1 Estudo de identificação da atuação fisioterapêutica em portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) Ednelson Azevedo Santos1 [email protected] Dayana Priscila Maia Meija2 Pós-graduação em Fisioterapia em Terapia Intensiva – Faculdade Ávila Resumo Este estudo trata da identificação fisioterapêutica em portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), observando a intervenção fisioterapêutica e a progressão do paciente após o tratamento. O objetivo desse estudo consistiu em identificar se a atuação fisioterapêutica melhora a DPOC, estudar a patologia e suas implicações na saúde, entender o papel do fisioterapeuta na intervenção desta patologia e avaliar o estado da doença após a atuação fisioterapêutica. Serão analisados o conceito de doença pulmonar obstrutiva crônica, a intervenção fisioterapêutica e a importância dessa abordagem. Para tanto, a fundamentação teórica tomou-se como foco estudos de outros autores que investigaram sobre esse assunto. A conclusão do estudo demonstrou que a DPOC é uma doença grave, sendo que, o melhor caminho para a intervenção da doença é a cessação do tabagismo. O estudo mostrou que a aquisição de novos portadores da doença aumentará nos próximos anos. A reabilitação pulmonar deve ser considerado efetivo como tratamento coadjuvante dessa doença em nosso meio. Palavras-chave: Estudo; Fisioterapia; Doença pulmonar obstrutiva crônica. 1. Introdução O objetivo deste estudo é discutir sobre a atuação fisioterapêutica em portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) levando em consideração os diversos trabalhos já demonstrados quanto a investigação para este fim. A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) ocupa no Brasil, segundo dados do DATASUS, o quinto lugar dentre as principais causa de morte e o número de óbitos referente a ela vem crescendo nos últimos vinte anos em ambos os sexos. São internados 290 mil doentes anualmente, trazendo um grande prejuízo ao sistema de saúde. Gastos indiretos são computados como perda de dias de trabalho, aposentadorias precoces, morte prematura e sofrimento familiar. (LAIZO, 2009). A DPOC é uma enfermidade caracterizada pela limitação não completamente reversível do fluxo aéreo e por ser progressiva. A DPOC é associada a uma resposta inflamatória anormal em reação a exposição de determinados gases ou partículas toxicas, principalmente devido ao tabagismo. (Mattos et al 2009). DPOC é uma desordem progressiva que frequentemente leva à falência respiratória e é uma das poucas causas de morte no mundo cuja prevalência continua a aumentar. De 40 a 50% dos pacientes que recebem altas hospitalares são readmitidos durante o ano subsequente, e 17% dos pacientes que buscam atendimento em emergências necessitam de hositalizacoes. A principal causa de hospitalização é a exacerbação aguda, e, apesar da terapia farmacológica, esses pacientes apresentam sintomas que limitam suas atividades físicas normais e reduzem a qualidade de vida. (FERNANDES, 2009). 1 Pós-graduando em Fisioterapia em Terapia Intensiva. 2 Orientadora. Fisioterapeuta. Especialista em Metodologia do Ensino Superior, mestranda em Bioética e Direito em Saúde. 2 O ambulatório de fisioterapia cardiopulmonar da universidade Paranaense propicia a avaliação e o tratamento fisioterapêutico de vários pacientes com doenças pulmonares e/ou cardíacas. Contudo, destaca-se um maior número de atendimentos direcionados aos pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). (PAULIN et al 2009). A reabilitação pulmonar melhora a capacidade para o exercício, melhora a dispnéia e melhora a qualidade de vida, a fadiga, a função emocional, reduzindo os níveis de depressão e ansiedade e aumentando a capacidade do paciente em controlar a própria doença, de forma que seus benefícios superam qualquer outra terapia. Além disso, a reabilitação pulmonar aumenta a capacidade funcional para o exercício, reduz o número de hospitalizações e reduz o custo com o tratamento. (FERNANDES, 2009). Este estudo propõe a utilização do conhecimento fisioterapêutico na tentativa de minimizar as complicações pulmonares causadas pela doença pulmonar obstrutiva crônica. Não se generaliza os resultados nesse estudo. Materiais e Métodos Este trabalho apresenta uma revisão bibliográfica, utilizando levantamento e informações sobre o tema. Apresenta-se, o trabalho a partir do interesse acadêmico da pouca abordagem sobre o tema, destacando no primeiro tópico a anatomia pulmonar, o conceito de DPOC, suas causas e em seguida a atuação fisioterapêutica nessa patologia, e justifica-se dessa forma, a realização de estudos que visem verificar a contribuição de diferentes programas na manutenção e na melhora do estado de saúde desses pacientes (KUNIKOSHITA et al 2006), por meio do método de pesquisas bibliográficas em banco de dados. Resultados e Discussões O pulmão existe para a troca gasosa. Sua função primordial é permitir ao oxigênio passar do ar ao sangue e permitir ao dióxido de carbono sair. Ele executa outras funções também. Metaboliza alguns compostos, filtra materiais indesejáveis a circulação e atua como reservatório de sangue. Mas sua função é a troca de gases. (WEST, 2002). Evidentemente, a respiração tem por objetivo fornecer oxigênio aos tecidos e remover o dióxido de carbono. Considerando-se esta função, a respiração pode ser dividida em quatro eventos principais: (1) ventilação pulmonar, que se refere a entrada e saída de ar entre a atmosfera e os alvéolos pulmonares, (2) difusão de oxigênio e de dióxido de carbono entre os alvéolos e o sangue, (3) transporte de oxigênio e de dióxido de carbono no sangue e nos líquidos corporais, para e das células, e (4) regulação da ventilação e de outros aspectos da respiração.(GUYTON, 2002). Existem evidências de que a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) acarreta prejuízos na mecânica pulmonar e na musculatura periférica. A alteração da mecânica pulmonar é originada pela obstrução brônquica que acarreta um deslocamento do ponto de igual pressão para as vias aéreas que não possuem cartilagens, favorecendo o aprisionamento de ar. Cronicamente, este processo fisiopatológico tende a levar à hiperinsuflação pulmonar, o que inicialmente reduzira a capacidade física aos grandes esforços e, posteriormente, ao repouso. (PAULIN et al 2003). Os pulmões podem sofrer expansão e retração por duas maneiras: (1) pelos movimentos do diafragma para baixo e para cima, a fim de aumentar ou diminuir a altura da cavidade torácica, e (2) pela elevação e abaixamento das costelas para aumentar e diminuir o diâmetro ântero-posterior da cavidade torácica. 3 A respiração normal e tranquila é efetuada quase inteiramente pelo primeiro desses dois métodos, isto é, pelo movimento do diafragma. Durante a inspiração, a contração do diafragma traciona as superfícies inferiores dos pulmões para baixo. A seguir, durante a expiração, o diafragma simplesmente se relaxa, e é a retração elástica dos pulmões, da parede torácica e das estruturas abdominais que comprimem os pulmões. (GUYTON, 2002). Existem várias definições diferentes para DPOC. A American Thoracic Society (ATS) define DPOC como “uma doença caracterizada pela presença de limitação do fluxo aéreo devido a bronquite crônica ou enfisema. A obstrução ao fluxo aéreo é geralmente progressiva, pode ser acompanhada por hiperreatividade das vias aéreas, e pode ser parcialmente reversível”. A European Respiratory Society (ERS) a define como “redução máxima de fluxo expiratório forçado e lento esvaziamento dos pulmões, que é lentamente progressiva e geralmente irreversível aos recursos médicos atualmente disponíveis”. A iniciativa Global para a Doença pulmonar Obstrutiva Crônica (GOLD) classifica DPOC como “uma doença caracterizada pela limitação do fluxo aéreo que não é totalmente reversível. A limitação ao fluxo aéreo é geralmente progressiva e associada tanto como uma resposta inflamatória anormal dos pulmões a partículas ou gases nocivos”. (PESSÔA, 2009). Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), a DPOC é uma entidade clinica que se caracteriza pela presença de obstrução ou limitação crônica do fluxo aéreo, apresentando progressão lenta e irreversível. Essas alterações conduzem à hiperinsuflação pulmonar, colocando os músculos inspiratórios em desvantagem mecânica, levando a fraqueza dos mesmos e fazendo com que os músculos acessórios da inspiração sejam recrutados. (KUNIKOSHITA et al 2006). A DPOC é uma enfermidade caracterizada pela limitação não completamente reversível do fluxo aéreo e por ser progressiva. A DPOC é associada a uma resposta inflamatória anormal em reação à exposição a determinados gases ou partículas toxicas, principalmente devido ao tabagismo. (MATTOS et al 2008). A DPOC tem sido definida classicamente como uma redução crônica e progressiva do fluxo aéreo, secundaria a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões à inalação de partículas ou gases tóxicos. Essa inflamação produz alterações de intensidade variável nos brônquios (bronquite crônica), bronquíolos (bronquiolite obstrutiva) e/ou parênquima pulmonar (enfisema). Além de acometer os pulmões, a DPOC é também acompanhada de manifestações sistêmicas que tem repercussão importante sobre a qualidade de vida e a sobrevida dos pacientes, incluindo a depleção nutricional e a disfunção dos músculos esqueléticos, o que contribui para a intolerancia ao exercício. (CAVALCANTE; BRUIN, 2009). A DPOC é uma doença de possível prevenção tratável, que se caracteriza pela obstrução crônica das vias respiratórias limitando o fluxo aéreo e que não é totalmente reversível. Essa obstrução é progressiva e está associada a um processo inflamatório anormal devido a inalação de partículas ou gases tóxicos causada primariamente pelo tabagismo. (LAIZO, 2009). A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é definida como doença respiratória prevenível e tratável, caracterizada por obstrução crônica ao fluxo aéreo que não é totalmente reversível. Essa obstrução é progressiva e está relacionada a resposta anormal dos pulmões à inalação de partículas e/ou gases tóxicos, sobretudo a fumaça de cigarro. Embora a DPOC acometa os pulmões, há diversas manifestações sistêmicas relacionadas a esta enfermidade. (DOURADO et al 2006). A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma condição clinica que se caracteriza pela obstrução ou limitação crônica do fluxo aéreo, de forma lenta e irreversível. Tem repercussão em outros órgãos e sistemas, estando associada com inflamação sistêmica e disfunção muscular esquelética, entre outros fatores. (TREVISAN et al 2010). 4 A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é a principal causa de morbidade e mortalidade no mundo, sendo caracterizada por uma obstrução não reversível ao fluxo aéreo e perda progressiva da função pulmonar. (FERNANDES, 2009). A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma enfermidade respiratória que se caracteriza pela presença de obstrução crônica ao fluxo aéreo que não é totalmente reversível e está associada a uma resposta inflamatória do pulmão a partículas e/ou gases nocivos, sendo o tabagismo a causa principal. Além da inflamação crônica da via aérea, foi verificada a presença de células inflamatórias ativas e o aumento dos níveis plasmáticos de citocinas proinflamatórias na circulação sistêmica que, juntamente com o estresse oxidativo, contribuem para as alterações nutricionais e disfunção musculoesquelética vista nesses pacientes. (SILVA, 2008). A fumaça do cigarro é o principal fator que predispõem ao desenvolvimento de DPOC. Entretanto, apenas a minoria dos grandes fumantes desenvolve a doença. Outros possíveis fatores incluem infecções do sistema respiratório na infância, exposição ocupacional, baixo peso ao nascimento, poluição aérea e dietas pobres em anti-oxidantes. A maioria dos pacientes com DPOC é fumante ou ex-fumante, e países com alta prevalência de fumantes na população adulta também registram alta prevalência de DPOC. (FERNANDES, 2009). Figura 1 – Perfil clássico do paciente com DPOC. 5 Inflamação das vias aéreas e destruição do parênquima pulmonar são as alterações características da DPOC e contribuem para a limitação ao fluxo aéreo, que é o marcador funcional da doença. Entretanto, o quadro clinico e as repercussões no estado geral de saúde do paciente sofrem a influencia das manifestações sistêmicas da DPOC e reforçam a necessidade de abordagem multidimensional que contemple todos os componentes da doença. (DOURADO et al 2006). O termo DPOC inclui os pacientes com bronquite crônica e/ou enfisema pulmonar e atinge proporções não totalmente conhecidas nos dias atuais, sendo estimado que 5 a 7% da população brasileira apresentam a doença. (PAULIN et al 2009). Os termos inflamação e redução do fluxo aéreo são centrais para a definição da DPOC, assim como da asma, embora diferenças marcantes entre essas duas condições devam ser reconhecidas. A inflamação na DPOC tem um padrão celular e de mediadores diferente do padrão observado na asma e apresenta, na maioria dos casos resposta pouco expressiva aos esteroides. (CAVALCANTE; BRUIN, 2009). Além da inflamação presente nas vias aéreas, há evidencias de inflamação sistêmica nos pacientes com DPOC, mas a relação entre inflamação local e sistêmica não esta estabelecida. Existem também evidencias de desequilíbrio ente a formação de radicais livres de oxigênio e a capacidade antioxidante que resulta em sobrecarga oxidativa dos pulmões. Este desequilíbrio esta envolvido na patogênese da doença e pode causar lesão celular, hipersecreção mucosa, inativação de antiproteases e aumentar a inflamação pulmonar por meio da ativação de fatores. (DOURADO et al 2006). No passado, os inquéritos realizados anualmente nos Estados Unidos eram o principal meio pelo qual a prevalência de DPOC era determinada, perguntava-se a adultos se tinha tido uma das 17 doenças de uma lista nos últimos 12 meses e a DPOC era uma delas. A prevalência da DPOC era definida somando-se os indivíduos que respondessem sim a bronquite crônica e efisema. (PESSÔA, 2009). A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) ocupa no Brasil, segundo dados do DATASUS, o quinto lugar dentre as principais causas de morte e o número de óbitos referente a ela vem crescendo nos últimos 20 vinte anos em ambos os sexos. São internados 290 mil doentes anualmente, trazendo um grande prejuízo ao sistema de saúde. Gastos indiretos também são computados como perda de dias de trabalho, aposentadorias precoces, morte prematura e sofrimento familiar. (LAIZO, 2009). A DPOC é um problema de saúde global, com graves repercussões econômicas e sociais, além de constituir-se, no plano individual, uma causa importante de incapacidade e de baixa qualidade de vida dos pacientes e de seus cuidadores. (CAVALCANTE; BRUIN, 2009). À DPOC é uma das principais causas de morbidade e mortalidade em todo mundo. Pode-se atribuir a maioria dos casos ao tabagismo, cuja eliminação seria suficiente para reduzir drasticamente o número de casos da doença. Durante muitos anos, considerou-se que apenas 15% dos fumantes desenvolveriam DPOC. Mais recentemente demonstrou-se que a continuidade do tabagismo determinaria obstrução aérea em até 50% em indivíduos com mais de 70 anos. (PESSÔA, 2009). A DPOC é a quarta maior causa de morte nos Estados Unidos e poderá ser a terceira causa mais comum de morte no mundo até 2020. Antigamente era considerada uma doença que atingia apenas homens, mas, atualmente, o número de óbitos é o mesmo entre homens e mulheres. DPOC é a segunda doença mais comum entre os segurados da Previdência Social, perdendo apenas para doenças coronarianas. (FERNANDES, 2009). O incremento da taxa de mortalidade da DPOC contrasta com a expressiva redução observada em outras enfermidades, tais como câncer, doença coronariana, acidente vascular cerebral e 6 AIDS. Essa redução é atribuída, em grande parte, a uma maior eficácia no diagnostico e no tratamento dessas condições, parcialmente decorrente de avanços na compreensão dos seus mecanismos etiopatogênicos. (CAVALCANTE; BRUIN, 2009). De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 80 milhões de pessoas sofrem de DPOC moderada ou grave. No Brasil, a prevalência em grandes centros urbanos, como a cidade de São Paulo, varia de 6% a mais de 15%, dependendo do critério diagnostico adotado. A DPOC representa a quinta principal causa de morte no mundo e, de acordo com estimativas recentes, alcancara a terceira posição ate o ano de 2030. (CAVALCANTE; BRUIN, 2009). A DPOC é a quarta principal causa de morte nos Estados Unidos da América (EUA), excedida apenas por infarto, câncer e doenças cerebrovasculares, enquanto no Brasil, não se conhece a real prevalência. Os dados do Ministério da Saúde estimam que 32% da população geral seja tabagistas, sendo que, aproximadamente 5 a 7% dos tabagistas podem ser portadores de DPOC, 50% sofrem de limitações em suas atividades como consequências de déficits respiratórios. (NETO; AMARAL, 2003). A DPOC é uma das principais causa de mortalidade em todo mundo, resultando em grande impacto econômico e social, sendo a crescente morbimortalidade atribuída especialmente a manifestações extrapulmonares da DPOC que contribuem para limitação da capacidade física e declínio funcional. (TREVISAN et al 2010). A grande variedade de resultados obtidos nos estudos de prevalência da DPOC no mundo ocorre em parte, pela utilização de diferentes diretrizes com seus diferentes conceitos, classificação da limitação do fluxo aéreo, da reversibilidade e da gravidade da doença. (PESSÔA, 2009). Acredita-se que1/4 das hospitalizações por problemas respiratórios sejam devido a DPOC. E a doença é líder de mortalidade entre as doenças respiratórias. A DPOC não é só um problema devido ao alto índice de mortalidade e morbidade, mas também pode ser uma doença prevenível na maioria dos casos, como por exemplo, a cessação do tabagismo. Infelizmente a história da doença é progressiva e irreversível depois de ocorrerem lesões no parênquima pulmonar. Estudos mostram que 15,9% da população maior de 40 anos de São Paulo apresente a doença. (LAIZO, 2009). Os dados sobre mortalidade por DPOC também são imprecisos devido à utilização das diferentes terminologia acima citadas. A mortalidade por DPOC em indivíduos com menos de 40 anos de idade é baixa e aumenta acentuadamente com idade mais avançadas. A DPOC é a quarta principal causa de morte em todo o mundo e estima-se que será a terceira principal causa de morte em 2020. (PESSÔA, 2009). O ato de fumar é o maior problema de saúde publica de todo o mundo, especialmente em países desenvolvidos. Estima-se que, até 2025, 75% das mortes prematuras sejam decorrentes das doenças respiratórias provocadas pelo tabagismo. Um terço da população com idade em torno dos 15 anos é fumadora habitual e vive em países desenvolvidos. Observa-se ainda um alto índice de tabagismo entre as gestantes, normalmente pertencentes a classes sociais mais baixas. (LAIZO, 2009). Outro problema atual são evidências de que a DPOC represente várias diferentes doenças que exigiriam diferentes intervenções terapêuticas. Além disso, em muitas regiões do mundo, a prevalência e a mortalidade da DPOC está ainda aumentando em resposta ao hábito de fumar, particularmente nas mulheres e nos adolescentes. Recursos utilizados na cessação e prevenção do tabagismo, na educação sobre a DPOC e seu diagnóstico precoce e tratamento adequado são os fatores mais importantes na redução da prevalência, morbidade e mortalidade da DPOC. (PESSÔA, 2009). Ademais, a redução do fluxo aéreo na DPOC tem um importante componente irreversível, secundário a alterações estruturais das vias aéreas, tais como a fibrose peribronquiolar e o aumento da colapsabilidade decorrente da destruição das fibras elásticas do tecido pulmonar. 7 A utilização da espirometria como critério diagnostico possibilitou a avaliação da acurácia de vários clínicos para o diagnostico da DPOC. Estertores finos teleinspiratórios, ausência da macicez cardíaca a percussão, redução do murmúrio vesicular, impulsão cardíaca subxifoide, sinal de Hoover, sibilos durante a ventilação não-forcada, hiperressonancia do tórax, tórax em barril, pulso paradoxal e aumento do tempo expiratório forçado foram identificados como preditores de DPOC. (MATTOS et al 2009). Recentemente, a mudança mais importante foi o enorme aumento da taxa de mortalidade por DPOC em mulheres que ocorreu nos EUA ao longo dos últimos 20 anos: 20,1 em 100.000 em 1980 para 56,7 em 2000, em comparação com os valores no sexo masculino, 73,0 em 100.000 em 1980 para 82,6 em 2000. Os custos diretos da DPOC estão relacionados com seu diagnostico e manejo. Os custos indiretos decorrem das limitações geradas pela doença, pela ausência do trabalho, mortalidade prematura, bem como gastos com o cuidador. Quando custos médicos para DPOC são comparados entre os países para os quais existem dados disponíveis existem semelhanças surpreendentes. Cerca de 75% dos gastos relacionados a DPOC são empregados nas exacerbações da doença e nas internações hospitalares. (PESSÔA, 2009). Desse modo, uma maior compreensão dos mecanismos envolvidos na aparentemente complexa etiopatogenia da DPOC permitirá não somente um diagnóstico mais precoce, como poderá levar a introdução de agentes terapêuticos que modifiquem favoravelmente o curso da doença antes do desenvolvimento das alterações estruturais permanentes. (CAVALCANTE; BRUIN, 2009). Varias etiologias são propostas para a deficiência nutricional observada nos pacientes com DPOC. Entretanto, os mecanismos envolvidos ainda não estão totalmente esclarecidos. Desequilibrio entre a ingestão e o gasto energético, devido a diminuição da ingestão ou aumento do gasto energético , parece ser o fator envolvido na maioria dos casos. (DOURADO et al 2006). Fazer o diagnóstico de DPOC nas fases subclinicas é um grande problema, já que muitos doentes procuram o medico por outros fatores respiratórios, como tosse persistente e produtiva, afecções respiratórias constantes onde não se suspeitara de DPOC. O doente na fase inicial da doença, muitas vezes se associa a tosse ou a diminuição da capacidade aeróbica ou mesmo o cansaço constante ao ato de fumar, mas não acredita que esteja com alguma doença respiratória, já que consegue respirar bem, consegue realizar suas funções e, na maioria das vezes, deixa de realizar outras atividades físicas, alegando idade ou falta de preparação física. (LAIZO, 2009). Existe uma grande discussão a respeito do diagnóstico para a doença e a maioria dos estudiosos concorda que a espirometria associada à gasometria seja o melhor critério. Uma relação entre volume expiratório forçado do primeiro segundo (VEF1) sobre a capacidade vital forçada (CVF) – VEF1/CVF -,pode ser considerada como um bom indicador da doença, mas não é um bom indicador para detectar diferenças após programas de reabilitação. O critério GOLD é mais especifico e permite avaliar o grau de severidade da doença. (LAIZO, 2009). A limitação do fluxo aéreo caracteriza-se pela redução do fluxo expiratório detectada pela espirometria, com redução irreversível de VEF1 e da relação VEF1/CVF. A ERS 1955 definiu que limitação do fluxo aéreo caracteriza-se pela razão VEF1/CVF <88% que o valor previsto para os homens ou <89% que o valor previsto para as mulheres. Segundo GOLD, a limitação ao fluxo aéreo ocorre quando a relação VEF1/CVF é <70%. (PESSÔA, 2009). A utilização da espirometria como critério diagnóstico possibilitou a avaliação da acurácia de vários sinais clínicos para o diagnostico da DPOC. (MATTOS et al 2009). 8 Figura 2 – Fisiopatologia das manifestações sistêmicas e locais da doença pulmonar obstrutiva crônica A maior resistência ao fluxo aéreo durante a expiração, decorrente da relação inversa e exponencial entre o diâmetro da via aérea e a resistência ao fluxo aéreo, faz com que ocorram aprisionamento aéreo e hiperinsuflação. Nas fases iniciais da doença, estas alterações fisiopatológicas não ocasionam qualquer modificação no exame físico com relevância para o diagnostico da DPOC. Nas formas mais avançadas da doença, vários sinais ao exame físico têm sido descritos, refletindo a hiperinsuflação permanente e as modificações na mecânica respiratória. (MATTOS et al 2009). Pacientes com DPOC apresentam perda de peso, indicador independente de desfecho da doença. Perda da massa magra do corpo também resulta em disfunção muscular periférica, diminuição da capacidade para realizar exercícios e da qualidade de vida, alterações que são importantes determinantes de prognostico e sobrevida em pacientes com DPOC. (DOURADO et al 2006). Entretanto, a variabilidade da avaliação entre os examinadores pode ser grande, e isso pode limitar a valorização do exame clinico nesta situação. Em um estudo, a sensibilidade do diagnostico variou entre 15% e 95%. Ainda, poucos estudos avaliaram, em conjunto, 9 múltiplas variáveis em amostras bem caracterizada do ponto de vista clinico funcional. (MATTOS et al 2009). Uma das mais importantes manifestações extrapulmonares da DPOC é a disfunção muscular esquelética, com perda de massa muscular, principalmente em coxas e braços, culminando com a diminuição da capacidade de exercício e queixas de fadiga e dispnéia ao mínimo esforço. Esses sintomas levam à diminuição crescente do nível de atividade física diária, redução da capacidade de realizar exercícios e da função cardíaca e limitação da tolerância ao exercício, criando um circulo vicioso decrescente que pode, eventualmente, levar à debilidade e imobilidade generalizada. (TREVISAN et al 2010). A qualidade de vida (QV) pode ser definida como a quantificação do impacto de doenças nas atividades de vida diária e bem-estar do paciente de maneira formal e padronizada. Os portadores de doença pulmonar obstrutiva apresentam qualidade de vida prejudicada; dessa forma, questionários têm sido desenvolvidos e validados para avaliação de tratamentos e de programas de reabilitação. (ROCETO et al 2007). O paciente portador de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) diminui sua atividade física global devido a piora progressiva da função pulmonar, que é traduzida por dispneia, percepção de cansaço ao realizar qualquer esforço físico. O progressivo descondicionamento físico associado à inatividade dá inicio a um círculo vicioso, em que a piora da dispneia se associa a esforços físicos cada vez menores, com grave comprometimento da qualidade de vida. (RODRIGUES et al 2002). Existe uma gama de medicamentos utilizados no tratamento farmacológico da doença e das crises de agudizacao, dentre eles corticoides e broncodilatadores. São ainda utilizados antibióticos nas complicações infecciosas e oxigenoterapia, incluindo máscaras de O2, Ventilação mecânica não invasiva (vmni) e ventilação mecânica invasiva (VMI). (LAIZO, 2009). Considerando que a DPOC é uma doença sistêmica e que a intensidade do comprometimento é variável, os pacientes frequentemente apresentam limitações diferentes. Sendo assim, atualmente para avaliar a gravidade da doença é calculado o índice de BODE (body mass índex, obstruction, dyspnea, exercise), que engloba a avaliação da massa corpórea, o grau de obstrução pulmonar, dispneia e a mensuração da capacidade de exercício (CELLI, 2004). Portanto é fundamental ao fisioterapeuta o conhecimento da gravidade pulmonar e funcional de cada paciente encaminhado para cada tratamento. (PAULIN et al 2009). (De acordo com PRYOR & WEBBER 2002), os principais objetivos da reabilitação pulmonar são: Maximizar a independência funcional do individuo em suas atividades de vida diária (AVDs); Avaliar e iniciar, quando apropriado, o treinamento físico para aumentar a tolerância ao exercício; Encorajar o gasto de energia de forma eficiente; Proporcionar sessões educativas a pacientes, familiares e outras pessoas envolvidas em relação ao processo da doença, medicação e técnicas terapêuticas; Reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos portadores de incapacidades decorrentes de problemas respiratórios. Dentre os objetivos da reabilitação pulmonar estão a redução dos sintomas, a redução da perda funcional causada pela doença pulmonar e otimização das atividades físicas e sociais, traduzidas me melhora da qualidade de vida, proporcionando ao paciente a maximização e manutenção da independência funcional. Esses objetivos podem ser alcançados através de processos que incluem o exercício físico, a educação do paciente e de seus familiares e a intervenção psicossocial. A intervenção pela reabilitação pulmonar visa atender aos 10 problemas e queixas de cada paciente individualmente e é implementada por uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde. (RODRIGUES et al 2002). Inúmeros programas de reabilitação pulmonar têm sido propostos na literatura nos últimos anos. No entanto, muitos dos recursos terapêuticos abordados por tais programas ainda precisam ser bem mais elucidados quanto a sua eficácia no tratamento de pacientes portadores de DPOC. Justifica-se dessa forma, a realização de estudos que visem verificar a contribuição de diferentes programas na manutenção e na melhora do estado de saúde desses pacientes. (KUNIKOSHITA et al 2006). A estratégia utilizada pela reabilitação pulmonar (RP) é integra-se ao manejo clinico e à manutenção da estabilidade clinica dos portadores de DPOC, principalmente nos pacientes que, mesmo com tratamento clinico otimizado, continuam sintomáticos e com tratamento clinico otimizado, continuam sintomáticos e com diminuição de sua função física e social. (RODRIGUES et al 2002). Diferentes programas de reabilitação pulmonar têm sido propostos nos últimos anos. Observase que a fisioterapia tem um papel importante no acompanhamento de pacientes com DPOC e, para isso, conta com várias estratégias para reduzir o trabalho ventilatório, melhorar a ventilação e diminuir a sensação de dispneia. (TREVISAN et al 2010). (Para ROCETO et al 2007), Apesar da crescente divulgação sobre a eficácia da reabilitação pulmonar, ainda não existe uma proposta definitiva sobre a melhor estratégia de treinamento. O período de duração e a frequência semanal são variados e o local de execução pode ser o domicilio do paciente, hospital ou ambulatório. Devido ao comprimento definitivo da arquitetura pulmonar, gerado pela pneumopatia, a RP não beneficia o paciente no seu quadro de obstrução ao fluxo aéreo. Mas auxilia-o, diminuindo as deficiências e disfunções sistêmicas consequentes aos processos secundários da doença pulmonar, como, por exemplo, as disfunções musculares periféricas e respiratórias, anormalidades nutricionais, deficiências cardiovasculares, distúrbios esqueléticos, sensoriais e psicossociais. (RODRIGUES et al 2002). A reabilitação pulmonar melhora a capacidade para o exercício, reduz a dispnéia e melhora a qualidade de vida, a fadiga, a função emocional, reduzindo os níveis de depressão e ansiedade e aumentando a capacidade do paciente em controlar a própria doença, de forma que seus benefícios superam qualquer outra terapia. Além disso, a reabilitação pulmonar aumenta a capacidade funcional para o exercício, reduz o numero de hospitalizações e reduz o custo com tratamento. (FERNANDES, 2009). Estudos evidenciaram como principais benefícios da reabilitação pulmonar a melhoria na qualidade de vida, a redução da ansiedade e depressão, a melhoria na tolerância ao exercício, a redução da dispneia e outros sintomas associados e a habilidade melhorada para realização de atividades de vida diária (AVDs). (NETO; AMARAL, 2003). A reabilitação pulmonar combina exercícios com sessões educativas, visando reduzir a dispnéia, melhorar o estado de saúde e reduzir os custos com medicamentos e hospitalizações. Apesar das recomendações, apenas uma pequena fração dos pacientes portadores de DPOC tem acesso a programas de reabilitação em todo mundo. (FERNADES, 2009). O ambulatório de fisioterapia cardiopulmonar da Universidade Paranaense propicia a avaliação e o tratamento fisioterapêutico de vários pacientes com doenças pulmonares e/ou cardíacas. Contudo, destaca-se um maior número de atendimentos direcionados aos pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). (PAULIN et al 2009). Os consensos de reabilitação pulmonar sugerem que o treinamento físico dos pacientes seja baseado na melhora da capacidade aeróbia e são raros estudos que avaliem uma abordagem especifica sobre as alterações da caixa e músculos torácicos, estruturas responsáveis pela ventilação que estão comprometidas no paciente portador de DPOC. O envolvimento dos músculos respiratórios parece ser importante, visto que o desequilíbrio entre a forca gerada 11 pelos músculos respiratórios e as alterações no comprimento destes músculos pode originar dispneia. (PAULIN et al 2003). Conclusão A DPOC é uma doença pulmonar grave, com repercussão sistêmica causada principalmente por uma exposição constante e prolongada ao tabagismo. A cessação do tabagismo é o melhor caminho na busca pela melhoria da qualidade de vida do doente porque, diminuindo a incapacidade física, a hipoxemia, e revertendo a intolerância ao exercício, reintegra o individuo na sociedade e na sua vida independente. (LAIZO, 2009). A associação do tabagismo com o envelhecimento da população devera culminar com aumento significativo dos casos de DPOC nos próximos anos. É fundamental que todos os esforços sejam realizados: novos inquéritos buscando diagnosticar precocemente a doença, prevenção através de estimulo à cessação do tabagismo, educação de um modo geral e educação especifica sobre a DPOC e finalmente, oferecer tratamento se possível gratuito. (PESSÔA, 2009). Efeitos adversos da reabilitação pulmonar são raros e pouco documentados; incluem lesões musculoesqueléticas, visto que a maioria dos pacientes tende a ser idosos e não treinados; broncoespasmo induzido pelo exercício, podendo ser amenizado com uso de broncodilatadores prescritos pelo pneumologista antes ou durante o exercício; eventos cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio, arritmia ou mesmo morte súbita, de forma que antes de iniciar os programas de exercícios, os pacientes devem ser avaliados por um teste de esforço cardiopulmonar. (FERNANDES, 2009). O tratamento dos pacientes portadores de DPOC é direcionado ao aumento da capacidade de exercício e mobilidade torácica, assim como a redução da dispneia, gerando benefícios principalmente na qualidade de vida dos mesmos. (PAULIN et al 2009). A reabilitação pulmonar uma vez por semana, associada com exercícios domiciliares, melhorou a qualidade de vida e promoveu incrementos nas pressões respiratórias máximas em portadores de doença pulmonar obstrutiva. (ROCETO et al 2007). Finalmente, entendemos que o programa de reabilitação pulmonar trouxe os mesmos benefícios alcançados em outras populações de pacientes portadores de DPOC, devendo, pois, ser considerado efetivo como tratamento coadjuvante dessa enfermidade em nosso meio. (RODRIGUES et al 2002). Referências CAVALCANTE, A G M; BRUIN, P F C. O papel do estresse oxidativo na dpoc: conceitos atuais e perspectivas. J Bras Pneumol. 2009; 35(12): 1227 – 1237. Disponível em: <www.scielo.br/pdf/jbpneu/v35n12/v35n12a11.pdf>. Acesso em: 01 nov 2012. CELLI, B. R. The body-mass index, airflow obstruction, dyspnea, and exercise capacity index in chronic obstructive pulmonary disease. N Engl J Med, v.350, p.1005-1012, 2004. 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