16° TÍTULO: DIMINUIÇÃO DA FADIGA E ESTRESSE OCUPACIONAL COMPARAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO CHOCOLATE 70% CACAU E ALFARROBA NA MELHORIA DO DESEMPENHO PROFISSIONAL CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO MONTE SERRAT AUTOR(ES): DANIEL MAIA DE ANDRADE ORIENTADOR(ES): ROGERIO CORREA PERES 1. RESUMO O trabalho consome cada vez mais a saúde dos seres humanos, principalmente pelas grandes mudanças que acontecem no dia a dia. O presente projeto tem como objetivo pesquisar qual a influência dos alimentos como, chocolate 70% cacau e a alfarroba na diminuição da fadiga e estresse ocupacional, além da melhora na condição de memória de trabalho. O tema surgiu pela demanda de consumo e fomento dos alimentos funcionais, principalmente por surgimento de novas culturas alimentares como os veganos, além de comparar a eficiência nutricional entre o chocolate e o seu principal substituto á alfarroba. Com a aplicação da pesquisa espera-se que ao término os voluntários apresentem melhoras significativas nas variantes apresentadas como objetivo do estudo. 2. INTRODUÇÃO Segundo Alvim, o trabalho é inerente ao ser humano, sendo observado que nas últimas décadas há um maior comprometimento dos profissionais com suas relações ocupacionais, levando os indivíduos se dedicarem mais para as corporações do que sua vida social (LADEIRA, 1996; ALVIM, 2006). Na busca de alimentos que auxiliam na diminuição de fadiga e estresse ocupacional logo é apresentado o chocolate 70% de cacau como participante significativo para o auxílio no tratamento destas doenças, principalmente por causa dos seus efeitos antioxidantes e a quantidade de polifenóis presentes na massa do cacau (Theobroma cacau), porém há uma tendência mercadologia e estilo de vida a substituição do chocolate por seu derivado mais próximo e muito consumido por veganos e adeptos por alimentos sem glúten e açucares à alfarroba (Ceratonia siliqua), que é apresentada em forma de farinha prensada para formar barras e serem consumidas no lugar do chocolate (BARROSO, 2013). 3. OBJETIVOS 3.1. Geral Avaliar a diminuição do estresse e fadiga ocupacional a partir do consumo de chocolate 70% cacau e alfarroba. 3.2. Especifico Avaliar o nível de estresse e fadiga ocupacional nos voluntários por meio de ficha de auto avaliação; Identificar as contribuições para a diminuição de fadiga e estresse após o consumo de chocolate 70% cacau; Identificar as contribuições para a diminuição de fadiga e estresse após o consumo de chocolate alfarroba; Avaliar a melhora de memória dos voluntários a partir do consumo do chocolate 70% cacau e da Alfarroba; 4. METODOLOGIA A pesquisa será aplicação prática com métodos de avaliação quantitativos. Para a participação da pesquisa os voluntários apresentam a faixa etária de 20 anos até 35 anos de idade, não podendo ter menos que 3 meses no setor, que o retorno de férias tenha ocorrido no mínimo há 3 meses e que os mesmos não tenham feito trocas de turno nos últimos 30 dias. Como critérios de exclusão foram estabelecido, não consumir nenhum tipo de droga e/ou medicamentos para tratamentos de ansiedade, transtornos psicológicos e dores musculares, além de não apresentarem quadros de diabetes, doenças nefríticas ou tolerância as substâncias alvo da pesquisa. Durante a aplicação prática da pesquisa os 15 voluntários serão divididos em 3 grupos distintos onde os mesmos serão submetidos aos testes de estresse, fadiga e memória, porém um consumindo o chocolate 70% cacau, outro a alfarroba e um grupo controle, sem o consumo dos alimentos funcionais. 5. DESENVOLVIMENTO O chocolate é a principal substancia produzida pelo (Theobroma cacao), inicialmente utilizado como uma bebida amarga produzida pelos indígenas americanos, diferentemente da alfarroba (Ceratonia siliqua L), uma vagem que apresente coloração e textura muito próxima do cacau por esse motivo a sua importância como substituto do cacau (EFRAIM, 2011; SILVA, 2006). O estresse e a fadiga ocupacional são os principais motivos para o afastamento médico dos profissionais, com a aplicação e utilização dos alimentos funcionais a pesquisa busca encontrar a melhoria destes agravantes a partir do consumo diário do chocolate 70% cacau e da alfarroba, além de estabelecer ligações com a qualidade de memória de trabalho (ALVIM, 2016; EFRAIM, 2011; SILVA, 2006) 6. RESULTADOS PRELIMINARES Dentro dos resultados encontrados na primeira fase da pesquisa foi realizado um levantamento bibliográfico observando os principais componentes presentes nos alimentos funcionais e as semelhanças entre os mesmos, onde foi possível encontrar que tanto nos chocolates quanto na alfarroba existem a presença de polifenóis, antioxidantes importantes para a manutenção vascular. Na alfarroba altas taxas de açucares, principalmente a sacarose, estimulante do Sistema Nervoso Central (EFRAIM, 2011; SILVA, 2006). 7. FONTES CONSULTADAS ALVIM, Mônica Botelho. A relação do homem com o trabalho na contemporaneidade: uma visão crítica fundamentada na Gestalt-Terapia. Estudos e Pesquisas em Psicologia. Rio de Janeiro, Ano. 6, n. 2, jul/dez. 2006. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/pdf/epp/v6n2/v6n2a10.pdf>. Acesso em: 09 mar. 2016. BARROSO, Ludymila Schulz. Elaboração e análise físico-química e sensorial de biscoitos recheados à base de alfarroba como alternativa para a substituição do cacau. 2013. 58 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Nutrição) – UFRGS. Porto Alegre. 2013. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/87088>. Acesso em 25 fev. 2016. LADEIRA, Marcelo Bronzo. O processo do estresse ocupacional e a psicopatologia do trabalho. Revista de Administração, São Paulo, v.31, n. 1, p. 6474, jan/mar. 1996. Disponível em: <http://rausp.usp.br/wp- content/uploads/files/3101064.pdf>. Acesso em 02 mar. 2016. EFRAIM, P. et al. Polyphenols in cocoa and derivatives: factors of variation and health effects. Braz. J. Food Technol., Campinas, v. 14, n. 3, p. 181-201, jul./set. 2011 SILVA, Elizabete Florêncio da. Utilização da farinha da alfarroba (Ceratonia siliqua l.) na elaboração de bolo e avaliação de aceitação por testes sensoriais afetivos. Universidade das Américas. Foz do Iguaçu, 2006.