EXEMPLO 1 S: Na figura ao lado, o pistão B está ligado a uma mola de constante k = 800 N/m, não deformada em θ = 0°. A barra AB tem 10 kg de massa. Já as massas dos pistões são desprezáveis, bem as forças de atrito nas canaletas. P: A velocidade angular da barra AB em θ = 0° caso a barra seja liberada do repouso em θ = 30°. E: Usar a equação da conservação da energia, uma vez que todas as forças são conservativas e o deslocamento é um parâmetro (aqui representado por q). A energia potencial e a energia cinética da barra nas posições 1 e 2 terá que ser determinada. EXEMPLO 1 (cont.) Solução: Posição 1 (inicial) Posição 2 (final) Energia Potencial: Colocando a referência alinhada com a barra quando θ = 0°, tem-se que a energia potencial gravitacional e a energia potencial elástica serão 0 na posição 2, ou seja, V2 = 0 . Energia potencial gravitacional em 1: – (10)( 9,81)(0,2 sen30°) Energia potencial elástica em 1: (½) (800) (0,4 sen30°)2 Assim, V1 = – 9,81 + 16,0 = 6,19 N.m. EXEMPLO 1 (cont.) Posição 1 (inicial) Posição 2 (final) Energia Cinética: A barra é liberada do repouso na posição 1. Portanto, T1 = 0. Na posição 2, a velocidade angular é w2 e a velocidade do centro de massa vG2 . Portanto, T2 = (½) (10)(vG2)2 + (½) (1/12)(10)(0,42)(w2)2 . EXEMPLO 1 (cont.) Ocorre que, na posição 2, o ponto A é um CI. Assim, vG2 = rG/CI w2 = 0,2 w2 . Então, T2 = 0,2 w22 + 0,067 w22 = 0,267 w22 . Aplicando agora a equação da conservação da energia e resolvendo para a incógnita, qual seja, a velocidade angular w2, resulta que T1 + V1 = T2 + V2 0 + 6,19 = 0,267w22 + 0 w2 = 4,82 rad/s . EXEMPLO 2 S: O pêndulo de 30 kg tem seu centro de massa em G, com raio de giração kG = 0,3 m. Ele é liberado do repouso, em θ = 0, sendo que a mola não se encontra deformada nessa posição. P: A velocidade angular do pêndulo quando θ = 90. E: Forças conservativas e o deslocamento θ conduzem ao uso da conservação de energia. Primeiro, determinam-se as energias potencial e cinética em ambas as posições. Então, aplica-se a equação de conservação da energia. EXEMPLO 2 (cont.) Solução: Energia Potencial: Coloca-se a referência em θ = 0. Lá, ambas as energias potenciais, gravitacional e elástica, serão 0. Assim, Vg1 = Ve1 = 0 Nota-se que o comprimento não deformado da mola é 0,15 m. Energia potencial gravitational em θ = 90: Vg2 = – 30 (9,81) (0,35) = – 103,0 N.m . Energia potencial elástica em θ = 90: Ve2 = (½) 300[ 0,62 + 0,452 – 0,15]2 = 54,0 N.m . EXEMPLO 2 (cont.) Energia Cinética: Quando θ = 0°, o pêndulo é liberado do repouso. Assim, T1 = 0. Já em θ = 90°, como o pêndulo tem movimento de rotação em torno do ponto O, tem-se que T2 = (½) IO (w2)2 onde IO = IG + m (dOG)2 = (30) 0,32 + 30 (0,35)2 = 6,375 kg.m2 . Dessa forma, T2 = (½) 6,375 (w2)2 . EXEMPLO 2 (cont.) Substituindo, então, na equação da conservação da energia, qual seja, T1 + V1 = T2 + V2 resulta que 0 + 0 = (½) 6,375 (w2)2 + (– 103 + 54,0) . Resolvendo para w2, obtém-se w2 = 3,92 rad/s .