A ciência no caminho errado

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A ciência no caminho errado
07/01/2009
Irene Alleger
A história da medicina alopática começou com a “teoria dos germes” de Louis Pasteur, o conceito de que organismos do ambiente
externo penetram no corpo e causam doenças. Portanto, matar esses germes invasores com uma “bala de prata” (medicamento)
tornou-se o paradigma médico do Século 20. A idéia mecanicista de Pasteur — encontrar a cura (medicamento) certa para cada germe
— produziu o crescimento do império farmacêutico e o seu domínio sobre a medicina moderna.
Na mesma época, segunda metade do Século 19, dois outros cientistas investigavam as causas das doenças e chegavam a conclusões
diferentes. Claude Bernard e Antoine Béchamp acreditavam que organismos já existentes no corpo provocavam uma doença somente
quando o corpo ficava desequilibrado e os organismos se tornavam tóxicos.
A microscopia e a técnica laboratorial do Século 19 eram insuficientes para comprovar suas alegações e Pasteur, ostentoso, convenceu
as autoridades médicas com dados (desde então comprovados como sendo fraudulentos) de que seu paradigma simples era uma
solução para os males que afligem o homem.
Nos 150 anos, desde o nascimento dessa teoria, ela tornou-se tão arraigada que hoje quase não é discutida na medicina. A teoria de
germes de Pasteur tornou-se a base para o tratamento de sintomas com produtos farmacêuticos — a medicina oficial do mundo
ocidental. Mas, será que está correta?
Pensar de outra forma mudaria drasticamente nosso sistema de saúde. Em seu livro “The Curse of Louis Pasteur” (A Maldição de Louis
Pasteur), a autora Nancy Appleton documenta a crescente mortalidade e morbidade causadas por medicamentos — hoje, uma das
principais causas de óbito nos Estados Unidos — apesar dos bilhões de dólares gastos em pesquisas. Estarão os medicamentos
fazendo mais mal do que bem?
E o que dizer do aumento de supergermes — organismos que sofreram mutações, tornando-se resistentes aos medicamentos — e o
medo de epidemias que poderão surgir no futuro? Poderia Pasteur prever as conseqüências da matança indiscriminada de germes? A
teoria dos germes tirou a responsabilidade dos ombros do indivíduo passando-a para a comunidade médica, onde tornou-se um
comércio empresarial com ênfase em lucros e não saúde.
A autora, renomada nutricionista, mostra como o distúrbio da química corporal dá início a inúmeras mudanças prejudiciais, que
conduzem a doenças degenerativas e a um terreno tóxico que produz mutações. Seu exame minucioso da obra de Pasteur confirma o
caminho errado que a medicina tomou no século passado. Se Béchamp, Enderlein e Nessens estão certos, nós temos responsabilidade
pelo nosso estado de saúde. As epidemias de doenças infecciosas do passado ocorreram devido às condições de vida anti-higiênicas,
que proporcionavam aos germes nocivos o ambiente externo ideal para tornarem-se mortais. Se o ambiente interno do corpo humano
se tornar “anti-higiênico”, não deve surpreender se ele também provocar doenças.
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Fonte: Townsend Letter for Doctors & Patients, agosto/setembro 2000
3/10/2011 17:11
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