PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO MESTRADO EM CIÊNCIA ANIMAL AVALIAÇÃO DA VACINAÇÃO ANTIRRÁBICA E DA SUPLEMENTAÇÃO COM PROBIÓTICO NA RESPOSTA IMUNE HUMORAL EM BOVINOS MÁRCIA REGINA FELIPPE B. CROSCIOLI Presidente Prudente – SP 2013 1 PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO MESTRADO EM CIÊNCIA ANIMAL AVALIAÇÃO DA VACINAÇÃO ANTIRRÁBICA E DA SUPLEMENTAÇÃO COM PROBIÓTICO NA RESPOSTA IMUNE HUMORAL EM BOVINOS MÁRCIA REGINA FELIPPE B. CROSCIOLI Dissertação apresentado a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade do Oeste Paulista, como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Ciência Animal. Área de Concentração: Fisiopatologia Animal. Orientador: Prof. Dr. Paulo Eduardo Pardo Presidente Prudente – SP 2013 2 636.208 5 C949a Croscioli, Márcia Regina Felippe B. Avaliação da vacinação antirrábica e da suplementação com probiótico na resposta imune humoral em bovinos / Márcia Regina Felippe B. Croscioli. – Presidente Prudente, 2013. 35 f. : il. Dissertação (Mestrado em Ciência Animal) Universidade do Oeste Paulista – Unoeste, Presidente Prudente, SP, 2013. Bibliografia. Orientador: Paulo Eduardo Pardo. 1. Raiva. 2. Cobertura vacinal. 3. Anticorpos. 4. Bovinos. I. Título. 3 MÁRCIA REGINA FELIPPE B. CROSCIOLI AVALIAÇÃO DA VACINAÇÃO ANTIRRÁBICA E DA SUPLEMENTAÇÃO COM PROBIÓTICO NA RESPOSTA IMUNE HUMORAL EM BOVINOS Dissertação apresentado a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade do Oeste Paulista, como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Ciência Animal. Área de Concentração: Fisiopatologia Animal. Presidente Prudente, 21 de março de 2013. BANCA EXAMINADORA _______________________________________________ Prof. Dr. Paulo Eduardo Pardo Universidade do Oeste Paulista – Unoeste Presidente Prudente-SP _______________________________________________ Prof. Dr. Luiz Fernando Coelho da Cunha Filho Universidade Norte do Paraná – Unopar Londrina – PR _______________________________________________ Prof. Dr. Luis Carlos Vianna Universidade do Oeste Paulista – Unoeste Presidente Prudente - SP 4 DEDICATÓRIA Aos meus pais que nunca mediram esforços para me ver feliz. Ao meu esposo por estar sempre presente em minha vida. Aos meus filhos, por serem a razão de tudo na minha vida. 5 AGRADECIMENTO A Deus, por ter me dado forças nas horas em que precisei, pela vida e por todas as bênçãos. Ao Professor orientador, Dr. Paulo Eduardo Pardo que com sua dedicação, amizade, paciência fez aprimorar meus conhecimentos me acolheu e orientou com responsabilidade. Aos professores do Programa de Pós-Graduação que fizeram parte desta conquista acadêmica. A Drª. Neuza Frazatti Gallina e toda a equipe do Setor de Raiva do Instituto Butantã, pela colaboração no projeto. A amiga nutricionista Sandra Genaro, pela amizade e colaboração. A minha família, que em todos os momentos de realização deste trabalho, estiveram presentes, ajudando e animando. Em especial aos meus filhos, que sempre estiveram ao meu lado. 6 RESUMO Avaliação da vacinação antirrábica e da suplementação com probiótico na resposta imune humoral em bovinos Esse estudo avaliou o efeito da suplementação do probiótico sobre a resposta imune humoral em bovinos vacinados com uma única dose de vacina antirrábica. Trinta bovinos machos, hígidos da raça Nelore, com idade de 12 meses, todos vacinados com dose única de vacina antirrábica, divididos aleatoriamente em 2 grupos (15 bovinos/grupo): grupo controle (GC) recebeu 70 gramas de suplemento mineral/animal/dia, o grupo probiótico (GP) recebeu 70 gramas de suplemento mineral adicionado 4 gramas de probiótico/animal/dia. Os títulos individuais de anticorpos neutralizantes foram determinados por meio da técnica de soroneutralização baseado no Rapid Fluorescent Focus Inhibition Test (RFFIT) e no Fluorescent Inhibitio Microtest (FIMT). Os resultados obtidos foram comparados pelo teste t não pareado, e os títulos sorológicos dentro de cada grupo, aos 30 e 60 dias pós-vacinação, pelo teste t-pareado para amostras relacionadas. Os resultados não demonstraram diferenças estatísticas significativas entre as médias de concentrações séricas entre os grupos, entretanto, houve diferenças estatísticas significativas nas proporções de animais protegidos (> 0,5 UI/ml aos 60 dias), concluindo que a administração do probiótico não interfere na resposta imune humoral em bovinos. Palavras-Chaves: Raiva. Bovino. Cobertura vacinal. Anticorpos. 7 ABSTRACT Evaluation of rabies vaccination and supplementation on immune response probiotic humoral in cattle This study aims to evaluate the effect of the probiotic supplementation in response to the humoral immune response in vaccinated cattle with one dose of anti-rabies vaccine. Thirty Nelore male cattle, aged 12 months, all of them vaccinated with one dose of anti-rabies vaccine, randomly divided in 2 groups (15 cattle/group): The control group (CG) received 70 grams of mineral/animal/day supplement, the probiotic group received 70 grams of the mineral supplement plus 4 grams of the probiotic/animal/day. The individual titres of neutralizing antybodies were determined by serum-neutralisation technique based on the Rapid Fluorescent Focus Inhibition Test (RFFIT) and the Fluorescent inhibition Microtest (FIMT). The obtained results were compared by the unpaired t test and the serological titres in each group at 30 and 60 days post-vaccination, by the t paired test for related samples. The results did not demonstrate meaningful statistical differences between the averages concentrations between the group, however, there was statistical differences in the proportion protected animals (> 0,5 UI/ml in 60 days). Concluding that the administration of the probiotic did not interferes in the humoral immune response in cattle. Keyword: Rabies. Cattle. Vaccinal coverage. Antibodies. 8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 9 1.1 Raiva ..................................................................................................................... 9 1.2 Probiótico ............................................................................................................ 10 2 OBJETIVO.............................................................................................................. 14 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 15 3 ARTIGO CIENTÍFICO ............................................................................................ 18 ANEXO ......................................................................................................................31 9 1 INTRODUÇÃO A raiva é uma zoonose causada por um Lyssavirus (RADOSTITS; GAY; HINCHCLIFF, 2002; RODRIGUEZ et al., 2007), ocorrendo em quase todo o mundo. Na América do Sul, o principal transmissor é o morcego Desmodus rotundus (RODRIGUEZ et al., 2007), que quando infectado transmite o vírus rábico pela saliva principalmente pela mordedura, e mais raramente pela arranhadura e lambedura de mucosas (BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 2008), acomete o sistema nervoso central (ARENAS et al., 2009; FERREIRA et al., 2009; QUEIROZ et al., 2009; MARIA et al., 2009). Considerada uma das zoonoses de maior importância em Saúde Pública, não só por sua evolução drástica e letal, como também por seu elevado custo social e econômico (BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 2005). Todos os mamíferos são susceptíveis à infecção pelo vírus rábico, (BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 2008) sendo responsável por enormes prejuízos econômicos em todo mundo (FERREIRA et al., 2009; MARIA et al., 2009). A vacinação contínua é o método mais efetivo, de baixo custo e economicamente viável (FERREIRA et al., 2009; MARIA et al., 2009; REIS et al., 2007). Para aumentar a eficácia da vacinação contra o vírus da raiva é imprescindível buscar alternativas que auxiliem nesse processo (FERREIRA et al., 2009). O uso de adjuvantes tem revelado bons resultados na restauração da resposta imunitária e na potencialização de vacinas em relação a diversos agentes patógenos. Uma das estratégias para aumentar a resposta imunológica dos animais à imunidade induzida ou às infecções provocadas por vírus ou bactérias é o acréscimo de probióticos ao suplemento mineral utilizado (ARENAS et al., 2009; FERREIRA et al., 2009). 10 1.1 Raiva A raiva é considerada uma enfermidade de notificação obrigatória, invariavelmente fatal, afeta principalmente o sistema nervoso central (SNC) da maioria dos mamíferos domésticos e silvestres, inclusive os seres humanos (BARROS et al., 2006). O morcego hematófago Desmodus rotundus é o principal vetor desta enfermidade (FERREIRA et al., 2009). O vírus penetra no organismo, multiplica-se no ponto de inoculação, atinge o sistema nervoso periférico e, posteriormente, o sistema nervoso central. A partir daí, dissemina-se para vários órgãos e glândulas salivares, onde também se replica e é eliminado pela saliva das pessoas ou animais enfermos (BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 2008). A raiva é responsável pela morte de cerca de 100 a 500 mil bovinos por ano na América Latina causando prejuízo de aproximadamente 50 milhões de dólares (LIMA et al., 2005) e somente no Brasil na ordem de 30 a 40 mil bovinos/ano segundo o Ministério da Agricultura. Isso representa prejuízos diretos de 15 milhões de dólares e indiretos de 22,5 milhões de dólares (FERREIRA et al., 2009; ALBAS et al., 2006; LIMA et al., 2005). Além das mortes de milhares de herbívoros, ocorrem também gastos indiretos com a vacinação e inúmeros tratamentos pós exposição (sorovacinação) de pessoas que mantiveram contato com animais suspeitos (BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 2005). 1.2 Probiótico Os probióticos são suplementos alimentares que contém microorganismos vivos que se administrados em doses adequadas, conferem benefícios á saúde do hospedeiro (animais e seres humanos) atuando como estimuladores do sistema imune e promotor do crescimento, aumentando ganho de peso (ARENAS et al., 2007). Os probióticos são microorganismos vivos que, quando integrados na alimentação, são classificados de alimentos funcionais por beneficiarem a saúde do hospedeiro com risco reduzido de causar doença no consumidor (BADARÓ et al., 11 2009). Dentre os microrganismos mais usados estão os do gênero Lactobacillus e Bifidobacterium, e uma levedura não patogênica, a Saccharomyces boulardii (WILLIAMS, 2010). Os probióticos são preparações de cultura de microorganismos vivos, extratos e enzimas, não são tóxicas para os animais e nem deixam resíduos tóxicos (OYETAYO; OYETAYO, 2005; PARDO; REIS, 2008). A eficaz utilização dos probióticos depende unicamente da quantidade e características das cepas de microorganismos utilizados na fabricação do produto a ser utilizado como aditivo alimentar. As espécies bacterianas comumente utilizadas para o seu preparo são: Lactobacillus bulgaris, L. acidophilus, L. casei, L. lactis, L. salivaris, L. plantarium, L. reuteri, L. johonsie, Streptococcus thermophilus, Enterococcus faecium, E. faecalis, Bifidobacterium SSP, Bacillus subtilis, B. toyoi, Aspergillus oryzae e Saccharomyces cerevisiae (MATOS, 2008). A grande vantagem da terapia com probióticos é a ausência de efeitos secundários, como a seleção de bactérias resistentes (MARTINS et al., 2005). Para um bom probiótico apresentar a alegação de promoção de saúde, no seu rótulo, a Agência Nacional de Vigilância de Sanitária (BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 2008) estabelece que a quantidade mínima da cultura deva estar entre 108 a 109 UFC (Unidades Formuladoras de Colônias) por porção do produto (HOLANDA et al., 2008). O início da utilização de probióticos na alimentação animal ocorreu na década de 70, com a utilização principalmente do Lactobacillus acidophilus, nas rações de frangos de corte. Com a proibição da utilização de antibióticos como promotores de crescimento pela União Européia, coube aos produtores a busca por novos produtos e técnicas de manejo que propiciassem a mesma eficiência, sem elevação dos custos (MATOS, 2008). O uso de antibióticos e hormônios e dietas é uma prática que vem sendo abolida, pois sua utilização pode deixar resíduos nos produtos de origem animal (ALVES; ISEPON; BERGAMASHINE, 2004), e quando usado de forma indiscriminada favorece o aparecimento de bactérias resistentes aos mesmos (FRANCO et al., 2008). 12 O uso de probiótico vem substituindo a utilização de antibióticos adicionados às rações como promotor de crescimento e controle de doenças (MEURER et al., 2007; PARDO; REIS, 2008). O sistema digestório contém milhões de bactérias, o equilíbrio entre elas é muito importante inclusive para função imunológica (PARDO; REIS, 2008). A microflora intestinal enfrenta desafios diários que podem causar um desequilíbrio entre bactérias saudáveis e patogênicas, como por exemplo, a má alimentação, o uso de antibióticos, estresse, intoxicação alimentar, dentre outros. Ao ingerir alimentos com probióticos, bactérias saudáveis que sobrevivem às secreções digestivas, chegam ao intestino grosso e são capazes de colonizar este ambiente, favorecendo o equilíbrio microbiano (MILES, 2007). A interação entre a microflora intestinal e a cepa probiótica tem por base a competição com as bactérias patogênicas por sítios de adesão aos receptores epiteliais de nutrientes produção de bacteriocinas (MILES, 2007; DOSTA et al., 2009). As bacteriocinas são substâncias produzidas por diferentes bactérias probióticas e servem como barreiras antimicrobianas ajudando a reduzir níveis de microorganismos patógenos, melhora da digestibilidade e aumento da atividade imunológica (ESPARZA; FRAGOSO, 2010; NOGUEIRA; GONÇALVES, 2011). O principal alvo do probiótico é a mucosa intestinal e sua microbiota, onde as bactérias probióticas ocupam os sítios de ligação (receptores ou pontos de ligação) na mucosa intestinal, formando um tipo de barreira física às bactérias patogênicas (PARDO; REIS, 2008). Essas bactérias não conseguem se ligar a esses receptores e, consequentemente, são excluídas por competição (VARAVALLO; THOMÉ; TESHIMA, 2008). Dentre os efeitos benéficos dos probióticos, estão sua utilização como promotores de crescimento aumentando o ganho de peso, a redução do pH intraluminal do tubo digestivo, reduzindo o estresse, bloqueando a colonização da mucosa intestinal por bactérias patogênicas e aumentando a resposta imune humoral (PARDO; REIS, 2008). Observou-se também um aumento significativo nos títulos de anticorpos antirrábico em bovinos primovacinados contra raiva, além disso, também elevou para 100% a frequência de animais que apresentaram títulos de anticorpos protetores contra o vírus rábico, sugerindo a exclusão competitiva, em que o probiótico competiria com os patógenos por sítios de fixação e nutrientes, 13 impedindo sua ação transitoriamente (ARENAS et al., 2007; FERREIRA et al., 2009, RASTEIRO et al., 2007). Nos últimos anos, as indústrias de alimentos que antes suplementavam as rações animais com antibióticos para promover o crescimento e controlar doenças, estão aumentando a procura por uma alternativa, já que o uso prolongado desses produtos pode induzir ao aumento de populações bacterianas resistentes, causando risco significativo à saúde animal e humana, uma vez que para combater essas bactérias teriam que se usar antibióticos mais potentes. Sendo assim, os probióticos tornaram-se a opção mais plausível, pois são utilizados na prevenção e no tratamento de doenças, na regulação da microbiota intestinal, no controle de distúrbios do metabolismo gastrintestinal, como imunomoduladores, na inibição da carcinogênese, e como promotores de crescimento (ROOS, 2006). Pesquisas recentes relacionadas à avaliação da resposta imune de animais alimentados com dietas suplementadas com probióticos, revelaram, em sua grande maioria, os efeitos benéficos destes microorganismos ao estimularem de alguma maneira a resposta imune do hospedeiro, seja a resposta inata, a celular ou a humoral (ERICKSON; HUBBARD, 2000). Várias pesquisas tem demonstrado que os probióticos estimulam a atividade fagocítica dos leucócitos (OYETAYO; OYETAYO, 2005), aumentam a proliferação de linfócitos T, a atividade dos macrófogos elevam a atividade das células Natural Killer (NK); ativam as células T Helper CD4+ subpopulação Th1 (OUWEHAND et al., 1999). Ainda modulam as bactérias da microflora intestinal, atuando no balanço Th1/Th2, promovendo o controle de processos infecciosos e imunológicos (NOGUEIRA; GONÇALVES, 2011). Aumentam também a produção de anticorpos e a secreção de mediadores químicos que estimulam o sistema imune (CROSS, 2002). Entre elas estão a produção de citocinas, interferon gama (IFN-y), TFN, interleucina (IL) 1, IL-2, IL-10, e a IL-12 (OUWEHAND et al., 1999). 14 2 OBJETIVO O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito da suplementação do probiótico, sobre a resposta imune humoral em bovinos vacinados com uma única dose de vacina antirrábica. 15 REFERÊNCIAS ALBAS, A. et al. Interval between first dose and booster affected antibody production in cattle vaccinated against rabies. Journal of Venomous Animals and Toxins including Tropical Diseases, Botucatu, v. 12, n. 3, p. 476-486, 2006. ALVES, J. B.; ISEPON, O. J.; BERGAMASHINE, A. F. 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Os títulos individuais de anticorpos neutralizantes foram determinados 16 por meio da técnica de soroneutralização baseado no Rapid Fluorescent Focus Inhibition Test 17 (RFFIT) e no Fluorescent Inhibitio Microtest (FIMT). Os resultados obtidos foram 18 comparados pelo teste t não pareado, e os títulos sorológicos dentro de cada grupo, aos 30 e 19 60 dias pós-vacinação, pelo teste t-pareado para amostras relacionadas. Os resultados não 20 demonstraram diferenças estatísticas significativas entre as médias de concentrações séricas 21 entre os grupos, entretanto, houve diferenças estatísticas significativas nas proporções de 22 animais protegidos (> 0,5 UI/ml aos 60 dias), concluindo que a administração do probiótico 23 não interfere na resposta imune humoral em bovinos. 24 Palavras-Chave: Raiva, probiótico, bovino, resposta imune. 1 recebeu 70 gramas de suplemento mineral adicionado 4 gramas de Universidade do Oeste Paulista. UNOSTE. Rodovia Raposo Tavares, km 572. Bairro Limoeiro. CEP 19067175. Presidente Prudente – SP. Brasil. *[email protected] 2 Instituto Butantã, São Paulo – SP. 19 1 ABSTRACT 2 This study aims to evaluate the effect of the probiotic supplementation in response to the 3 humoral immune response in vaccinated cattle with one dose of anti-rabies vaccine. Thirty 4 Nelore male cattle, aged 12 months, all of them vaccinated with one dose of anti-rabies 5 vaccine, randomly divided in 2 groups (15cattle/group): The control group (CG) received 70 6 grams of mineral/animal/day supplement, the probiotic group received 70 grams of the 7 mineral supplement plus 4 grams of the probiotic/animal/day. The individual titres of 8 neutralizing antybodies were determined by serum-neutralisation technique based on the 9 Rapid Fluorescent Focus Inhibition Test (RFFIT) and the Fluorescent inhibition Microtest 10 (FIMT). The obtained results were compared by the unpaired t test and the serological titres in 11 each group at 30 and 60 days post-vaccination, by the t paired test for related samples. The 12 results did not demonstrate meaningful statistical differences between the averages 13 concentrations between the group, however, there was statistical differences in the proportion 14 protected animals (> 0,5 UI/ml in 60 days). Concluding that the administration of the 15 probiotic did not interferes in the humoral immune response in cattle. 16 Keyword: Rabies, cattle, vaccinal coverage, antibodies. 17 INTRODUÇÃO 18 A raiva é uma zoonose (RADOSTITS et al., 2002; RODRIGUEZ et al., 2007), ocorrendo em 19 quase todo o mundo. Na América do Sul, o principal transmissor é o morcego Desmodus 20 rotundus. (RODRIGUEZ et al., 2007), que acomete o sistema nervoso central (ARENAS et 21 al., 2009; FERREIRA et al., 2009; QUEIROZ et al., 2009; MARIA et al., 2009). 22 A vacinação contínua é o método mais efetivo, de baixo custo e economicamente viável 23 (REIS et al., 2007; FERREIRA, 2009; MARIA et al., 2009). 24 Todos os mamíferos são susceptíveis à infecção pelo vírus rábico (BRASIL, 2009), sendo 25 responsável por enormes prejuízos econômicos em todo mundo (FERREIRA et al., 2009; 26 MARIA et al., 2009). Além das mortes de milhares de herbívoros, ocorrem também gastos 20 1 indiretos com a vacinação e inúmeros tratamentos pós exposição (sorovacinação) de pessoas 2 que mantiveram contato com animais suspeitos (BRASIL, 2005). 3 Para aumentar a eficácia da vacinação contra o vírus da raiva, é imprescindível buscar 4 alternativas que auxiliem nesse processo (FERREIRA et al., 2009). 5 O uso de adjuvantes tem revelado bons resultados na restauração da resposta imunitária e na 6 potencialização de vacinas em relação a diversos agentes patógenos. Uma das estratégias para 7 aumentar a resposta imunológica dos animais à imunidade induzida ou às infecções 8 provocadas por vírus ou bactérias é o acréscimo de probióticos ao suplemento mineral 9 utilizado (ARENAS, et al., 2009; FERREIRA et al., 2009). 10 Probióticos são suplementos alimentares que contém microorganismos vivos que se 11 administrados em doses adequadas, conferem benefícios á saúde do hospedeiro (animais e 12 seres humanos), atuando como estimuladores do sistema imune e promotor do crescimento, 13 aumentando ganho de peso, a redução do ph intraluminal do tubo digestivo reduzindo o 14 estresse, bloqueando a colonização da mucosa intestinal por bactérias patogênicas e 15 aumentando a resposta imune humoral (ARENAS et al., 2007; PARDO & REIS, 2008). 16 O uso de antibióticos e hormônios em dietas é uma prática que vem sendo abolida, pois sua 17 utilização pode deixar resíduos nos produtos de origem animal (ALVES et al., 2004), e 18 quando usado de forma indiscriminada favorece o aparecimento de bactérias resistentes aos 19 mesmos (FRANCO et al., 2008). 20 Observou-se também um aumento significativo nos títulos de anticorpos antirrábico em 21 bovinos primovacinados contra raiva, além disso, também elevou para 100% a frequência de 22 animais que apresentaram títulos de anticorpos protetores contra o vírus rábico, sugerindo a 23 exclusão competitiva, em que o probiótico competiria com os patógenos por sítios de fixação 24 e nutrientes, impedindo sua ação transitoriamente (ARENAS et al., 2007; FERREIRA et al., 25 2009, RASTEIRO et al., 2007). 21 1 Devido a importância do probiótico na suplementação dos animais, objetivou-se avaliar os 2 efeitos da suplementação do probiótico, sobre a resposta imune humoral em bovinos 3 vacinados com uma única dose de vacina antirrábica. 4 MATERIAL E MÉTODOS 5 O experimento foi desenvolvido nos meses de outubro a novembro de 2011, com o período 6 experimental de 60 dias no município de Pirapozinho, localizado a oeste do Estado de São 7 Paulo, Brasil. Foi analisada a concentração de anticorpos neutralizantes antirrábicos em 30 8 bovinos, machos, hígidos da raça Nelore, com idade de aproximadamente 12 meses e 9 divididos aleatoriamente em 2 grupos (15 bovinos por grupo), os quais foram previamente 10 identificados e vermifugados no dia zero do experimento após exame parasitológico de fezes 11 (técnica de Gordon e Whitloclk). Ainda no dia zero o soro dos animais foi analisado para 12 verificar se haviam tido contato com o vírus rábico selvagem e vacinal. Utilizou-se a vacina 13 antirrábica (Vencofarma) contendo vírus rábico fixo inativado, adsorvido em gel de hidróxido 14 de alumínio produzido em cultivo celular. A aplicação foi feita em todos os bovinos em uma 15 dose de 2mL de vacina por via subcutânea. 16 As amostras de sangue dos bovinos foram colhidas nos dias 0, 30 e 60. Para isso, os bovinos 17 foram levados no período da manhã para o curral, contidos em tronco de contenção tipo Brete 18 e 10mL de sangue de cada animal foi colhido por meio de punção da veia jugular em tubos a 19 vácuo sem anticoagulante. Os tubos foram transportados em caixa térmica com gelo e após 20 cerca de 2 horas foram centrifugados a 3500 rotações por minuto (rpm) por 10 minutos. As 21 amostras de soro foram retiradas com pipeta automática, acondicionadas em tubos plásticos 22 de 1,5mL e armazenadas por congelação em freezer a -20ºC para posterior determinação do 23 título de anticorpos neutralizantes antirrábicos. 24 Os títulos individuais de anticorpos neutralizantes foram determinados no Laboratório de 25 Raiva do Instituto Butantã – São Paulo, por meio da técnica de soroneutralização em células 22 1 BHK21 clone 13. Esse teste, baseado no Rapid Fluorescent Focus Inhibition Test – RFFIT 2 (SMITH et al., 1998) e no Fluorescent Inhibition Microtest – FIMT (ZALAN et al., 1979). 3 Os bovinos foram alimentados com capim Tanzânia em sistema de pastejo extensivo e os 4 piquetes utilizados pelos grupos de animais eram semelhantes na topografia e composição 5 botânica. Foram feitos ajustes e estabelecimento do consumo de probiótico adicionado ao sal 6 mineral. A quantidade desse produto adicionado ao sal mineral foi calculada de maneira que 7 cada animal ingerisse certa de 4 gramas por dia. (ARENAS et al., 2009). 8 O primeiro grupo, controle (GC) recebeu 70 gramas de suplemento mineral/animal/dia. O 9 segundo grupo recebeu 70 gramas de suplemento mineral adicionado 4 gramas de 10 probiótico/animal/dia (GP). 11 A determinação do consumo do probiótico/animal feita no primeiro mês do experimento foi 12 da seguinte maneira: o sal mineral suplementado com o probiótico foi pesado e colocado no 13 cocho e após 24 horas, retirado e pesado novamente. A diferença entre a primeira pesagem e a 14 segunda, dividida pelo número de animais que utilizaram o cocho foi considerado como 15 consumo médio de sal/bovinos durante 24 horas. 16 O probiótico comercial utilizado foi Proenzime – produzido por Empresa Brasileira de 17 Aumento de Produtividade Pecuária – EMBRAUPEC, Paranavaí – PR, Brasil, composto por 18 amilase, celulase, protease, lipase, pectinase, Lactobacilus acidophilus, Estreptococus 19 faecium, Bifedobacterium thermoplhilum, Bifedobacterium longum e zinco. 20 Utilizou-se o suplemento mineral Fosbovi Seca (Tortuga) Companhia Zootécnica Agrária, 21 São Paulo, SP, contendo para cada Kg de mistura: 30g de cálcio, 20g de fósforo, 20g de 22 enxofre, 83g de sódio, 560mg de manganês, 16mg de cobalto, 20mg de iodo, 8mg de selênio 23 e 1600mg de zinco e 240mg de cobre. 24 ANÁLISES ESTATÍSTICAS 25 Inicialmente empregou-se o teste de Kolmogov-Smirnov para avaliar a normalidade dos 26 dados, (P > 0,01). Os títulos sorológicos observados para os dois grupos estudados aos 30 e 23 1 60 dias foram comparados pelo teste T não pareado, e os títulos sorológicos dentro de cada 2 grupo, aos 30 e 60 dias pós-vacinação, pelo teste T-pareado para amostras relacionadas 3 (PAGANO & GAUVREAU, 2004). Considerando-se como ponto de corte para o título 4 vacinal protetor, o valor de 0,5 UI, as proporções de animais protegidos dentro de cada grupo 5 vacinado, aos 30 e 60 dias foram comparadas pelo teste exato de Fisher. Dentro de cada 6 grupo, a proporção de animais imunizados contra raiva foi comparada pelo teste Q de 7 Chochran. Todas as análises foram realizadas utilizando o pacote computacional Bioestat 8 (AYRES et al., 2007), com nível de significância de 5%. 9 RESULTADOS E DISCUSSÃO 10 As médias para cada um dos momentos, considerando-se o grupo tratado e controle estão 11 sumarizadas na tabela 1. Não foram observadas diferenças estatísticas significativas entre os 12 títulos soroneutralizantes entre os grupos estudados aos 30 dias pós-vacinação (P = 0,1123) e 13 60 dias pós-vacinação (P = 0,2193). As médias de títulos soroneutralizantes diferiram 14 significativamente entre 30 e 60 dias pós-vacinação para o grupo de animais tratados com 15 probióticos (P = 0,0020) e controle (P = 0,0098). Os valores médios de títulos 16 soroneutralizantes para cada momento dentro de cada grupo e estão representados na figura 1. 17 Na tabela 2, podem ser observadas as proporções de animais com títulos soroneutralizantes 18 considerados protetores para raiva (> 0,5 UI/ml). Os percentuais de animais com títulos 19 protetores foram estatisticamente superiores para o grupo probiótico apenas aos 60 dias pós- 20 vacinação. 21 Alguns probióticos (Lactobacillus e Bifidobacterium) modulam a resposta imune por aumento 22 da produção de anticorpos, ativação de macrófagos, proliferação de células T e produção de 23 interferon, potencializando as vacinas, o que abre uma nova perspectiva de sua utilização 24 (ROSS, 2006). O trabalho de FERREIRA et al. (2009), ALMEIDA et al. (2012) e de ROSA 25 et al. (2013) avaliaram a resposta imune humoral em bovinos utilizando a vacina antirrábica e 26 suplementação com probióticos e não encontraram diferenças estatísticas significativas entre 24 1 as médias de concentração séricas de bovinos primovacinados, concordando com o presente 2 estudo. Já o trabalho feito por ARENAS et al. (2009) avaliaram o efeito da resposta imune 3 humoral da vacina antirrábica com o uso de probiótico Proenzime® em bovinos e constataram 4 aumento significativo (P<0,05) nos títulos de anticorpos antirrábicos, discordando com o 5 presente estudo. 6 Entretanto apesar da magnitude dos títulos sorológicos não diferirem estatisticamente entre o 7 grupo controle e o experimental as proporções de animais protegidos (> 0,5 UI/ml) aos 60 8 dias foram estatisticamente maiores no grupo probiótico do que no grupo controle, diferindo 9 dos resultados de ALMEIDA (2012). 10 CONCLUSÃO 11 Às condições em que o experimento foi desenvolvido e de acordo com os resultados obtidos, 12 não houve diferenças estatísticas significativas entre as médias de concentrações séricas entre 13 os grupos, entretanto, houve diferenças estatísticas significativas nas proporções de animais 14 protegidos (> 0,05 UI/ml) aos 60 dias. 15 COMITÊ DE ÉTICA E BIOSSEGURANÇA – Comissão de Ética no Uso de Animais 16 (CEUA) – aprovado em 31/08/2011 – protocolo 855. 17 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 18 ALMEIDA, L. E. et al. Efeito do probiótico na resposta imune humoral em bovinos. 19 Colloquium Agrariae, v. 8, n. 1 jan-jun. 2012, p. 26-35. DOI: 10.5747/ca2012. v.08.nl.a076 20 ALVES, J. B. et al. Efeitos de aditivos alimentares enzimáticos contendo probiótico no 21 desempenho de bovinos Guserá em confinamento. 22 SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 41., 2004, Campo Grande. Anais... Campo 23 Grande: Sociedade Brasileira de Zootecnia. 24 ARENAS, S. E. et al. 25 Archivos Zootechnics., v. 56, n. 213, p.75-78, 2007. DOI 10.5747/ca. In: REUNIÃO ANUAL DA Efeito do probiótico proenzime no ganho de peso em bovinos. 25 1 ARENAS, S. E. et al. Probiotic increase the antirabies humoral immune response in bovine. 2 Archivos 3 05922009000400011 4 AYRES, M. et al. A Bioestat: aplicações estatísticas nas áreas das ciências biomédicas. Ong 5 Maniraua. Belém, PA, 2007. 6 BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Controle da raiva dos 7 herbívoros. Raiva em herbívoros por espécie animal, 2009. 8 <http://www.agricultura.gov.br>. Acesso em: 19 jul. 2012. 9 BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Manual de controle da Zootechnics., v.58, n.224, p.733-736, 2009. DOI 10.4321/s0004- Disponível em: 10 raiva dos herbívoros. Brasília, 2005. 11 FERREIRA, L. A. et al. 12 probiótico na resposta imune humoral em bovinos. 13 660, jul./set., 2009. 14 FRANCO, S. A. Manual de Terapêutica. In: PARDO, P. E.; REIS, L.S.L.S. Nutrientes e 15 nutracêuticos em grandes animais. 3.ed. São Paulo: Roca, 2008. p.809-810. 16 MARIA, E. K. et al. Efeito com a suplementação com zinco na resposta immune humoral 17 anti-rábica em bovinos. Archivos Zootechnics., v.58, supl. 1, p.605-608, 2009. 18 PAGANO, N.; GRAUVREAU, K. Princípios de bioestatística. 2.ed. São Paulo: Pioneira 19 Thomson Learning, 2004. 20 PARDO, P. E.; REIS, L. S. L. S. Nutrientes e nutracêuticos em grandes animais. In: 21 ANDRADE, S. F. Manual de terapêutica veterinária. 3.ed. São Paulo: Rocha Ltda., 2008. 22 Cap.29, p.808-814. Avaliação da vacinação anti-rábica e da suplementação com Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v.30, n.3, p.655- 26 1 QUEIROZ, L. H. et al. Perfil epidemiológico da raiva na Região Noroeste do Estado de São 2 Paulo no período de 1993 a 2007. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 3 v.42, n.1, p.9-14, jan./fev. 2009. DOI 10.1590/s0037-86822009000100003 4 RADOSTISTS, O. M. et al. Clinica veterinária. 9.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 5 2002. p.1007-1083. 6 RASTEIRO, V. S. et al. Adição de probiótico na mistura mineral eleva o ganho de peso de 7 bovinos no período da seca. Archivos Latinoamericanos de Producción Animal, v.15, n.3, 8 p.83-87, 2007. 9 REIS, L. S. L. S. et al. Efeito da suplementação com cobre na resposta imune humoral em 10 ovinos. Archivos Zootechnics., v.56, n.216, p.947-950, 2007. 11 RODRIGUEZ, L. L. et al. Rhabdoviridae. In: FLORES, E. F. (ed.). Virologia veterinária. 12 Santa Maria: UFSM, 2007. p.691-718. 13 ROOS, T. B. Efeito de Saccharomyces boulardii e Bacillus cereus var. toyoi na resposta 14 imune humoral de cordeiros vacinados contra Escherichia coli e Herpes Vírus Bovino-5. 15 2006. 66f. Dissertação (Mestrado em Veterinária) - Faculdade de Veterinária, Universidade 16 Federal de Pelotas, Pelotas. 17 ROSA, E. R., et al. Avaliação da resposta imune humoral em bovinos vacinados com a 18 antirrábica e suplementados com probiótico. Revista Cientifica Eletrônica de Medicina 19 Veterinária, n. 20, 2013. 20 SMITH, J. S. et al. A rapid fluorescent focusinhibition test (RFFIT) for determining rabies 21 virusneutralizing antibodies. In: MESLIN, F. X. et al. (eds.). Laboratory techniques in 22 rabies. Geneva: WHO, 1998. p.181-192. 27 1 ZALAN, E. et al. A microtest for the quantitative of rabies virus neutralizing antibodies. 2 Journal of Biological Standardization, n.3, p.213-220, 1979. DOI 10.1016/s0092- 3 1157(79)800024-4. 4 28 1 Tabela 1- Médias e desvio-padrão dos títulos de anticorpos soroneutralizantes contra vírus 2 rábico cepa vírus Pasteur mensurados aos 30 e 60 dias pós-vacinação em 15 bovinos tratados 3 com probiótico e 15 bovinos do grupo controle, Presidente Prudente, 2011. Tratamento 30 dias 60 dias Probiótico 2,425Aa ± 1,509 1,459Ab ± 1,022 Controle 1,536Aa ± 1,459 0,993Ab ± 1,006 4 Valores na mesma coluna seguidos de letras maiúsculas diferentes e na mesma linha seguidos 5 de letras minúsculas diferentes apresentam diferenças significativas (P < 0,05). 6 29 1 Tabela 2- Número de animais com títulos soro neutralizantes considerados protetores (>0,5 2 UI) mensurados aos 30 e 60 dias pós-vacinação em 15 bovinos tratados com probiótico e 15 3 bovinos do grupo controle, Presidente Prudente, 2011. 30 dias Número de 60 dias Número de Número de Número de Grupos animais com título animais com título animais com título animais com título 4 5 >0,5(%)UI/ml <0,5(%)UI/ml >0,5(%)UI/ml <0,5(%)UI/ml Probiótico 15 (100%) 0 (0%) 15 (100%)* 0 (0%) Controle 12 (80%) 3 (20%) 7 (46,6%) 8 (53,4%) * diferenças significativas entre grupo tratado com probiótico e controle (P = 0,0022) 30 1 4.50 4.00 3.50 3.00 2.50 2.00 1.50 1.00 0.50 0.00 30 dias Controle 60 dias Probiótico 2 3 Figura 1- Médias de títulos soroneutralizantes observadas em 15 bovinos tratados com 4 probiótico e 15 bovinos do grupo controle, aos 30 e 60 dias pós-vacinação com vírus rábico 5 cepa Pasteur. As barras de erros aplicadas referem-se aos desvios-padrões. 6 7 8 31 ANEXO 32 Normas para Publicação 1. CIÊNCIA RURAL - Revista Científica do Centro de Ciências Rurais da Universidade Federal de Santa Maria publica artigos científicos, revisões bibliográficas e notas referentes à área de Ciências Agrárias, que deverão ser destinados com exclusividade. 2. Os artigos científicos, revisões e notas devem ser encaminhados via eletrônica e editados em idioma Português ou Inglês. Todas as linhas deverão ser numeradas e paginadas no lado inferior direito. O trabalho deverá ser digitado em tamanho A4 210 x 297mm com, no máximo, 25 linhas por página em espaço duplo, com margens superior, inferior, esquerda e direita em 2,5cm, fonte Times New Roman e tamanho 12. O máximo de páginas será 15 para artigo científico, 20 para revisão bibliográfica e 8 para nota, incluindo tabelas, gráficos e figuras. Figuras, gráficos e tabelas devem ser disponibilizados ao final do texto e individualmente por página, sendo que não poderão ultrapassar as margens e nem estar com apresentação paisagem. 3. O artigo científico deverá conter os seguintes tópicos: Título (Português e Inglês); Resumo; Palavras-chave; Abstract; Key words; Introdução com Revisão de Literatura; Material e Métodos; Resultados e Discussão; Conclusão e Referências; Agradecimento(s) e Apresentação; Fontes de Aquisição; Informe Verbal; Comitê de Ética e Biossegurança devem aparecer antes das referências. Pesquisa envolvendo seres humanos e animais obrigatoriamente devem apresentar parecer de aprovação de um comitê de ética institucional já na submissão (Modelo .doc, .pdf). 4. A revisão bibliográfica deverá conter os seguintes tópicos: Título (Português e Inglês); Resumo; Palavras-chave; Abstract; Key words; Introdução; Desenvolvimento; Conclusão; e Referências. Agradecimento(s) e Apresentação; Fontes de Aquisição e Informe Verbal; Comitê de Ética e Biossegurança devem aparecer antes das referências. Pesquisa envolvendo seres humanos e animais obrigatoriamente devem apresentar parecer de aprovação de um comitê de ética institucional já na submissão (Modelo .doc, .pdf). 5. A nota deverá conter os seguintes tópicos: Título (Português e Inglês); Resumo; Palavras-chave; Abstract; Key words; Texto (sem subdivisão, porém com introdução; metodologia; resultados e discussão e conclusão; podendo conter tabelas ou figuras); Referências. Agradecimento(s) e Apresentação; Fontes de Aquisição e Informe Verbal; Comitê de Ética e Biossegurança devem aparecer antes das referências. Pesquisa envolvendo seres humanos e animais 33 obrigatoriamente devem apresentar parecer de aprovação de um comitê de ética institucional já na submissão. (Modelo .doc, .pdf). 6. Não serão fornecidas separatas. Os artigos encontram-se disponíveis no formato pdf no endereço eletrônico da revista www.scielo.br/cr. 7. Descrever o título em português e inglês (caso o artigo seja em português) - inglês e português (caso o artigo seja em inglês). Somente a primeira letra do título do artigo deve ser maiúscula exceto no caso de nomes próprios. Evitar abreviaturas e nomes científicos no título. O nome científico só deve ser empregado quando estritamente necessário. Esses devem aparecer nas palavras-chave, resumo e demais seções quando necessários. 8. As citações dos autores, no texto, deverão ser feitas com letras maiúsculas seguidas do ano de publicação, conforme exemplos: Esses resultados estão de acordo com os reportados por MILLER & KIPLINGER (1966) e LEE et al. (1996), como uma má formação congênita (MOULTON, 1978). 9. As Referências deverão ser efetuadas no estilo ABNT (NBR 6023/2000) conforme normas próprias da revista. 9.1. Citação de livro: JENNINGS, P.B. The practice of large animal surgery. Philadelphia : Saunders, 1985. 2v. TOKARNIA, C.H. et al. (Mais de dois autores) Plantas tóxicas da Amazônia a bovinos e outros herbívoros. Manaus : INPA, 1979. 95p. 9.2. Capítulo de livro com autoria: GORBAMAN, A. A comparative pathology of thyroid. In: HAZARD, J.B.; SMITH, D.E. The thyroid. Baltimore : Williams & Wilkins, 1964. Cap.2, p.32-48. 9.3. Capítulo de livro sem autoria: COCHRAN, W.C. The estimation of sample size. In: ______. Sampling techniques. 3.ed. New York : John Willey, 1977. Cap.4, p.72-90. TURNER, A.S.; McILWRAITH, C.W. Fluidoterapia. In: ______. Técnicas cirúrgicas em animais de grande porte. São Paulo : Roca, 1985. p.29-40. 9.4. Artigo completo: O autor deverá acrescentar a url para o artigo referenciado e o número de identificação DOI (Digital Object Identifiers), conforme exemplos abaixo: MEWIS, I.; ULRICHS, CH. Action of amorphous diatomaceous earth against different stages of the stored product pests Tribolium confusum(Coleoptera: Tenebrionidae), Tenebrio molitor (Coleoptera: Tenebrionidae), Sitophilus granarius (Coleoptera: Curculionidae) and Plodia interpunctella (Lepidoptera: Pyralidae). Journal of Stored Product Research, Amsterdam (Cidade opcional), v.37, p.153-164, 2001. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1016/S0022474X(00)00016-3>. Acesso em: 20 nov. 2008. doi: 10.1016/S0022-474X(00)000163. 34 PINTO JUNIOR, A.R. et al (Mais de 2 autores). Resposta de Sitophilus oryzae (L.), Cryptolestes ferrugineus (Stephens) e Oryzaephilus surinamensis (L.) a diferentes concentrações de terra de diatomácea em trigo armazenado a granel. Ciência Rural , Santa Maria (Cidade opcional), v. 38, n. 8, p.2103-2108, nov. 2008 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010384782008000800002&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 25 nov. 2008. doi: 10.1590/S0103-84782008000800002. 9.5. Resumos: RIZZARDI, M.A.; MILGIORANÇA, M.E. Avaliação de cultivares do ensaio nacional de girassol, Passo Fundo, RS, 1991/92. In: JORNADA DE PESQUISA DA UFSM, 1., 1992, Santa Maria, RS. Anais... Santa Maria : Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa, 1992. V.1. 420p. p.236. 9.6. Tese, dissertação: COSTA, J.M.B. Estudo comparativo de algumas caracterísitcas digestivas entre bovinos (Charolês) e bubalinos (Jafarabad). 1986. 132f. Monografia/Dissertação/Tese (Especialização/ Mestrado/Doutorado em Zootecnia) Curso de Pós-graduação em Zootecnia, Universidade Federal de Santa Maria. 9.7. Boletim: ROGIK, F.A. Indústria da lactose. São Paulo : Departamento de Produção Animal, 1942. 20p. (Boletim Técnico, 20). 9.8. Informação verbal: Identificada no próprio texto logo após a informação, através da expressão entre parênteses. Exemplo: ... são achados descritos por Vieira (1991 - Informe verbal). Ao final do texto, antes das Referências Bibliográficas, citar o endereço completo do autor (incluir E-mail), e/ou local, evento, data e tipo de apresentação na qual foi emitida a informação. 9.9. Documentos eletrônicos: MATERA, J.M. Afecções cirúrgicas da coluna vertebral: análise sobre as possibilidades do tratamento cirúrgico. São Paulo : Departamento de Cirurgia, FMVZ-USP, 1997. 1 CD. GRIFON, D.M. Artroscopic diagnosis of elbow displasia. In: WORLD SMALL ANIMAL VETERINARY CONGRESS, 31., 2006, Prague, Czech Republic.Proceedings… Prague: WSAVA, 2006. p.630-636. Acessado em 12 fev. 2007. Online. Disponível em: http://www.ivis.org/proceedings/wsava/2006/lecture22/Griffon1.pdf?LA=1 UFRGS. Transgênicos. Zero Hora Digital, Porto Alegre, 23 mar. 2000. Especiais. Acessado em 23 mar. 2000. Online. Disponível em: http://www.zh.com.br/especial/index.htm ONGPHIPHADHANAKUL, B. 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Os desenhos figuras e gráficos (com largura de no máximo 16cm) devem ser feitos em editor gráfico sempre em qualidade máxima com pelo menos 300 dpi em extensão .tiff. As tabelas devem conter a palavra tabela, seguida do número de ordem em algarismo arábico e não devem exceder uma lauda. 11. Os conceitos e afirmações contidos nos artigos serão de inteira responsabilidade do(s) autor(es). 12. Será obrigatório o cadastro de todos autores nos metadados de submissão. O artigo não tramitará enquanto o referido item não for atendido. Excepcionalmente, mediante consulta prévia para a Comissão Editorial outro expediente poderá ser utilizado. 13. Lista de verificação (Checklist .doc, .pdf). 14. Os artigos serão publicados em ordem de aprovação. 15. Os artigos não aprovados serão arquivados havendo, no entanto, o encaminhamento de uma justificativa pelo indeferimento. 16. Em caso de dúvida, consultar artigos de fascículos já publicados antes de dirigirse à Comissão > .. 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