III Simpósio Integração Acadêmica

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CADERNOS UniFOA
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA
FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA
III Simpósio de Integração Acadêmica
ISSN 1809-9475
CADERNOS UniFOA
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA
FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA
III Simpósio de Integração Acadêmica
Edição Especial - Outubro/2010
FOA
EXPEDIENTE
FOA
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UniFOA
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Cadernos UniFOA
Editora Executiva
Flávia Lages de Castro
Superintendência Geral
José Ivo de Souza
Editora Científica
Maria Auxiliadora Motta Barreto
Comitê Editorial
Conselho Editorial ad hoc
Agamêmnom Rocha Souza
Mauro César Tavares de Souza
Rosana Aparecida Ravaglia Soares
Doutor em Engenharia de Materiais - Escola de Engenharia de
Lorena - Universidade de São Paulo - EEL/USP
Conselho Editorial
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Carlos Roberto Xavier
Clifford Neves Pinto
Edson Teixeira da Silva Junior
Flávio Edmundo N. Hegenberg
Ilda Cecília Moreira da Silva
Renato Porrozzi de Almeida
Denise Celeste Godoy de Andrade Rodrigues
Revisão de textos
Língua Portuguesa
Maricinéia Pereira Meireles da Silva
Claudia Maria Gil Silva
Claudinei dos Santos
Diamar Costa Pinto
Doutor em Biologia Parasitária - Fundação Oswaldo Cruz
Fabio Aguiar Alves
Doutor em Biologia Celular e Molecular
Universidade Federal Fluminense
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Doutor em Ciências Sociais - Universidade Estadual de Campinas Professor do Departamento de Antropologia - UFSCAR
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Doutora em Engenharia Metalúrgica pela Pontifícia Universidade
Católica do Rio de Janeiro
Ruthberg dos Santos
Doutor em Administração pela Universidade de São Paulo
Língua Inglesa
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Douglas Mansur da Silva
Doutor em Antropologia Social – Universidade Federal de Viçosa
Capa
Editoração
Jader Mattos
Laert dos Santos
COMISSÃO ORGANIZADORA
Coordenador de Ensino do Curso de Medicina
Prof. Dr. Júlio César Soares Aragão
Coordenador Administrativo do Curso de Medicina
Prof. Dr. Mauro César T. de Souza
Presidente Docente
Profa. Dra. Eliane Camargo de Jesus
Presidente Discente
Acad. Rafael Spinola Cambraia
Secretária
Maria de Fátima Dantas
PROFESSORES
ACADÊMICOS
Dra. Elba Christina Ferrão
Marcelo Tambasco
Dra. Márcia D. Trindade Cardoso
Manoel Siqueira Neto
Dra. Lara Danielle Nowak
Vanessa Dias de Souza
Dra. Maria de Fátima Correa Amorim Casal
Alice Medice
Dr. Geraldo de Assis Cardoso
Berg Benicio Oliveira Baldansi
Dr. Itamar Alves Vianna
Carolina Nunes Reis
Dr. Márcio Arbex
Davi dos Santos Romão
Julia Oliveira Vieira Basili
Frederico Machado Durães
Renata Coelho Gomes
Romulo Luiz Machado Velho Gonçalves
COMISSÃO CIENTÍFICA
Profa. Dra. Márcia D. Trindade Cardoso
Profa. Dra. Elba Christina Ferrão
Prof. Dr. Gilmar Alves Zonzim
Prof. Dr. Evandro de Moraes e Silva
Prof. Dr. Carlos Alberto Sanches Pereira
Centro Universtitário de Volta Redonda - UniFOA
Campus Três Poços
Av. Paulo Erlei Alves Abrantes, nº 1325
Três Poços, Volta Redonda /RJ
CEP 27240-560
Tel.: (24) 3340-8400 - FAX: 3340-8404
www.unifoa.edu.br
Versão On-line da Revista Cadernos UniFOA
http://www.unifoa.edu.br/cadernos
FICHA CATALOGRÁFICA
Bibliotecária Gabriela Leite Ferreira - CRB 7/RJ - 5521
C122
Cadernos UniFOA Especial: 42 anos ECMVR / Centro
Universitário de Volta Redonda. – ano V, (outubro 2010). –
Volta Redonda : FOA, 2010.
Quadrimestral
ISSN 1809-9475
1. Publicação periódica. 2. Ciências exatas – Periódicos. 3.
Ciências sociais aplicadas – Periódicos. 4. Ciências da saúde
– Periódicos. I. Fundação Oswaldo Aranha. II. Título.
CDD – 050
SUMÁRIO
Editorial ............................................................................................................................................................................. 11
Avaliação da Acuidade Visual em escolares do Ensino Fundamental da Rede Pública de Volta Redonda-Rj, entre 2004
e 2008 .................................................................................................................................................................................13
A Automedicação na população: as variáveis que influenciam nesta prática .................................................................14
Estudo da depressão nos estudantes de Medicina do UniFOA ..................................................................................15
A visão do estudante de Medicina frente a sua escolha profissional ...............................................................................16
Perfil de estudo dos Acadêmicos de Medicina do UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda .........................17
Abordagem ética do uso de cadáveres no Ensino Médico ................................................................................................18
Avaliação da qualidade do sono de estudantes de Medicina ..............................................................................................19
Liga Acadêmica de Infectologia de Volta Redonda: Atividades de ensino, pesquisa e promoção a saúde .......................20
Utilização de animais em Pesquisa Científica ................................................................................................................21
Perspectivas e opiniões dos Presidentes das Ligas Acadêmicas de um Centro Universitário Privado ..............................22
Atlas Digital de Biologia Celular – Apresentação do Modelo ..........................................................................................23
Anatomia da Região Inguinal. Correlação entre as diferentes terminologias ......................................................................24
O Currículo Lattes e seu impacto na formação Médico-Profissional ..............................................................................25
Doação de sangue: a visão do estudante de Medicina do UniFOA. ...............................................................................26
Humanismo na relação Médico-Paciente: Refletindo sobre as práticas dos Doutores da Alegria ..................................27
Avaliação das atitudes de acadêmicos de Medicina frente a aspectos importantes da prática clínica .............................28
0 perfil dos critérios de seleção para residência em Clínica Médica .................................................................................29
Fibroepitelioma de Canal Anal: Relato de Caso .............................................................................................................30
Doença Obstrutiva das Vias Biliares Intra-Hepáticas: Relato de Caso ........................................................................31
Adenocarcinoma de Esôfago: Relato de Caso ................................................................................................................32
Adenocarcinoma Gástrico: Relato de Caso ......................................................................................................................33
Câncer Gástrico com metástase para Vias Biliares ........................................................................................................34
Tumor Abdominal Retroperitoneal: Relato de Caso ........................................................................................................35
Suboclusão Intestinal por metástase peritoneal de Câncer de Ovário: Relato de Caso ...............................................36
Aspectos técnicos e éticos no tratamento do Tumor de Klatskin: A autonomia do paciente frente à proposta terapêutica ...37
Tratamento Cirúrgico de Cisto Hepático por Videolaparoscopia ..................................................................................38
Tumor Adrenal do tipo Incidentaloma: Relato de Caso ..................................................................................................39
Obstrução Intestinal por Adenocarcinoma de Reto: Relato de Caso ............................................................................40
Tratamento Cirúrgico Abscesso Tubo-Ovariano: Relato de Caso ................................................................................41
Resultados da participação da Liga Acadêmica de Oftalmologia em ação social realizada no Bairro Padre Jósimo, em 2009
............................................................................................................................................................................................42
Perfil de utilização de medicamentos pela população no Município de Volta Redonda/RJ .........................................43
Oftalmoplegia dolorosa (Pseudotumor Orbitário e Síndrome de Tolosa-Hunt): Relato de Caso .....................................44
Neurocisticercose: quando optar pelo tratamento cirúrgico? ...........................................................................................45
Abordagem etiológica da Trombose Venosa Profunda: Relato de um Caso ....................................................................46
O que as mulheres de Volta Redonda conhecem sobre Câncer de Mama? Estudo comparativo de dois anos .............47
Inserção de acadêmicos de Medicina nas vivências da Terapia Comunitária .............................................................48
Satisfação nos atendimentos realizados pelos acadêmicos de Medicina na Policlínica Três Poços .........................49
Avaliação do Aleitamento Materno em duas Unidades Básicas de Saúde da Família: Causas e conseqüências do
desmame precoce e da não amamentação ........................................................................................................................50
Médico e Paciente em Programa Saúde da Família de cidade do interior do Rio de Janeiro .....................................51
Prevalência de DST na Terceira Idade ............................................................................................................................52
Células-Tronco Adultas: Tecnologia, aplicação e impacto social ..................................................................................53
YOUTUBE: Uma ferramenta didática de apoio à sala de aula ......................................................................................54
Planejamento Familiar em uma UBSF: Avaliação do conhecimento da comunidade sobre o programa ....................55
11
EDITORIAL
A Fundação Oswaldo Aranha – FOA – e o Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA – em
comemoração aos 42 anos da Escola de Ciências Médicas de Volta Redonda – ECMVR – atual curso de
Medicina, realiza o III Simpósio de Integração Acadêmica Prof. Dr. Pedro Carlos Teixeira da Silva, I Prêmio Científico Prof. Dr. Marcelo da Silva Genestra e I Fórum de Ligas Acadêmicas.
A temática decidida para o evento, “Educação Médica”, é oportuna devido às necessidades atuais
do curso. Desta forma, o debate fortalece a formação acadêmica, seja ela discente ou docente. Nesta mesma
direção a escolha do homenageado foi de forma singular. Prof. Dr. Pedro Carlos Teixeira da Silva ex-coordenador e docente da Escola, foi um entusiasmado idealizador do curso, dedicando anos de sua profissão
em expandir e fortalecer a Academia – Escola de Ciências Médicas de Volta Redonda.
O Prêmio Científico foi realizado com o propósito de divulgar as pesquisas desenvolvidas na Instituição e estimular os autores e demais alunos da grande importância em se voltar à arte científica. Foi
com este arrebatamento que o Prof. Dr. Marcelo da Silva Genestra devotou-se ao UniFOA. Um brilhante
pesquisador-docente que empenhou grande parte da sua vida a desbravar os enigmas da ciência e a perpetuar esse amor entre seus discípulos.
Todos os trabalhos foram apresentados em comunicação oral e avaliados de forma criteriosa por
uma Comissão Científica que selecionou os três mais merecedores do I Prêmio Científico Prof. Dr. Marcelo da Silva Genestra. A realização do I Fórum de Ligas Acadêmicas foi um evento da Comissão de Ligas
Acadêmicas do UniFOA que busca a organização, o desempenho e divulgação das ações das Ligas atuantes
na Instituição.
Desejamos a todos uma leitura proveitosa!
Cadernos UniFOA
Edição Especial - III Simpósio de Integração Acadêmica
Comissão Organizadora
13
AVALIAÇÃO DA ACUIDADE VISUAL EM ESCOLARES DO ENSINO
FUNDAMENTAL DA REDE PÚBLICA DE VOLTA REDONDA-RJ, ENTRE 2004 E 2008
Pereira L G A W; Addad A P A; Ribeiro N M;
Ferolla B L F; Fontes C R G S; Ferrão E C; Zaidan M A.
UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ.
Admite-se que 85% do aprendizado se faça por meio da visão, entretanto, a grande maioria das
crianças brasileiras em idade escolar nunca passou por exame oftalmológico e aproximadamente 20 a 25%
delas possuem algum tipo de distúrbio visual. Do ponto de vista de saúde pública, é muito dispendioso e
mesmo inexequível a investigação de problemas oculares em crianças, por oftalmologistas, em exame de
massa. Dessa forma, os métodos para a triagem da acuidade visual (AV) devem ser tais que possam ser
efetuados por pessoas não especialistas. Relatar e analisar a prevalência de déficit visual em escolares do
ensino fundamental de escolas municipais e estaduais do município de Volta Redonda-RJ. Aprimorar o
aprendizado dos acadêmicos de Medicina através da técnica de medida da acuidade visual. Evidenciar necessidade de melhoria da assistência oftalmológica pela rede pública. Foi realizado uma revisão de estudos
descritivos de delineamento transversal da medida da acuidade visual feito por acadêmicos de Medicina
do oitavo período, devidamente treinados, no período de 2004 a 2008. Foram avaliados 3729 alunos do
primeiro ao nono ano de 20 (25,0%) das 80 escolas públicas do ensino fundamental do município de Volta Redonda-RJ, através da tabela de Snellen posicionada à 6 metros de distância. Da amostra total, 579
(15,5%) apresentaram acuidade visual menor que 0,8. As idades variaram entre 5 e 18 anos. Quanto a correção óptica, 317 (8,5%) alunos usavam óculos ao exame. Questionados se já haviam consultado com o oftalmologista, 2019 (54,1%) disseram que sim. Entre os amétropes, 252 (43,5%) relataram ter cefaléia, 163
(28,2%) ardência ocular, 145 (25,0%) lacrimejamento e 142 (24,5%) dificuldade visual. O trabalho mostrou
que a acuidade visual reduzida foi semelhante a outros estudos com o mesmo objetivo, ou seja, 10 a 20% do
contingente etário necessita de correção óptica; logo, programas de saúde pública devem ser implantados
por parte dos acadêmicos, a busca pela iniciação científica e, mais importante, interesse de prestar serviços
comunitários, onde a população não teria acesso e despertar nela a conscientização do valor da boa visão.
Palavras-chave: Acuidade visual; Testes visuais; Estudos transversais; Saúde escolar; Educação em saúde.
Contato: [email protected]
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tratadas, desenvolvendo satisfatoriamente suas atividades no meio em que vivem. O trabalho desencadeou,
Edição Especial - III Simpósio de Integração Acadêmica
de maneira a detectar precocemente distúrbios visuais em crianças para que essas possam ser devidamente
14
A AUTOMEDICAÇÃO NA POPULAÇÃO:
AS VARIÁVEIS QUE INFLUENCIAM NESTA PRÁTICA
Souza T J F; Pereira L G A W; Negri K C; Cunha M F;
Maia C R; Reis C N; Paula B H R; Alves R L J; Zonzin G A.
UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ.
Um dos maiores problemas da prática médica na atualidade é a automedicação, que causa prejuízo ao paciente e à efetividade do tratamento. A escassez de trabalhos específicos sobre este tema parece
subestimar o real número de indivíduos que se automedicam. Desta forma, a automedicação que é vista
como problema mundial, é facilitada por diversos fatores e tem conseqüências devastadoras. Verificar se
há fatores que interferem na automedicação e desencorajá-la através de educação em saúde. A partir desta
iniciativa, o conhecimento destes fatores poderá, futuramente, ser convertido na prática clínica, em ações
de educação em saúde. A ferramenta utilizada foi um questionário quali-quantitativo, aplicado à população
presente em uma feira de serviços públicos promovida pelo governo municipal de uma cidade do interior do
estado do Rio de Janeiro. O método de avaliação conta com perguntas simples e diretas abordando fatores
variáveis segundo a identificação e a opinião de cada entrevistado. Os entrevistadores percorreram a feira
colhendo aleatoriamente as respostas dos presentes, que aceitaram a participação voluntária mediante a assinatura de um termo de consentimento livre e esclarecido. Foram obtidos 279 questionários, dos quais todos se adequaram aos termos de inclusão. Deste número, encontramos uma taxa elevada de indivíduos que
se automedicam, assim como de pacientes insatisfeitos quanto a não prescrição medicamentosa no ato da
consulta médica. Quando indagados sobre o atendimento médico, a maioria dos participantes respondeu estarem satisfeitos. E ao falarem sobre a própria saúde, classificaram-na como boa, lembrando que a variação
foi de excelente a muito ruim. Assim verificamos a importância do médico como contribuinte na educação
em saúde, tendo papel fundamental no âmbito da prevenção e promoção da saúde. O ganho de experiência
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Edição Especial - III Simpósio de Integração Acadêmica
quanto à aproximação ao paciente foi crucial para a melhoria da prática médica dos pesquisadores.
Palavras-chave: Automedicação; Educação em saúde; Participação comunitária.
Contato: [email protected]
15
ESTUDO DA DEPRESSÃO NOS ESTUDANTES DE MEDICINA DO UniFOA
Abreu A. A., Rocha CG, Costa D, Ferreira F., Antunes H. F. A., Correia R., Jesus E.C.
UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ.
Realizamos uma pesquisa de campo com os alunos do curso de Medicina do UniFoa, através da
avaliação da severidade dos episódios depressivos. Estudo transversal, amostra: 123 alunos. Período: entre
os dias 3 e 28 de maio de 2010 no Campus universitário Olézio Galloti - Três Poços. Instrumento de coleta
de dados: Questionário de Beck: Consiste em um questionário de auto-relato com 21 questões de múltipla
escolha, composto de diversos itens relacionados aos sintomas depressivos tais como: Desesperança; Irritabilidade; Culpa; Sentimentos de estar sendo punido; Sintomas físicos: fadiga, perda de peso e diminuição da libido. Interpretação do questionário: 5-9= Estas variações são normais, 10-18= Depressão leve a
moderada, 19-29= Depressão moderada a severa, 30-63= Depressão severa. Idade variou de 17 a 26 anos.
45 do sexo masculino, 78 do sexo feminino. 51,20% dos alunos sem depressão, 26% com depressão leve
a moderada, 18,7% moderada a grave e 4% severa. Entre os alunos normais, 76,2% com idade 22-26 anos
e 23,8% com idade 17-21 anos. Os alunos com depressão leve, 62,5% com idade 22-26 anos e 37,5% com
17-21 anos. Entre os 26 alunos com depressão moderada a grave, 56,5% com 22-26 anos e 43,5% com 1721 anos. De 5 pessoas com depressão severa, 80% com 17-21 anos e 20% 22-26 anos. Em relação ao sexo,
Sexo Masculino: 60% -normal, 13,3% - leve a moderada, 17,7% - moderada a grave e 8% - severa. Sexo
Feminino: 46,1% - normal, 33,3% - leve a moderada, 19,2% - moderada a grave, 1% - severa. A grande
maioria dos participantes da pesquisa não apresentam graus elevados de depressão. Há uma maior tendência do sexo feminino a desenvolver quadros depressivos. Fatores como morar longe da família, sair de casa
Contato: [email protected]
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Palavras-chave: depressão, estudantes de ciências da saúde, educação.
Edição Especial - III Simpósio de Integração Acadêmica
mais cedo e época de provas, podem ter influenciado no resultado final da pesquisa.
16
A VISÃO DO ESTUDANTE DE MEDICINA FRENTE
A SUA ESCOLHA PROFISSIONAL
Jesus EC; Souza MCT; Mati AC; Mendes L; Ladeira R; Carvalho RF
UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ.
A escolha profissional se constrói a partir de um contexto social, econômico e político. Torna-se
evidente para o estudante que desenvolva habilidades cognitivas, mas também o “pensar” na sua prática.
Investigamos a visão, anseios e dificuldades que cercam a escolha profissional junto a estudantes de Medicina. Estudo transversal. Local: UniFOA. Amostra: 134 acadêmicos de medicina do 1º (n=45), 6º (n= 51)
e 12º (n=38) períodos. Utilizou-se um questionário. Critérios de inclusão: acadêmicos regularmente matriculados e preencherem o termo de consentimento livre e esclarecido e questionário completo. Critérios de
exclusão: questionários incompletos ou alunos faltosos. Participaram do estudo 81 mulheres (60,44%) e 53
homens (39,56%). 14,92% com 15 – 20 anos, 52,98 % 20 – 25 anos e 32,10% acima de 25 anos. 1º período
(33,58%), 6º período (38,05%) e 12º período (28,37%). Momento de escolha da profissão: Ensino Fundamental: 39 29,10%, Ensino Médio 44, 02%, pré-vestibular 23,31%, em outro curso Superior 2,23%%,
Outros: 1,34%. Influências na escolha: Aptidão 23,13%, família 14,95%, dinheiro 22,38%, status 10,44%,
estabilidade 23,88%, outros 5,22%%. Características importantes no estudante: responsabilidade 6,71%,
dedicação 41,18%, aptidão 17,91%, persistência 20,89%, outros: 13,40%%. Expectativas com a medicina:
ajudar ao próximo 11,11%, busca de conhecimento teórico 20%, interesse por atividades práticas 20%,
realização profissional 48,89%. Dificuldades enfrentadas no curso: abdicação da vida pessoal 15,58%, grau
de dificuldade das matérias 42,22%%, questões financeiras 17,77%, desgaste do curso 4,44%, duração
do curso 15,55%, outros: 4,44%. O estudante de medicina deve aprender a lidar com ambientes difíceis e
turbulentos. Deve aprender a ser capaz de resolver problemas seus e da sua comunidade e serem resistentes
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Edição Especial - III Simpósio de Integração Acadêmica
aos estressores externos e internos.
Palavras-chave: estudantes, medicina, escolha da profissão.
Contato: [email protected]
17
PERFIL DE ESTUDO DOS ACADÊMICOS DE MEDICINA DO UniFOA –
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA
Caldi C; Alves C; Panaino L; Mostaro L; Brasil M; Jesus EC.
UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ.
Os princípios do currículo modular apontam para uma transformação nas práticas educativas e de
cuidado à saúde, visando um estudante ativo e crítico na construção do seu conhecimento. Avaliamos o impacto das reformas curriculares implantadas, nos métodos de estudo utilizados pelos alunos de Medicina do
UniFOA. Instrumento de coleta de dados: questionário. Amostra aleatória do 1º ao 8º períodos por sorteio
com base na lista de presença. Total: 208 alunos. Critérios de inclusão: estar matriculado e cursando do 1º
ao 8º períodos do curso de Medicina do UniFOA. Critérios de exclusão: se negar a participar da pesquisa
e questionário incompleto. A idade variou de 17 a 21 anos em 58%, 22 a 26 (33%) e >27 anos (9%). 84%
estudam sozinhos. No modular 97% utilizam livros e 3% aula gravada, no tradicional 70% aula gravada e
30% livros. Determinantes do método no modular: 44% conteúdo cobrado, 36% didática do material, 9%
praticidade, 7% tempo, 4% outros. No tradicional: 53% conteúdo cobrado, 22% didática do material, 14%
tempo, 8% praticidade, 3% outros. Influências para escolha do método: 33% ninguém, 31% amigos, 27%
professores, 8% veteranos, 15 outros. No modular: 89% mantêm as matérias em dia e no tradicional apenas
77%. No modular apenas 20% estudam nos dias que antecedem as provas e no tradicional 48 % tomam esta
conduta. No modular 72% consideram estudar o suficiente, 22% muito e 6% pouco. No tradicional 49%
consideram estudar o suficiente, 25% pouco, 17% mínimo e 9% muito. Observou-se diferença na metodologia de estudo entre a nova e a antiga grade curricular. O sistema modular estimula o aluno a buscar fontes
mistas e diversas ás que recebem na sala de aula, além disso, uma vez motivados pelo conteúdo cobrado em
Contato: [email protected]
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Palavras-chave: ensino, ciências da saúde, estudantes.
Edição Especial - III Simpósio de Integração Acadêmica
provas, os professores devem reconsiderar o método avaliativo.
18
ABORDAGEM ÉTICA DO USO DE CADÁVERES NO ENSINO MÉDICO
Pereira AB; Leon CMV; Vieira DC; Cunha LP; Azevedo NS; Souza, MCT; Jesus, EC.
UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ.
Muitos Institutos Médicos Legais encontram-se abarrotados de cadáveres não reclamados, não
tendo como armazená-los de forma adequada sendo que as instituições de ensino encontram dificuldades
para adquirir cadáveres para estudo. Avaliamos a opinião pública sobre a utilização de cadáveres como
instrumento de ensino médico, alertar as pessoas sobre a dificuldade na obtenção de cadáveres e encontrar
opções que poderiam substituir as práticas com cadáveres. Estudo descritivo, transversal. Instrumento de
coleta de dados: questionário auto-avaliativo. Variáveis: idade, grau de escolaridade, religião, área de atuação profissional. Amostra: 114 participantes. 62% da amostra com idade 15 e 25 anos, 26% entre 26 e 35
anos e 8% mais de 35 anos. 70% com ensino superior incompleto e 30% com ensino superior completo.
45% são católicos, 31% protestantes, 13% espíritas, 7% não têm religião e 4% outras. 50% são da área de
Ciências Biológicas, 13% da área de Cálculos, 13% de Administrativas, 11% Ciências Sociais, 6% Ciências
Físicas, 3% Artísticas e 1% de Literárias. 96% concordam com a utilização de cadáveres, 55% acreditam
criticam a burocracia na obtenção de cadáveres, 16% defendem a burocracia, 25% não tem conhecimento
para opinar. 82% acham que a melhor forma de se estudar anatomia humana é com o uso de cadaveres,
10% opinaram por atlas de anatomia humana mais cadávere,5% opinaram apenas por manequins e 3%
acharam a melhor forma conhecimento adquiridos no decorrer da profissão. A população é favorável ao
uso de cadáveres no ensino em ciências da saúde. Existe necessidade da reavaliação das leis e facilitação
da aquisição de cadáveres não reclamados pelas universidades. É necessário a busca de novas tecnologias
de ensino como a criação de manequins para suprir a carência de material de ensino enquanto esta questão
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Edição Especial - III Simpósio de Integração Acadêmica
ética encontra-se sem solução.
Palavras-chave: ética, ensino, cadáver.
Contato: [email protected]
19
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO SONO DE ESTUDANTES DE MEDICINA
Jesus EC; César D N M; Dutra E; Pereira LG; Pessoa L; Pasquarelli R.
UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ.
Os estudantes de Medicina compõem um grupo susceptível aos transtornos do sono, em razão da
carga curricular em horário integral e das atividades extracurriculares, podendo ocasionar a diminuição do
desempenho acadêmico. Avaliamos os hábitos de sono dos estudantes de Medicina do Centro Universitário
de Volta Redonda-UniFOA. O estudo realizado foi transversal utilizando como instrumento de coleta de
dados o questionário de Índice de Qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI). Amostra aleatória de 164 alunos
do 1 ao 8 períodos do curso de Medicina. 75 % dos estudantes apresentam uma má qualidade do sono. A
média de horas dormidas foi de 6 horas e 45 minutos por noite. 17,6% dos estudantes classificaram a qualidade do seu sono no período do último mês como muito boa, 45,1% boa, 27,4% ruim e 9,7% muito ruim.
No estudo 9,15% dos estudantes relataram ter muita indisposição ou falta de entusiasmo para realizar as
atividades diárias, 28,05% indisposição ou falta de entusiasmo moderadas, 50,60% pequena e 12,20% relataram não ter nenhum tipo de indisposição nem falta de entusiasmo. Do grupo estudado 65,8% dizem cochilar e desses 76,1% cochilam intencionalmente. Dos que cochilam, 53,39% cochilam por prazer, 42,71%
por necessidade e 3,88% dizem cochilar por outros motivos 7,9% dos estudantes fazem uso de medicação
para dormir, dentre as medicações citadas estão Rivotril, Ritalina, Clonazepam, Pasalix e fitoterápicos. A
maioria dos alunos possui uma má qualidade do sono. O atraso de fase do sono nos estudantes pode ser ocasionado pela demanda acadêmica, que leva à necessidade de complementação de estudos à noite, criando
Contato: [email protected]
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Palavras-chave: transtornos do início e manutenção do sono, estudantes, medicina.
Edição Especial - III Simpósio de Integração Acadêmica
um conflito entre a necessidade de sono (fator endógeno) e de estudar (fator exógeno).
20
LIGA ACADÊMICA DE INFECTOLOGIA DE VOLTA REDONDA:
ATIVIDADES DE ENSINO, PESQUISA E PROMOÇÃO A SAÚDE.
Corrêa, MCR; Lopes, FT; Viana, IA; Jesus EC.
UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ.
A Liga Acadêmica de Infectologia – Prof. Albino Moreira Torres (LAI) foi reaberta em outubro
de 2008 com o intuito de ampliar o conhecimento, incentivar a produção acadêmica através de projetos de
iniciação científica (PIC) e promover atividades de extensão junto à comunidade. O objetivo do trabalho é
descrever e avaliar as atividades realizadas pela LAI durante a última gestão. Expor as dificuldades encontradas e apresentar os projetos em andamento, assim como as perspectivas futuras para ensino, pesquisa e
extensão. Os membros efetivos, aprovados através de prova se seleção, são os convidados à expor os temas
em reuniões científicas mediadas pelos professores, além de participar dos projetos de iniciação científica e
extensão. A LAI realizou palestras sobre temas de Infectologia relevantes a todos os profissionais médicos,
independente da área de atuação, promovendo o desenvolvimento do conhecimento, o raciocínio crítico, a
humanização da medicina e o comportamento ético. Estão em andamento dois projetos de iniciação científica, atualmente em fase de publicação. Para o 2º semestre de 2010, estão planejados projetos de extensão objetivando informe a comunidade a respeito de doenças infecto-parasitárias com enfoque na prevenção, além
da continuidade das reuniões científicas e ampliação dos projetos de pesquisa. A liga de infectologia tem
pouco tempo de atuação, porém com os atuais objetivos alcançados. Nossa diretoria tem aprendido muito a
respeito de gerenciamento, o que facilita o cumprimento de futuras propostas. Algumas dificuldades foram
encontradas, como o fluxo de membros efetivos, provavelmente por englobar principalmente acadêmicos
que já passaram pela cadeira, que em nossa Universidade acontece no 7º período da graduação. A liga tem
atuado não apenas como um instrumento de ensino, e sim um espaço reservado ao desenvolvimento de
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habilidades como a oratória, participação social e trabalho em equipe.
Palavras-chave: infectologia, pesquisa, ensino.
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UTILIZAÇÃO DE ANIMAIS EM PESQUISA CIENTÍFICA
Vita, F; Rangel, M; Velloso, M; Remigio,M; Faria, T; Jesus, EC.
UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ.
As situações de conflito vivenciadas em nosso cotidiano provém, em parte, do grande desenvolvimento científico e tecnológico de nossa era. Nesse cenário, ganha espaço a Bioética, pois permite o diálogo
multidisciplinar e a reflexão plural sobre essas situações conflitantes, mais especificamente, a Animal Ethics
(ética animal). Investigamos aspectos éticos do uso de animais na pesquisa científica. Estudo transversal.
Amostra: 200 indivíduos selecionados aleatóriamente no Campus Universitário Três poços. Utilizou-se
questionário. Variáveis analisadas: idade, sexo, religião, indicadores de interesse pelo tema “ética animal” e
indicadores éticos do uso de animais na pesquisa. 53% tinha entre 21 e 30 anos, 95 homens e 105 mulheres.
54% católicos, 23% evangélicos, 23% outras religiões. 60% são favoráveis ao uso de animais para pesquisa científica. Na questão sobre o sofrimento dos animais na pesquisa 74% do total (200) leva em conta o
sofrimento dos animais. Sobre a utilização de animais não domésticos (rã, rato, porco, macaco) 62% foi
a favor de sua utilização. Entre as mulheres entrevistadas, 82% levam em consideração o sofrimento dos
animais e entre os homens analisados, apenas 65% o fazem. Dos evangélicos 11% eram a favor do uso de
animais e 89% eram contra. Na população católica 87% se mostraram a favor do uso de animais para fins
científicos e 13% foram contra. Das outras religiões 40% se mostraram a favor e 60% contra. Foi demonstrado concordância sobre a possibilidade de substituir os animais por métodos alternativos. Em percentual
significativo, mostraram-se sensibilizados quanto a situações do sofrimento das cobaias, principalmente o
sexo feminino. Os evangélicos possuem uma opinião mais conservadora sobre a aceitação do uso dos animais em pesquisa científica. Os conflitos morais inerentes ao uso de animais em pesquisa e docência devem
ser discutidos de forma abrangente, sendo essa discussão fundamentada em conceitos teóricos pertinentes
Contato: [email protected]
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Palavras-chave: alternativas aos testes com animais, ética, ensino.
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à esfera da Bioética.
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PERSPECTIVAS E OPINIÕES DOS PRESIDENTES DAS LIGAS
ACADÊMICAS DE UM CENTRO UNIVERSITÁRIO PRIVADO
Lopes F T; Pereira L G A W; Oliveira D H H; Gonçalves R L M V; Corrêa M C R; Jesus E C.
UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ.
Ligas Acadêmicas são uma forma do discente aprofundar assuntos que lhe é de interesse, porém
não são abordados da maneira esperada durante a grade curricular normal. Geralmente, estão calcadas no
tripé ensino, pesquisa e extensão. Buscar saber o que pensam os presidentes das ligas acadêmicas de um
centro universitário do interior do estado do Rio de Janeiro, as perspectivas por eles almejadas, bem como
seu relacionamento com outros presidentes de ligas. Foi aplicado um questionário via e-mail contendo
oito perguntas a todos os presidentes das ligas acadêmicas deste centro universitário. O discente era livre
para responder e expressar suas opiniões. Após três semanas, a pesquisa foi encerrada e os dados foram
interpretados pelos autores. Oito presidentes responderam ao questionário. O tempo médio de presidência
foi de nove meses, sendo que um já ocupava o cargo há dois anos. Apenas 25% desejam seguir carreira
na especialidade cuja liga é presidente. Perguntados a respeito dos maiores problemas que suas ligas enfrentam, 62,5% afirmaram ser a burocracia da instituição o que mais atrapalha a realização das atividades;
outros 25% disseram ser a falta de patrocínio. Todos consideraram satisfatório o relacionamento com os
presidentes das outras ligas e, perguntados sobre a experiência que tal cargo pode acrescentar ao discente,
obtivemos respostas como aprender a liderar, ser mais responsável e trabalhar em equipe. Por último, foi
aberto um espaço para que pudessem ser dadas sugestões para a melhoria das ligas como um todo. Entre as
sugestões, foi proposto a criação de eventos que integrassem as ligas e uma maior participação e capacitação dos docentes responsáveis. Conclui-se que há muito a fazer para o crescimento das ligas acadêmicas.
A instituição deve estar mais próxima do discente que se interessa em atividades extra-curriculares, sendo
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contribuinte para o enriquecimento acadêmico do mesmo.
Palavras-chave: Ligas acadêmicas; Educação médica; Atividades extracurriculares.
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ATLAS DIGITAL DE BIOLOGIA CELULAR –
APRESENTAÇÃO DO MODELO
Ferreira, J M C; Benalia, V H C; Utagawa, C Y
UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ.
Um dos problemas do ensino da disciplina de biologia celular é a dificuldades do entendimento
do funcionamento de uma célula, principalmente no que concerne à visualização de suas estruturas. Ferramentas que ultrapassem os limites de livros didáticos são necessárias para aprimorar esse entendimento.
Os materiais encontrados sobre este assunto, entretanto, são apenas animações bidimensionais que não
solucionam totalmente as carências do ensino desta ciência. Apresentar a primeira versão de um Atlas tridimensional de Biologia Celular. Esse projeto teria a função de melhorar o entendimento sobre o assunto
visto que uma grande parcela dos alunos tem dificuldade na visão tridimensional das estruturas que compõem a célula. O projeto esta sendo desenvolvido no Programa Adobe Flash, Autodesk 3D Studio Max e
Adobe After Effects, com uma interface dinâmica e de fácil compreensão. É importante ressaltar que além
de figuras, animações e vídeos, o Atlas conta também com um conteúdo teórico, exercícios e narrações,
material didátic, células.
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Palavras-chave: biologia celular, tecnologia da informação e comunicação, ensino de ciências da saúde,
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ficando ainda mais interativo para o usuário.
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ANATOMIA DA REGIÃO INGUINAL.
CORRELAÇÃO ENTRE AS DIFERENTES TERMINOLOGIAS
Moraes e Silva, E; Dias Filho, L P; Oliveira Ferreira, L L.
UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ.
A anatomia, enquanto primordial e mais antiga das ciências médicas, tem o papel de estudar a estrutura e função do corpo humano, identificando-as e interpretando-as. Para isso, é necessário que haja uma
linguagem clara e única, que possa ser reconhecida por profissionais da área de saúde. Diante desta problemática, em 1895 foi criada uma nomenclatura internacional (Basle Nomina Anatomica) que teve várias
sucessoras até alcançar a Terminologia Anatomica (1998). Apesar do consenso, muitos termos anatômicos
ainda possuem várias denominações na literatura, o que gera divergências no vocabulário clínico. A região
inguinal, por sua complexidade anatômica, é uma das regiões mais ricas em terminologias diversas e alvo
de denominações por epônimos. No presente trabalho, foi feito uma correlação entre a Terminologia Anatômica e epônimos de oito estruturas da região inguinal pela vista anterior, elucidando e facilitando assim o
estudo anatômico do mesmo. Foi realizado a partir de uma revisão da literatura médico-científica utilizando
o acervo de livros e periódicos da biblioteca do UniFOA, sendo catalogadas as diversas terminologias do
canal inguinal e suas correspondências. Posteriormente, foram realizadas atividades de dissecação no labo-
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ratório de anatomia do UniFOA, com o intuito de demonstrar visualmente as estruturas discutidas.
Palavras-chave: Anatomia; região inguinal, epônimos.
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O CURRÍCULO LATTES E SEU IMPACTO NA
FORMAÇÃO MÉDICO-PROFISSIONAL
Pereira L G A W; Oliveira D H H; Gonçalves R L M V; Ferrão E C.
UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ.
A plataforma Lattes representa a experiência do CNPq na integração de bases de dados de currículos e de instituições da área de ciência e tecnologia em um único Sistema de Informações. Dessa maneira,
o Currículo Lattes registra a vida pregressa e atual dos pesquisadores, sendo elemento indispensável à
análise de mérito e competência. Atualmente, a base da Plataforma Lattes conta com cerca de 1.620.000
currículos. Verificar a porcentagem de médicos recém-ingressos em concursos de residência médica de
acesso direto que utilizam o currículo Lattes como forma de divulgar suas realizações profissionais e, entre
os que possuem, em quais universidades do país esses médicos se graduaram. O presente estudo, de delineamento transversal, fundamentou-se na pesquisa do currículo Lattes dos médicos que foram aprovados em
concursos de residência médica de acesso direto de quatro das principais instituições de ensino brasileiras
(UFF, UFRJ, UNIRIO e UNIFESP). Quando encontrado o currículo do candidato, este era aberto para que
os autores verificassem a universidade de origem do graduado. Caso o currículo não constasse a universidade do aprovado, este era considerado em separado. Foram aprovados nos concursos de residência médica
da UNIRIO, UFF, UNIFESP e UFRJ, para especialidades de acesso direto no ano de 2010, 396 médicos,
sendo 42 aprovações na UNIRIO, 47 na UFF, 192 na UNIFESP e 115 na UFRJ. Do total de pesquisados,
158 (39,9%) não possuem currículo Lattes e, entre os que possuem (60,1%), 7 médicos não tem a graduação
de origem em seu currículo. A UFF é a instituição com maior porcentagem de aprovados com currículo
Lattes, 63,83%, enquanto a UFRJ responde com a porcentagem mais baixa, 49,56%. Com relação à universidade de graduação dos pesquisados, 191 (82,68%) se formaram em 30 universidades públicas diferentes,
enquanto 40 (17,32%) candidatos aprovados graduaram-se em 20 instituições particulares diferentes. Entre
aqueles que se graduaram e foram aprovados para residência na própria universidade de graduação, pôde-se
dência médica nas especialidades de acesso direto da UNIRIO, UFF, UNIFESP e UFRJ, no ano de 2010,
graduou-se em instituições públicas de ensino. Com relação a possuir ou não currículo Lattes, foi espantoso
a alta porcentagem de médicos recém-aprovados em concursos de residência que não possuem este currículo; nos dias atuais, o currículo Lattes configura-se em uma ferramenta fundamental na divulgação das
competências profissionais do médico.
Palavras-chave: Currículo; Base de dados; Internato e residência.
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foi de 26,66%. Pode-se concluir que a grande maioria dos candidatos aprovados para concursos de resi-
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verificar que 44,26% dos aprovados na UNIFESP eram da própria instituição; na UFRJ, essa porcentagem
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DOAÇÃO DE SANGUE: A VISÃO DO ESTUDANTE DE MEDICINA DO UniFOA.
Tambasco, M.A.; Neto, M.S.; Oliveira, T.S.; Ferreira, J.M.C.; Goulart, M.; Jesus, E.C.
UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ.
Um dos problemas de saúde é a falta de sangue nos bancos de coleta, principalmente em casos de
emergência médica. Sendo assim, é necessário uma pesquisa para esclarecer o motivo de ter pouca doação
de sangue, ajudando a direcionar o foco das ações de campanhas de doação de sangue. Avaliamos a visão e
o conhecimento dos estudantes de Medicina sobre a doação de sangue. Os dados foram colhidos através de
um questionário semi-estruturado. Amostra: 200 alunos, dos seguintes períodos: 10 10%, 20 14%, 30 16%,
40 16%, 50 11%, 60 7%, 70 6%, 80 20%.Variáveis: sexo, período, idade, se já doou ou não sangue, motivo
da doação ou não doação, freqüência das doações e no final da pesquisa investigamos o interesse do aluno
de participar de alguma campanha de doação. Em relação á idade: 58% < 20 anos, 39% entre 20 e 25, e 3%
>25. Em relação ao sexo 56% do sexo feminino e 44% do sexo masculino. Dos alunos abordados 69% nunca doaram sangue e 31% já foram doadores. Entre os doadores, a idade variou de 20 á 25 anos. Os períodos
que mais doaram sangue foram os do 30 e 40 períodos. Entre os sexos feminino 20,54% já doaram sangue
e entre o sexo masculino 44,32% já foram doadores. A falta de informação foi o principal motivo aventado
de não doarem sangue que predominou no 70 período seguido pelo 30 período.Os períodos predominantes
dos alunos que referem doarem sangue por altruísmo foram o 3 0 seguido pelo 10 período. O desejo que
se realizem campanhas de esclarescimento são predominates no 80 e 30 períodos. A grande quantidade
de alunos sem a informação necessária para doarem sangue, e outros que demonstram pouca percepção
da importância da ação, justifica a inclusão deste assunto à grade curricular da faculdade de medicina, e a
pequena quantidade de doadores implica no aumento da necessidade de ser promover campanhas de doação
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de sangue, melhorando a situação dos bancos de sangue da região.
Palavras-chave: sangue, bancos de sangue, estudantes.
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HUMANISMO NA RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE:
REFLETINDO SOBRE AS PRÁTICAS DOS DOUTORES DA ALEGRIA
Miyahira Filho, M; Magaldi, F; Oliveira, G C; Mattos, J M; Barbosa, N T; Costa Vieira, V C; Costa L R.
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A psicologia humanista buscando uma maior qualidade de vida, fortalece as idéias de implementação de um sistema de saúde que valoriza corpo e mente de forma integrada através do desenvolvimento
da atenção ao indivíduo. Compartilhando esse pensamento, os Doutores da Alegria, atuam no cotidiano
hospitalar proporcionando aos pacientes um desenvolvimento interpessoal e tornando a prática médica
mais humanizada. 1) Enfatizar a necessidade da implementação de um sistema de saúde mais humanista,
bem como analisar a possibilidade de aplicação deste sistema no cotidiano hospitalar. 2) Discutir o trabalho
humanizado dos “Doutores da Alegria”. Foi realizada uma busca bibliográfica no período entre 2009 e
2010 sobre a temática “Psicologia Humanista”. Após análise de artigos na base de dados Scielo e Bireme,
além de informações contidas no site oficial do Ministério da Saúde, tomamos como referência teórica o
pensamento de Rogers (1902-1987) e sua teoria da “Abordagem Centrada na Pessoa (ACP)”. Utilizou-se,
também, o site dos “Doutores da Alegria”, buscando propor um elo com a medicina humanista. A ACP,
referência teórica que utilizamos no presente trabalho, considera todas as experiências individuais, crenças,
sentimentos, dificuldades, carências e limites. Segundo Rogers, uma relação de ajuda, que tenha por foco
promover o desenvolvimento do autoconhecimento, deve se assentar sobre três condições básicas e simultâneas, congruência, consideração positiva incondicional e empatia. Após a realização de um levantamento
histórico sobre atuação dos Doutores da Alegria e análise de estudos relacionados ao assunto foi possível
estabelecer uma íntima relação entre eles e a psicologia humanista. Estudos refletem que o trabalho dos
Doutores da Alegria age sobre os três pilares citados. No âmbito da congruência, diminuem a ansiedade das
crianças, deixando-as mais conscientes de seu estado debilitado e encorajando-as a confiar em sua própria
recuperação. Constroem uma relação de admiração e respeito mútuo com os pacientes, valorizando-os
Alegria evidenciam a necessidade de se olhar para o medo que o paciente tem diante de uma enfermidade,
e a melhora efetiva dos pacientes denota a importância desse trabalho. Com o presente trabalho pôde-se
entender que os fatores psicológicos do paciente interferem em seu estado geral, uma vez que pode agir de
forma positiva sob sua evolução e prognóstico. Interligando os dados pesquisados com os ideais de Rogers
conclui-se que a harmonia dos valores físicos e emocionais estão diretamente relacionadas a experiências e
impactos vividos, de forma que o simples fato de alcançarmos o universo infantil, independente do ambiente, faz com que consigamos propor uma maneira perspicaz de explorar uma mente conturbada pelo presente
e adequá-la um bem-estar dinâmico.
Palavras-chave: Doutores da Alegria, Humanismo, Abordagem centrada na pessoa.
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de troca com os pacientes, compreendendo seus sentimentos, estabelecendo a empatia. Os Doutores da
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individualmente, atingindo o contexto da consideração positiva incondicional; e estabelecem uma relação
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AVALIAÇÃO DAS ATITUDES DE ACADÊMICOS DE MEDICINA
FRENTE A ASPECTOS IMPORTANTES DA PRÁTICA CLÍNICA.
Jesus, EC; Colares MFA; Corrêa, MCR; Gomes, RC; Lopes,FT; Viana,IA.
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As atitudes podem ser definidas como uma maneira organizada e coerente de pensar, sentir e reagir
em relação a pessoas, grupos e questões sociais. No campo da educação médica torna-se relevante o estudo
das atitudes no sentido de conhecermos as predisposições atitudinais dos estudantes em relação a aspectos
importantes de sua prática profissional futura. Avaliamos as atitudes dos acadêmicos de medicina do último
ano frente a aspectos relevantes da prática médica. Foi utilizada uma escala de atitudes tipo Likert, com 52
itens auto aplicáveis avaliando as seguintes questões relacionadas a prática médica: 1)aspectos psicológicos e emocionais presentes em doenças orgânicas e mentais, 2) situações relacionadas à morte, 3) atenção
primária à saúde; 4) doença mental; 5)contribuição do médico ao avanço científico da Medicina;6) outros
aspectos da atuação médica. Os dados foram analisados através do graphpad software. 86,6% dos alunos
estavam na faixa etária de 21 e 26 anos e 66,6% do sexo feminino. A análise dos dados mostrou: fator 1:
média 1,61 (DP 0,45) considerada atitude predominantemente negativa. Fator 2: média 2,64 (DP 0.44)
com 26,6% de atitudes conflitantes. Fator 3: media 2,67 (DP 0.43) e 23% com atitudes conflitantes. Fator
4: média 3,14 (DP 0.71) com 50% atitudes conflitantes e 13,3% predominantemente positivas. Fator 5:
media 3,18 (DP 0.55), sendo 66,6% atitudes conflitantes e 3,33% predominantemente positivas; resultado
semelhante ao fator 6, que apresentou media 3,15 (DP 0.53) com 73,3% de atitudes conflitantes e 6,66%
predominantemente positivas. Os resultados indicam tendências atitudinais conflitantes frente a aspectos
como doença mental, contribuição do médico ao avanço científico da Medicina e outros aspectos da atuação
médica. O estudo sugere maiores reflexões sobre as reformas curriculares implantadas, para que as mesmas
possam contribuir para o desenvolvimento de atitudes mais positivas nos alunos da graduação médica,
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frente a algumas questões conflitantes da prática futura.
Palavras-chave: educação médica, psicologia, atitude.
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O PERFIL DOS CRITÉRIOS DE SELEÇÃO PARA
RESIDÊNCIA EM CLÍNICA MÉDICA.
Gonçalves R L M V; Oliveira D H H; Pereira L G A W; Paixão A G; Negri K C; Jesus E.C.
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Avaliações teórico-práticas estão sendo aliadas à análise das atividades extracurriculares nos processos de seleção para residência em clínica médica na maioria das instituições de ensino no sudeste do
país. Avaliar a importância das atividades extracurriculares com seus pesos correspondentes para o ingresso
em residência médica. Estudo transversal com uma amostra de 42 instituições analisadas através de seus
editais divulgados nos anos de 2009 e 2010. Variáveis avaliadas: provas teóricas, provas práticas e análise
curricular. A análise curricular foi dividida em 3 setores. Houve uma predominância na avaliação do primeiro setor (instituição de ensino de origem do candidato) nas instituições do estado de São Paulo. Os critérios
que prevaleceram foram a “duração do internato” (42,85%) e “hospital escola próprio” (35,71%). O peso
dado ao setor variou de 3 a 10 pontos no estado de São Paulo e teve peso zero nos outros estados. No segundo setor (curriculum vitae) houve uma variação de pesos entre 3 a 10 pontos. O critério de “Participação em
congressos e cursos de extensão, liga acadêmica, assistência médica e estágios supervisionados, pesquisa e
produção científica e envolvimento institucional” estão presentes em 100% das instituições. “Monitorias” e
“Publicação de trabalhos completos em periódicos”, estão em 78,57% das instituições. “Língua Estrangeira” está presente em 5 instituições do estado de São Paulo (35,71%) e em todas de Minas Gerais (14,28%).
No terceiro setor (arguição) houve uma predominância no estado de São Paulo com pesos variando de 3 a
10 e em uma instituição carioca com peso 4. Apesar da Comissão Nacional de Residência Médica priorizar
o conhecimento teórico do candidato, a realização de atividades extracurriculares são de grande importância para o processo seletivo, pois propiciam meios para o desenvolvimento das competências necessárias
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Palavras-chave: Currículo; Atividades; Residência médica; Clínica médica.
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para a formação profissional, sendo essas: cognitiva, interpessoal e humanitária.
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FIBROEPITELIOMA DE CANAL ANAL: RELATO DE CASO.
Adami, IMZ; Freitas, M.B., Machado, A.C.F, Jesus EC; Castro, B.M.;
Cruz, D.S.R.; Araújo, H.R.M.; Oliveira, M.; Freitas, N.F.
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As lesões fibroepiteliais são benignas, e se considera que são de natureza hiperplásica reativa do
tecido conjuntivo subepitelial da mucosa do canal anal. Estas lesões são formadas por epitélio escamoso e
tecido conjuntivo, contém celulas do estroma com propriedades de diferenciação fibroblástica e miofibroblástica. Paciente JTC, 46 anos, masculino. Foi admitido no Hospital com dor anal e protusão de pólipo ás
evacuações. Referia presença de “carne esponjosa” há 15 anos e piora dos episódios álgicos há um ano. Foi
realizada colonoscopia: observando-se em reto inferior/canal anal, lesão polipóide, vegetante, multilobulada, endurecida á 2,0 cm aproximadamente do reto. Foi feita uma macrobiópsia com alça de polipectomia,
sem intercorrências e exame histopatológico. A macroscopia mostrou um fragmento irregular de tecido
pardo-acinzentado e firme-elástico, medindo 0,6 x 0,5 x 0,4 cm. A microscopia com artefato térmico cirúrgico exibiu acantose, congestão e hemorragia, sendo necessária correlação clínica. Indicado cirurgia. A
operação realizada foi polipectomia de canal anal, evoluindo sem intercorrências. O resultado do exame
histopatológico foi: ólipo fibro-epitelial. Os fibroepiteliomas do canal anal fazem diagnóstico diferencial
com outras lesões elevadas do canal anal: condilomas, papilomas, papilas hipertróficas ou pólipo do reto
distal. O método cirúrgico comumente usado no tratamento pólipos fibroepiteliais, consiste em ressecção
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com um bisturi ou eletrocautério, mas a ligadura elástica do fibroepitelioma também é uma opção.
Palavras-chave: canal anal, cirurgia, fibroepitelioma.
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DOENÇA OBSTRUTIVA DAS VIAS BILIARES INTRA-HEPÁTICAS:
RELATO DE CASO
Adami I.M.Z ; Serejo T; Freitas MB; Braga, L.M.;
Bustamante,L.G.H.; Leão, C.N.; Oliveira, A.A.B.; Siqueira, L.F.M.
UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ.
Colestase é a situação em que a bile, produzida pelo fígado, falha em alcançar o duodeno, podendo ocorrer por obstrução da árvore biliar intra-hepática. Este trabalho tem como objetivo relatar um caso
de litíase da via biliar intra-hepática operado no Hospital Munir Rafful. A.M, 43 anos, masculino. Queixa
principal: vômitos, cólicas, dor em hipocôndrio direito e epigastro. Piora dos sintomas com a ingestão de
alimentos gordurosos. Nega diarréia, colúria, acolia, prurido cutâneo, febre e astenia. Ictérico +/4+, Refere
episódios parecidos durante os últimos 4 anos e emagrecimento de cerda de 12kg. HAS há 5 anos e epilepsia desde aos 8 anos. Abdome flácido, doloroso a palpação de hipocôndrio direito e epigastro, sinal de
Murphy positivo, peristalse presente. Iniciou-se cipro e ranitidina. Solicitado US de abdome que foi normal.
Internado e solicitado TC de abdôme: dilatação da vesícula biliar assim como das vias biliares com imagem
sugestiva de cálculo em seu interior. Mas foi através de uma colangiorressonância realizada na mesma internação que se confirmou cálculos com cerca de 2,0 e 1,2 cm respectivamente no ducto hepático comum,
outros com cerca de 0,5 a 0,8 cm em junção de ductos biliares no ramo esquerdo, um com cerca de 0,7 cm
em ductos secundários da árvore biliar direita. A cirurgia indicada foi colecistectomia com coledocotomia,
extração dos cálculos das vias biliares e coledocojejunostomia em Y de RouX, obtendo boa evolução pósoperatória.Os cálculos nos ductos biliares, embora menos presentes que na vesícula biliar, são a causa mais
comum de icterícia obstrutiva intra e extrahepática, levando á infecções graves. O tratamento deve envolver
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Palavras-chave: coledocolitíase, cirurgia, tratamento.
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o uso de antibióticos e a rápida desobstrução das vias biliares.
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ADENOCARCINOMA DE ESÔFAGO: RELATO DE CASO.
Serejo, T.; Miranda, T.E.; Azzi, P.A.; Rico, D.S.;
Gouvea, T.S.; Souza, L.P.; Jesus EC, Adami, I.M.Z.; Freitas, M.B.; Machado, A.C.F.
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O adenocarcinoma de esôfago é caracterizado pela metaplasia da mucosa escamosa do esôfago
tornando-se um epitélio de revestimento colunar. Sendo a disfagia o sintoma mais comum, ela só ocorre
quando o lúmem do órgão já foi comprometido em 75%. Quando o diagnóstico é tardio, o prognóstico é
quase sempre ruim. Neste momento a maioria dos pacientes apresenta doença localmente avançada ou
metastática. A sobrevida média é de 4 a 6 meses, independente da terapêutica aplicada. A sobrevida em 5
anos é de apenas 10% a 15%. Esse relato de caso tem como função evidenciar a importância de um diagnóstico precoce do câncer de esôfago para um melhor prognóstico do paciente. Paciente JBS, 64 anos, do
sexo masculino, procurou assistência médica no Hospital Municipal Dr. Munir Rafful apresentando como
queixa principal: ‘‘emagrecimento e dificuldade para se alimentar’’. Relata disfagia e odinofagia há 3 meses acompanhado de emagrecimento. O esôfago contrastado mostrou afilamento da luz do esôfago distal.
Foi solicitado endoscopia digestiva alta (EDA), onde localizou-se uma lesão infiltrante no terço inferior
no qual realizou-se biópsia, e o resultado do anatomopatológico foi de adenocarcinoma. Foi realizado em
internação próxima o estadiamento através de tomografia computadorizada e ressonância magnética onde
foi notificado estádio IV (metástase à distância). Visto que o diagnóstico foi tardio, a intervenção cirúrgica
através de laparotomia exploradora foi apenas com intenção paliativa, realizando-se uma gastrostomia.
Observamos um aumento da incidência de adenocarcinoma de esôfago, principalmente em pacientes com
esôfago de Barrett, nestes casos o risco aumenta de 40 a 100 vezes ao da população geral. O adenocarcinoma de esôfago agora representa mais de 50% dos casos recém-diagnosticados de carcinoma esofagiano. Os
exames indispensáveis para identificar o caso são EDA e TC. Devemos ficar atentos a sintomas clássicos de
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adenocarcinoma esofagiano como disfagia e odinofagia com conseqüente perda de peso e anorexia.
Palavras-chave: neoplasias esofágicas, transtornos de deglutição, fígado.
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ADENOCARCINOMA GÁSTRICO: RELATO DE CASO.
Serejo T; Corrêa, M.C.R; Alves, B.R.; Pereira, D.C.;
Farath, F.H.P.; Alvarenga, H.F.; Junqueira, R.F.; Gouvea, T.S
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O adenocarcinoma gástrico representa 90% a 95% das neoplasias gástricas. A maior incidência
ocorre em homens, por volta dos 70 anos. Descrevemos um caso de câncer gástrico operado no Hospital
Munir Rafful. Paciente E.C., 79 anos, masculino. Queixa principal: epigastralgia. Refere á dois meses ter
procurado assistência médica com dor epigástrica e emagrecimento de 5 kg em 2 meses . A EDA evidenciou lesões ulcerativas em antro e fundo gástrico e a biópsia revelou ser um adenocarcinoma gástrico. TC
não mostrou metástases. Achados operatórios: presença de lesão endurecida, 3 cm de diâmetro em fundo
e antro gástrico, ausência de metástase hepática, ausência de carcinomatose peritoneal. Foi submetido á
gastrectomia total com reconstrução em Y de Roux e esplenectomia. Por conta de queda do hematócrito e
um débito do dreno de 1200 ml de sangue/24h, o paciente foi encaminhado novamente ao centro cirúrgico
para uma relaparotomia no dia seguinte. Na relaparotomia observou-se hemoperitôneo e alça jejunal distendida. Realizou-se revisão da hemostasia, ressecção do coto da alça jejunal e drenagem da cavidade, com
boa evolução pós-operatória. O anatomopatológico evidenciou adenocarcinoma gástrico com infiltração
mucosa e submucosa, gastrite crônica superficial com metaplasia intestinal colônica, fibrose de parede e um
linfonodo com metástase. O corte da anastomose esôfago-jejunal apresentava congestão, edema e infiltrado
linfoplasmocitário focal com ausência de neoplasia. No jejuno havia enterite aguda e strongiloidíase. Dados
estatísticos revelam um declínio da incidência do câncer gástrico, especificamente nos Estados Unidos,
Inglaterra e em outros países mais desenvolvidos, porém em nosso meio continua aumentando e sendo
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Palavras-chave: neoplasia, estômago, cirurgia.
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diagnosticado tardiamente.
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CÂNCER GÁSTRICO COM METÁSTASE PARA VIAS BILIARES
Escada, D.A.B.; Conceição, D.A.; Yamashiro, E.M.;
Bittencourt, F.P.; Jacob, L.F.P.; Rocha, M.A.; Jesus, E.C.; Salvi, R.N.R.; Serejo, T.
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O câncer gástrico (CG) é a doença em que células malignas são encontradas nos tecidos do estômago. O diagnóstico se faz primeiramente com a história clínica, exame físico e endoscopia digestiva
alta. Para estadiamento utiliza-se a radiografia do tórax, tomografia computadorizada ou ultrassonografia
de abdome e pélvis. O tratamento principal do câncer gástrico é cirúrgico. Uma gastrectomia de parte ou
de todo estômago que vai depender do estadiamento do câncer. Relatamos um caso de câncer gástrico
onde o diagnóstico foi tardio e o paciente já apresenta metástases á distância. J.N.L.L., masculino, negro,
58 anos, etilista há 30 anos, foi admitido no HMR, no dia 04/03/09 com as seguintes queixas: “mal-estar,
fraqueza, sonolência, falta de apetite, fezes claras e urina cor de coca-cola” (SIC). Apresentava icterícia e
diurese aumentada. Abdome flácido com peristalse presente. Em 10/03/09 foi realizado colangioressonância: tecido de aspecto infiltrativo com sinal intermediário em T1 e T2, exibindo intenso realce pelo meio
de contraste, comprometendo a confluência dos ductos hepáticos principais e com extensão ao hepático
comum, com importante dilatação do aspecto multisacular da árvore biliar intra-empática, segmento distal
do hepatocolédoco visualizado com aspecto normal, vesícula biliar com paredes levemente espessadas, e
intestino delgado com possibilidade de lesão expansiva/infiltrativa primária da arvore biliar (D. Klatskin).
No dia 17/03/09, foi realizada endoscopia digestiva alta (EDA), no qual, foi encontrada no fundo gástrica
lesão ulcerada, infiltrante, friável à insuflação de ar, com sangramento intenso sugerindo neoplasia. Biópsia gástrica: adenocarcinoma. Isso tornou possível evidenciar os resultados da colangioressonância como
sendo resultantes de metástase. Foi indicado cirurgia. Na cavidade foram encontradas duas lesões tumorais: uma em região do antro, corpo e fundo gástrico e outra na região infundibular, vesícula biliar, ducto
cístico ducto hepático comum, sem plano de clivagem, além de carcinomatose peritoneal. O paciente foi
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submetido a cirurgia de derivação biliodigestiva com anastomose jejuno-hepática esquerda em Y de Roux.
O paciente foi admitido no CTI devido a queda do estado geral e aumento importante do débito em SNG.
Abdome tenso, peristalse presente, dreno funcionante. Solicitado acesso venoso profundo, hemocultura e
urinocultura, PVC. Então em 08/04/09 foi submetido a relaparotomia onde foi encontrada uma obstrução
intestinal por brida no jejuno, corrigida por lise de aderência intestinal seguida de sutura de pequenos
pontos de lesões da serosa em alça intestinal com prolene 3.0. Recebeu alta sem intercorrências. O médico
deve estar preparado para perceber situações pouco usuais quando elas se apresentam, e agir de acordo com
a evidência científica descrita na literatura. Sempre que agimos com direcionamento científico a nos guiar,
os resultados prognósticos elevam-se em qualidade. A metástase para vias biliares parece-nos um ponto de
interesse importante no caso. A literatura tem demonstrado que esta é uma situação incomum, de modo que
relatos de caso sobre o tema são importantes.
Palavras-chave: neoplasia gástrica, vias biliares, ductos biliares, metástase.
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TUMOR ABDOMINAL RETROPERITONEAL: RELATO DE CASO.
Jesus EC, Serejo T, Diamantino, D.V.; Pacheco,L.A.;
Queiroz, P.D.S; Oliveira, L.; Mendes, A.M; Campos, R.R.F.
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Os tumores retroperitoneais são raros e correspondendo a menos de 0,1% de todos os tumores
malignos. Destes, 10% a 15% localizam-se no retroperitônio. Geralmente atingem grandes dimensões, e o
acometimento de órgãos adjacentes é freqüente. Tem como características massa abdominal assintomática.
Dor abdominal discreta presente em metade dos casos. Os sintomas ocorrem dependendo da localização
do tumor, dentre eles gastrointestinais como hemorragia, plenitude pós-prandial, perda de peso, alteração
de hábito intestinal. Relatamos um caso de tumor abdominal retroperitoneal. Homem, 64 anos, branco.
Em setembro de 2009, referiu constipação há pelo menos 25 dias, eliminando apenas gases. Abdome globoso, doloroso à palpação em epigástrio e mesogástrio. Massa endurecida, fixa, palpável em hipocôndrio
e flanco esquerdo, até cerca de 8 cm do rebordo costal à esquerda. Em novembro de 2008 realizou uma
colonoscopia: pequeno mamilo hemorroidário externo. Em julho de 2009 paciente realizou US abdominal:
massa sólida heterogênea situada no mesogástrio, organizada medindo 134 x 84mm. Em agosto de 2009
submeteu-se a uma TC de abdome superior e pelve: volumosa formação expansiva heterogênesa retroperitoneal à esquerda, exibindo focos grosseiros amorfos de calcificações, com grande crescimento exofítico
anterior, sem plano de clivagem definido com a borda inferior e interna do baço, que está aumentado de
volume (ocupando grande parte do hipocôndrio esquerdo), bem como da adrenal, corpo-cauda pancreáticos
e grande curvatura gástrica, exibindo discreto realce pelo meio de contraste, medindo aproximadamente
15,0cm x 12,0cm de diâmetro axial máximo. Vasos esplênicos extasiados em relação à borda anterior do
baço. O rim esquerdo está comprimido e rechaçado posteriormente, porém com nítida interface com a
mesma. Próstata globosa e heterogênea, protruindo e elevando o assoalho vesical. Presença de ateromatose aórtica, sem evidências de linfonodomegalias. Em 07 de setembro de 2009 realizou-se a laparotomia
superior esquerdo retroperitoneal, para a retirada de fragmentos para análise histopatológica. O material é
enviado no mesmo dia ao laboratório para análise histopatológica. Os tumores abdominais retroperitoneais
são raros. Os exames de imagem normalmente não são claros, é preciso associá-los a biópsia. Com isso é
necessário cuidado não só durante a abordagem com o paciente, mas sim no procedimento, que envolve
habilidade, higiene e eficiência.
Palavras-chave: neoplasia, retroperitoneal, cirurgia.
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15 cm de diâmetro sem plano de clivagem com pâncreas, estômago, rim esquerdo e baço, em quadrante
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exploradora associada à biópsia de tumor retroperitoneal. Observou-se massa pétrea, imóvel, de cerca de
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SUBOCLUSÃO INTESTINAL POR METÁSTASE PERITONEAL
DE CÂNCER DE OVÁRIO: RELATO DE CASO.
Cezar, DNM; Dutra, EG, Pereira, lG; Pessoa, L A D;
Machado, RP; Jesus , EC; Serejo, T; Caetano, A.C.F.; Gaigher, F.B.J.
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O câncer de ovário é a oitava neoplasia maligna mais diagnosticada em mulheres no Brasil e a
quinta causa de morte por câncer nas mulheres americanas. Relatamos um caso de obstrução intestinal ocasionada por metástase de tumor de ovário. DNAB, 46 anos, branca Foi admitida no Hospital Municipal Dr.
Munir Rafful dia 24/11/2009. QP: á cerca de 12 dias, dor abdominal tipo cólica, difusa, associada a náuseas
e mudança do hábito intestinal. Com o passar dos dias piora do quadro álgico e parada de eliminação de fezes e flatos, e há cerca de quatro dias evacuação muco sanguinolenta.HPP: realizou há 1 ano histerectomia,
anexectomia bilateral e omentectomia, devido a um câncer de ovário confirmado pelo histopatológico como
neoplasia maligna indiferenciada de ovário, bilateral, com metástase para epíplon. Após a cirurgia realizou
tratamento quimioterápico (6 sessões) e dosagens trimestrais de CA 125. Em setembro 2009, houve elevação do CA 125. Prescrito dieta zero, SNG, hidratação e sintomáticos. No dia seguinte cursou com piora
do quadro álgico, abdome distendido, doloroso difusamente à palpação e aperistáltico, diurese de 420 ml.
Devido à piora do quadro, o cirurgião indicou laparotomia exploradora. Ao inventário da cavidade: grande
quantidade de líquido ascítico (3600 ml) – enviado para citológia e cultura. Carcinomatose peritoneal difusa, processo inflamatório importante em região periapendicular, apêndice vermiforme comprometido por
implantes carcinomatosos. Retirados fragmentos de tecido para análise histopatológica e cultura, além de
apendicectomia. O pós-operatório imediato foi realizado no centro de terapia intensiva, obtendo alta sem
intercorrências. Uma paciente com história positiva para câncer de ovário, mesmo depois de tratada, deve
ser criteriosamente acompanhada uma vez que existe chance de metástase para outros focos. Com a reativação da doença, o CA 125 aumenta, o que determina um prognóstico desfavorável. Sintomas indicativos de
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suboclusão intestinal são altamente indicativos de metástases peritoneais e devemos intervir rapidamente.
Palavras-chave: neoplasia, ovário, cirurgia.
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ASPECTOS TÉCNICOS E ÉTICOS NO TRATAMENTO DO TUMOR DE KLATSKIN:
A AUTONOMIA DO PACIENTE FRENTE À PROPOSTA TERAPÊUTICA.
Coelho G P, Arbex L R, Brasil F F, Carvalho F P; Serrazina S R; Valle J A; Arbex M A
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O tumor de Klatskin representa 40 a 60% de todos os colangiocarcinomas. Devido a sua alta letalidade suscita questões éticas quanto à autonomia do paciente em se submeter ou não ao procedimento
cirúrgico. Apresentar ao acadêmico de medicina as dificuldades de estabelecer o melhor tratamento para o
paciente levando em consideração a decisão técnica e a autonomia do mesmo em ser ou não submetido à
determinada terapia. Trata-se de um paciente de 72 anos, com quadro de síndrome colestática e demonstração, pelos exames de imagem, de dilatação intra-hepática das vias biliares e falha de enchimento ao nível da
junção dos ductos hepáticos. Foi proposto laparotomia exploradora com estratégia cirúrgica a ser decidida
no per-operatório. Informado quanto aos riscos da cirurgia e que o tratamento não era de finalidade curativa
apenas aliviaria os sintomas, o paciente recusou a intervenção cirúrgica e recebeu alta hospitalar. Apesar da
abordagem cirúrgica ser o único tratamento curativo para o tumor de Klatskin, a possível irressecabilidade
no peroperatório e o não aumento significativo da sobrevida com o tratamento paliativo tornam a decisão
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Palavras-chave: tumor de Klatskin, ética, cirurgia.
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cirúrgica difícil para o médico, paciente e familiares.
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TRATAMENTO CIRÚRGICO DE CISTO HEPÁTICO
POR VIDEOLAPAROSCOPIA.
Serejo,T.; Jesus, E.C.; Adami, I.M.Z.; Caetano, A.C.F.; Gaigher, F.B.J.; Andrade, A.L.;
Magalhães, J.P.P.; Melo, L.S.T; Oliveira, L.O; Pereira, L.D.
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Lesões císticas do fígado ocorrem em 4% dos indivíduos, com predominância feminina de 4:1 e a
prevalência aumenta com a idade. Cistos volumosos podem causar sintomas de compressão ou obstrução
biliar, dor ou sensação de massa abdominal. Relatamos um caso de cisto hepático congênito. F.A.L., feminino, 55 anos, branca. Refere pirose e forte dor epigástrica. Nega diabetes, hipertensão e alergias. História
social: nega tabagismo e etilismo. Anictérica e acianótica. Abdome flácido com presença de massa abdominal epigástrica. He – 4,44 milhões, Hb – 13,6 g/dl, Ht – 40,5/100, VCM – 91,2, HCM – 30,6, CHCM – 33,6,
Le – 5,00 mil 0/1/0/0/0/2/54/39/4, Gl – 91 mg/dl, Uréia – 39 mg/dl, Creatinina – 0,6 mg/100, tempo de
sangria – 1 min, tempo de coagulação – 8mim, retração do coágulo – completa, prova do laço – negativa.
Exames de imagem: 28/06/2006 US: volumosa formação cística, de paredes finas e regulares e conteúdo
interno homogêneo e anecóico, medindo 15,3 x 11,4 cm em região epigástrica, comprimindo posteriormente estruturas do retroperitônio sendo difícil definir sua origem. 12/07/2006: TC de abdome e pelve: fígado
tópico, de forma e dimensões normais, apresentando múltiplas imagens hipodensas, de aspecto cístico, disseminadas pelo parênquima; a maior compromete a quase totalidade do lobo esquerdo, abaula a cápsula hepática e mede cerca de 14,5 cm no seu maior eixo. Baço homogêneo, de volume normal. Diminuto cisto no
pólo superior do baço. Rins tópicos, de forma e dimensões normais, apresentando pequenos cistos corticais
bilaterais. Imagem de cálculo no terço médio do rim direito. Divertículo no ceco. Optou-se pelo destelhamento do cisto hepático através da vídeolaparoscopia com objetivo de ressecção do maior cisto localizado
no lobo hepático esquerdo, visando à melhora dos sintomas da paciente, causado pelo efeito compressivo
cístico. A cirurgia foi realizada sem intercorrências. A técnica de destelhamento cirúrgico videolaparoscó-
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pico demonstrou-se um procedimento efetivo do cisto hepático congênito e com baixa morbidade.
Palavras-chave: cisto, cirurgia, fígado.
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TUMOR ADRENAL DO TIPO INCIDENTALOMA: RELATO DE CASO.
Júnior, T.S.; Jesus, E.C., Adami, I.M.Z.; Freitas, M.B.; Machado, A.C.F; Medrano, R.V.;
Pfeiffer,S.; Moretz-sohn,S.B.; Campos, P.C.; Artoumas, G.
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O achado incidental de massas adrenais durante exames de imagem têm aumentado a incidência
e prevalência dos tumores adrenocorticais. As indicações de investigação são sugeridas na presença de
quadro clínico indicativo de hipercortisolismo, hiperandrogenismo e hiperestrogenismo. Relatamos um
caso de incidentaloma tratado cirúrgicamenteno HMR. Paciente V.L.F.S de 47 anos, moradora de Volta
Redonda relatou dor hipogástrica com irradiação lombar há oito meses. A ultra-sonografia abdominal dia
04/09/2008 concluiu a probabilidade da existência de micro cálculos presentes no rim esquerdo. A TC
realizada dia 17/12/2008 concluiu a presença de um nódulo adrenal esquerdo com natureza indeterminada. Foi constatado também no dia 19/01/2009 uma diminuição do cortisol plasmático. O diagnóstico de
incidentalomas adrenais foi então confirmado no dia 25/01/2009 por meio de uma ressonância magnética,
com diagnósticos diferenciais para feocromocitoma e Síndrome de Cushing. A paciente deu entrada dia
11/05/2009 na enfermaria com o exame físico normal, exceto por uma hipertensão arterial tratada ainda
no pré-operatório. A adrenalectomia foi realizada no dia 13/05/2009 e teve como achados operatórios uma
lesão tumoral cística com aproximadamente 4 cm de diâmetro, limites bem definidos de coloração amarelada com planos de clivagem. A paciente evoluiu com bom prognóstico. Ao segundo dia de pós-operatório
exames da paciente se mostraram sem alterações. No dia 16/05/2009 teve alta para enfermaria em bom
estado geral. Suspenso o tratamento com antibiótico profilático. A alta hospitalar deu-se, no dia 18/05/09 e
o histopatológico confirmou o diagnóstico. Os tumores da glândula adrenal, geralmente assintomáticos, são
diagnosticados por tomografias computadorizadas e clinicamente pelo excesso da secreção de hormônios
específicos. Seus principais sintomas são o aparecimento de feocromocitomas, da síndrome de Cushing e
hipertensão arterial. No relato apresentado vimos o caso de um paciente com tumor adrenal do tipo inciden-
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Palavras-chave: neoplasia de glândulas supra-renais, cirurgia, tratamento.
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taloma, submetido a uma adrenalectomia.
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OBSTRUÇÃO INTESTINAL POR ADENOCARCINOMA DE RETO:
RELATO DE CASO.
Serejo,T.; Jesus, E.C.; Adami, I.M.Z.; Caetano, A.C.F.;
Gaigher, F.B.J.Martins, F. C., Silva, M. G., Pinto, V. A. P., Lopes, T. C. S.
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O câncer colorretal é a terceira neoplasia mais freqüente no mundo ocidental, sendo que o reto é
atingido em 30 a 57% dos casos. É estudado com o câncer do cólon, pois divide com este, características
semelhantes (epidemiologia e a etiologia), mas, sobretudo, o tipo histológico, mas apresentam pior prognóstico. Relatamos um caso de tumor de reto já obstruído, submetido á tratamento cirúrgico. P.R.G., 67
anos, negro. QP em 22/03/09: emagrecimento de cerca de 12 kg em 10 meses, alternância entre diarréia
e constipação intestinal . Colonoscopia: lesão blastomatosa vegetante, infiltrante e estenosante a 10 cm
da borda anal. Histopatológico: adenocarcinoma de reto. Hemograma: Hemácias: 4,17 Hb: 12,3, Ht 37,0,
Leucócitos: 5.200, Sódio: 146 e Potássio: 4,22. Tabagista por 40 anos, fumando 1 maço por dia, e parou há
10 anos. Abdome: flácido, plano, com peristalse diminuída e sem sinais de irritação peritoneal. No 4° dia da
internação iniciou preparo e apresentou dor abdominal difusa. Suspenso o preparo e indicado cirurgia para
o dia seguinte. Realizou-se Colectomia total e Ileostomia. No ato cirúrgico observou-se grande distensão
de alças, ruptura do ceco pela distensão e fezes na cavidade e identificou-se lesão tumoral em transição retosigmóide a nível de flexura retroperitoneal. Realizado abertura e dissecação do retroperitôneo com identificação e isolamento de ureteres e grandes vasos, ressecção de linfonodo retroperitoneal, de grande omento,
ressecção do cólon (colectomia total), íleostomia, revisão da homeostasia. O paciente foi admitido no CTI,
em TOT ventilado por ambu. Foi iniciada Dobutamina na admissão do CTI. PA: 180 x 120 mmHg , FC:
89bpm. Aumentada a hidratação venosa com soro fisiológico 0,9% e Ringer Lactato, KCl 10%. Iniciou-se
Noradrenalina e sedação com Fentanil. No segundo dia de internação no CTI (28/03/09), paciente grave,
em TOT+VM, em uso de Dobutamina, Noradrenalina e Fentanil. Dia 29/03/09, às 06h40min foi constatado
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óbito do paciente. Em suma, devemos incentivar os programas de rastreamento de câncer colorretal principalmente a partir de 50 anos, pois quando apresentam sintomas e buscam auxílio médico muitas vezes estão
em fase avançada da doença e sujeitos à complicações cirúrgicas.
Palavras-chave: Adenocarcinoma, colorretal, obstrução intestinal.
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TRATAMENTO CIRÚRGICO ABSCESSO TUBO-OVARIANO:
RELATO DE CASO.
Franco, FF; Junior, JBGR; Lopes, FLS.; Quinellato, LV;
Ribeiro, VML; Souza, APA.; Serejo, T; Jesus, EC.
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Doença Inflamatória Pélvica (DIP) consiste no acometimento dos órgãos genitais superiores por
processo inflamatório-infeccioso decorrente da ascensão de germes do trato genital inferior, podendo originar endometrite, salpingite, pelviperitonite e abscesso tubo ovariano. Relatamos um caso de abscesso
tubo-ovariano que necessitou de tratamento cirúrgico. M.C.C; 51 anos, sexo feminino, branca, residente
e procedente de Volta Redonda, procurou o Hospital em 08/07/2009, com QP: “dor na barriga”. Refere
história de dor pélvica e lombar à direita há três meses, intensificando-se há três dias com febre, vômito,
dor abdominal difusa, disúria e polaciúria. HPP: episódios de dores abdominais há anos, ITU de repetição,
história de sangramento anal e pus nas fezes (sic), corrimento vaginal amarelado e dismenorréia; G4P3A1.
Ao exame físico: hipocorada (++/4+), desidratada (+/4+), febril (38,2ºC), acianótica, anictérica, com oligúria e abdome flácido com dor difusa à palpação profunda; Blumberg e Rovsing negativos; ACV: RCR
2T BNF (70bpm, PA: 120x80mmHg); AR: MV+ em ambos HT, S/RA (16irm). EAS: normal. Hemograma:
(08/07/2009): Hm: 4,15 Hg: 11,7 Ht: 35,4, Leuc. 17800 (85 seg, 7 bast, 5 linf, 3 mono, 0 eos, 0 baso), Com
base na história clínica, no exame físico e nos exames laboratoriais até então realizados, teve-se com impressão diagnóstica DIP e Pielonefrite. USG: “imagem heterogenia, com área cística de permeio medindo
7,3cm em seu maior eixo, localizada em topografia anexial à direita”. Indicado cirurgia em10/07/2009:
anexectomia direita, drenagem de abscesso tubo-ovariano e apendicectomia. Iniciado Metronidazol 500mg
e Ceftriaxona 2g por 8 dias. Evoluiu sem complicações e obteve alta em 23/07/2009. O diagnóstico precoce
seguido do tratamento adequado é fundamental para prevenir as graves seqüelas da doença inflamatória
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Palavras-chave: abcesso tubo ovariano, DIP, tratamento.
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pélvica.
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RESULTADOS DA PARTICIPAÇÃO DA LIGA ACADÊMICA DE
OFTALMOLOGIA EM AÇÃO SOCIAL REALIZADA
NO BAIRRO PADRE JÓSIMO, EM 2009.
Pereira L G A W; Oliveira D H H; Gonçalves R L M V; Ferrão, E C.
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A implementação dos programas de detecção de baixa acuidade visual e prevenção de problemas
oftalmológicos em países desenvolvidos demonstra que os custos dessas ações são incomparavelmente
menores do que aqueles representados pelo atendimento a portadores de distúrbios oculares. Do ponto de
vista de saúde pública, é muito dispendioso e mesmo inexequível, pela falta de recursos especializados, a
investigação de problemas oculares na população, por oftalmologistas, em exames de massa. Dessa forma,
os métodos para a triagem da acuidade visual devem ser tais que possam ser efetuados por pessoas não
especialistas, sendo breve, simples, econômico e eficaz, objetivando indicar a necessidade de cuidado oftalmológico necessário. Relatar e analisar a prevalência de déficit visual da população presente em ação social
promovida pela Prefeitura de Volta Redonda no Bairro Padre Josimo, em 2009. Aprimorar o aprendizado
dos acadêmicos de Medicina através da técnica de medida da acuidade visual. Inserir a Liga Acadêmica
de Oftalmologia em programas sociais. Evidenciar necessidade de melhorias da assistência oftalmológica
pela rede pública. A Liga Acadêmica de Oftalmologia participou da Ação Social realizada no Bairro Padre
Josimo, em 2009, através da avaliação da acuidade visual em voluntários presentes ao evento que se ofereceram para serem examinados. Não havia critérios de exclusão para a realização do exame. O participante
sentava em uma cadeira distante seis metros da tabela de optotipos de Snellen, sendo então examinado por
um acadêmico de medicina devidamente treinado. Posteriormente, a acuidade visual do indivíduo em ambos os olhos era anotado em uma ficha, juntamente com seu nome completo, idade, número da carteira de
identidade e telefone para contato. Foram examinados 120 pessoas, sendo 32 (26,7%) homens e 88 (73,3%)
mulheres. Da amostra total, 13 pessoas (10,8%) usavam óculos ou lentes de contato no momento do exame.
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Considerando a acuidade visual como normal apenas naqueles cujo resultado em ambos os olhos era de
20/20 ou 20/25, 36 (30%) participantes apresentaram baixa acuidade visual. Quando a acuidade visual foi
analisada juntamente com a correção óptica, somente 46,1% dos participantes que usavam óculos possuíam
acuidade visual normal; já entre os que não usavam correção, 72,9% tinham acuidade visual normal. Em
ambos os sexos, a faixa etária predominante situou-se até os 19 anos e 21,9% dos homens apresentaram
baixa acuidade visual, enquanto nas mulheres esse valor foi de 33,0%. A baixa acuidade visual apresentouse acentuadamente elevada nos participantes deste estudo, o que mostra que os parâmetros de visão da
população de Volta Redonda, quando avaliados em um bairro onde a população é mais carente de recursos
assistenciais e de acesso a serviço médico especializado, não está satisfatório.
Palavras-chave: Acuidade visual; Testes visuais; Relações comunidade-instituição;
Participação comunitária.
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PERFIL DE UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS PELA
POPULAÇÃO NO MUNICÍPIO DE VOLTA REDONDA/RJ
Cunha M F; Pereira L G A W; Negri K C; Maia C R; Reis C N;
Souza T J F; Paula B H R; Alves R L J; Zonzin G A.
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A utilização de medicamentos representa grande desafio para a Saúde Pública. De acordo com a
OMS, esta é definida como a distribuição, comercialização, prescrição e uso de medicamentos com ênfase
especial sobre as conseqüências sociais, médicas e econômicas resultantes destes. Traçar o perfil da utilização de medicamentos no município de Volta Redonda/RJ. Verificar se existem fatores preditivos para
o uso de determinados medicamentos dentre as variáveis pesquisadas. Foram aplicados questionários de
fácil entendimento à população participante de uma Ação Social (“Mega Cidadania é Aqui – A Prefeitura
no seu bairro”) do município de Volta Redonda/RJ. Os entrevistados responderam perguntas que objetivaram saber: quais os medicamentos de uso contínuo e para quais enfermidades se destinavam, se houve
necessidade de hospitalização no último ano ou consultas médicas recentes, além dos gastos mensais com
medicamentos. Juntamente com o questionário, foi aplicado um termo de consentimento livre e esclarecido. Do total de 279 questionários obtidos, nenhum preencheu caráter de exclusão. Dentre os entrevistados,
60,58% eram do sexo feminino. Do total, 73% não possuíam plano de saúde e 38,7% possuíam ensino
fundamental incompleto. A renda familiar predominante da amostra pesquisada foi de dois a três salários
mínimos mensais, correspondendo a 34,76% dos pesquisados, sendo que 34% do total dos indivíduos entrevistados não possuíam atividade remunerada. A classe de fármacos mais utilizada foi dos antiinflamatórios
não hormonais, em primeiro lugar a dipirona, com 32,25% do total. O grupo de patologias que representa
a maior taxa de terapia farmacológica, com 21,5% dos entrevistados, foi o das doenças cardiovasculares.
Observou-se que o universo amostral contou com população de baixa renda e baixa escolaridade. O grupo
dos antiinflamatórios não hormonais foi a classe mais utilizada, reforçando a necessidade de indicações
Palavras-chave: Relações comunidade-instituição; Esquema de medicação; Uso de medicamentos;
Antiinflamatórios.
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de efeitos adversos.
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precisas e nos alertando, pois estes fármacos são comercializados sem prescrição médica e não são isentos
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OFTALMOPLEGIA DOLOROSA (PSEUDOTUMOR ORBITÁRIO E
SÍNDROME DE TOLOSA-HUNT): RELATO DE CASO.
Gonçalves R L M V; Pereira L G A W; Oliveira D H H; Fontes C R G S; Ferrão E C.
UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ.
A síndrome de oftalmoplegia dolorosa consiste em um quadro de dor periorbitária ou hemicranial,
combinado com paralisia ipsilateral do nervo oculomotor. Várias podem ser as causas; entre elas, estão a
Síndrome de Tolosa-Hunt (STH) e Pseudotumor Orbitário (PTO), ambas sendo uma inflamação granulomatosa crônica de origem desconhecida que respondem prontamente aos corticosteróides. JOSR, 37 anos,
casada, parda, natural de Nova Friburgo. Com 8 meses de gestação, iniciou quadro de cefaléia hemicraniana e dor retro-orbitária à esquerda, evoluindo para amaurose do olho esquerdo em 20 dias; para a cefaléia,
medicava-se com AINEs. Procurou atendimento médico 3 meses após, quando acordou com edema e ptose
palpebral à esquerda. Ressonância magnética (RM) mostrou lesão infiltrativa envolvendo o músculo reto
superior esquerdo. Foi operada com suspeita de sarcoma; a ptose resolveu-se, mas a cefaléia persistiu. Nova
RM, 5 meses depois, mostrou pseudotumor orbital miofísico à esquerda, com focos periféricos indicando
gliose. Atualmente a paciente persiste com cefaléia hemicraniana à esquerda, além de glaucoma em olho
direito e perda da força muscular em membro superior esquerdo. Independente dos achados neurológicos,
a apresentação clínica e histopatológica da STH e PTO são similares. Os exames de imagem demoraram
para ser realizados, retardando o diagnóstico correto. A paciente não fez o uso precoce de corticóide, que é
o tratamento adequado para essas condições e um dos critérios para STH. Não obstante, a mesma evoluiu
com perda da visão do olho afetado; a literatura mostra que isso pode ocorrer em casos conduzidos inadequadamente. É necessária uma ampla investigação diagnóstica em pacientes que se apresentam com um
quadro de cefaléia persistente e alterações oftalmológicas; dessa maneira, a terapêutica adequada pode ser
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instituída precocemente, reduzindo a sintomatologia e o risco de seqüelas.
Palavras-chave: Oftalmoplegia; Pseudotumor orbitário; Síndrome de tolosa-hunt.
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NEUROCISTICERCOSE: QUANDO OPTAR
PELO TRATAMENTO CIRÚRGICO?
Serrazina S R; Arbex L R; Coelho G P; Bastos W; Arbex MA
UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ.
Neurocisticercose é uma infecção do sistema nervoso central causada pela forma larvária da Taenia
solium. É um grave problema de saúde pública nos países em desenvolvimento, devido à precariedade das
condições sanitárias e baixo nível socioeconômico e cultural. Dar noções básicas ao estudante de medicina
de como diagnosticar e conduzir um caso de neurocisticercose baseado em diretrizes e consensos publicados na literatura. Relato de caso de paciente do sexo feminino, V.R.L., 33 anos, com quadro de crises convulsivas tônico-clônicas generalizadas com aura visual e cefaléia refratária. Foi submetida à investigação
clínica e complementar para esclarecimento diagnóstico. Foi diagnosticado neurocisticercose e procedeu-se
a discussão sobre as possíveis condutas para o caso. O protocolo para o tratamento da NCC elaborado pelo
Consenso de 2002 não aponta diretrizes para o tratamento cirúrgico da NCC parenquimatosa, portanto esta
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Palavras-chave: neurocisticercose; tratamento; convulsão.
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abordagem deve ser individualizada.
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ABORDAGEM ETIOLÓGICA DA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA:
RELATO DE UM CASO.
Serrazina S R; Coelho G P; Arbex L R; Salgado L; Louzada V H M; Arbex, M A.
UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ.
A trombose venosa caracteriza-se pela formação aguda de um trombo no interior de uma veia.
No Brasil, a partir de dados de internação em três hospitais da cidade de Botucatu- SP, estimou-se uma
freqüência de TVP de 0,6 casos por 1000 habitantes/ano. A tríade de estase venosa, lesão endotelial e hipercoagulabilidadde descrita por Virchow em 1856 ainda constitui a base fisiopatológica nos tempos atuais.
Ressaltar a importância do diagnóstico etiológico da trombose venosa profunda (TVP), para propiciar o
diagnóstico precoce de uma doença grave em sua fase assintomática e direcionar o tratamento de outras
possíveis causas. Relato de caso de uma mulher de 39 anos com sintomas de dor em coxa direita, de forte
intensidade que piorava ao deambular. Foi submetida à investigação clínica e exames complementares para
esclarecimento diagnóstico. Foi diagnosticado TVP e discutido as possíveis etiologias para este evento. O
fenômeno de TVP não deve ser considerado apenas como intercorrente, sendo ponto primordial na conduta
clínica o esclarecimento etiológico para uma abordagem terapêutica adequada e diagnóstico precoce de
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uma possível neoplasia.
Palavras-chave: trombose venosa profunda, neoplasia, anticoncepcional hormonal oral, síndrome do
anticorpo antifosfolipídeo, trombofilias.
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O QUE AS MULHERES DE VOLTA REDONDA CONHECEM SOBRE
CÂNCER DE MAMA? ESTUDO COMPARATIVO DE DOIS ANOS.
Gonçalves R L M V; Pereira L G A W; Oliveira D H H;
Fontes C R G S; Negri K C; Cardoso M D T.
UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ.
O número de casos de câncer tem aumentado de maneira considerável em todo o mundo, configurando-se como um dos mais importantes problemas de saúde pública mundial. Entre eles está o câncer
de mama, que é o tumor invasivo que mais acomete e mata as mulheres no Brasil. Avaliar o nível de conhecimento da população feminina de Volta Redonda acerca do câncer de mama. Comparar os resultados
da mesma pesquisa em anos distintos. Estudo transversal realizado nos anos de 2006 e 2010, através da
aplicação de um questionário a 100 mulheres (50 em cada ano) nas ruas de Volta Redonda, estruturado com
12 perguntas objetivas. A faixa etária predominante em ambos os anos situou-se entre 18 e 25 anos. Nos
dois grupos, a hereditariedade foi dito como sendo o fator mais associado ao desenvolvimento do câncer
de mama. Com relação ao exame preventivo, em 2010 houve um acréscimo no número de mulheres que
acreditam ser o auto-exame fundamental na diminuição da mortalidade, trazer tranqüilidade à mulher e evitar a retirada da mama; além disso, 56,5% a mais das mulheres pesquisadas em 2010 receberam indicação
médica para a realização do auto-exame. A maioria (68% e 80,8%) não possui história familiar de câncer
de mama, enquanto 17% da amostra global ainda não sabe quando iniciar o auto-exame. Houve um decréscimo no conhecimento da mulher sobre outros exames preventivos: 17% na mamografia, 37,5% no exame
físico médico e 21,7% no ultra-som. Por último, 70,6% menos mulheres em 2010 têm medo do laudo médico, quando comparado com 2006. Os autores enfatizam a necessidade da maior difusão do conhecimento
médico à população feminina, para que essas se conscientizem da importância de uma correta prevenção do
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Palavras-chave: Câncer de mama; População; Prevenção.
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câncer de mama. Para os acadêmicos, este trabalho contribuiu em um maior aprendizado acerca do tema.
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INSERÇÃO DE ACADÊMICOS DE MEDICINA
NAS VIVÊNCIAS DA TERAPIA COMUNITÁRIA
Paixão A G; Gonçalves R L M V; Pereira L G A W;
Fontes C R G S; Oliveira D H H; Cardoso M D T.
UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ.
A Terapia Comunitária é caracterizada por um espaço de convivência social. Representa uma oportunidade das pessoas buscarem – e encontrarem – uma rede social de apoio. Isto, independente de idade,
classe social e nível de instrução. Inserir os acadêmicos de Medicina do UniFOA no contexto da terapia
comunitária. Estreitar laços com a comunidade e aprimorar o aprendizado dos alunos com relação às diretrizes do programa de saúde da família. Cinco acadêmicos tiveram a oportunidade de acompanhar por oito
semanas as reuniões de terapia comunitária realizadas no bairro Jardim Cidade do Aço, em Volta Redonda/
RJ. Os encontros acontecem uma vez por semana, em um espaço cedido pela igreja do bairro e as reuniões têm duração média de 120 minutos. Os autores passaram a conhecer o roteiro das reuniões de terapia
comunitária (acolhimento, celebração, regras, dinâmica, votação de temas sugeridos pelos participantes,
contextualização e encerramento), perceber como a mesma se torna um elo entre a saúde física e mental
dos participantes, além de participar de temas importantes e comuns do quotidiano, como o medo da perda
e depressão, conflito familiar, decepção e alcoolismo. Pudemos perceber que o ganho foi mútuo: nós, acadêmicos, passamos a dar mais valor à saúde mental dos participantes da terapia e compreender o contexto
de vida em uma população carente de certos recursos assistenciais, inclusive de saúde; já os participantes
da comunidade se sentiram gratos em receber estudantes de Medicina e partilhar conosco suas vivências.
Concluímos que a participação nas reuniões de Terapia Comunitária foi extremamente benéfica e importante para o aprendizado, fazendo-nos vivenciar a medicina preventiva e social que tanto preconiza o programa
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de saúde da família.
Palavras-chave: Participação comunitária; Reunião; Terapia familiar.
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SATISFAÇÃO NOS ATENDIMENTOS REALIZADOS PELOS ACADÊMICOS
DE MEDICINA NA POLICLÍNICA TRÊS POÇOS.
Urban A.; Pacanaro, E.; Tavares,F.; Salerno,L.; Baganha, T.; Jesus E.C.
UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ.
Segundo o CRM, existe um compromisso muito especial assumido entre o médico e o paciente.
Avaliamos o grau de satisfação dos pacientes na unidade de ensino da PoliClínica de Três Poços em relação á qualidade dos atendimentos médicos promovidos pelos estudantes de Medicina do UniFOA, sob
orientação médica. Estudo transversal descritivo. Amostra: 186 pacientes dos ambulatórios de Pediatria,
Ginecologia, Dermatologia, Neurologia, Clínica Medica da unidade Policlinica Três Poços do UniFOA.
Questionário estruturado, incluindo as variáveis: características pessoais (sexo, idade, escolaridade, exercício de atividade remunerada), especialidade procurada, tempo de espera para obter a consulta, opinião em
relação à facilidade de acesso ao serviço, atendimento da recepção, tempo despendido na sala de espera,
qualidade do atendimento recebido e satisfação com o atendimento. Idade: 35% tinham > 40 anos. Dentre
os homens 12,90% > 40 anos, em relação ás mulheres 22,58% >40 anos. A clínica médica apresentou 50%
de atendimentos. A maioria dos atendimentos eram retorno. A maioria dos pacientes sentiu-se confortável
na realização do exame físico. 77% acharam que o acadêmico tinha segurança no atendimento. 83% dos
pacientes estão satisfeitos com o atendimento, que é de qualidade e que corresponde a todas as expectativas
do paciente. Motivo da procura de uma unidade de ensino: proximidade, agendamento, indicação e qualidade: 31% procuraram o atendimento por ser próximo á sua residência, 27% pela equipe qualificada e outros
motivos como indicação de outra pessoa representam 24% das procuras, além de um fácil agendamento.
O atendimento na Policlínica Três Poços do UniFOA, feito pelos acadêmicos, possuem qualidade e estes
apresentam um bom relacionamento “medicopaciente”. Pode-se observar que os pacientes estão satisfeitos
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Palavras-chave: estudantes, medicina, ensino.
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com o manejo da conduta apresentada pelos alunos.
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AVALIAÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO EM DUAS UNIDADES
BÁSICAS DE SAÚDE DA FAMÍLIA: CAUSAS E CONSEQÜÊNCIAS DO
DESMAME PRECOCE E DA NÃO AMAMENTAÇÃO
Arbex L R; Coelho G P; Rodrigues B V; Serrazina S R; Manfré C C; Magalhães F B; Arbex, M A
UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ.
Avaliar as condições que favorecem o desmame precoce e a não amamentação, bem como as
conseqüências que surgem dependentes destes atos. Estudo transversal, realizado no município de Volta
Redonda – RJ em duas unidades básicas de saúde dos bairros Santo Agostinho e Volta Grande no período
de 15 de julho ao dia 16 de agosto de 2009, com avaliação feita por meio de questionários aplicados através
de entrevistas com 35 mães de lactentes de 0 a 2 anos de idade. Prevalência geral de amamentação entre
as mães não adolescentes foi de 77,40% e entre as adolescentes de 75%. Prevalência de amamentação no
grupo de maior escolaridade foi de 80% e no de menor escolaridade de 73,34%. Prevalência de não amamentação entre as primíparas foi de 17,65% e das multíparas de 27,78%. Dentre os lactentes que sugaram
o seio na sala de parto 12,5% não amamentaram e dentre os que não sugaram 25,92% não amamentaram.
Dentre as mães que introduziram leite substituto ao leite materno antes dos 6 meses, 26,67% amamentaram
por menos de 6 meses e dentre as que não introduziram a prevalência foi de 20%. 50% das mães que introduziram alimentação complementar antes de 6 meses de idade amamentaram por menos de 6 meses, contra
8% das que não introduziram. Dentre as mães que receberam orientação no pré-natal 16,67% não amamentaram e 33,33% amamentaram por mais de 6 meses. No presente estudo a prevalência do aleitamento
materno exclusivo até os seis meses de idade foi aquém do preconizado pelo MS, porém a análise dos dados
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foi limitada devido à presença de crianças menores de seis meses que ainda amamentavam.
Palavras-chave: Aleitamento Materno, Desmame precoce; Não amamentação; Saúde da família.
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MÉDICO E PACIENTE EM PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA
DE CIDADE DO INTERIOR DO RIO DE JANEIRO
Miyahira Filho A; Ferreira L L O; Vieira V C; Barreto M A M; Cardoso M D T.
UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ.
O Programa Saúde da Família consiste numa estratégia que prioriza as ações de prevenção, promoção e recuperação da saúde, de forma integral, contínua e, acima de tudo, participativa. Nesse contexto
a relação médico-paciente é de fundamental importância para a consecução dos objetivos do programa e
conhecer aspectos dessa relação pode auxiliar na elaboração de estratégias para proposta de melhorias. O
objetivo do estudo foi escrever aspectos da relação médico-paciente em Programa Saúde da Família, com
enfoque na opinião de médicos e pacientes acerca de seu convívio ambulatorial. Trata-se de projeto de
iniciação científica, em que foram feitas visitas a sete PSF’s de cidade do interior do RJ, entre os meses de
Maio e Agosto de 2010. Em cada posto o médico de família foi entrevistado e os pacientes responderam
a um formulário com dez questões, englobando questões sobre atendimento e relacionamento. Ao todo
foram abordados oito médicos de forma censitária e 154 pacientes, por amostragem aleatória. Do total de
pacientes, com idade entre 18 e 78 anos, 74% freqüentam o posto há mais de três anos, sendo que 71,4%
consideram bom o programa Saúde da Família. Para a maioria, o tempo das consultas médicas é adequado
(76%) e a amizade com o médico interfere no tratamento de forma positiva (68,1%). Apenas 28,6% dos
pacientes consideraram o atendimento médico regular e 1,3% o classificaram como ruim. Em relação à
recepção e despedida nas consultas, predominou a resposta de que saem sozinhos ao término do encontro
(66,2%). As opiniões se dividiram de forma homogênea entre se incomodar ou não com o médico atender
ao telefone durante a consulta. Dentre as melhorias no relacionamento com o médico sugeridas pela população, as mais freqüentes foram: um maior número de médicos/consultas, mais atenção do médico e exames
menos demorados. Quanto às entrevistas realizadas com os médicos, 6 (75%) relataram que os moldes de
relacionamento no PSF ajudam o atendimento e a adesão dos pacientes para com o tratamento e consideram
artifício, mas educação, polidez e simpatia foram frequentemente citados. O paciente poliqueixoso foi
apontado como o perfil mais difícil de lidar e, de forma geral, as grandes dificuldades encontradas dentro
do PSF foram: atrasos nos encaminhamentos, exames e cirurgias, falta de recursos materiais e dificuldade
de comunicação com o PS e o hospital. O estudo permitiu uma abordagem qualitativa do atendimento no
PSF, demonstrando algumas diferenças entre o preconizado na teoria e na prática. De forma geral, os postos abrangem um número adequado de famílias cadastradas, permitindo satisfação em relação ao tempo de
consulta. Entretanto, foi solicitado um maior número de médicos e maior atenção dos mesmos. Apesar de
terem sido apresentadas sugestões visando melhoria no relacionamento com o médico, o resultado numérico demonstrou satisfação por parte dos pacientes com Programa Saúde da Família.
Palavras-chave: PSF, Saúde da Família, Relação médico-paciente.
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parte dos pacientes em relação a isso. Como estratégia de acolhimento, dois disseram não utilizar qualquer
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o tempo disponível para cada consulta adequado, sendo que nenhum deles alegou perceber insatisfação por
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PREVALÊNCIA DE DST NA TERCEIRA IDADE
Coelho, C.; Castro, D.; Barreta, L; LAudano, L.; Carvalho, M.; Latorre, M.V; Jesus, EC.
UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ.
As doenças sexualmente transmissíveis (DST’s) são transmitidas principalmente por contato sexual sem o uso consistente da camisinha, seja feminina, seja masculina, com uma pessoa que esteja infectada.
Avaliamos a prevalência de DST’s na terceira idade e o conhecimento dos entrevistados sobre as doenças
sexualmente transmissíveis (DST’s), quanto aos tipos, transmissão, prevenção e tratamento. Além disso,
demonstramos a importância do acompanhamento médico e a divulgação do tema nessa faixa etária. Estudo
transversal. Utilizou-se questionário semi-estruturado. Amostra: 100 entrevistados. Os entrevistados fazem
parte do projeto municipal de Volta Redonda “Viva a melhor idade”, onde só participam pessoas acima de
50 anos. Nesse questionário foi abordado o conhecimento das DST’S na terceira idade. 59% eram do sexo
masculino e 41%feminino. A idade variou de 50 a 89 anos. A vida sexual ativa está presente na terceira
idade (55%) e o número de parceiros tem variado. 90% dos entrevistados tem informações sobre DST e
10% não a reconhecem. As doenças mais citadas foram: HIV (60%), gonorréia (40%), sífilis (30%) e herpes
(10%). Quanto à prevenção (81%) possui informações a respeito. 20% dos entrevistados já tiveram DST
e fizeram tratamento. Quanto ao uso do condom, observa-se que existe uma maior prevalência em sua não
utilização (62% - nunca). As razões mais citada para não uso de preservativo: 45% serem viúvos e sem parceiros, 27 % terem parceiros fixos, 12 % não gostam. 80% mostram interesse em conhecimento da importância na utilização do uso do condom. A terceira idade sabe da importância de acompanhamento médico
periódico, porém o índice de entrevistados que não fazem esse tipo de rastreamento encontra-se alto (30%).
70% acredita que faltam informações sobre este tema e sugerem palestras de esclarescimento. Observou-se
interesse da terceira idade quanto a informações sobre as DSTs. Muitos não fazem acompanhamento médico periódico. A melhor maneira para obter este conhecimento seria através de palestras realizadas em seu
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ambiente de convívio, como por exemplo, centros de convivência da terceira idade.
Palavras-chave: saúde do idoso, assistência geriátrica, doenças sexualmente transmissíveis.
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CÉLULAS-TRONCO ADULTAS: TECNOLOGIA, APLICAÇÃO E IMPACTO SOCIAL.
Sugisawa A; Miyahira Filho A; Ashakura F O; Correia G; V C Vieira; Carvalho F M; Utagawa C Y.
UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ.
As células-tronco adultas são células indiferenciadas encontradas no nosso organismo e que se
dividem para repovoar áreas lesadas e regenerar tecidos danificados. Também conhecidas como somáticas,
podem ser colhidas em crianças e em adultos de forma que, enquanto o verdadeiro potencial com célulastronco embrionárias permanece teórico, os tratamentos com células-tronco adultas já são usadas com êxito
para tratar variadas doenças. O objetivo deste estudo foi promover um breve histórico acerca do transplante
de células tronco adultas, retratando suas principais relevâncias e diferenças quanto ao uso de células tronco
embrionárias. Além disso abordar avanços que têm sido feitos nos tratamentos de doenças cardíacas e isquemia de membros. Sabe-se que o primeiro transplante de célulastronco adultas em humanos foi feito por
Thomas et al., em 1957, em gêmeos univitelinos para tratamento de leucemia. A partir de então diversos outros estudos estenderam-se a fim de averiguar melhor a capacidade genética intrínseca dessas células, assim
como as formas terapêuticas pela quais poderiam ser utilizadas. A principal diferença para as células-tronco
embrionárias refere-se à capacidade que essas possuem, a partir de uma linhagem de células primitivas do
embrião, de se dividir em qualquer órgão ou tecido do nosso organismo, sendo assim denominadas pluripotentes. Apesar de as células-tronco adultas (multipotentes), encontradas em tecido diferenciado, possuírem
uma capacidade de perpetuação não tão complexa como as anteriores, possuem vantagens importantes no
que diz respeito tanto à eliminação de qualquer tipo de rejeição imunológica, quanto à aprovação éticoreligiosa. O Brasil ao longo dos anos vem se tornado um país importante no avanço de uso de célulastronco
adultas em cardiopatas. O estudo pioneiro ocorre sob a liderança do médico Hans Dohmann, que conduz
um ensaio clínico com 1,2 mil pacientes acometidos pela doença de Chagas. O objetivo da nova terapia
seria impedir uma cicatrização do coração a partir da formação de novos vasos sanguíneos, melhorando a
oferta de oxigênio e beneficiando o bombeamento cardíaco. Além de elevar a expectativa de vida, a terapia
experiências mostraram que a injeção de células mononucleares circulantes ou da medula óssea melhora
a densidade dos capilares em modelos de membros isquêmicos, provocando a formação de circulação
colateral através de fatores angiogênicos, eliminando sinais dolorosos. Foi possível concluir que as características das células-tronco adultas eliminam questões sociais e fisiológicas atribuíveis às células-tronco
embrionárias, de forma que novos avanços tem se sido feitos para adequar-se a esses modelos. Apesar de a
ciência ainda estar longe de nos dizer como os estudos com células-tronco e medicina regenerativa vão se
desenvolver nota-se que a recompensa médica na área cardíaca e periférica poderá ser espetacular.
Palavras-chave: Células-tronco adultas, Medicina Regenerativa, Terapia Celular.
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terapia com células-tronco adultas vem sendo testada no tratamento isquemia periférica. Os resultados de
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não requer tecnologias avançadas, o que não implica em grandes gastos. Além de lesões do miocárdio, a
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YOUTUBE: Uma Ferramenta Didática de Apoio À Sala De Aula
Bertholato, F. S.; Barreto, N. M. P. B.; Souza, T. J. F.; Utagawa C. Y.; Teixeira, R. S.
UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ.
Introdução: Nas ultimas décadas fomos capazes de transpor muito de nossa prática diária de um
espaço real a um virtual que não nos permite apenas armazenar dados como também compartilhá-los. Os
vídeos dissemináveis, encontrados em diversos sites ganham seu destaque por se tratarem, de maneira
singular, à divulgação do conhecimento, constituindo em si caráter propagador de informação, de idéias e
de propostas de maneira rápida e acessível. Na área educacional seu sucesso é reconhecido e em sites de
compartilhamento sua acessibilidade se garante a satisfazer os gostos mais diversos, passando da síntese a
pormenorização.
Objetivos: Avaliar, no portal de compartilhamento de vídeos YouTube® (http://www.youtube.com),
vídeos que possam ser utilizados como apoio didático para o ensino de genética e biologia molecular.
Métodos: No período de 01/03/2010 a 31/03/2010 foi acessado o site YouTube®, com as seguintes
palavras chaves: transcrição DNA, tradução DNA e replicação DNA. Do total de vídeos encontrados, foram
selecionados os vídeos compatíveis com a proposta inicial, sendo avaliado o idioma utilizado, o número de
visualizações, a aceitação do público, tempo e data de postagem do vídeo.
Resultados: Dos 210 vídeos encontrados na busca, 17,15% correspondiam à temática proposta.
Destes, 47,22% eram narrados em português, 36% possuíam entre 10.000 e 50.000 visualizações, 62% dos
comentários foram positivos, nenhum vídeo ultrapassou 10 minutos, sendo a postagem mais antiga no dia
24/02/2007 e a mais recente no dia 27/02/2010.
Conclusões: A partir dessa perspectiva, verificamos que o YouTube® pode ser utilizado como fonte
de material didático, desde que haja uma avaliação crítica do material, devido à disponibilidade e facilidade
de acesso aos vídeos referente ao tema proposto, como também a postagem de novos vídeos. O retorno
positivo do público que os acessa, classificando-os em certos momentos como “esclarecedor”, demonstra
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também essa aceitação.
Palavras-chave: DNA, tecnologia de ensino, vídeos dissemináveis.
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PLANEJAMENTO FAMILIAR EM UMA UBSF:
AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DA COMUNIDADE SOBRE O PROGRAMA
Rocha, CA; Figueira, DMB; Afonso, FB; Oliveira, LF; Guimarães, MAM; da Costa, CFF.
UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ.
A proteção legal dos direitos reprodutivos no Brasil é fruto de um longo processo de luta, garantida
na constituição de 1988. O planejamento familiar é um importante instrumento de garantia da soberania reprodutiva a homens e mulheres, oferecendo métodos e técnicas para concepção ou contracepção. Entretanto
o seu real alcance na população deve ser determinado antes de serem especuladas falhas metodológicas
do programa. Nosso objetivo foi avaliar o conhecimento sobre planejamento familiar em uma UBSF e a
importância da abordagem socioeconômica. Foi realizado um estudo quantitativo, descritivo e transversal,
utilizando questionário semi-estruturado com 23 questões. Obtida amostra de 132 moradores da população
adscrita, sendo 90 mulheres e 42 homens. A amostra de 132 moradores totalizava 68,18% de mulheres e
31,82% de homens. A participação no programa foi de 36,92%, sendo 85,40% de mulheres e 14,60% de
homens. Em relação ao conhecimento sobre o programa, 28,57% dos homens e 42,04% das mulheres sabiam corretamente o que era o planejamento. A ausência de convite pelo agente comunitário foi apontada
por 33,33% como a principal causa de não participação no planejamento, seguida pelo horário das reuniões
com 27,78% e o não interesse pelo assunto com 25,93%. Não havia planejamento dos gastos domésticos
por parte de 60,61%, a abordagem sobre o tema durante o planejamento familiar foi reprovada por 57,58%.
O conhecimento assim como a participação no planejamento familiar é reduzida, principalmente pelos
homens. A dificuldade na promoção das reuniões pelo desinteresse da população é potencializada pelo
desconhecimento das mesmas e pela não adequação dos horários. A organização do orçamento doméstico
não é praticada pela maioria, havendo desinteresse em aprender. O planejamento familiar é um instrumento
indispensável para melhoria das desigualdades sociais, para atingir a população local devem ser analisadas
Contato: [email protected]
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Palavras-chave: Planejamento familiar, UBSF, Socioeconômica.
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suas peculiaridades para melhor adesão.
Formando para vida.
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