Multiplicidade de possibilidades para imbricar

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EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE SEXUAL
DIVERSIDADE SEXUAL E EDUCAÇÃO
Saberes, poderes, verdades: imbricando
rizomaticamente gêneros, sexualidades e
E(e)ducação
Cláudia Maria Ribeiro
UFLA
A relação intrínseca entre as
várias áreas do saber
elementos remetem necessariamente uns aos outros e mesmo
para fora do próprio conjunto. (Sílvio Gallo, p.30, in: Alves e
Garcia. O sentido da Escola. 2000).
Educação Rizomática
•Conceito de rizoma – Deleuze cria
com Guattari no final dos anos 70.
Obra: Mil Platôs
•Viabilizar conexões
-Um rizoma não começa nem
conclui; ele se encontra sempre
no meio, entre as coisas
- URGENTE – COMPREENDER OS PROCESSOS
HISTÓRICOS E SOCIAIS DE PRODUÇÃO DE
SABERES, PARA COMPREENDER AS
POSSIBILIDADES DE ORGANIZAÇÃO E PRODUÇÃO
DESSES SABERES NA ESCOLA
GÊNERO E SEXUALIDADE – as
identidades de gênero remete-nos às várias formas
de viver a masculinidade ou a feminilidade. Por
outro lado o conceito de sexualidade é utilizado,
nesse contexto, para se referir às formas como os
sujeitos vivem seus prazeres e desejos sexuais;
nesse sentido, as identidades sexuais estariam
relacionadas aos diversos arranjos e parcerias que
os sujeitos inventam e põem em prática para
realizar seus jogos sexuais (Guacira Lopes Louro.
Corpo, Escola e Identidade. Revista Educação &
Realidade. V. 5 (2) p. 59-75. jul dez. 2000).
DIVERSIDADE
• VARIADAS FORMAS DE
MANIFESTAÇÃO DA
EXISTÊNCIA HUMANA: étnicas,
de gênero, sexuais – que não
podem ser hierarquizadas por
nenhum critério que
essencialize, naturalize,
universalize
* infante, infância - ligado à idéia de ausência de
fala
•noção de infância como qualidade ou estado do
infante, isto é, d'aquele que não fala:
• in = prefixo que indica negação;
•fante = particípio presente do verbo latino fari,
que significa falar, dizer
• O corpo educado requer a liberdade
para explorar os muitos textos
culturais que possibilitem as mais
diversas significações, viajando-se em
oposição a fronteiras que
universalizem sujeitos singulares, que
essencializem gêneros, que binarizem
concepções de mundo. A educação
para a sexualidade, portanto, requer
atividades que desafiem a imaginação
e não procedimentos didáticos
explicativos, dessexualizados.
(Débora Britzman, página 85. IN
Guacira Lopes Louro. O corpo educado:
pedagogias da sexualidade. Belo
Horizonte: Autêntica, 1999).
INTENCIONALIDADE
MÚSICA
ARTES
CORPOREIDADE
FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA
DE EDUCADORAS E EDUCADORES
INTEGRANTES DAS REDES DE
PROTEÇÃO
REDE DE PROTEÇÃO
“A Rede não é um simples ajuste
técnico, metodológico e
administrativo mas implica uma
mudança cultural e
comportamental.É uma oportunidade
estratégica de construção de
ambientes para novas posturas e de
instrumentos de apoio que fazem
parte de um processo de mudança
em curso.”
Referência:
Guia Escolar: Métodos para Identificação de Sinais de Abuso e Exploração
Sexual de Crianças e Adolescentes/ Benedito Rodrigues do Santos... Et al,
Rita Ippolito: coordenação técnica. Brasília: Secretaria Especial dos
Direitos Humanos e Ministério da Educação, 2004. 163 p.
E(e)ducação
• “... literatura maior/literatura menor;
ciência maior/ciência menor;
filosofia maior/filosofia menor; e
minha intenção é deslocar essas
concepções para o campo da
educação, pensando em termos de
educação maior e educação menor,
de modo a obter mais elementos
para refletir sobre o cotidiano da
escola” (GALLO, 2007, p. 25).
Documentos nacionais
Constituição Federal – 1988Lei 8.069 – 1990 –
Estatuto da Criança e do Adolescente Lei 9.394
de 1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional Parâmetros Curriculares Nacional
(PCNs); Referencial Curricular Nacional da
Educação Infantil Lei 10.172 de 2001 – Plano
Nacional da Educação Relatório Final da
Comissão Parlamentar de Inquérito sobre
prostituição Infantil, Câmara dos Deputados,
1994. Relatório Final da Comissão Parlamentar
Mista de Inquérito do Congresso Nacional.
Senado Federal, 2004.
Documentos nacionais
Relatório Nacional da Pesquisa sobre o Tráfico de
Mulheres, Crianças e Adolescentes para fins de exploração
sexual comercial no Brasil – CECRIA. 2002. Resoluções das
Conferências Nacionais dos Direitos da Criança e do
Adolescente. Resoluções do CONANDA – Conselho
Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente Pacto
pela Paz Resoluções dos Encontros sobre Turismo e
Desenvolvimento Sustentável Plano Nacional de Educação
em Direitos Humanos – 2003 Plano Nacional de Políticas
para as Mulheres – 2004 – Plano Nacional de Promoção da
Cidadania e Direitos Humanos de LGBT - 2009
Documentos Internacionais
Convenção sobre os Direitos da Criança de 1989.
O Brasil ratificou a Convenção em 1990.
Protocolos opcionais à Convenção adotados pela
Assembléia Geral da ONU em 2000. Protocolo
opcional sobre o envolvimento de Crianças em
Conflitos Armados Conferência Mundial dos
Direitos Humanos de Viena – 1993 Convenção
da ONU contra o Crime organizado
Transnacional – Palermo, 2000 Protocolo para
Prevenir, Suprimir e Punir o Tráfico de pessoas,
especialmente Mulheres e Crianças – 2000
Documentos Internacionais
Conferência Mulheres 2000: Igualdade de Gênero,
desenvolvimento e paz para o Século XXI Beijing + 10.
N.York. Convenção de todas as formas de discriminação
contra a mulher. 1979. Convenção Americana de D H. 1969
Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar
a Violência contra a Mulher – Convenção de Belém do Pará.
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