a questão ambiental - Grupo Prepara Enem

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A QUESTÃO
AMBIENTAL
POLÍTICAS
AMBIENTAIS
&
TRATADOS
CONTEMPORÂNEOS
OS PROBLEMAS SOCIOAMBIENTAIS DO
MUNDO CONTEMPORÂNEO
O limiar entre o homem submisso à
natureza e senhor dela é marcado,
indiscutivelmente, pela Revolução Industrial,
nos séculos XVIII e XIX. Nunca, até então, o
homem tinha reunido tamanha capacidade
de transformação da natureza. Os impactos
ambientais passaram a crescer em ritmo
acelerado, chegando a provocar
desequilíbrios não mais localizados, mas
em escala global.
É importante lembrar que os
ecossistemas têm incrível capacidade
de regeneração e recuperação contra
eventuais impactos esporádicos,
descontínuos ou localizados, muitos
dos quais provocados pela própria
natureza, mas a agressão causada
pelo homem é contínua, não dando
chance nem tempo para a
regeneração do meio ambiente.
PRINCIPAIS IMPACTOS AMBIENTAIS
• Podemos diferenciar os impactos ambientais em
escala:
1. Local
2. Regional
3. Global.
• Podemos também separá-los naqueles ocorridos em
um ecossistema:
1. Natural
2. Agrícola
3. Sistema Urbano
IMPACTOS AMBIENTAIS EM ECOSSITEMAS NATURAIS
( AS FLORESTAS TROPICAIS )
O desmatamento ocorre principalmente como
conseqüência da:
• extração da madeira para fins comerciais;
• instalação de projetos agropecuários;
• implantação de projetos de mineração;
• construção de usinas hidrelétricas;
• propagação do fogo resultante de incêndios.
Conseqüências do Desmatamento
• destruição da biodiversidade;
• genocídio e etnocídio das nações indígenas;
• erosão e empobrecimento dos solos;
• assoreamento dos rios (enchentes);
• diminuição dos índices pluviométricos;
• elevação das temperaturas;
• desertificação;
• proliferação de pragas e doenças.
• extinção de nascentes
• redução ou fim das atividades extrativas vegetais
IMPACTOS AMBIENTAIS EM
ECOSSITEMAS AGRÍCOLAS
• Poluição com Agrotóxicos
• Erosão
O Combate à Erosão
 Terraceamento
 Curvas de nível
 Associação de culturas
IMPACTOS AMBIENTAIS EM SISTEMAS
URBANOS
POLUIÇÃO DO AR
• monóxido de carbono (CO), produto da
queima incompleta dos combustíveis;
• dióxido de enxofre (SO2), produto da
combustão do enxofre presente nos
combustíveis fósseis;
• monóxido de nitrogênio (NO2), e dióxido de
nitrogênio (NO2), também conhecidos como
óxidos de azoto (NOx), resultantes de qualquer
combustão que ocorra na presença de ar
atmosférico
• chumbo (Pb), que costuma ser
adicionado à gasolina para aumentar
sua octanagem;
• dióxido de carbono (CO2), produto da
queima de qualquer matéria orgânica.
Embora encontrado naturalmente na
atmosfera, quando lançado nela em
excesso pode provocar desequilíbrios;
• vários tipos de material particulado e
compostos orgânicos voláteis.
COMPOSTAGEM
BIODIGESTOR
POLUIÇÃO DO SOLO: O PROBLEMA DO LIXO SÓLIDO
• Proliferação de insetos (baratas, moscas) e ratos, que
podem transmitir várias doenças, tais como a peste
bubônica, a dengue, etc.;
• Decomposição bacteriana da matéria orgânica (a
fração biodegradável do lixo, predominante nos países
subdesenvolvidos), que, além de gerar um mau cheiro
típico, produz um caldo escuro e ácido denominado
chorume, o qual, nos grandes lixões, infiltra-se no
subsolo, contaminando o lençol freático;
• contaminação do solo e das pessoas que manipulam o
lixo com produtos tóxicos;
• acúmulo de materiais não-biodegradáveis.
MATERIAL
RECICLADO
PRESERVAÇÃO
de papel
o corte de 20 árvores
de plástico
extração de milhares de
litros de petróleo
de alumínio
extração de de minério
de vidro
extração de de areia
ACORDOS E COMPROMISSOS AMBIENTAIS
Conferência de Nações Unidas sobre Meio Ambiente
Humano, 1972;
Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento,1992;
Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável,
2002
Informe sobre a Cúpula da Terra;
Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável;
Agenda 21;
ONU: Conferências e eventos;
Sobre as conferências internacionais da ONU;
Pnuma: Perfil corporativo.
1940-1950
• Convenção Internacional para Regulamentação da Caça
a Baleia (2 dezembro 1946);
• Protocolo de Emenda (1956);
• Convenção internacional para a proteção dos pássaros (18
outubro1950).
1951-1960
• Convenção Internacional da Proteção de Planta (6 Dezembro 1951);
• Convenção internacional para a prevenção da poluição do mar por
petróleo (12 maio 1954);
• Convenção sobre o Alto Mar (29 abril 1958);
• Convenção sobre a Plataforma Continental (29 abril 1958);
• Protocolo opcional às nações unidas na lei do mar (29 abril 1958).
1961-1970
• Tratado que proíbe testes da arma nuclear na atmosfera,
no espaço e sob a água (5 agosto 1963);
• Convenção dos Pescadores (9 Março 1964).
1971-1980
• Convenção em Wetlands da importância
internacional,especialmente, do habitat dos Waterfowl
(RAMSAR) (2 fevereiro 1971);
• Convenção no comércio internacional e preservação do
fauna selvagem e do flora (CITES) (3 estragam 1973);
emendado 1979, 1983, 1995;
• Convenção de Long-Range na poluição de ar (13/11/1979).
1981-1990
• Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar
(10 dezembro 1982);
• Acordo Tropical Internacional Da Madeira (18 Nov.
1983);
• Convenção de Viena para a proteção da camada de
ozônio (22 março 1985);
• Protocolo De Montreal (16 Setembro. 1987), emendado
1990, 1992;
• Convenção de Basiléia no controle de desperdícios
perigosos e de sua eliminação (março 1989).
1991
• Convenção Africana sobre o Banimento da Importação e Controle do Movimento e
Gerenciamento de Resíduos Perigosos Transfronteiriços (Bamako – 30 janeiro 1991);
• Convenção sobre Avaliação do Impacto Ambiental em Contextos Transfronteiriços
(25 fevereiro 1991);
• Convenção da estrutura da ONU em relação à mudança do clima (9 maio 1992);
• Convenção na diversidade biológica (5 junho 1992);
• A declaração de Rio no ambiente e no desenvolvimento (14 junho 1992);
• Conferência unida das nações sobre o ambiente e o desenvolvimento: Agenda 21 (14
Junho 1992);
• Convenção da ONU em relação á desertificação nos pises que sofrem com a seca,
particularmente na África (17 junho 1994);
• Protocolo de Kyoto (dezembro 1997);
• Protocolo de esboço à poluição de ar de poluentes orgânicos persistentes (24 junho
1998).
PROTOCOLO DE KYOTO
Constitui-se no protocolo de um tratado internacional com compromissos
mais rígidos para a redução da emissão dos gases que provocam o efeito
estufa, considerados, de acordo com a maioria das investigações
científicas, como causa do aquecimento global.
O protocolo estimula os países signatários a cooperarem entre si, através
de algumas ações básicas:
• Reformar os setores de energia e transportes;
• Promover o uso de fontes energéticas renováveis;
• Eliminar mecanismos financeiros e de mercado inapropriados aos fins
da Convenção;
• Limitar as emissões de metano no gerenciamento de resíduos e dos
sistemas energéticos;
• Proteger florestas e outros sumidouros de carbono.
ECO - 92/CÚPULA DA TERRA
• Conferência das Nações Unidas sobre o
Meio Ambiente e Desenvolvimento;
• Carta da Terra ou Declaração do Rio
(Agenda 21);
• Criação de convenções mundiais:
Convenção das Mudanças Climáticas,
Convenção da Biodiversidade e
Convenção da Desertificação;
AGENDA 21
• Dimensões sociais e econômicas - combate à
miséria, mudança nos padrões de consumo,
melhoria da saúde e da qualidade de vida;
• Conservação e gestão dos recursos naturais disciplina no uso da água e controle de
resíduos e substâncias tóxicas;
• O papel da sociedade - educação e
participação de toda a sociedade;
Meios de implementação - instrumento
financeiros e legais para viabilizar a
execução de programas e projetos;
Após a Rio-92, várias cúpulas se
realizaram para debaterem os elementos
da Agenda 21.
JOHANNESBURGO - 2002
• Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento
Sustentável;
• Temas propostos para a reunião: crescimento
demográfico, o uso de fontes alternativas de energia,
o uso da água, as mudanças climáticas e a
conservação da biodiversidade;
• O balanço dos dez anos da Rio-92 foi desanimador:
dificuldade em ratificar os protocolos ambientais, o
consumo de petróleo como combustível aumentou, a
pobreza diminuiu muito pouco, não contribuindo
para a melhoria do padrão de vida dos menos
favorecidos;
CONVENÇÃO DA
DESERTIFICAÇÃO
• Cumprindo o cronograma da Agenda 21, foram
realizadas duas reuniões dessa convenção: Roma (1997) e
Olinda/Brasil (1999);
• Nas reuniões dois pontos foram definidos:
• 1 - As principais causas da desertificação estão ligadas as
atividades humanas, trazendo como conseqüência a
erosão dos solos e a formação de areia, a redução da
biodiversidade, dos recursos hídricos e das terras
cultiváveis;
• 2 - O processo provoca grandes problemas sociais, como a
fome, as migrações, o analfabetismo, a diminuição da
renda e do consumo.
CONVENÇÃO DA
BIODIVERSIDADE
• Os trabalhos dessa convenção iniciaram-se com a
criação das Conferências das Partes (COP), em 1993;
• As principais foram: COP1 - Nassau/Bahamas (1994),
COP2 - Jacarta/Indonésia (1995), COP3 - Buenos
Aires/Argentina (1996), COP4 - Bratislava/Eslováquia
(1998), COP5 - Nairóbi/Quênia (2000) e COP6 Haia/Holanda (2002);
• As maiores preocupações são o grande número de
espécies ameaçadas de extinção, a biopirataria e a
expansão do desmatamento.
Se o Protocolo de Kyoto for
implementado com sucesso, estima-se
que deva reduzir a temperatura global
entre 1,4ºC e 5,8ºC até 2100, entretanto,
isto dependerá muito das negociações pós
período 2008/2012, pois há comunidades
científicas que afirmam categoricamente
que a meta de redução de 5% em
relação aos níveis de 1990 é insuficiente
para a mitigação do aquecimento global.
SUMIDOUROS DE CARBONO
Em julho de 2001, o Protocolo de Kyoto foi referendado
em Bonn, Alemanha, quando abrandou o cumprimento
das metas previstas anteriormente, através da criação
dos "sumidouros de carbono". Segundo essa proposta, os
países que tivessem grandes áreas florestadas, que
absorvem naturalmente o CO2, poderiam usar essas
florestas como crédito em troca do controle de suas
emissões. Devido à necessidade de manter sua produção
industrial, os países desenvolvidos, os maiores emissores
de CO2 e de outros poluentes, poderiam transferir parte
de suas indústrias mais poluentes para países onde o
nível de emissão é baixo ou investir nesses países, como
parte de negociação.
SEQÜESTRO DE CARBONO
• é uma política oficial dos EUA e da Austrália que
trata de estocar o excesso de carbono, por prazo
longo e indeterminado, na biosfera, no subsolo e
nos oceanos.
Os projetos do DOE's Office of Science dos EUA são:
• Seqüestrar o carbono em repositórios
subterrâneos;
• Melhorar o ciclo terrestre natural através da
remoção do CO2 da atmosfera pela vegetação e
estoque da biomassa criada no solo;
O seqüestro do carbono nos oceanos através do
aumento da dissolução do CO2 nas águas
oceânicas pela fertilização do fitoplâncton com
nutrientes e pela injeção de CO2 nas profundezas
dos oceanos, a mais de 1000 metros de
profundidade.
O seqüenciamento de genoma de
microorganismos para o gerenciamento do ciclo
do carbono.
Enviar através de foguetes (naves) milhares de
mini-satélites (espelhos) para refletir parte do sol,
em média 200.000 mini-satélites, reduziriam 1%
do aquecimento.
CRÉDITOS DE CARBONO
Créditos de carbono ou Redução
Certificada de Emissôes (RCE) são
certificados emitidos quando ocorre a
redução de emissão de gases do efeito
estufa (GEE). Por convenção, uma
tonelada de dióxido de carbono (CO2)
equivalente corresponde a um crédito de
carbono. Este crédito pode ser negociado
no mercado internacional
O CO2 equivalente é o resultado da
multiplicação das toneladas emitidas do
GEE pelo seu potencial de aquecimento
global. O potencial de aquecimento
global do CO2 foi estipulado como 1. O
potencial de aquecimento global do gás
metano é 21 vezes maior do que o
potencial do CO2, portanto o CO2
equivalente do metano é igual a 21.
Portanto, uma tonelada de metano
reduzida corresponde a 21 créditos de
carbono.
Potencial de Aquecimento Global dos
GEE:
• CO2 - Dióxido de Carbono = 1
• CH4 - Metano = 21
• N2O - Óxido nitroso = 310
• HFCs - Hidrofluorcarbonetos = 140 ~
11700
• PFCs - Perfluorcarbonetos = 6500 ~
9200
• SF6 - Hexafluoreto de enxofre = 23900
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE
BIODIVERSIDADE - COP9
De 19 a 30 de maio aconteceu em
Bonn, na Alemanha, a 9ª
Conferência das Partes da
Convenção sobre Diversidade
Biológica da ONU.
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