679
Fonte: ICC International Maritime Bureau - Piracy e Armed Robbery Against Ships
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
76
Segurança naval, pirataria e
desastres marítimos (derrames de
petróleo)
Em 2014, os tipos de navios que são mais alvo de ataques de piratas são os navios de transporte de
produtos químicos e os navios de transporte de produtos a granel.
Tabela 39: Tipos de navios atacados 2010-2014
Tipo
2010
2011
2012
2013
2014
Total
Graneleiro
80
100
66
53
55
354
Contentor
74
62
39
30
20
225
Carga geral
63
35
15
17
14
144
Tanque de química / Produto
96
100
76
82
86
440
Petroleiro de crude
43
61
32
39
24
199
Traineira / Pesca
19
11
5
2
3
40
Rebocador
20
32
23
18
7
100
Outro
50
38
41
23
36
188
445
439
297
264
245
1 690
Total de final de ano
Fonte: ICC International Maritime Bureau - Piracy e Armed Robbery Against Ships
Dos 245 navios atacados em 2014, 44 tinham bandeira do Panamá, 36 das Ilhas Marshall e 32 d Singapura.
Tabela 40: Nacionalidades dos navios atacados 2010 - 2014
País Proprietário
2010
2011
2012
2013
2014
Total
Antigua Barbuda
24
16
5
7
5
57
Bahamas
10
11
16
7
4
48
Hong Kong (SAR)
18
21
17
20
16
92
Libéria
57
57
45
43
20
222
Malásia
14
14
12
10
9
59
Malta
19
25
8
8
6
66
Ilhas Marshall
36
45
21
31
36
169
Panamá
82
71
49
32
44
278
Singapura
40
32
43
39
32
186
Outros
145
147
81
67
73
513
Total de final de ano
445
439
297
264
245
1 690
Fonte: ICC International Maritime Bureau - Piracy e Armed Robbery Against Ships
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
77
Segurança naval, pirataria e
desastres marítimos (derrames de
petróleo)
Acidentes, envolvendo derrames de petróleo, têm vindo a acontecer ao longo do tempo, um pouco por todo
o mundo.
Tabela 41: Localização dos grandes derramamentos de petróleo transportado, desde 1967
Top 20
Nome do navio
Ano
Localização
1
Atlântico Empress
1979
Off Tobago, Índias Ocidentais
Tamanho do
derramamento
(milhares de
toneladas)
287
2
ABT Summer
1991
700 nautical miles off, Angola
260
3
Castillo de Bellver
1983
Off Saldanha Bay, África do Sul
252
4
Amoco Cadiz
1978
Off Brittany , França
223
5
Haven
1991
Genova, Itália
144
6
Odyssey
1988
700 nautical miles off Nova Scotia, Canadá
132
7
Torrey Canyon
1967
Scilly Isles, Reino Unido
119
8
Sea Star
1972
Golfo de Oman
115
9
Irenes Serenidade
1980
Navarino Bay , Grécia
100
10
Urquiola
1976
La Coruna, Espanha
100
11
Hawaiian Patriot
1977
300 nautical miles off Honolulu, Austrália
95
12
Independenta
1979
BosphorEUA, Turquia
94
13
Jakob Maersk
1975
Porto, Portugal
88
14
Braer
1993
Shetle Isles, Reino Unido
85
15
Aegean Sea
1992
La Coruna, Espanha
74
16
Sea Empress
1996
72
17
Khark 5
1989
Milford Haven, Reino Unido
120 nautical miles off Atlântico, Costa de
Marrocos
18
Nova
1985
Off Kharg Isle, Golfo do Irão
70
19
Katina P
1992
Off Maputo, Moçambique
67
20
Prestige
2002
Off Galicia, Espanha
63
70
Fonte: ITOPF – Oil Tanker Spill Statistics 2014
Tabela 42: Outros derrames relevantes no mar
1
Descrição
Ano
Localização
Deepwater Horizon
2010
Golfo do México
2
Ixtoc 1 Oil Well
1979
Bay of Campeche, México
3
Nowruz Oil Field
1983
Golfo Pérsico
Fonte: The Telegraph
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
78
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
79
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
80
Pescas e Aquicultura
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
81
Pescas e Aquicultura
Entre 2002 e 2012, num cenário de crescimento da população mundial, verificou-se um aumento do
consumo de pescado e de restantes produtos alimentares do mar per capita. Em 2002, o consumo per
capita era de 16 kg, tendo passado para um consumo per capita de 19,2 Kg em 2012. Este aumento do
consumo per capita foi conseguido pelo aumento da produção em Aquicultura. A produção em Aquicultura
onshore e offshore, em 2002, atingiu, respetivamente, cerca de 24 e 16,4 milhões de toneladas, enquanto
que, em 2012, atingiu uma produção de 41,9 e 24,7 milhões de toneladas. As capturas de pescado no mar
embora continuem a representar o maior contributo no fornecimento de peixe, não têm crescido nos
últimos anos.
Tabela 43: Produção e consumo mundial da pesca e aquicultura
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
(Milhões de toneladas)
Producão
Interior
Captura
Aquicultura
Total Interior
Marinho
Captura
Aquicultura
Total marinho
Total Captura
Total Aquicultura 1
Total Mundo Pescado
8,7
24,0
32,7
9,0
25,5
34,4
8,9
27,8
36,7
9,7
29,6
39,3
10,1
31,6
41,7
10,1
29,9
40,0
10,3
32,4
42,7
10,5
34,3
44,8
11,3
36,8
48,1
11,1
38,7
49,8
11,6
41,9
53,5
84,5
16,4
100,9
93,2
40,4
133,6
81,5
17,2
98,7
90,5
42,7
133,2
85,7
18,1
103,8
94,6
45,9
140,5
84,5
18,9
103,4
94,2
48,5
142,7
81,9
20,1
102,0
92,0
51,7
143,6
80,7
20,0
100,7
90,8
49,9
140,7
79,9
20,5
100,4
90,1
52,9
143,1
79,6
21,4
101,0
90,1
55,7
145,8
77,8
22,3
100,1
89,1
59,0
148,1
82,6
23,3
105,9
93,7
62,0
155,7
79,7
24,7
104,4
91,3
66,6
158,0
100,7
32,9
6,3
103,4
29,8
6,4
104,5
36,0
6,4
107,1
35,6
6,5
110,4
33,3
6,6
117,3
23,4
6,7
120,9
22,2
6,8
123,7
22,1
6,8
128,2
19,9
6,9
131,2
24,5
7,0
136,2
21,7
7,1
16,0
16,3
16,2
16,4
16,7
17,6
17,9
18,1
18,5
18,7
19,2
Utilização 1
Consumo humano
Para fins não alimentares
População (mil milhões)
Fornecimento de pescado
alimentar per capita (Kg)
1
Valores de 2012 são estimados.
Fonte: FAO - The State of the World Fisheries and Aquaculture in 2014
Figura 18: Captura total, total de aquicultura e pesca total mundial (Milhões de toneladas)
180
160
140
120
Total Captura
100
80
Total Aquicultura
60
Pesca total mundial
40
20
0
2002
2003
2004
2005
2006
2007
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
2008
2009
2010
2011
2012
82
Pescas e Aquicultura
Os dez principais países ano nível da pesca, encabeçados pela China, com 17,4% das capturas, representam
cerca de 60% do total da pesca global.
Tabela 44: Principais países em termos de pesca (captura marinha)
2012
País
Ranking
1
China
2
Indonésia
3
EUA
4
Peru
5
Rússia
6
Japão
7
Índia
8
Chile
9
Vietname
10
Myanmar
11
Noruega
12
Filipinas
13
República da Coreia
14
Tailândia
15
Malásia
16
México
17
Islândia
18
Marrocos
Total 18 principais países
Resto do mundo
Total mundial
Quota 18 principais países (Percentagem)
2003
2011
2012
(Milhões de toneladas)
12,2
13,5
13,9
4,3
5,3
5,4
4,9
5,1
5,1
6,1
8,2
4,8
3,1
4,0
4,1
4,6
3,7
3,6
3,0
3,3
3,4
3,6
3,1
2,6
1,6
2,3
2,4
1,1
2,2
2,3
2,5
2,3
2,1
2,0
2,2
2,1
1,6
1,7
1,7
2,7
1,6
1,6
1,3
1,4
1,5
1,3
1,5
1,5
2,0
1,1
1,4
0,9
1,0
1,2
58,8
63,5
60,7
20,9
19,1
19
79,7
82,6
79,7
73,8
76,8
76,2
Peso
Variação
2012
2003/2012
(Percentagem)
(Percentagem)
17,4%
13,6%
6,8%
27,0%
6,4%
4,0%
6,0%
-20,6%
5,1%
31,6%
4,5%
-21,9%
4,3%
15,1%
3,2%
-28,8%
3,0%
46,8%
2,9%
121,4%
2,7%
-15,6%
2,7%
4,6%
2,1%
0,7%
2,0%
-39,2%
1,8%
14,7%
1,8%
16,7%
1,8%
-27,0%
1,5%
26,3%
76,2%
3,3%
23,8%
-9,2%
100,0%
0,0%
Fonte: FAO - The State of the World Fisheries and Aquaculture in 2014
Milhões de toneladas
Figura 19: Captura marinha: principais países produtores
16
14
12
10
8
6
4
2
0
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
Ranking incluído no
mapa da economia
do mar.
2003
2012
83
Pescas e Aquicultura
O Oceano Pacífico é o oceano onde a maior parte da pesca é realizada, representando cerca de 59% do
Total.
Tabela 45: Captura marinha: principais zonas de pesca
Nome zona de pesca (código zona)
2003
2011
Peso
2012
2012
(Milhões de toneladas)
2,3
10,3
1,8
3,6
1,5
2,0
1,7
4,4
5,3
19,9
2,9
10,8
1,8
0,7
10,6
0,1
79,7
Atlântico Noroeste (21)
Atlântico Nordeste (27)
Atlântico Centro-Oeste (31)
Atlântico Oriental e Central (34)
Mar Negro, Mediterrâneo (37)
Atlântico Sudoeste (41)
Atlântico Sudeste (47)
Oceano Índico Ocidental (51)
Índias Orientais (57)
Pacífico Noroeste (61)
Pacífico Nordeste (67)
Pacífico Centro-Oeste (71)
Pacífico Oriental e Central (77)
Pacífico Sudoeste (81)
Pacífico Sudeste (87)
Ártico e áreas antárticas (18, 48, 58, 88)
Total mundial
2,0
8,0
1,5
4,3
1,4
1,8
1,3
4,2
7,1
21,4
3,0
11,6
1,9
0,6
12,3
0,2
82,6
Variação
2003/2012
(Percentagem) (Percentagem)
2,0
8,1
1,4
4,0
1,3
1,9
1,6
4,5
7,4
21,5
2,9
12,1
1,9
0,6
8,3
0,2
79,7
2,5%
10,2%
1,8%
5,1%
1,6%
2,4%
2,0%
5,7%
9,3%
26,9%
3,7%
15,2%
2,4%
0,8%
10,4%
0,2%
100,0%
-13,8%
-21,1%
-17,4%
14,3%
-13,3%
-5,5%
-10,0%
1,9%
38,7%
8,0%
0,0%
11,5%
9,7%
-17,7%
-21,4%
25,4%
0,0%
Fonte: FAO - The State of the World Fisheries and Aquaculture in 2014
Figura 20: Captura marinha: principais zonas de pesca
Ártico e áreas antárticas ( 18 de 48 58 88 )
Pacífico Sudeste ( 87)
Pacífico Sudoeste (81)
Pacífico Oriental e Central (77)
Pacífico Centro-Oeste (71)
Pacífico Nordeste ( 67)
Pacífico Noroeste (61)
Índias Orientais (57)
Oceano Índico Ocidental ( 51)
Atlântico Sudeste ( 47)
Atlântico Sudoeste (41)
Mar Negro, Mediterrâneo (37)
Atlântico Oriental e Central (34)
Atlântico Centro-Oeste (31)
Atlântico Nordeste (27)
Atlântico Noroeste (21)
2012
2003
0
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
5
10
15
20
25
84
Pescas e Aquicultura
As quinze principais espécies pescadas representam cerca de 1/3 do de pesca.
Tabela 46: Captura marinha: principais espécies
2012
Ranking
2003
Nome científico
2011
2012
Nome português
1
Engraulis ringens
Biqueirão, anchoveta
Theragra
2
Paloco do Alaska
chalcogramma
3
Katsuwonus Pelamis Bonito
4
Sardinella spp. 1
Sardinela
5
Clupea harengus
Arenque
6
Scomber Japonicus Cavala
7
Decapterus spp. 1
Charro
8
Thunnus Albacares
Albacora, Galha-a-ré
9
Engraulis Japonicus Anchoveta-do-japão
10
Trichiurus Lepturus
Peixe-espada-branco
11
Gadus morhua
Bacalhau
12
Sardina Pilchardus
Sardinha
13
Mallotus villosus
Capelim
14
Dosidicus gigas
Pota-de-Humbolt
15
Scomberomorus spp. 1 Serra-real
Total 15 principais espécies e género
Resto do mundo
Total mundial
Quota das 15 principais espécies e género
(Percentagem)
(Milhões de toneladas)
Peso
2012
Variação
2003/2012
(Percentagem) (Percentagem)
6,2
8,3
4,7
5,9%
-24,4%
2,9
3,2
3,3
4,1%
13,3%
2,2
2,1
2,0
1,8
1,4
1,5
1,9
1,3
0,8
1,1
1,1
0,4
0,7
27,4
52,3
79,7
2,6
2,3
1,8
1,7
1,4
1,2
1,3
1,3
1,1
1,0
0,9
0,9
0,9
29,9
52,7
82,6
2,8
2,3
1,8
1,6
1,4
1,4
1,3
1,2
1,1
1,0
1,0
1,0
0,9
26,8
52,9
79,7
3,5%
2,9%
2,3%
2,0%
1,8%
1,7%
1,6%
1,5%
1,4%
1,3%
1,3%
1,2%
1,1%
33,6%
66,4%
100%
28,0%
14,2%
-5,6%
-13,4%
0,2%
-9,8%
-31,8%
-1,1%
31,3%
-3,1%
-12,0%
136,4%
30,3%
-1,8%
1,0%
0,0%
34,4
36,1
33,6
Nota: nei = not elsewhere included.
1 As capturas de espécies individuais foram adicionadas aos reportados para o género.
Fonte: FAO - The State of the World Fisheries and Aquaculture in 2014
Milhões de toneladas
Figura 21: Captura marinha: princípais especies
7
6
5
4
3
2
1
0
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
2003
2012
85
Pescas e Aquicultura
No mundo a captura de pescado em águas interiores é também liderada pela China
Tabela 47: Captura marinha em águas interiores: principais países produtores
2012
Ranking
País
2003
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
China
Índia
Myanmar
Bangladesh
Cambodja
Ugea
Indonésia
República Unida da Tanzania
Nigéria
Brasil
Rússia
Egipto
Tailândia
República Democrática do
14
Congo
15
Vietname
Total 15 principais países
Resto do mundo
Total mundial
Quota 15 principais países
(Percentagem)
2011
2012
(Milhões de toneladas)
2,1
2,2
0,8
1,1
0,3
1,2
0,7
1,1
0,3
0,4
0,2
0,4
0,3
0,4
0,3
0,3
0,2
0,3
0,2
0,2
0,2
0,2
0,3
0,3
0,2
0,2
2,3
1,5
1,2
1,0
0,4
0,4
0,4
0,3
0,3
0,3
0,3
0,2
0,2
Peso
Variação
2012
2003/2012
(Percentagem)
(Percentagem)
7,6%
19,8%
92,8%
12,6%
329,6%
10,7%
34,9%
8,2%
45,4%
3,9%
68,6%
3,5%
27,5%
3,4%
4,3%
2,7%
78,3%
2,7%
16,9%
2,3%
37,7%
2,3%
-23,5%
2,1%
12,1%
1,9%
0,2
0,2
0,2
1,8%
-7,1%
0,2
6,6
2
8,6
0,2
8,8
2,3
11,1
0,2
9,2
2,4
11,6
1,7%
79,5%
20,5%
100%
-2,6%
40,2%
18,3%
35,1%
76,6
78,7
79,5
Fonte: FAO - The State of the World Fisheries and Aquaculture in 2014
Figura 22: Captura marinha em águas interiores: principais países produtores em 2012 (Em
percentagem)
China
Índia
Myanmar
Bangladesh
Cambodja
Uganda
Indonésia
República Unida do Congo
Nigéria
Brasil
Rússia
Egipto
Tailândia
República Democrática do Congo
Vietnam
Resto do Mundo
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
86
Pescas e Aquicultura
A Ásia representa, em 2012, 88% da aquicultura mundial. Sendo o principal continente responsável pelo
grande crescimento da aquicultura a nível global.
Tabela 48: Produção de aquicultura por região: quantidade da produção total mundial
2000
Grupos e países seleccionados
2010
2012
África
Norte de África
África Sub-sariana
Américas
Caraíbas
América Latina
América do Norte
Ásia
China
Ásia Central e Oeste
Sul e Leste da Ásia (excluíndo China)
(Milhões de toneladas)
0,40
1,29
0,34
0,93
0,06
0,36
1,42
2,58
0,04
0,04
0,80
1,89
0,58
0,66
28,42
52,44
21,52
36,73
0,12
0,26
6,78
15,44
1,49
1,03
0,45
3,19
0,03
2,57
0,59
58,89
41,11
0,31
17,48
Europa
União Europeia (28)
Outros países europeus
Ocêania
Mundo
2,05
1,40
0,65
0,13
32,42
2,88
1,26
1,62
0,18
66,63
2,55
1,28
1,27
0,19
59,04
Peso
Variação
2012
2000/2012
(Percentagem) (Percentagem)
2,2%
272%
1,5%
200%
0,7%
716%
4,8%
124%
0,0%
-28%
3,9%
221%
0,9%
2%
88,4%
107%
61,7%
91%
0,5%
153%
26,2%
158%
4,3%
1,9%
2,4%
0,3%
100%
40%
-10%
149%
52%
106%
Nota: Informação exclui plantas aquáticas e produção não alimentar. Os valores de 2012 são estimados. Normalmente, os dados estatísticos da FAO incluem o Chipre na Ásia,
no entanto, neste caso, colocaram na União Europeia.
Fonte: FAO - The State of the World Fisheries and Aquaculture in 2014
Figura 23: Produção de aquicultura por região:
quantidade de produção total mundial (Milhões
de toneladas), 2000 e 2012
60
50
2000
40
2012
Figura 24: Produção de aquicultura por região:
quantidade da produção total Mundial (Em
percentagem) de 2012
África
Américas
30
20
Ásia
10
Europa
0
África
Américas
Ásia
Europa
Ocêania
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
Ocêania
87
Pescas e Aquicultura
A aquicultura interior é a principal contribuidora para o crescimento da aquicultura e a China é o país mais
relevante representando 61,7% da produção global de aquicultura.
Tabela 49: Principais países em termos de aquicultura, por 15 maiores produtores e principais grupos de
espécies criadas, 2012
Peixe
Produtor
China
Índia
Vietname
Indonésia
Bangladesh
Noruega
Tailândia
Chile
Egipto
Myanmar
Filipinas
Brasil
Japão
República da
Coreia
EUA
Top 15 sub-total
Resto do Mundo
Mundo
Aquicultura
Interior
Mariculture
(Milhões de toneladas)
23,34
3,81
2,09
2,10
1,53
0,00
0,38
0,06
1,02
0,82
0,31
0,61
0,03
1,03
0,08
0,05
0,58
0,06
1,32
0,02
0,76
…
0,00
0,36
…
0,25
0,01
0,08
0,19
36,30
2,30
38,60
0,02
4,62
0,93
5,55
Outras espécies a
Total nacional
(Milhões de toneladas)
16,74
0,32
0,95
0,39
0,14
0,00
0,83
0,25
0,00
0,06
0,12
0,10
0,35
0,39
0,21
20,84
1,64
22,48
Quota do Total
Mundial
41,11
4,21
3,09
3,07
1,73
1,32
1,23
1,07
1,02
0,89
0,79
0,71
0,63
(Percentagem)
61,7%
6,3%
4,6%
4,6%
2,6%
2,0%
1,9%
1,6%
1,5%
1,3%
1,2%
1,1%
1,0%
0,48
0,7%
0,42
61,76
4,87
66,63
0,6%
92,7%
7,3%
100%
Nota: O símbolo "..." significa que os dados de produção não estão disponíveis ou o volume de produção é considerado como insignificantemente baixo.
a A coluna outras espécies inclui bivalves, moluscos e outras espécies.
Fonte: FAO - The State of the World Fisheries and Aquaculture in 2014
Figura 25: Quota de mercado dos 15 maiores produtores de aquicultura, 2012 (Em percentagem)
China
Índia
Vietnam
Indonésia
Bangladesh
Noruega
Tailândia
Chile
Egipto
Myanmar
Filipinas
Brasil
Japão
República da Coreia
EUA
Resto do mundo
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
Ranking incluído no
mapa da economia
do mar.
88
Pescas e Aquicultura
A Ásia é responsável pela produção de mais de 90% da Aquicultura de algas.
Tabela 50: Produção de plantas aquáticas em aquicultura, no mundo e grandes produtores selecionados
2000
2010
(Milhões de toneladas)
6,94
11,09
China
Peso
Variação
2012
2000/2012
(Percentagem)
(Percentagem)
12,83
54,0%
84,9%
2012
Indonésia
0,21
3,92
6,51
27,4%
3074,5%
Filipinas
0,71
1,80
1,75
7,4%
147,7%
República da Coreia
0,37
0,90
1,02
4,3%
173,0%
Japão
0,53
0,43
0,44
1,9%
-16,7%
Malásia
0,02
0,21
0,33
1,4%
1955,8%
Zanzibar (Tanzânia)
0,05
0,13
0,15
0,6%
202,3%
Ilhas Salomão
Sub-total
…
0,01
0,01
0,0%
…
8,82
18,48
23,06
97,0%
161,4%
Resto do Mundo
0,49
0,53
0,72
3,0%
48,1%
Mundo
9,31
19,01
23,78
100,0%
155,5%
Nota: A Coreia do Norte e o Vietname são dos maiores produtores de aquicultura de algas. No entanto, o facto de não disporem de estatísticas fiáveis fez com que fossem
incluídos no resto do Mundo.
... = informação não disponível.
Fonte: FAO - The State of the World Fisheries and Aquaculture in 2014
Figura 26: Produção de aquicultura de plantas
aquáticas, no mundo, por país (Milhões de
toneladas), 2000 e 2012
China
14
12
10
8
Figura 27: Produção mundial de aquicultura de
plantas aquáticas de criação e grandes produtores
selecionados, 2012 (Em percentagem)
2000
2012
6
4
Indonésia
Filipinas
República da
Coreia
Japão
2
Malásia
0
Tanzânia
Ilhas Salomão
Resto do mundo
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
89
Pescas e Aquicultura
Os pescadores e aquicultores asiáticos representam, em 2012, 84% do emprego neste setor, sendo de
destacar, para além do crescimento registado neste continente (23,7%), entre 2000 e 2012, o crescimento
em África (41%), o crescimento na América Latina (26,9%) e o decréscimo na Europa (-16,9%).
Tabela 51: Pescadores e piscicultores, por região
2000
2010
2012
(Milhares)
África
Ásia
Europa
América Latina e Caraíbas
América do Norte
Ocêania
Mundo
Dos quais, aquicultores
África
Ásia
Europa
América Latina e Caraíbas
América do Norte
Ocêania
Mundo
Peso
2012
Variação
2000/2012
(percentagem)
(percentagem
4 175
39 646
779
1 774
346
126
46 845
5 027
49 345
662
2 185
324
124
57 667
5 885
49 040
647
2 251
323
127
58 272
10,1%
84,2%
1,1%
3,9%
0,6%
0,2%
100%
41,0%
23,7%
-16,9%
26,9%
-6,6%
0,8%
24,4%
91
12 211
103
214
6
5
12 632
231
17 915
102
248
9
5
18 512
298
18 175
103
269
9
6
18 861
1,6%
96,4%
0,5%
1,4%
0,0%
0,0%
100%
227,5%
48,8%
0,0%
25,7%
50,0%
20,0%
49,3%
Nota: Algumas estatísticas entregues à FAO, em particular para 2011-2012, são estimativas previsionais.
Fonte: FAO - The State of the World Fisheries and Aquaculture in 2014
Figura 28: Pescadores e piscicultores, por região
África
Ásia
Europa
América Latina e
Caraíbas
América do Norte
Ocêania
Circum-navegação
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90
Pescas e Aquicultura
A Ásia representa, em 2012, 72% das embarcações motorizadas de pesca.
Figura 29: Distribuição dos navios de pesca motorizados, por região, 2012
Ásia 72%
América Latina
e Caraíbas 9%
África 6%
Europa 4%
América do Norte 4%
Oriente Próximo 4%
Pacífico e Ocêania 1%
Fonte: FAO - The State of the World Fisheries and Aquaculture in 2014
Circum-navegação
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Pescas e Aquicultura
De 1974 a 2011, verificou-se um aumento da pressão sobre os stocks de peixe, fazendo com que o número
de espécies com excesso de pesca ou no limite da pesca aceitável tenha aumentado significativamente.
Figura 30: Tendências globais no estado das populações de peixes marinhos, 1974 - 2011
Percentagem do stock avaliado
100
90
Exploração excessiva
80
70
60
50
No limite da pesca aceitável
40
30
20
Subaproveitadas
10
0
74
78
82
86
Níveis biologicamente insustentáveis
90
94
98
02
06
11
Níveis biologicamente sustentáveis
Fonte: FAO - The State of the World Fisheries and Aquaculture in 2014
Circum-navegação
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Pescas e Aquicultura
A China é o país mais exportador de produtos da fileira alimentar do mar, enquanto que o Japão é o país
mais importador.
Tabela 52: 10 principais exportadores e importadores de produtos da fileira do pescado
2002
2012
(milhões de dólares)
Exportadores
China
Noruega
Tailândia
Vietname
EUA
Chile
Canadá
Dinamarca
Espanha
Holanda
Top 10 sub-total
Total do resto do mundo
Total mundial
Importadores
Japão
EUA
China
Espanha
França
Itália
Alemanha
Reino Unido
República da Coreia
China Hong Kong SAR
Top 10 sub-total
Total do resto do mundo
Total mundial
Crescimento Anual
%
4 485
3 569
3 698
2 037
3 260
1 867
3 044
2 872
1 889
1 803
28 525
29 776
58 301
18 228
8 912
8 079
6 278
5 753
4 386
4 213
4 139
3 927
3 874
67 788
61 319
129 107
15,1%
9,6%
8,1%
11,9%
5,8%
8,9%
3,3%
3,7%
7,6%
7,9%
9,0%
7,5%
8,3%
13 646
10 634
2 198
3 853
3 207
2 906
2 420
2 328
1 874
1 766
44 830
17 323
62 153
17 991
17 561
7 441
6 428
6 064
5 562
5 305
4 244
3 739
3 664
77 998
51 390
129 388
2,8%
5,1%
13,0%
5,3%
6,6%
6,7%
8,2%
6,2%
7,2%
7,6%
5,7%
11,5%
7,6%
Fonte: FAO - The State of the World Fisheries and Aquaculture in 2014
Circum-navegação
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Pescas e Aquicultura
A África e a América Latina são as regiões do planeta com menor consumo per capita de pescado e outros
produtos do mar.
Tabela 53: Fornecimento de peixe alimentar per capita, por continente e agrupamento
económico em 2010
Mundo
Mundo (exceto China)
África
América do Norte
Améric Latina e Caraíbas
Ásia
Europa
Oceânia
Países Industrializados
Outros Países Desenvolvidos
Países Menos Desenvolvidos
Outros Países Desenvolvidos
LIFDCs - Low-income food-deficit countries.
Fornecimento per capita de produtos
alimentares do mar
(kg/year)
18,9
15,4
9,7
21,8
9,7
21,6
22,0
25,4
27,4
13,5
11,5
18,9
10,9
Fonte: FAO - The State of the World Fisheries and Aquaculture in 2014
Circum-navegação
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Pescas e Aquicultura
Desde 1970 que a Aquicultura tem aumentado a sua importância relativa na fileira alimentar do mar, tendo
atingido, em termos de alimentação humana, um peso semelhante ao da pesca, no ano de 2011.
Figura 31: Contribuição relativa das pescas e da aquicultura para o consumo de peixe
Percentagem de abastecimento alimentar da fileira do pescado (kg / capita)
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
1970
1976
1982
1988
Aquicultura
1994
2000
2006
2012
Captura
Fonte: FAO - The State of the World Fisheries and Aquaculture in 2014
Circum-navegação
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Circum-navegação
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Entretenimento, desporto, turismo e
cultura
Circum-navegação
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Entretenimento, desporto, turismo e
cultura
O volume de negócios associado à atividade de cruzeiros tem vindo a aumentar.
Figura 32: Receita da indústria de cruzeiros a nível mundial, 2008 - 2014 (Milhares de milhões de
dólares)
40
37,10
36,27
34,54
Receitas em mil milhões dólares
35
30
29,40
27,56
26,85
24,93
25
20
15
10
5
0
2008
2009
2010
a
2011
a
2012
a
2013
a
2014
Fonte: Cruise industry - Statista Dossier
a Previsão
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Entretenimento, desporto, turismo e
cultura
A América do Norte e a Europa são os mercados onde a atividade dos cruzeiros tem mais
representatividade.
Figura 33: Dimensão do mercado da indústria global de cruzeiros, por região, 2014 (mil milhões de
dólares)
0
5
Quota de mercado em mil milhões de dólares
10
15
América do Norte
25
21,21
Europa
11,59
Ásia
1,80
América do Sul
1,27
Austrália & Nova Zelândia
1,13
Médio Oriente & Áfria
20
0,07
Fonte: Cruise industry - Statista Dossier
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Entretenimento, desporto, turismo e
cultura
As Caraíbas continuam a ser a região do globo com maior quota de mercado na indústria dos cruzeios, logo
seguida pelo Mediterrâneo e pelo resto da Europa.
Entre 2013 e 2014, a região das Caraíbas e a Europa (excluindo o Mediterrâneo) assistiram a um aumento
da sua quota de mercado global neste negócio, enquanto a região do Mediterrâneo viu reduzir a sua quota
de mercado de 21,7% para 18,9%.
Figura 34: Quota de mercado de cada região do globo na indústria dos cruzeiros, 2013 2014, por
região
2013
40%
2014
37,3%
34,4%
35%
Quota de mercado
30%
25%
21,7%
18,9%
20%
15,8%
14,5%
15%
10,9%11,1%
10%
5%
4,8% 4,5%
3,9% 3,3%
3,4%
4,4%
5,0%
5,9%
0%
Alasca
Caraíbas
América do Sul Europa (sem Mediterrâneo
Mediterrâneo)
Ásia
Australasia
Outros
mercados
Fonte: Cruise industry - Statista Dossier
Ranking incluído no
mapa da economia
do mar.
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Entretenimento, desporto, turismo e
cultura
O número de pessoas que participa em viagens de cruzeiro tem vindo a aumentar.
Figura 35: Número global de passageiros de cruzeiros, 2005 - 2013 (milhões)
Número de passageiros em milhões
25
20,49
20,90
21,31
2011
2012
2013
19,07
20
17,59
15
14,32
15,11
15,87
16,29
2007
2008
10
5
0
2005
2006
2009
2010
Fonte: Cruise industry - Statista Dossier
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Entretenimento, desporto, turismo e
cultura
Os maiores consumidores de cruzeiros são os Norte Americanos, imediatamente seguidos pelos Britânicos
e Irlandeses.
Figura 36: Principais países fonte de passageiros na indústria global de cruzeiros, 2013
0%
10%
Estados Unidos da América
50%
60%
51,7%
Reino Unido & Irlanda
8,1%
Alemanha
7,7%
Itália
4,0%
Austrália
3,6%
Canada
3,4%
Brasil
3,4%
Espanha
2,8%
França
2,4%
Escandinávia
Quota mundial de passageiros
20%
30%
40%
1,6%
Fonte: Cruise industry - Statista Dossier
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Entretenimento, desporto, turismo e
cultura
A indústria de cruzeiros tem vindo a aumentar a sua capacidade global.
Figura 37: Capacidade de transporte de passageiros da indústria global de cruzeiros, 2007 - 2014
(milhares)
Capacidade de passageiros em milhares
600
500
423
400
359
377
443
455
470
482
397
300
200
100
0
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Fonte: Cruise industry - Statista Dossier
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Entretenimento, desporto, turismo e
cultura
Em finais de 2014, em termos de volume de negócios, as três maiores empresas ligadas à exploração da
atividade dos cruzeiros têm os seus headquarters em Miami (EUA). A quarta maior empresa tem sede no
Reino Unido.
Figura 38: Sede das empresas líderes de cruzieros em todo o mundo, por receitas (Mil milhões de
dólares), 2014
0
2
4
Receitas em mil milhões de dólares
6
8
10
12
Miami, EUA
18
8,07
Miami, EUA
3,13
Genebra, CHa
1,65
0,94
Luton, RUa
0,71
Kowloon, HKa
0,71
a/b
16
15,88
Miami, EUA
Miami, EUAa
14
Tromsø, Noruega
0,61
Los Angeles, EUAa
0,61
Mónaco, FRa
0,53
a Via Cruise Market Watch
b O valor foi convertido de Coroas Norueguesas para Dólares Americanos (taxa de câmbio 1 krone = 0.17 U.S. dollars).
Fonte: Cruise industry - Statista Dossier
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Entretenimento, desporto, turismo e
cultura
Em 2013, e quando comparamos “alojamento” em cruzeiros, no ranking das maiores empresas do mundo
aparecem empresas com sede nos EUA, Reino Unido, Itália e Holanda.
Figura 39: Sede das empresas líderes de cruzeiros em todo o mundo, por número de camas, 2013
0
10000
20000
Nº de Camas
30000
40000
Miami, EUA
70000
59 882
Los Angeles, EUA
40 070
Genova, IT
37 374
Miami, EUA
30 500
Genebra, CH
30 100
Miami, EUA
25 034
Seattle, EUA
Southampton, RU
60000
61 941
Miami, EUA
Miami, EUA
50000
23 541
8 505
6 672
Fonte: Cruise industry - Statista Dossier
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Entretenimento, desporto, turismo e
cultura
Os EUA, a Austrália, a Nova Zelândia, a Itália, a França e o Reino Unido são países de referência em
termos de marinas e indústria dos barcos de recreio. De acordo com a edição de dezembro de 2014 do
guia Pleasure Boat International Resource, publicado pela National USA Marine Manufacturers
Association, as exportações de embarcações marítimas de recreio e respetivos acessórios totalizaram,
em 2012, 2,3 mil milhões de dólares. Os EUA são também um exportador relevante, exportando 446
milhões de dólares, mais do que o que importa. O mercado de embarcações de recreio dos EUA
representa cerca de 75 por cento de todo o mercado mundial para esses produtos.
Tabela 54: Top 20 mercados por valor FAS
Embarcações de recreio, partes e acessórios, como definido pelo Sistema Harmonizado de Tarifas
Top 20 dos mercados por FAS
(Annual + Year-to-Date de janeiro a outubro, milhres de USD)
2009
2010
2011
2012
2012 YTD
País
Canadá
Austrália
México
Bélgica
Brasil
Japão
Itália
Alemanha
Emirados Árabes
Unidos
Venezuela
Costa Rica
China
Argentina
Nova Zelândia
Holanda
São Martinho Hol.
Rússia
Espanha
Reino Unido
França
SubTotal
Restantes outros
Total Mundial
2013 YTD
477 544
116 350
76 527
81 806
37 789
25 826
85 007
46 248
47 409
601 814
240 985
97 573
104 003
66 131
25 055
92 861
54 879
38 627
637 418
249 639
84 595
92 086
72 240
35 088
70 197
51 137
29 916
690 246
196 722
113 357
106 472
84 255
61 033
53 814
49 880
45 905
588 933
155 412
92 289
93 319
65 144
49 111
50 244
43 518
33 145
617 224
157 462
80 400
97 328
58 004
36 531
51 065
37 546
29 826
Variação YTD
2012–13
4,80%
1,30%
-12,90%
4,30%
-11,00%
-25,60%
1,60%
-13,70%
-10,00%
30 261
26 820
13 029
10 789
32 992
31 653
24 104
28 867
34 544
33 560
36 860
24 504
41 126
40 027
37 369
36 275
32 344
10 323
34 796
23 346
22 839
8 998
37 290
22 788
-29,40%
-12,80%
7,20%
-2,40%
15 463
46 917
0
14 033
27 260
56 101
30 606
1 265 785
507 807
1 773 592
19 132
49 105
0
12 862
34 587
44 969
34 192
1 634 388
559 427
2 193 815
24 288
57 220
13 626
17 974
41 467
38 645
29 383
1 674 388
518 637
2 193 024
35 849
35 664
33 099
30 673
29 616
29 589
26 671
1 777 643
492 761
2 270 404
17 022
31 003
27 821
29 770
25 722
25 696
23 972
1 452 929
386 067
1 838 996
22 281
27 434
17 114
24 337
40 794
19 604
23 317
1 432 182
370 623
1 802 805
30,90%
-11,50%
-38,50%
-18,20%
58,60%
-23,70%
-2,70%
-1,40%
-4,00%
-2,00%
Fonte: Pleasure boat International Resource Guide, A Reference for U.S. Exporters, 2014 Edition
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106
Entretenimento, desporto, turismo e
cultura
Indústria das marinas nos EUA
De acordo com a National Maritime Manufacturers Association (NMMA) dos EUA existem mais de
10.000 marinas nos Estados Unidos da América. Apenas no estado da Flórida existem mais de 2.200
marinas, que é um número maior do que o número de marinas, em diversos outros países relevantes no
que respeita a marinas e barcos de recreio.
Nos EUA, estima-se que o número de pontos de amarração seja de cerca de 1,1 milhões. A indústria de
marinas contribui para a criação de emprego. Estima-se que para cada 100 pontos de amarração
existem 3 postos de trabalho criados, o que resulta num total de 32.000 trabalhadores em tempo
integral em todo o país.
(Fonte: marinamanagement , dezembro 2001)
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Entretenimento, desporto, turismo e
cultura
A Associação Yacht Harbour é uma entidade líder no Reino Unido no negócio das marinas, dispondo de
um processo de acreditação.
Tabela 55: Principais países com marinas com cinco e quatro âncoras de ouro, 2015
País
Número de marinas com
cinco âncoras de ouro
Reino Unidoa
Turquia
Portugal
47
12
6
País
Reino Unido
França
Bélgica
Número de marinas com
quatro âncoras de ouro
26
3
2
Holanda
5
Itália
2
Emirados Árabes Unidos
4
Irlanda
2
Bélgica
3
Holanda
1
Itália
2
Irlanda
2
Croácia
2
Singapura
1
Espanha
1
França
1
Malta
1
Montenegro
1
Grécia
1
Qatar
1
Tailândia
1
China
1
Hong Kong
1
México
1
Chipre
1
Ilhas Virgens (EUA)
1
Malásia
1
Índias Ocidentais
1
Fonte: Yacht Harbour Association, September 2015
a Inclui Jersey e Ilhas Turcas e Caicos.
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Entretenimento, desporto, turismo e
cultura
No ranking dos top 5 melhores aquários do mundo, figuram 3 aquários localizados nos Estados Unidos
da América, um em Portugal e um em Espanha.
Tabela 56: 25 melhores aquários do mundo
Aquarium
Localização
Oceanário de Lisboa
Georgia Aquarium
Monterey Bay Aquarium
Oceanografic
Ripley's Aquarium da Smokies
Ripley's Aquarium of Canada
AquaMundo Aquarium & Reptile Rescue Centre
Tennessee Aquarium
Okinawa Churaumi Aquarium
Vancouver Aquarium
Mundomar
S.E.A. Aquarium
Genoa Aquarium
Parque Explora
Mote Marine Laboratory e Aquarium
Two Oceans Aquarium
Aquário Vasco da Gama
Shedd Aquarium
National Aquarium, Baltimore
Dallas Mundo Aquarium
Aquarium La Rochelle
Voronezh Oceanarium
Cretaquarium Thalassocosmos
Dubai Aquarium & Underwater Zoo
Marine Habitat at Atlantis
Lisbon - Portugal
Atlanta – EUA
California – EUA
Valencia – Espanha
Gatlinburg – EUA
Toronto – Canadá
Hersonissos – Grécia
Chattanooga – EUA
Motobu-cho – Japão
Vancouver – Canadá
Benidorm – Espanha
Sentosa Isle – Singapura
Genova – Itália
Medellin – Colômbia
Sarasota – EUA
Cidade do Cabo - África do Sul
Lisboa – Portugal
Chicago – EUA
Baltimore – EUA
Dallas – EUA
La Rochelle – França
Voronezh – Rússia
Heraklion – Grécia
Dubai - Emirados Árabes Unidos
Paradise Isle - Bahamas
Ranking 2015
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
10º
11º
12º
13º
14º
15º
16º
17º
18º
19º
20º
21º
22º
23º
24º
25º
Fonte: TripAdvisor, September 2015
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109
Entretenimento, desporto, turismo e
cultura
A Europa continua a ser o continente com mais medalhas na canoagem, sendo a Alemanha o país que
lidera com 20 medalhas.
Tabela 57: Top 15 países com medalhas de ouro, prata e bronze em canoagem (somatório dos três
últimos jogos Olímpicos)
País
Alemanha
Hungria
Reino Unido
Eslováquia
Austrália
Rússia
Espanha
Canadá
Bielorrússia
França
Ucrânia
Itália
Noruega
República Checa
Polónia
Medalhas
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Atenas 2004
4
4
1
3
1
2
0
1
2
2
1
1
0
2
0
0
1
2
1
1
0
1
0
2
0
0
1
2
0
1
0
0
1
0
2
0
1
0
1
0
0
1
0
0
1
Pequim 2008
3
2
3
2
1
1
1
1
1
3
1
0
1
1
3
1
1
1
1
2
0
0
1
1
2
0
1
0
1
1
1
0
1
0
1
1
0
1
0
0
1
0
0
1
0
Londres 2012
3
2
3
3
2
1
2
1
1
0
0
2
1
1
0
1
0
2
0
2
1
0
1
2
0
2
1
2
0
0
1
2
0
1
0
0
1
0
0
0
1
1
0
0
1
Total
25
16
10
10
9
9
8
8
7
7
6
5
4
4
3
Note: Esta informação inclui canoagem slalom e sprint.
Fonte: Quadro de elaboração própria baseado no portal dos jogos Olímpicos.
Circum-navegação
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110
Entretenimento, desporto, turismo e
cultura
Na vela, embora os países europeus, liderados pelo Reino Unido, com 16 medalhas nos últimos três jogos
Olímpicos continuem bem classificados, a austrália aparece no segundo lugar do ranking com 10 medalhas.
Tabela 58: Top 15 países com medalhas de ouro, prata e bronze em vela (somatório dos três últimos
jogos Olímpicos)
País
Reino Unido
Austrália
Espanha
França
Holanda
Brasil
Dinamarca
EUA
China
Suécia
Grécia
Argentina
Polónia
Nova Zelândia
Itália
Medalhas
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Atenas 2004
2
1
2
0
0
0
1
2
0
1
0
1
0
0
0
2
0
0
0
0
2
1
1
0
0
1
0
0
0
1
1
1
0
0
0
1
0
0
1
0
0
0
0
0
1
Pequim 2008
4
1
1
2
1
0
1
1
0
0
1
2
0
2
0
0
1
1
1
0
0
1
1
0
1
0
1
0
0
1
0
0
1
0
0
1
0
0
0
1
0
0
0
1
1
Londres 2012
1
4
0
3
1
0
2
0
0
0
0
1
1
1
1
0
0
1
0
1
1
0
0
0
1
0
0
1
0
1
0
0
0
0
0
1
0
0
2
1
1
0
0
0
0
Total
16
7
7
6
5
5
5
4
4
4
3
3
3
3
3
Fonte: Quadro de elaboração própria baseado no portal dos jogos Olímpicos.
Circum-navegação
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Ranking incluído no
mapa da economia do
mar.
111
Entretenimento, desporto, turismo e
cultura
No remo, o Reino Unido lidera com 19 medalhas, logo seguido pela Austrália (12) e Nova Zelândia (9).
Tabela 59: Top 15 países com medalhas de ouro, prata e bronze medalhas em remo (somatório dos três
últimos jogos Olímpicos)
País
Grã-Bretanha
Austrália
Nova Zelândia
Alemanha
EUA
Canadá
Holanda
Dinamarca
França
Roménia
Itália
República Checa
Polónia
Bielorrússia
China
Medalhas
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Ouro
Prata
Bronze
Atenas 2004
1
2
1
1
1
2
1
0
0
2
2
0
1
1
0
0
1
0
0
1
2
1
0
0
1
1
0
3
0
0
0
0
3
0
1
0
1
0
0
0
1
1
0
0
0
Pequim 2008
2
2
2
2
1
0
1
0
2
0
1
1
1
1
1
1
1
2
1
1
0
1
0
1
0
0
2
1
0
1
0
1
0
0
1
0
1
1
0
0
0
2
1
1
0
Londres 2012
4
2
3
0
3
2
3
0
2
2
1
0
1
0
2
0
2
0
0
0
1
1
1
1
0
1
0
0
0
0
0
1
0
1
1
0
0
0
1
0
0
0
0
1
0
Total
19
12
9
9
8
7
6
6
5
5
5
4
4
4
3
Fonte: Quadro de elaboração própria baseado no portal dos jogos Olímpicos.
Circum-navegação
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112
Entretenimento, desporto, turismo e
cultura
No surf, a Austrália tem vindo a liderar consistentemente nos últimos anos.
Tabela 60: Principais países com primeiro, segundo e terceiro classificado em surf (somatório dos três
últimos campeonatos da World Surf League)
País
Austrália
EUA
Brasil
Posições
2012
2013
2014
Primeiro
Segundo
Terceiro
Primeiro
Segundo
Terceiro
Primeiro
Segundo
2
1
1
0
1
1
0
0
1
1
2
1
1
0
0
0
1
2
0
0
0
2
1
0
Terceiro
0
0
0
Total
11
6
1
Nota: Inclui os campeonatos feminino e masculino.
Fonte: World Surf League
Circum-navegação
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Circum-navegação
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Mapa da Economia do Mar
Circum-navegação
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Circum-navegação
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Circum-navegação
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Lista de Tabelas, Figuras e Acrónimos
Circum-navegação
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Lista de Tabelas, Figuras e Acrónimos
Tabela
Página
Tabela 1: 25 Principais Zonas Económicas Exclusivas, 2015 (em milhões de quilómetros
quadrados)
26
Tabela 2: Taxa de crescimento do PIB Mundial, 2006 - 2014 (Variação percentual anual)
27
Tabela 3: Crescimento no volume de comércio de mercadorias, 2010 - 2013 (Variação percentual
anual)
Tabela 4: Comércio internacional marítimo, para os anos selecionados (Milhões de toneladas
carregadas)
Tabela 5: Comércio marítimo mundial, 2006 - 2013, por tipo de carga, grupo de países e regiões
(Milhões de toneladas)
Tabela 6: Principais produtores e consumidores de petróleo e gás natural, 2013 (Quota de
mercado global em percentagem)
30
31
32
33
Tabela 7: Distribuição mundial do tráfego de contentores por rota, 2011 - 2014 (Milhões de
TEUs)
35
Tabela 8: Alguns dos principais granéis secos e de aço: Principais produtores, utilizadores,
exportadores e importadores, 2013 (Quota de mercado global em percentagem)
36
Tabela 9: Frota mundial por principais tipos de navios, 1980 - 2014 (Valores de início, quota de
mercado em percentagem de dwt)
Tabela 10: Principais países em termos de frota marítima, a 1 de janeiro de 2014 (milhares de dwt
e número de navios)
37
38
Tabela 11: 20 principais empresas marítimas (país da sede), a 1 de janeiro de 2014 (Número de
navios e capacidade total a bordo, em TEUs, ordenados por TEU)
39
Tabela 12: Top 20 dos maiores registos de navios, a 1 de janeiro de 2014 (dwt)
40
Tabela 13: Distribuição da capacidade de dwt por tipos de navios e país de registo, janeiro de
2014 (Valores de início, em % de dwt)
42
Tabela 14: Mercados de fretes de contentores e respetivas taxas
43
Tabela 15: Crescimento da procura e da oferta no transporte de contentores, 2000 - 2014 (Taxas
de crescimento homólogas)
44
Tabela 16: 20 principais terminais de contentores e respetiva taxa de transferência, 2011, 2012 e
2013 (Milhões de TEUs e variação percentual)
46
Tabela 17: Top 10 operadores de terminais globais (país sede), 2012 (Milhões de TEUs e quota de
mercado)
47
Tabela 18: Resumo da actividade nos estaleiros do mundo (Milhares de CGT)
50
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
120
Lista de Tabelas, Figuras e Acrónimos
Tabela
Página
Tabela 19: Resumo da actividade dos estaleiros chineses (Milhares de CGT)
51
Tabela 20: Resumo de actividade nos estaleiros sul-coreanos (Milhares de CGT)
52
Tabela 21: Resumo da actividade dos estaleiros japoneses (Milhares de CGT)
53
Tabela 22: Resumo da actividade da EU-28 e dos estaleiros noruegueses (Milhares de CGT)
54
Tabela 23: Carteira de encomendas por tipos de navios, 31 de Dezembro 2014
55
Tabela 24: Carteira de encomendas por país, 31 de Dezembro 2014
56
Tabela 25: Novas encomendas por tipos de navios, 2014
57
Tabela 26: Novas encomendas por país, 2014
58
Tabela 27: Construções completadas por tipos de navios, 2014
59
Tabela 28: Principais países em termos de construção naval (construções completadas), 2014
60
Tabela 29: Tonelagem vendida reportada para demolição, principais tipos de navios e países
onde foram demolidos, 2013 (Milhares de GT)
62
Tabela 30: Valor total provado de reservas de petróleo onshore e offshore por país
66
Tabela 31: Total reservas provadas de gás natural por país
67
Tabela 32: Evolução do preço do Brent nos últimos 5 anos
68
Tabela 33: Petróleo e Gás Offshore Produção (Milhões Kbbl/d)
69
Tabela 34: Principais países com capacidade instalada em termos de eólica offshore, 2014
70
Tabela 35: Principais países em termos de frotas navais de guerra em 2015 (Soma do número de
porta-aviões, fragatas, destroyers, corvettes e submarinos)
74
Tabela 36: Principais localizações de ataques de piratas (2010 – 2014)
75
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
121
Lista de Tabelas, Figuras e Acrónimos
Tabela
Página
Tabela 37: Comparações do tipo de ataques (2010 – 2014)
76
Tabela 38: Tipos de violência aplicados à tripulação (2010 – 2014)
76
Tabela 39: Tipos de navios atacados, janeiro - dezembro, 2010-2014
77
Tabela 40: Nacionalidades dos navios atacados, janeiro - dezembro, 2010 - 2014
77
Tabela 41: Localização dos grandes derramamentos de petróleo transportado, desde 1967
78
Tabela 42: Outros derrames relevantes no mar
78
Tabela 43: Produção e consumo mundial da pesca e aquicultura
82
Tabela 44: Principais países em termos de pesca (captura marinha)
83
Tabela 45: Captura marinha: principais zonas de pesca
84
Tabela 46: Captura marinha: principais espécies
85
Tabela 47: Captura marinha em águas interiores: principais países produtores
86
Tabela 48: Produção de aquicultura por região: quantidade da produção total mundial
87
Tabela 49: Principais países em termos de aquicultura, por 15 maiores produtores e principais
grupos de espécies criadas, 2012
Tabela 50: Produção de plantas aquáticas em aquicultura, no mundo e grandes produtores
selecionados
88
89
Tabela 51: Pescadores e piscicultores, por região
90
Tabela 52: 10 principais exportadores e importadores de produtos da fileira do pescado
93
Tabela 53: Fornecimento de peixe alimentar per capita, por continente e agrupamento
económico em 2010
94
Tabela 54: Top 20 mercados por valor FAS
106
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
122
Lista de Tabelas, Figuras e Acrónimos
Tabela
Página
Tabela 55: Principais países com marinas com cinco e quatro âncoras de ouro, 2015
108
Tabela 56: 25 melhores aquários do mundo
109
Tabela 57: Top 15 países com medalhas de ouro, prata e bronze em canoagem (somatório dos três
últimos jogos Olímpicos)
Tabela 58: Top 15 países com medalhas de ouro, prata e bronze em vela (somatório dos três
últimos jogos Olímpicos)
Tabela 59: Top 15 países com medalhas de ouro, prata e bronze medalhas em remo (somatório
dos três últimos jogos Olímpicos)
Tabela 60: Principais países com primeiro, segundo e terceiro classificado em surf (somatório
dos três últimos campeonatos da World Surf League)
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
110
111
112
113
123
Lista de Tabelas, Figuras e Acrónimos
Figura
Figura 1: Comércio internacional marítimo, para os anos selecionados (Milhões de toneladas
carregadas)
Figura 2: Tráfego global de contentores, 1996 - 2014 (Milhões de TEUs e variação percentual
anual)
Página
31
34
Figura 3: Distribuição mundial do tráfego de contentores por rota, 2011 - 2014 (Milhões de
TEUs)
35
Figura 4: Frota mundial por principais tipos de navios, 1980 - 2014 (Valores de início,
percentagem de participação de dwt)
37
Figura 5: Top 20 dos principais países em termos de frota marítima, a 1 de janeiro de 2014 (1.000
dwt, por país / nacionalidade do proprietário)
41
Figura 6: Crescimento da procura e oferta no transporte de contentores, 2000 - 2014 (taxas de
crescimento homólogas)
44
Figura 7: Baltic Exchange Dry Index, 2012 - 2015, 19 Agosto 2015 (Índice de ano-base 1985 =
1.000 pontos)
45
Figura 8: Resumo da actividade dos estaleiros do mundo (Milhares de CGT)
50
Figura 9: Resumo da actividade dos estaleiros chineses (Milhares de CGT)
51
Figura 10: Resumo de actividade dos estaleiros sul-coreanos (Milhares de CGT)
52
Figura 11: Resumo da actividade dos estaleiros japoneses (Milhares de CGT)
53
Figura 12: Resumo da actividade da EU-28 e dos estaleiros noruegueses (Milhares de CGT)
54
Figura 13: Construções completadas em estaleiros globais (em CGT)
61
Figura 14: Evolução do preço do brent nos últimos 5 anos
68
Figura 15: Principais países com capacidade instalada em termos de eólica offshore, 2014
70
Figura 16: Capacidade acumulada anual, 2011 - 2014
70
Figura 17: Distribuição das empresas de marés no mundo, 2014
71
Figura 18: Captura total, total de aquicultura e pesca total mundial (Milhões de toneladas)
82
Circum-navegação
LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo)
124
Lista de Tabelas, Figuras e Acrónimos
Figura
Página
Figura 19: Captura marinha: principais países produtores
83
Figura 20: Captura marinha: principais zonas de pesca
84
Figura 21: Captura marinha: princípais especies
85
Figura 22: Captura marinha em águas interiores: principais países produtores em 2012 (Em
percentagem)
86
Figura 23: Produção de aquicultura por região: quantidade de produção total mundial (Milhões
de toneladas), 2000 e 2012
87
Figura 24: Produção de aquicultura por região: quantidade da produção total Mundial (Em
percentagem) de 2012
87
Figura 25: Quota de mercado dos 15 maiores produtores de aquicultura, 2012 (Em percentagem)
88
Figura 26: Produção de aquicultura de plantas aquáticas, no mundo, por país (Milhões de
toneladas), 2000 e 2012
89
Figura 27: Produção mundial de aquicultura de plantas aquáticas de criação e grandes
produtores selecionados, 2012 (Em percentagem)
89
Figura 28: Pescadores e piscicultores, por região
90
Figura 29: Distribuição dos navios de pesca motorizados, por região, 2012
91
Figura 30: Tendências globais no estado das populações de peixes marinhos, 1974 - 2011
92
Figura 31: Contribuição relativa das pescas e da aquicultura para o consumo de peixe
95
Figura 32: Receita da indústria de cruzeiros a nível mundial, 2008 - 2014 (Milhares de milhões
de dólares)
98
Figura 33: Dimensão do mercado da indústria global de cruzeiros, por região, 2014 (mil milhões
de dólares)
99
Figura 34: Quota de mercado de cada região do globo na indústria dos cruzeiros, 2013 2014, por
região
100
Figura 35: Número global de passageiros de cruzeiros, 2005 - 2013 (milhões)
101
Figura 36: Principais países fonte de passageiros na indústria global de cruzeiros, 2013
102
Circum-navegação
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125
Lista de Tabelas, Figuras e Acrónimos
Figura
Página
Figura 37: Capacidade de transporte de passageiros da indústria global de cruzeiros, 2007 - 2014
(milhares)
103
Figura 38: Sede das empresas líderes de cruzieros em todo o mundo, por receitas (Mil milhões de
dólares), 2014
104
Figura 39: Sede das empresas líderes de cruzeiros em todo o mundo, por número de camas, 2013
105
Circum-navegação
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126
Lista de Tabelas, Figuras e Acrónimos
Acrónimos
PIB – Produto Interno Bruto
ZEE – Zona Económica Exclusiva
km - Quilómetro
Kg - Quilograma
kbbl/d - Kilobarrel per day
FEU - Forty-foot Equivalent Unit
TEU - Twenty-foot Equivalent Unit
dwt - Deadweight Tonnage
FPSO - Floating Production, Storage and Offloading
BDI - Baltic Exchange Dry Index
GT - Gross Tonnage
CGT - Compensated Gross Tonnage
FAO - Food and Agriculture Organization
LNG - Liquefied Natural Gas
LPG - Liquefied Petroleum Gas
Circum-navegação
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127
Contribua para uma cultura de segurança no mar!
Em lazer ou em trabalho, cumpra com as regras
de salvaguarda da vida humana no mar.
Há mar e mar, há ir e voltar.
Circum-navegação
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128
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Miguel Marques
Economy of the Sea Partner
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Lisbon
Praia
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1069 – 316 Lisboa
Tel.: 213 599 000
Fax: 213 599 999
Edifício BAI Center, Piso 2 Direito
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República de Cabo Verde
Tel: (+238) 261 5934
Fax: (+238) 261 6028
Oporto
Luanda
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4150 – 074 Porto
Tel.: 225 433 000
Fax: 225 433 499
Edifício Presidente
Largo 17 de Setembro n.º 3
1º andar – Sala 137
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(+244) 227 286 111
Fax: (+244) 222 311 213
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129
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