com e sem espinho no endocarpo 55º Congresso Brasileiro de

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55º Congresso Brasileiro de Genética
Resumos do 55º Congresso Brasileiro de Genética • 30 de agosto a 02 de setembro de 2009
Centro de Convenções do Hotel Monte Real Resort • Águas de Lindóia • SP • Brasil
www.sbg.org.br - ISBN 978-85-89109-06-2
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Estudo citogenético de Caryocar brasiliense (Camb.)
com e sem espinho no endocarpo
Londe, LN1, Padua, KJM3, Mendes, MG3, Dias, ACC1, Mariano, ART1, Costa, JY2, Kerr, WE1, Bonetti, AM1
Universidade Federal de Uberlândia - Instituto de Genética e Bioquímica, Laboratório de Genética, Campus Umuarama, Bloco 2E sala
33. CEP 38400-902 Uberlândia, MG, Brasil. Telefone (34) 3218-2203 ramal.25, (34) 9162-0301, Fax: (34) 3218-2203 ramal.24.
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Universidade Federal de Uberlândia - Instituto Ciências Biológicas, Laboratório de Morfologia Vegetal, Campus Umuarama, Bloco 6T
sala 03. CEP 38400-902 Uberlândia, MG, Brasil. Telefone (34) 3218-2243.
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Universidade Federal de Uberlândia – Graduação em Ciências Biológicas, Laboratório de Genética, Campus Umuarama, Bloco 2E sala
33. CEP 38400-902 Uberlândia, MG, Brasil. Telefone (34) 3218-2203 ramal.25, (34) 9162-0301, Fax: (34) 3218-2203 ramal.24
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Palavras-chave: Caryocar brasiliense, citogenética, endocarpo espinhoso, endocarpo sem espinho, Giemsa
Caryocar brasiliense Camb. (Caryocaraceae), pequizeiro, é uma das espécies que têm se destacado no bioma do
Cerrado. É uma frutífera de grande importância na região Norte de Minas, onde o extrativismo dos seus frutos é
de grande relevância para a alimentação do sertanejo, além de constituir-se em fonte de renda (Pozo, 1997; Ara
újo, 1995). A região do pequi ocupa quase 2000 municípios distribuídos nos estados de Minas Gerais, São Paulo,
norte do Paraná, Mato Grosso, Tocantins, sul da Bahia, sul do Maranhão e estima-se em cerca de 40000 coletores
para vender os frutos ou os “caroços” aos compradores ou atravessadores. As pequenas farmácias e curandeiros
das vilas e cidades dessas regiões são procurados por aproximadamente 3000 pessoas para retirarem os espinhos
deixados no “céu da boca” de comedores descuidados. Essa característica é o principal defeito que elimina o pequi
de ser cultivado em casa e de ser considerado uma fruta de mercado (Gribel, 1993; Kerr, 2007). Na cidade de São
José do Xingu, Kerr et al. (2007) encontraram, interessantemente, uma planta com caroços (endocarpo) sem
espinhos, produzindo, aproximadamente 500 frutos em 2004 e apenas 30 em 2005, sendo os “caroços” carnudos,
um pouco mais doces que os comuns e muito melhores devido à ausência de espinhos. A citogenética da família
Caryocaraceae já foi explorada por Ehrendorfer et al. (1984) verificando que Caryocar microcarpum e C. villosum
possuem o conjunto diplóide de 46 cromossomos. Sendo que são impossíveis de se distinguir os minúsculos
cromossomos de possíveis satélites devido à morfologia e estrutura cromossômica observada nessa espécie.
O objetivo desse trabalho é analisar as diferenças citogenéticas existentes entre o pequi com e sem espinho no
caroço (Caryocar brasiliense Camb.) utilizando análise convencional de Giemsa, região organizadora de nucléolo
(NOR), bandamento C e fluorocromos cromomicina (CMA) e DAPI. Observou-se que o número cromossômico
do Caryocar brasiliense tanto com quanto sem espinho no endocarpo é o mesmo, sendo o número diplóide igual
a 46 cromossomos, ambos apresentaram NOR simples com apenas um nucléolo marcado e hoveram diferenças
de marcação quanto à CMA e DAPI, evidenciando que a presença e ausência de espinho no endocarpo não está
relacionado à diferenças citogenéticas entre as plantas analisadas.
Apoio Financeiro: CAPES e CNPq
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