Proposta N°7781Proposta N°7781Proposta N°7781 Situação do OAC: 8 Autor: ANGELITA KAMINSKI BONAVIGO Estabelecimento: ANTONIO TUPY PINHEIRO, C E - E FUND MED Ensino: E F ANOS FINAIS Disciplina: Ciências CIENCIAS Conteúdo:ASTRONOMIA Cor do conteúdo: Problematização do Conteúdo Chamada para a Problematização: O ensino do conteúdo Astronomia em classes inclusivas,com Surdos e ouvintes,tendo como proposta o uso de imagens como ferramenta pedagógica. Texto: O conteúdo Astronomia é definido nas Diretrizes, como conteúdo significativo na formação dos alunos, fornecendo subsídios para a compreensão crítica e histórica do mundo natural (Ciência), do mundo construído ( Tecnologia) e da prática social (Sociedade). É também evidente a necessidade de compreensão dos fenômenos naturais que observam no dia-a-dia e da evolução histórica da Ciência, com a produção de conhecimentos pelo homem e suas implicações na sociedade. Conhecer sobre o Universo, sobre as estrelas e os planetas...este é um tema que desperta a curiosidade de todos, principalmente das crianças e adolescentes. Este conteúdo deve ser abordado de forma a corresponder a este anseio dos alunos, o que implica em utilização de material visual diversificado, atendendo às necessidades educacionais diversificadas na turma. Em uma pesquisa realizada em turmas inclusivas, com alunos Surdos e ouvintes, esse conteúdo foi indicado tanto pelos alunos Surdos quanto pelos ouvintes como sendo um dos conteúdos em que apresentam certa dificuldade para compreender, tendo em vista a metodologia do professor ser,muitas vezes, muito teórica a pouco visual. A pesquisa foi realizada com o objetivo de se obter mais conhecimento sobre a inclusão, visando a realização de um trabalho de qualidade na disciplina de Ciências, nas turmas inclusivas, com alunos Surdos e ouvintes. Através de questionários, os alunos Surdos e ouvintes das turmas inclusivas, os professores e a equipe pedagógica do Colégio forneceram informações sobre aspectos de relacionamento e pedagógicos, ou seja, sobre as condições em que ocorre a aprendizagem, sobre a metodologia empregada e pelos professores e os conteúdos em que apresentavam maior dificuldade. Quanto aos aspectos de relacionamento, muitos alunos Surdos não se sentem à vontade com a inclusão, devido à pouca comunicação com os colegas e professores, causando um certo isolamento, mas isso diminui no Ensino Médio. Quanto aos aspectos pedagógicos eles indicam que precisam de comunicação com seus colegas e professores, ou seja, querem que eles saibam LIBRAS. Indicam a necessidade da presença da intérprete e de professores bemhumorados, com uma postura amiga, afetuosa. Solicitam a organização das aulas em cada disciplina seja feita, pensando nos Surdos e nos ouvintes,ou seja , com o uso de material visual .Os conteúdos que indicaram apresentar maior dificuldade para compreender foi, Astronomia (5ª), Microorganismos (6ª), Célula (7ª) e Energia e suas transformações (8ª). Indicaram também os recursos visuais que mais os auxiliam, sendo o computador (77%) e a TV (74%), seguidos por jogos, teatro e gravuras. Os professores confirmaram ter pouco conhecimento da inclusão e das metodologias adequadas, o que indica a necessidade de mais formação, além do que se busca no Colégio. Para que se realize, então, um bom trabalho nessas turmas inicialmente se faz necessário entender a inclusão. "A idéia de que o mundo é feito de diversidade tem sido cada vez mais difundida nas escolas brasileiras e a inclusão vem crescendo com maior ênfase no Ensino Fundamental" (Revista Escola, Maio/2007, p.91). Para que a inclusão realmente ocorra, é preciso que toda a comunidade escolar entenda que é um direito dos alunos com necessidades educacionais especiais estarem na rede regular de ensino. Esse direito é garantido pela constituição e por vários documentos, como leis e decretos que normatizam a inclusão, como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB)de 1996, que, em seu capítulo V, artigo 59, diz: " Os Sistemas de Ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais: – I Currículos, métodos, técnicas,recursos educativos e organização específicos para atender às suas necessidades ..." (BRASIL, 1996, p.37) – É possível afirmar que houveram avanços na educação brasileira com relação à inclusão, mas, como afirma KENDRIK(2004)" ainda permanecem as práticas marginalizadoras, segregacionistas e excludentes, estando o Brasil no terreno da fundamentação teórica, em busca de alternativas viáveis para a proposta de inclusão (...). Diante desse processo, faz-se necessário identificar o papel da escola e do professor como agentes de consolidação do processo de inclusão. Uma "escola para todos" seria um espaço com qualidade de ensino, onde a sala de aula se torne um lugar de integração e interação entre todos os alunos, os considerados "normais" e os que apresentem algum tipo de necessidade educacional especial. Por isso, nós, como profissionais da educação, precisamos ter conhecimento a respeito da inclusão. Não adianta fingir que a inclusão não existe ou simplesmente posicionar-se contra. É necessário que a escola como um todo, modifique a visão tradicional e errônea de que "todos são iguais", pois a realidade que sempre existiu é de que "todos somos diferentes", com características, possibilidades, capacidades e necessidades, que precisam ser identificadas e trabalhadas, em respeito à individualidade de cada um. Cabendo à escola encontrar respostas educativas para atender às necessidades educacionais de cada aluno . Para que ocorra, então, a inclusão, faz-se necessário que as escolas estejam preparadas tanto no aspecto físico, quanto no humano, ou seja, os alunos terem acesso às instalações e serviços e , todas as pessoas envolvidas nas atividades escolares, primeiramente o professor, devem estar conscientizados e preparados. Neste contexto, o papel do professor é – – – – – decisivo. Por isso a formação dos professores que trabalham com a inclusão deve ser constante, para que compreendam os anseios e necessidades dos alunos e aperfeiçoem cada vez mais a sua prática educativa e construam uma nova visão de mundo. Também deve haver uma boa organização escolar e criteriosa utilização dos recursos adequados ao trabalho com as diferenças. Especificamente sobre a inclusão de alunos Surdos, primeiramente é necessário que se saiba que eles preferem ser identificados assim, pois a terminologia deficiente auditivo está no campo da saúde, identificando aquilo que ele não tem, que é a audição, enquanto que o termo Surdo, com inicial maiúscula, o identifica como indivíduo participante de uma comunidade, com cultura e características próprias. A Surdez tem muitas causas, problemas hereditários ou seqüelas de doenças, sendo que existem muitas pessoas com perda auditiva. Segundo STOCK(2006), baseando-se em dados da Organização Mundial da Saúde, estima-se que devem existir cerca de 15 milhões de pessoas com algum tipo de perda auditiva no país, sendo aproximadamente 350 mil os indivíduos que nada ouvem. Esses dados surpreendem e devem nos levar a um compromisso sério no que diz respeito à educação e à socialização dessas pessoas. A surdez, a princípio, não afeta a capacidade intelectual do indivíduo nem a sua capacidade para aprender, mas é necessária a estimulação e a interação para que não ocorra o atraso escolar.Para isso é necessária a comunicação, que entre os Surdos ocorre através do uso da língua de sinais, a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) e que se usem todos os recursos visuais disponíveis. VIGOTSKI, em seus estudos sobre a aprendizagem, afirma que a linguagem tem a função comunicativa e também de organização do pensamento, assumindo um papel essencial para o desenvolvimento cognitivo. Muitos autores afirmam que as mãos (e todo o esquema corporal), podem executar a mesma função do aparelho fonador, através das línguas de sinais. Em sua teoria socio-interacionista, também apresenta que o indivíduo é formado a partir do contexto social(ideológico) no qual está inserido. Por isso além do uso dos recursos visuais, se faz necessário que os professores ouvintes aprendam libras, visando diminuir a dificuldade de interação nas situações de ensino e aprendizagem. Segundo GOLDFELD(1997), percebe-se que os problemas comunicativos e cognitivos da criança surda não tem origem na criança e sim no meio social em que ela está inserida, que não é adequado, ou seja, não utiliza a língua de sinais. Em algumas escolas,é possível contar com a presença de uma intérprete na sala,o que é essencial, mas não exime o professor do contato com os alunos e do uso de todos os recursos visuais possíveis, como o uso da libras, a mímica ou dramatizações, desenhos, ilustrações, fotografias, recursos tecnológicos, como a TV, o computador, entre outros. O uso das imagens como recurso pedagógico vem sendo valorizado há muito tempo , tendo em vista a compreensão da sua importância para a aprendizagem de todos os alunos, em especial dos alunos Surdos, que estão em turmas inclusivas. Em especial o uso da informática, que surgiu como uma alternativa de comunicação e de conhecimento e de interação, uma vez que reduz barreiras de convivência e estimula a criatividade e o trabalho em grupo. – Sendo o objetivo da proposta de intervenção do programa PDE, que será realizada nas turmas inclusivas, o uso de imagens como facilitador para o ensino nessas turmas, propõe-se atividades com os temas Astronomia e Energia, conteúdos apontados pelos alunos na pesquisa, como sendo de difícil compreensão. A implementação no colégio será com turmas de 5ª série com o conteúdo Astronomia e e na 8ª série com o tema Energia. Para que seja possível analizar a validade do uso das imagens, serão realizadas aulas expositivas com poucas imagens e realizada a verificação da aprendizagem. Após isso o conteúdo será novamente trabalhado, dentro da perspectiva visual, com utilização de vários recursos, como TV, computador, imagens impressas, entre outras, sendo realizada novamente a verificação da aprendizagem, também com uso das imagens. São vários os recursos preparados para o trabalho com essas turmas. Entre eles está este OAC, que objetiva apoiar o trabalho dos professores de Ciências ou de outras disciplinas utilizando as imagens. Deixa-se claro que se está disponibilizando neste recurso, apenas um dos conteúdos trabalhados, a Astronomia, pois é o que o recurso permite. Como contribuição para os colegas professores disponibiliza-se o Plano de aula sobre Astronomia. – Investigação Disciplinar Título: Quantos planetas formam o Sistema Solar? Texto: Para conhecer sobre Astronomia, principalmente sobre o Sistema Solar podemos aproveitar dos muitos recursos que estão à nossa disposição, como as pesquisa em jornais, revistas, livros e na internet. Pesquise: O que ocorrreu com o número de planetas do Sistema Solar? Plutão continua a fazer parte do Sistema Solar? Como se classifica? Perspectiva Interdisciplinar Título: Trabalhando Astronomia com as imagens Texto: Ao se trabalhar o conteúdo Astronomia, è possível relacioná-lo com muitas áreas do conhecimento, pois utiliza-se de imagens que nos levam diretamente a uma análise da estética, do belo e surpreendente que a arte nos auxilia a compreender. A filosofia está presente nos questionamentos sobre a origem do Universo e o papel da humanidade. A matemática e a física auxiliam na compreensão e na explicação dos movimentos dos planetas e previsões dos fenômenos, como os eclipses e a química está nas explicações da composição dos planetas e nas reações solares. A geografia está presente em cada referência ao espaço que ocupamos. A língua portuguesa está presente em cada questionamento, em cada interpretação de imagens ou textos e nos registros essenciais de cada tema. A história permeia todo o conteúdo, que só é compreensível e encantador com a sua dimensão histórica. Também se faz presente a LIBRAS(Língua Brasileira de Sinais), que levará os detalhes e auxiliará na interação com os Surdos. Contextualização Título: Objetivos e Características do Ensino de Surdos Texto: Objetivos e Características Ensino para Alunos Surdos Gerais do Em consonância com a Política Educacional Brasileira, a Educação Especial possui os mesmos objetivos da Educação Geral, já preconizados na Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9.493/96. Vale ressaltar que, atualmente, todo o fazer educacional com o aluno surdo ou parcialmente surdo, deve ter como objetivo específico o desenvolvimento de sua linguagem, se possível num enfoque bilingüe. Como se trata de uma tendência recente na educação, muito ainda está por ser feito, sobretudo até que todos os profissionais da área, principalmente os professores, aprendam a Língua de Sinais e as pessoas surdas adultas sejam envolvidas no processo da educação de surdos, para que os objetivos sejam alcançados. Naturalmente, nas escolas que atendem alunos surdos, as estratégias utilizadas no desenvolvimento curricular devem procurar atentar para o fato de que alunos e professores precisam comunicar-se em Língua Portuguesa (falada e/ou escrita) e também em Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). A complexidade lingüística encontrada no cotidiano dessas escolas inclusivas/integradoras produz então, a necessidade de demanda de planejamento, no decorrer da escolaridade, que contemple não só a diversidade lingúistica como as especificidades da ações pedagógicas. Enquanto o professor não dominar a LIBRAS (cujo projeto de legalização encontra-se no Congresso Nacional) e não contar com a colaboração de adultos surdos (monitores de ensino, instrutores de LIBRAS), a escola deve-se organizar de modo que alunos e professores desenvolvam um tipo de dinâmica em sala de aula, no qual o conhecimento a ser trabalhado seja, de fato, compartilhado. Comunicação é troca, é interação e é processo. O ato de comunicar-se pode tornar-se um jogo interessante, se respeitadas as diferenças. Os alunos surdos possuem linguagem interna riquíssima. Estão mergulhados num mundo de sonhos e fantasias, que não são diferentes das dos ouvintes, e possuem graus variados de informações que o saber formal tem potencial para expandir. O reconhecimento desse aporte é fundamental para a realização de sua escolaridade. Fora da escola, em suas casas, as crianças surdas buscam ocupar-se como as crianças ouvintes. Por exemplo, muitos são telespectadores. A televisão está presente em suas vidas e, através dela, o mundo se aproxima nos telejornais, filmes, novelas, esportes, etc. Estão expostos, portanto, a todo tipo de informações, mas têm dificuldades em absorvê-las plenamente, pois as informações acústicas, que são veiculadas junto com as imagens, não lhes são acessíveis. Assim, necessitam interagir, cotejar, experimentar, com as informações recebidas junto aos ouvintes, para entendê-las e expandi-las. Esse saber informal deve estar presente em sala de aula, através da solicitação do professor. As aulas devem sempre partir de algo que é comum a todos (professores e alunos) e as informações televisivas fazem parte desse conjunto. O professor, ao lançar um conhecimento novo, ao começar uma aula deverá conversar com seus alunos, contextualizar o conteúdo a ser ensinado, dar muitos exemplos, questionar, instigar, enfim, seduzir. Só então, professor e aluno, juntos, vão construir o texto da matéria trabalhada, observando os caminhos que essa interação traçou. A realização do conhecimento em Língua Portuguesa escrita deverá ser, necessariamente, posterior ao entendimento, independentemente da forma de comunicação adotada: Língua Portuguesa falada, Língua Brasileira de Sinais, dramatizações, mímicas, pantomimas, etc. Além disso, a utilização de recursos visuais variados (objetos, gravuras, desenhos, fotos, vídeos, etc) é de vital importância em todas as fases do processo ensino-aprendizagem. http://www.ines.org.br/ines_livros/32/32_003.HTM Este texto auxilia na compreensão da necessidade de contextualização com os alunos Surdos, assim como se contextualiza o conteúdo com os alunos ouvintes. Sítio Título do Sítio: Viagem ao Sistema Solar Disponível em (endereço web): http://br.geocities.com/ielcinis/index.html Acessado em (mês.ano): Fevereiro/2008 Comentários: Apresenta imagens ótimas do Sistema Solar. Com conteúdos atualizados, excelentes imagens e vídeos. Título do Sítio: Constelações indígenas Disponível em (endereço web): http://www.geocities.com.br Acessado em (mês.ano): Fevereiro/2008 Comentários: Este site apresenta imagens das constelações segundo o conhecimento indígena, sendo muito útil no trabalho com a contextualização do conteúdo Astronomia. Título do Sítio: Astronomia no Zênite Disponível em (endereço web): http://www.zenite.nu/05/0105.php Acessado em (mês.ano): Fevereiro/2008 Comentários: Sítio com muitas informações sobre o Sistema Solar e Astronomia em geral.Apresenta conteúdos diversificados separados em itens que facilitam a navegação e a compreensão dós conteúdos. Título do Sítio: Conheça os oito planetas do Sistema Solar Disponível em (endereço web): http://www.uol.com.br/novidades/ult2320u58.jhtm Acessado em (mês.ano): Fevereiro/2008 Comentários: É um site para crianças, com conteúdo diversificado, muito útil para pesquisa por parte dos professores e dos alunos, porque contém informações atuais e com formato lúdico. Título do Sítio: Astronomia e astrofísica Disponível em (endereço web): http:// astro.if.ufrgs.br Acessado em (mês.ano): Fevereiro/2008 Comentários: É um site indicado para retirar exercícios e auto-testes, também traz simuladores dos satélites,apresenta ótimas informações e imagens dos movimentos do Sistema Solar, podendo ser explorado de diversas formas. Sons e Vídeos Categoria: Vídeo Título: Galáctica - Show CósmicoDireção: Ronaldo Rogério de Freitas MourãoProdutora: Enciclopédia Britânica do BrasilDuração (hh:mm): 01:00Local da Publicação: São PauloAno: 1996Disponível em (endereço web): Comentário: Trata-se de uma série de filmes com imagens excelentes e comentários ótimos, com conteúdo aprofundado sobre a Astronomia. A proposta da série é realizar uma viagem pelo cosmos, que tem seu início na Terra e se estende às mais remotas fronteiras do Universo. Essa série discute as teoria sobre a estrutura e a origem do Universo, a formação do Sol e dos planetas e a sua composição, além de muitos outros assuntos. Tem como consultor técnico o astrônomo Ronaldo Rogério de Freitas Mourão. Texto (ex: letra da música): Proposta de Atividades Título: Plano de Aula para 5ª série - Sistema Solar Texto: Sugestão de Atividade Plano de Aula – Astronomia – Sistema Solar 1. Identificação: Colégio Estadual Antonio Tupy Pinheiro – Ensino Fundamental, Médio e EJA. Implementação da proposta de intervenção do Programa PDE – Projeto: O uso de imagens como proposta para o ensino de Ciências em classes inclusivas. Turma: 5ª série C Período: início do 1º Bimestre. 2. Informações sobre a aula a ser desenvolvida: 2.1. Assunto: Dentro do conteúdo estruturante Astronomia, serão abordados os aspectos históricos e o Sistema Solar, com seus principais conceitos. 2.2. Necessidade: O conteúdo Astronomia foi indicado pelos alunos em um questionário como sendo um dos conteúdos de difícil compreensão, por ser muito abstrato e, muitas vezes ser trabalhado de forma muito teórica, sem o uso de muitos recursos visuais. Conhecer sobre Astronomia, principalmente sobre o Sistema Solar e os movimentos dos principais astros desse sistema é muito importante, tendo em vista a necessidade da compreensão dos dos fenômenos observados no dia-a-dia. Esta tema também propicia a abordagem da evolução histórica da Ciência e da produção de conhecimentos pelo homem, além de suas implicações na sociedade,pois, como apontam as Diretrizes, o estudo do Universo é definido, junto com o estudo da vida, do corpo humano, da tecnologia, da matéria e da energia, dentre outros, como conteúdo significativo na formação dos alunos, fornecendo subsídios para a compreensão crítica e histórica do mundo natural (Ciência), do mundo construído (tecnologia ) e da prática social (sociedade). 3. Objetivos: • Proporcionar uma forma de analisar o conteúdo Astronomia de maneira dinâmica e interativa,utilizando-se dos vários recursos visuais disponíveis, visando atender às necessidades educacionais dos alunos da turma inclusiva, sejam eles Surdos ou ouvintes. • Propiciar a compreensão, por parte de todos os alunos, dos conceitos essenciais deste conteúdo e suas relações com o cotidiano, contemplando os aspectos científicos, tecnológicos e sociais. • Reconhecer a importância do conhecimente sobre o Sistema Solar para a compreensão dos fenômenos que ocorrem no nosso dia-a-dia. • 4. Conteúdos: Evolução histórica da Astronomia e a relação com a Astronáutica. Conceitos essenciais: Astros, Astronomia, Universo, Galáxia, Asteróides, Planetas, Satélites Sistema Solar: Sol: luz, calor, radiação, ... ; distância dos planetas; Movimentos dos planetas, translação e rotação...; Eclipses. Planeta Terra: composição e movimentos. Estrelas, Cometas, 5. Metodologia: A metodologia terá, entre outras estratégias: - Pré-teste visual, com imagens referentes ao conteúdo, para levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos; - Pesquisa dirigida na internet, com apoio de ferramentas como uma webquest. - Elaboração e socialização das imagens selecionadas e das sínteses dos conceitos. - Apresentação dos slides e vídeos com o conteúdo, além de uma síntese impressa com imagens; - Realização dos jogos e teatro para fixação; - Verificação da aprendizagem através de uma avaliação individual com imagens. 6. Tempo: Em torno de três semanas, ou seja, nove aulas. 7. Recursos: TV, computadores, laboratório de informática, DVD, USB-drive, TV-pendrive, papel, quadro-degiz,giz, figuras para os jogos,... 8. Avaliação; A avaliação será contínua, durante todo o processo, sendo realizadas anotações em cada aula seguindo os critérios: - Pré-texte: participação e registro. - Pesquisa na internet: atuação em grupo e registro. - Aulas: Atividades em grupo e registro coletivo; - Jogos e teatro: participação em qualquer fase so trabalho; - Avaliação individual. 9. Tarefa: Individual: Entrevista com pessoas de mais idade sobre o qe conheciam sobre o Sistema Solar. Em grupo: Pesquisa sobre Plutão, referindo-se àsultimas descobertas científicas. 10. Observações: - Registros da participação no pré-teste; - Registro da participação no trabalho em grupo, com entrega dos resultados da pesquisa; - Envolvimento nas aulas e nos momentos dos jogos; - Relato dos vídeos; - Avaliação: 11. Referências: PARANÁ, Governo do estado do. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares de Ciências para a Educação Básica. Ctba: SEEDPr: 2006. 56.p. Disponível em : http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br LACERDA, Cristina B.f. de. A inclusão escolar de alunos surdos: o que dizem os alunos, professores e intérpretes sobre esta experiência. Caderno Cedes,vol 26, n 69. Campinas, Maio a agosto- 2006. Complemento Imagens Comentários e outras sugestões de Imagens: A imagem da Terra é o ponto de partida para o trabalho com a Astronomia. As imagens motivam e to rnam signifivativo o conteúdo, além de serem essenciais para a compreensão pro parte de todos os alunos, principalmente dos alunos Surdos, que dependem dos recursos visuais. Sugestão de Leitura Categoria: Livro Sobrenome:HawkingNome:LucySobrenome Autor: HawkingNome Autor: StephenTítulo do Livro:George e o segredo do UniversoEdição:2007Local da Publicação:Rio de JaneiroEditora:EdiouroDisponível em (endereço WEB):http://www.ediouro.com.brAno da Publicação:2007 Comentários: É um livro fascinante! Uma história de um menino - George- que conhece cientistas que moram ao lado de sua casa e com a ajuda de um super computador chamado Cosmos conseguem viajar pelo espaço cósmico. À medida em que as aventuras dos personagens são descritas, são apresentadas páginas com explicações sobre o Universo, com imagens excelentes, com esquemas e fotos reais. Apresenta os planetas, as estrelas, satélites, cometas, buracos negros... e muitos outros assuntos relacionados aos estudos sobre o Universo. Leitura fácil, conhecimento científico exposto de uma forma muito clara, para todas as idades... Uma aventura repleta de ciência! Categoria: Livro Sobrenome:BORDIGNONNome:EuclidesTítulo do Livro:Iniciação à AstronomiaEdição:3Local da Publicação:CuritibaEditora:Biblioteca da Ordem Rosa CruzDisponível em (endereço WEB):Ano da Publicação:1991 Comentários: São dois volumes que apresentam em linguagem simples e clara, o desvendar dos mistários so Universo Astronômico. Apresenta conhecimentos sobre o planeta Terra, o Sol, os planetas e satélites, cometas e meteoritos, estrelas e galáxias...viajando no tempo... Extremamente útil aos professores, que têm a responsabilidade de ensinar às novas gerações as maravilhas do Universo do qual fazem parte. Categoria: Livro Sobrenome:NEVESNome:Marcos César Danhoni, Carlos Alfredo ArgüeloTítulo do Livro:Astronomia de régua e compasso: De Kepler a PtolomeuEdição:2Local da Publicação:CampinasEditora:PapirusDisponível em (endereço WEB):Ano da Publicação:1986 Comentários: É uma obra de leitura fácil, devido a linguagem voltada para os alunos ou para todos que se interessam por Astronomia. A proposta dos autores é levar à compreensão dos fenômenos celestes, explorando a 1ª e a 2ª Leis de Kepler para o movimento planetário por um método aproximativo e alternativo, que permite determinar a posição de todos os planetas no céu, em diferentes épocas, utilizando apenas régua e compasso, com noções simples de geometria, aproximando-se do se fazia na Grécia antiga. Notícias Categoria: Jornal on-line Sobrenome:Nome:*Título da Notícia/Artigo:Planetário de Londrina*Nome do jornal:Agência de Notícia do ParanáDisponível em (endereço WEB):*Acessado em (mês.ano): Fevereiro/2008 Comentários: Planetário de Londrina inicia nesta sexta-feira as atividades de 2008 - 06/02/2008 15:10:00 O Planetário de Londrina reinicia exibições de sessões para o público a partir desta sexta-feira (8). De terça-feira a sábado, às 15 horas, a sessão a ser exibida é O Príncipe Sem Nome, com duração de 38 minutos, indicado para crianças na faixa de 5 a 8 anos; e às 16 horas, o Céu de Londrina, com duração de 30 minutos, indicado para adultos e crianças acima de 12 anos. Os ingressos – que estarão à venda meia hora antes de cada sessão – custam R$ 6,00 e R$ 3,00 (para crianças, estudantes, funcionários da UEL e da Prefeitura de Londrina, professores da rede estadual de ensino e pessoas acima de 65 anos). Adultos acompanhados de duas crianças ou mais pagam meio ingresso. Grupos e escolas poderão agendar sessões pelos telefones 3344-1145 e 3326-0567. O Planetário de Londrina é um projeto de extensão universitária da UEL, desenvolvido em parceria com a Prefeitura de Londrina, coordenado pela professora Rute Helena Trevisan, do Departamento de Física/CCE. As sessões O PRÍNCIPE SEM NOME 15 horas. Num planeta distante, vive sozinho O Príncipe Sem Nome. Uma nave vinda da Terra chega com Alex e seu cachorrinho Póllux. Os novos amigos viajam juntos de volta à Terra, guiando-se pelas constelações. Durante o retorno, o Príncipe conhece o Sol e os planetas do Sistema Solar, a Lua, e descobre muitas coisas que não existem em seu planeta de origem, como a diversidade dos seres vivos. O CÉU DE LONDRINA 16 horas. Iniciando uma viagem pelo espaço, fazemos algumas visitas começando pelo grupo local de galáxias, indo em direção a Nossa Galáxia, passando pela nebulosa de Órion e chegando ao Sistema Solar, seguimos em direção ao planeta Terra, descendo em direção ao continente americano, Brasil, Londrina, Planetário de Londrina, chegando finalmente dentro da sala do Planetário. Neste momento, o Sol se põe no céu do planetário, surge à noite, repleta de mais de 3000 estrelas. As Constelações Zodiacais, Órion e o Cruzeiro do Sul são mostradas com suas estrelas mais brilhantes. Home-page do Planetário – http://www2.uel.br/cce/mct/planetario/ Comentário: A notícia possibilita a discussão em sala de aula sobre planetário, o que se pode observar, inclusive o Sistema Solar, com verificação de vários conceitos oportunidades de novos enfoques para o conteúdo Sistema Solar. Destaques Título: Os oito Planetas Http://ultimosegundo.ig.com.br Texto: do Sistema Solar Fonte: Site: "A partir do dia 24/08/2007, o Sistema Solar passou a ser composto por oito planetas, após a reunião da União Astronômica Internacional, que rebaixam Plutão à categoria de "Planeta Anão". " A chamada para a mudança no Sistema Solar leva a discussões bastante acaloradas em sala de aula com os alunos, que motivam e trazem o assunto para a conversa e desperta a curiosidade dos alunos. Paraná Título: Parque da Ciência - Parque Newton Freire Maia Texto: O Parque da Ciência - Parque Newton Freire Maia é um local ímpar em nosso Estado, onde é possível obter conhecimento de uma forma contextualizada sobre muitos aspectos, entre eles a Astronomia, com a oportunidade de observar as constelações em um planetário. O que é O Parque Newton Freire Maia é um espaço dedicado a divulgação científica e tecnológica. Busca-se o incentivo para a discussão à respeito do caráter humano presente nestas atividades e a importância de uma análise crítica dos impactos sociais, culturais e ambientais do progresso científico e tecnológico. Utilizando-se de recursos lúdicos inter e transdisciplinares destinados a causar emoções no público, o ambiente do Exploratório propicia ao visitante a oportunidade de interação com experimentos clássicos e discussão sobre temas científicos, almejando-se a valorização do ser humano e a sustentabilidade do meio ambiente. Além disso, é um recurso amplamente utilizado por professores das mais diversas áreas, oportunizando a possibilidade de complementar uma enorme gama de assuntos vistos em ambiente escolar. Através de recursos didáticos, multimídia, experimentos, painéis, ilustrações, oficinas e visitas orientadas, a equipe de monitores leva o visitante a um fascinante caminho através do desenvolvimento científico e tecnológico, sempre enfocando os princípios que nortearam tais avanços. Descrição dos Pavilhões PAVILHÃO INTRODUÇÃO O início da visita se dá no Pavilhão Introdução, onde são enfocados temas de Cosmologia, Astronomia, Biologia e pensamento científico. PAVILHÃO CIDADE Neste espaço, o visitante pode conhecer mais sobre as cidades (seu planejamento, história e curiosidades), bem como, a sua relação com a Geografia, Matemática, História, Física e Astronomia. PAVILHÃO ENERGIA No Pavilhão Energia predominam as diferentes formas de energia que estão presentes na natureza. Através de experimentos, painéis e fotos, o visitante pode conhecer sobre como se dá a tranformação de uma forma em outra, com um olhar especial para a energia elétrica, que tanto nos dá conforto e facilita nossas ações. Dispomos também, de um planetário com capacidade para 25 pessoas, no qual é mostrada a interpretação da Astronomia pelos índios brasileiros, sendo um dos únicos a tratar deste tema. PAVILHÃO ÁGUA São abordados temas de Biologia: reinos, anatomia comparada e genética. A Química é demonstrada através de experimentos realizados no laboratório do pavilhão. Merece destaque ainda, sítio arqueológico destinado a Paleontologia e pinturas rupestres no teto de uma caverna. PALCO PARANÁ Maquete do estado com aproximadamente m² onde estão representados os principais rios e estradas, curvas de nível e os 399 municípios. Localização Antigo Parque Castelo Branco Endereço: Estrada da Graciosa, 7400. Jardim Boa Vista – Pinhais – Paraná – Brasil CEP 83.327-000 Fone: +55 (41) 3666-6156 [email protected]