Conversando com o especialista | 3M Food Safety | 7 “O monitoramento da contaminação microbiológica ao longo de uma cadeia produtiva de alimentos é fundamental para a garantia da qualidade e inocuidade dos produtos finais.” processo próprio da indústria, mesmo que esses valores sejam inferiores a parâmetros definidos em legislações. Vários grupos microbianos são utilizados como referênciais para avaliação da qualidade dos produtos finais, sendo definidos limites que auxiliam a avaliação da adequação ou não desses alimentos. Os aeróbios mesófilos sugerem condições inadequadas de conservação e transporte quando em altas contagens. Condições mais específicas da produção devem ser monitoradas por outros grupos microbianos, que permitem uma avaliação mais precisa dos procedimentos adotados. A enumeração de psicrotróficos é extremamente útil em cadeias produtivas que exigem a refrigeração durante o transporte e processamento. Historicamente, a pesquisa de micro-organismos indicadores era considerada como uma alternativa à pesquisa de micro-organismos patogênicos. Essa relação era supostamente pertinente devido à características metabólicas comuns entre esses grupos, como enterobactérias e coliformes em relação a patógenos de origem entérica, como Salmonella spp. Entretanto, evidências científicas demonstram que essa rela- ção não é frequentemente observada. Assim, a avaliação da inocuidade dos alimentos demanda a pesquisa dos patógenos efetivamente ao longo da cadeia produtiva e nos produtos finais. O monitoramento da higiene também pode ser realizado de maneira indireta. Entre as metodologias mais empregadas para o monitoramento da contaminação superficial, a mensuração da adenosina trifosfato (ATP) por bioluminescência é a mais comum. Micro-organismos presentes nessas superfícies possuem em seu interior ATP; durante o monitoramento são coletadas amostras superficiais, o ATP bacteriano é liberado e reage com a enzima luciferase, sendo a luz emitida mensurada. Quanto maior for a contaminação microbiana, maior a quantidade de luz emitida. Essa metodologia é Ghafir, Y., China, B., Dierick, K., De Zutter, L., Daube, G., 2008. Hygiene indicator microorganisms for selected pathogens on beef, pork, and poultry meats in Belgium. J. Food Prot. 71, 35-45. Brasil, 2005. Circular Nº 175/2005/CGPE/DIPOA - Procedimentos de Verificação dos Programas de Autocontrole. In: MAPA (Ed.), 175. MAPA, Brasília. ICMSF, 1988. Microorganisms in Foods 1: their significance and methods of enumeration, University of Toronto Press, Toronto. Assim, o monitoramento da contaminação microbiológica ao longo de uma cadeia produtiva de alimentos é fundamental para a garantia da qualidade e inocuidade dos produtos finais. Apenas com a adoção sistemática de diferentes ferramentas de monitoramento é possível o conhecimento das potenciais fontes de contaminação ao longo da cadeia produtiva e, assim, permitir a correção de falhas e problemas. A consequência natural desse controle é a obtenção de alimentos inócuos e com alta qualidade, determinando confiabilidade dos consumidores pela indústria produtora. Pro. Dr. Luís Augusto Nero Departamento de Veterinária, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG Referências Bibliográficas Brasil, 2001. Resolução 12-Regulamento técnico sobre os padrões microbiológicos para alimentos. In: Sanitária-ANVISA, A.N.d.V. (Ed.), Brasília, DF, Brasil, p. 48p. bastante eficaz e prática, e permite a identificação imediata de altos níveis de contaminação sem, entretanto, diferenciar grupos microbianos presentes. Milios, K.T., Drosinos, E.H., Zoiopoulos, P.E., 2014. Food Safety Management System validation and verification in meat industry: Carcass sampling methods for microbiological hygiene criteria – A review. Food Control 43, 74-81. 8 | 3M Food Safety | Artigo Técnico Desafios na higienização das indústrias de alimentos O processo de higienização (limpeza e sanitização) é parte imprescindível de um programa de garantia da qualidade de indústrias de alimentos. Ele visa garantir a obtenção de um ambiente industrial com característica adequada de limpeza e mínima carga microbiana residual, uma vez que a presença de alta contaminação microbiana pode resultar em perdas econômicas com redução da vida-de-prateleira e risco à saúde do consumidor. O programa de higienização, geralmente, é composto por cinco etapas: pré-enxágue, limpeza, enxágue intermediário, sanitização, enxágue final. É importante salientar que nenhuma etapa do processo de higienização substitui ou corrige falhas de uma etapa anterior mal executada. O pré-enxágue tem como objetivo eliminar os resíduos não aderidos à superfície e, também, os solúveis em água. A limpeza, por sua vez, visa eliminar sujidades fortemente aderidas à superfície e prevenir a redeposição por meio do emprego de detergentes. Existem diferentes tipos de detergentes que podem ser empregados na indústria de alimentos, a escolha do produto depende do tipo de resíduo, da qualidade da água, da natureza da superfície e do método de aplicação. Um detergente ideal deve apresentar como características principais: poder dissolvente, principalmente sobre resíduos minerais, ação peptizante sobre proteínas, ação saponificante e emulsificante sobre resíduos gordurosos, ação sequestrante sobre minerais, poder de molhagem e penetração, capacidade de dispersão, baixo custo, ser atóxico e biodegradável. Geralmente, detergentes alcalinos são empregados para remoção de resíduos orgânicos, enquanto que os detergentes ácidos são utilizados para remoção de resíduos inorgânicos. Outras classes de compostos químicos, dentre eles tensoativos aniônicos, polifosfatos, sequestrantes e complexantes, podem ser empregadas na formulação de detergentes comerciais visando a otimização da ação dos mesmos. O enxágue intermediário é realizado logo após o processo de limpeza para remoção da solução de limpeza e dos resíduos em suspensão. Em seguida, é realizada a sanitização que visa eliminar os microrganismos patogênicos e reduzir os saprófitos a níveis seguros, por meio do emprego de agentes físicos (calor, luz UV, luz pulsada, ultrassom) ou químicos (compostos clorados, iodados, amônia quaternária, ácido peracético, ozônio, biguanida etc). A última etapa é o enxágue final que remove os resíduos de sanitizantes da linha. A eficiência de um processo de higienização é influenciada por inúmeros fatores dentre eles natureza do resíduo, qualidade e característica da água, natureza da superfície, tipo e nível de contaminação microbiana, pH da solução sanitizante, presença de matéria orgânica e método de aplicação. Um fator fundamental a ser considerado é a interação entre as energias química, mecânica, térmica e o tempo, conhecida como ciclo de Sinner. A eficiência do processo de higienização aumenta proporcionalmente com a concentração do produto químico até o ponto no qual ocorre a estabilização, a partir daí a concentração excedente resulta apenas em aumento de custo. O emprego de força mecânica exercida pelo operador durante limpeza manual, por turbulência nos sistemas automatizados de circulação ou por emprego de jatos sob pressão, fornecem energia necessária para a remoção do resíduo aderido a superfície. O aumento da temperatura proporciona aumento da energia cinética, redução da viscosidade, diminuição da força de ligação entre o resíduo e a superfície, maior solubilidade, maior velocidade de reação e maior turbulência. O aumento do tempo de contato geralmente aumenta a capacidade de remoção do resíduo até um ponto no qual o benefício será mínimo. A regulamentação do uso de saneantes para o setor de alimentos é realizada pela ANVISA. Dentre as resoluções vigentes, a RDC n.59 de 2010 (Brasil, 2010) dispõe sobre os procedimentos e requisitos técnicos para a notificação e o registro de produtos saneantes. A RDC n.14 de 2007 (Brasil, 2007) dispõe sobre o regulamento técnico para produtos saneantes com ação antimicrobiana. Do ponto de vista de segurança de alimentos, os biofilmes são certamente um dos maiores desafios enfrentados pela indústria de alimentos. A presença de biofilmes gera problemas de ordem econômica e de saúde pública, visto que podem diminuir a transferência de calor durante o processamento térmico dos alimentos, diminuir o fluxo em tubulações, favorecer processo corrosivo de equipamentos e, principalmente, ser fonte de contaminação microbiana para o alimento. Existem inúmeros relatos na literatura técnico-científica sobre a ocorrência de surtos de doenças transmitidas por alimentos (DTAs) associados a presença de biofilmes de Salmonella, Listeria monocytogenes, Staphylococcus, Escherichia coli O157:H7 dentre outros (CDC, 2015). Um programa de higienização mal executado é um dos principais fatores que contribui para a formação de biofilme. No decorrer do processamento de um alimento, substratos orgânicos e inorgânicos são adsorvidos à superfície do equipamento dando origem às superfícies condicionadas. Essas películas com alta concentração de nutrientes são propícias a adesão e crescimento microbiano. Além do condicionamento, fatores como hidrofobicidade e rugosidade da superfície influenciam no processo de adesão microbiana. Portanto, a escolha do design dos equipamentos é fundamental para evitar a formação de biofilme. Por melhor que seja delineado um programa de higienização, ele não pode ser eficiente se houver erros de desenho higiênico-sanitário na linha de processamento. Alguns equipamentos possuem áreas críticas como sulcos, fissuras, fendas, pontos mortos, cantos vivos, conexões, válvulas que contribuem para o acúmulo de resíduos e consequentemente formação de biofilmes. Estudos científicos demonstraram que microrganismos em biofilmes são mais resistentes a sanitizantes que células planctônicas (livres). A matriz de exopolissacarídeos (EPS) é o fator de resistência estrutural mais importante do biofilme, pois sua formação é uma estratégia de sobrevivência a ambiente com condições inóspitas. Sanitizantes com mecanismo de ação oxidativo como o cloro e o iodo, ao entrarem em contato com a matriz de EPS, reagem com a matéria orgânica, sendo inativados. Já os sanitizantes não-oxidantes, como amônia quaternária e biguanida, são imobilizados na matriz de EPS por adsorção química (Malik, A. e Grohmann, 2012). O mau uso de sanitizantes, quer seja pela baixa concentração ou curto Artigo Técnico | 3M Food Safety | 9 “Um programa de higienização mal executado é um dos principais fatores que contribui para a formação de biofilme.” Profa. Dra. Maristela da Silva do Nascimento Professora de Higiene e Legislação Departamento de Tecnologia de Alimentos Faculdade de Engenharia de Alimentos Universidade Estadual de Campinas FEA-Unicamp tempo de exposição, também contribui para o desenvolvimento de resistência microbiana. Não apenas a eficiência do processo, como também a frequência com que as operações de higienização são realizadas é fundamental para prevenir a formação do biofilme. Devido ao aumento da resistência dos biofilmes aos sanitizantes convencionais, várias estratégias têm sido estudadas para evitar sua formação em linhas de processamento de alimentos. A principal delas está focada na prevenção da adesão microbiana à superfície. Alternativas como incorporação de antimicrobianos em superfície ou nos materiais utilizados (Park et al, 2004), recobrimento da superfície com filmes de antimicrobianos (Thouvenin et al, 2003) e modificação das propriedades físico-químicas da superfície (Rosmaninho et al, 2007) foram sugeridas para reduzir o condicionamento da superfície e a adesão microbiana. Para garantir a eficiência do processo de higienização é fundamental o monitoramento da contaminação físico-química e microbiológica da superfície. Existem vários métodos disponíveis no mercado que podem auxiliar as indústrias nessa operação, dentre eles a bioluminescência para detecção da presença de ATP, as placas de contato direto e os testes colorimétricos indicadores de presença de proteínas. Pereira et al (2008) desenvolveu um sensor capaz de detectar a presença de biofilmes ainda no estágio inicial. Outro aspecto relevante na atualidade envolve políticas de gestão ambiental e o impacto de resíduos industriais sobre o ambiente. Tecnologias emergentes ou tecnologias “verdes” que visam a limpeza e sanitização sem o emprego de produtos químicos têm sido evidenciadas em diversos estudos, apresen- tando sucesso em muitas operações (Powitz, 2014). Dentre elas, destaca-se o emprego de água eletrolisada, ozônio, bacteriófagos, enzimas produzidas por microrganismos, biosurfactantes, óleos essenciais, ultrassom e laser. Atualmente, existem protótipos de equipamentos em estudo que empregam o uso combinado de ultrassom e ozônio para a desinfecção de água (Eadaoin e Timothy, 2008). Além desses, bioconservantes como nisina, pediocina, reuterina têm sido avaliados para o controle da formação de biofilmes, especialmente em linhas de processamento de produtos lácteos (Garcia-Almendarez et al, 2008). No ramo da engenharia de materiais, pesquisas atuais avaliam alternativas de polímeros, especialmente nanomateriais, passíveis de serem empregados na constituição de materiais utilizados em linhas de processamento de alimentos com o propósito de reduzir a adsorção de resíduos orgânicos e microrganismos. Referências Bibliográficas Brasil, Anvisa. RDC n. 14 de 28 de fevereiro de 2007. Diário Oficial da União – Seção 1 – 05 de março de 2007. Brasil, Anvisa. RDC n. 59 de 17 de dezembro de 2010. Diário Oficial da União – Seção 1 – 22 de dezembro de 2010. Centers for Disease Control and Prevention-CDC. Foodborne Outbreak Online Database. Disponível em: http://wwwn.cdc.gov/foodborneoutbreaks. Acesso em jan. 2016. Eadaoin, M.J., Timothy, J.M. Sonication used as a biocide a review: ultrasound a greener alternative to chemical biocides. Chimica Oggi, v.26, p.191202, 2008. A água eletrolisada formada a partir da eletrólise de NaCl em solução aquosa não gera resíduos e tem custo relativamente baixo. Por essas características, apresenta uma forte tendência para, em breve, ter seu uso amplamente difundido na higienização de linhas de processamento de alimentos. A água eletrolisada é classificada em três principais tipos de acordo com as características de pH, potencial de oxirredução e a forma de cloro livre presente. A água eletrolisada ácida é formada principalmente por gás cloro; já a água eletrolisada básica é composta por íon hipoclorito e a água eletrolisada neutra por ácido hipocloroso. Garcia-Almendarez, B.E., Cann, I.K.O., Martin, S.E., Guerrero-Legarreta, I., Regalado, C. Effect of Lactococcus lactis UQ2 and its bacteriocin on Listeria monocytogenes biofilms. Food Control, v.19, p.670-680, 2008. Dessa forma, a ação sinergística entre estratégias que aliem os objetivos de segurança de alimentos e sustentabilidade evitando a adesão microbiana e reduzindo o impacto ambiental de resíduos, são os desafios a serem atingidos pelo setor de alimentos. Rosmaninho, R., Santos, O., Nylander, T., Paulsson, M., Müller-Steinhagen, H., Melo, L. Modified tainless steel surfaces targeted to reduce fouling-evaluation of fouling by milk componente. Journal of Food Engineering, v.80, p.1176-1187, 2007. Malik, A., Grohmann, E. (eds). Environmental protection strategies for sustainable development. New York: Springer, 2012. Park A.I., Daeschel, M.A., Zhao, Y. Functional properties of antimicrobial lysozyme-chitosan composite films. Journal of Food Safety, v.69, p.215-221, 2004. Pereira, A., Mendes, J., Melo, L.F. Using nanovibrations to monitor biofouling. Biotechnology and Bioengineering, v.15, p.1407-1415, 2008. Powitz, R. W. Chemical-free cleaning: revisited. Food Safety Magazine, 2014. Disponível em: http://www.foodsafetymagazine.com/magazine-archive1/octobernovember-2014/chemical-free-cleaning-revisited. Acesso em jan. 2016. Thouvenin, M., Langlois, V., Briandet, R., Langlois, J.Y., Guerin, P.H., Peron, J.J. Study of erodible paint properties involved in antifouling activity. Biofouling, v.19, p.177-186, 2003. 3M Clean-Trace TM O Sistema de Monitoramento de Higiene 3M CleanTrace realiza testes eficientes para detectar resíduos de contaminação nas linhas de produção, auxiliando o monitoramento da limpeza e sanitização dos ambientes de acordo com os programas HACCP. O Sistema conta com swabs específicos para coleta de amostragens da linha de produção, equipamento para medição da quantidade de matéria orgânica e software para análise de tendência de dados. Entre os principais benefícios, estão monitoramento proativo em tempo real da higienização da linha e avaliação de riscos diretos e indiretos, além de fácil interpretação dos resultados. O Sistema Clean Trace é a solução completa para preservar seu processo e sua marca! E a inovação não para por aí. Mais uma vez, a 3M ouviu seus clientes e apresentará novidades que otimizarão ainda mais o Sistema 3M Clean-Trace. Você irá se surpreender! Aguarde. 3M MLS Longa vida ao longa vida A 3M continua sua busca pela aplicação da ciência para facilitar a vida de seus consumidores e, em breve, virá com mais uma novidade em sua linha para monitoramento de produtos UHT, capaz de reduzir em até sete dias o tempo de liberação dos produtos finais em comparação com os métodos tradicionais. A novidade trará mais segurança, estabilidade e rapidez para as indústrias, auxiliando na redução de seu inventário, na melhoria de resposta às demandas de mercado e segurança de marca por meio da garantia de seus produtos. Transformando vidas para (muito) melhor Instituto 3M desenvolve projetos que apoiam a mudança social Neste ano, a 3M completa 70 anos de história no Brasil. Essa jornada de sucesso, transformação e inovação conta com a parceria do Instituto 3M que, desde 2006, desenvolve projetos voltados para Educação, Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento Social e Tecnologia Social. Desde a criação do Instituto, cerca de oito mil pessoas foram beneficiadas com suas ações. Um dos principais projetos no pilar de Ciência e Tecnologia é o Desafio de Inovação Instituto 3M, realizado em parceria com o Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI TEC), da USP, que, há quatro anos, capacita professores do ensino médio e técnico por meio do Programa de Formação de Professores para que incentivem seus alunos a elaborar projetos investigativos e criativos por meio de pesquisas científicas. Esses projetos são apresentados para comissão julgadora e visitantes na Conheça a visão e a missão do Instituto 3M Mostra de Ciências e Tecnologia do Instituto 3M. Em Tecnologia Social, destaca-se o Prêmio de Estudantes que, já na sexta edição, apoia o desenvolvimento de projetos por jovens universitários, incentivando a implementação de soluções inovadoras, simples e de baixo custo que promovam o desenvolvimento de tecnologias sociais. Pode-se citar como exemplo de sucesso o projeto vencedor da primeira edição: uma cumbuca de 250 gramas com cerca de mil calorias, que equivale à metade de ingestão nutricional diária recomendada para um adulto. O projeto apresentou um alto impacto social e, até hoje, é realizado como trabalho laborterápico em algumas instituições. Além disso, a ideia permite alimentar moradores de rua. Já o vencedor da última edição desenvolveu, por meio de uma parceria com a Universida- Missão: atuar na descoberta de tecnologias sociais e no desenvolvimento de programas próprios e em parcerias com foco na formação das futuras gerações para empreendedorismo, nas áreas de Ciência e Tecnologia, prioritariamente nas comunidades onde a 3M atua. de Solidária (Unisol), uma máquina capaz de produzir telhas usando copos descartáveis como matéria prima. No pilar Educação, o principal destaque é o projeto Formare que, em parceria com a Fundação Iochpe, tem como objetivo formar profissionais cidadãos. Na 3M, quatro fábricas desenvolvem o programa atualmente: Sumaré, Manaus Itapetininga e Ribeirão Preto. Todas as aulas são ministradas por funcionários, que desempenham o papel de educadores voluntários da companhia. Já o pilar de Desenvolvimento Social apoia, em parceria com instituições sociais, a viabilização de projetos que invistam em crianças e jovens. Grande parte das instituições beneficiadas são apresentadas pelos funcionários da 3M, que com elas têm vínculo voluntário e que fazem o acompanhamento dos projetos. Visão: contribuir para a transformação social, promovendo o empreendedorismo das futuras gerações, fundamentado em valores éticos, de cidadania e de sustentabilidade. Para saber mais, acesse www.instituto3M.com.br