Orientações nutricionais- Nut. Marianna Durante Unger Ácido Graxos Essenciais, a importância do ômega-3 O termo ácido graxos essenciais engloba dois ácidos graxos, o ácido linoleico e o ácido linolênico, que nossos corpos não conseguem sintetizar. Esses ácidos graxos, como as vitaminas e os minerais essenciais, precisam ser consumidos na dieta. Esses ácidos graxos essenciais são necessários para a produção de prostaglandinas e eicosanóides, que ajudam a regular a coagulação sanguinea, a pressão arterial, a frequência cardíaca, a resposta imunológica e uma ampla variedade de outros processos biológicos. O ácido linoleico é um ácido graxo polinsaturado, o ácido graxo ômega-6. Ele é encontrado em óleos vegetais e sementes, como de girassol, açafrão, milho, soja e amendoim. A maioria dos norte americanos abtém níveis adequados desses óleos em sua dieta por causa do substancial consumo de margarinas, molhos de salada e maionese à base de óleos vegetais. O ácido linolênico (ou ácido alfa-linolênico, ômega-3) também é um ácido graxo polinsaturado. Três tipos de ácido graxo ômega-3 são cosnumidos em alimentos e utilizados pelo corpo humano: ácido alfa-linolênico (ALA), ácido eicosapentaenóico (EPA) e ácido docosaexaenóico (DHA). O ALA pode ser convertido em EPA, no corpo humano. Boas fontes dietéticas de ALA são óleo de linho (linhaça), óleo de canola e nozes, assim como margarina derivada de óleo de canola. Os ácidos graxos ômega-3 costumam reduzir a inflamação e, portanto, exercem impacto positivo sobre a doença cardíaca, a artrite e as condições inflamatórias, tais como, alergias, asma, doença intestinal inflamatória e outras. Os dados existentes sobre os efeitos benéficos sobre a saúde dos ácidos graxos ômega-3 são especialmente sólidos no tocante à redução do risco de doença cardíaca em seres humanos. Existem algumas evidências de que os ácidos graxos ômega-3 oriundo do óleo de peixe e óleo de linhaça ajudam a melhorar a sensibilidade à insulina, modulam o metabolismo de gorduras e combatem a depressão leve e o transtorno do déficit de atenção/ hiperatividade (TDAH). Alimentação: No último século, as dietas modernas passaram a ser fundamentadas em gorduras derivadas de óleo vegetal com teores elevados de ácidos graxos ômega-6, o que elevou a razão estimada entre os ácidos graxos ômega-6 e os ômega-3 para uma faixa de 20 a 30:1. Essa ingestão desequilibrada de alta dose de ômega-6 e baixos teores de ômega-3 cria um meio perfeiro para o aumento da viscosidade sanguínea, da vasocontrição e da inflamação generalizada que comprometem desde a saúde cardíaca até os níveis de dor. Os ácidos graxos da série ômega-3, exerce efeito antiinflamatório, antitrombótico e vasodilatador. As fontes suplementares mais frequentes de ácidos graxos essenciais são os óleos de peixe- boas fontes de ômega-3. Outros óleos, como a semente de linho, semente de borragem e prímula, são fontes ricas de ácidos graxos essenciais, mas geralmente não contêm níveis elevados de EPA e DHA. As melhores evidências dos efeitos benéficos para a saúde da suplementação de ômega-3 estão na forma de óleo de peixe (EPA e DHA). Os suplementos de peixe de melhor qualidade devem fornecer 18 a 30% de EPA e 12 a 20% de DHA. Quanto a segurança, não devem ser esperados efeitos colaterais adversos do consumo regular de suplementos de ácidos graxos essenciais ou de óleos ômega-3, seja de óleo de peixe ou outros suplementos comuns. A FSA considera que o óleo de peixe é, de modo geral, reconhecido como seguro, entretanto, por causa da tendência dos ácidos graxos ômega-3 reduzirem a agregação plaquetária (ou seja, por efeito coagulante), algumas pessoas apresentam prolongamento no tempo de sangramento. Os suplementos de ácido linoleico (ômega-6) não são geralmente necessários. Gestantes e lactantes são aconselhadas a aumentar sua ingestão de DHA, o que garantirá o desenvolvimento cerebral adequado dos fetos e lactentes. Orientações nutricionais- Nut. Marianna Durante Unger Quando se utiliza o óleo de linhaça como fonte concentrada de ácido graxos essenciais, uma dose tipica é de uma a duas colheres de sopa por dia. Os diabéticos perdem a capacidade de converter o ômega-3 vegetal e, portanto, precisam de suplementação com óleo de peixe.