Janeiro de 2017, Nº 87 Gratuito/Mensal Diretor José Manuel Diogo magazine.ticketline.pt ÀS VEZES, O AMOR É… ELECTRO Festival celebra o dia dos namorados MOONSPELL 'O mundo seria melhor sem religião' 35 ANOS GNR 'Nem o FMI acabou connosco' 13 JANEEXI TRA 18H00 RO 5 - 15 JAN LISBOA MEO ARENA CIRQUEDUSOLEIL.COM OFFICIAL PARTNERS MEDIA PARTNERS PROMOTER Cirque du Soleil and Varekai are trademarks owned by Cirque du Soleil and used under license. 6 — 7 — 8 JUL PASSEIO MARÍTIMO DE ALGÉS O MELHOR CARTAZ. SEMPRE! THE WEEKND • THE XX FOO FIGHTERS DEPECHE MODE 5 Fevereiro • Lisboa Teatro Tivoli BBVA ALT-J • IMAGINE DRAGONS KODALINE • PAROV STELAR RYAN ADAMS • THE KILLS WARPAINT • WILD BEASTS DANGEROUS WOMAN TOUR ARIANA GRANDE 14 FEV CCB 1 5 F E V H A R D C L U B M/16 Garante já o teu bilhete antes que esgote! promoter media partners official sponsor premium sponsors naming sponsor 8 MARÇO PARADISE GARAGE 11 JUNHO LISBOA MEO ARENA NOVO ÁLBUM DANGEROUS WOMAN JÁ DISPONÍVEL | ARIANAGRANDE.COM @ARIANAGRANDE Aerosmith 26 JUNHO LISBOA MEO ARENA AEROSMITH.COM SAIBA MAIS SOBRE ESTES E OUTROS ESPETÁCULOS EM EVERYTHINGISNEW.PT BILHETES: FNAC, WORTEN, CTT, EL CORTE INGLÉS E EVERYTHINGISNEW.PT Ticketline: Informações e Reservas ligue 1820 (24h) www.ticketline.sapo.pt SESSÃO Diretor José Manuel Diogo ([email protected]) l Projeto Editorial VF Comunicação l Editora Rute Gil l Diretor de Arte Marco Neves Ferreira l Edição Online Pedro Belorico e Sueli Bento l Dep. Comercial Amparo Duque ([email protected]) l Proprietário/Editor Ticketline, SA, Ana Ribeiro – CEO, Av. Elias Garcia, 137 - 3º andar 1050-099 Lisboa NIF: 504691031 l Administação/Redacção/Publicidade Av. Elias Garcia, 137 – 3º Andar - 1050-099 Lisboa - Tel: 217 803 673 l Colaboraram neste número Sofia Canelas de Castro e Rute Sousa l Periodicidade Mensal l Tiragem 35.000 Exs. l Nº de registo na ERC 125615 (estatutos disponíveis em magazine.ticketline.pt) l Depósito legal 293415/09 l ISSN 1647-6484 l Edição na internet em www.magazine.ticketline.pt l Encarte Diário de Notícias e Jornal de Notícias l Impressão Sogapal, SA - Rua Mário Castelhano, Queluz de Baixo, 2730-120 Barcarena - Tel: 214 347 100 l Assinatura anual 10 € l [email protected], 217 803 673 e 707 234 234 M/3 JOSÉ MANUEL DIOGO “Sometimes I can taste the sweetness of death” - Às vezes consigo saborear a doçura da morte, disse Leonard Cohen. Agora, que a vida lhe fez a vontade e partiram para sempre as suas palavras e canções, fica pouco para dizer. R.I.P. “Hallelujah”. 2016 foi um ano terrível para o mundo do espetáculo. Durante doze meses, fomo-nos despedindo para sempre de muitos dos nossos ídolos de juventude. Com Prince foi adeus a “Purple Rain”, com Bowie à “China Girl” e no dia de Natal, George Michael a arrancar-nos do peito “Father Figure” e “Last Christmas”. Dói saber que nunca mais os vamos ver “ao vivo”. Mas é preciso sonhar - o espetáculo é como a vida, é feito da matéria dos sonhos. É preciso ultrapassar o luto e encontrar nos novos artistas o talento e a graça que nos fazem amar a música, a dança, o bailado, o cinema e o teatro. But the show must go on e neste primeiro mês de 2017 trazemos muitas novidades. Logo a começar no Tema de Capa, onde, especialmente para si, e em nome do amor, produzimos uma foto exclusiva. Desafiámos o fotógrafo Jorge Simão a recriar um dos beijos mais famosos da história da fotografia. A partir da foto magnum opus, “O beijo”, de Doisneau, tirada em Paris em 1950, inventámos outro beijo, desta vez só nosso, protagonizado por Marisa e Tiago, amantes na vida real e artistas nos Amor Electro. Um retrato exclusivo para guardar e imprimir em alta resolução a partir do nosso site que, também este mês vai estar mais moderno, com mais funcionalidades e mais conteúdos. Bons sons, boas leituras e boa sorte. Um excelente 2017 para todos! DIRETOR Ticketline Magazine EDITORIAL SUMÁRIO FOTOGRAFIA E FOTOGRAFIA DE CAPA: JORGE SIMÃO | MAQUILHAGEM: CARLA PINHO MAKE UP&HAIR COM GUERLAIN ENTRE EM 2017 COM OS MELHORES ESPETÁCULOS! Postos de venda A.B.E.P. | Abreu | Ask Me Lisboa (Palácio Foz, Terreiro do Paço) | Campo Pequeno (Galeria Comercial) | Casino Lisboa | CCB | C.c. MMM: Almada Fórum, Espaço Guimarães, Fórum Algarve, Fórum Coimbra, Fórum Madeira, Fórum Montijo, Fórum Sintra, Fórum Viseu | C.c. Mundicenter: Spacio Shopping, Arena Shopping, Strada Shopping Center & Fashion Outlet, Campus São João | C.c. Dolce Vita: Coimbra, Douro, Porto Estádio Dragão, Tejo | El Corte Inglês I Fnac | Forum Aveiro | Lojas Note! | MEO TV Interactivo | U-Ticketline: FCT, FPIE, ULHT, ISCSP (Lisboa) | Shopping Cidade do Porto | Super Cor | Teatro Tivoli BBVA | Time Out Mercado da Ribeira | Worten TICKETLINE MAGAZINE JANEIRO 2017 14 e 15 4e5 Entrevista Artista do Mês Os Moonspell estão de regresso aos palcos com “20 Anos Irreligious”. Fernando Ribeiro, o vocalista, desvendou-nos, em entrevista, os planos da banda para o futuro. Os GNR terminam as celebrações dos 35 anos de carreira com um concerto no Casino Estoril. Conheça a história por detrás de uma das maiores bandas portuguesas, numa entrevista muito especial a Rui Reininho. 6 a 13 Música Janeiro e fevereiro são meses de música. Folheie esta edição, fique a par de tudo o que pode ver e ouvir e escolha os seus concertos. Tem muito por onde escolher. 16 a 19 Tema de capa “Às Vezes o Amor” é o Festival do Montepio que vai encantar Portugal de norte a sul. Conheça os protagonistas e fique ainda a saber a história da nossa capa com os Amor Electro. 26 a 34 Agenda Preparamos para si a mais completa agenda de espetáculos em Portugal. Sempre atualizada em www.magazine.ticketline.pt 25 E ainda... Um verão que promete: Aerosmith, Guns N’ Roses e Meo Mares Vivas. Já faltou mais! 4 ENTREVISTA O MUNDO SERIA MELHOR SEM RELIGIÃO “A Filosofia e o heavy metal são mundos com muita fantasia” Fernando Ribeiro é filósofo de formação e vocalista dos Moonspell, a mais prestigiada banda de heavy metal portuguesa. Gostava de fazer uma tournée com os Iron Maiden ou os Metallica e arriscava um dueto improvável com o deputado comunista Manuel Tiago. Conversámos com o ‘metaleiro-filósofo’ no estúdio da banda, onde preparam o concerto que vai acontecer no Campo Pequeno, em Lisboa, dia 4 de fevereiro. não aprendi na Internet nem no Google. É sobre o lado negro do terramoto? Vai ser sobre uma Lisboa devastada sim, mas sobretudo sobre o que as pessoas fizeram para reconstruir e para levantar de novo. É um disco que fala sobretudo da relação das pessoas com Deus. Até ao terramoto, Deus não falhava e, depois, começaram a surgir em Portugal movimentos ateístas e críticos. Foi uma espécie de Iluminismo tardio. E qual é a tua relação com Deus? Nenhuma… ou pouca. É um grande foco de interesse. Não sou fã do monoteísmo e acho mais natural uma religião tipo a hindu, que nunca se tentou “Não sou escritor, sou um músico que gosta de escrever” impor de forma violenta como hoje está a acontecer com algumas fações mais radicais do islamismo, por exemplo. Cada vez mais me convenço que o mundo passaria melhor sem religião. Que futuro prevês para o mundo, perante o cenário atual? A guerra é o pior que pode acontecer às pessoas. Já estive mais otimista. Não é fácil. Politicamente, praticamente todos os governos do mundo têm falhado. Cada vez mais, isto é uma guerra entre potências e mentalidades. Na Europa, Estados Unidos e Rússia, em vez de tentarmos acalmar disputas que já são milenares, ainda estamos a acicatar mais os ânimos… E vê-se na Europa de Leste e nos países do norte um preocupante crescimento da extrema-direita. Tens confiança no futuro da Europa, no projeto europeu? A Europa só se mantém no papel. Já há algum tempo que não acredito no projeto europeu. Era um projeto bonito de filósofos, mas não correu bem. A Europa sempre teve várias velocidades e grandes assimetrias. Por exemplo, não me faz confusão nenhuma o PCP apresentar um projeto para sairmos do Euro, até acho inteligente… Acreditas então no projeto de Governo, com a conjugação de forças à esquerda? Acredito, sim. E não sou só eu. Estão a confirmar-se indicadores de que a política do PSD não era feita para os eleitores… Se fizesses um dueto com um político, com quem é que gostarias de o fazer? O Manuel Tiago, do PCP. Ele é nosso fã, mas não sei se tem talento musical. Agora vai aos nossos concertos e é um grande fã. Voltando à música, os Moonspell têm uma política de autogestão. Quem é que assume mais a componente estratega? Sim, para aí há uns seis anos que é assim. Dividimos a banda ao meio, tipo Tratado de Tordesilhas: eu e o Pedro Paixão fazemos mais a parte de estratégia; O Ricardo [Amorim], o Mike [Gaspar] e o Aires [Pereira] estão mais ligados à parte musical, às tournées, etc. E em termos de gestão familiar, como é que se faz com um filho [Fausto, 4 anos], uma mulher [Sónia Tavares, vocalista dos The Gift]? Faz-se com muito sacrifício. Nada é comparável ao estar em família, com a Sónia e o Fausto. Mas somos os dois músicos e isso traz entendimento e compreensão da logística extra. Agora a saudade é muito mais intensa. Como é que o Fausto reage à tua música? Adora, sabe as músicas e, quando saiu o ‘Extinct’ [2015], foi dos maiores fãs. E distingue perfeitamente o que é o rock, o heavy metal, o que são os Moonspell, os The Gift. Mas não o empurramos para nada, não o queremos influenciar, sabemos bem a vida nómada que temos e o peso que é ser filho de músicos e sujeito a comparações. Com 25 anos de carreira, 11 álbuns, 1 disco de ouro, 3 de prata, um Prémio MTV, milhares de fãs e concertos nos quatro continentes – o que falta fazer? Não temos assim um objetivo brutal. Nunca tivemos o sonho de ser os Metallica, por exemplo. Mas gostaria de fazer uma pequena tournée com os Metallica e com os Iron Maiden mas, de resto, queremos continuar a fazer o que já fazemos. Os Moonspell fazem 25 anos em 2017. Alguma vez pensaram acabar? Nunca. Sempre achámos que era parvoíce acabar tendo esta história insólita. O feeling geral é de grande fraternidade e temos relações que extravasam para além da banda: saímos uns com os outros, somos padrinhos dos filhos uns dos outros. Somos uma grande família… funcional e disfuncional, como todas (risos). Entrevista completa FOTOGRAFIA: PAULO F. MENDES E studaste filosofia. Que ligações há entre a filosofia e o heavy metal? Como estudante de filosofia e interessado nesta área, sempre achei que a maioria dos nossos problemas políticos, sociais e económicos se devem também ao afastamento dos filósofos dos lugares de aconselhamento. Todos os grandes imperadores tinham uma assembleia de filósofos e nós temos um Conselho de Estado em Portugal mas, além do Eduardo Lourenço – o único filósofo que lá está –, é só formado por pessoas ligadas à economia, à banca, aos partidos políticos… A Filosofia sofreu um grande revés, sobretudo no século XX. Chamam-te o metaleirofilósofo… A Filosofia não é uma disciplina técnica, ensina o pensamento, o empírico, o mundo das ideias. E esse é um mundo completamente feito para a fantasia e para os assuntos de que o heavy metal trata e, por isso, foi logo uma relação automática. Tentei aproveitar ao máximo tudo o que tinha aprendido para implementar umas letras mais filosóficas e que fossem um pouco mais longe do que as outras bandas portuguesas. E estamos a preparar um disco assim… Como vai ser esse novo disco? Vai sair para o ano e é em português. É sobre o terramoto de Lisboa (1755). Não apenas sobre a catástrofe mas sobre tudo que aconteceu depois. E onde é que eu contactei com isso? Na escola. Primeiro, em História, falando de toda a reconstrução pombalina, das políticas, do termo da Inquisição… E depois, em Filosofia, com o professor Viriato Soromenho Marques. Tudo isto aprendi na escola e tenho na minha cabeça, TEXTO Sofia Canelas de Castro 6 CONCERTO / MÚSICA TICKETLINE MAGAZINE JANEIRO 2017 Qual é o som da tua cara? Quem vê caras não vê corações? Aqueles olhos dizem-nos alguma coisa? O que podemos contar a partir de um corte de cabelo? Levando mais longe a cumplicidade construída em “4 MÃOS” (Festival Big Bang 2015), o pianista Filipe Raposo e o desenhador António Jorge Gonçalves estendem o seu processo de criação à comunidade escolar. Através de oficinas − explorando as relações entre som e desenho − as crianças trabalharão retratos e autorretratos. Uma seleção do material produzido nestes encontros será o ponto de partida para o jogo de improvisação entre os artistas. Sessões a 11 e 12 de fevereiro, no CCB. LENE LOVICH BAND INCLUI PORTUGAL NA ‘TOUR’ A magia dos anos 30 com a Glenn Miller Orchestra UMA OPORTUNIDADE ÚNICA PARA RECORDAR ALGUNS DOS MAIORES ÊXITOS DA BANDA DE GLENN MILLER “UMA BANDA DEVE TER UM SOM PRÓPRIO . Deve ter personalidade” dizia Glenn Miller. É sob este compromisso que a Glenn Miller Orchestra vem a Portugal para recordar os grandes êxitos da banda com três concertos: 16 e 17 de fevereiro no CCB em Lisboa, e a 18 no Coliseu Porto. Com o seu som de jazz único, a Glenn Miller Orchestra é considerada uma das maiores bandas de todos os tempos. Caso de sucesso em Portugal onde esgotam sempre as salas por onde passam, a Glenn Miller Orchestra é dirigida pelo maestro Ray McVay e continua a encantar nos seus espetáculos com os grandes sucessos, ‘Moonlight Serenade’, ‘In The Mood’, ‘Tuxedo Junction’ ou ‘Chattanooga Choo Choo’. Ray McVay dirige cerca de 20 talentosos músicos e cantores nesta big band que em duas horas de espectáculo, como num estalar de dedos, nos faz recuar até aos anos trinta. A atual Orquestra Glenn Miller foi formada em 1956 e tem uma média de 300 datas ao vivo por ano em todo o mundo. Esta é a sua oportunidade de a ver ao vivo! AGORA PODE ADQUIRIR BILHETES PARA O MUSEU DO FC PORTO E PARA A TOUR NO ESTÁDIO DO DRAGÃO NA TICKETLINE A EXPOSIÇÃO DE INDIVIDUAIS OU DE GRUPO, BILHETES GRATUITOS PARA CRIANÇAS ATÉ AOS 5 ANOS SABIA QUE PODE VISITAR O AQUEDUTO DAS ÁGUAS LIVRES EM Nascida em Detroit, USA, Lene Lovich mudou-se para o Reino Unido aos 13 anos. Em 1979 conseguiu o seu primeiro êxito mundial – “Lucky Number” transformando-se numa coqueluche ímpar da então new wave e do pós-punk. Seguiram-se êxitos como “Bird Song”, “Angels” e “Monkey Talk” entre outros . Álbuns como “Flex” e “No Man’s Land” são hoje verdadeiros clássicos da pop. A sua tour europeia de 2017 passa pelo Cineteatro D. João V na Damaia, a 4 de fevereiro, e traz-nos Lene Lovich e sua banda em grande forma. ALDINA DUARTE REGRESSA À CULTURGEST É já no dia 27 de janeiro que Aldina Duarte regressa à sala onde deu o seu primeiro concerto, a Culturgest. Agora, acompanhada de vários convidados, a fadista entrega-se, de corpo e alma, à palavra e à escuta, prometendo dois novos fados. “Arriscar é um verbo que aplico neste palco; falo do processo criativo, porque aprendi aqui que para crescer em palco, tal e qual como na casa de fado, devo arriscar momentos e alinhamentos únicos, mais do que brilhar fazendo o que já sei que resulta”. A não perder! Rui Vieira Nery guia-nos em viagens pelo fado Numa coprodução CCB/EGEAC Museu do Fado chega-nos “Viagens pela História do Fado”, com Rui Vieira Nery, de 28 de janeiro a 18 de fevereiro, ao CCB. Da Lisboa oitocentista à atualidade, dos bairros castiços às grandes salas de concerto do mundo inteiro, conheça as histórias e os percursos da canção de Lisboa. REABRE A TEMPORADA ‘MÚSICA PARA TI’ NO CCB Está aberta a temporada de miniconcertos no CCB. Uma vez por mês, músicos tocam durante 30 minutos e, no final, respondem às perguntas do público curioso. O concerto oferece-se como um momento intimista que aposta na proximidade com a performance, em que o conhecimento e a experiência do músico são oferecidos a crianças e a adultos para satisfazer todas as suas curiosidades. As próximas sessões trazem-nos a pianista Pamelia Stickney a 21 de janeiro, e a 25 de fevereiro Thierry Madiot, um artista sonoro e construtor de instrumentos insólitos. A DESTACAR HÁ FADO NO CAIS COM CRISTINA BRANCO É a 25 de fevereiro que o CCB recebe Cristina Branco num concerto integrado no ciclo Há Fado no Cais. Dentro de uma área de fortes raízes conservadoras e tradicionalistas como é o fado, Cristina Branco costuma apresentar uma alternativa alicerçada no profundo conhecimento dos poetas e poemas que interpreta, em compositores requintados e em músicos de excelência. “Menina” é o título do seu novo trabalho com temas originais de autores como Filho da Mãe e André Henriques (Linda Martini), Cachupa Psicadélica, Mário Laginha e António Lobo Antunes. Um disco de novas abordagens, de novos compositores de várias latitudes da música portuguesa como os já referidos, mas também como Peixe e Nuno Prata (Ornatos Violeta), Pedro da Silva Martins e Luís Martins (Deolinda) e Jorge Cruz (Diabo na Cruz). Luísa Sobral apresenta novo disco Luísa Sobral vai apresentar o seu novo álbum “Luísa” no Teatro Tivoli BBVA a 1 de fevereiro e, a 8 do mesmo mês, ruma à Casa da Música no Porto. Neste novo álbum, gravado em Los Angeles, no mítico United Recording Studios, estreitam-se a cumplicidade e os laços afetivos com quem ouve, em novas canções e letras tocantes, que revelam que a artista entrou num novo patamar de maturidade criativa, uma vez mais e como sempre, à frente da sua idade. Luísa Sobral está ainda mais segura, exigente e cada vez mais autêntica e espontânea, confessando que não troca o turbilhão da sua vida por nada deste mundo. ARQUITETURA O MUNDO NOS NOSSOS OLHOS PODE SER VISTA ATÉ 15 DE JANEIRO NO CCB O MUSEU NACIONAL FERROVIÁRIO PROMOVE VISITAS LISBOA? O PONTO DE ENCONTRO DA ILLUMINATI TOUR É NO ARCO DA RUA AUGUSTA EM LISBOA. ENTRE NESTE MUNDO FANTÁSTICO! 8 CONCERTO / MÚSICA TICKETLINE MAGAZINE JANEIRO 2017 OS QUATRO E MEIA: NOVO OLHAR SOBRE A MÚSICA PORTUGUESA SEAN RILEY & THE SLOWRIDERS NO CCB E CINE TEATRO AVENIDA Depois de 3 anos afastados dos palcos para prosseguirem projetos paralelos (como no caso de Afonso Rodrigues com Keep Razors Sharp), Sean Riley & The Slowriders regressam para um concerto a 4 de fevereiro no CCB, enquadrado no CCBeat, e a 5 de fevereiro no Cine-Teatro Avenida em Castelo Branco, para apresentar ao público o seu novo álbum homónimo. Cage The Elephant DEVIDO À ELEVADA PROCURA POR PARTE DOS FÃS, A ORGANIZAÇÃO TEVE DE MUDAR O LOCAL DO CONCERTO PARA O COLISEU PORTO CAGE THE ELEPHANT , a banda rock norte americana sediada em Londres desde 2008, passa por Portugal para um concerto em nome próprio, dia 6 de fevereiro no Coliseu do Porto. Na bagagem o grupo traz quatro aclamados discos de originais, com destaque para “Tell Me I’m Pretty”, editado em dezembro de 2015. O álbum homónimo de estreia da banda, lançado em 2008, contou com vários singles de sucesso em destaque nas principais rádios e ganhou uma autêntica legião de seguidores. No entanto, o ano da verdadeira explosão do grupo deu-se em 2013 com o lançamento do terceiro disco de estúdio, “Melophobia”, nomeado em 2015 para um Grammy, na categoria “Best Alternative Music Album”. O quarto trabalho de originais do grupo veio comprovar o talento e o merecido reconhecimento da banda. “Tell Me I’m Pretty” foi produzido por Dan Auerbach, dos Black Keys, e foi apresentado aos fãs no final de 2015. Cage The Elephant são Matt Shultz na voz, Brad Shultz na guitarra, Daniel Tichenor no baixo e Jared Champion na bateria. Um concerto único que promete fazer o Coliseu Porto vibrar! Best Youth no Lux Best Youth celebram o lançamento de "Highway Moon" com um concerto único no Lux, em Lisboa, a 26 de Janeiro. Entre as surpresas que serão reveladas até à data do espetáculo encontra-se a participação de convidados especiais e o lançamento de um novo single. Rume à zona ribeirinha para um concerto a não perder! Jacob Whitesides no Tivoli BBVA O cantor e compositor norte-americano Jacob Whitesides, detentor de um sucesso estrondoso nas redes sociais, traz a Portugal a digressão europeia “Lovesick Tour”, agendada para dia 5 de fevereiro no Teatro Tivoli BBVA. Dono de um talento inegável, de um espírito empreendedor e protagonista de um diálogo genuíno com os seus fãs, Jacob Whitesides é hoje um talento independente cujos concertos pelo mundo têm esgotado, alguns em apenas minutos. Do que está à espera? A DESTACAR BOX NOVA NO CCB COM DOIS NOVOS ESPETÁCULOS O CCB recebe a 13 e 14 de janeiro o coreógrafo e intérprete Davi Pontes, que apresenta “Sem Título”, um trabalho a solo que parte de uma pesquisa que explora a emergência de movimentos a partir de um corpo em risco a sua presença e a sua violência. Já a 10 e 11 de fevereiro é a vez de “Point of you” com Ricardo Machado e Anna Réti, um jogo entre dois performers e a sua audiência. Dois espetáculos multifacetados incluídos na programação Box Nova. PUBLICIDADE ‘Her’ é o novo álbum de Rita Redshoes A CANTORA VAI APRESENTAR O NOVO ÁLBUM A 22 DE FEVEREIRO NA CASA DA MÚSICA NO PORTO, E NO DIA SEGUINTE, NO TEATRO TIVOLI BBVA, EM LISBOA O novo registo discográfico, “Her”, contou com a produção de Victor Van Vugt, produtor do seminal disco de Nick Cave, “Murder Ballads” e do disco de Beth Orton, “Trailer Park”, vencedor do prestigiado Mercury Prize. O produtor australiano já trabalhou também com artistas tão diversos como P.J.Harvey, Depeche Mode, The Fall, Billy Bragg ou Einsturzende Neubauten, entre outros. Para além de ser o álbum em que a artista mais instrumentos tocou (piano, omnichord, teclados e guitarra acústica) é também o trabalho em que Rita Redshoes escreve e interpreta, pela primeira vez a solo, três temas em português, um dos quais em co-autoria com Pedro da Silva Martins. Rita Redshoes iniciou o seu percurso como baterista num grupo de teatro de escola, passou por inúmeros projetos musicais como autora e intérprete. Tem também colaborado em inúmeras bandas sonoras premiadas para teatro e cinema tendo, inclusivamente, discos editados nesta área. Se ainda não a viu ao vivo, escolha o local e compre já o seu bilhete. VEM AÍ O CARNAVAL E UM DOS LOCAIS MAIS EMBLEMÁTICOS DESTA ÉPOCA DO ANO ESPERA POR SI. A BRINCADEIRA INVADE TORRES VEDRAS PARA MAIS UMA EDIÇÃO DO GRANDIOSO CARNAVAL EM 2017! VISTA-SE A RIGOR E JUNTE-SE À FESTA! NUNO FONTINHA vai encher o Coliseu Porto Atualmente formado por seis elementos, Os Quatro e Meia procuram de uma forma descontraída e bem-disposta conferir novas sonoridades e olhares sobre a música portuguesa. Integrados na digressão “P’ra frente é que é Lisboa”, expressão que dá nome ao single da avanço do projeto, a banda vai dar dois concertos: a 28 no Auditório do Conservatório de Música de Coimbra e a 25 de fevereiro no Centro Cultural Olga Cadaval. BREVEMENTE COMING SOON 6 - 15 ABRIL APRIL 2017 10 The Temper Trap de visita a Portugal A BANDA AUSTRALIANA VAI ATUAR A 14 DE FEVEREIRO NO CCB EM LISBOA E NO DIA SEGUINTE NO HARD CLUB, PORTO CONCERTO / MÚSICA TICKETLINE MAGAZINE JANEIRO 2017 ‘Há Sempre uma História’ com António Manuel Ribeiro Ivan Pedreira apresenta ‘FuzaMiura’ “FuzaMiura” é o nome do primeiro álbum de Ivan Pedreira, com sonoridades pop-rock, e vai ser apresentado a 11 de fevereiro, no Teatro Municipal D. João V, na Damaia. O nome FuzaMiura surgiu da origem deste projeto, da dualidade masculino/ feminino existente em todos os relacionamentos e no interior de todos nós: Fuza, (fusa) representa a sensibilidade, delicadeza e fragilidade do lado feminino; Miura, (touro bravo) a força, robustez e determinação do lado masculino. Rui Veloso por Rogério Charraz Rogério Charraz apresenta "Chico Fininho", uma celebração dos 35 anos de carreira de um dos músicos mais consensuais e admirados da música portuguesa. O palco do Cineteatro Municipal D. João V vai receber, a 21 de janeiro, um desfile de canções que marcaram várias gerações de portugueses, entre os quais os cinco magníficos músicos que prestam este tributo, onde não faltam algumas das pérolas menos divulgadas pelas rádios. DIVIRTA-SE NO CARNAVAL DE TORRES VEDRAS A brincadeira invade a Cidade de Torres Vedras de 25 a 28 de fevereiro para mais uma edição do Grandioso Carnaval de Torres Vedras em 2017. “Brinquedos e Brincadeiras” é o tema oficial e melhor não poderia condizer com o espírito dos foliões! Aproveite da melhor forma esta época em família. HÁ FADO NO CAIS COM TERESA SIQUEIRA Dia 3 de fevereiro o CCB acolhe mais uma sessão de Há Fado no Cais, desta vez com Teresa Siqueira, “fadista por destino e convicção”. Teresa Siqueira cantou em palcos como o Coliseu dos Recreios, Europália, em Macau ou na Festa do Fado e, paralelamente, transmitiu aos filhos Carminho, Francisco e Rodrigo Rebelo de Andrade, o mesmo amor pelo Fado. ANTÓNIO PINTO BASTO EM CONCERTO Após gravar, em 1988, o sucesso “Rosa Branca”, um fado escrito pelo seu avô João, cujas vendas atingiram o disco de platina e renderam cerca de 120 espetáculos em apenas um ano, António Pinto Basto tem-se dedicado exclusivamente ao fado. A 20 de janeiro, vamos poder vê-lo ou revê-lo no Cineteatro Municipal D. João V. PUBLICIDADE THE TEMPER TRAP , a banda de Melbourne lidera- da por Dougy Mandagi, vai passar por Portugal para dois concertos em nome próprio a meio de fevereiro. O grupo atua dia 14 de fevereiro no CCB, em Lisboa, e dia 15 de no Hard Club, no Porto. Os The Temper Trap, que nasceram em 2005, são conhecidos pelo seu som atmosférico, com guitarras e um grande conjunto de ritmos pulsantes. Na bagagem trazem o mais recente longa duração “Thick as Thieves”, editado no passado mês de junho. A música dos The Temper Trap tem influência principalmente de artistas como U2, Radiohead, Massive Attack e Prince. A banda chegou ao seu nome a partir da combinação da música favorita dos membros, ‘The Lady Is A Tramp”, com o seu filme favorito “The Parent Trap”. A banda, que atraiu a atenção da indústria e dos fãs graças a temas de sucesso como “Sweet Disposition”, “Fader” ou “Love Lost”, conta hoje com mais de um milhão de álbuns vendidos, mais de 150 milhões de streams no Spotify, e uma longa lista de prémios e nomeações. António Manuel Ribeiro apresenta-se num espectáculo em que a voz e a guitarra acústica recriam o universo original de um lote de canções muito queridas. Na noite do dia 27 de janeiro, no palco do Cineteatro D. João V, na Damaia, canções de sempre e canções esquecidas regressarão ao formato de onde um dia partiram: o cantor e o contador de histórias na intimidade. A DESTACAR ADRIANA CALCANHOTTO NA CASA DA MÚSICA A Casa da Música recebe, a 5 de fevereiro, o espetáculo “Das Rosas”, de Adriana Calcanhotto. Apresentado originalmente em Dezembro de 2015, na Biblioteca Joanina, este espectáculo de homenagem à língua portuguesa foi criado pela cantora para o encerramento das Comemorações do 725º Aniversário da Universidade de Coimbra. Com a participação especial do guitarrista Arthur Nestrovski, Adriana Calcanhotto viaja pela poesia e pela música de Portugal e do Brasil, num alinhamento composto por “estilos e tempos diferentes”. Orquestra Sinfónica Portuguesa toca Tinoco, Cherubini e Mendelssohn Sob a direção de Pedro Neves, a Orquestra Sinfónica Portuguesa apresenta a 19 de fevereiro, no CCB, “Cherubini, Tinoco e Mendelssohn”. Um destaque para a estreia mundial do “Concerto para Violoncelo e Orquestra” do Compositor Residente no Teatro Nacional de São Carlos, o português Luís Tinoco. Para além desta obra escrita propositadamente para o violoncelista Filipe Quaresma, a OSP traz-nos ainda a Abertura da ópera cómica de Luigi Cherubini, “L‘hôtellerie portugaise”. Já do compositor, pianista e maestro alemão Mendelssohn vamos poder ouvir a “Sinfonia n.º 3 em lá menor, op. 56”. Um concerto com três momentos muito distintos que, certamente, não vai querer perder. CONCERTO / MÚSICA / CLÁSSICA Brad Mehldau Trio com dois concertos em fevereiro TICKETLINE MAGAZINE JANEIRO 2017 Concertos comentados para crianças A Fábrica das Artes associou-se à Orquestra Sinfónica Portuguesa para dois concertos comentados, destinados aos mais novos. Dirigidos pelos maestros Pedro Neves e Alain Buribayev, nos meses de fevereiro e maio vamos descobrir dois gigantes da música clássica: Felix Mendelssohn e Piotr Ilitch Tchaikovsky. O primeiro concerto, dedicado à sinfonia “Escócia” acontece já no dia 20 de fevereiro no CCB. Marque antes que esgote. O VIRTUOSO MÚSICO FAZ-SE ACOMPANHAR DOS AMIGOS DE LONGA DATA JEFF BALLARD E LARRY GRENODIER PARA DOIS CONCERTOS IMPERDÍVEIS: 24 DE FEVEREIRO NO CCB E 25 NA CASA DA MÚSICA DE BRAD MEHLDAU já muito foi dito. Soberbo na sua formação e técnica clássica, Mehldau é alguém que transforma o standard de jazz em fugas Bachianas, transforma êxitos de rock nas mais brilhantes composições de jazz. Se, por um lado, a sua mão esquerda é capaz dos mais intrínsecos arpeggios, por outro lado, a sua mão direita executa complexos exercícios. Um músico que tem dois cérebros. Brad Mehldau é, sem sombra de dúvida, um dos mais consensuais nomes do jazz contemporâneo e um dos mais brilhantes compositores das últimas décadas. Com 15 discos editados, Mehldau começou a tocar piano aos seis anos de idade e mais tarde também se especializou em composição na famosa Berklee College of Music e na New School for Jazz & Contemporary Music. O regresso a Portugal em formato de trio com Jeff Ballard, baterista, e Larry Grenadier, baixista, acontece em Fevereiro de 2017 para dois concertos absolutamente imperdíveis no Centro Cultural de Belém, a 24, e na Casa da Música a 25. Não perca a oportunidade de os ver ao vivo! “DE QUE SÃO FEITOS OS SONHOS?” UM ESPETÁCULO DE TEATRO QUE FOI CRIADO PARA UM PÚBLICO ENTRE OS 6 MESES E OS 2 ANOS, MAS QUE É UMA EMANNUEL SCHMITT” NO AUDITÓRIO MUNICIPAL EUNICE MUÑOZ RUI SINEL DE CORDES COM “CORDES OUT” EM DIGRESSÃO PELO PAÍS NOS PRÓXIMOS Especial Orquestra Metropolitana de Lisboa 12 A DESTACAR ÓPERA CÓMICA EM VILA REAL “Os dilemas dietéticos de uma matrioska do meio” é uma ópera do género buffa (cómica) com autoria de António Durães (encenação), Nuno Cortê-Real (composição) e Mário João Alves (libreto). É uma criação que apela a uma interação com o público mais jovem e integra no elenco elementos de artistas locais de teatro amador. Para ver a 28 de janeiro no Teatro de Vila Real. O que há ‘Para lá de Schubert’? A Orquestra Metropolitana de Lisboa coloca a questão no dia 12 de fevereiro, no CCB. Quem não ouviu falar da precocidade de Mozart, ou da surdez de Beethoven? E as depravações de Schubert e a sua condição humilde que o levaram a uma morte precoce? E para lá das escassas dezenas de nomes que são normalmente recordados? E para lá de Schubert? O maestro Jonas Alber traz-nos a “Sinfonia N. 9” de Schubert e apresenta-nos um ilustre desconhecido, o sueco Franz Berwald, com a melhor das suas quatro sinfonias, “A Singular”. Datada de 1845, distingue-se por uma unidade estilística irrepreensível entre os três andamentos, uma orquestração transparente, uma ousadia formal que prenuncia os grandes sinfonistas de finais do século XIX. ‘LA SERVA PADRONA’ NO MUSEU DE ARTE ANTIGA Ópera no Teatro mostra jovens cantores O Ateliê de Ópera da Metropolitana dedica a sua 4.ª edição a “La Clemenza di Tito”, a ópera séria que Mozart compôs nos últimos meses de vida. Jovens cantores em início de carreira lançam-se uma vez mais à frente de uma orquestra profissional, desta vez para interpretar os seis papéis de um libreto que se desenrola em torno da figura do imperador romano Tito, numa trama palaciana que culmina, precisamente, com a sua glorificação. A “Ópera no Teatro” vai acontecer nos dias 24 e 26 de fevereiro no Teatro Thalia, em Lisboa. QUANTAS VEZES SE REINVENTA A MÚSICA? A Orquestra Metropolitana de Lisboa, sob direção do maestro Pedro Neves, apresenta “Le Bourgeois Gentilhomme”, música de Jean-Batiste Lully para o espetáculo que a trupe de Molière apresentou à frente da corte do rei Luís XIV em 1670, e que a dado instante, em registo de sátira, reproduz grotescamente uma marcha turca que troçava de um episódio relacionado com um embaixador daquele país. Seguem-se Strauss, sob o mesmo enredo e “Paraphrase”, de Pedro Amaral. 4 de fevereiro no Teatro Thalia, em Lisboa. O Museu Nacional de Arte Antiga recebe a temporada barroca da Orquestra Metroplitana de Lisboa já a 18 de fevereiro com a ópera comédia “La Serva Padrona”. Esta é uma das óperas cómicas mais celebradas nos palcos líricos de todo o mundo. Neste concerto, a função de prelúdio é cumprida por um dos concertos grossos Op. 6 de Händel, que, por sinal, foram compostos para preencher os intervalos das suas oratórias. VENHA VER E OUVIR UMA ORQUESTRA POR DENTRO Dia 5 de fevereiro, no Teatro Thalia, aceite o desafio da Orquestra Metropolitana. Nesta experiência, o espetador senta-se no interior da orquestra e, ao longo de uma hora, tem a experiência de “ouvir uma orquestra por dentro”, de frente para a plateia e partilhando, por uma vez, a escuta, o tipo de atenção e o campo visual do próprio intérprete. É o “Dia Seguinte IV”. A não perder! ANNA BOLENA REGRESSA AO SÃO CARLOS Trinta e dois anos depois de ter sido cantada pela última vez em São Carlos, “Anna Bolena”, a ópera de Donizetti, traz consigo também o regresso de Graham Vick, numa encenação estreada no Teatro de Verona em 2007. A ópera, que estreou em Milão em 1830, e foi a primeira do ciclo das “Três Rainhas de Donizetti” (a par de Maria Stuarda e Roberto Devereux) vai regressar em fevereiro ao Teatro de São Carlos, de 4 a 14 de fevereiro. VENHA AO CCB QUINTAS, ÀS SETE! Às quintas, a música acontece no CCB. Para 19 de janeiro, a programação é com Mafalda Santos ao violoncelo e Alexei Eremine no piano. A 2 de fevereiro, os Dryads Duo, com Carla Santos e Saul Picado, interpretam três obras para violino e piano: a “Sonata Op. 105” de Schumann, os “Três Mitos Op. 30” de Szymanowski e a “Sonata Op. 82”, de Elgar. A 16 de fevereiro, João Miguel Silva no oboé, Vasco Dantas Rocha no piano e Luís Duarte Moreira na trompa. VIAGEM COM BILHETE PARA TODAS AS IDADES. 5 DE FEVEREIRO NO CC OLGA CADAVAL CONTINUA EM CENA NO MÊS DE JANEIRO “ANNE FRANK DE ERIC MESES AS NOITES ACÚSTICAS REGRESSAM AO AUDITÓRIO MUNICIPAL DE LOUSADA, ENTRE JANEIRO E JUNHO, COM MAIS SEIS CONCERTOS IMPERDÍVEIS. 14 TICKETLINE MAGAZINE JANEIRO 2017 ARTISTA DO MÊS NEM O F.M.I. ACABOU COM OS GNR O meu MP3 CAN Vitamine C P.J. HARVEY The Orange Monkey SAMUEL ÚRIA Aeromoço BARRY WAUGH Money Poem RITA REDSHOES Take me to the Moon JAMES BLAKE Choose Me MARK KOZELEK X.mas Time is Here CAPITÃO FAUSTO Alvalade Chama por Mim RODRIGO AMARANTE Narcos Theme Já tocaram com crianças, com a Guarda Nacional Republicana e com muitos músicos de excelência. No próximo dia 9 de fevereiro no Casino Estoril, e dia 11 no Coliseu Porto, voltam a chamar ao palco Isabel Silvestre, Javier Andreu e Rita Redshoes para uma visita única ao baú das memórias. É numa noite de festa e na companhia dos amigos que os GNR encerrarão as celebrações dos 35 anos de carreira. TEXTO Sofia Canelas de Castro PARA O ENCERRAMENTO desta celebração, “havia o compromisso de nos voltarmos todos a juntar”: o vocalista dos GNR não se refere aos elementos da banda mas sim aos convidados especiais, Isabel Silvestre, Javier Andreu e Rita Redshoes, que se juntam no espetáculo de encerramento da Tour dos 35 anos. “Vai ser especial, seguramente; a nossa última vez no Casino foi surpreendentemente quente”, recorda Rui Reininho, que espera que o público se levante das mesas e cadeiras do salão Preto & Prata para dançar ao som de ‘Vídeo Maria’. “Espero mesmo que também seja um concerto dançante... mas não será um espetáculo indecente, nem pornográfico, apesar de se dirigir a outra geração”, brinca o vocalista a propósito dos clientes habituais do Casino. A música, essa é transversal a todas as gerações. Hoje, são os graúdos, quarentões, aos pulos na plateia, a recordar momentos da década de oitenta, a par de miúdos, teenagers, que também já sabem muitos temas de cor. O Grupo Novo Rock, a banda GNR, começou em 1981, no Porto, com Tóli César Machado, Vítor Rua e Alexandre Soares, que deu voz ao hit ‘Portugal na CEE’, um daqueles temas que ficaram no ouvido para sempre. Só um ano depois entraria em cena Rui Reininho, a substituir Alexandre Soares como vocalista da banda e nada voltaria a ser como dantes. O que menos gente sabe é que o icónico vocalista da banda portuense só entrou para os quadros dos GNR depois de os ter entrevistado para um jornal local. “Era um pasquim muito simpático (de que não se recorda o nome), com sede na Ribeira, e que me dava a liberdade para entrevistar quem queria. E lá fui”, lembra o vocalista. Não lhe passaria pela cabeça integrar a banda mas o convite surgiu. Reininho já tinha passado por outros grupos e conhecia os GNR, que também o conheciam a ele. “Já me tinham espreitado nos ensaios. Ainda comecei pela guitarra mas eu tocava muito mal e resolveram apostar na minha voz melodiosa”, ironiza. Este e outros episódios estão retratados na recente biografia dos GNR, onde se contam tantas e tantas estórias do grupo que há mais de três décadas se mantém coeso no trio principal – Rei- ninho, Tóli César Machado e Jorge Romão. ‘Onde nem a beladona cresce’ recupera o refrão da música ‘Ao Soldado Desconhecido’ e relembra o tom sempre provocatório dos GNR na flor de grande toxicidade. E se Reininho gosta de flores?! “Isto vai soar um bocadinho mórbido, mas gosto sobretudo daquelas flores que se encontram nos cemitérios, como as violetas. As preferidas da minha mãe, como aquela música da Sara Montiel, ‘La Violetera’”, conta o vocalista. “Um dia, eu e um grupo de amigos até fomos buscar uma daquelas coroas de flores de cemitério, com uma faixa a dizer ‘Eterna Saudade’, para levar para o casamento de uns amigos.” Os GNR são um caso sério de longevidade e de sucesso. Um cliché, talvez, para reafirmar outro. Os GNR confundem-se com o rock português. Por isso, para recordar uma carreira tão recheada, a banda decidiu chamar ao palco três amigos de longa data. Nas palavras do líder da banda, Isabel Silvestre não podia faltar por ser “a fada madrinha” – vai cantar, claro, a ‘Pronúncia do Norte’; Javier Andreu, o vocalista dos La Frontera, “nuestro hermano”, traz ao palco ‘Sangue Oculto’ e Rita Redshoes, CONCERTO DE ENCERRAMENTO TOUR 35 ANOS GNR 9 FEVEREIRO 21H30 Casino Estoril Salão Preto & Prata PREÇO ENTRE 40€ e 75€ 11 FEVEREIRO 22H Coliseu Porto PREÇO ENTRE 25€ e 60€ “a nossa mais nova”, canta ‘Dançar Sós’, ela que tem a idade da banda. “E permite que não dancemos sós”, sublinha Reininho. Pelo meio, há surpresas. Umas mais esperadas do que outras. O single ‘Arranca Corações’, mais recente, estará no alinhamento e, “quem sabe, ainda haja tempo para outros temas inéditos!?” Três décadas e meia depois, uma pergunta é inevitável: Então e nunca pensaram acabar com tudo? “Pois houve anos difíceis e momentos em que às vezes pensámos que teríamos de fazer outras coisas”, admite Reininho. Por exemplo em meados dos anos oitenta, “na altura da primeira intervenção do FMI (em 1984) esse foi um ano desastroso, com poucos espetáculos, poucas vendas”. Mas os GNR sobreviveram – e bem – e continuam de olhos postos no futuro. “Os GNR nunca param. Nunca estivemos mais de três meses sem fazer espetáculos”. Aos 61 anos Rui Reininho acha normal chegar aos 73 a trabalhar em cima de um palco como Mick Jagger. Mas só isso – adverte – “Com essa idade não me estou a ver a ser pai como ele. Avô…talvez!” 16 TEMA DE CAPA TICKETLINE MAGAZINE JANEIRO 2017 VER, OUVIR E AMAR “ÀS VEZES O AMOR” É O ÚNICO FESTIVAL DE MÚSICA FEITO PARA O AMOR, SOBRE O AMOR, A PENSAR NO AMOR E NO DIA DO AMOR. ESTÁ OU ESTEVE APAIXONADO? ENTÃO ESTAS PÁGINAS SÃO PARA SI. TEXTO Sofia Canelas de Castro “ÀS VEZES O AMOR” é um festival apaixonado que anualmente, em fevereiro, renova votos na agenda da música nacional. Uma dúzia de espetáculos, noutras tantas cidades, promete arrepiar corações, esgotar salas e celebrar o amor à boleia do dia dos namorados. É no sábado, dia 11, e no próprio dia de São Valentim, dia 14, que muitas cidades vão ser, como se canta em Coimbra, capitais do amor em Portugal. Já na terceira edição, o “Festival Montepio – Às Vezes o Amor” volta a apostar na “excelência, diversidade e muito talento” da oferta para assinalar esta data especial. Os artistas mais veteranos e mais recentes tocam diferentes gerações e sonoridades que “vão desde o fado ao pop rock numa mescla muito diversificada”. Mas o amor está sempre presente e “são os próprios artistas que têm a preocupação de incluir no alinhamento destes espetáculos temas ajustados ao Dia dos Namorados”, explica Luís Pardelha, diretor do festival. Afinal, “quase todos temos músicas que associamos a relações e a paixões e aos momentos mais especiais das nossas vidas”, reforça. Este é um evento 100 por cento português e que junta várias gerações de bandas e artistas mas também de público. São duas datas, com muito para ver, ouvir e amar. FOTOGRAFIA: JORGE SIMÃO | MAQUILHAGEM: CARLA PINHO MAKE UP&HAIR COM GUERLAIN 18 TEMA DE CAPA TICKETLINE MAGAZINE JANEIRO 2017 Viana do Castelo Rui Veloso Vila Nova de Gaia Rita Guerra Centro Cultural - 11 fev (22h00) São músicas que fazem parte da banda sonora de muitos amores e desamores. ‘Não há estrelas no céu’, ‘Chico Fininho’, ‘Jura’ e ‘Porto Covo’, entre tantos outros, compõem a memória coletiva do rock português e Rui Veloso promete incluí-los no repertório que revisita esta noite em Viana. Na plateia, o eco está garantido. Como o próprio diz em ‘Paixão: ‘Não se ama alguém que não ouve a mesma canção’. Centro Cultural e Social do Olival 11 fev (22h00) São já 30 anos de sucessos, muitos fãs e seguidores nas redes sociais – no Facebook, são mais de 500 mil – e uma grande dose de paixão a cada nova música. O amor dá o mote para mais este espetáculo no qual a voz da cantora faz metade do ‘serviço’. Tempo para revisitar êxitos de carreira e do seu mais recente disco ‘No Meu Canto – O melhor de Rita Guerra’. Porto Amor Electro Leiria André Sardet Teatro José Lúcio da Silva 14 fev (22h00) Protejam-se os apaixonados em Leiria que André Sardet promete ‘arrasar’ com todo o seu charme e o poder de sedução das suas canções. Afinal, não é à toa que os singles ‘O Azul do Céu’ e ‘Foi Feitiço’ permaneceram por 55 semanas no top de vendas nacional, ultrapassando as 150 mil cópias vendidas – o que lhe valeu chegar à marca de sete platinas. Vem aí um espetáculo cheio de romantismo. Castelo Branco Aurea Cine-Teatro Avenida - 11 fev (22h00) ‘Restart’, álbum de 2016, pode também expressar, em português, o ‘recomeço’ da esperança a cada novo amor. Com Aurea, o São Valentim em Castelo Branco faz-se no embalo do jazz, do soul, do rock e da pop. Uma mescla de estilos, ao estilo da artista que canta descalça, com as emoções à flor da pele e com uma voz envolvente que promete aquecer os corações apaixonados. REINVENÇÃO DE UM BEIJO Lagoa Paulo Gonzo Centro de Congressos do Arede 14 fev (22h00) Falar de Dia dos Namorados sem nomear algumas das mais famosas músicas de Paulo seria deixar o tema incompleto. Canções como ‘Dei-te quase tudo e ‘Sei te de cor’ são sabidos de cor por fãs de todas as idades e é certo que vão fazer-se ouvir bem alto entre a plateia. Nesta edição celebramos o amor. Com tantos espetáculos sobre este tema quisemos encontrar uma forma de o representar numa só imagem. Procurámos em diversas formas de arte mas foi na fotografia que encontrámos algo especial. Paramos na icónica imagem de Robert Doisneau “O Beijo do Hotel de Ville”, tirada em 1950 em Paris e encontrámos inspiração. Decidimos recriar essa fotografia. Então surgiunos um dilema: no meio de tantos e tão bons artistas como escolher o par ideal? Foi aí que nos apercebemos que o melhor era ouvirmos o coração. E tornar a câmara uma testemunha do amor. Chegámos assim à Mariza Liz e ao Tiago Pais Dias, a vocalista e o multi-instrumentista do Amor Electro, pois para além de partilharem o gosto pela música e a banda, partilham também a vida. É amor! Porque o amor em português tem um outro encanto, foi também por isso que para esta produção convidámos um dos fotógrafos retratistas mais conceituados de Portugal, o Jorge Simão. A toda a equipa que esteve presente, o nosso muito obrigado. Tal como diz a letra dos Amor Electro, que foi hino da RTP no Europeu deste ano, “juntos somos mais fortes!” R.S. Download da fotografia A história de uma imagem Assim que chegaram à perfumaria Marionnaud nos Restauradores para serem maquilhados, sentiu-se logo um ambiente especial. Com olhos enormes e um sorriso de menina, Mariza Liz conquistou de imediato os presentes. Vinha ao telefone, mas apressou-se a desligar para distribuir sorrisos e beijos por toda a equipa. O Tiago ia dizendo umas piadas para a delícia dos presentes. Estava confirmado, íamos conseguir fazer algo mágico. Foi no dia 28 de dezembro a meio da tarde que nos juntámos à vocalista dos Amor Electro e ao seu multi-instrumentista para esta produção muito especial, a reinvenção de um beijo. O dia estava frio e o sol já se queria despedir de nós quando nos dirigimos para a praça D. Pedro IV. Ficámos preocupados com a luz, mas de imediato essa mesma luz tornou-se especial, a tarde tornou-se quente, o amor tinha chegado. O casal aqueceu-nos a alma com a troca de olhares e beijos. A letra da música ganhou vida, foram a voz que acende o amor. Foi mágico poder testemunhar a paixão do casal, em cada olhar faziam-se juras de amor. Aos olhos de todos os presentes e dos curiosos que iam passando no Rossio, Mariza passava a imagem de uma mulher forte, com um olhar penetrante e uma beleza digna dos filmes clássicos de Hollywood, mas quando o Tiago a olhava essa imagem caía por terra, dava lugar a uma mulher apaixonada que se perdia no amor que os dois construíram. Como diz a letra, “só é fogo se queimar”, mas neste dia só era fogo se fosse amor, e é. R.S. FOTOGRAFIA: JORGE SIMÃO | MAQUILHAGEM: CARLA PINHO MAKE UP&HAIR COM GUERLAIN Teatro Aveirense - 11 fev (22h00) Impossível ficar indiferente às atuações ímpares de Jorge Palma. O tom descontraído, intimista e informal cola-se-lhe às canções que embalam já mais de 40 anos de carreira e lhe valeram dois Globos de Ouro na categoria de Melhor Intérprete. Pelo seu último disco, ‘Com Todo o Respeito’, Jorge Palma foi ainda galardoado pela SPA. Vicente Palma e Gabriel Gomes (ex-Madredeus e Sétima Legião) acompanham-no no seu formato acústico. FOTOGRAFIAS: PRODUTORES ASSOCIADOS Aveiro Jorge Palma Coliseu - 14 fev (22h00) ‘Juntos Somos mais Fortes’, cantavam eles no hino da RTP para o Euro 2016. Com este e outros temas, os Amor Electro conquistaram o coração dos portugueses com Marisa Liz, imparável, na dianteira da banda que, desde 2011, tem vindo a somar êxitos e a afirmar-se como um dos projetos mais bem-sucedidos da cena musical portuguesa. Com eles, o amor é elétrico. 20 CONCERTO / MÚSICA 21 Alceu Valença ao vivo em Lisboa e no Porto Luciano dá ‘show’ na Tapada da Ajuda Luciano é um artista único dedicado à música e um intérprete cujo carisma é uma parte intrínseca do seu apelo global. Luciano combina arte e fama como nenhum outro DJ. Como resultado, o humilde DJ suíço-chileno, produtor e chefe da Cadenza Records é uma das maiores estrelas da cena electrónica global. A tour Vagabundos levou o seu nome aos 4 cantos do mundo, sendo o colectivo de DJs da Cadeza, os mais requisitados e sinónimo de sucesso. Sábado 4 de fevereiro, vamos receber um dos patrões da cena electrónica mundial, Luciano após vários anos regressa a Lisboa, uma noite que irá ficar na memória de todos nós, na Tapada da Ajuda. A não perder! O MÍTICO CANTOR BRASILEIRO VAI PASSAR POR PORTUGAL PARA DOIS CONCERTOS: A 21 E JANEIRO NO TEATRO TIVOLI BBVA E A 24 NA CASA DA MÚSICA ALCEU VALENÇA , artista brasileiro de referência com mais de cinco milhões de discos vendidos e espetáculos esgotados por todo o mundo está de regresso a Portugal. Em “VIVO! REVIVO!, Alceu revisita as músicas que integram três dos seus discos de referência editados nos anos 70 (“Molhado de Suor” de 1974, “Vivo” de 1976 e “Espelho Cristalino” de 1977), que integram temas de intervenção que ainda hoje mantêm um vigoroso caráter transgressor e visionário. Alceu Valença faz-se acompanhar de Paulo Rafael nas guitarras, Cássio Cunha na bateria, Fernando Barreto no baixo, Leonardo na viola e César Michiles na flauta. Thug Unicorn no Time Out Market A Thug Unicorn nasceu há cerca de 4 anos, quando quatro amigas se juntaram e resolveram criar uma festa com página humorística no Facebook como uma sátira ao machismo e homofobia no Rap e Hip-Hop, coincidindo com o boom de artistas mais subversivos como Mykki Blanco, Le1f ou Zebra Katz. O Hip-Hop enquanto género e cultura tem-se reinventado graças a artistas como eles que quebram tabus, acolhendo um público cada vez mais diversificado e criando um espaço seguro dentro dessa cultura para o público queer. Um espetáculo a não perder, no próxima dia 28 de janeiro, no Time Out Market. Bon Vivant ao vivo VÃO SER TRÊS AS SESSÕES AO VIVO COM O BON VIVANT CARLOS COUTINHO VILHENA. APONTE AS DATAS: 16 E 17 NO TEATRO DO BAIRRO, LISBOA, E 20 NO SÁ DA BANDEIRA, PORTO Carlos Coutinho Vilhena apresenta-se como o único elemento do coletivo Red Light Comedy com 3 nomes. Não devia ser preciso dizer mais para lhe aplicar o rótulo de “menino bem” dos Red Light Comedy e dizer que integra o grupo com o propósito específico de endereçar ao público que trata os familiares, amigos e animais de estimação por você. Mas há mais a dizer sobre o Bon Vivant do grupo: ele também é gago. Mas não um daqueles gagos que cantam para disfarçar a situação; este declama textos humorísticos. Não fosse o facto de ter mesmo piada, este seria por si só um bom motivo para o vir ver ao vivo. Aproveite, porque vão ser só três sessões ao vivo de Bon Vivant, da Internet para a Sic Radical, daqui para o público: 16 e 17 no Teatro do Bairro, Lisboa, e 20 no Sá da Bandeira, Porto. E a 17, o espetáculo vai ser gravado, para mais tarde recordar o quanto se riu nessa noite. TEATRO O regresso das quarentonas mais divertidas do país Ana Brito e Cunha, Fernanda Serrano e Maria Henrique regressam aos palcos de 2 a 26 de fevereiro para mais uma temporada de “40 e então?”, no Teatro Villaret. Aos 40 anos, as mulheres já não são como eram. A vida mudou e elas também. Como é que vêm o amor? O sexo? A solidão?, Envelhecimento? Ou até a forma como lidam com os filhos? São muitas perguntas para uma única resposta: com muita garra, determinação e um imenso sentido de humor. Três excelentes atrizes vestem a pele de diferentes mulheres que chegaram aos 40 anos e estão dispostas a tudo. TICKETLINE MAGAZINE JANEIRO 2017 A DESTACAR PANGEIA, OS IRMÃOS GRIMM NO CCB De 21 a 22 de janeiro, o CCB recebe “Pangeia”, uma viagem sonora e visual pelo universo dos irmãos Grimm em que o palco se transforma num museu imaginário de objetos curiosos, através de sons escutados com auscultadores. Este é um espetáculo para o público juvenil que reúne em palco várias linguagens como o teatro, a dança e as artes visuais, recuperando a ideia dos Gabinetes de Curiosidades criados no século XVI, que reuniam objetos raros e artefactos da biologia, e são considerados percursores dos museus de arte. PUBLICIDADE CORVOS REGRESSAM 18 ANOS DEPOIS Começaram como Corvos em 1998. Assinalaram a sua carreira discográfica com o lançamento do álbum “CORVOS VISITAM XUTOS” em 1999. Depois de um longo percurso e muitas provas dadas quanto à versatilidade, dinamismo e profissionalismo do grupo, Corvos viajam no tempo - à luz da contemporaneidade e formação musical atual - para revistar Xutos & Pontapés e comemorarem 18 anos de carreira, a 4 de fevereiro no Centro Cultural Olga Cadaval. ÂNGELO FREIRE NO CCB O fadista, figura proeminente no circuito do fado, revela-se agora ao grande público, em nome próprio, com um concerto no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, em Lisboa, dia 15 de Fevereiro. Um espectáculo de celebração, que contará também com alguns convidados especiais, Carlos do Carmo é o primeiro nome divulgado. Nesta noite, Ângelo assume em palco o papel central. “O FILHO DA TRETA” RUMA AO TEATRO AVEIRENSE A 28 DE JANEIRO. OPORTUNIDADE PARA VER OU REVER JOSÉ PEDRO GOMES E ANTÓNIO MACHADO NO PAPEL HILARIANTE DE ZEZÉ E JÚNIORSE ESTÁ A NORTE, NÃO PERCA “NÃO QUERO MORRER”, EM CENA DIA 3 DE FEVEREIRO NO TEATRO DE VILA REAL 10 A 13 DE AGOSTO 2017 ESTAMOS DE REGRESSO FÃ PACK FNAC, EDIÇÃO ESPECIAL NATAL, JÁ À VENDA! + 30 ARTISTAS 11 HORAS DE MÚSICA 3 PALCOS PRAÇA SURF E CULTURA URBANA 22 TEATRO TICKETLINE MAGAZINE JANEIRO 2017 Patriarcado de Lisboa celebra 300 anos CRÓNICA PARA COMEMORAR, O PATRIARCADO DE LISBOA PREPAROU O MUSICAL ‘PARTIMOS. VAMOS. SOMOS’ PARA VER NO TEATRO TIVOLI BBVA DE 12 A 15 DE JANEIRO Tendo como ponto de partida a cidade de Lisboa e os valores da mesma como cidade-missão, o Patriarcado de Lisboa traz à cena um musical que comemora os 300 anos da instituição. O espetáculo, intitulado “Partimos. Vamos. Somos” vai estar em cena de 12 a 15 de janeiro no Teatro Tivoli BBVA. Com encenação de Matilde Trocado, autora de musicais como “Woytyla” ou “Godspell”, e texto do P. Hugo Gonçalves, este é o musical dos 300 anos do Patriarcado de Lisboa, uma cidade que cruzou mares e terra e construiu uma identidade que nunca deixou de assumir: a de ser uma porta para o mundo, a de ser uma Cidade-Missão. O Sonho de uma Noite de Verão em musical “O SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO”, UMA DAS OBRAS MAIS CONHECIDAS DE WILLIAM SHAKESPEARE, MARCA A ESTREIA DA LISBON FILM ORCHESTRA NA CRIAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE UM MUSICAL. O ENSAIO ACABOU e Sissi Martins sente-se só e desamada. Pelo poder da misteriosa magia do sonho, vê-se transformada em Helena e envolvida na tentativa do Demétrio de impedir o casamento entre a Hérmia e o Lisandro. Entretanto, noutra parte da floresta, reinam os ciúmes entre o Oberon e a Titânia. O Puck é chamado a intervir... e instala-se a confusão… “O Sonho de uma Noite de Verão”, uma das obras mais conhecidas de William Shakespeare, marca a estreia da Lisbon Film Orchestra na criação e interpretação de um musical, para ver a partir de 9 de fevereiro no Teatro Tivoli BBVA. Duendes, fadas, espíritos, apaixonados e actores, todos juntos para proporcionar um serão de sonho e de magia. O espetáculo é uma divertida adaptação musical de uma das mais conhecidas peças de Shakespeare, com um elenco de luxo: José Raposo, Rita Ribeiro, FF, Teresa Macedo, Pedro Luzindro, Miguel Raposo, Sissi Martins e Ruben Madureira são os principais protagonistas desta novíssima criação da LFO, que dá ainda a conhecer mais sete jovens talentos (Bruno Soares Nogueira, Gonçalo Martins, Maria Inês Cabral, Matilde Romão, Maria Inês Teles, Margarida Martins e Guilherme Rocha). O PROBLEMA DAS ‘SOGRAS’ EM COMÉDIA ROMÂNTICA “Até que a Sogra nos Separe” é uma comédia romântica do brasileiro Anderson Oliveira e que agora tem estreia absoluta em Portugal, durante o mês de janeiro no Teatro Sá da Bandeira. A peça promete momentos hilariantes recheados de gargalhadas, fala sobre as crises, diferenças, confusões familiares, amor de mãe e desamor de sogra. Uma proposta para ver a dois, ou a três, se quiser levar a sua sogra. Sextas e sábados às 21h30, e aos domingos, às 16h30. Teatro Praga regressa com ‘Despertar da Primavera’ ‘DESPERTAR DA PRIMAVERA, UMA TRAGÉDIA DE JUVENTUDE’ MARCA O REGRESSO DO TEATRO PRAGA COM UM CLÁSSICO DA LITERATURA. PARA VER DE 24 A 27 DE FEVEREIRO NO CCB A convite do Centro Cultural de Belém, o Teatro Praga regressa com um clássico da literatura dramática para inscrever, num texto e teatro canónico, o lugar dos que não estão incluídos no sistema representativo. “Despertar da primavera, uma tragédia de juventude” é uma peça escrita em 1891 por Frank Wedekind sobre um grupo de adolescentes em conflito com uma sociedade conservadora e moralista. A crueldade e o amor entre pares, a intolerância geracional e o suicídio são alguns dos motivos queridos pela tradição interpretativa deste texto. A peça, com tradução de José Maria Vieira Mendes e um elenco de luxo, é uma coprodução do CCB, Teatro Praga, Teatro Nacional São João e Teatro Viriato, e pode ser vista de 24 a 27 de fevereiro, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. O “REINO MÁGICO DA DANÇA” CHEGA AO CENTRO CULTURAL OLGA CADAVAL A 14 DE JANEIRO O CORPO TRANSFORMADO EM PAISAGEM SUBMETEÉ UM CIRCO CONTEMPORÂNEO QUE QUER QUEBRAR TABUS. NA MALAPOSTA A 27 DE JANEIRO “A LIGHT IN THE DARK” É UM BAILADO QUE RETRATA A RUI SINEL DE CORDES EM DIGRESSÃO “Cordes, Out!” é o novo solo de stand-up comedy de Rui Sinel de Cordes, o quinto e último em Portugal, antes de levar o seu humor para o Reino Unido, que vai estar em digressão por várias salas do país. O espetáculo fala da vida, dos sonhos, mas acima de tudo da morte - ou pelo menos do Inferno que atravessamos até lá chegar, com a perícia humorística de um especialista em transformar tragédias em gargalhadas. Afinal, cada exibição de “Cordes, Out!” será uma festa de despedida e de festas percebe ele. O Byfurcação traz Alice Oxford, Inglaterra, finais do século XIX. É aqui que vai conhecer e viver “O Outro Lado da História” de Alice, baseada em factos reais. O Pavilhão 30 no Hospital Júlio de Matos transforma-se num Decanato na época vitoriana e num tétrico hospício, onde todos podem entrar, mas de onde poucos vão sair. A peça, em cena em janeiro e fevereiro no Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa, traz-nos o conceito do teatro imersivo, onde o público faz parte da história e é obrigado a seguir as personagens, entrando na suas vidas e até nos seus pensamentos. A ‘Terra Sonâmbula’ de Mia Couto no CCB Em lugar onde a guerra tinha morto até a estrada, um velho e um miúdo que procura os seus pais seguem caminhando, bamboleantes, como se tivesse sido esse o seu único serviço desde que nasceram... Assim começa “Terra Sonâmbula”, por aqui seguirá o seu caminho, através da transposição para o teatro desses traços tão marcantes da essência, da forma de comunicação, da singularidade e da poética de Mia Couto. Para ver a 28 e 29 de janeiro, no CCB. RUTE SOUSA teatro é um sítio mágico, é uma experiência incomparável. O ambiente que se cria não se faz apenas dos intervenientes no palco, mas sim de cada alma presente na sala, da primeira à última fila. Quando nos sentamos para assistir a um espetáculo, somos um com cada ator, um com cada bailarino, um com cada figurino. A dança entre as luzes, o som e o movimento no palco cria uma lança que nos atravessa a alma e o pensamento. Somos nós e a arte. O teatro quebra barreiras, a revista enquanto barómetro social e político foi e é o maior exemplo disso. Nos últimos anos, estiveram em cena peças que retratavam a ditadura da imagem, a dependência dos gadgets e tantos outros problemas sociais de uma forma absolutamente deliciosa; ligeira mas tão real. O palco é um sítio maior, onde a verdade é dita de forma séria, mas muitas vezes a brincar. Infelizmente em Portugal já houve alturas em que os teatros deixaram de ter tanta audiência e é de aplaudir de pé os artistas que não desistiram desta arte e reinventaram-se. As camadas mais jovens podem não se sentir atraídas por Shakespeare, mas não perdem um espetáculo de stand-up comedy. É mágico sentir uma sala inteira a rir, ver pessoas completamente desconcertadas a contorcerem-se na cadeira para tentar rir mais baixinho. Mas é preciso que as autarquias percebam que investir nos seus teatros é investir na cultura local e nacional, é investir nas pessoas, é investir no bem-estar dos cidadãos, é fazerem aquilo para que foram eleitos, servir o povo. A DESTACAR LUÍS FRANCO-BASTOS OUVE ‘A VOZ DA RAZÃO’ O Centro Cultura de Viana do Castelo recebe a 4 de fevereiro “A Voz da Razão”, Luís Franco-Bastos, seguindo-se Portalegre a 18 no Grande Auditório CAE. O novo material a apresentar baseia-se numa nova perspectiva sobre o mundo, numa nova fase da sua vida, agora que atingiu a maturidade tanto pessoal como artística. O comediante passou por novas experiências, chegou a novas conclusões e a sua visão da política, do futebol, da sociedade, da música ou das relações entre homens e mulheres, é mais complexa e crítica. A esquizofrenia vocal e as personagens que sempre o caracterizaram continuam presentes mas, através da voz dos outros, Luís Franco-Bastos exprime a sua própria. A REVISTA NO CINETEATRO D. JOÃO V O Cineteatro D. João V, na Damaia, recebe a 28 de janeiro a comédia de revista “E por que não Emigras?”. A peça, um original de Carlos Areias que promete duas horas de riso, junta o próprio, Patrícia Candoso, Ana Ferreira, Paulo Patrício e Rosa Soares. CONSULTORA DE COMUNICAÇÃO SE À AÇÃO DE UM POTENTE IMAGINÁRIO CLIMÁTICO E DEIXA-SE VIAJAR: “CLIMAS” CHEGA À CULTURGEST A 20 E 21 DE JANEIRO “BAIXOS E ALTOS” ESPERANÇA DE ALCANÇAR ALGO, COMO O REALIZAR DE UM SONHO. A 3 DE FEVEREIRO NO CINE-TEATRO AVENIDA EM CASTELO BRANCO 24 BAILADO 25 Guns N’ Roses reúnem-se em Lisboa iTMOi em estreia absoluta com a CNB O PASSEIO MARÍTIMO DE ALGÉS VAI SER PEQUENO PARA TANTOS FÃS QUE QUEREM VER A MÍTICA BANDA DE AXL ROSE OUTRA VEZ REUNIDA. É A 2 DE JUNHO E TEM TUDO PARA SER UM CONCERTO HISTÓRICO O TEATRO CAMÕES RECEBE, A PARTIR DE 23 DE FEVEREIRO, “ITMOI”, DE AKRAM KHAN. UM ESPETÁCULO QUE JUNTA AS SONORIDADES DE STRAVINSKY A NITIN SAWHNEY, JOCELYN POOK E BEN FROST A REFLEXÕES COREOGRAFADAS SOBRE A CONDIÇÃO HUMANA “ITMOI TEM UM IMPULSO FANTÁSTICO e emo- ção. Às vezes é uma meditação sonhadora, outras uma regressão à essência animalesca”, escreveu o Times aquando da estreia do bailado. Agora, e pela primeira vez em Portugal com a Companhia Nacional do Bailado, será possível admirar um espetáculo que reúne a música, a dança e as reflexões sobre a condição humana. “Neste trabalho, interessam-me as dinâmicas com as quais Stravinsky transformou o mundo clássico da música evocando emoções através de padrões, em vez de expressões, e como esses padrões foram enraizados no conceito de uma mulher dançar até à morte. Esta abordagem é, para mim, uma inspiração enorme. Mas, de certa forma, espero poder investigá-la novamente não apenas através de padrões, como Stravinsky o fez, mas também através da exploração da condição humana. Uma ruptura na mente, uma morte no corpo e um nascimento na alma, tudo lembrando-nos que a mente e a imaginação são selvagens e auto-criativas. Adicionalmente, criar esta obra com três compositores diferentes – Nitin Sawhney, Jocelyn Pook e Ben Frost – permitiu-nos descobrir inúmeros e diversos sons, usando Stravinsky como referência, o guia, o mapa”, explicou o diretor artístico e coreógrafo Akram Khan. Culturas, géneros e eras diferentes, mesclados em quadros cativantes que estimulam a imaginação. Não perca, no Teatro Camões, a partir de 23 de fevereiro. A digressão “Not In This Lifetime Tour” vendeu mais de dois milhões de bilhetes em 2016, tornando-se na mais bem-sucedida digressão de rock do ano, provando sem margem para dúvidas que a atitude, espírito e influência tanto dos Guns N’ Roses, como do rock & roll estão mais fortes do que nunca. A histórica “Not In This Lifetime Tour” visitou 21 cidades norte-americanas (25 espetáculos) em menos de dois meses, terminou esta primeira parte da digressão na América do Norte no verão passado dedicando-se de seguida à América do Sul, onde completou 15 datas completamente esgotadas, que incluíam 13 concertos em estádio. A 2 de junho, a banda chega novamente a Portugal para um concerto histórico com toda a banda: Axl Rose (voz e piano), Duff McKagan (baixo), Slash (guitarra principal), Dizzy Reed (teclas), Richard Fortus (guitarra rítmica), Frank Ferrer (bateria) e Melissa Reese (teclas). Rain chega finalmente a Portugal CONSIDERADA UMA PEÇA SEMINAL NA CARREIRA DE ANNE TERESA KEERSMAEKER, RAIN FOI A PRIMEIRA PEÇA DA COREÓGRAFA BELGA A ENTRAR PARA O REPERTÓRIO DO BALLET DE ÓPERA DE PARIS E APRESENTA-SE PELA PRIMEIRA VEZ EM PORTUGAL, A 22 E 23 DE FEVEREIRO, NO CCB. Estreada em 2001 para a obra “Music for 18 Musicians” de Steve Reich, “Rain” é uma das coreografias mais vibrantes de Anne Teresa de Keersmaeker. Em muitos aspetos, “Rain” é a continuação do trabalho coreográfico desenvolvido, três anos antes, em “Drumming”. As formas matemáticas, a repetição exaustiva, a ocupação geométrica do espaço e a arte de variação constante – características que acabaram por se tornar assinatura da coreógrafa – são levadas ao limite. Destaca-se uma espécie de loucura de movimento, que passa de corpo em corpo sem nunca se estabelecer em alguém em particular. Coreografada ao ritmo pulsante da música minimalista de Steve Reich, os dez bailarinos rendem-se a uma energia coletiva obsessiva que os liga uns aos outros. E assim surge uma comunhão singular que partilha a respiração, a velocidade, e a estranha camaradagem que nasce para além dos limites da exaustão. Para ver no CCB, a 22 e 23 de fevereiro. CLARA ANDERMATT EM ‘SUSPENSÃO’ A coreógrafa Clara Andermatt junta-se aos compositores Jonas Runa e António Sá-Dantas e apresenta a 20 e 21 de janeiro no CCB “Suspensão”: uma performance, um concerto, uma coreografia musical. Neste projeto é desenvolvido um instrumento sensível à luz, montado em vários pontos do espaço; os personagens modulam e criam som (eletroacústico) pelas sombras que vão projetando. Em “Suspensão” pretende-se encontrar novas ligações, novos modos de pensar o movimento, novos sons, novos modos de pensar o conjunto como apenas um elemento. A não perder! ‘IN-SHELLSIDE’ EM CASTELO BRANCO A Companhia de Dança Contemporânea de Évora, com coreografia de Nélia Pinheiro, apresenta a 21 de janeiro “In-ShellSide”, no Cine-Teatro Avenida, em Castelo Branco. O bailado é apresentado ao público como uma viagem de cumplicidades e uma passagem para outro mundo psíquico. Através dele, vamos sentir a energia que pulsa nos corpos e entre os corpos, que é o que nos liga ao universo e o universo a nós. MEO Marés Vivas de regresso com Sting Já estão marcadas as datas do grande festival nortenho MEO Marés Vivas, que este ano regressa a Vila Nova de Gaia de 14 a 16 de julho. A destacar, e com o cartaz ainda em programação, a presença de Sting, no dia 16 de julho e Bastille, a 14. Regressam também os quatro palcos destinados aos melhores projetos internacionais, destacando os novos talentos nacionais e não esquecendo a presença dos grandes artistas portugueses de renome. Uma organização profissional, concertos intensos, artistas em êxtase, fãs rendidos e lotações esgotadas… 25.000 festivaleiros por dia são o selo de qualidade que importa incutir para a edição de 2017. Não perca a oportunidade de fazer parte desta festa e antecipe-se na compra do bilhete. E AINDA... Aerosmith dizem ‘AeroVederci Baby’ em Lisboa Os Aerosmith, a mítica banda de rock americana, traz a Portugal uma gigantesca digressão europeia, com arranque em maio do próximo ano e que chega a Lisboa a 26 de junho no MEO Arena. Depois de uma série de concertos extremamente bem sucedidos na América do Sul, os Aerosmith atravessam o Atlântico com um dos maiores espetáculos de rock alguma vez visto, naquele que será certamente um dos maiores eventos do ano. Esta será a tournée de despedida, onde a banda irá dizer “Aero-Vederci Baby!”. A banda, que já conta com 45 anos de carreira, faz parte da Hall of Fame do rock, já vendeu mais de 100 milhões de álbuns. Steven Tyler garante que “a banda está imparável agora e na Europa continuaremos a fazer o que fazemos melhor”, o que aumenta ainda mais as expetativas para este “poderoso” espetáculo. TICKETLINE MAGAZINE DEZEMBRO 2016 A DESTACAR CONFERÊNCIA RUI RAMOS EXPLICA A HISTÓRIA DA EUROPA NO CCB Venha descobrir a história da Europa com um dos maiores e mais respeitados historiadores da nova geração, Rui Ramos. O Ciclo, que acontece aos sábados no CCB, é um ponto de partida fundamental para compreender o mundo de hoje, e também para entender a história de Portugal. Marque já! PUBLICIDADE