gramáticas - Livraria Cultura

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organização
Maria Helena de Moura Neves
Vânia Cristina Casseb-Galvão
GRAMÁTICAS
do
contemporâneas
Português
com a palavra, os autores
Evanildo Bechara
Maria Helena Mira Mateus
Mário Perini
Maria Helena de Moura Neves
José Carlos Azeredo
Ataliba Teixeira de Castilho
Marcos Bagno
Capa e projeto gráfico: Telma Custódio
Revisão: Karina Mota Banco de imagens - 123RF
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA FONTE
SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ
G771
Gramáticas contemporâneas do português : com a palavra, os autores
/ Evanildo Bechara ... [et. al.] ; organização Maria Helena de Moura Neves,
Vânia Cristina Casseb-Galvão ; Marli Quadros Leite ; Francisco Roberto Platão
Savioli. - 1. ed. - São Paulo : Parábola Editorial, 2014.
160 p. ; 23 cm.
Inclui bibliografia e índice
ISBN 978-85-7934-086-4
1. Língua portuguesa - Gramática. I. Bechara, Evanildo, 1928-. II. Neves,
Maria Helena de Moura. III. Galvão, Vânia Cristina Casseb, 1965-. IV. Leite,
Marli Quadros. V. Savioli, Francisco Roberto.
14-09803
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Parábola Editorial Ltda.
ISBN: 978-85-7934-086-4
© do texto: Maria Helena de Moura Neves & Vânia Cristina Casseb-Galvão, 2014.
© da edição: Parábola Editorial, São Paulo, abril de 2014.
Sumário
Apresentação....................................................................................................................................9
Parte I
Os gramáticos e suas obras
Capítulo 1. Para quem se faz uma gramática? ............................................................... 19
Evanildo Bechara
Capítulo 2. Defino nossa obra gramatical como… ....................................................... 31
Maria Helena Mira Mateus
Capítulo 3. Defino minha obra gramatical como a tentativa de encontrar
resposta às perguntas: por que ensinar gramática? Que gramática ensinar?.......48
Mário Perini
Capítulo 4. Defino minha obra gramatical como… .....................................................68
Maria Helena de Moura Neves
Capítulo 5. Como defino a Gramática Houaiss da língua portuguesa,
de minha autoria .........................................................................................................................80
José Carlos de Azeredo
Sumário
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Capítulo 6. Sobre a Nova gramática do português brasileiro.......................................86
Ataliba T. de Castilho
Capítulo 7. Uma gramática propositiva.............................................................................. 91
Marcos Bagno
Parte II
Comentários
Capítulo 8. Tradição, invenção e inovação em gramáticas
da língua portuguesa — séculos XX e XXI......................................................................115
Marli Quadros Leite
Capítulo 9. O percurso das gramáticas nas ações escolares.................................. 134
Francisco Platão Savioli
Referências bibliográficas...................................................................................................... 153
Minibiografias..............................................................................................................................157
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Gramáticas contemporâneas do português: com a palavra, os autores
Apresentação
Esta obra apresenta o resultado de um encontro inusitado, memorável,
histórico: a reunião, no formato de mesa-redonda, dos autores de obras
contemporâneas nomeadas como “gramáticas” da língua portuguesa do
Brasil: em ordem alfabética, Ataliba Teixeira de Castilho, Evanildo Bechara, José Carlos Azeredo, Marcos Bagno, Maria Helena de Moura Neves, Mário Perini. Para representar a gramática contemporânea da língua
portuguesa em Portugal, foi convidada, ao lado dos autores brasileiros, a
autora de gramática Maria Helena Mira Mateus. Todos esses “gramáticos”
foram instados, pela coordenadora da mesa, Maria Helena de Moura Neves, a completar a frase “Eu defino minha gramática como…”. Ao mesmo
tempo, “comentaristas” foram convidados para falar do “curso” dessas
gramáticas (numa visão histórica) e do “percurso” dessas gramáticas nas
ações escolares (numa visão educacional).
Logo, trata-se de uma iniciativa absolutamente única. Em primeiro
lugar, pela própria motivação: foram considerados todos os autores que
publicaram (pelo menos) um livro a que denominaram “Gramática” (e
são de diferentes tipos e orientações teóricas!), e lhes foi pedida a definição (“de próprio punho”) da obra. Eles atuaram como gramaticógrafos
Apresentação
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(historiógrafos gramaticais) de si mesmos, o que é singular. Em segundo
lugar, e em consequência do que já foi dito, temos um livro documental,
histórico: qualquer estudioso que, em qualquer época, fizer um trabalho
de historiografia linguística sobre qualquer das gramáticas em questão
terá de passar pelo que cada um dos autores disse — ele próprio — a respeito de sua obra.
Essa verdadeira “maratona gramatical”, que se desenvolveu em aproximadamente cinco horas, no dia 3 de julho de 2013, integrou a programação do IV Simpósio Mundial de Estudos de Língua Portuguesa (IV
SIMELP), realizado na Faculdade de Letras da Universidade Federal de
Goiás (UFG), em Goiânia, GO, Brasil, de 2 a 5 de julho de 2013.
Ouvir os autores a respeito do processo de elaboração de suas respectivas gramáticas já era suficiente para justificar o encontro e, consequentemente, esta publicação. No entanto, devido à relevância do corpo
de conhecimento que elas delineiam, era uma oportunidade ímpar de
discutir o seu curso e o seu percurso, perante uma plateia interessada de
cerca de 2.500 pessoas, que incluía pesquisadores altamente especializados. Curso e percurso são entendidos, respectivamente, como a trajetória
histórico-epistemológica que essas obras representam e o impacto dessas
gramáticas nas ações escolares (numa visão de ensino de língua portuguesa como L1), especialmente quanto a seu processo de elaboração. Essa
dupla condução justifica a presença de dois comentaristas desse repertório gramatical, Marli Quadros Leite e Francisco Platão Savioli, tratando,
respectivamente, do curso e do percurso. Aos comentaristas ofereceu-se,
para que a completassem, a seguinte frase: “Eu interpreto o conjunto (e
o papel) dessas gramáticas, no campo que me cabe comentar, como…”.
A atenção ao “curso” histórico das obras determinou a organização
das falas dos autores segundo a sequência cronológica da publicação da
primeira obra gramatical de cada um deles. Por esse critério, a ordem foi
de Evanildo Bechara a Marcos Bagno, passando, na sequência, por Mário
Perini, Maria Helena de Moura Neves, José Carlos Azeredo e Ataliba Teixeira de Castilho. A abertura foi da autora que representou a gramática
contemporânea do português na Europa, Maria Helena Mira Mateus.
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Gramáticas contemporâneas do português: com a palavra, os autores
O encontro se deu em clima de euforia e encantamento de uma
plateia que demorou a acreditar no que seus olhos viam: tradicionalistas,
funcionalistas, formalistas apresentando suas obras gramaticais em um
clima de homenagem, reconhecimento e honra a nomes tão importantes
para os estudos da língua portuguesa. Mais uma faceta da nossa língua
portuguesa: unir os improváveis e torná-los uma unidade.
Nesta publicação, a disposição dos capítulos e a organização do sumário obedecem à ordem de apresentação dos autores na mesa-redonda,
que, como se indicou, obedece (aproximadamente) à cronologia da publicação das obras gramaticais comentadas.
A convidada portuguesa Maria Helena Mira Mateus comenta a premiada obra que elaborou, com a coautoria de Inês Duarte, Ana Maria
Brito e Isabel Hub Faria, a Gramática da língua portuguesa (Lisboa: Almedina, 1ª edição: 1983), a que se somaram outras cinco autoras1 para uma
edição “revista e aumentada” (2002), “com maior pendor descritivo, com
um estilo menos tecnicista e com uma cobertura linguística mais ampla”
(p. 15). O objetivo geral declarado visa à descrição “global e sistemática”
do português, com “uma sistematização da dimensão pragmática da língua e dos fatores nela intervenientes”, o que se resolve na proposição de
uma análise das estruturas da língua “a nível sintático, morfológico, fonológico e lexical”. Mateus apresenta os princípios e as inovações subjacentes
a essa obra coletiva e 100% feminina, que diz, textualmente, contemplar
“a norma-padrão do português europeu, embora em muitas circunstâncias se indiquem características de outras variedades nacionais, geográficas e/ou sociais”.
O primeiro autor brasileiro do conjunto de autores, Evanildo Bechara, trata de sua Moderna gramática portuguesa (São Paulo: Companhia
Editora Nacional, 1961; 37ª ed. revista e ampliada, 1999), afirmando
que a obra nasceu sob a égide do movimento renovador da gramática
tradicional. O texto faz uma primorosa justificativa do papel da gramática
tradicional no cenário dos estudos linguísticos. A discussão central da
1. Trata-se de Sónia Frota, Gabriela Matos, Fátima Oliveira, Marina Vigário e Alina Villalva.
Apresentação
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aplaudida fala desse gramático que, no cenário atual, pode ser considerado o ícone de sua classe, prendeu-se à significativa pergunta: “Para quem
se faz uma gramática?” A resposta o autor a dá, afinal, quando afirma que
“elabora-se uma gramática para preparar o usuário da língua a, através
dela, aperfeiçoar sua educação linguística”. Ou seja, a obra gramatical se
faz para cada um daqueles que exercem seu papel na comunidade que
usa aquela língua, com vista à educação linguística do cidadão.
Mario Perini justifica a elaboração de sua Gramática do português
brasileiro (São Paulo: Parábola Editorial, 2010), que se segue a uma série
de outras (a primeira delas, a Gramática descritiva do português. São Paulo:
Ática, 1995, 380p.) como uma tentativa de responder às perguntas “por
que ensinar gramática?” e “que gramática ensinar?”. O autor defende que
a gramática é uma disciplina científica porque estuda um fenômeno tão
presente em nossas vidas quanto, por exemplo, os seres vivos ou os elementos químicos, e que, portanto, o estudo de gramática deve ser parte
da formação científica dos alunos. Se quem estuda gramática está fazendo
ciência, o primeiro dos compromissos é com os dados que a realidade
observada fornece. Ou seja, na ciência, as afirmações têm de ser confrontadas com a realidade, porque o que se tem de apreender não são resultados, mas é o método que levou à obtenção desses resultados.
Maria Helena de Moura Neves define sua Gramática de usos do português (São Paulo: Unesp, 2000; 2ª ed. revista, 2011) como uma gramática voltada para a língua como atividade interativa, em contexto de
uso, com papel na organização discursivo-textual. Processos básicos de
organização do enunciado, como a predicação, a referenciação e a junção, pautam a organização da obra e dirigem o processamento da categorização de elementos que serão objeto de análise gramatical. Esses
princípios também subjazem à elaboração da Gramática do português
revelada em textos (título provisório, no prelo, São Paulo: Unesp). Foram
duas obras pensadas a partir do exame de ocorrências reais, elaboradas
em sequência e, de certo modo, em complementação (num intervalo de
doze anos), sobre bases teóricas e metodológicas (de orientação funcionalista moderada) que tiveram sua definição traçada em uma série de
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Gramáticas contemporâneas do português: com a palavra, os autores
outras obras explanatórias produzidas nesse intervalo de tempo, e comentadas na apresentação.
José Carlos de Azeredo define sua Gramática Houaiss da língua portuguesa (São Paulo: Ed. Publifolha, 2008) como uma obra voltada para a
variedade padrão escrita do português em uso no Brasil. Tal recorte já
diz do planejamento da obra, que se declara moldada pela ótica de um
professor de língua portuguesa que vem tratando os aspectos da língua
do modo que lhe parece adequado à formação de futuros professores
de português. O recorte também define o perfil da clientela pretendida:
quaisquer brasileiros cuja formação em língua portuguesa requeira, por
motivos socioculturais diversos, competência produtiva (expressão) e receptiva (compreensão) na modalidade escrita padrão. A proposta de base
se define na afirmação de que “a língua é a soma de todas as suas possibilidades de expressão, e só existe nas variedades de uso que a concretizam
como meio de intercompreensão de seus falantes”.
Ataliba T. de Castilho define sua Nova Gramática do português brasileiro (São Paulo: Ed. Contexto, 2010) segundo a noção de que, quando
falamos ou escrevemos, há uma intensa atividade mental na qual são
acionados os sistemas linguísticos: o léxico, a semântica, a gramática e o
discurso. São sistemas delimitados por categorias que seriam governadas
por um dispositivo sociocognitivo: social, porque se assenta numa generalização das estratégias conversacionais, e cognitivo, porque se assenta
nas representações linguísticas das categorias cognitivas. Vem declarada,
pois, a existência de uma base teórica que leva a uma postulação da língua rotulada como “abordagem multissistêmica”. A apresentação toma o
cuidado de explicitar a singularidade da obra, que, “mesmo denominada”
“gramática”, “afasta-se deliberadamente desse gênero”, pois o que vem
oferecido não é “uma gramática-lista, que se detém na classificação das
expressões”. Em lugar disso, diz o autor, o que se busca é “identificar os
processos criativos do português brasileiro, que conduzem aos produtos
listados, estes sim, merecedores de uma classificação”.
Marcos Bagno define sua Gramática pedagógica do português brasileiro (São Paulo: Parábola Editorial, 2012) como uma gramática propositiva:
Apresentação
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que descreve o português brasileiro contemporâneo e propõe que o vernáculo brasileiro autêntico seja a referência para o nosso ensino de língua
materna. Declara o autor que “essa proposta é uma clara, nítida e assumida militância em favor do reconhecimento definitivo de que o português
europeu e o português brasileiro já constituem duas línguas diferentes”, já
que “o português brasileiro desenvolveu toda uma série de características
gramaticais que não se encontram no português europeu e, até mesmo,
em nenhuma outra língua românica”.
Por fim, os comentaristas vão a essas gramáticas para vê-las quanto
à sua presença e à sua representatividade em territórios em que, naturalmente, tais obras têm de ser vistas: na história das ideias linguísticas
(Marli Quadros Leite); no estudo da língua portuguesa (Francisco Roberto
Platão Savioli).
Marli Quadros Leite reconhece características funcionais e formais
mais ou menos estáveis no instrumento linguístico gramatical, e, por isso,
considera possível verificar que mesmo gramáticas muito diferentes entre si podem apresentar semelhanças quanto à apresentação, descrição e
interpretação das categorias linguísticas. Como cabe ao historiador acompanhar o desenvolvimento das ideias linguísticas, o estudo da evolução
dos conceitos é tarefa essencial.
Francisco Platão Savioli, voz de autoridade de quem trabalha largamente com o ensino de língua portuguesa há 47 anos, e com destacada
competência, reconhece que as práticas pedagógicas relativas ao ensino
de língua portuguesa no Brasil sofreram forte influência dessas gramáticas. Ele sustenta sua tese com argumentos plausíveis e com a análise de
questões de provas de língua portuguesa de importantes processos seletivos em larga escala, desde os anos 1966 até os dias atuais.
Savioli é, portanto, testemunha das opções epistemológicas que, ao
longo desse tempo, foram disponibilizadas para o professor de língua
portuguesa no que diz respeito a diferentes concepções de linguagem,
visíveis nesses instrumentos reguladores da língua e que orientaram o
ensino de língua portuguesa no Brasil. Essas concepções revelam desde
uma perspectiva tradicionalista hard a uma visão discursivo-funcional,
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Gramáticas contemporâneas do português: com a palavra, os autores
sociointeracionalmente justificada, concepções que se mostram no modo
de ensinar e no modo de avaliar a aprendizagem. No final de seu texto,
o comentarista dá um depoimento que merece ser resgatado na Apresentação desta obra: ele destaca a natureza especial da mesa-redonda
que reuniu os gramáticos no IV SIMELP, afirmando que “a resposta dos
participantes, todos envolvidos com o ensino de português, chegou a ser
comovente”: “O comparecimento maciço dos congressistas2, o entusiasmo
e o interesse com que acompanharam a fala dos sete autores e mais dois
comentaristas, tudo isso não leva a outra conclusão: a alta significância da
atividade e sua grande aceitação pelos educadores”. E conclui com a afirmação de que “a publicação dessas gramáticas veio satisfazer à expectativa de uma parte expressiva do magistério, disposta a extrair da gramática
o que de melhor ela possa oferecer para o ensino de língua”.
Afinal, é importante destacar o fato de que, como fica patenteado no
conteúdo desta obra, deu-se voz às diversas tendências hoje presentes no
cenário brasileiro de obras gramaticais de referência, algumas das quais
representam histórica ruptura, de maior ou menor peso, de um tipo ou de
outro, na tradição das gramáticas brasileiras do português.
É certo que o resultado desse encontro merece um registro editorial.
Os estudiosos, os amantes e a história da língua portuguesa com certeza
agradecerão.
M aria Helena de Moura Neves
Vânia Cristina Casseb-Galvão
2. Registre-se que havia cerca de 1.500 congressistas assistentes nos trabalhos dessa mesa-redonda, que se desenvolveram em 5 horas.
Apresentação
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E
sta obra é o registro de um encontro inusitado: a reunião
dos autores de obras contemporâneas nomeadas como
“gramáticas” da língua portuguesa do Brasil: Ataliba Teixeira de Castilho, Evanildo Bechara, José Carlos Azeredo, Marcos Bagno, Maria Helena de Moura Neves, Mário Perini. Para
representar a gramática contemporânea da língua portuguesa em
Portugal, foi convidada Maria Helena Mira Mateus. Todos esses
“gramáticos” foram instados por Maria Helena de Moura Neves
a completar a frase “Eu defino minha gramática como...”. Ao
mesmo tempo, Marli Quadros Leite foi convidada a comentar o
“curso” dessas gramáticas (uma visão histórica) e Francisco Platão
Savioli foi convidado a comentar o “percurso” dessas gramáticas
nas ações escolares (uma visão educacional).
Deu-se voz às diversas tendências hoje presentes no cenário brasileiro de obras gramaticais de referência, algumas das quais representam histórica ruptura, de maior ou menor peso, na tradição
das gramáticas do português brasileiras.
É certo que o resultado desse encontro merece um registro editorial, contribuição à história da língua portuguesa. Os estudiosos, os professores, os estudantes, os amantes da língua portuguesa
com certeza se valerão dele.
M aria Helena de Moura neves
vânia Cristina Casseb-Galvão
[orGanizadoras]
ISBN: 978-85-7934-086-4
9 788579 340864
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