CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA, DO IPA Autor: Jeniffer Chaves Alvarez Professora Orientadora: Maricéia Benetti Etapas e estratégias para planos de gestão de MPE's do setor varejista Porto Alegre, 2010 RESUMO Este artigo tem como objetivo abordar as etapas e demonstrar as vantagens que uma empresa terá ao aplicar algumas ferramentas e estratégias de planejamento estratégico no desenvolvimento de um plano de gestão para micro e pequenas empresas do setor varejista. A partir da publicação de autores especialistas em gestão de marketing e planos de ação conclui-se que o estudo de técnicas aplicadas ao composto do Marketing , ainda, é fundamental para o planejamento estratégico básico. PALAVRAS-CHAVE: Planejamento, Ação, Gestão, Varejo, Promoção. INTRODUÇÃO O segredo tido como chave de sucesso empresarial está exatamente em saber onde estão os pontos fortes e fracos da empresa e de seus concorrentes, para que isso aconteça é necessário um planejamento estratégico básico e uma boa leitura e interpretação das variáveis que tangem o negócio da organização. Serão abordados fatores a ser considerados na criação e desenvolvimento do empreendedorismo de novos negócios. MATERIAL E MÉTODOS “O estudo de caso não é uma metodologia específica, mas uma forma de organizar dados preservando o caráter único de um objeto social em estudos”. (Goode & Hatt, 1953, apud, Coutinho & Chaves 2001, p. 223). Este estudo tem como metodologia o Estudo de caso, exatamente por esse utilizar características de uma documentação bibliográfica sobre o tema que se pretende estudar e aprofundar-se. O estudo de caso é uma inquirição empírica que investiga um fenômeno contemporâneo dentro de um contexto da vida real, quando a fronteira entre o fenômeno e o contexto não é claramente evidente e onde múltiplas fontes de evidência são utilizadas. (Yin1, 2010, p. 23). Através da utilização do método de Estudo de caso, buscamos trazer o levantamento das principais bibliografias publicadas e o embasamento necessário, também será utilizado um estudo de caso específico de uma empresa que tenha aderido a utilização da ferramenta Promoção, que consta no estudo de Marketing dos “4Ps” para realização do processo de gestão estratégica. RESULTADOS E DISCUSSÃO Etapas eficazes na técnica de planejamento estratégico fundamentada na análise 1 Autor especialista em pesquisas envolvendo Estudo de Caso, considerado o maior especialista sobre esse estudo ou metodologia. das cinco forças competitivas e no Balanced Scorecard A técnica de planejamento estratégico de acordo com a análise das cinco forças (análise de Porter, 1998), inclui o potencial de entrada de novos competidores, o poder de negociação dos fornecedores, o poder de negociação dos clientes, novos produtos (substitutos) e a rivalidade interna. Para aplicação do planejamento estratégico há necessidade de primeiro conhecer quais são essas cinco forças atuantes e incisórias para a gestão de plano de negócio ou carreira. Para Porter (1998), o potencial de entrada de novos competidores é caracterizado pela possibilidade de entrada de novas empresas que podem trazer a conseqüência de uma redução de rentabilidade para empresa atuante, já que esta passa a contar com uma nova concorrente. A análise do cenário no qual a organização está inserida inclui o quanto os clientes e os fornecedores podem influenciar a rentabilidade do negócio. Os fornecedores podem influenciar a rentabilidade através do aumento de seus custos ou diminuído a qualidade do seu produto ofertado. Os clientes podem aumentar sua barganha para os produtos e serviços ofertados, empurrando os preços para baixo, e assim aumentando a concorrência e rivalidade entre as empresas, de um modo geral influenciando também a rentabilidade empresarial. As empresas estão inseridas num contexto de comercialização que expõe a uma competição franca, onde o diferencial tem tempo limitado de duração. Com o tempo, um negócio, uma idéia ou um produto que possui determinado grau de retorno financeiro pode atrair competidores capazes de oferecer produtos/serviços a fim de substituir a preferência do consumidor. Nesse contexto, a inovação em produtos, serviços ou processos tem papel preponderante para garantir o espaço no mercado e a rentabilidade do negócio. Produtos substitutos são produtos a fim de suprir as mesmas necessidades que o ofertado pela empresa e quando identificados podem reduzir o índices de retorno e até mesmo “obrigar” as empresas a baixarem os custos do serviço/produto ofertado. Porter (1998) ainda aborda a rivalidade interna. A análise do grau de rivalidade interna setorial resulta da influência das demais forças competitivas sobre a empresa em pauta. O grau de rivalidade determina as estratégias a serem usadas pelas empresas e podem garantir o sucesso do negócio. De acordo com o grau de rivalidade, as empresas travam estratégias que buscam o equilíbrio entre qualidade e custo. A produção que visa maior qualidade leva custos elevados e para empresa se destacar no mercado a custos reduzidos, necessita reduzir a qualidade ou buscar permanente inovação. Ainda para o autor constituição geral de um plano prevê a apresentação de conteúdos que incluem dados “históricos”, sobre mercado, concorrência e distribuição; inclui também uma prévia análise de oportunidades, ameaças, objetivos mensuráveis e indicadores de gestão (tido também como Balanced Scorecard) e planos de ação. A constituição de dados históricos, sobre o mercado, concorrência e distribuição, é o que chamamos de análise do macro ambiente, que medem todas as forças tangíveis e intangíveis influentes dentro das expectativas do negócio a ser executado ou em execução. Dando continuidade, a análise de oportunidades e ameaças pode ser exibida entro de um quadro estratégico que chamamos de análise de SWOT, que compreende as potencialidades, fraquezas, (que medem os fatores de dentro pra fora da empresa tangíveis), oportunidades e ameaças (que medem os fatores externos) Conforme Porter (1998) para os objetivos a serem seguidos, cabem um enquadramento dentro de um modelo que orienta onde a empresa esta situada e onde quer chegar com tais objetivos, a fim de concretizá-los, e envolve a visão, que é o grande objetivo organizacional, demonstrando o rumo que a organização deve seguir, baseando-se em “datas” estimativas; os objetivos de perspectiva financeira visam os lucros e rentabilidade empresarial; os objetivos de perspectiva dos clientes são especificados pelo que se espera de ação por parte dos clientes, ou público atingido pelo processo; os objetivos de perspectivas dos processos internos incidem em melhoras dentro da empresa; a perspectiva de aprendizado e desenvolvimento é a parte que engloba capacitações, aprendizados e educação, tanto do contexto de dentro da empresa, quanto para os stakeholders (todos públicos alvo). Após a inserção do plano nessas etapas, o planejamento estratégico consiste na aplicação de ações. O processo de BSC é baseado nas perspectivas financeira, de clientes, processos internos, aprendizado e desenvolvimento. O plano de ação é utilizado como ferramentas que também faz parte do plano estratégico, e este têm que estar atrelado com os objetivos do mapa que serve como guia de planejamento. O plano de ação é um indicador de desempenho que gera a missão a ser cumprida. Conceito geral aplicável a uma MPE Segundo Tachizawa (2007) as empresas independente do seu ramo de atuação e posicionamento no mercado necessitam ter uma visão sistêmica do ambiente em que atuam, ou seja, necessitam tomar uma posição que permita ter uma visão global, onde o empreendedor fique à frente das realidades, como por exemplo, as que envolvem a concorrência e expectativas econômicas mercadológicas. A empresa deve ser considerada um conjunto em constante interação com o mundo. Ainda para o autor um fator que favorece a estadia permanente ou de modo mais duradouro no mercado é o fato de se ter em papel um planejamento, ou seja, é necessário se ter um plano de ações e atuações no ramo por escrito, que envolva a teoria e sirva de base para o processo de gestão de negócios. Ainda para o autor um grande problema enfrentado pelas empresas é o método de como elas visam seu negócio. Na maioria das vezes as empresas dão ênfase à produtividade do que a eficàcia2 e eficiência3, sendo que rendimento operacional faz parte da eficiência. Outro fator a ser considerado é que na maioria das situações as empresas acabam aderindo a visão segmentada, voltada apenas para seu setor de atuação. As empresas devem buscar uma visão sistêmica, global, abrangente e integrada, que visam não somente o lucro, mas a satisfação empresarial e com os clientes. Empresas dirigidas pelo mercado concentram-se na pesquisa dos clientes atuais para identificar seus problemas, colocar novas idéias e testar as melhorias propostas para os esforços resultam quase em melhorias progressivas, e não em inovações radicais. (KOTLER, 1999 p. 39). Visão sistêmica Segundo o Tachizawa (2007) a incorporação que mantém em sua cultura 2 Preocupação em conseguir produzir o maior valor para o produto 3 Melhoria dos processos de obtenção dos produtos empresarial a política da visão sistêmica permite visualizar o cliente, o produto e o fluxo de atividades empresariais, além de como o trabalho é realizado, seu funcionalismo e as relações internas entre cliente e fornecedor. A aplicação da visão sistêmica aglomera-se ao conjunto de atividades da análise global, que mantém interação com o macro ambiente. No macro ambiente é que se estabelecem os limites e desafios a serem percorridos, as propostas e os parâmetros. No macro ambiente estão disponíveis as forças externas de maior amplitude que podem afetar todos os agentes da organização, como por exemplo, as de ordem político-legal, socioculturais, demográficas, econômicas e físicas. Conceito básico de formação de MPEs Para o Tachizawa (2007) a formação de um cenário empresarial se dá pelo desenvolvimento de uma empresa (tida como MPE), fornecedores e mercado. O processo de interação com o meio abrange fornecedores traçados pela característica de despesas; a MPE é que contém os ativos para sobrevivência, denominados produtos, sendo que são na MPE que se geram as estratégias, que por usa vez geram lucros; e o mercado que é tido como orientador de uma MPE, pois através dele se constituem o trajeto que a empresa deve seguir e é o mercado que fornece as “receitas” para se aplicar no negócio; receitas essas que podem, por exemplo, resultar em maior lucratividade para dentro da empresa. Caracterização e delineamento estratégico de uma empresa Nesse tópico consta uma estrutura que serve como referencial que caracterize e transmita o delineamento estratégico de um MPE. De acordo com Tachizawa (2007) para se traçar esse parâmetro é necessário inicialmente possuir entendimento da empresa como um todo e sua inter-relação com setor econômico, e posteriormente conferir e analisar suas finalidades e missão. A missão geralmente foca-se na razão social que dá suporte a existência empresarial. A missão é um objetivo organizacional onde demonstra claramente o rumo que a organização deve seguir; na análise dos produtos e processo produtivo analisam-se as marcas, a diferenciação dos produtos entre eles, os modelos e as versões; no mercado analisam-se a infra-estrutura de comercialização e forma de venda, assim como pós-venda e possibilidade de integração, Para os fornecedores é necessário mapear as principais matérias primas, potencial humano, tecnologia e escala econômica para analisar elementos; na análise dos concorrentes identificam-se suas origens, segmentação, esforços de vendas incluindo atuações em propagandas e publicidades e inovação de produtos. (Tachizawa 2007). Visto que as empresas e organizações possuem diversidades aderindo a complexidade, esses esquemas ofertados vêm com intuito de refletir a respeito dessa complexidade e ajudar a estruturar um referencial metodológico. Diferentes tipos de empresa Para o autor Tachizawa (2007) tem-se como conceito geral e sob observação empírica a classificação das empresas constitui-se em setor industrial, comercial e prestação de serviços. As características básicas das empresas competitivas do setor varejista é que não existem barreiras à entrada de novas empresas, nenhuma empresa detém, isoladamente parcela significativa do mercado; a competição básica faz-se via preços, o nível de desenvolvimento são voltados geralmente à salários e benefícios. O setor varejista, segundo Tachizawa (2007) necessita de empreendimentos que não são novidade no setor, mas para aplicação nos planos de gestão formam um diferencial se seguidos criteriosamente. O plano para gestão inovadora é a sugestão dada a fim de estipular estratégias diferenciadas com foco no cliente, maior segmentação e agregação de valor ao serviço prestado. Visão estratégica da promoção de vendas O objetivo desse trecho é demonstrar os tipos de promoção de vendas e as etapas necessárias para o seu desenvolvimento e aplicação no plano de gestão. Segundo Kotler (1999) a promoção de vendas é um conjunto de ferramentas que servem como incentivo, projetadas a fim de estimular a compra em curto prazo. Para Zenone (2006) a promoção faz parte do composto de comunicação que tem foco no retorno rápido, onde procura levar o produto até o consumidor final. A atividade de divulgação geralmente é feita através da propaganda a fim de chamar atenção do público alvo. O autor chama atenção para a aplicação do plano de promoção na gestão do negócio vigente, já que este possui algumas limitações e características. Conforme Zenone (2006) a promoção de vendas é um ferramenta bastante cogitada pelos empreendedores principalmente os que possuem seu negócio no setor de grande competitividade do varejo. Nesse tipo de mercado competitivo ocorrem muitas estratégias de comunicação que têm o objetivo de neutralizar a promoção concorrente e finalmente frizar a sua promoção no mercado gerando uma espécie de guerra no mercado. A alta incidência de utilização dessa ferramenta ocorre pelo fato de haver uma espécie de comodização dos produtos e serviços ofertados, já que estes não possuem diferenciação, podendo se observar, por exemplo, na automatização do atendimento. A aplicação da ferramenta de Promoção de Vendas requer, porém, que se tenha também um bom planejamento a fim reter os efeitos almejados, ou seja, sua aplicação mal feita pode acabar prejudicada a atividade e não obter o sucesso esperado. As empresas precisam adaptar as técnicas da promoção de vendas de acordo com seu mercado. A promoção de vendas segundo Zenone (2006), possui a característica de não poder ser aplicada com longas durações, já que corre o risco de não criar o impacto desejado ao consumidor, pois o mesmo não se sente motivado e incentivado a participar do benefício da promoção ofertada. Outra característica, negativa é que o consumidor ao longo da promoção corre o risco de estocar o produto acarretando na diminuição de vendas, assim como os mesmos consumidores podem acabar gerando uma espécie de dependência de oferta, que acontece justamente pelo fato de a empresa ter dificuldades em passar credibilidade do produto e serviço prestado, fazendo sempre que um benefício ofertado na Promoção seja estipulado como incentivo o que acaba acostumando o consumidor a ter sempre um benefício atrelado. Para o autor Zenone (2006) a aplicação da estratégia de Promoção de Vendas pode ser feita com a utilização da visão sistêmica, citada anteriormente. A sua aplicação consiste em três diferentes desenvolvimentos para sua aplicação eficaz, que consiste em promoção de produtos e serviços, promoção de marca e promoção institucional. Ainda para o autor a estratégia promocional que vise os produtos e serviços foca-se no objetivo de alavancar vendas dos mesmos, com duração de curto prazo, onde as ações promocionais podem ser diversificadas como, por exemplo: sorteios, concursos, gincanas e brindes. Para as estratégias que visem colocar a marca em evidência ou em contato direto com o publico alvo o foco é em médio prazo e as ações são centradas em promoções e patrocínios de atividades que estabelecem ligação com a marca, como por exemplo, o patrocínio de uma loja de tênis em um evento esportivo. Para estratégias que visem valorizar a imagem da empresa, tidas como promoções institucionais o foco caracteriza-se em longo prazo e as ações têm a necessidade de visar promoções e patrocínios em atividades que ajudem a agregar boas imagens institucionais ao produto. Case Bombril, aplicação da estratégia de Promoção de vendas Um exemplo clássico de muito sucesso envolvendo a variável promoção está na marca Bombril4. Durante muitos anos a Bombril foi líder absoluta em vendas de esponjas de aço no Brasil, mesmo tendo um preço superior a seus demais concorrentes. Na verdade, esta empresa praticava uma política muito agressiva de exposição na mídia, lançando desde 1978 aquele que seria o garoto programa mais famoso da história do país. O ator Carlos Moreno5, de inegável empatia com o público consumidor, emprestou seu carisma e talento à Bombril até o ano de 2004, onde a situação da empresa estava começando a mudar. No começo dos anos 2000 a Bombril começou a diminuir seus investimentos na mídia, e em 2004 parou de associar sua marca à imagem do 4 Empresa de setor de limpeza doméstica, cujo principal produto é a esponja de aço. É líder de mercado no Brasil. 5 Ator brasileiro conhecido como garoto propaganda da marca Bombril. Está presente no Guiness-Book, o livro de records, como garoto propaganda mais antigo do mundo, de 1978 a 2004 e de 2007 até os dias de hoje. ator Carlos Moreno. A marca de esponjas de aço Assolan6, que em 2002 detinha 8% das vendas de mercado no país, percebeu a brecha que a Bombril começava a deixar na mídia e iniciou uma política agressiva de investimento em promoção. De 2002 a 2007 a Assolan adotou a mesma política de sucesso adotada anos atrás pela Bombril, passando a deter 30% da fatia do mercado. Embora a Bombril permaneça líder do seu segmento, teve de rever suas últimas ações. Os investimentos em mídia foram retomados, o ator Carlos Moreno foi recontratado e uma grande lição aprendida: uma grande empresa nunca pode deixar de exibir sua imagem no mercado. Quem não é visto não é lembrado. CONCLUSÕES A partir de estudos do composto do Marketing, básico ou avançado, começa o desenvolvimento de uma organização que busca atingir êxito no seu ramo de negócios. Nos modelos de etapas a serem percorridos, citados no decorrer do artigo, houve uma busca dentro da análise das ferramentas de gestão e Marketing, a fim de corrigir erros estruturais e aproveitas situações para alcançar o sucesso. Ficou claro que não há um único modelo de ação e forma organizacional e sim modelos estratégicos de gestão que são ofertados conforme a organização e conforme o ambiente externo e/ou macro ambiente. A empresa abordada para implementação do plano deve ser considerada um conjunto de partes em constante interação e agir de acordo com cada objetivo apresentado; a fim de suprir uma necessidade devem-se enfatizar uma ação que tem objetivo de segmentar as buscas no mercado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COUTINHO, C. P. & CHAVES, J. H. O estudo de caso na investigação em Tecnologia Educativa em Portugal. Revista Portuguesa de Educação, 2002, 15(1), p. 221-243. Universidade do Minho, Portugal. ESTRATÉGIA: a busca da vantagem competitiva. Organização de Michael E. 6 Empresa do setor de limpeza doméstica, cujo principal produto é a esponja de aço. É a vice-líder no seu segmento no Brasil. Porter, Cynthia A. Montgomery. 5. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1998. 501 p. (Harvard Business Review). ISBN 85-352-0295-1. KOTLER, Philip. Marketing para o século XXI: como criar, conquistar e dominar mercados. São Paulo: Futura, 1999. 305 p. ISBN 85-7413-004-4. TACHIZAWA, Takeshy; FARIA, Marília de Sant`Anna. Criação de novos negócios: gestão de micro e pequenas empresas. 2. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2007. 286 p., il. (Coleção FGV Negócios). ISBN 85-225-0368-0. ZENONE, Luiz Cláudio. Marketing da promoção e merchandising: conceitos e estratégias para ações bem-sucedidas. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006. 179 p., il. ISBN 85-221-0463-8. YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. 248 p. ISBN 978-85-7780-655-3. Outras fontes disponíveis em: http://www.casodesucesso.com/?conteudoId=39 , acesso em 30.10.2010 https://repositorium.sdum.uminho.pt/retrieve/940/ClaraCoutinho.pdf. acesso em: 23.10.2010