LCE-108 – Química Inorgânica e Analítica Água como solvente ionizante Soluções aquosas Wanessa Melchert Mattos [email protected] Química by Michaelis: Ciência que estuda as propriedades das substâncias e as leis que regem as suas combinações e decomposições. Q. agrícola e florestal: estudo químico dos terrenos, dos adubos, dos estrumes e das plantas. Q. analítica: parte da Química que tem por objeto a determinação da natureza dos corpos ou das suas quantidades. Q. animal: a que se ocupa das substâncias animais. Q. biológica: a que estuda especialmente os fenômenos químicos que se dão nos seres vivos; Química fisiológica. Q. biológica animal: parte da Química fisiológica que se ocupa da composição química dos tecidos animais e das reações que aí se passam; zooquímica. Q. biológica vegetal: parte da Química fisiológica que estuda os fenômenos químicos que se dão nos vegetais; fitoquímica. Q. bromatológica: a que se ocupa das substâncias alimentícias e das suas falsificações. Q. farmacêutica ou Q. farmacológica: a que trata especialmente das substâncias naturais ou artificiais que se empregam como medicamentos. Q. física: a que estuda as relações existentes entre as propriedades físicas dos corpos e sua composição química, e as alterações físicas que acompanham as reações químicas. Q. fisiológica: V Química biológica. Q. geral: a que trata das teorias gerais da Química, das leis da ação dos diversos agentes, como a eletricidade, o calor etc., sobre os diversos corpos e sobre as reações químicas. Q. industrial: a que estuda os corpos quanto às suas aplicações às indústrias e aos usos da vida. Q. inorgânica: a que estuda os elementos e seus compostos, exceto os de carbono; química mineral. Q. médica: a que se ocupa das substâncias minerais e orgânicas nas suas aplicações à medicina e nas suas relações com esta. Q. mineral: V Química inorgânica. Q. nuclear: a que estuda as reações que dão origem a novos elementos. Q. orgânica: ramo da Engenharia Agronômica Apresentação A Agronomia está intimamente ligada à , sejam estes de origem animal ou vegetal. Compete ao Engenheiro Agrônomo no mercado, cuidando do aproveitamento racional e sustentado dos recursos naturais e renováveis. O aluno do curso de Engenharia Agronômica da ESALQ ingressa no mercado de trabalho com uma sólida formação técnico-científica, capacitado para atuar nas áreas de vanguarda do seu campo de ação. Durante os 5 anos de curso, os alunos convivem com disciplinas que integram a pauta das principais pesquisas ligadas às Ciências Agrárias, passando da Biologia Molecular ao rastreamento de máquinas agrícolas por satélites espaciais, ao emprego de irradiação na conservação dos alimentos e administração de agronegócios. Mercado de Trabalho O campo de trabalho do Engenheiro Agrônomo é vasto, face a amplitude de sua formação e extensão das fronteiras agrícolas que o nosso país oferece. Além de atuar diretamente junto aos produtores rurais, ele poderá trabalhar em empresas e órgãos públicos ligados à pesquisa, empresas ligadas à transformação e comercialização de produtos agropecuários, empresas relacionadas com a produção e venda de insumos agrícolas e em setores ligados às cadeias produtivas agrícolas. Engenharia Florestal Apresentação O curso de graduação em Engenharia Florestal da ESALQ forma profissionais capazes de avaliar o potencial biológico dos ecossistemas florestais, e assim, planejar e organizar o seu aproveitamento racional de forma sustentável, garantindo sua perpetuação e a manutenção das formas de vida animal e vegetal. Esta capacitação se deve a uma sequência de disciplinas teóricas, práticas, de campo e laboratórios, que possibilitam uma profissionalização nas áreas de Assim, numa economia cada vez mais globalizada, com demandas crescentes de produtos de origem florestal, o papel do Engenheiro Florestal é de crescente importância técnica e valorização profissional, considerando que o Brasil possui cerca de 30% das florestas tropicais do mundo e plantações florestais de altíssima produtividade. é o estudo da natureza da matéria e de suas interações. A matéria é essencialmente composta por elementos químicos e seus compostos e sua maior parte pode existir em um dos três estados: sólido, líquido e gás Água é pura? Partículas de poeira Bolhas de oxigênio Sais dissolvidos de sódio, cálcio ou ferro Quimicamente separável Classificação da matéria COMPOSTOS ELEMENTOS HETEROGÊNEA MATÉRIA Qualquer coisa que ocupa espaço e possui massa Fisicamente separável HOMOGÊNEA SUBSTÂNCIAS PURAS Fisicamente separável SOLUÇÕES Misturas homogêneas e heterogêneas Sopa de macarrão Sangue Sal em água Misturas homogêneas: consiste de duas ou mais substâncias na mesma fase. A composição é a mesma em diferentes regiões, são frequentementes chamadas de . Soluto: espécie em menor quantidade em solução Solvente: o meio em que outra substância está dissolvida Soluções aquosas: substâncias dissolvidas em água ou compostos que produzem íons em água Soluto – compostos iônicos Ligação iônica: um ou mais elétrons são transferidos de um átomo para outro A ligação depende das forças eletrostáticas de atração entre íons com cargas opostas. Lei de Coulomb: Compostos iônicos Composto iônico CaBr2 NaHSO4 (NH4)2CO3 Mg(OH)2 TiCl2 Co2O3 Íons Envolvidos Nome Misturas homogêneas: consiste de duas ou mais substâncias na mesma fase. A composição é a mesma em diferentes regiões, são frequentementes chamadas de . Soluto: espécie em menor quantidade em solução Solvente: o meio em que outra substância está dissolvida Soluções aquosas: substâncias dissolvidas em água ou compostos que produzem íons em água Por que a água é o solvente mais utilizado? Por que a água é o solvente mais utilizado? Alguns cátions e ânions em soluções aquosas Elemento Espécie dissolvida Água de torneira Água destilada Água deionizada Cloro Cl- 14100 1 <0,0004 Sódio Na+ 8100 0,03 <0,0002 Magnésio Mg2+ 10400 0,30 <0,0002 Cálcio Ca2+ 55000 1 <0,0003 Potássio K+ 28000 0,04 <0,0001 Enxofre S2- 14100 4 <0,0003 * Concentrações em µg L-1 Classificação das soluções Eletrólito forte Eletrólito fraco Não eletrólito Soluto – compostos moleculares Ligação covalente: envolve o compartilhamento de elétrons de valência entre átomos Polaridade Molecular Ligação covalente polar Eletronegatividade Proposta por Linus Pauling em 1930 É definida como uma medida da habilidade de um átomo em uma molécula de atrair elétrons para si LCE-108 – Química Inorgânica e Analítica Concentração analítica de soluções Wanessa Melchert Mattos Concentração de soluções: Molaridade Definida como a quantia de soluto por litro de solução Concentração (Cmolaridade) = quantia de soluto (mol) volume de solução (L) 1 mol de NaCl são dissolvidos em uma quantidade suficiente de água para fornecer um volume total de solução de 1,00 L, a concentração será 1 M (mol/L) Concentração de soluções: Molaridade O permanganato de potássio (KMnO4) é um sólido roxo que se dissolve em água, suponha que 0,435 g tenha sido dissolvido em água suficiente para dar 250 mL de solução. Qual será concentração molar do composto? (K: 39,09; Mn: 54,94 e O: 15,99) Concentração de soluções: Molaridade Se 25,3 g de carbonato de sódio (Na2CO3) forem dissolvidos em água suficiente para preparar 500 mL de solução, qual será a concentração molar? (Na: 22,99; C: 12,01 e O: 15,99) Concentração de soluções: Molaridade Qual a quantidade necessária em massa de carbonato de sódio para preparar 2 litros de uma solução 1,50 M? Diluindo um solução mais concentrada Suponha que você precise de 500 mL de uma solução 0,0010 M de dicromato de potássio (K2Cr2O7), porém no laboratório está disponível uma solução 0,100 M. O que fazer? 0,0010 mol ------------------- 1 L s ------------------ 0,5 L s = 0,0005 mol 0,100 mol ------------------- 1 L 0,0005 mol ------------------ p p = 0,0050 L ou 5 mL