NEEJA- NÚCLEO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS- CULTURA POPULAR CONSTRUÍNDO UM MUNDO NOVO. APOSTILA DE QUÍMICA MÓDULO 09 PROFESSOR ALESSANDRO CANSSI ALCANOS ALCENOS E ALCINOS Introdução: Introduzimos com um pouco de hidrocarbonetos e teoria do orbital molecular que fundamental para o entendimento do trabalho e o que de origina os compostos que irão ser citados nesse trabalho. Hidrocarbonetos, como o sugere o nome, são compostos cujas moléculas contêm apenas átomos de carbono e hidrogênio. Metano (CH 4) e etano (C2H6) são hidrocarbonetos. Eles também pertencem a um subgrupo de hidrocarbonetos conhecidos como alcanos, cujos membros não possuem ligações múltiplas entre os átomos de carbono. Hidrocarbonetos cujas moléculas possuem uma ligação dupla carbono-carbono são chamados alcenos e aqueles com uma ligação tripla são chamados alcinos. Hidrocarbonetos que contêm um anel especial, são chamados hidrocarbonetos aromáticos. Geralmente, compostos como os alcanos, cujas moléculas possuem apenas ligações simples, são chamados de compostos saturados pois contêm o número máximo de átomos de hidrogênio que um composto de carbono pode possuir. Compostos com ligações múltiplas tais como alcenos, alcinos e hidrocarbonetos aromáticos, são chamados de compostos insaturados pois possuem menos que o número máximo de átomos de hidrogênio, podendo ser hidrogenados em condições apropriadas. Alcanos - As principais fontes de alcanos são o gás natural e o petróleo. Os alcanos menores (metano até butano) são gases a temperatura ambiente. Os alcanos de maior peso molecular são obtidos principalmente através do refinamento do petróleo. Alcenos - Eteno e propeno, os dois alcenos mais simples, estão entre os mais importantes produtos químicos industriais produzidos nos Estados Unidos. A cada ano as indústrias químicas produzem mais de 15 milhões de toneladas de eteno e cerca de 7,5 milhões de toneladas de propeno. Eteno é usado como matéria-prima para a síntese de diversos compostos industriais, incluindo etanol, óxio de etileno, etanal e o polímero polietileno. Propeno é usado na preparação do polímero polipropileno e, além de outros usos, o propeno é a matéria-prima para a síntese de acetona e cumeno. Eteno também ocorre na natureza como hormônio de plantas. É produzido naturalmente por frutos tais como tomates e bananas, estando ainda envolvido no processo de amadurecimento dessas frutas. Hoje em dia se faz muito uso de eteno no comércio de frutas para causar o amadurecimento de tomates e bananas colhidos ainda verdes, já que frutas verdes são menos suscetíveis a danos durante o transporte. Alcinos – O Alcino mais simples é o etino (também chamado acetileno). Alcinos ocorrem na natureza e podem ser sintetizados em laboratório. Um exemplo de aplicação do acetileno é a produção do PVC (policloreto de vinila), etanol e ácido acético. Hidrocarboneto aromático – São hidrocarbonetos cíclicos insaturados. Um exemplo é o composto conhecido como benzeno. O benzeno é utilizado amplamente na industria de polímeros, solventes, defensivos agrícolas e indústria química em geral. A tabela Abaixo Melhor Explica: Classe ALCANO ou PARAFINA ALCENO ou ALQUENO ou OLEFINA Tipo de cadeia Exemplo carbônica alifática saturada CH3CH2CH2CH3butan o Alifática CH3CH=CHCH32-buteno insaturada etênica com um H2C=CHCH2CH31- buteno H2C=C=CHCH31,2butadieno ALCADIENO ou DIOLEFINA Alifática insaturada etênica com 2 H2C=CHCH=CH21,3butadieno H3CCCCH32-butino ALCINO ou ALQUINO ALCENINO ou ALQUENINO Alifática insaturada etínica com um HCCCH2CH31butino Alifática insaturada etenínica com H2C=CHCCHbutenino um e um H2 C C H2 CICLOALCANO ou CICLANO ou CICLOPARAFINA alicíclica saturada | | H2 C C H2 ciclobutano H2 C C H2 CICLOALQUENO ou CICLOALCENO ou Alicíclica insaturada etênica com um CICLENO ou CICLOOLEFINA | | H C CH ciclobuteno ARENO ou HIDROCARBONETO AROMÁTICO ccadeia aaromática benzeno TEORIA DO ORBITAL MOLECULAR (TOM) A teoria do orbital molecular (TOM) é uma maneira para demonstrar como as ligações entre átomos ocorrem. A TOM utiliza algumas regras, tais como: a Equação de Onda de Schrödinger, que assume que os elétrons são ondas e não partículas; Princípio da Exclusão de Pauli, que define o número máximo de elétrons por orbital e seus respectivos spins; as Regras de Hund, que são usadas para a distribuição de elétrons nos orbitais moleculares. Com essa teoria é possível definir qual ligação é feita por dois átomos, quantas ligações são feitas, e onde há a maior probabilidade de se encontrar elétrons nessa molécula. Para se ter uma ligação covalente são necessários, no mínimo, dois átomos e que estes estejam sobrepostos. Quando essa sobreposição ocorre, os elétrons sofrem influência de seus núcleos, do núcleo do outro átomo e dos elétrons dessa molécula. A ligação entre os átomos é gerada pelos elétrons. De acordo com a TOM, essa ligação gera dois tipos de orbitais moleculares: os ligantes e os antiligantes. Os orbitais ligantes possuem energia menor que os orbitais atômicos geradores desse orbital. Já os orbitais antiligantes são de energia maior. Quando os elétrons estão no orbital ligante, de menor energia, eles produzem uma força de atração elétron-núcleo. No orbital antiligante é produzida uma força de repulsão elétron-elétron, por isso esse orbital é de maior energia e dá instabilidade à molécula. As ligações covalentes ocorrem a partir da sobreposição dos orbitais atômicos s e p. Quando ocorre no orbital s, que tem o formato de uma esfera, a sobreposição do orbital atômico é sempre sobre o eixo de ligação. Mas como o orbital p tem o formato de um 8, nem sempre o seu eixo está na mesma direção do eixo de ligação. Quando isso ocorre, são formadas duas ligações, uma chamada de PI (π), e outra chamada de sigma (σ), sendo que a primeira é mais fraca. Depois da formação dos Orbitais Moleculares, a TOM rege a distribuição dos elétrons. Alguns conceitos são necessários nessa parte: o Princípio de Exclusão de Pauli, que diz que um orbital suporta no máximo dois elétrons e com spin opostos (+1/2, -1/2); O princípio da Estabilidade, onde é expresso que os elétrons ocupam orbitais de menor energia antes de ocuparem os de maior energia; Regra de Hund, que explica a distribuição eletrônica nos sub-níveis de cada orbital, pela qual os elétrons devem ocupar o maior número possível de sub-nível antes de começar a dividir o sub-nível. O avanço da ciência e da tecnologia, somado à Teoria do Orbital Molecular, têm permitido a criação de novos fármacos com maior precisão e com menores gastos. Também podemos pensar que em um futuro não muito distante será indispensável o conhecimento da TOM para explicar, prever e descobrir o mundo ao nosso redor! Os alcanos, também chamados parafinas, são hidrocarbonetos alifáticos saturados, de fórmula geral CnH2n+2. Estes se apresentam em cadeias lineares ou ramificadas. Os alcanos lineares são designados, na nomenclatura oficial, através de prefixos, geralmente gregos, seguidos do sufixo "ano". Nos alcanos , os átomos de carbono usam quatro orbitais híbridos, equivalentes sp³, para se ligar tetraedricamente a quatro outro átomos (carbono ou hidrogênio). Nomenclatura Sistema IUPAC (Atual) O nome de todos os alcanos termina com -ano. Alcanos de cadeia normal com oito ou menos carbonos são nomeados conforme a seguinte tabela, que também dá o nome do radical alcoila, alquila, ou ainda alquilo (em Portugal), formado pelo destacamento de uma ligação de hidrogênio. Deve-se trocar a terminação em il ou -ila, (dos nomes apresentados para -ilo, de modo a obter o nome dos radicais em português de Portugal). Nome alcano do Fórmula Alcano do Grupo alcoil metano CH4 metil(a) etano C2H6 propano Fórmula alcoil do grupo P.F. (°C) P.E. (°C) CH3 -183 -162 etil(a) C2H5 -172 -88 C3H8 propil(a) C3H7 -190 -45 butano C4H10 butil(a) C4H9 -135 +0,6 pentano C5H12 pentil(a) C5H11 -131 +36 hexano C6H14 hexil(a) C6H13 -94 +69 heptano C7H16 heptil(a) C7H15 -90 +98 octano C8H18 octil(a) C8H17 -58 +126 Isomerismo com Alcanos Os átomos nos alcanos com mais de três ligações carbônicas podem ser arranjados de múltiplas maneiras, formando diferentes isômeros. Alcanos "normais" possuem uma configuração linear, não ramificada. O número de isomeros cresce rapidamente com o número de átomos de carbono; para alcanos com 1 a 12 átomos de carbonos, o número de isômeros é igual a 1, 1, 1, 2, 3, 5, 9, 18, 35, 75, 159, e 355, respectivamente. OBS:Isômeros: são compostos com a mesma fórmula molecular, mas com arranjos atômicos diferentes; portanto com propriedades diferentes. Número teoricamente possível de isômeros para alguns alcanos na Tabela abaixo: Fórmula do Alcano Número de isômeros possíveis C4H10 2 C5H12 3 C6H14 5 C7H16 9 C8H18 18 C9H20 35 C10H22 75 C15H32 4.347 C20H42 336.319 C30H62 4.111.846.763 C40H82 62.491.178.805.831 Alcanos Ramificados Regras 1) Localizar a cadeia mais comprida, a qual determina o nome principal do alcano. a)cadeias com o mesmo comprimento: escolher a com o maior número de substituintes. b)Duas possibilidades de numerar a cadeia principal: escolher a que fornece o menor número, no primeiro ponto de diferença. 2) Numerar a cadeia, iniciando o mais próximo do substituinte. 3) Com base na regra 2, designar a localização do grupo substituinte. Primeiro o grupo substituinte depois o nome principal. 4) Para mais de um substituinte, um número para cada um deles. Substituintes em ordem alfabética. 5) Dois ou mais substituintes idênticos: utilizar di-, tri-, tetra-, etc. Os prefixos não são considerados na ordem alfabética. Cicloalcanos Propriedades físicas Ponto de Ebulição (Estado liquido para gasoso) Lembrando Alguns conceitos Ponto de Ebulição (Sólido para Liquido) Propriedades físicas tabela: Densidade Alcanos são os menos densos de todos os grupos de compostos orgânicos (0,6-) 1. 1 2. 2 3. 3 4. 4 5. 5 FUNÇÕES OXIGENADAS O oxigênio, depois do carbono e do hidrogênio, é um dos elementos mais frequentemente encontrados em moléculas orgânicas. Veremos agora as funções oxigenadas, ou seja, que têm o oxigênio como componente. Álcool Na química orgânica o grupo –OH é conhecido como hidroxila, e quando ligado a um átomo de carbono (C) saturado numa cadeia carbônica, forma um álcool. O nome dos alcoóis é obtido juntando o prefixo do número de carbonos na cadeia principal com o infixo da ligação e o sufixo ol. Observe o exemplo do etanol: Et (dos dois C na cadeia) + an (das simples ligações) + ol (sufixo para os alcoóis) = etanol O etanol, também conhecido como álcool de cereais, é um dos alcoóis mais produzidos. Ele é obtido através da fermentação de carboidratos de cereais, como o milho, tubérculos como a beterraba, e cana-de-açúcar. Grande parte do etanol serve para produção de bebidas alcoólicas por ser o menos tóxico dos alcoóis. Éter A ligação característica de um éter é um grupo –O– que conecta dois radicais de hidrocarbonetos, sendo, portanto, um heteroátomo (um átomo é heteroátomo quando está no meio de carbonos numa cadeia, mas não é um carbono nem um hidrogênio). A nomenclatura dos éteres é dada unindo o nome da cadeia mais simples (prefixo + oxi) + o nome da cadeia mais complexa (prefixo + infixo + o). Veja o exemplo do metoxietano: met (do C da cadeia da esquerda) + oxi (sufixo da cadeia mais simples) + et (dos 2 C da cadeia da direita) + an (das simples ligações) + o (sufixo da cadeia mais complexa) Os éteres estão entre os mais perigosos produtos químicos, principalmente devido à sua inflamabilidade e natureza explosiva. Aldeído Os aldeídos são caracterizados pela carbonila (grupo composto por um C e um O por dupla ligação) ligada ao H na ponta de uma cadeia. O nome dos aldeídos é feito usando o número de C juntamente com o infixo do tipo de ligação e o sufixo al. Ex.: metanal met (do C ) + an (das simples ligações da cadeia principal) + al (sufixo dos aldeídos) Os aldeídos são muito utilizados na indústria de cosméticos em geral. Cetona O grupo funcional que apresenta uma carbonila entre os carbonos da cadeia principal é chamado de cetona. O nome das cetonas é composto do número de carbonos unido ao infixo das ligações e à terminação ona. Ex.: propanona. prop (dos 3 C da cadeia principal) + an (das simples ligações) + ona (sufixo das cetonas) A proapanona é conhecida comercialmente como acetona, uma substância inflamável, volátil, muito usada como solvente de esmaltes. Ácido carboxílico O grupo funcional dos ácidos carboxílicos é conhecido como grupo carboxila e é representado por –COOH. Este grupo forma a base dos ácidos orgânicos. De acordo com o sistema IUPAC, o nome do ácido carboxílico é gerado escrevendo-se ácido e o nome do hidrocarboneto principal com terminação óico. Ex.: ácido metanóico = ácido + met (um carbono) + an (simples ligações) + óico (sufixo) Nesse grupo temos vários ácidos de importantes, como o ácido acético, um dos componentes do vinagre, muito importante em reações metabólicas; o ácio cítrico, encontrado nas frutas cítricas; o ácido lático, encontrado no soro do leite, usado na fabricação de queijos; ácido pirúvico, produzido durante a fase anaeróbica da oxidação da glicose; o ácido oxálico, usado para remover manchas de ferrugem e permanganato de potássio em tecidos, venenoso quando ingerido; o ácido tartárico, encontrado em várias frutas como a uva; o ácido salicílico, muito utilizado no tratamento de fungos e também na remoção de verrugas e calos. Éster Os ésteres são caracterizados pelo C que faz ligação dupla com o O e uma ligação simples com outro O, que por sua vez está ligado à cadeia carbônica principal. São produzidos através da reação de um ácido orgânico e um álcool. A nomenclatura é feita usando o prefixo na ligação unido à terminação oato com o nome do radical ligado ao oxigênio com terminação ila. Ex.: metanoato de metila Metanoato de metila = met (um C ) + an (ligações simples) + oato (sufixo) + met (um C) + ila (sufixo) Os ésteres encontram-se abundantemente distribuídos na natureza, e muitos deles, são responsáveis pelos perfumes naturais e pelos odores e aromas de frutas. Fenol Todo composto que tiver em sua estrutura uma hidroxila ligada a um anel benzênico é chamado de fenol. Geralmente os fenóis são semelhantes aos alcoóis, mas são tratados como uma classe particular de compostos por serem ácidos fracos, diferentemente dos alcoóis. Para dar nome ao fenol, primeiro é preciso identificar a localização do –OH, em seguida, acrescentar o prefixo hidroxi e o nome do anel benzênico. Ex.: hidroxibenzeno 1 (da posição da –OH) + hidroxi (prefixo) + benzeno (nome do anel benzênico). O fenol é hoje muito utilizado como desinfetante para instrumentos e utensílios cirúrgicos, roupas, pisos, banheiros e lavatórios, além de ser usado comercialmente na fabricação de corantes e plásticos. FUNÇÕES NITROGENADAS Aos compostos químicos que contém nitrogênio ligado a um carbono ou uma cadeia carbônica dá-se o nome de funções nitrogenadas. Aminas Aminas são compostos orgânicos derivados da amônia. Existem três tipos de aminas: primárias, secundárias e terciárias. Esses termos referem-se diretamente ao número de átomos de hidrogênio na amônia que forma substituídos por grupos alquila (radical orgânico formado pela remoção de um átomo de hidrogênio de um hidrocarboneto saturado). Aminas primárias são aquelas nas quais um dos átomos de hidrogênio da amônia (NH3) foi substituído por um grupo alquila. No sistema IUPAC, o grupo –NH é chamado grupo amino e é indicado numericamente de acordo com sua posição na cadeia mais longa. Se há mais de uma cadeia carbônica ligada ao nitrogênio, então a cadeia mais longa é usada como cadeia principal. Ex.: metilamina met (1 grupo alquila CH3) + il (infixo) + amina (sufixo para aminas) Aminas secundárias são aquelas nas quais dois dos átomos de hidrogênio da amônia forma substituídos por grupos alquila. Ex.: dimetilamina dimetil (2 grupos alquila CH3) + il (infixo) + amina (sufixo) Aminas terciárias são aquelas nas quais todos os três átomos de hidrogênio da amônia foram substituídos por grupos alquila. Ex.: trimetilamina trimetil (3 grupos alquila CH3) + il (infixo) + amina (sufixo) No grupo amina também fazem parte as aminas aromáticas, substâncias que contêm um grupo amino ligado a um anel benzênico. O nome IUPAC é anilina. As aminas em geral são compostos básicos e reagem com ácidos inorgânicos para formar sais. Além disso, são um dos componentes dos aminoácidos, unidades que formam as proteínas. Amida A reação entre ácidos orgânicos com amônia ou com aminas forma uma classe de compostos chamados amidas. Amidas apresentam uma ligação entre um grupo carbonila (-C=O )e um nitrogênio. A nomenclatura das amidas é dada pelo prefixo do número de carbonos da cadeia principal com o infixo do tipo de ligação e o sufixo amida. Ex.: metanamida met (um C na cadeia principal) + an (ligações simples) + amida (sufixo) No grupo das amidas temos a uréia, uma substância muito importante para o ramo da Química Orgânica pelo fato de ter sido o primeiro composto orgânico sintetizado em laboratório. A uréia é bastante utilizada como hidratante, umectante, fertilizantes agrícolas e na síntese de outros compostos orgânicos. No organismo, ela é produzida através do metabolismo das proteínas e, devido à sua toxidade, eliminada na urina. Fórmula estrutural: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS LOPES, CésarV. M. Proposta para o ensino de química: Poluição do ar e lixo. Porto Alegre. SE/ CECIRS, 1997. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO . PCN- Parâmetros curriculares nacionais – Ensino Médio.Brasília, 1999. MULLER, Maria ReginaÁvila ; MACHADO, Viviane Prestes. Química, Teoria e Prática. 3 edição: LEW, 2OOO. TELECURSO 2OOO. Biologiae Química: Globo – Fundação Roberto Marinho.