RESUMO - GRÁFICOS Função do Primeiro Grau - f (x) = ax + b O gráfico de uma função do 1o grau, y = ax + b, é uma reta. O coeficiente de x, a, é chamado coeficiente angular da reta e está ligado à inclinação da reta em relação ao eixo Ox. • a > 0: reta crescente. • a < 0: reta decrescente. • a = 0: reta constante. O termo constante, b, é chamado coeficiente linear da reta. Para x = 0, temos y = a.0 + b = b. Assim, o coeficiente linear é a ordenada do ponto em que a reta corta o eixo Oy. As raı́zes da função são os valores de x para os quais a função se anula, ou seja, os valore onde y = 0. No caso da função do primeiro grau, basta resolver a equação ax + b = 0 Vamos construir o gráfico da função y = 3x − 1: Como o gráfico é uma reta, basta obter dois de seus pontos e ligá-los: • Para x = −1, temos y = 3.(−1) − 1 = −3 − 1 = −4; um ponto é (−1, −4). • Para x = 1, temos y = 3.1 − 1 = 3 − 1 = 2; outro ponto é (1, 2). Marcamos os pontos (−1, −4) e (1, 2) no plano cartesiano e ligamos os dois com uma reta. A raiz da equação é x = 1 e a reta corta o eixo Oy em y = −1. 3 Função do Segundo Grau - f (x) = ax2 + bx + c O gráfico de uma função do 2o grau, y = ax2 + bx + c, com a 6= 0, é uma parábola. O coeficiente de x2 , a, está relacionado com a concavidade da parábola. • a > 0: côncava para cima. • a < 0: côncava para baixo. Para determinar as raı́zes da função do segundo grau resolvemos a equação ax2 + bx + c = 0. √ −b ± ∆ 2 ∆ = b − 4ac x= 2a O vértice da parabóla é determinado pelo par ordenado (xv , yv ) dado por xv = −b −∆ e yv = 2a 4a O termo constante, c, é a ordenada do ponto em que a parábola corta o eixo Oy. Para x = 0, temos y = a.02 + b.0 + c = c. Vamos construir o gráfico da função y = x2 − x − 6. Como a = 1 temos que a parábola tem concavidade voltada para cima. As raı́zes são x = −2 e x = 3: ∆ = (−1)2 − 4.1.(−6) = 1 + 24 = 25 e x = O vétice da parábola é V = 1 25 ,− 2 4 xv = −(−1) ± 2.1 √ 0 1−5 25 1 ± 5 x = 2 = −2 = = 1+5 2 x00 = =3 2 1 −(−1) = 2.1 2 e yv = −25 25 =− 4.1 4 Marcamos as raı́zes e o vértice da parábola no sistema e traçamos de forma a obter a parábola côncava para cima e que corta o eixo Oy em -6. Função do tipo - f (x) = xn Temos dois casos a analisar. • n é ı́mpar. • Se n é par √ Função do tipo - f (x) = ± ax + b √ Se f (x) = ax + b temos que a função assume √ apenas valores de y ≥ 0, neste caso o gráfico sempre está acima do eixo Ox. Se f (x) = − ax + b, neste caso, os valores que a função assume são sempre de y ≤ 0, ou seja, o gráfico sempre está abaixo do eixo Ox. O valor de a determina a concavidade do gráfico. √ Considerando f (x) = ax + b: • Se a > 0. • a < 0. √ Considerando f (x) = − ax + b: • Se a > 0. • a < 0. Para determinar a raı́z basta resolver a equação √ ax + b = 0, ou seja, ax + b = 0. O valor de b determina onde o gráfico corta o√eixo Oy, quando este existe. Caso a interseção exista, o gráfico corta o eixo Oy no ponto (0, b). Exercı́cio - I a>0 a<0 Escolha três funções do primeiro grau f (x) = ax + b a=0 Para cada uma delas faça o que se pede: 1. Representar o gráfico. 2. Determinar o domı́nio e a imagem. 3. Estudar o sinal da função. 4. Analisar o crescimento e decrescimento. 5. Verificar algebricamente e graficamente as desigualdades: (a) f (x) > −1 (b) f (x) ≤ 2 6. Determinar a equação da inversa da função, e esboçar seu gráfico. 7. Esboçar o gráfico de |f (x)|. Exercı́cio - II Sejam a e b e c os três últimos dı́gitos do seu número de matrı́cula. Considere as seguintes 2 ! 2 ! c − 1 b + 1 e g(x) = (5 − a) x2 + funções do segundo grau f (x) = (a − 5) x2 − 3 2 Para cada uma delas faça o que se pede: 1. Representar o gráfico. 2. Determinar o domı́nio e a imagem. 3. Estudar o sinal da função. 4. Analisar o crescimento e decrescimento. 5. Verificar graficamente as desigualdades: (a) f (x) > −1 e g(x) > −1 (b) f (x) ≤ 2 e g(x) ≤ 2 6. Determinar a equação da inversa da função no maior intervalo possı́vel, e esboçar seu gráfico. 7. Esboçar o gráfico de |f (x)| e |g(x)|.