01 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E FÍSICA Disciplina: FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL I (MAF 2201) Prof. EDSON VAZ NOTA DE AULA III – ENERGIA CINÉTICA E TRABALHO Em nosso cotidiano usamos várias formas de energia. Energia é uma grandeza escalar difícil de ser definida, no entanto, sabemos que em um sistema isolado a quantidade total de energia permanece a mesma, ou seja, a energia pode ser transformada de uma forma para outra ou transferida de um objeto para outro, mas sempre será conservada. ENERGIA CINÉTICA (K) A energia cinética é a energia associada ao estado de movimento de um objeto. Quanto mais rapidamente um objeto estiver se movendo, maior será sua energia cinética e quando o objeto está em repouso, sua energia cinética é nula. Para um objeto de massa m cuja velocidade v é bem inferior à velocidade da luz, definimos a sua energia cinética como K = ½ mv2 A unidade no SI para a energia cinética (e todos os outros tipos de energia) é o joule ( J ), em homenagem a James Prescott Joule, um cientista inglês do século XIX. TRABALHO No cotidiano a palavra trabalho geralmente está relacionada ao desempenho de alguma tarefa ou serviço que exigem esforços físicos ou mentais. Na Física, entretanto, este termo é usado num sentido mais específico, que envolve a aplicação de uma força a um corpo e o deslocamento deste corpo. O trabalho está relacionado à energia transferida para um objeto, ou extraída dele, através de uma força que atua sobre o objeto. Quando a energia é transferida para o objeto dizemos que o trabalho realizado pela força é positivo, e quando a energia é extraída do objeto dizemos que o trabalho negativo. O trabalho possui a mesma unidade que energia e é uma grandeza escalar. TRABALHO DE UMA FORÇA CONSTANTE SOBRE UM OBJETO QUE SE MOVE EM UMA DIMENSÃO Inicialmente estudaremos o trabalho realizado por forças constantes. Na figura abaixo está representado o deslocamento ( d ) de um objeto (considerado como uma partícula) e uma força constante ( F ) que atua neste objeto. O trabalho realizado pela força F durante o deslocamento d é dado pelo produto escalar entre a força e o deslocamento F d 02 W F.d W Fd cos Usando a definição de produto escalar entre dois vetores, percebemos que o trabalho é uma grandeza escalar que pode ser positivo, negativo ou nulo, dependendo do ângulo entre a força e o deslocamento. Quando a força possui uma componente na mesma direção e sentido que o deslocamento, o trabalho realizado por ela é positivo. Se o sentido da componente da força for oposto ao deslocamento, o trabalho será negativo. Se a força for perpendicular ao deslocamento, ela não terá componente na direção do deslocamento e o trabalho será nulo. Quando duas ou mais forças atuam sobre um objeto, o trabalho total realizado sobre o objeto pode ser calculado pela soma algébrica dos trabalhos individuais realizados por cada uma das forças ou pelo trabalho realizado pela força resultante que atua no objeto. TEOREMA DO TRABALHO-ENERGIA CINÉTICA A variação da energia cinética de uma partícula é igual ao trabalho total realizado sobre a partícula, ou seja, o trabalho realizado pela força resultante sobre uma partícula é igual à variação da energia cinética desta partícula W K W 1 2 1 2 mv mv0 2 2 Se o trabalho total realizado sobre uma partícula for positivo, então a energia cinética da partícula aumenta de uma quantidade igual a este trabalho. Se o trabalho total for negativo, então a energia cinética da partícula diminui de uma quantidade igual ao trabalho. O teorema do trabalho-energia cinética vale também quando a força resultante não for constante, ou seja, quando a força resultante sofrer variação durante o deslocamento. 1. 2. Exercícios: O Trabalho realizado por uma força constante F sobre uma partícula, durante um deslocamento em linha reta d será positivo ou negativo se (a) o ângulo entre F e d for de 30º; (b) o ângulo for de 100º; (c) F = 2iˆ - 3jˆ e d = -4iˆ ? Na figura abaixo, um porco ensebado pode escolher uma dentre três rampas lisas para escorregar em direção ao solo. Classifique as rampas de acordo com a quantidade de trabalho que a força gravitacional realiza sobre o porco durante a descida, da maior para a menor. 03 -31 kg) possui uma energia cinética de 6,7 x 10-19 J, 3. Se um elétron (massa m = 9,11 x 10 qual é a velocidade do elétron? 4. Calcule as energias cinéticas dos seguintes objetos se movendo nas velocidades dadas: (a) um zagueiro de futebol americano de 110 kg correndo a 8,1 m/s; (b) uma bala de 4,2 g a 950 m/s; (c) o porta-aviões Nimitz, de 91.400 ton a 32 nós ( 1 nó = 1,852 km/h). 5. Um pai apostando corrida com seu filho tem a metade de energia cinética do filho, que possui metade da massa do pai. O pai aumenta sua velocidade de 1,0 m/s e então passa a ter a mesma energia cinética do filho. Quais são as velocidades originais (a) do pai e (b) do filho? 6. Um bloco de gelo flutuante é empurrado sobre um deslocamento d = (15m)iˆ - (12m)jˆ ao longo de um dique reto por uma descarga de água, que exerce uma força F = (210N)iˆ - (150N)jˆ sobre o bloco. Quanto trabalho a força realiza sobre o bloco durante o deslocamento? 7. Para puxar um caixote de 50 kg em um piso horizontal sem atrito, um trabalhador aplica uma força de 210 N, fazendo um ângulo de 20º para cima medido a partir da horizontal. Quando o caixote se move 3,0 m, qual o trabalho realizado sobre o caixote (a) pela força do trabalhador, (b) pela força gravitacional que atua sobre o caixote e (c) pela força normal que o piso exerce sobre o caixote? (d) Qual é o trabalho total realizado sobre caixote? 8. Uma força resultante age sobre um objeto de 3,0 kg, que pode ser tratado como uma partícula, de tal forma que a posição do objeto em função do tempo é dada por x = 3,0t – 4,0t2 + 1,0t3, com x em metros e t em segundos. Determine o trabalho realizado sobre o objeto pela força de t = 0 até t = 4,0s. (Sugestão: Quais são as velocidades nesses tempos?) 9. A figura abaixo mostra três forças aplicadas a um baú que se move para a esquerda por 3,0 m sobre um piso sem atrito. Os módulos das forças são F1 = 5,00N, F2 = 9,00 N e F3 = 3,00 N. Durante o deslocamento, (a) qual é o trabalho resultante que as três forças realizam sobre o baú, e (b) a energia cinética do baú aumenta ou diminui? 04 10. A figura abaixo mostra uma vista superior de três forças horizontais agindo sobre uma caixa de carga que estava inicialmente em repouso, mas que agora se move em um piso sem atrito. As intensidades das forças atuantes são F1 = 3,00 N, F2 = 4,00 N e F3 = 10,0 N. Qual é o trabalho resultante realizado sobre a caixa pelas três forças durante os primeiros 4,00 m de deslocamento? 11. Na figura abaixo uma corda passa por duas roldanas de massas e atrito desprezíveis; uma lata cilíndrica metálica de massa m = 20 kg está pendurada em uma das roldanas. Se você exercer uma força F sobre a extremidade livre da corda, (a) qual deve ser a intensidade de F a fim de que a lata seja suspensa com velocidade constante? (b) Para suspender a lata 2,0 cm, quantos centímetros você deve puxar a extremidade livre da corda? Durante esse levantamento, qual é o trabalho realizado sobre a lata (c) pela sua força (transmitida via corda) e (d) pela força gravitacional sobre a lata? (Sugestão: Quando uma corda passa em volta de uma roldana como mostrado, ela puxa a roldana com uma força resultante que é o dobro da tração na corda.) 12. Um bloco de gelo de 45 kg desce deslizando um plano inclinado liso de 1,5 m de comprimento e 0,91 m de altura. Um trabalhador aplica uma força para cima contra o bloco de gelo na direção paralela ao plano inclinado, para que o bloco desça deslizando com velocidade constante. (a) Encontre a intensidade da força do trabalhador. Quanto trabalho é realizado sobre o bloco (b) pela força do trabalhador, (c) pela força gravitacional, (d) pela força normal à superfície do plano inclinado e (e) pela força resultante? 13. Um helicóptero eleva uma astronauta de 72 kg verticalmente por 15 m a partir do oceano por meio de um cabo. A aceleração da astronauta é g/10. Quanto trabalho é realizado sobre a astronauta (a) pela força do helicóptero e (b) pela força gravitacional agindo sobre ela? Quais são (c) a energia cinética e (d) a velocidade da astronauta imediatamente antes de ela alcançar o helicóptero? 05 14. Uma corda é usada para abaixar verticalmente um bloco de massa M, inicialmente em repouso, com uma constante aceleração para baixo de g/4. Quando o bloco tiver caído uma distância d, encontre (a) o trabalho realizado pela força da corda sobre o bloco, (b) o trabalho realizado pela força gravitacional sobre o bloco, (c) a energia cinética do bloco e (d) a velocidade do bloco. TRABALHO REALIZADO POR UMA FORÇA VARIÁVEL: EM UMA DIMENSÃO Para uma força constante e de mesma direção e sentido do deslocamento é fácil verificar que o trabalho realizado por ela é numericamente igual a “área sob a curva” no gráfico F x , como está representado na figura abaixo. Mesmo quando o valor da força estiver variando esta propriedade é válida, sendo que o trabalho de uma força variável na direção x pode ser calculado por x2 w F ( x) dx x1 F(x) w x1 x2 Para uma força tridimensional F Fxiˆ Fy ˆj Fz kˆ onde Fx depende apenas da posição x, e Fy depende apenas de posição y, e Fz depende apenas a posição z, o trabalho é dado por W xF yF xi yi Fx d x zF Fy d y Fz d z zi TRABALHO REALIZADO PELA FORÇA ELÁSTICA DE UMA DE MOLA A seguir iremos examinar o trabalho realizado sobre um corpo pela força exercida por uma mola. A força exercida por uma mola ideal é diretamente proporcional à distância através da qual ela é esticada ou comprimida. A força exercida pela mola pode, portanto, ser expressa em termos de distância x, através da qual ela é esticada ou comprimida, a partir do seu comprimento de equilíbrio, por F kx (Lei de Hooke) O sinal negativo indica que a força da mola tem sempre sentido contrário ao deslocamento. A constante K é chamada de constante da mola e é uma medida da rigidez da mola. Vamos calcular o trabalho realizado por uma mola sobre uma partícula deslocando-se horizontalmente de uma posição inicial xi até uma posição final xf. Como a força da mola é variável o trabalho pode ser calculado por 06 W xF F ( x) dx xi xF x F 1 1 2 2 2 2 kx dx k xi xi xdx 2 k ( x f xi ) 2 k ( xi x f ) Exercícios: 15. A figura abaixo apresenta quatro gráficos (desenhados na mesma escala) da componente x de uma força variável F (na direção do eixo x) contra a posição x de uma partícula sobre a qual a força atua. Classifique os gráficos de acordo com o trabalho realizado pela força F sobre a partícula de x = 0 até x1, do trabalho mais positivo para o trabalho mais negativo. 16. Uma mola com constante de mola de 15 N/cm tem uma gaiola presa a uma das suas extremidades. (a) Quanto trabalho a força da mola realiza sobre a gaiola quando a mola for esticada de 7,6 mm a partir da sua posição não deformada? (b) Quanto trabalho adicional será realizado pela força da mola quando a mola for esticada outros 7,6 mm? 17. Um bloco de 250 g é solto sobre uma mola vertical não deformada que possui uma constante de mola k= 2,5 N/cm (figura abaixo). O bloco passa a ficar preso à mola comprimindo-a 12 cm antes de parar por um instante. Enquanto a mola estiver sendo comprimida, qual é o trabalho realizado sobre o bloco (a) pela força gravitacional que age sobre ele e (b) pela força da mola? (c) Qual é a velocidade do bloco imediatamente antes de ele acertar a mola? (Suponha que o atrito seja desprezível.) (d) Se a velocidade no impacto for duplicada, qual será a compressão máxima da mola? 07 18. A única força atuante sobre um corpo de 2,0 kg enquanto ele se move ao longo do sentido positivo do eixo x possui uma componente x igual a FX = -6X N, onde x está em metros. A velocidade do corpo em x = 3,0 m é de 8,0 m/s. (a) Qual a velocidade do corpo em x = 4,0 m? (b) Em qual valor positivo de x o corpo terá uma velocidade de 5,0 m/s? 19. Um bloco de 5,0 kg se move em linha reta sobre uma superfície horizontal lisa sob a influência de uma força que varia com a posição, com mostrado na figura abaixo. Quanto trabalho está força realiza para mover o bloco da origem até a posição x = 8,0 m? 20. A força sobre uma partícula está dirigida ao longo de um eixo x e é dada por F = F0 [(x/x0 ) -1]. Determine o trabalho realizado pela força ao mover a partícula de x = 0 até x = 2x0, (a) Fazendo o gráfico (F × x) e medindo o trabalho a partir do gráfico e (b) por integração de F(x). 21. Qual o trabalho realizado por uma força F = (2xN)iˆ + (3N)jˆ , com x em metros, que desloca uma partícula da posição ri = (2m)iˆ + (3m)jˆ para uma posição rf = -(4m)iˆ - (3m)jˆ ? POTÊNCIA A potência devido a uma força é a taxa com que essa força realiza trabalho sobre um objeto, ou seja, a potência está relacionada à rapidez com que esta força realiza trabalho. Se a força realiza um trabalho W durante um intervalo de tempo é Δt, a potência média neste intervalo de tempo é Pm W t A potência instantânea P é a taxa instantânea de realização de trabalho, que pode ser escrita como a derivada do trabalho em relação ao tempo dW P dt A unidade de potência no SI é o joule por segundo, chamado de watt (W). O nome da unidade de potência é em homenagem a James Watt, o qual aperfeiçoou consideravelmente a taxa com que as máquinas a vapor conseguiam realizar trabalho. 1 joule 1 watt 1W segundo 08 Também podemos expressar a potência instantânea com que uma força realiza trabalho sobre uma partícula (ou um corpo que se comporta como uma partícula) em termos dessa força e da velocidade instantânea da partícula. Para uma partícula que esteja se movendo em linha reta (por exemplo, no eixo x) e sofra ação de uma força constante F na direção que faz um ângulo com esta linha, temos que P dW F cos dx dx F cos dt dt dt P Fv cos P F .v Portanto, a potência instantânea com que a força F realiza trabalho sobre uma partícula é dada pelo produto escalar entre a força e a velocidade instantânea da partícula. 22. 23. Exercícios: A cabine carregada de um elevador possui uma massa de 3,0 x 103 kg sobe 210 m em 23s com velocidade constante. Qual é a taxa média de trabalho realizado pela força do cabo do elevador sobre a cabine? Um bloco de 100 kg é puxado com velocidade constante de 5,0 m/s sobre um piso horizontal por uma força aplicada de 122 N que forma um ângulo de 37º em relação ao plano horizontal. Qual a taxa com que a força realiza trabalho sobre o bloco? ENERGIA POTENCIAL E CONSERVAÇÃO DA ENERGIA Antes de introduzirmos o conceito de Energia Potencial vamos discutir o conceito de Forças Conservativas. Forças Conservativas Para uma força conservativa, o trabalho total que ela realiza sobre uma partícula se movendo ao longo de qualquer percurso fechado é nulo, ou seja, o trabalho total realizado por uma força conservativa sobre uma partícula, partindo de um ponto inicial e depois voltando a esse mesmo ponto (fazendo uma viagem de ida e volta) é nulo. Temos uma propriedade muito importante relacionada às forças conservativas: O trabalho realizado por uma força conservativa sobre uma partícula se movendo entre dois pontos não depende da trajetória seguido pela partícula. A força gravitacional e a força elástica de mola são exemplos de forças conservativas. A força de atrito cinético é uma força não-conservativa. Energia Potencial A energia potencial está associada à configuração de um sistema no qual atua uma força conservativa. Quando a força conservativa realiza um trabalho W sobre uma partícula dentro de um sistema, a variação da energia potencial U do sistema é igual a menos o trabalho realizado. U W 09 Energia Potencial Gravitacional Temos vários tipos de energia potencial, mas neste momento vamos discutir dois tipos específicos, a energia potencial gravitacional e a energia potencial elástica. A energia potencial associada a um sistema formado pela Terra e por uma partícula próxima à superfície da terra é a energia potencial gravitacional. Se a partícula se move de uma altura inicial hi para a altura final hf, a variação da energia potencial gravitacional do sistema partícula-Terra é U mg (h f hi ) mg h Devemos observar que fisicamente o que importa é a variação de energia, mas é comum nos referirmos a um determinado valor para a energia potencial gravitacional de um sistema partícula-Terra quando a partícula está a uma altura h em relação a um determinado ponto de referência. Se considerarmos U i 0 como sendo a energia potencial gravitacional do sistema quando este se encontra em uma configuração de referência na qual a partícula está em um ponto de referência hi 0 , a energia potencial gravitacional U quando a partícula está em qualquer altura h é U mgh . Portanto, a energia potencial gravitacional associada a um sistema partícula-Terra depende da altura da partícula em relação à posição de referência h = 0. Observe que a diferença entre as energias potenciais gravitacionais não depende da posição de referência. Energia Potencial Elástica A energia potencial elástica é a energia associada ao estado de compreensão ou alongamento de um objeto elástico. Para um sistema massa-mola, no qual uma mola exerce sobre um bloco a força F kx quando a mola sofre uma deformação x, a energia potencial elástica do sistema massa-mola é dada por U 1 2 kx 2 Para este caso a configuração de referência corresponde à mola na sua posição não deformada, na qual x = 0 e U 0 . Mesmo a energia potencial sendo associada a um sistema como um todo, na prática é comum associarmos esta energia apenas a uma parte do sistema. Afirmações do tipo a energia potencial gravitacional de um corpo é de 20J é aceitável, mas devemos ter sempre em mente que a energia potencial gravitacional está associada ao sistema objeto-Terra. Energia Mecânica A energia mecânica E de um sistema é a soma da sua energia cinética k com a sua energia potencial U . E k U Princípio da Conservação da Energia Mecânica 010 Em um sistema isolado onde apenas forças conservativas realizam trabalho (causam variações de energia), a energia cinética e a energia potencial podem variar, mas a sua soma, a energia mecânica, não se altera. Ou seja, a energia mecânica de um sistema isolado, onde atuam somente forças conservativas, se conserva. Ei E f Ki U i K f U f Podemos pensar no movimento de um pêndulo ou num sistema massa-mola, nos quais são desprezados os atritos e a resistência do ar, para discutir a conservação da energia mecânica. Nestes casos temos transformações de energia cinética em potencial e de energia potencial em cinética de tal maneira que a soma das duas (a energia mecânica) sempre permanece constante. Exercícios: 24. Qual a constante de mola de uma mola que armazena 25 J de energia potencial elástica quando comprimida 7,5 cm a partir do seu comprimento não deformado? 25. Você deixa cair um livro de 2,00 kg para um amigo que está em pé, 10,0 m abaixo do livro, com as mãos estendidas 1,50 m acima do chão (figura abaixo). (a) Qual o trabalho Wg que a força gravitacional realiza sobre o livro enquanto ele cai até chegar nas mãos do seu amigo? (b) Qual a variação U da energia potencial gravitacional do sistema livroTerra durante a queda? Se a energia potencial gravitacional U desse sistema for tomada como nula no nível do solo, qual será o valor de U quando o livro (c) for solto e (d) chegar às mãos do seu amigo? Considere agora que U seja 100 J no nível do solo e encontre novamente (e) Wg, (f) U, (g) U no ponto em que o livro é solto e (h) quando o livro atingir as mãos do seu amigo. 26. Na figura abaixo, um carro de montanha-russa de massa m chega sem atrito ao alto da primeira elevação com uma velocidade V0. Quanto trabalho a força gravitacional realiza sobre ele desse ponto até (a) o ponto A, (b) o ponto B e (c) o ponto C? Se a energia potencial gravitacional do sistema carro-Terra for tomada como nula no ponto C, qual será o seu valor quando o carro estiver (d) no ponto B e (e) no ponto A? (f) Se a massa m fosse duplicada, a variação da energia potencial gravitacional do sistema entre os pontos A e B aumentaria, diminuiria ou permaneceria a mesma? 011 27. A figura abaixo mostra uma bola de massa m presa à extremidade de uma haste fina de comprimento L e massa desprezível. A outra extremidade da haste é pivotada de modo que a bola possa se mover em um círculo vertical. A haste é mantida na posição horizontal como mostrado e depois recebe um empurrão para baixo suficiente para fazer com que a bola gire para baixo e continue a girar no sentido trigonométrico até alcançar exatamente a posição vertical para cima, ali chegando com velocidade nula. Qual o trabalho realizado sobre a bola pela força gravitacional do ponto inicial (a) até o ponto mais baixo, (b) até o ponto mais alto e (c) até o ponto na direita no qual a bola possui o mesmo nível do ponto inicial? Se tomarmos a energia potencial gravitacional dos sistemas bola-Terra como nula no ponto inicial, qual será o seu valor quando a bola atingir (d) o ponto mais baixo, (e) o ponto mais alto e (f) o ponto no lado direito em que a bola está no mesmo nível do ponto inicial? (g) Suponha que a haste fosse empurrada com mais força de modo que a bola passasse pelo ponto mais alto com uma velocidade diferente de zero. A variação da energia potencial gravitacional do ponto mais baixo para o ponto mais alto seria então maior, menor ou a mesma? 28. Na figura abaixo, um pequeno bloco de massa m pode deslizar ao longo de um loop sem atrito. O bloco é solto do repouso no ponto P, a uma altura h = 5R acima da parte mais baixa do loop. Quanto trabalho a força gravitacional realiza sobre o bloco enquanto o bloco se desloca do ponto P (a) até o ponto Q e (b) até a parte mais alta do loop? Se a energia potencial gravitacional do sistema bloco-Terra for tomada como nula na parte mais baixa do loop, qual será a energia potencial quando o bloco estiver (c) no ponto P, (d) no ponto Q e (e) no ponto mais alto do loop (f) Se, em vez de ser solto do repouso, o bloco receber alguma velocidade inicial para baixo ao longo da pista as repostas para os itens de (a) até (e) aumentam, diminuem ou permanecem as mesmas? 012 29. (a) No exercício 25, qual a velocidade do livro quando ele atinge as mãos? (b) Se substituíssemos o livro por outro com o dobro da massa, qual seria sua velocidade? (c) Se, em vez disso, o livro fosse atirado para baixo, à resposta do item (a) aumentaria, diminuiria ou permaneceria a mesma? 30. (a) No exercício 27, que velocidade inicial deve ser dada à bola para que ela alcance a máxima posição vertical com velocidade nula? Qual é então a sua velocidade (b) no ponto mais baixo e (c) no ponto no lado direito no qual a bola está no mesmo nível do ponto inicial? (d) Se a massa da bola fosse dobrada, as respostas correspondentes aos itens (a) até (c) aumentariam, diminuiriam, ou permaneceriam as mesmas? 31. No exercício 26, qual a velocidade do carro de montanha-russa (a) no ponto A, (b) no ponto B e (c) no ponto C? (d) Que altura ele alcançará na última elevação, que é alta demais para ele cruzar? (e) Se substituirmos o carro por um segundo carro com o dobro da massa, quais serão então as respostas correspondentes aos itens (a) até (d)? 32. A figura abaixo mostra uma pedra de 8,00 kg em repouso em cima de uma mola. A mola está comprimida de 10,0 cm pela pedra. (a) Qual a constante de mola? (b) A pedra é empurrada para baixo mais 30,0 cm e então é solta. Qual a energia potencial elástica da mola comprimida imediatamente antes de a pedra ser solta? (c) Qual a variação da energia potencial gravitacional do sistema pedra-Terra quando a pedra se move do ponto em que foi solta até a sua altura máxima? (d) Qual será essa altura máxima, medida a partir do ponto em que a mola é solta? 33. Uma bola de gude de 5,0 g é disparada para cima na vertical usando-se um revólver de mola. A mola deve ser comprimida 8,0 cm para que a bola de gude chegue a atingir um alvo 20 m acima da posição da bola de gude com a mola comprimida. (a) Qual a variação Ug da energia potencial gravitacional do sistema bola de gude-Terra nos 20 m da subida? (b) Qual a variação US da energia potencial elástica da mola durante o lançamento da bola de gude? (c) Qual a constante de rigidez da mola? 34. Um bloco de 2,00 kg é posicionado contra uma mola sobre um plano inclinado de 30º sem atrito (figura abaixo, o bloco não está preso à mola.). A mola, cuja constante de elástica é igual a 19,6 N/cm, é comprimida 20,0 cm e depois solta. (a) Qual a energia potencial elástica da mola comprimida? (b) Qual a variação da energia potencial gravitacional do sistema bloco-Terra quando o bloco se move do ponto de onde foi solto até seu ponto mais alto no plano inclinado? (c) Qual a distância, ao longo do plano inclinado, do ponto mais alto que o bloco atinge até o ponto de onde ele foi solto? 013 35. Na abaixo, solta-se um bloco de 12 kg a partir do repouso em uma rampa de 30º sem atrito. Abaixo do bloco está uma mola que pode ser comprimida 2,0 cm por uma força de 270 N. O bloco pára por um instante ao comprimir 5,5 cm da mola. (a) Que distância o bloco percorre ao descer a rampa da sua posição de repouso até este ponto de parada? (b) Qual a velocidade do bloco no exato momento em que ele toca a mola? 36. Um bloco de 2,0 kg é solto de uma altura de 40 cm sobre uma mola, cuja constante de mola k é igual a 1960 N/m (figura abaixo). Encontre a distância máxima que a mola foi comprimida. Curvas de Energia Potencial Podemos aprender muito a respeito do movimento de uma partícula a partir de um gráfico da energia potencial do sistema. Se conhecermos a função energia potencial U ( x) para um sistema no qual uma força unidimensional de intensidade F age sobre uma partícula, podemos encontrar esta força pela equação F ( x) dU ( x) . dx Se tivermos o gráfico de U ( x) , então para qualquer valor de x, a intensidade da força F é igual a menos o coeficiente angular da reta tangente à curva nesse ponto. Um ponto de reversão é um ponto x no qual a partícula inverte o sentido do seu movimento (nesse ponto a energia cinética da partícula é nula). A partícula está em equilíbrio nos pontos onde a inclinação de U ( x) é nula (nesse ponto, F(x) = 0). Trabalho realizado por uma força externa sobre um sistema 014 O trabalho de uma força externa W é a energia transferida para um sistema ou retirada dele por meio de uma força externa atuando sobre o sistema. Quando mais de uma força externa atua sobre um sistema, o trabalho total delas é igual a esta energia. Quando não há atrito (força não-conservativa) envolvido, o trabalho realizado sobre o sistema, pelas forças externas, e a variação da energia mecânica do sistema são iguais: W E Quando uma força de atrito cinético atua dentro do sistema, a energia térmica Ete do sistema sofre uma variação. O trabalho realizado sobre o sistema neste caso é igual à soma da variação da energia mecânica com a variação da energia térmica do sistema: W E Ete A variação da energia térmica está relacionada com a intensidade da força de atrito f k e com a intensidade do deslocamento d provocado pela força externa, da seguinte forma: Ete Fk .d Lei da Conservação da Energia Quando estudamos a conservação da energia mecânica, consideramos apenas as forças conservativas que atuam no sistema. Se pensarmos no movimento do pêndulo ou no sistema massa-mola considerando os atritos e a resistência do ar, podemos perceber com certa facilidade que não temos conservação da energia mecânica (soma da potencial com a cinética). Nestes casos, ou em qualquer outro caso no qual a energia mecânica não se conserva, a energia total do sistema se conserva. Muitas transferências de energia podem acontecer em um sistema isolado, mas não temos troca de energia entre este sistema e o ambiente externo ao sistema. Portanto, a energia total (soma de todas as energias) de um sistema isolado se conserva. Devemos lembrar que a energia mecânica de um sistema isolado se conserva apenas quando neste sistema atuam somente forças conservativas, mas a energia total de um sistema isolado se conserva sempre. Exercícios: 37. A figura abaixo fornece a função energia potencial de uma partícula. (a) Classifique as regiões AB, BC, CD, DE de acordo com a intensidade da força que age sobre a partícula, da maior para a menor. Que valor a energia mecânica da partícula EMEC não deve ultrapassar para que a partícula (b) esteja aprisionada no poço de potencial da esquerda, (c) esteja aprisionada no poço de potencial da direita e (d) seja capaz de se mover entre dois poços de potencial mas não para a direita do ponto H? Para a situação do item (d) em qual das regiões BC, DE, FG a partícula terá (e) sua energia cinética máxima e (f) velocidade mínima? 015 38. Na figura abaixo, um bloco desliza ao longo de uma pista que desce uma altura h. A pista possui atrito desprezível, com exceção da seção mais baixa. Nesta seção, o bloco desliza e chega ao repouso em uma certa distância D por causa do atrito. (a) Se diminuirmos h, o bloco agora irá deslizar e chegar ao repouso em uma distância que é maior, menor ou igual a D? (b) Se, em vez disso, aumentarmos a massa do bloco, a distância de parada será agora maior, menor ou igual a D? 39. Na figura abaixo, um bloco desliza de A para C ao longo de uma rampa sem atrito, e depois passa pela região horizontal CD, onde uma força de atrito atua sobre ele. A energia cinética ao bloco está aumentando, diminuindo ou se mantendo constante (a) na região AB, (b) na região BC e (c) na região CD? (d) A energia mecânica do bloco está aumentando, diminuindo ou permanecendo constante nessas regiões? 40. Um urso de 25 kg desce a partir do repouso, deslizando 12 m de um tronco de pinheiro, movendo-se com uma velocidade de 5,6 m/s imediatamente antes de bater no chão. (a) Que variação ocorre na energia potencial gravitacional do sistema urso-Terra durante a descida? (b) Qual a energia cinética do urso imediatamente antes de bater no chão? (c) Qual a força de atrito média que atua sobre o urso enquanto ele desliza? 41. Uma bala de 30 g, com uma velocidade horizontal de 500 m/s chega ao repouso após penetrar 12 cm em uma parede sólida. (a) Qual a variação da sua energia mecânica? (b) Que intensidade da força média exercida pela parede leva a bala ao repouso? 42. Você empurra um bloco de 2,0 kg contra uma mola horizontal, comprimindo-a por 15 cm. Você então solta o bloco e a mola faz com que ele deslize sobre o tampo de uma mesa. O bloco pára a 75 cm do local de onde foi solto. A constante da mola é igual a 200 N/m. Qual o coeficiente de atrito cinético entre o bloco e a mesa? 43. Como mostrado na figura abaixo, um bloco de 3,5 kg é acelerado por uma mola comprimida, cuja constante de mola é igual a 640 N/m. Após se separar da mola, quando esta retorna ao seu comprimento não deformado, o bloco se desloca sobre uma superfície horizontal, que possui um coeficiente de atrito cinético de 0,25, por uma distância de 7,8 016 m antes de parar. (a) Qual o aumento da energia térmica do sistema bloco-piso? (b) Qual a energia cinética máxima do bloco? (c) Qual a redução do comprimento original da mola antes do bloco começar a se mover? RESPOSTAS 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. a) positivo; b) negativo; c) negativo. Todas iguais. 1,2 . 106 m/s. a) 3608,55 J; b) 1895,25 J; c) 1,24 . 1010 J. a) 2,41 m/s; b) 4,83 m/s. 4950 J a) 592 J ; b) 0; c) 0; d) 592 J. 528 J. a) 1,5 J ; b) aumenta. 15,24 J. a) 98 N; b) 4 cm; c) 3,9 J ; d) –3,9 J. a) 265,4 N; b) –398,1 J; c) 398,1 J; d) 0; e) 0. a) 1,2 . 104 J; b) –1,1 . 104 J; c) 1000 J; d) 5,3 m/s. Wb > Wa > Wc > Wd. a) –3 Mgd/4; b) Mgd; c) Mgd/4; d) gd/2 . a) – 0,043 J; b) – 0,13 J. a) 0,294 J; b) – 1,8 J; c) 3,47 m/s; d) 0,23m a) 6,6 m/s ; b) 4,7 m. 25 J. a) 0; b) 0. – 6J. 2,68 . 105 W. 487,17 W. 89 N/cm. a) 166,6 J; b) – 166,6 J; c) 196 J; d) 29,4 J; e) 166,6 J; f) –166,6 J; g) 296 J; h) 129,4 J. a) 0; b) mgh/2; c) mgh; d) mgh/2; e) mgh; f) aumentaria. a) mgl; b) –mgl; c) 0; d) –mgl; e) mgl; f) 0; g) seriam as mesmas. a) 4mgr; b) 3mgr; c) 5 mgr; d) mgr; e) 2 mgr; f) permanecem as mesmas. a) 12,9 m/s; b) 12,9 m/s; c) aumentaria. a) 2gl ; b) 2 gl ; c) 2gl ; d) todos permaneceriam as mesmas. a) V0; b) 2 V 0 + gh ; c) 2 V 0 + 2gh ; 2 d) (V0 + 2gh) ; e) as mesmas. 2g a) 784 N/m; b) 62,72 J; c) 62,72 J; d) 0,8 m. a) 0,98 J; b) – 0,98 J; c) 306,25 N/m. a) 39,2 J; b) 39,2 J; c) 4 m. a) 35 cm; b) 1,7 m/s. 10 cm. a) FAB > FCD > FBC = FDE; b) 5 J; c) 5 J; d) 6 J; e) FG; f) DE. a) menor; b) igual. 017 39. 40. 41. 42. 43. a) aumentando; b) diminuindo; c) diminuindo; d) constantes em AB e BC. Diminuindo em CD. a) – 2940 J; b) 392 J; c) 212 N. a) – 3,75 . 103 J ; b) 3,12 . 104 N. 0,15. a) 67 J; b) 67 J; c) 46 cm. RESOLUÇÃO DA LISTA III 1. T F.d ou T Fd cos a) cos 30º > 0 T>0 b) cos 100º < 0 c) T F .d 2.4 3.0 8 j T > 0 2. T mgh Ta Tb Tc 3. Ek 6,7.1019 J 1 1 Ek mv 2 6,7.1019 .9,11.1031.v 2 2 2 6 v 1, 21.10 m / s 4. a) 1 m 110 kg , v 8,1m / s Ek 110.(8,1) 2 Ek 3608,55 J 2 b) 1 m 4, 2 g 4, 2.103 kg , v 950 m / s Ek .4, 2.103.9502 Ek 1895, 25 J 2 c) m 91400 ton 9,14.104 ton 9,14.107 kg v 32 nos 32.1,852 km / h 32.1,852 m / s 16, 46m / s 3,6 1 Ek .9,14.107.(16, 46)2 Ek 1, 24.1010 J 2 018 5. Eop mf 1 1 1 1 1 E0 f m p v02 p . m f v02 f 2m f v02 p m f v02 f 4v02 f v02 f 2 2 2 2 2 mp 2 1 1 E p E f m p (v0 p 1) 2 m f v02 f 2m f (v0 p 1) 2 m f v02 f 2 2 2 2 2(v0 p 1) v0 f 2(v0 p 1) 2 4v02 p v02 p 2v0 p 1 2v02 p v02 p 2v0 p 1 0 v0 p 2,41m / s e v0 f 4,82 m / s 6. d (15m)iˆ (12m) ˆj , F (210 N )iˆ (150 N ) ˆj w F .d 15.210 12.150 4950 J 7. m 50kg , F 210 N a) b) F wF F .d .cos 210.3.cos 20º 592 J wP P.d .cos90º wP 0 120º mg c) wh h.d .cos90º wh 0 d) wtotal wF wP wh 292 J d d=3 m 8. m 3kg , x 3t 4t 2 t 3 v dx 3 8t 3t 2 dt p / ti 0 vi 3 m / s p / t f 4s v f 3 8.4 3.42 19 m / s 1 1 1 w mv 2f mvi2 .3(192 32 ) 2 2 2 w 528 J 9. a. d (3m)iˆ, F1 5N ; F2 9N ; F3 3N F F x F2 cos 60º F1 9.cos 60º 5 0,5 N y F2 sen60º F3 9sen60º 3 4,79 N FR (0,5 N )iˆ (4,79 N ) ˆj w FR .d (3).(0,5) 0.479 w 1,5 J b) w EkF Eki , como w > 0 EkF > Eki aumenta y F2 F1 60º F3 x 019 10. v0 0, F1 3N , F2 4 N , F3 10 N , d 4m v0 0 FR como e d tem a mesma direção e o mesmo sentido w FR .d F F cos35º F F sen 50º F 10cos35º 3 4 sen50º 2,13N F F sen35º F cos50º 10 sen35º 4cos50º 3,16 N x 3 1 2 x y 3 y F1 F3 35º x 2 F2 FR (2,13) 2 (3,16) 2 FR 3,81N 50º w 3,81.4 w 15, 24 J 11. m 20kg F T a) isolando a lata, temos que: T T F 20.9,8 Fy 0 T T mg 0 2T mg T 2 F 98 N mg b) 4 cm c) wt' ? T ' 2T 2.9,8 196 N wT ' T .d .cos0º 196.0,02 3,92 J d) wp mg.d .cos180º 20.9,8.0,02 3,92 J 12. a) m 45kg , v constante a 0, sen x 0 F mg sen 0 F 45.9,8.sen 37º F 265,4 N b) wF F .d .cos180º 265,4.1,5 wF 398,1J c) wp mg.d .cos53º 45.9,8.1,5.cos53º wp 398,1J d) wn n.d .cos90º wn 0 e) wtotal w f wP wn 398,1 398,1 0 y n F x d 53º 1,5 m mg 0,91 m F 0,91 37º 1,5 020 13. m 72 kg , h 15 m, v0 0 a) wT ?, T (g/10) a cálculo de T mg g 1 T 72.9,8(1 ) 776,16 N 10 10 wT T .h.cos wT 776,16.15 wT 1, 2.10 4 J F y m.a T mg m b) wp mgh cos180º 72.9,8.15 wp 1,1.104 J c) wtotal Ekf Eki wT wP Ekf 1,2.104 1,1.104 Ek f Ekf 1000 J d) EkF 1 2 1 mv f 1000 .72.v 2f vF 5,3m / s 2 2 14. v v0 0 d wT T .d .cos180º T .d T M 0 =0 a (g/4) mg a) F y m.a Mg T M g Mg 3Mg 3Mgd T Mg wT 4 4 4 4 b) wp Mgd cos0º wp Mgd c) wtotal Ek wT wP Ekf Eki d) 1 Mgd 1 2 Ekf Mv 2f Mv f v f 2 4 2 3Mgd Mgd Mgd Ekf Ekf 4 4 gd 2 C 15. O trabalho é numericamente igual à área limitada pela força e o eixo x. Sendo que para área acima do eixo x o trabalho é positivo e abaixo é negativo Tb Ta Tc Td 021 16. k 15 N / cm 1500 N / m a) xi 0, x f 7,6 mm 7,6.103 m w 0 1 1 k ( xi2 x 2f ) .1500[(0 (7,6.103 ) 2 ] w 4,3.102 J 2 2 b) xi' 7,6.103 m, x 'f 15, 2.103 m w' 1 1 k ( x '2i x '2f ) .1500[(7,6.103 )2 (15, 2.103 )2 ] w' 0,13J 2 2 C 17. m 250 g 0,25 kg , k 2,5 N / cm 250 N / m, d 12 cm 0,12m a) wp mgd cos0º 0, 25.9,8.0,12 wp 0, 294 J b) w 1 1 k ( xi2 x 2f ) .250[0 (0,12) 2 ] w 1,8 J 2 2 c) wtotal Ek wp w 1 2 1 2 mv f mvi 2 2 1 0, 294 1,8 .0, 25.vi2 vi 3, 47 m / s 2 d) vi' 2vi 2.3, 47 6,94 m / s 1 1 1 wtotal Ek mgd ' k ( yi2 y 2f ) mv 2f mvi2 2 2 2 1 0, 25 0, 25.9,8d .250.d 2 .(6,94) 2 2 2 2 2, 45.d 125d 6,02 125d 2 2, 45d 6,02 0 Resolvendo esta equação do 2º grau teremos d 0, 23 m 022 C 18. m 2kg , Fx 6 x k 6 N / m a) p / xi 3m vi 8m / s x f 4m, v f ? 1 1 1 wFx Ek k ( xi2 x 2f ) mv 2f mvi2 2 2 2 6 2 2 2 (3 42 ) v 2f .82 v f 6,56 m / s 2 2 2 b) 1 1 1 wFx Ek .6(32 x '2f ) .2.52 .2.82 x 'f 4,7m 2 2 2 C 19. Área A1 m 5kg 10 (4 2).10 30 n 2 w A1 A2 30 5 w 25 J 2.5 A2 5 2 A1 5 X (m) 4 2 -5 6 8 Área A2 C C 20. x F F0 ( 1) x0 F função do 1º grau o gráfico é um reta F0 a) A2 p / xi 0 Fi F0 , A1 p / x f 2 x0 Ff F0 n w A1 A2 , A1 A2 w 0 F0 b) xf w Fd x xi w F0 2 x0 0 C x 2 x0 F x 0 0 0 1 dx 2 x0 x x2 (2 x0 ) 2 x F0 2 x0 w 0 1dx F0 x0 2 x0 0 2 x0 x0 2x 0 x 023 21. F (2 xN )iˆ (3N ) ˆj , ri (2m)iˆ (3m) ˆj; rf ( 4m)iˆ (3m) ˆj rf xf yf 4 3 xi yi 2 3 w F .dr Fx dx Fydy 2 xdx 3dx ' ri w 2x 2 2 4 3 3x 3 42 22 3.(3) 3.3 6 J 2 C 22. m 3.103 kg , h 210m, t 23s w Pm T , a 0 T mg t wT T .h cos 0º mgh 3.103.9,8.210 6,17.106 J Pm T v constante mg 6,17.106 2,68.105 w 23 C 23. m 100kg v 5m / s constante F=122N F 37º v P? P F .v F .v.cos 122.5.cos37º P 487,17 w C C C 24. u 25 J x 7,5cm 7,5.102 m 1 1 u kx 2 25 k .(7,5.102 )2 k 8,9.103 N / m 2 2 C 25. m 2kg a) wg mgh 2.9,8.8,5 166,6 J b) u mgh f mghi mg (h f hi ) 2.9,8(1,5 10) u 166,6 J c) ui mghi 2.9,8.10 196 J d) u f mgh f 2.9,8.1,5 29, 4 J e) wg mgh 2.98.8,5 166,6 J 10 m 1,5 m 024 f) u mg (h f hi ) 2.9,8(1,5 10) 166,6 J g) u u f ui 196 100 ui ui 296 J h) u u f ui 166,6 u f 296 u f 129,4 J a) hi h f T 0 b) T mgh / 2 c) T mgh d) uB mg e) u A mgh C C 26. h 2 f) aumentaria C 27. a) T mgL cos0º T mgL b) T mgL cos180º T mgL c) hi h f T 0 d) u mgL e) u mgL f) hi h f u 0 h) h é o mesmo v=0 L u é a mesma C 28. h 5R P a) T mgd cos0º mg 4 R 4mgR b) T mg 3R cos 0º 3mgR c) u p mgh mg 5R 5mgR d) uQ mgR e) u mg 2 R 2mgR f) T e u não dependem de v0 h R todas permanecem as mesmas Q R 025 C C 29. a) 1 1 1 Ei E f mghi mvi2 mgh f mv 2f ghi v 2f 2 2 2 v f 2 ghi 2.9,8.8,5 12,9 m / s b) a mesma c) aumentaria C 30. a) 1 1 1 Ei E f mghi mvi2 mgh f mv 2f vi2 gL vi 2 gL 2 2 2 b) 1 1 1 1 Ei E f mghi mvi2 mgh f mv 2f gL 2 gL v 2f v f 2 gL 2 2 2 2 c) 1 1 Ei E f mghi mvi2 mgh f mv 2f 2 2 hi h f vi v f v f 2 gL d) as velocidades não dependem da massa todas permaneceriam as mesmas C 31. a) 1 1 Ei E A mghi mv02 mghA mv A2 como hi hA v A v0 2 2 b) 1 1 1 h 1 E A EB mghA mvA2 mghB mvB2 gh v02 g vB2 vB gh v02 2 2 2 2 2 c) 1 1 1 v2 EA EC mghA mvA2 mghc mvc2 gh v02 c vc v02 2 gh 2 2 2 2 d) 1 2 1 2 1 2 2 gh v02 EA E f mghA mvA mgh f mv f gh v0 ghf h f 2 2 2 2g e) as mesmas C 32. m 8 kg x 10cm 0,1m a) mg k .x k b) u mg 8.9,8 784 N / m x 0,1 1 2 1 kx .784.(0, 4)2 62,72 J 2 2 026 c) vi v f 0 u (mola) u (gravitacional) u g 62,72 J A energia potencial elástica é transformada em energia potencial gravitacional. d) ug mghmax mghi 62,72 8.9,8hmax hmax 0,8m C 33. m 5 g 5.103 kg V=0 x 8cm 8.102 m a) ug mgh 5.103.9,8.20 0,98J b) vi v f 0 Eki E f 0 u g s us 0,98 J 20 m V0=0 a energia potencial elástica é transformada em energia potencial gravitacional c) uso 1 2 1 kx0 0,98 k .(8.102 )2 k 306, 25 N / m 2 2 C 34. m 2 kg k 19,6 N / cm 1960 N / m x0 20cm 0,2m h 1 2 1 kx1 .1960.(0, 2)2 39, 2 J 2 2 a) u b) vi v f 0 u( mola ) u( gravitacional ) u g 39, 2 J c) ug mgh 39, 2 2.9,8h h 2m h h 2 d d 4m d sen 30º sen 30º sen 30º C 35. m 12 kg x 2 cm 2.102 m F 270 N F kx 270 k .2.102 k 13500 N / m a) uf 1 2 1 kx .13500.(5,5.102 ) 20, 4 J , vi v f 0 2 2 A energia potencial gravitacional é transformada em energia potencial da mola. ui u f mgh 20, 42 12.9,8h 20, 42 h 0,174m sen 30º= b) h h 0,174 d d 0,347m d sen 30º sen 30º V0=0 027 1 ui E f mgh' mv 2f v f 2 gh' , d ' 34,5 5,5 29 cm 2 ' h sen 30º ' h' 29.sen 30º 14,5 cm 0,145m v f 2.9.8.0,145 v f 1,68 m / s d C C 36. Vi = 0 m 2kg , k 1960 N / m Ei E f 40 cm = 0,4 m y 1 1 1 mghi mvi2 ky 2 mv 2f 2 2 2 1 mg (0, 4 y ) .1960. y 2 19,6 y 7,84 980 y 2 y 0,099 cm 2 Vf = 0 C 37. a) O valor da força é igual a inclinação da reta em cada intervalo b) Emax U max 5J c) E 5J d) E 6J e) Ekmax U min FG f) FAB FCD FBC FDE 0 Vmin Ekmax U max DE C 38. E w fat a) h 1 1 1 mgh f mv 2f (mghi mvi2 ) c .mgD gh v02 c .gD 2 2 2 diminuir D diminui b) D não depende da massa menor igual D h C 39. a) EA EB u diminui Ek aumenta b) EB EC u c) u é constante e v d) AB e aumenta Ek diminui BC é constante A diminui C Ek diminui B D 028 CD diminui C 40. m 25kg , vi 0, h 12 m, v f 5,6 m / s a) u g mgh f mghi 25.9,8.12 2940 J b) Ek f 1 2 1 mv f .25.(5,6)2 392 J 2 2 c) 1 1 E w fat mgh f mv 2f (mghi mv 2f ) Fat .h 2 2 392 2940 Fat .12 Fat 212,33N C 41. m 30 g 3.102 kg x 12 cm 0,12m vi 500 m / s vf 0 a) E ? hi h f u 0 E b) 1 2 1 2 1 mv f mvi .3.102.5002 E 3750 J 2 2 2 E wfat 3750 Fat .0,12 Fat 3,12.104 N C 42. m 2kg xo 15 cm 0,15 m vi v f 0 Eki Ek f 0 k 200 N / m d 75 cm 0,75 m ? E w fat Ek f u f ( Eki u f ) Fat .d 1 k x02 c .mg .d 2 1 .200(0,15) 2 c .2.9,8.0,75 c 0,153 2