O risco é igual para todos? Quem escolhe o que temer? O campo

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O risco é igual para todos? Quem escolhe o que temer?
O campo interdisciplinar da análise dos riscos surge em meados da década de
1950 com a discussão dos riscos da energia nuclear. A discussão se fortalecer a partir
da década de 1970, surgindo distintas teorias, contudo sempre se fazem presentes três
aspectos: o cálculo de riscos, a percepção dos riscos pelo público e a gestão dos
riscos.
O cálculo dos riscos consiste na identificação de efeitos adversos potenciais do
fenômeno em analise, da estimativa de suas probabilidades e da magnitude de seus
efeitos. A percepção dos riscos volta-se para a relação entre o pÚblico e os riscos
tecnológicos, o estudo da aceitação de algumas tecnologias e a perspectiva do controle
preventivo dos riscos através da educação. A gestão dos riscos compreende quatro
estratégias integradas: os seguros, as leis de responsabilização por danos, a
intervenção governamental direta e a auto-regulação. Passou a incorporar também a
comunicação sobre os riscos ao publico.
Assim, nos deparamos com problemas do tipo: É possível conhecer os riscos? É
possível calculá-los? É possível evitá-los? Depois de experimentados, é possível
recuperar os danos causados pelos riscos?
Nesse contexto, existem algumas teorias que se debruçam sobre a temática.
Nós agimos como se conhecêssemos os riscos que enfrentamos ou enfrentaremos,
mas na verdade não os conhecemos. Ninguém conhece todos os riscos e ninguém
pode calcular o risco total que enfrentamos. O modo como encaramos os riscos tem
algo a ver com conhecimento e com o tipo de pessoas que somos. Como então
escolhemos quais riscos são mais importantes?
Nesse sentido, o presente trabalho pretende verificar quais são as definições e
conceitos de risco existente relacionando com a orientação política de cada “grupo”
social. Como o conceito de risco será elaborado segundo o conhecimento particular de
cada grupo/instituições.
O risco inserido na problemática urbana nos possibilita diversas análises inclusive
a de sua inserção no âmbito da “luta pelas classificações”. Dentro dessas disputas pelo
conceito, observa-se a disseminação da percepção do risco através da lente objetivista,
o que configura certa banalização oriundas das relações de poder.
Nesse intenso debate autores como Giddens e Beck nos trazem interessantes
reflexões, quando constroem a noção de “sociedade de risco”. Ambos pensam a
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sociedade pós moderna e que esta está repleta de risco diferentes da sociedade
industrial. Os riscos da alta modernidade são invisíveis, mais abrangentes
(indistintamente de classes sociais). Assim, “os riscos aparecem com um caráter
irredutível sem garantias, sem certezas, com efeitos globais, invisíveis e às vezes,
irreversíveis.” (GUIVANT,2000. In Auxiliadora, p. 24)
Para esses dois autores os riscos seriam inerentes à sociedade pós moderna,
nascem dentro dessa sociedade e é impossível evitá-los, isso devido ao alto nível de
desenvolvimento da tecnologia e do conhecimento científico. Para Beck, as
conseqüências negativas decorrentes desse alto grau de tecnologia não podem ser
entendidas como efeitos colaterais e sim efeitos centrais, que caracteriza, dessa forma,
essa nova sociedade, a já mencionada “sociedade de risco”. Essa alta modernidade
traz uma maior reflexividade à vida cotidiana, assim toda a sociedade estaria passando
por um processo reflexivo maior sobre os aspectos de sua vida assim como os
indivíduos. Este tipo de sociedade proporciona no plano individual uma maior liberdade
em favor de projetos pessoais, familiares e comunitários, possibilitando, dessa forma,
que os atores sociais forjem seus destinos, um pouco mais descolados de uma
estrutura superior à eles. Contudo, esse processo também tem seus custos. Segundo
defesa de alguns autores, ele “... erosiona as fontes tradicionais de apoio, solidariedade
e seguridade, agudizando a incerteza frente ao futuro.” (VARGAS, 2006.p.24 e 25).
Nessa linha de análise, quando a alta modernidade chega aos países periféricos
não leva consigo toda a rede de proteção social existente nos países centrais, como e
principalmente a seguridade social (assistência medica, seguro desemprego, garantias
de empregabilidade, nível de instrução e educação, entre outros), assim, as relações
de seguridade nos países periféricos que já não chegava a toda população de maneira
uniforme (defasadas) se tornam cada vez mais precárias. Nesses termos, os indivíduos
acabam traçando cada vez mais seus destinos e trajetórias sem contar com a proteção
social, ora oferecida pelo Estado.
Diferente de Giddens, em alguns aspectos, Beck é classificado dentro do debate
sobre o risco numa perspectiva subjetivista, porém se aproximando do objetivismo
teórico, pois assume, mesmo com restrições, processos probabilísticos. Para este
autor, o risco é determinado culturalmente, contudo, se estamos numa sociedade
altamente moderna, este risco se baseará nas técnicas/processos tecnológicos. Deixa
de lado, portanto, as disputas simbólicas de poder que são inerentes nas sociedades
modernas, consequentemente as disputas simbólicas do que vem a ser risco para cada
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sociedade e/ou classe. A teoria de Beck foi muito contestada, principalmente por
autores culturalistas, também aqueles que tinham veias marxistas, porque Beck
considera que toda a sociedade e classes sociais estão expostas aos riscos da mesma
forma e com o mesmo grau de intensidade. Contudo, podemos analisar a questão sob
outra perspectiva, como nos ressalta Vargas, mediações para a compreensão dos
riscos como uma das ligações da luta pela representação do mundo, evidenciando a
dimensão de conflito que essa perspectiva comporta. (VARGAS. 2006. p.26)
Ao observar a problemática ela se encaminha cada vez mais para uma percepção
objetivista, com alternativas de quantificação e desenvolvimento de técnicas muito
refinadas de estatística que visam o controle em situações complexas. Nesses termos,
o risco assume uma personalidade marcadamente objetivista, se voltando para
ferramentas e técnicas de identificação e quantificação do risco para preveni-lo e/ou
compensá-lo. Essas ações se fazem presente cada vez mais em políticas públicas,
principalmente no espaço urbano. Verifica-se em um âmbito geral um aumento das
políticas de controle com ações de mapeamento e controle dos riscos ligados a
enchentes e deslizamentos de terras em comunidades de baixa renda e\ou
assentamentos precários. Esse tipo de ação também pode ser verificada, até mesmo
em áreas consolidadas do espaço urbano. Essa perspectiva se viabiliza através do uso
de recursos da teoria econômica (teoria dos jogos, teorias de decisão) em prol de uma
visão de ‘risco’ atrelada essencialmente a uma relação de custo/benefício, como nos
aponta Líber e Líber, em “O Conceito de Risco: Janus reinventado.”
Contudo, esse enfoque traz a tona sérios conflitos de ordem ética e política, pois
segundo concepção econômica existe apenas uma posição pessoal: a do tomador de
decisão. O discurso técnico tenta contornar esse conflito dando conta da realidade
entendendo o ‘risco’ como duas partes separadas: de um lado há o aspecto essencial a probabilidade - e o aspecto acidental/imprevisto - o resto - , tido como desprezível.
(Rehmann-Sutter, apud Lieber e Romano-Liber, 2002,p.83)
Porém o que se observa é que a literatura sociológica vem problematizando a
perspectiva objetivista do risco, através da construção social do risco. Essa concepção
compreende o risco como um produto social, sendo diferente em lugares e culturas e
subgrupos diferentes. A realidade, portanto, é reflexo de processos de construções
sociais, onde as representações colaboram para a construção social, quase em um
processo dialético.
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Nessa perspectiva teórica sobre o risco, Mary Douglas se apresenta como uma
das principais autoras. Desenvolveu estudos sobre pureza e perigo, que são
representações coletivas que ajudam aos indivíduos a criar sistemas e padrões de
ordem e da estrutura social. A esta abordagem denominamos culturalista, assim o risco
é vivenciado na esfera cotidiana pelos indivíduos não a tecnologia e os riscos livres de
um contexto social. Tendo como pressuposto teórico a construção social é um
processo que permite construir visões de mundo distintas, pois cada uma se refere a
um contexto histórico, social e político. Mas é interessante notar, assim como faz
Vargas que o que não é consenso dentro das abordagens culturalistas é o papel
estruturador das relações de poder na produção dos sentidos de risco.
É neste ponto que Bordieu nos traz contribuições valiosíssimas, pois ele nos
permite pensar que cada grupo social apóia sua noção de risco, dentro da estrutura
social, baseado em seus capitais social e cultural. Podemos entender, que as noções
de cada grupo faz parte de uma luta pelas classificações, mesmo que essa luta seja
simbólica. É uma disputa em que cada classificação luta pela representação do mundo
social. A questão dos capitais social e cultural configuram elemento central, pois é com
eles que cada grupo social parte para a luta de classificações e é também dependendo
do acúmulo desses que se defini quem poderá “ganhar” essa disputa pelas
classificações, que muitas vezes as classes subalternas perdem muitas das vezes
terreno, por conta da falta de acúmulo de termos técnicos por exemplo.
“lutas das classificações, lutas pelo monopólio de fazer ver e
fazer crer. De dar a conhecer e de fazer reconhecer, de impor a
definição legítimas das divisões de mundo social e, por este
meio, de fazer e de desfazer os grupos. Com efeito, o que nelas
está em jogo é o poder de impor uma visão de mundo social
através dos princípios de di-visão que, quando se impõem ao
conjunto do grupo, realizam o sentido e o consenso sobre o
sentido e, em particular, sobre a identidade e a unidade do grupo,
que fazem a realidade da unidade e da identidade do
grupo.”(BORDIEU, 2005,p. 139)
É uma luta na qual está envolvida a distribuição de poder sobre as coisas e o
poder de estratégias de discurso. Isso reflete relações que tem a ver com o poder
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político, mas também com o poder simbólico, que diz respeito de definir as coisas,
exemplificando, dizer o que e como as coisas são. É por isso que os grupos que têm
um maior capital, seja econômico, cultural e simbólico, ‘escolhem’ ou tem a capacidade
maior de escolha do que é desejável e do que não é desejável e que distância manter
de cada um. Aqueles que não possuem um grande acúmulo de capital – econômico,
cultural - possuem uma capacidade menor de escolha daquilo que lhe é desejável ou
indesejável, também com um poder menor sobre que distância manter de cada coisa,
ou melhor, essa distância é muita das vezes escolhida pelo primeiro grupo. Assim a
falta de capital potencializa a experiência de finitude, esta falta prende o indivíduo ou
grupo a um lugar.
Nesse sentido, a distância da população com a produção do conhecimento e sua
apropriação é grande. Por sua vez os técnicos e intelectuais além de produzirem
saber(es) e se apropriarem deles, em muito dos caso subestimam a população em um
exercício de poder. Assim, o conceito de risco é legitimado pelo discurso técnico
baseado no saber científico que têm, passando ao largo da experiência daqueles que
vivenciam o risco.
Podemos perceber que o processo de construção social do risco é perpassado
por distintos e variados conflitos, envolvendo por sua vez distintos e variados atores
sociais, onde as imposições de percepções serão em muitos dos casos impostos,
integrando uma luta que acontece tanto no plano objetivo quanto no plano subjetivo.
Esta é uma luta simbólica e ocorre desqualificação dos testemunhos dos leigos através
da linguagem técnica, há uma tendência de induz interpretar os processos sociais
como fruto de falta de conhecimento e ignorância ou ainda de descuido e negligência
aos riscos, caracterizando a noção de risco uma ‘conotação moral’, pois seriam os mais
pobres que ignorariam os riscos obviamente existentes para os técnicos. Nessa noção
de risco, a maioria das práticas de vida das populações pobres, construídas através de
anos, são consideradas como anacrônicas, atrasadas e impeditivas de progresso por
um saber etnocêntrico, como aponta Castiel, que a partir de um inconsciente coletivo
da sociedade, se faz presente e parâmetro e referencial. 3 Podemos entender que essa
matriz de pensamento está intrinsecamente ligada a concepções políticas subjagentes
do que ligadas com a objetividade do fenômeno em si.
Nessa conformidade e com o objetivo de compreender como as pessoas
identificam o que risco, tomamos como base os estudos produzidos por Wildavsky e
Dake, estes nos mostram algumas correntes teóricas que indicam como os indivíduos
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constroem e percebem os riscos. Assim esses autores realizaram um teste de teorias
concorrentes para saber qual delas classificam melhor as pessoas para que se possa
descobrir, de maneira mais precisa, quem teme o que.
1) Teoria do conhecimento - Liga o conhecimento sobre uma tecnologia com o
medo dela. Nessa teoria percebemos duas visões: a primeira seria ligada com o
conhecimento “racional” de uma tecnologia, com a idéia de que os técnicos percebem
melhor os riscos que os leigos, e por saberem mais temeriam mais.
2) Personality theory – Teoria da personalidade – Ter aversão ao risco, ou ser
pró-risco estaria ligado com traços da personalidade dos indivíduos. Seria uma
propensão das pessoas. Certas características da personalidade das pessoas
poderiam pré-dizer a percepção desse indivíduo do risco.
4) Teoria política – a propensão ou não ao risco está conectada com a luta de
interesses. Essa visão conecta a percepção de riscos com a disputa de interesses, o
poder de explanação dessa teoria está ligada a características demográficas como
gênero, idade, classe social e principalmente a adesão a partidos políticos.
5) Teoria Cultural – para essa teoria os indivíduos são organizadores de sua
própria percepção, desse modo os indivíduos escolhem o que temem para levar
adiante o seu modo de vida.
Nessa teoria as perspectivas de risco escolhidas pelos indivíduos correspondem
as suas “visões de mundo” ou “cultural biases”. Essas visões de mundo são baseadas
em crenças e valores que produzem diferentes tipos de relações sociais. Essas
relações sociais são definidas como um pequeno número de distintos tipos de relações
interpessoais.
Existem três tipos de relações sociais: hierárquica, igualitária e individualista. A
visão e mundo e os tipos de relação social andam, sempre juntos interagindo de modo
a sempre se reinforçarem. A visão de mundo é que justifica o tipo de relação social.
Portanto as diferentes visões de mundo criam diferentes percepções de risco. Essa
disputa entre visões de mundo (ideologias) também é política e é mais dinâmica, já que
as diferentes visões de mundo aproximam o indivíduo de uma ideologia e o afasta das
outras.
Nesse sentido, foi feito uma pesquisa a partir de dados da Universidade da
Califórnia, sendo usado um “pró-risk index” que diz se a tomada de riscos ou o
gerenciamento deles é visto como oportunidade de avanço ou como um convite a
catástrofes a nível social.
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O teste procura mostrar qual a teoria é capaz de pré-dizer com mais acerto
“quem teme o que” e “porque teme aquilo”.
Teoria do Conhecimento – usando a autoclassificação do conhecimento
encontramos exatamente o oposto do que a teoria afirma. Quanto mais se conhece
sobre a tecnologia em questão ou a tecnologia em geral, menos a tememos e
encontramos maior beneficio no seu desenvolvimento. Pessoas que se autoclassificam
com alto nível de educação também tem menos medo da guerra. As relações entre
auto-classificação de conhecimento e as percepções de riscos são estatisticamente
insignificantes.
Teoria da Personalidade – pessoas com uma personalidade mais “ordeira”,
autoritária tem maior propensão a tomar riscos no nível tecnológico do que pessoas
mais “‘desordeiras”, que procuram mudanças, pessoas mais igualitárias. Assim sendo,
não existe uma estrutura de personalidade que defina a percepção dos riscos.
Teoria Política – a percepção de riscos esta menos ligada à adesão partidária do
que as preferências direita/esquerda de ideologia. Na diferença entre liberais e
conservadores, os liberais tendem a ser mais aversos aos riscos enquanto os
conservadores aparecem como mais propensos aos riscos.
Teoria Cultural – é a teoria que mede melhor a percepção de riscos.
Os igualistaristas são ligados à visão de que os riscos tecnológicos e ambientais
são problemas graves e, portanto tem grande repudio ao risco.
O hierarquistas e individualistas são mais propensos a ver os riscos como
menores e os benefícios como maiores.
No sentido de corroborar com esta teoria podemos utilizar como exemplo o
resultado do estudo de B. Fischhoff, S. Lichtenstein e P. Slovic. Os autores procurando
saber que riscos são aceitáveis para que tipos de pessoas, concluíram que a aceitação
é um problema político. Esse processo não pode ser objetivo e livre de valores e
crenças, é uma escolha que demonstra preferência sobre quem devia governar e o que
mais importaria nesse governo.
Assim, no sentido de concluir, retomanos o objetivo principal do texto, que era
compreender um pouco mais quem teme o que e o seu porquê. Podemos então tomar
algumas conclusões.
A primeira delas diz respeito sobre a concepção de risco, sendo igual para todos
os atores ou grupos sociais. O risco não deveria ser considerado sobre o prisma dos
objetivistas, tomando sua perspectiva como uníssona e a certa. Na verdade, o risco é
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um objeto de construção social por grupos sociais distintos, que constroem também de
forma distinta essa noção.
Segundo, admite-se existir um forte embate, mesmo que simbólico entre
diferentes percepções baseadas cada qual em seus conhecimentos, ou como melhor
aborda Bordieu, capital cultural e social. É uma pela classificações, lutas pelo
monopólio de fazer ver e fazer crer, é uma luta que envolve a distribuição de poder
sobre as coisas e o poder de estratégias de discurso. Nesses termos, reflete relações
que tem a ver com o poder político. Ainda, de quem de alguma forma tem mais poder
de mandar dentro da sociedade e quem tem menos poder de mandar. Esse “confronto”
mostra a distribuição desigual de poderes.
Em terceiro, ainda no plano simbólico, foram identificados as representações que
os indivíduos fazem do mundo. São visões de mundo que contribuem para a
construção das sociedades.
Por último, ao incorporarmos o teste “pró-risk index” de Wilda e Dake, podemos
compreender como os indivíduos e grupos de auto-classificam e pensam o que na
sociedade devem temer. Pois eles nos revelam seus esquemas de classificação,
alguns critérios classificatórios, as normas sociais as quais obedecem. Enfim, suas
ideologias e visões de mundo, quem temerá o que.
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BIBLIOGRAFIA
BORDIEU, Pierre. Capítulo I, Sobre o Poder Simbólico. Poder Simbólico. Tradução de
Fernando Tomaz. Rio de Janeiro. Editora Bertand Brasil 1989.
DOUGLAS, Mary. Pureza e perigo.São Paulo: Perspectiva, 1973.
DOUGLAS, Mary. Implict Meanings: Essays in Anthropology. Londres: Routhledge &
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GIDDENS, Anthony. Modernidade e identidade. Tradução Plinio Dentzien. Jorge Zahar
Editor, Rio de Janeiro, 2002.
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Janus reinventado. MINAYO, MCS e MIRANDA, AC. Saúde e ambiente sustentável:
estreitando nós. Rio de Janeiro. Ed. Fiocruz, (2002), PP. 69-111.
VARGAS, Auxiliadora, Rio de Janeiro. Capítulo 1 – Elementos da contextualização
do risco. 2006. p 23-42. (tese de mestrado)
SPINK, Mary Jane P. Trópicos do discurso sobre risco: risco-aventura como metáfora
na modernidade tardia. Cad. Saúde Pública, nov./dez. 2001, vol.17, no.6, p.1277-1311.
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