Câmara Municipal de Fortaleza GABINETE VEREADORA GERMANA SOARES - PHS REQUERIMENTO N° Requer o registros nos anais desta Casa Legislativa do artigo publicado na edição do jornal Diário do Nordeste do dia 06 de Maio de 2015, intitulado Distonia "Doença incapacitante que atinge cerca de 65 mil brasileiros é • confundida com "tique" nervoso". EXMO. SR. PRESIDENTE I) A CAMARÁ MUNICIPAL DE FORTALEZA A Vereadora Germana Soares - PHS, no uso de suas atribuições e na forma regimental, vem, respeitosamente à presença de Vossa Excelência, requerer que, depois de ouvido o Plenário, seja determinado o registro nos anais desta Casa Legislativa, do artigo publicado na edição do jornal Diário do Nordeste do dia 06 de Maio de 2015, intitulado Distonia "Doença incapacitante que atinge cerca de 65 mil brasileiros é confundida com "tique" nervoso". ' Requer, ainda que seja dada ciência a direção do Diário do Nordeste com o endereço Praça da Imprensa, S/N - Dionísio Torres CEP 60.135-690 Fortaleza-Cear á, Fone: 3266.9999. Departamento Legislativo, J 4 de V|<A^O de 2014. Vereadora Germana $oares - PHS GAUIN£TK DA VEREADORAjSERMANA SOARES (PHS) Rua Tompsi/n Bnicâo, 83Q.Qafotf\te 17. Bairro: Luciano Cavalcante Telefone: 3444.K359<-€fl1r60.810-460. Fortaleza/CE. DEPARTAMENTO LEGISLATIVO 1 l Hft!0 2015 •ft Funcionário )6/05/2015 Doença incapácitahte que atinge cerca de 65 mil brasileiros é confundida cófn "iíque" nervoso * Vida - OléfIo db NortféSíe DISTONIA Doença incapacitanteque atinge cerca de 65 mil brasileiros é confundida com "tique" nervoso QShOS | 06.05.2015 Atém da presença de dor crónica, a distonia afasta os pacientes do trabalho, do convívio social e até de executar atividades rotineiras Twâet Um dos casos mais famosos é o do maestro Contrações musculares involuntárias e que popularmente são confundidas com "tique" nervoso, podem mascarar os primeiros sinais de uma doença incapacitante. Trata-se da distonia, uma síndrome neurológica que afeta cerca 65 mil brasileiros, de acordo com oMInlstórlo da Saúde. No Dia Nacional da Distonia (hoje), ainda é frequente encontrarpaclentes que pouco conhecem sobre odistúrbio ou o confundem com outras patologias. João Carlos Martins, portador de distonia focal O problema caracteriza-se por movimentos involuntários, que podem levar a movimentos FOTO: DIVULGAÇÃO de torção ou posturas anormais do indivíduo. De origem genética ou associada a outras comorbidades, como doença de Parkinson, infecções e traumas diversos, a distonia acomete qualquer faixa etária. nas mãos Os espasmos provocados pela doença podem afetar uma única parte do corpo, como os olhos, o pescoço, os braços ou as pernas (dlstonias focais), duas partes, como o pescoço e tronco (distonias segmentares), um lado inteiro do corpo (hemidistonía) ou praticamente o corpo todo (distonia generalizada). Segundo Péricles Tey Otani, médico fisiatra pela Universidade de São Paulo, a distonia ainda é alvo de preconceito por parte da sociedade. "Além de afetar a autoestima do paciente, ao impossibilitá-io de realizar tarefas do seu dia a dia, muitas pessoas quando presenciam os movimentos involuntários podem ter conclusões equivocadas sobre o paciente e tratá-lo de forma discriminatória. Sem o tratamento correto, a doença pode evoluir para formas incapacitantes, levando a dificuldades para andar, escrever, comunicar-se e enxergar. Além da presença de dor crónica, a distonia afasta os pacientes do trabalho, do convívio social e até de executar atividades rotineiras". No mundo, a incidência da doença pode chegar a até 7 mil casos para cada milhão de habitantes. Um dos casos mais famosos é o do maestro João Carlos Martins, portador de distonia focal nas mãos - responsável por tirá-lo da função de pianista por alguns anos, passando a atuar como regente de um modo muito peculiar. 36/05/2015 Ooertçá incapacitanle alie atinge cerca de 65 mi! brasileiros é confundida com "tique1' nervoso - Vida - Diário do Nordeste Tratamento gratuito no SUS ' Apesar da gravidade e de não haver cura, a distonia tem tratamento e está disponível noSistema Único de Saúde (SUS). Boa parte dos pacientes é direcionada para tratamentos como a aplicação de toxina botulínica A, feita diretamente no músculo e que consegue inibir acontração muscular involuntária. A aplicação, que pode ser refeita de 3 a 5 meses, relaxa o músculo afetado e melhora a dor associada, o que possibilita, em alguns casos, que o paciente possa realizar tarefas cotidianas antes limitadas.